PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A INSTITUIÇÃO … · 7 Carlos Eduardo Assunção Alves:...
-
Upload
nguyentram -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
Transcript of PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A INSTITUIÇÃO … · 7 Carlos Eduardo Assunção Alves:...
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO: RELAÇÕES PÚBLICAS
ALECSANDRO DA SILVA GOMES
ANA PAULA MOTA DOS SANTOS
CARLOS EDUARDO ASSUNÇÃO ALVES
JULIANA DE BRITO GONDIM
MICHAEL SOARES DA SILVA
PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A
INSTITUIÇÃO ESPÍRITA NOSSO LAR
JOÃO PESSOA - PB
2016
2
ALECSANDRO GOMES DA SILVA
ANA PAULA MOTA DOS SANTOS
CARLOS EDUARDO ASSUNÇÃO ALVES
JULIANA DE BRITO GONDIM
MICHAEL SOARES DA SILVA
PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A
INSTITUIÇÃO ESPÍRITA NOSSO LAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
Universidade Federal da Paraíba, como
requisito para obtenção do título de Bacharel
em Comunicação Social com Habilitação em
Relações Públicas, sob orientação da Prof.ª.
Me. Joelma da Silva Oliveira.
JOÃO PESSOA - PB
2016
3
4
ALECSANDRO GOMES DA SILVA
ANA PAULA MOTA DOS SANTOS
CARLOS EDUARDO ASSUNÇÃO ALVES
JULIANA DE BRITO GONDIM
MICHAEL SOARES DA SILVA
PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A
INSTITUIÇÃO ESPÍRITA NOSSO LAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado á
Universidade Federal da Paraíba, como
requisito para obtenção do título de Bacharel
em Comunicação Social com Habilitação em
Relações Públicas.
Aprovado em ___/___/_______.
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________________
Prof.ª Me. Joelma da Silva Oliveira (Orientadora) Universidade Federal da Paraíba – (UFPB)
________________________________________________
Prof.ª Me. Andrea Karinne Albuquerque Maia
Universidade Federal da Paraíba – (UFPB)
________________________________________________
Prof.º Me. Fellipe Sá Brasileiro
Universidade Federal da Paraíba – (UFPB)
5
AGRADECIMENTOS
Ana Paula Mota dos Santos:
À Deus, meu amor maior, por ter me dado saúde e força para superar as
dificuldades. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração pelas
oportunidades.
Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Especialmente a minha
mãe que em todos os momentos esteve ao meu lado, me apoiando e me incentivando a crescer
em todos os aspectos.
A minha orientadora Profª Joelma, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas
suas correções e incentivos.
A todos que direta ou indiretamente me ajudaram nessa caminhada, o meu muito
obrigada.
6
Alecsandro da Silva Gomes:
Agradeço primeiro a meu Deus todo poderoso a quem devo toda honra e glória, que
me proporcionou chegar onde hoje estou quem sem o qual não seria ninguém.
Aos meus pais eterna gratidão por estar sempre ao meu lado me apoiando, dando
força e segurança em todos os momentos da minha vida, meu pai, um verdadeiro homem
batalhador, em especial, minha mãe, uma mulher guerreira de muita fé e de grande valor, que
sempre segurou minhas mãos nas horas necessárias e a quem devo tudo, pois sem ela não
seria o homem que sou, ela que sempre acreditou em mim e nunca deixou que eu desistisse,
também a minha amada avó Ivanete (in memoriam) que sempre me motivou a seguir em
frente com coragem e força.
As minhas irmãs Aline, Amanda, Ana Nery e Dayane que em toda minha caminhada
sempre estiveram compartilhando comigo todos os momentos que passei sem elas a vida não
teria o mesmo sabor, elas que fizeram meus dias valerem a pena, companheiras de sempre,
também a minha amada sobrinha Eloyse que veio para encher nossos dias de alegria e nos
ensinar que a vida sempre pode ser melhor e mais bonita de se viver, a Eder Parnaíba que
chegou a minha vida pra somar e cada dia aprendo mais, agradeço a Deus por vocês estarem
presente sempre.
A minha amiga de curso Cleonice Marinho, quem levarei para sempre, ela que esteve
comigo nessa caminhada, companheira de todas as horas quem me ensinou muito com quem
dividi momentos inesquecíveis e engraçados nesse período que estivemos juntos, também a
todos os outros amigos que de alguma forma aprendi algo, como diz um velho ditado, as
pessoas quando passam por nossa vida deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Em especial a Prof.ª Me. Joelma da Silva Oliveira que acreditou em nós, nossas
ideias e nos apoiou em tudo e que teve a maior paciência com todos nós, realmente um anjo
em nossas vidas. A todos os professores de curso que cada um que passou deixou algo de
bom.
Por fim agradeço aos amigos e companheiros Ana Paula, Juliana e Michael que sem
eles esse trabalho não seria o mesmo, dividimos momentos especiais nessa construção,
aprendi muita coisa com vocês, que Deus ilumine o caminho de cada um nessa nova jornada
que se inicia.
7
Carlos Eduardo Assunção Alves:
Não poderia ser diferente começar agradecendo ao meu maravilhoso Deus, que é
presente em minha vida das mais variadas formas, inclusive me dando força e saúde nessa
caminhada difícil, porém gratificante e sem a fé que tenho nele não teria conseguido.
Agradeço a minha mãe, Dona Nevinha, por tudo que me deu desde as palmadas que
me preparou para encarar o mundo sem medo dos desafios e sem medo de errar, ter a
humildade de tentar novamente e principalmente mostrar que ela, a humildade, é primordial
diante de toda e qualquer situação, e aos carinhos que fez e me faz se sentir a pessoa mais
amada desse mundo, você é meu tudo.
Ao meu pai José, que mesmo dentro da sua casca de homem duro, nunca tirou do seu
olhar o amor que tem por mim, sua honestidade e respeito sempre vai me encantar e será meu
espelho pelo resto da minha existência, mesmo depois de grande, ainda quero ser igual a ele,
meu eterno herói. Aos meus irmão Beto, Analú, Quinha, Vera, Coi e Nini, pelas brigas que
me tornaram mais forte, pelos conselhos, por cuidar de mim, pelas risadas e principalmente a
me incentivar a ser sempre e sempre melhor.
A minha filha Yasmin, que quando me faltam forças aquele sorriso é o combustível
para me impulsionar a chegar no objetivo, pra ela, por ela.
A todos os professores que tive ao longo dessa trajetória em especial a orientadora
Joelma, que com sua capacidade, paciência e dedicação nos direcionou ao sucesso. A Andréa
e Severino, professores que sempre estarão nas minhas lembranças, não só pela capacidade
profissional de ambos, mas também pelo amor ao aluno, executando de uma forma impar o
ensinar, vejo muito amor no que fazem, e como humano, faltam palavras para adjetiva-los,
obrigado por tudo.
A Instituição Espírita Nosso Lar, por acreditar na nossa capacidade e assim abrir as
portas de forma tão solícita facilitando a execução do nosso projeto.
Aos meus caros caloteiros, Jadson, Paulista, Henrique e Lenilson, que sempre me
ajudaram, seja na caminhada acadêmica, sejam na mesa do bar, se tornando grande irmão que
a UFPB me deu, saber que posso contar com vocês me conforta, Deus abençoe.
E a ela, minha noiva Janielle, pessoa que abriu minha mente e me mostrou realmente
minha capacidade de ser melhor, presente dos céus na minha vida, agradeço por sempre estar
ao meu lado apoiando e orientando na dificuldade, e desfrutando de todas as conquistas e
alegrias, sou eternamente grato, a ela todo meu amor.
8
Juliana de Brito Gondim:
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado forças para concluir o curso, apesar
de todas as greves. A minha mãe, que sempre me apoiou e ajudou e é por causa dela que estou
concluindo um curso de nível superior. Ao meu namorado, Rennan, que sempre me
incentivou e apoiou quando eu sempre precisei.
A todos os professores, que me ajudaram no decorrer do curso, passando todo o
conhecimento, ensinando a ser a melhor profissional possível, enfatizando a ética, dedicação e
responsabilidade como futura Relações Públicas.
Á Instituição Espírita Nosso Lar, que recebeu de braços abertos, permitindo que
pudéssemos realizar esse projeto dentro de suas dependências, nos auxiliando com
informações necessárias para elaboração e conclusão desse trabalho.
Em especial, agradeço á nossa orientadora Joelma Oliveira, que durante todo esse
ano, teve muita paciência e dedicação, na elaboração desse projeto. E com bom humor e
carinho, foi como uma mãe guiando os nossos passos, nesse caminho tão difícil que é o
trabalho de conclusão de curso.
9
Michael Soares da Silva:
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da sabedoria e nos permitido chegar até
aqui, a professora Joelma da Silva Oliveira, que foi uma mãe realmente nos abraçou como tal,
aos demais professores que fizeram parte da minha história nesse curso, com certeza cada um
deixou um ensinamento para mim e aos meus colegas de conclusão por não me permitirem
desistir.
Agradecimento especial aos meus pais de criação, minha tia Maria Lúcia Soares de
Vasconcelos por ter sido minha maior incentivadora, a pessoa que me criou, que foi meu
espelho para mim, também ao meu padrinho Deomedes Barros de Vasconcelos, já falecido,
mas, que sua criação foi indispensável para chegar aonde estou chegando e sei que
acompanha todos os meus passos.
