Programa de Melhorias para o Transporte Coletivo · A proposta de uma nova rede de transporte...
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Programa de Melhorias para o Transporte
Coletivo
Fase 03 – Elaboração das Propostas – Produto 5
Versão Revisão 1
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ESTRUTURA MUNICIPAL
Dr. MÁRCIO PAMPURI
PREFEITO
Dra. DÉBORA LOPES BRAGA
VICE-PREFEITA
MARCELO TENAGLIA DA SILVA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO
SANDRO SAVAZONI
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS E GESTÃO PÚBLICA
SILVANA FRANCINETE DA SILVA
SECRETÁRIA MUNICIPAL DA FAZENDA
ANTÔNIO CARLOS NERY PINHO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E TURISMO
TICIANE COSTA D’ALOIA
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE OBRAS, SERVIÇO E HABITAÇÃO
ELI BARBOSA LIMA
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTE E CULTURA
MANUEL BLANCO LEIRO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
JOSÉ AILTON SILVA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SUBPREFEITURA DA TERRA PRETA
MARIA LÚCIA MELLA NAF
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
CEL. WANDERLEY MASCARENHAS
COORDENADOR DE SEGURANÇA E MOBILIDADE URBANA
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EQUIPE TÉCNICA DA EMPRESA DE CONSULTORIA
ALEXANDRE GUARDA ALVES
SÓCIO DIRETOR
AWDREEN BAGATELLI
GESTORA EM SEGURANÇA PÚBLICA CRA-SP Nº 6-002237
DIOGO HENRIQUE DE SOUSA
DESENHISTA CADISTA
EDUARDO RUBINO LUCHESI
PROJETISTA
ERI NEPOMUCENO
CONSULTOR JURIDICO
FLÁVIA DOS SANTOS VASCONCELOS
ARQUITETA CAU Nº 146772-7 SP
FRANCISCO DOS SANTOS SOUSA
PROJETISTA
NAHOR SAMUEL PEREIRA
GESTOR PÚBLICO CRA-SP Nº 6-002819
REINALDO VIEIRA
ARQUITETO E URBANISTA CAU Nº A79979-3
REGINALDO DA SILVA
ENGENHEIRO ELETRICISTA CREA Nº 0601116488-SP
WILLIANS DA SILVA PEREIRA
ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO MECÂNICA CREA Nº 5062491978-SP
WALTER DE PAIVA
ENGENHEIRO CIVIL CREA Nº 5062645196-SP
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Rede ou conjunto de linhas municipais ........................................... 7
Figura 2 - Influência da Rodovia Fernão Dias nos deslocamentos de Mairiporã -
Fonte: Consultoria ......................................................................................... 10
Figura 3 - Ilustração de concepção de rede municipal de transporte coletivo . 11
Figura 4 - Viagens Modos - Pesquisa OD 2007 Metrô/SP .............................. 16
Figura 5 - Viagens - Pesquisa OD 2007 Metrô/SP .......................................... 16
Figura 6 - Ponto de Parada Funcional Fonte: http://www.oimparcial.com.br -
2014 ............................................................................................................. 22
Figura 7- Ponto de Parada Fonte:EAUFMG 2009 ............................................. 23
Figura 8- Ponto de Parada Fonte:EAUFMG 2009 ............................................ 23
Figura 9 - PAMU - Posto de Atendimento da Mobilidade Urbana ................... 34
Figura 10 - PAMU - Posto de Atendimento da Mobilidade Urbana.................. 35
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Demanda das Linhas Municipais - Fonte: Prefeitura de Mairiporã.. 15
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Sumário
1.A rede ou conjunto de linhas municipais atual .............................................. 7
2.Nova rede de transporte coletivo municipal .................................................. 9
2.1.Atendimento aos equipamentos públicos na área central .................... 12
2.2.Terminal de transporte público coletivo em Terra Preta ....................... 13
2.3.Demanda do Transporte Coletivo - Futura ........................................... 17
2.4.Ponto de Parada .................................................................................. 19
2.5.Estações de Conexão de Mobilidade Urbana – ECO-MU ....................... 25
2.6.Canais de comunicação direta com os usuários de transporte coletivo,
através de telefone, internet ou expediente administrativo. ....................... 30
2.7.PAMU – Posto de Atendimento da Mobilidade Urbana .......................... 33
3.Considerações Finais .................................................................................. 36
4.Bibliografia ................................................................................................. 37
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1.A rede ou conjunto de linhas municipais atual
A atual rede ou conjunto de linhas municipais atuais é
formada por 23 linhas (serviços) e 35 veículos do tipo básico (convencional).
O que se observa no mapa anterior, é que a rede de
transporte coletivo (conjunto de linhas) possui boa capilaridade (alcance) no
território municipal.
Isso por si só não significa que há um bom atendimento.
A rede é radiocêntrica, ou seja, todas as linhas convergem
para o centro da cidade.
Figura 1 - Rede ou conjunto de linhas municipais
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É onde está localizado o único Terminal Urbano de
Passageiros.
Há cobrança eletrônica de passagens, entretanto não há
integração física-temporal nas linhas. Isso faz com que os deslocamentos
diametrais (que saem de uma parte da cidade para outra passando pelo centro)
sejam onerosos aos usuários. Ou seja, os usuários são obrigados a pagar mais
de uma tarifa para o seu deslocamento, caso não tenham como destino, o
centro da cidade.
Essa situação resulta em um preço alto para o pagamento
de um deslocamento interno entre uma região e outra, que não seja, do bairro
para o centro.
Considerando-se a renda média dos habitantes de
Mairiporã, conforme foi demonstrado no relatório de diagnóstico, tal situação
resulta em uma variável restritiva ao acesso das pessoas com menor renda ao
serviço municipal de transporte coletivo. Pode-se afirmar que tal situação não
é inclusiva sob a ótica social.
Desse modo, há que se ajustar o modelo operacional do
transporte coletivo municipal visando a inclusão social das pessoas com baixa
capacidade de pagamento, pois são essas as que mais dependem do
transporte público coletivo e, na maioria das vezes, são pessoas que não
usufruem do vale-transporte e assim, têm que arcar com o pagamento de duas
ou mais tarifas de transporte coletivo para o atendimento das suas
necessidades.
Essa talvez seja uma das variáveis que resultam no elevado
índice de viagens a pé que foram identificadas nas pesquisas dos modos de
transporte utilizado no município de Mairiporã.
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2. NOVA REDE DE TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL
A proposta de uma nova rede de transporte coletivo,
deverá ser objeto de um estudo específico para avaliação da sua viabilidade
econômica, operacional e social.
Entretanto, dos estudos realizados no Plano de Mobilidade
Urbana e, em especial no que se refere aos cenários futuros de
desenvolvimento da cidade, uma das propostas é a definição de uma nova rede
com características operacionais e econômicas diferenciadas da rede atual.
O objetivo é a melhoria da oferta do serviço público
municipal de transporte coletivo e em um desenho de atendimento
(configuração das linhas) diferenciada da atual, de modo que esse serviço
público não fique vinculado ao desempenho da Rodovia Fernão Dias.
Buscar alternativas de locomoção interna entre as regiões
da cidade sem necessariamente percorrer a Rodovia Fernão Dias, é
considerado um fator condicionante da melhoria da qualidade do mobilidade
urbana do município.
Outra questão importante se refere à ligação entre o centro
de Mairiporã e o subdistrito de Terra Preta que se dá exclusivamente pela
Rodovia Fernão Dias.
Essa situação faz com que o desempenho operacional
desse serviço público municipal fique condicionando ao desempenho
operacional da rodovia.
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Caso haja algum problema de trânsito, congestionamento
ou acidentes, o impacto é direto no desempenho operacional do transporte
coletivo.
Em um trabalho mais aprofundado sobre o transporte
público municipal, há que se desenvolverem estudos e projetos aprofundados
que visem novas ligações desse movimento centro/norte, sem a dependência
da Rodovia Fernão Dias.
Isso vale, predominantemente para a maior parte dos
deslocamentos internos do município de Mairiporã, que ocorrem nesse eixo
(centro/norte).
Figura 2 - Influência da Rodovia Fernão Dias nos deslocamentos de Mairiporã - Fonte:
Consultoria
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Por isso os estudos e projetos citados são imprescindíveis
ao desempenho da mobilidade urbana de Mairiporã.