10
RESUMO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso trata-se de um Programa de Relações Públicas
elaborado para Instituição Espírita Nosso Lar, que possui várias ações sociais, constituindo a
principal delas o Lar dos Idosos. Com o intuito de divulgar tais ações, seguimos as etapas
necessárias iniciando com a elaboração do briefing, posteriormente a realização de pesquisa e
elaboração das ações que compõem o referido Programa de Relações Públicas. A metodologia
deu-se a partir dos dados coletados na pesquisa com uma amostra de 100 entrevistados por
meio dos quais diagnosticamos as principais necessidades para as sugestões das ações, com
foco na diminuição dos problemas de comunicação detectados. Os dados analisados
favoreceram o diagnóstico de vários pontos que precisavam ser corrigidos. Dentre os
resultados, implementamos ações como foco no público interno da organização evidenciando
e melhorando os aspectos positivos da mesma. Percebemos independentemente do porte da
organização, seja pública, privada ou principalmente do Terceiro Setor, a importância das
etapas gerenciadas pelo profissional de Relações Públicas, uma vez que este detêm as
competências para administrar às necessidades de comunicação da organização.
Palavras-chave: Plano de comunicação; Relações públicas; Terceiro setor; Ação social.
11
ABSTRACT
This Final Paper is about a Program of Public Relations developed for the Spiritualist
Institution Nosso Lar, that has many social acts, including its main act: Lar dos Idosos. With
the intention to spread these social acts, we followed the necessary steps, starting with the
preparation of briefing, aftewards conducting research and elaboration of acts that make up
the Public Relations Program introduced. The methodology was based on the information
collected in the research with a sample of one hundred interviewees from whom we diagnosed
the main needs for the suggestions of the acts, with a focus on reducing the communication
problems detected. The data analyzed favored the diagnosis of several points that needed to be
corrected. Among the results, we implemented acts like focus on the organization's internal
public, highlighting and improving its positive aspects. We realize, no matter the size of the
organization, whether public, private or mainly the third sector, the importance of the steps
managed by the Public Relations professional, once they have the skills to manage the
organization's communication needs.
Keywords: Communication Plan; Public Relations, Third Sector; Social Act.
12
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Idade dos entrevistados..................................................................................... 29
Quadro 2 - Escolaridade dos entrevistados......................................................................... 30
Quadro 3 - Bairros de residência dos entrevistados............................................................ 30
Quadro 4 - Meios de divulgação oficiais............................................................................ 31
Quadro 5 - Regularidade de frequência a Instituição.......................................................... 32
Quadro 6 - Como tomou conhecimento da Instituição....................................................... 33
Quadro 7 - Pessoas que participam das ações sociais......................................................... 34
Quadro 8 - Pessoas que ajudam as ações sociais................................................................ 35
Quadro 9 - Entrevistados que demonstram interesse em colaborar.................................... 36
Quadro 10 - Entrevistados que conhecem o Lar dos Idosos............................................... 37
Quadro 11 - Frequência das pessoas que visitam Lar dos Idosos....................................... 38
Quadro 12 - Sugestão de melhorias na comunicação......................................................... 39
13
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Idade dos entrevistados.................................................................................... 29
Gráfico 2 - Idade dos entrevistados.................................................................................... 30
Gráfico 3 - Como tomaram conhecimento da Instituição.................................................. 32
Gráfico 4 - Regularidade de frequência a Instituição......................................................... 33
Gráfico 5 - Como tomou conhecimento da Instituição...................................................... 34
Gráfico 6 - Pessoas que participam das ações sociais........................................................ 35
Gráfico 7 - Pessoas que ajudam as ações sociais............................................................... 36
Gráfico 8 - Entrevistados que demonstram interesse em colaborar................................... 37
Gráfico 9 - Entrevistados que conhecem o Lar dos Idosos................................................ 38
Gráfico 10 - Frequência das pessoas que visitam Lar dos Idosos...................................... 39
Gráfico 11 – Sugestão de melhorias na comunicação........................................................ 40
14
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 17
2.JUSTIFICATIVA............................................................................................................ 18
3 BRIEFING....................................................................................................................... 18
3.1 Dados cadastrais............................................................................................................. 18
3.2 Histórico......................................................................................................................... 19
3.3. Descrição estrutural da organização............................................................................. 19
3.3.1 Tipo de organização ................................................................................................... 19
3.3.2 Corpo funcional........................................................................................................... 20
3.3.3 Organograma............................................................................................................... 20
3.4 Descrição econômica da organização............................................................................ 20
3.5 Análise dos públicos........................................................................................... ........... 21
3.6 Análise da cultura organizacional.................................................................................. 22
3.6.1 Diretrizes organizacionais.................................................................................. ......... 22
3.6.2 Artefatos visíveis......................................................................................................... 22
3.6.3 Relação entre cultura e o clima organizacional.......................................................... 23
3.6.4 Sistema de decisão...................................................................................................... 23
3.6.5 Auditoria de comunicação.......................................................................................... 23
3.6.6 Identidade corporativa................................................................................................. 23
3.6.6.1 Elementos que constroem a identidade corporativa da empresa.............................. 23
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................ 24
5.PESQUISA................................................................................................................... .... 27
5.1 Objetivos....................................................................................................................... 27
5.1.1 Objetivos gerais....................................................................................................... .... 27
5.1.2 Objetivos específicos.................................................................................................. 27
5.2 Métodos.................................................................................................................. ........ 28
5.2.1 Tipo de pesquisa.......................................................................................................... 28
5.2.2 Coleta de dados ....................................................................................................... ... 28
5.2.3 Análise da pesquisa..................................................................................................... 28
6. ANÁLISE DO GRUPO DE DISCUSSÃO................................................................... 40
7. DIAGNÓSTICO............................................................................................................ 40
7.1 Análise Swot............................................................................................................. ..... 40
8. PROGNÓSTICO............................................................................................................ 42
15
9. PROGRAMA DE RELAÇÃO PÚBLICAS................................................................. 43
9.1 Missão da comunicação.............................................................................................. ... 43
9.1.2 Justificativa do programa............................................................................................ 43
9.2 Objetivo geral e específico........................................................................................... .. 44
9.2.1 Objetivo geral.............................................................................................................. 44
9.2.2 Objetivo específico.......................................................................................... ........... 44
9.2.3 Público Alvo............................................................................................................... 44
9.3 Proposta da ação............................................................................................................. 44
9.3.1. Proposta de ação 1: Site............................................................................................ 44
9.3..2 Público-alvo............................................................................................................... 45
9.3..3 Objetivo.............................................................................................................. ........ 45
9.3.4 Justificativa................................................................................................................. 45
9.3.5 Formas de Avaliação dos Resultados.......................................................................... 45
9.3.6 Orçamentos................................................................................................................. 45
9.3.7 Cronograma da Ação.................................................................................................. 46
9.4 Proposta da ação 2: Fan page para o Facebook............................................................. 46
9.4.1 Público-alvo................................................................................................................ 46
9.4.2 Objetivo....................................................................................................................... 46
9.4.3 Justificativa.......................................................................................................... ....... 46
9.4.4 Formas de avaliação dos resultados............................................................................ 46
9.4.5 Orçamentos................................................................................................................. 46
9.4.6 Cronograma da ação.................................................................................................... 47
9.5 Proposta da ação 3: Caixa de Sugestões........................................................................ 47
9.5.1 Público-alvo................................................................................................................ 47
9.5.2 Objetivo............................................................................................................... ........ 47
9.5.3 Justificativa................................................................................................................. 48
9.5.4 Formas de avaliação dos resultados............................................................................ 48
9.5.5 Orçamentos................................................................................................................. 48
9.5.6 Cronograma da ação.................................................................................................... 48
9.6 Proposta da ação 4: Campanha dos Humildes............................................................... 48
9.6.1 Público-alvo............................................................................................................. ... 48
9.6.2 Objetivo....................................................................................................................... 48
9.6.3 Justificativa.......................................................................................................... ....... 49
16
9.6.4 Formas de avaliação dos resultados............................................................................ 49
9.6.5 Orçamentos................................................................................................................ 49
9.6.6 Cronograma da ação.................................................................................................... 49
9.7 Proposta da ação 5: Quadro de avisos............................................................................ 49
9.7.1 Público-alvo................................................................................................................ 49
9.7.2 Objetivo............................................................................................................... ........ 50
9.7.3 Justificativa................................................................................................................. 50
9.7.4 Formas de avaliação dos resultados............................................................................ 50
9.7.5 Orçamentos................................................................................................................. 50
9.7.6 Cronograma da ação.................................................................................................... 51
9.8 Proposta da ação 6: Sinalização do Lar dos Idosos....................................................... 51
9.8.1 Público-alvo............................................................................................................. ... 51
9.8.2 Objetivo...................................................................................................................... 51
9.8.3 Justificativa.......................................................................................................... ....... 51
9.8.4 Formas de avaliação dos resultados............................................................................ 52
9.8.5 Orçamentos................................................................................................................. 52
9.8.6 Cronograma da ação.................................................................................................... 52
9.9 Proposta da ação 7: Blog da Instituição......................................................................... 52
9.9.1 Público-alvo................................................................................................................ 52
9.9.2 Objetivo....................................................................................................................... 52
9.9.3 Justificativa.......................................................................................................... ....... 53
9.9.4 Formas de avaliação dos resultado.............................................................................. 53
9.9.5 Orçamentos................................................................................................................. 53
9.9.6 Cronograma da ação.................................................................................................... 53
10. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 54
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 55
APÊNDICES: ............................................................................................................... ..... 56
APÊNDICES A: Questionário de pesquisa aplicada...................................................... 56
APÊNDICES B: Fan page para o Facebook................................................................... 57
APÊNDICES C: Caixa de Sugestões................................................................................ 60
APÊNDICES D: Campanha dos Humildes..................................................................... 61
APÊNDICES E: Quadro de avisos................................................................................... 62
APÊNDICES F: Blog da Instituição................................................................................. 65
17
1. INTRODUÇÃO
No contexto atual, as organizações necessitam de um cuidado especial com sua
imagem. Desse modo, torna-se imprescindível trabalhar de forma contínua e planejada a
comunicação com seus públicos visando sempre manter-se atenta às mudanças que o cenário
atual exige. A comunicação planejada por um profissional devidamente qualificado é uma
importante e eficaz ferramenta na busca por esses resultados. Tratando-se da comunicação
organizacional, as Relações Públicas, por serem capazes de utilizar variadas estratégias para
atender as necessidades das organizações sejam elas públicas, privadas ou do Terceiro Setor,
criam canais comunicacionais com o objetivo de sanar diversas dificuldades que possam
surgir nas mesmas.