Dessa compreensão e diretriz, há que verificar a viabilidade
de um novo desenho da rede de transporte coletivo que possibilite as ligações
entre as porções da cidade, de uma forma que não imponha o trajeto
radiocêntrico para os desejos de viagens que não tenham interesse para a
região central.
Há que se compatibilizar o desempenho operacional do
transporte coletivo sob a ótica econômica, com o desempenho social do
transporte coletivo sob a ótica da sua finalidade como serviço público
municipal.
A figura seguinte, mostra como seria a concepção de uma
nova rede de transporte coletivo municipal.
Figura 3 - Ilustração de concepção de rede municipal de transporte coletivo
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Essa concepção visa dar mobilidade através do transporte
coletivo municipal, sem a dependência do desempenho operacional da rodovia.
A figura acima não se traduz em um projeto de rede e sim,
em uma diretriz para os futuros estudos e projetos.
Essa diretriz aponta para um desenho de serviços (linhas)
entre bairros/bairros e bairros/centro, com a menor dependência possível da
rodovia Fernão Dias.
Uma rede de transporte coletivo, com os seguintes
requisitos:
a) Com integração física e temporal tarifária;
b) Com menor dependência da rodovia Fernão Dias,
certamente resultará em ganhos significativos para a
mobilidade urbana de Mairiporã sob a ótica do
serviço municipal de transporte coletivo.
2.1. Atendimento aos equipamentos públicos na área central
O estudo específico para um novo sistema de transporte
integrado, deverá contemplar também, um serviço (uma linha) que atenda de
forma mais abrangente, a região central da cidade. Com especial atenção aos
equipamentos públicos situados “na parte alta” do centro, por exemplo, a
Prefeitura e Câmara Municipal.
O acesso a esses equipamentos públicos ocorre de forma
cansativa e com potencial risco de acidentes, dadas as condições objetivas de
acessibilidade, entre as quais, a aclividade, largura e condição dos passeios,
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conflito entre os modos não motorizados e motorizados, além da distância da
via principal (Avenida Tabelião Passarela) até esses equipamentos.
As pessoas que se utilizam do modo de transporte
motorizado individual possuem vantagens de acesso a esses equipamentos
públicos, comparativamente às pessoas que se utilizam do modo de transporte
público coletivo ou modos não motorizados.
Assim sendo, há que se verificar através de estudo
específico, a viabilidade da implantação de um serviço (linha) de transporte
público que facilite o acesso a esses equipamentos públicos, dando
possibilidade de acesso equivalente às pessoas que se utilizam de modo
motorizado individual.
2.2. Terminal de transporte público coletivo em Terra Preta
A região de Terra Preta está situada ao norte do município
de Mairiporã.
É a região que se diferencia das demais regiões da cidade,
nas suas características de ocupação e desenvolvimento.
É nessa região onde está a única porção do território
municipal não classificada como Área de Proteção dos Mananciais.
É nessa região também, onde se verifica significativo
adensamento urbano e instalações industriais, além de projetos públicos
relacionados à saúde e à habitação.
Faz divisa com os municípios de Francisco Morato, Atibaia
a Nazaré Paulista, na sequência oeste/leste da sua área de abrangência.
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Está distante em torno de 6km da região central de
Mairiporã.
O território do município de Mairiporã é cortado ao meio
(porção leste/oeste) pela Rodovia Fernão Dias. O mesmo acontece com a
região de Terra Preta.
Entretanto, o acesso entre a porção norte da cidade ao
centro, se dá predominantemente pela Rodovia Fernão Dias.
Dessa forma, esse movimento entre as regiões fica
condicionado à situação de fluidez da rodovia. Qualquer acidente ou incidente
na rodovia, o movimento centro-norte-centro fica prejudicado.
Qualquer empreendimento, atual e futuro, ao norte da
cidade, seja público ou privado, estará submetido a essa situação.
Essa é uma questão que tem relação direta com a
mobilidade urbana do município de Mairiporã, como um todo. Em especial com
a ligação Terra Preta/Centro, visto que a maioria dos equipamentos de saúde,
educação, comércio e serviços estão na área central da cidade.
O cenário futuro de ocupação urbana tende a confirmar
Terra Preta como um importante polo de interesse do município de Mairiporã,
em especial no que se refere às novas ocupações residenciais e industriais.
No cenário futuro, no que se refere à consolidação de Terra
Preta como um polo industrial, é desejável sob a ótica econômica, social e
ambiental que os deslocamentos das pessoas ao trabalho se dê,
predominantemente, por transporte coletivo, no caso de modo motorizado.
Para os deslocamentos curtos (até 2km), é desejável que
esses ocorram por modo não motorizado. Salvo situações topográficas ou
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afins que os impeçam de assim ocorrer, o que deverá ser tratado
pontualmente e de forma especial.
No que se refere ao transporte coletivo – serviço público essencial
– a instalação de um equipamento (terminal ou estação de conexão) em
Terra Preta, será determinante e condicionante da eficiência desse
serviço público em qualquer cenário futuro.
Atualmente, Terra Preta possui a maior participação da demanda
por transporte coletivo municipal, conforme mostra a Tabela 1.
LINHA
FROTA
NOME DEMANDA ANUAL DEMANDA
MÉDIA
MENSAL
DEMANDA
PARTICIPAÇÃO %
1001 1 Sabesp 233.552 6,7 % 19.463
1003 1 São Vicente 97.816 2,8 % 8.151
1004 1 Remédio 99.750 2,8 % 8.313
1005 1 Guavirutuva 90.153 2,6 % 7.513
1006 1 Capim Branco 16.921 0,5 % 1.410
1007 1 Marmelo 95.021 2,7 % 7.918
1008 6 Petrópolis
Apolinário/Alpes
555.301 15,8 % 46.275
1009 4 Petrópolis Salsalito 205.864 5,9 % 17.155
1010 1 Petrópolis Circular 43.408 1,2 % 3.617
1011 2 Mato Dentro 237.995 6,8 % 19.833
1012 4 Terra Preta 983.823 28,1 % 81.985
1013 1 Capoavinha 107.602 3,1 % 8.967
1014 1 Hortolândia 189.121 5,4 % 15.760
1016 1 Barreiro 82.015 2,3 % 6.835
1017 1 Caceia 125.621 3,6 % 10.468
1018 1 Prainha 158.002 4,5 % 13.167
1019 1 Pedreira 81.498 2,3 % 6.792
1020 1 Pirucaia 3.446 0,1 % 287
1021 1 Boa Vista 17.428 0,5% 1.452
1022 1 Cinco Lagos 11.351 0,3 % 946
1023 1 Tapera Grande 32.698 0,9 % 2.725
1025 1 Pedra Vermelha 21.106 0,6 % 1.759
1026 1 Jardim da Lagoa 14.368 0,4 % 1.197
TOTAL 3.503.860
MÉDIA/MÊS 152.342
Tabela 1 - Demanda das Linhas Municipais
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A demanda média mensal de todas as linhas municipais,
mostrada na Tabela 1 é de 152.342 passageiros.
Somente a linha que atende Terra Preta, apresentou uma
demanda superior 6,4 vezes à demanda média do total das linhas. Esse dado,
por si só, mostra a importância dessa região sob a ótica do transporte coletivo.
A participação da linha que atende Terra Preta no total das
linhas municipais é da ordem de 28,1%, ou seja, a demanda atual de Terra
Preta corresponde a quase 30% da demanda total das linhas municipais.
A demanda média mensal por transporte coletivo em Terra
Preta é de 81.895 passageiros.
Embora com outras características e finalidade das
pesquisas de campo e de registros operacionais realizadas para o Plano de
Mobilidade Urbana de Mairiporã, na última pesquisa realizada pela Companhia
do Metropolitano de São Paulo – Metrô em 2007, para a região de Terra Preta,
foram obtidos os seguintes resultados:
Portanto, já em 2007, a região de Terra Preta apresentava
como predominante, o modo coletivo de deslocamento (51%). Sendo que,
Figura 4 - Viagens - Pesquisa OD 2007 Metrô/SP Figura 5 - Viagens Modos - Pesquisa OD 2007 Metrô/SP
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somados os modos não motorizados e coletivo, esse percentual foi da ordem
de 78%.
A dinâmica de expansão e desenvolvimento de Terra Preta
já é, e será cada vez mais diferenciada das demais regiões do município de
Mairiporã.