Pelo próprio histórico, de serem organizações que surgem para contribuir com o que
o Estado não atende efetivamente por obrigação, as organizações do Terceiro Setor têm, por
natureza, desafios que se refletem essencialmente na busca do reconhecimento das causas
pelas quais lutam. Esse tipo de organizações surge com uma extraordinária ascensão, que dá
notoriedade aos grupos menos favorecidos, que por consequência faz surgir gratificantes
mudanças sociais.
Os bons resultados alcançados despertam e incentivam, fazendo assim com que
surjam novas organizações nesse campo de atuação, seja na forma de associações,
cooperativas, fundações ou instituições, que é o caso da Instituição Espírita Nosso Lar, que
por suas características definimos como um grupo de pessoas que atuam em busca de um
objetivo comum, que é ajudar ao próximo. Mas é pela comunicação que as organizações desse
setor ganham visibilidade, assim como nos primeiro e segundo setores. O diferencial está em
que as organizações do Terceiro Setor em sua maioria, se encontram desprovidas de um
aparato facilitador dessa compreensão, que começa pela própria estrutura organizacional,
muitas vezes funcionando de forma amadora no aspecto do gerenciamento.
O nosso projeto aplica-se a Instituição Espírita Nossa Lar, cujo objetivo é oferecer
serviços voltados para o lado espiritual, aos que se interessar, e de apoio material com auxílio
e prestação de assistência a idosos, dependentes químicos e gestantes carentes, atuando
também, na busca da dignidade como pessoa, e que faça valer seus direitos e deveres,
existentes na constituição vigente no nosso país.
18
2. JUSTIFICATIVA
A execução do trabalho na Instituição Espírita Nosso Lar - IENL tem por objetivo
alcançar resultados não só na sua comunicação para com os diversos públicos nela inseridos,
mas sim na totalidade que forma essa organização. Atrair a atenção de órgãos públicos e de
pessoas dispostas a ajudar é algo que tem que ser buscado constantemente, pois esse apoio é
primordial para que a instituição continue a realizar esse trabalho que é de grande valia para
os que necessitam dela.
O Programa de Relações Públicas tem como perspectiva, ajudar a Instituição a
aproximar, dar visibilidade bem como conscientizar pessoas que desejam colaborar de alguma
forma, nessa luta diária, que é ajudar ao próximo.
As organizações do terceiro setor sobrevivem com dificuldades pela falta de apoio,
mostrar o trabalho social que elas se dispõem a fazer e sensibilizar as pessoas na necessidade
de ajudar faz com que um projeto de comunicação seja fundamental dentro de cada
organização. Mostrando que com ferramentas simples, pode-se atingir um público abrangente
e transformá-los em grandes colaboradores e voluntários.
3. BRIEFING
3.1 Dados cadastrais
Razão social: Instituição Espírita Nosso Lar
CNPJ: 08.301.624/0001-50
Endereço: Praça Abdom Milanês, nº 115. Bairro Castelo Branco – João Pessoa - PB
Telefone: (83) 99984-1513
E-mail:
Horário de funcionamento: As reuniões acontecem sempre a partir das 19h00min até as
22h00min horas, a Instituição é aberta todos os dias da semana, das 08h00min às 22h00min
horas.
Número de funcionários: Membros da diretoria: 04; Voluntários envolvidos: 06;
Funcionários: 19.
19
3.2 Histórico
A Instituição Espírita Nosso Lar foi fundada em 07 de setembro de 1980 na cidade
de João Pessoa - PB pelo Sr. Laelcio Josias de Sousa. Esta é uma Instituição religiosa, mas
que pratica várias obras de caridade ajudando idosos cujas famílias não possuem condições de
manter, pessoas de baixa renda, dependentes químicos e mães gestantes que não têm
condições de ter um acompanhamento adequado durante a gestação.
O senhor Laelcio, idealizou a Instituição a partir da inspiração em ter um local para
difundir a Doutrina Espírita codificada por Alan Kardec tendo como sua principal prioridade a
caridade e o Evangelho de Jesus Cristo.
Durante uma reunião, ficou definido o local e quem seria os seus principais sócios -
fundadores, e a função de cada um, que é composta pelo presidente e vice-presidente,
secretário, tesoureiro e colaboradores.
Constitui-se como uma Instituição filantrópica, destinada prioritariamente ao amparo
da pessoa idosa, disponibilizando assistência médica, psicológica e social. Ademais, presta
assistência espiritual ecumênica a todos que buscam auxílio para suas necessidades religiosas.
Nessa perspectiva, atende cidadãos de todos os credos, tendo como prioridade melhorar a
qualidade de vida, enquanto pessoa de direito e dignidade.
Kunsch faz uma síntese dessa necessidade que as Instituições têm em ajudar ao
próximo e promover ações sociais para o exercício da cidadania, quando diz:
Os indivíduos tornavam-se mais conscientes de seus direitos e deveres no
processo de edificação de uma sociedade mais justa. E as organizações, por
sua vez, começavam a sentir-se incentivadas a exercer novos papeis na construção da cidadania, passando a preocupar-se de forma crescente com
programas sociais. (2007, p.110).
Portanto, foi pensando em auxiliar ao próximo que a Instituição Espírita Nosso Lar
foi criada, realizando assim, um trabalho social na comunidade em que atua de grande valia.
3.3 Descrição estrutural da organização:
3.3.1 Tipo de organização
20
Esta é uma Instituição de pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de
sociedade civil de fins não econômicos, doravante chamada Instituição e regendo-se por
Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável.
3.3.2 Corpo Funcional
A instituição é composta por: 02 assistentes sociais, 01 voluntária e 01 pela
prefeitura de João Pessoa; 01 nutricionista voluntária, 01 médica contratada, 01 farmacêutica
voluntária, e educadores físicos voluntários.
3.3.3 Organograma
Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Conselho Consultivo
Corpo Social
Diretoria Executiva
PresidenteVice
PresidenteSecretário
GeralTesoureiro
Diretor Administrativo e Patrimonial
Diretorias Departamentais
Núcleo de Relações Públicas e
ComunicaçãoCultura
Casa Mãe Gestante
Infância e Joventude
Albergue Joaquim Josias
Doutrinário Estudos Espíritas
Fonte: Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
3.4 Descrição econômica da organização
A Instituição Espírita Nosso Lar é uma organização do Terceiro Setor, sem fins
lucrativos que busca reintegrar o idoso à sociedade, proporcionando-lhe uma vida digna por
meio da assistência básica como alimentação, saúde, moradia, melhorando sua autoestima.
21
A mesma é inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social de João Pessoa,
onde atende 38 idosos - 25 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, muitos dos quais
chegam com a saúde fragilizada e, na maioria, abandonados pela própria família.
A Instituição mantem algumas estratégias de sobrevivência, como as doações que a
comunidade oferece ou pelos frequentadores e admiradores do trabalho social que ela
promove. As doações são captadas por meio "campanha dos humildes", realizada todos os
domingos por voluntários, na qual são arrecadados alimentos nos bairros da capital. Outra
forma de manutenção das ações institucionais ocorre por meio de uma taxa mínima, paga
pelos idosos, fruto da aposentadoria ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A entidade dispõe uma excelente estrutura e é equipada para oferecer todo o conforto
e auxílio necessário aos idosos que lá residem, sua principal preocupação é que os familiares
não os abandonem, oferecendo um núcleo de acompanhamento psicológico e principalmente
de conscientização, de que os idosos não só precisam de um lar, cuidados médicos e atenção,
mas também de amor, carinho e dedicação.
3.5 Análises dos públicos
Para que uma Instituição obtenha sucesso na área que em atua, é necessário lembrar
que a mesma, só sobrevive se tiver o apoio público interno, ou seja, daqueles que ajudam e
contribuem de forma participativa em todas as atividades que ela oferece.
Segundo França (2009, p. 218), “(...) público interno é aquele que apresenta claras
ligações socioeconômicas e jurídicas com a empresa onde trabalha, vivenciando suas rotinas e
ocupando espaço físico da instituição”.
E o público externo, que são aqueles que não participam, mas, que conhecem a
Instituição por frequentarem as reuniões, podendo tornar-se fieis colaboradores e possíveis
voluntários. No caso das organizações do terceiro setor, como a Instituição Espírita Nosso
Lar, o público externo tem uma função de extrema importância para consolidar, reconhecer e
colaborar com a missão da Instituição.
Sobre o público externo, França, (2009, p. 219), afirma que "(...) aquele que não
apresenta claras ligações socioeconômicas e jurídicas com a empresa, mas que interessam à
instituição por objetivos mercadológicos, políticos e sociológicos”.
Considerando o que aponta França, identificamos enquanto principais públicos da
Instituição Espírita Nosso Lar:
22
Usuários e familiares: Pessoas que recebem auxílio da Instituição, seja os idosos
que lá residem, mães que não tem condições de montar um enxoval para os seus
filhos, pessoas carentes que recebem cestas básicas, e familiares, que têm todo o
apoio necessário para ajudar seu ente querido.
Profissionais da Instituição: São profissionais de saúde, funcionários e voluntários
que convivem diariamente, ajudando e auxiliando no que for necessário.
Comunidade: São os frequentadores das reuniões e pessoas que ajudam na
campanha dos humildes.
Imprensa: Divulgando o trabalho social e as campanhas que a Instituição oferece,
dando maior visibilidade e atraindo voluntários e colaboradores.
3.6 Análise da cultura organizacional
3.6.1 Diretrizes Organizacionais
As diretrizes são o conjunto de princípios que regem a organização. Dessa forma, a
Instituição Espírita Nosso Lar tem como principais conceitos:
Missão: Desenvolver, praticar e difundir o estudo evangélico, científico e filosófico
da Doutrina Espírita codificada por Alan Kardec ao público em geral.
Visão: Expandir a Instituição, de uma forma que possa ajudar ainda mais pessoas
necessitadas, seja de ordem material, psicológica ou espiritual.
Objetivo: Tornar-se uma Unidade de divulgação do Movimento Espírita dentro dos
padrões preconizados pela Federação Espírita Brasileira, promovendo a assistência
espiritual e a promoção social baseadas na lei da justiça, do amor e da caridade.
Valores: Praticar a caridade e a bondade, ajudando ao próximo sem esperar que
possa haver algum tipo de recompensa material.
3.6.2 Artefatos visíveis
A Instituição Espírita Nosso Lar, possui uma ampla estrutura, bem equipada e
organizada, porém, devido a grande procura, fez se necessário uma reforma de ampliação,
para melhor atender de forma confortável a todos os usuários.
23
3.6.3 Relação entre cultura e clima organizacional
A Instituição está baseada na liderança organizacional, embora haja uma hierarquia
institucional com o intuito de que alguém fique responsável pelos processos de seu
departamento. Como os principais associados são voluntários, o líder se caracteriza pelo grau
de conhecimento da Doutrina Espírita que possui e pela evidência de suas qualidades morais.
Todos os envolvidos sejam os funcionários, associados, voluntários, fazem o trabalho
com amor e dedicação, sempre pensando em como ajudar mais pessoas necessitadas.
3.6.4 Sistema de decisão
As decisões são tomadas de forma democrática, com reuniões, onde é registrada uma
ata da assembleia geral, com participação dos sócios fundadores e funcionários.
3.6.5 Auditoria de Comunicação
O setor de comunicação é denominado “Núcleo de Relações Públicas e
Comunicação” e é composto por três (03) voluntários, ficando responsáveis pela parte de
divulgação dos trabalhos nas redes sociais, coordenação e divulgação das campanhas,
palestras e eventos dentro e fora da Instituição.
3.6.6 Identidade corporativa
A espiritualidade rege a IENL, dela vêm os princípios que norteiam a conduta dos
associados da Instituição, que estão inseridos no Livro dos Espíritos codificado por Alan
Kardec.
3.6.6.1 Elementos que constroem a identidade corporativa da empresa
O logotipo da Instituição Espírita Nosso Lar, é inspirada no filme “Nosso Lar” de
uma importante obra psicografada por Francisco Cândido Xavier e ditada pelo espírito André
24
Luiz. As cores são verde e branca, com uma Estrela de Davi1 ao meio, com um hospital em
cima da estrela escrito o nome Hospital André Luiz, uma expressão de que se trata de uma
Instituição que cuida dos doentes do corpo, da alma e do espírito.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A comunicação sempre foi indispensável para o sucesso dos diversos
relacionamentos que há na nossa vida, seja ele pessoal ou profissional. Cotidianamente somos
bombardeados por informações de diferentes meios, com uma velocidade cada dia mais
intensa. Mas é preciso que haja um retorno da mensagem que queremos passar para que se
configure a comunicação.
Num mercado altamente competitivo, de similaridades e onde há constante troca de
informações sejam elas verídicas ou não, uma instituição que tem um olhar voltado para a
comunicação pode fazer a diferença seja ela do primeiro, segundo ou terceiro setor, por isso a
comunicação é uma das ferramentas mais importantes de uma organização, sendo assim
fundamental para o seu desenvolvimento, como diz Nassar (2004, p. 25) “[...] A comunicação
transformou-se em um diferencial gerencial e de gestão de imagem perante a concorrência,
vital para o sucesso e a sobrevivência do negócio”. Ao mesmo tempo, Duarte (2002, p. 153)
“Quanto maior for à interação entre as partes envolvidas no processo comunicacional, mais
abrangente será a compreensão da mensagem”.
É sabido que o processo comunicacional é de suma importância para as
organizações, por isso as mesmas devem investir em uma comunicação bem planejada que
possa assim levar a sua imagem positiva perante seus públicos de interesse, como diz Ferreira:
Para que um projeto de Relações Públicas tenha sucesso é fundamental,
portanto, que sejam bem delineados os meios e os lugares em que os
públicos-alvo serão contatados: Priorizar a distribuição das comunicações
para as pessoas certas, nos momentos adequados, é definitivo para um êxito de uma proposta. (2002, p. 90).
1 Estrela de Davi é um símbolo também conhecido como escudo de Davi usado por seguidores do Judaísmo. É
um símbolo que apresenta diversas interpretações e que está presente em várias manifestações culturais e
religiosas. Em hebraico, a expressão Estrela de Davi é "Magen David", que significa escudo de Davi. Fonte:
https://www.significados.com.br/estrela-de-davi/. Acesso em: 01 Novembro de 2016.
25
Quando se trata de uma instituição do terceiro setor, a função da comunicação toma
proporções com cuidados redobrados, pois estamos lidando com causas em vez de valores
financeiros, valores sentimentais, cujo principal objetivo é divulgar sua identidade e proposta
assim passarem para a sociedade o sentimento de ajuda ao próximo, é fazer o cidadão parte
integrante da causa.
A comunicação nesse setor é tão importante quanto nos setores públicos e privados,
conforme ressalta Duarte (2002, p.153), “Informar significa dar forma a consciência, partindo
de um dado novo. É, portanto, mediante a informação que se difundem ideias, partindo de um
dado novo”, se utilizando dos meios certos para conseguir chegar aos objetivos da instituição.
Para que uma organização venha a obter resultados satisfatórios e positivos no
processo de comunicação são necessários que as partes envolvidas tenham o máximo de
clareza e interação entre ambas, se ajudando mutuamente, conhecendo sua missão e visão,
pois esse processo de reconhecimento da comunicação visando à melhoria das organizações
tem que ser de clareza de objetivos fundamentalmente pautados na cultura das mesmas “[...]
Cada organização possui características próprias, cultura e sistema de valores próprios, que
determinam os sistemas de informações e os procedimentos de trabalho”. (1981 apud
SIQUEIRA, 2002, p.90).
As instituições do terceiro setor podem estar um passo a frente no quesito
comunicação em comparação às instituições dos demais setores, isso porque cada vez mais o
mercado está exigindo essa aproximação de seus públicos com as organizações, segundo
Lucas:
Cada vez mais as empresas terão de se comportar como sistemas abertos em
contínuo processo de troca com os grupos organizacionais que se encontram
ao seu redor, esses grupos nada mais são que seus públicos e instituições do
terceiro setor têm um maior apelo e credibilidade junto à sociedade. (2002, p. 16).
Hoje, a aproximação com os públicos se dá também pelo meio de uso de novas
tecnologias de comunicação que se tornam aliadas das instituições num tempo em que há o
imediatismo e a velocidade de informações, e uma dessas novas tecnologias é a internet, o site
institucional, por exemplo, tornou-se o cartão de visita de grandes empresas, muitos têm a
primeira impressão da instituição por ele.
Como diz Lucas (2002, p. 35), “Bem planejada, uma homepage pode funcionar até
como referência prévia e escala obrigatória da consulta para o internauta-consumidor- o que,
sob a perspectiva de RP, tem um valor incontestável”.
26
Lembrando Wolton (2007, p. 134), "as técnicas não bastam para criar a
comunicação". Daí a importância da atuação qualificada do profissional, com habilidade e
conhecimentos suficientes para planejar e eleger os canais adequados para alcançar os
públicos de interesse.
Juntos com os valores e princípios das organizações são possíveis se obter uma
comunicação direta e eficaz para com seu público. É sabido que dentro das mesmas pode se
encontrar componentes que venham a intervir diretamente na visão da equipe comunicacional,
tais como condutas formais e informais, bem como relacionamento, grau de satisfação,
eficiência, produtividade e motivação.
De acordo com Melo Neto e Froes (2001, p. 23), o "Terceiro Setor não é mais aquele
setor que se contrapõe ao governo e ao mercado. E nem tampouco o ramo de atividade em
fins lucrativos". E acrescenta que, "foi o setor que mais cresceu, movimentou recursos e
gerou empregos", de modo que se tornou uma área promissora para o profissional de Relações
Públicas, podendo ele contribuir para a organização do setor de comunicação, fortalecendo
sua imagem e ainda o gerenciamento de novos parceiros, voluntários e a captação de recursos
para as instituições.