Considerando-se as potencialidades do município, é
razoável que assim ocorra, de modo que a cidade mantenha a sua atratividade
turística, um centro com ênfase à convivência social e a manutenção das
demais regiões consonante com as suas características e finalidades
ambientais.
Com o adensamento futuro e as novas instalações
industriais na região de Terra Preta, e, por conseguinte, com novas demandas
por transporte coletivo, essa participação certamente aumentará.
Importa que mesmo com toda essa evolução no uso e
ocupação do solo da região de Terra Preta, os modos de deslocamentos não
motorizados e principalmente, o modo coletivo, continuem como os modos
predominantes.
A instalação de um terminal urbano de passageiros em
Terra Preta é uma exigência para a eficiência do serviço municipal de
transporte coletivo, alinhada com a dinâmica da expansão e desenvolvimento
de Terra Preta e, sobretudo, com as exigências da Política Nacional de
Mobilidade Urbana, no que se refere à ótica da sustentabilidade.
2.3. Demanda do Transporte Coletivo – Futura
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O município de Mairiporã apresenta algumas
peculiaridades:
a) a sua região central está consolidada na sua
ocupação e não deve ocorrer novos adensamentos;
provavelmente ocorram reorganizações das atividades já
existentes;
b) as demais regiões do município deverão ter as suas
características preservadas;
c) a região de Terra Preta está em desenvolvimento
com novos usos e ocupação de solo, residencial e
industrial.
Se no processo de novas ocupações em Terra Preta
também ocorrer, proporcionalmente, novas instalações de equipamentos e
serviços públicos ou, particulares mas de interesse público, diminuiriam as
viagens rotineiras para o centro da cidade.
Se no processo de novas ocupações em Terra Preta não
ocorrer, proporcionalmente, novas instalações de equipamentos e serviços
públicos ou, particulares mas de interesse público, as viagens rotineiras para o
centro poderão se acentuar significativamente.
Em ocorrendo a primeira hipótese, a rede de transporte
deverá conter linhas com trajetos curtos (e com possibilidade de veículos
menores) na órbita do Terminal Urbano de Terra Preta e adequação dos
passeios e rotas cicláveis para o incentivo aos modos não motorizados,
integrados ao Terminal.
Na segunda hipótese, a rede deverá conter linhas com
trajetos mais longos (e com veículos convencionais) a partir do Terminal,
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mantendo-se a proposta de adequação dos passeios e rotas cicláveis para o
incentivo aos modos não motorizados, integrados ao Terminal.
Em qualquer dessas situações o Terminal Urbano em Terra
Preta será aproveitado para agregar e distribuir as demandas nas linhas
municipais e nas metropolitanas, com integração física ou física e tarifária.
2.4. Ponto de Parada
Os pontos de parada de ônibus ou ponto de acesso aos
serviços de transporte coletivo, público ou privado, são os primeiros
equipamentos relacionados com o contato entre usuários e os serviços de
transporte coletivo.
É através desses que os usuários acessam os serviços de
transporte coletivo.
Assim sendo, esse equipamento pode se tornar uma marca
de como o Poder Público Municipal trata o serviço público de transporte
coletivo.
Dada a sua quantidade e disposição ao longo do território
municipal, as ações relacionadas à implantação e manutenção se tornam
complexas, exigindo do Poder Público Municipal um setor ou seção específica
para essas ações.
Essa questão, relacionada à implantação e manutenção
desses equipamentos, poderá ser tratada através de concessão específica,
desonerando o Poder Público Municipal dessas atividades operacionais.
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Um dos modelos de concessão para esse tipo de
equipamento, se destaca a que se relaciona a transferir para a iniciativa
privada a responsabilidade pela implantação e manutenção dos pontos, tendo
como contrapartida, a permissão de exploração publicitária nos respectivos
equipamentos durante um determinado período.
Esse período deve, necessariamente, ser compatível com o
retorno dos investimentos relacionados com as atividades de implantação e
manutenção.
Nesse modelo de relação contratual poderá ficar a cargo do
interessado na licitação a oferta de tipos de equipamentos para as regiões
mais adensadas e as menos adensadas, cabendo ao Poder Público Municipal
estabelecer, previamente, os requisitos mínimos que cada tipo de equipamento
deverá contemplar.