Percebemos que a atividade de Relações Públicas assume papel relevante para as
instituições, por tornar-se um elo entre organizações e públicos. Através de um planejamento
bem elaborado e executado pelo RP é possível a prevenção de conflito e problemas que
ameacem a imagem da organização.
Dessa forma, chamamos atenção para o ambiente interno das organizações. Na
IENL, vemos que um dos maiores desafios para o Relações Públicas está na elaboração de
planos para o público interno, visando a estruturação de um ambiente onde exista uma maior
interação entre os colaboradores.
Com a comunicação interna estabilizada, podemos então começar o processo de
comunicação externa, tornando-se mais fácil, pois sem conflitos internos fica mais viável
desenvolver um bom trabalho e alcançar os objetivos que a organização almeja em relação a
seu futuro.
Nessa perspectiva, comunicação para o terceiro setor é de vital importância para seu
desempenho. Como diz Utsunomiya (2007, p. 311), as organizações precisam se comunicar
com os diversos públicos ao seu redor de forma transparente e quase que imediata. Assim, no
entendimento de Utsunomiya:
27
Um grande diferencial é a defesa de causas sociais, ambientais ou
ideológicas se sobrepor à finalidade de lucro ou de interesses políticos. Esse
pressuposto exige uma qualidade maior do nível de comunicação, pois as “trocas” envolvidas nesse contexto são extremamente simbólicas, o que
aumenta a complexidade do processo nesse setor. (2007, p. 311).
Dessa forma, chamamos atenção para o ambiente interno das organizações. Na
IENL, vemos que um dos maiores desafios para o Relações Públicas será elaborar planos para
o público interno, visando a estruturação de um ambiente onde possamos ter maior interação e
assim manter os colaboradores bem informados tendo em vista suas necessidades.
5. PESQUISA
A pesquisa parte da necessidade de avaliar melhor o perfil dos colaboradores que
ajudam a Instituição e o quanto eles participam das ações sociais com o objetivo de mobilizar
para uma maior integração com a ação social Lar dos Idosos. Por meio dos dados coletados,
diagnosticamos o quanto cada parceiro está realmente envolvido com as atividades da
Instituição e se eles têm conhecimento de todas as ações sociais que ela oferece.
A nossa intenção é aperfeiçoar o relacionamento e a comunicação, entre a Instituição
e as pessoas que frequentam as reuniões.
5.1 Objetivos
5.1.1 Objetivo geral
Identificar o nível de percepção e participação das pessoas que frequentam as
reuniões na Instituição Espírita Nossa Lar.
5.1.2 Objetivos Específicos
Diagnosticar o que pode ser feito para melhorar a comunicação entre a Instituição os
cooperadores e voluntários;
Detectar qual a percepção que cada colaborador tem a respeito da Instituição;
28
Despertar o interesse das pessoas que frequentam a Instituição e não conhece as ações
sociais que a mesma promove.
5.2 Método
5.2.1 Método de pesquisa
A pesquisa aplicada teve como foco a abordagem no método qualitativa pela
necessidade de compreendermos de forma mais ampla o comportamento dos colaboradores.
Com o consentimento da instituição que foi de fundamental importância para o resultado final
visto que "os resultados colhidos serão mais úteis e corretos se o pesquisador puder contar
com o total apoio da alta administração e com garantias de implementação das medidas
recomendadas” (FORTES, 1999, p.179).
A inicialização se deu por meio da observação com visitas na Instituição e mediante
a isso, se deu a escolha do público interno, o que permitiu elaborar questões para alcançar os
objetivos da pesquisa. Trata-se de uma pesquisa aplicada com enfoque qualitativo, com
perguntas estruturadas, isto é, perguntas fechadas e abertas que apontam para uma situação e
o porquê dos indivíduos agirem de determinada forma.
Possui também características descritivas e explicativas, que retrata o
comportamento do público estudado com base nos resultados obtidos por meio da tabulação
para criação de plausíveis hipóteses e soluções para possíveis problemas.
5.2.2 Coleta de Dados
Para esse estudo foi aplicado um questionário, com 10 (dez) perguntas estruturadas e
de múltipla escolha, com uma amostra 100 (cem) pessoas que estavam participando da
reunião na Instituição Espírita Nosso Lar. A iniciativa da pesquisa, foi para que tivéssemos
uma ideia de como cada colaborador participa das ações sociais que a Instituição oferece. O
questionário aplicado encontra-se no apêndice.
5.2.3 Análise da Pesquisa
Os resultados expostos nesta análise refere-se aos dados coletados durante a
aplicação do questionário com os participantes da Instituição Espírita Nosso Lar. Os
29
entrevistados foram escolhidos de forma aleatória, e o questionário foi respondido em um dia
de reunião da Instituição.
Os entrevistados não precisavam se identificar com os nomes, apenas com a idade,
escolaridade, sexo e bairro em que residiam. Assim seria possível traçar um perfil de cada
pessoa ali presente que participo de forma voluntária do questionário. A aplicação durou cerca
de 1 hora.
Os dados foram expostos através de uma tabulação gráfica, dando uma visão geral
dos resultados obtidos.
A participação feminina é maior do que a do público masculino. Essa informação foi
coletada apenas com o intuito de identificar o gênero dos participantes, porém sem nenhum
objetivo específico que altere a intencionalidade das ações do Plano, como as demais
questões.
Quadro 1 - Idade dos entrevistados
Idade Homens
Idade Mulheres
nº Percentual nº Percentual
18 a 30 11 27,5% 18 a 30 13 21,7%
31 a 50 19 47,5% 31 a 50 23 38,3%
acima de 50 10 25,0% acima de 50 24 40,0%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
Gráfico 1 - Idade dos entrevistados
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
30
Quadro 2 - Escolaridade dos entrevistados
Escolaridade Homens
Escolaridade Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Fundamental 2 5,0% Fundamental 7 11,7%
Médio 14 35,0% Médio 20 33,3%
Superior 24 60,0% Superior 33 55,0%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
Gráfico 2 - Idade dos entrevistados
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
Quadro 3 - Bairros de residência dos entrevistados
BAIRROS/CIDADE QUANTIDADE
Alto do Matheus 02
Bairro dos Estados 06
Bancários 18
Bayeux 01
Bessa 09
Brisamar 03
Cabo Branco 05
Castelo Branco 05
Expedicionários 03
Geisel 03
Intermares 02
31
Ipês 02
José Américo 05
Manaíra 07
Mandacaru 02
Mangabeira 04
Miramar 06
Recife 02
Tambaú 05
Tambauzinho 05
Torre 02
Valentina 03
TOTAL 100
Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
A maior parte dos entrevistados teve conhecimento da Instituição através de amigos.
Isso mostra que a divulgação informal é uma forma de comunicação de grande valia, mas,
segundo CESCA (2009, P. 359) “Conversas utilizadas nas organizações como forma de
comunicação oral, mas, eventualmente, só se legitimam quando colocadas no papel.”
Então, é importante que a Instituição, invista em meios de divulgação oficiais, para
evitar possíveis problemas futuros.
Quadro 4 - Meios de divulgação oficiais
Meios Homens
Meios Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Através de amigos 34 85,0% Através de amigos 58 96,7%
Internet 2 5,0% Internet 1 1,7%
Campanhas feitas pela Instituição
4
10,0% Campanhas feitas pela Instituição
1
1,7%
Notícias na mídia 0 0,0% Notícias na mídia 0 0,0%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
32
Gráfico 3 - Como tomaram conhecimento da Instituição
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
Analisamos que as pessoas frequentam a Instituição Espírita Nosso Lar,
regularmente, no mínimo uma vez por semana. Isso mostra uma assiduidade, que é importante
para elas ir às reuniões. Mas, poucas conhecem as ações sociais que a mesma proporciona. As
pessoas que frequentam algumas vezes por semana são mais participativas em relação às
ações.
Quadro 5 - Regularidade de frequência a Instituição
Regularidade Homens
Regularidade Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Diariamente 3 7,5% Diariamente 4 6,7%
Algumas vezes por semana
16 40,0% Algumas vezes por semana
32 53,3%
Uma vez por semana 21 52,5% Uma vez por semana 24 40,0%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
33
Gráfico 4 - Regularidade de frequência a Instituição
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
Os dados mostram que mais de 70% das pessoas que frequentam a Instituição,
aprecia as ações sociais que a mesma promove. Os poucos que não conheciam estavam
visitando as reuniões há pouco tempo.
Quadro 6 - Como tomou conhecimento da Instituição
Conhecimento Homens
Conhecimento Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Sim 30 75,0%
sim 42 70,0%
Não 10 25,0%
não 18 30,0%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
34
Gráfico 5 - Como tomou conhecimento da Instituição
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
Apesar, de o grande percentual ter conhecimento das ações sociais que a Instituição
oferece, poucos participam dessas ações. Tornando esse fato um ponto negativo, pois, já que
as pessoas frequentam a Instituição ao menos uma vez por semana e tem conhecimento do
trabalho social, por que poucos participam de forma significativa dessas ações? Está faltando
uma forma de atrair essas pessoas. Kunsch apud Vieira destaca:
A qualidade de comunicação (...) passa pela disposição em abrir as
informações; pela autenticidade, usando a verdade como princípio; pelo respeito às diferenças individuais; pela implantação de uma gestão
participativa, capaz de propiciar oportunidade para mudanças culturais
necessárias; pela utilização de novas tecnologias; e por um gerenciamento feito por pessoas especializadas e competentes, (...) em benefícios da
organização e de seus colaboradores. (1997, P.130).
Quadro 7 - Pessoas que participam das ações sociais
Participante Homens
Participante Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Sim 9 22,5% sim 19 31,7%
Não 31 77,5% não 41 68,3%
Total 40 60
Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
35
Gráfico 6 - Pessoas que participam das ações sociais
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
Na questão sobre se de alguma forma ajuda nas ações da instituição, os dados
mostram que, 52% dos homens que frequentam as reuniões não colaboram com as ações
sociais que a Instituição proporciona já 53,3% das mulheres participam de forma mais ativa
dessas ações sociais. A realização do trabalho voluntário ajuda financeira e doação de
alimentos segue como as principais formas para colaborar e manter as ações sociais.
Quadro 8 - Pessoas que ajudam as ações sociais
Contribuinte Homens
Contribuinte Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Sim 19 47,5%
sim 32 53,3%
Não 21 52,5% não 28 46,7%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
36
Gráfico 7 - Pessoas que ajudam as ações sociais
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
De acordo com os gráficos, á um grande percentual que deseja compartilhar do
trabalho social desenvolvido pela Instituição Espírita Nosso Lar, ficando claro que, falta uma
comunicação entre as partes interessadas. Também um trabalho de divulgação, mostrando e
convidando as pessoas para participar das ações sociais.
Quadro 9 - Entrevistados que demonstram interesse em colaborar
Colaborar Homens
Colaborar Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Sim 37 92,5%
sim 53 88,3%
Não 3 7,5%
não 7 11,7%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
37
Gráfico 8 - Entrevistados que demonstram interesse em colaborar
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
Mais de 60% das pessoas que frequentam as reuniões têm conhecimento do Lar dos
Idosos. Mas, e a outra metade? Que, apesar de participar ao menos uma vez por semana das
reuniões, não sabem que dentro da própria Instituição existe um espaço de abrigamento para
os idosos. Kunsch destaca:
A comunicação interna deve contribuir para o exercício da cidadania e para a
valorização do homem (...). A oportunidade de se manifestar e de se
comunicar livremente canalizará energias para fins construtivos, tanto do
ponto de vista pessoal quanto profissional. (1997, p. 54).
Falar do trabalho social e convidar as pessoas para participarem, mesmo que seja uma vez
por semana, ajuda a Instituição a ganhar colaboradores e voluntários.
Quadro 10 - Entrevistados que conhecem o Lar dos Idosos
Conhece Homens
Conhece Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Sim 24 60,0% sim 41 68,3%
Não 16 40,0% não 19 31,7%
Total 40 Total 60
Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
38
Gráfico 9 - Entrevistados que conhecem o Lar dos Idosos
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
A metade das pessoas entrevistadas, 50% para ser mais exato, sabe do Lar dos
Idosos, mas nunca fizeram uma visita. Mesmo frequentando o lugar que eles residem, uma
vez por semana no mínimo, para participar das reuniões. Isso mostra que tem que se ter um
projeto de comunicação, não só para arrecadar fundos para manter a Instituição, mas, que
desperte o interesse desses colaboradores, para realizar um trabalho mais ativo nas ações
sociais que a mesma desenvolve. Segundo Vieira:
Todas as relações, medidas por instrumentos de comunicação, visam á otimização tanto da informação quanto do próprio trabalho e seus resultados.
É pela experiência com técnicas desenvolvidas e novas linguagens que se
procura atingir o público-alvo. O importante é estar preparado para resolver impasses ou manter o equilíbrio entre os grupos, não através de métodos
simuladores de uma realidade, mas, num âmbito menor, de promoção de
debates sobre os reais interesses da comunidade. (2002, P. 29).
Quadro 11 - Frequência das pessoas que visitam Lar dos Idosos
Visita Homens
Visita Mulheres
nº Percentual nº Percentual
Sim. Apenas uma vez 8 20,0% Sim. Apenas uma vez 14 23,3%
Sim. Com frequência. 5 12,5% Sim. Com frequência. 12 20,0%
Não. Eu não sabia do lar dos idosos. 7 17,5%
Não. Eu não sabia do lar dos idosos. 4 6,7%
Não. Sei do lar, mas nunca fiz uma visita. 20 50,0%
Não. Sei do lar, mas nunca fiz uma visita. 30 50,0%
39
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
Gráfico 10 - Frequência das pessoas que visitam Lar dos Idosos
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
Em relação à divulgação, a sugestão foi de maior exposição nas mídias sociais,
panfletagem e nos meios de comunicação de massa. Com sugestão de 57% dos homens e
45% das mulheres contribuindo assim, para tornar visível o trabalho social da Instituição e
atrair mais colaboradores.
Quadro 12 - Sugestão de melhorias na comunicação
Divulgação Homens
Divulgação Mulheres
nº Percentual nº Percentual
sim 23 57,5%
sim 27 45,0%
não 17 42,5%
não 33 55,0%
Total 40 Total 60 Fonte: Dados do questionário à Instituição Espírita Nosso Lar (2016).
40
Gráfico 11 – Sugestão de melhoria da comunicação
Fonte: Elaborado pelos autores (2016).
6. ANÁLISE DO GRUPO DE DISCUSSÃO
No dia da aplicação do questionário, tivemos a oportunidade de interagir com as
pessoas que frequentam as reuniões e coletar dados importantes que nos ajudaram na
elaboração das ações propostas. Ficou evidente, o que cada colaborador sabe das ações sociais
e qual a melhor forma de divulgá-las.
Com base na discussão, tivemos a base de ideias e justificamos as estratégias que
serão expostas como proposta para a Instituição Espírita Nosso Lar. Principalmente, na parte
que percebemos na realização do questionário, onde a grande maioria das pessoas que
frequentam a Instituição, não participa das ações sociais.
7. DIAGNÓSTICO
7.1 Análise Swot
Com base nos dados oferecidos, observamos que a Instituição Espírita Nosso Lar
possui pontos fortes, assim como pontos fracos. Essa análise serve para melhor compreender e
avaliar os ambientes interno e externo dentro da Instituição, visando uma forma de planejar
estratégias com a finalidade de melhorar seu desempenho, focar nos seus pontos positivos e
consertar aquilo que não aperfeiçoa.
41
A análise SWOT é um planejamento estratégico, rápido e objetivo, que pode ser
aproveitado ao máximo para beneficiar a Instituição. Segundo Carvalho compreende:
A relevância da investigação está no desafio de conceber e entender a
dinâmica das organizações para o aprimoramento constante de habilidades e competências que possam auxiliar a movimentar-se em um meio tão
complexo e a criar estratégias para a prevenção e solução de situações
adversas, a partir de uma integração criativa da teoria e da técnica. (2009, p. 311).
AMBIENTE INTERNO - Na análise do ambiente interno podemos destacar as forças e as
fraquezas da organização.
FORÇAS FRAQUEZAS
Transparência e honestidade;
Poucos recursos financeiros;
Os associados participam
ativamente das campanhas de
arrecadação, cursos e palestras de
conscientização;
Inexistência de uma comunicação interna
estruturada;
Estrutura adequada para os idosos
que lá residem;
Dificuldade de apoio para
execução das ações pela falta de
comunicação;
A Instituição tem
reconhecimentos pelos trabalhos sociais
que realizam;
Não possui patrocinadores para
ajudá-los com doações;
AMBIENTE EXTERNO - Identificamos no ambiente externo as principais ameaças que a
organização enfrenta e as oportunidades que ela poderá aproveitar.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Captação de recursos e doações;
Os colaboradores deixarem de ajudar
financeiramente a Instituição;
Capacitação de voluntários e
associados;
Falta de divulgação do trabalho social;
Divulgação do trabalho social,
juntos aos meios de comunicação;
As pessoas terem preconceito quanto á
questão religiosa;
42
Plano de comunicação, que atinja
o público interno e externo;
De acordo com a análise, detectamos as forças que mantêm a Instituição (pontos
fortes e as oportunidades) que confrontam os pontos fracos e as ameaças que a mesma
enfrenta.
Podemos observar que o ponto forte está na honestidade e transparência da
Instituição, e na participação ativa dos seus colaboradores. Mas, só isso não é o suficiente
para manter uma Instituição grandiosa como é o Nosso Lar. A dificuldade de apoio para
execução das ações pela falta de comunicação, e o fato de não possuir patrocinadores que
ajudam a Instituição, torna difícil o trabalho social a qual eles desenvolvem com tanta
dedicação e responsabilidade, amor e zelo.
Os poucos recursos financeiros, a falta de divulgação do trabalho social e as pessoas
terem preconceito quanto à questão religiosa, por se tratar de uma Instituição Espírita, torna a
Instituição vulnerável, impedindo assim o seu crescimento, de ampliar as ações sociais e
ajudar mais pessoas necessitadas.
Diante desse levantamento, podemos olhar as oportunidades como uma grande
chance de colocar em prática e melhorar significativamente as ações sociais que a mesma já
desenvolve, ampliando seus horizontes e melhorando, assim, o seu relacionamento com as
pessoas que frequentam a Instituição, tornando-as mais participativas, não só financeiramente,
mas também no voluntariado.
Percebe-se que a comunicação e divulgação, tanto interna, como externa é
indispensável, até para atingir o público do próprio bairro que a Instituição reside, pois, vimos
no questionário, que quase não existem moradores do bairro do Castelo Branco, frequentando
ou ajudando a Instituição, com exceção dos moradores que são abordados durante a realização
da Campanha dos Humildes, ocasião em que os voluntários andam pelo bairro pedindo
alimentos.