Importa que dentre esses requisitos, estejam
contemplados, minimamente:
a) cobertura adequada para as áreas mais adensadas e
que portanto, em tese, deverá comportar um maior
número de pessoas protegendo-as de intempéries e
altas temperaturas;
b) cobertura adequada para as áreas menos adensadas
e que, portanto, em tese, mesmo comportando um
menor número de pessoas, deverá protegê-las de
intempéries e altas temperaturas;
c) local para as informações sobre as linhas que
atendem o respectivo ponto de parada e os horários
programados;
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d) local para as informações sobre as formas de
contato com o Poder Público Municipal através do
seu órgão de gestão do transporte público coletivo;
e) local para avisos ou informações de caráter
institucional, através do qual o Poder Público
Municipal possa utilizar como um canal de
comunicação/informação com a população;
f) assentos;
g) iluminação para os locais onde a iluminação pública
se mostre insuficiente para a percepção de
segurança dos usuários;
h) rampas e outros elementos que possibilite o acesso
universal;
i) tratamento do local físico de instalação do
equipamento de modo a facilitar o
embarque/desembarque dos veículos de transporte
coletivo
j) fabricação com materiais ecologicamente corretos;
k) montagem e forma que possibilite a instalação de
câmera de monitoramento nos pontos os quais o
Poder Público entenda conveniente;
l) outros elementos relacionados com a finalidade do
ponto de parada e de benefício inequívo aos seus
usuários
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Esse rol de elementos não é definitivo. É apenas um
exemplo de requisitos ou quesitos que poderão ser exigidos para esse tipo de
equipamento voltados para os seus respectivos usuários.
O ideal é que o ponto de parada – acesso ao serviço
público de transporte coletivo – contivesse todos os elementos da NBR 9050
que dispõe Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos, o que nem sempre é possível, dadas as limitações das dimensões
físicas das calçadas.
Ilustração abaixo, entre tantas outras, é uma das que bem
demonstram os elementos desejáveis para que o ponto de acesso ao serviço
de transporte público municipal, se tornasse um equipamento funcional nessa
rede de serviço considerado essencial na nossa Constituição Federal.
Figura 4 - Ponto de Parada Funcional Fonte: http://www.oimparcial.com.br - 2014
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Ponto de Parada – Adaptações relacionadas à acessibilidade universal
Figura 7- Ponto de Parada Fonte:EAUFMG 2009
Figura 8- Ponto de Parada Fonte:EAUFMG 2009
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Nas áreas dos pontos de parada de ônibus, as adaptações
necessárias poderão incluir ainda:
A instalação de, pelo menos, uma rampa de acesso
que ligue a pista de veículos com o piso ao nível da
calçada;
A ampliação da calçada, para que o embarque ocupe
duas faixas da pista de veículos de modo que o
ônibus possa parar para atender passageiros o mais
próximo da calçada e sem bloquear o fluxo do
trânsito;
A instalação de sinalização vertical e horizontal, e,
de preferência, iluminada e com linguagem em
relevo (mapa tátil, letras, dígitos e braile);
A instalação de bancos de espera, sob telhado ou
marquise e em posição que facilite ao pedestre olhar
para os ônibus que chegam;
A vigilância e monitoramento regular, para que tanto
o ponto de ônibus quanto a rampa de acesso à
calçada não fiquem bloqueados por veículos em
posição que prejudique a utilização da rampa de
acesso.
No caso das figuras acima, observa-se que o
equipamento ponto de parada fica localizado fora da área de passeio. Foi feita
uma instalação física aproveitando uma porção da faixa de rolamento que, nos
locais anteriores e posteriores à localização do ponto, podem ser utilizadas
para o estacionamento de veículos.
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Essa é uma alternativa que não utiliza do passeio público
para a instalação do ponto de parada, de modo que as demais pessoas,
pedestres sem interesse na utilização do ponto de parada, possam circular
livremente pelo passeio.
É uma alternativa a ser aplicada em situações específicas e
que possui um caráter emblemático, pois assume parte do viário geralmente
destinado ao modo motorizado, destacando-a para o ponto de acesso ao
serviço público de transporte coletivo e sem prejuízo ao modo não
motorizado, no caso, o modo a pé.