8. PROGNÓSTICO
Destacamos algumas ameaças que a Instituição enfrenta, como os próprios
frequentadores das reuniões, não conhecer ou participar de forma ativa das ações sociais. E o
fato de nunca ter visitado o Lar dos Idosos que fica dentro da Instituição. Isso é um ponto
43
bastante negativo, que pode, inclusive, ocasionar o fechamento do Lar dos Idosos, uma vez
que sobrevive de doações.
Mas, cabe a Instituição aproveitar os pontos fortes que possui e as oportunidades,
como uma forma de ampliar e desenvolver mais os projetos sociais.
9. PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS
9.1 Missão da comunicação
Nas estruturas das organizações existem diversas ferramentas que auxiliam e buscam
a consolidação da mesma no seu setor de atuação. Dentro dessa diversidade de temos a
comunicação como uma forte e importante aliada para o reconhecimento e sucesso dela no
âmbito que está inserido.
O uso da comunicação como ferramenta organizacional tem grande valia no tocante
da relação dos públicos para com a organização. Kunsch destaca, tomando o conceito de
Richard Lindeborg:
A comunicação excelente é a comunicação que é administrada
estrategicamente, que alcança seus objetivos e equilibrada as necessidades
da organização com as dos principais públicos, mediante uma comunicação simétrica de duas mãos (KUNSCH apud VIEIRA, 2004, p. 27).
Sendo assim, essa comunicação será alcançada a partir da necessidade de se pensar
de forma global para que se possa agir localmente, observando a instituição como um todo,
resolvendo os prováveis problemas focados em diferentes áreas, o que levará a uma interação
entre as áreas.
9.1.2 Justificativa do programa
A Comunicação é essencial para que uma Instituição alcance o sucesso. Assim como
os demais setores de uma organização, ela precisava ser bem planejada e possuir objetivos e
ações definidas.
Por meio de uma comunicação bem planejada e executada, é possível aumentar e
melhorar a visibilidade da Organização. E o profissional de Relações Públicas está preparado
para realizar e executar as ações de comunicação da Instituição.
44
O investimento e planejamento de Comunicação no Instituto Nosso Lar é de
fundamental importância, visto que através do diagnóstico, percebemos a necessidade de um
realinhamento no setor de comunicação da Organização.
Com as ações estruturadas e postas em prática, a Instituição alcançará ótimos
resultados, aumentando assim sua visibilidade e melhorando o relacionamento com seus
públicos.
9.2 Objetivos gerais e específicos
9.2.1 – Objetivo Geral
Desenvolver um Programa de Relações Públicas para o Instituto Espirita Nosso Lar
para aumentar a visibilidade da Instituição, melhorando o relacionamento com seus públicos,
readequando os meios de comunicação já existentes.
9.2.2 – Objetivos Específicos
Manter os públicos interno bem informado quanto às reuniões e eventos da Instituição,
através do quadro de avisos;
Manter os seguidores da Fanpage bem informados sobre as reuniões e eventos da
Instituição;
Divulgar campanhas de arrecadação de alimentos e outros para o Lar dos Idosos;
Alcançar novos colaboradores para a Instituição;
9.2.3 Público
O Programa tem como público interno: voluntários, funcionários e os fiéis da
Instituição. E o público externo: patrocinadores, visitantes, colaboradores e comunidade em
geral.
9.3 Propostas de ação
9.3.1 Proposta de ação 1: Site
45
9.3.2 Público-alvo:
Pessoas que frequentam e conhecem a Instituição, como aqueles que não sabem do
trabalho social que a mesma desenvolve.
9.3.3 Objetivo
Apresentar a Instituição para os interessados em conhecê-la melhor, tendo em vista
que as principais informações do Instituto Nosso Lar serão apresentadas no Site. Incluindo
suas reuniões, campanhas, formas de colaborar, localização, contato.
9.3.4 Justificativa
Com a crescente popularidade da Internet, tornou-se quase inevitável que toda
organização tenha um site. Não se trata apenas de um modismo, mas sim uma consciência
cada vez maior das Organizações em dar uma maior visibilidade a Instituição e ter um alcance
que vi além do público local.
9.3.5 Formas de avaliação dos resultados
A avalição se dará através do número de acessos que os visitantes farão ao site, o
próprio terá um contador para dar a quantidade exata de visitantes em cada página do site,
fazendo assim com que possamos saber a média por dia, semana e mês e quais assuntos foram
mais procurados.
9.3.6 Orçamentos
Item: Site Valor
Criação R$: 600,00
Hospedagem anual R$: 120,00
Manutenção R$: 0,00
TOTAL R$ 720,00
46
9.3.7 Cronograma da ação
MÊS
Ações 1ª Semana 2ª Semana
Site Criação do site Colocar site no ar
9.4 Proposta de ação 2: Fan page – Facebook
9.4.1 Público-alvo
Pessoas que acompanham a Instituição pelas redes sociais.
9.4.2 Objetivo
Criar um relacionamento mais direto com seus públicos mantendo-os informados
sobre as reuniões, campanhas e eventos da Instituição.
9.4.3 Justificativa:
Entre as vantagens de uso da Fan Page como instrumento de comunicação
institucional está o amplo alcance bem como o baixo custo para o acesso a uma conta. Além
disso, a manutenção da Fan Page pode ser feita por um único profissional, ao contrário de
outros veículos de comunicação, que exigem mais esforço para seu gerenciamento.
9.4.4 Formas de avaliação dos resultados
A forma de avaliação da Fan Page será observar as visitas na página e nas postagens
que forem publicadas, a quantidade de curtidas e comentários assim bem como a utilização da
ferramenta de estatística em que podemos com ela saber os parâmetros que estão às
publicações.
9.4.5 Orçamentos
47
Item: Fan Page Valor
Criação R$: 0,00 (Criado pelo funcionário que
administra a comunicação da
instituição).
Hospedagem anual R$: 0,00 (Sem custo, página agregada
ao Facebook , por tanto não tem
custos).
Manutenção R$: 0,00 (Sem custo de manutenção,
usar funcionário da instituição).
TOTAL R$ 0,00
9.4.6 Cronograma da ação
MÊS
Ações 1ª Semana 2ª Semana
Fan Page Criação da Fan Page Colocar em
funcionamento
9.5 Proposta de ação 3: Caixa de Sugestões
9.5.1 Público-alvo
A caixa de sugestões - Público externo
Visitantes;
Organizadores e Voluntários;
Fiéis da Instituição;
9.5.2 Objetivo
Estreitar o relacionamento com o público interno da Instituição;
Acatar ideias e sugestões;
Valorizar a opinião dos públicos;
48
9.5.3 Justificativa
Com a caixa de sugestões, que tem custo de implementação baixo, os colaboradores
se sentirão motivados e valorizados; aumentando a produtividade na Instituição.
9.5.4 Formas de avaliação dos resultados
Avaliação semanal feita pela área de comunicação, onde serão lidas e avaliadas as
sugestões e assim passar para a direção da instituição.
9.5.5 Orçamentos
Item: Caixa de Sugestões Valor
Confecção R$ 125,00
TOTAL R$ 125,00
9.5.6 Cronograma da ação
MÊS
Ações 1ª Semana 2ª Semana
Caixa de sugestões Confecção da caixa Colocar na instituição
para os públicos alvos.
9.6 Proposta de ação 4: Quadro de avisos
9.6.1 Público-Alvo
Visitantes, fiéis e colaboradores da Instituição;
9.6.2 Objetivo
49
Manter o público interno bem informado quanto as reuniões e eventos da Instituição;
Esclarecer meios de doações para as Campanhas;
9.6.3 Justificativa
Quando bem planejado e estruturado ele pode converter-se num instrumento de
informação e formação bastante atrativo e eficaz e assim despertar o interesse e o
envolvimento dos colaboradores.
O quadro de avisos serve como um instrumento de comunicação direta, havendo
transparência em suas informações, alcançará grande êxito em sua realização.
9.6.4 Formas de avaliação dos resultados
Analisar junto aos públicos a forma de como o quadro de aviso está sendo visto,
quanto a sua visibilidade, disposição dos assuntos e folhetos nele postos e quanto seu local de
exposição.
9.6.5 Orçamentos
Item: Quadro de aviso Valor
Reaproveitamento dos quadros
existentes.
Sem custo, por usar itens existentes na
instituição e mão de obra própria.
9.6.6 Cronograma da ação
MÊS
Ações 1ª Semana 2ª Semana
Quadro de avisos Readequação Colocar o quadro exposto
para os públicos alvos.
9.7 Proposta de ação 5: Campanha dos humildes
9.7.1 Público-alvo
50
Fiéis e colaboradores da Instituição;
Estudantes e Funcionários da UFPB (Universidade Federal da Paraíba);
9.7.2 Objetivo
Arrecadar donativos para o lar de idosos da Instituição;
Alcançar novos colaboradores para a Instituição, por meio da divulgação da
Campanha;
Conscientizar sobre a importância de iniciativas como esta;
9.7.3 Justificativa
Além da arrecadação de donativos serem algo de extrema importância, visando os
benefícios materiais para a Instituição, se trata de algo voluntário e caridoso, onde pessoas
que talvez desconheçam a Organização se interessem em conhece-la por meio da Campanha.
9.7.4 Formas de avaliação dos resultados
Contabilizar e verificar as doações feitas pelos públicos, avaliando a intensidade da
campanha e seu alcance.
9.7.5 Orçamentos
Item: Campanha dos humildes Valor
Arte do cartaz e banner R$: 50,00
Confecção dos cartazes para a
campanha no tamanho A3
R$: 7,00 cada cartaz totalizando R$:
21,00 os três cartazes.
Confecção do banner no tamanho de
1.20 cm por 0,80 cm em lona.
R$: 36,00
Caixa de madeira branca no tamanho
de 0,40 cm de altura por 0,60 cm
comprimento e, 040 cm de
R$: 40,00
51
profundidade.
TOTAL R$ 147,00
9.7.6 Cronograma da ação
MÊS
Ações 1ª Semana 2ª Semana
Campanha dos humildes Elaboração da arte,
confecção do banner, dos
cartazes e da caixa.
Expor o banner, a caixa
na instituição, afixar os
cartazes na UFPB nos
quadros de avisos e
murais.
9.8 Proposta de ação 6: Sinalização
9.8.1 Público alvo
Visitantes, fiéis e colaboradores da Instituição.
9.8.2 Objetivo
Informar sobre a conduta a se seguir até chegar ao Lar de Idosos;
Levar as pessoas a conhecerem o lar de idosos;
Melhorar a comunicação visual da Instituição;
9.8.3 Justificativa
As placas de sinalização são importantes para manter a comunicação visual. São
recomendadas para que as pessoas fiquem bem informadas sobre que caminho seguir para
chegar a determinado lugar.
As placas não devem ser usadas adequadamente apenas em eventos de grande porte.
O ambiente interno de qualquer estabelecimento bem sinalizado é determinante para o uso
52
satisfatório do local. Como por exemplo, a sinalização adequada para recepção, balcão de
informações, sanitários e salas especiais evitam possíveis conflitos e ruídos na comunicação.
9.8.4 Formas de avaliação dos resultados
Verificar se a sinalização está sendo eficaz e cumprido o que se propõe dela, fazendo
uma pesquisa junto aos públicos alvo.
9.8.5 Orçamentos
Item: Placas de Sinalização Valor
Confecção das 8 placas em madeira e
adesivo, na proporção de 0,20 cm por
0,25 cm.
R$: 5,00 por placa totalizando R$:
40,00
TOTAL 40,00
9.8.6 Cronograma da ação
MÊS
Ações 1ª Semana 2ª Semana
Placas de sinalização Confecção das placas. Testar e colocar as placas
afixadas na instituição.
9.9 Proposta de ação 2: Blog
9.9.1 Público-alvo
Pessoas que acompanham a Instituição pelas redes sociais.
9.9.2 Objetivo
53
Manter os internautas bem informados sobre as reuniões e eventos da Instituição
podendo se atualizar rapidamente.
Criar um relacionamento mais direto, atingindo o público jovem que de alguma
forma se interesse por esse setor e também os mantendo informados sobre os eventos da
Instituição.
9.9.3 Justificativa
Entre as vantagens de uso do Blog como instrumento de comunicação institucional
está o amplo alcance bem como o baixo custo para mantê-lo. Além disso, a manutenção do
Blog é feita por um único profissional, não precisando de terceiros ao contrário de outros
veículos de comunicação.
9.9.4 Formas de avaliação dos resultados
A forma de avaliação do Blog será observar seus acessos as postagens que forem
publicadas, seus comentários e a assiduidade dos internautas.
9.9.5 Orçamentos
Item: Blog Valor
Criação R$: 0,00 (Criado pelo funcionário que
administra a comunicação da
instituição).
Hospedagem anual R$: 0,00 (Sem custo para a instituição).
Manutenção R$: 0,00 (Sem custo de manutenção por
usar funcionário da instituição).
TOTAL R$ 0,00
9.9.6 Cronograma da ação
MÊS
54
Ações 1a Semana 2a Semana
Blog Criação do Blog Colocar o Blog no ar.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É possível afirmar que para qualquer organização, independentemente do nível que
ela se encontra, seja no início ou de grande porte, seja pública, privada ou principalmente na
área trabalhada por nós que foi o terceiro setor, é evidente a importância da existência de um
planejamento, de uma avaliação dos serviços, formas de contato, divulgação, que são fatores
básicos e fundamentais para o sucesso e crescimento de toda e qualquer Organização.
É o papel de Relações Públicas nesse âmbito é imprescindível, pois uma de suas
habilidades principais é justamente o poder de identificar e suprir às necessidades de
comunicação da organização.
O profissional de Relações Públicas faz a intermediação entre a organização e os
seus públicos. Como tal, recolhe informação, removem barreiras entre as duas partes, e
recolhe dados sobre o ambiente em que a organização opera. Desta forma, conseguimos
colher informações sobre a Instituição Espírita Nosso Lar - IENL e identificar problemas e
falhas de comunicação existentes na Organização.
Concluímos que os instrumentos de comunicação da Organização não estavam sendo
bem trabalhados; as campanhas tinham pouca visibilidade, as comunicações no ambiente
interno e externo necessitavam de uma readaptação. A partir daí, iniciamos o programa de
Relações Públicas na IENL.
Portanto, através da realização desse Programa de Relações Públicas, pudemos
vivenciar as atividades de um profissional da área e estabelecer uma nova visão voltada ao
terceiro setor, reunindo todo conhecimento adquirido com os professores no decorrer do
curso, bem como a colaboração da nossa professora orientadora. Além disso, esse projeto
proporcionou aos concluintes do curso de Relações Públicas, colocar em prática tudo aquilo
que foi visto em sala de aula. Tivemos a oportunidade de conquistar os nossos objetivos
almejados, atribuindo experiência em nossas vidas, tanto pessoal quanto profissional.
55
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Cíntia da Silva. Relações públicas: mediação sistêmica no gerenciamento de
conflitos organizacionais. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.
CASTRO, Valéria de Siqueira. Cultura e comunicação na relação entre empresa e
consumidores. IN: FREITAS, Ricardo Ferreira. Desafios contemporâneos em comunicação:
Perspectivas de Relações Públicas. São Paulo: Summus Editorial, 2002.
CESCA. Cleuza G. Gimenes. Comunicação dirigida: as diversas opções para as
organizações. São Paulo: Saraiva, 2009.
DUARTE, Lucia, Ética Ambiental e Comunicação: Considerações Pragmáticas. IN:
FREITAS, Ricardo Ferreira. Desafios contemporâneos da educação: Perspectivas de Relações
Públicas. São Paulo: Summus Editorial, 2002.
FRANÇA, Fábio. A releitura dos conceitos de público pela conceituação lógica. In:
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Relações Públicas: história, teorias e estratégias nas
organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2009.
KUNSCH. Margarida M. Krohling, KUNSCH Waldemar Luiz. Relações públicas
comunitárias: a comunicação em uma perspectiva dialógica e transformadora. São Paulo:
Summus, 2007.
MELO NETO, Francisco P.; FROES, César. Gestão da responsabilidade social
corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2001.
PERUZZO, Cecília M. Krohling In: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações
Públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo:
Editora Saraiva, 2009.
VIEIRA, Roberto Fonseca: Comunicação organizacional: gestão de relações públicas. Rio
de Janeiro: Mauad, 2004.
WOLTON, Dominique. Internet, e depois?: uma teoria crítica das novas mídias. Porto
Alegre: Sulina, 2007.
56
APÊNDICES
APÊNDICES A: Questionário de pesquisa aplicada
Questionário de Pesquisa de Sondagem da Comunicação na Instituição Espírita Nosso
Lar
1. Identificação
1.1. Idade: _________________________
1.2. Sexo: _________________________
1.3. Escolaridade: _________________________________
1.4. Área de atuação profissional: _________________________________
1.5. Bairro em que reside: _______________________________________
2. Como tomou conhecimento da Instituição Espírita Nosso Lar?
( ) Através de amigos
( ) Pela internet
( ) Por meio de campanhas feitas pela Instituição
( ) Por notícias na mídia
3. Com que regularidade você frequenta a Instituição?
( ) Diariamente
( ) Algumas vezes por semana
( ) Uma vez por semana
4. Você conhece as ações sociais que a Instituição oferece?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual (is)? __________________________________
5. Participa das ações sociais?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual (is)? __________________________________
6. Você ajuda de alguma forma as ações sociais da Instituição?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, de que forma?
( ) Doação financeira ( ) Doação de alimentos ( ) Doação de roupas ( )
Doação de produtos de higiene ( ) Trabalhos voluntários
( ) Outros: ________________________________
7. Gostaria de colaborar com as ações sociais da instituição?
57
( ) Sim ( ) Não
8. Você conhece o lar dos idosos que fica dentro da Instituição?
( ) Sim ( ) Não
9. Você já fez ou faz alguma visita aos idosos que residem na IENL?
( ) Sim. Apenas uma vez.
( ) Sim. Com frequência.
( ) Não. Eu não sabia do lar dos idosos.
( ) Não. Sei do lar dos idosos, mas nunca fiz uma visita.
10. Sugere alguma forma de comunicação para melhorar a divulgação da IENL?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual (is)? __________________________________
APÊNDICE B: Fan page para o Facebook
https://www.facebook.com/ienossolar/?fref=ts
58
59
60
APÊNDICES C: Caixa de Sugestões
Local da Caixa de sugestões
Caixa de sugestões
61
Caixa de sugestões e cartaz
APÊNDICES D: Campanha dos Humildes
Campanha dos humildes: Banner e Caixa em MDF
62
APÊNDICES E: Quadro de avisos
Mural 01 - INSTITUIÇÃO
Mural 02 - INSTITUIÇÃO
63
Mural UFPB - CCTA
64
Mural UFPB - CCHLA
65
APÊNDICES F: Blog da Instituição
http://instituicao-espirita-nosso-lar.webnode.com/
66