2.5. Estações de Conexão de Mobilidade Urbana – ECO-UM
A ECO-MU (Estação de Conexão da Mobilidade urbana) é
um dos equipamentos urbanos indicados no PlanMob de Mairiporã para apoio
operacional ao sistema de transporte coletivo, público e privado, e aos demais
modos de transporte de pessoas (a pé, bicicleta, veículo de tração animal,
motocicleta e automóveis).
É um equipamento auxiliar para as transferências entre os
modos de transporte de pessoas (a pé, bicicleta, veículos de tração animal,
motocicletas e assemelhados e automóveis) para o transporte coletivo.
É um equipamento que também pode auxiliar na
transferência entre linhas de transporte coletivo, em pontos secundários de
uma eventual futura rede de transporte público coletivo, facilitando, por
exemplo, a integração físico-temporal entre as linhas municipais.
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A sua concepção está alinhada com as propostas que
compõem o Plano de Mobilidade Urbana de Mairiporã, que, no seu conjunto,
aponta para uma integração física entre os diversos modos de transporte de
pessoas, com prioridade ao transporte coletivo para os deslocamentos entre os
bairros e a região central da cidade ou ainda, para regiões que concentrem
polos de interesse, por exemplo, o polo industrial do Subdistrito de Terra
Preta.
Sua concepção se alinha também, como um potencial
elemento de disseminação dos conceitos e operação da mobilidade urbana
sustentável.
Esse equipamento poderá garantir a articulação entre
linhas com origens/destinos diferentes, em pontos estratégicos para os
serviços de transporte coletivo, público ou privado, onde houver o
“cruzamento” ou o “encontro” de linhas ou de vias importantes de
determinadas regiões da cidade, visando racionalizar esses serviços e facilitar
a compreensão dos seus usuários, atuais e futuros.
Sua localização deverá se estabelecer em pontos de
articulação de articulação viária das regiões da cidade, se caracterizando em
uma rede intermodal de transporte de pessoas.
A sua indicação na rede de transporte de pessoas, se
configura como elemento de conveniência no atendimento aos usuários que,
conforme os seus destinos e ou origens (deslocamentos setoriais) não sejam
“obrigados” a se deslocarem até um terminal para fazer as suas transferências
entre linhas ou serviços de transporte (fretamento e escolares, por exemplo).
Para esses casos, a ECO facilitaria as transferências reduzindo os tempos de
viagem.
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Esse equipamento até poderá ser caracterizado como um
ponto terminal de linhas de transporte coletivo, porém, sem a necessidade de
edificações típicas de um terminal de ônibus.
Esse equipamento devidamente adequado aos quesitos de
acessibilidade universal e desenho arquitetônico alinhado com a característica
ambiental local deverá ser dotado de:
a) cobertura;
b) assentos;
c) iluminação;
d) sistema de áudio ligado a Central de Gestão da
Mobilidade Urbana;
e) câmera para controle visual da Central de Gestão da
Mobilidade Urbana;
f) dispositivo que garanta a comunicação dos usuários
com a Central de Gestão da Mobilidade Urbana;
g) elementos físicos que garanta o acesso universal;
incluindo o tratamento adequado das travessias de
pedestres que possibilitem o acesso a ECO em condições
de segurança;
h) painel fixo ou variável para informações sobre o
serviço público de transporte coletivo;
i) painel fixo com informações que oriente os usuários
e transeuntes sobre da ECO e os locais de interesse
público, incluindo os de interesse turísticos; telefones de
utilidade pública incluindo o número de acesso da Central
de Gestão da Mobilidade Urbana;
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j) painel fixo para informações ou campanhas
institucionais da Administração Municipal ou de interesse
público voltados à saúde, educação, meio-ambiente, etc.
k) posto de trabalho para um agente público de
Mobilidade Urbana, em regiões onde a demanda assim o
exija.
l) outros elementos que possibilitem os transbordos
dos usuários do transporte coletivo (público, privado e
escolares) em adequadas condições de segurança e
conforto, ainda que em quantidade de usuários e
transbordos bem inferiores a um terminal, porém, em
quantidade maior que um ponto de parada típico.
No seu entorno, deverão ter dispositivos que possibilitem:
a) o estacionamento de bicicletas, por exemplo,
paraciclos;
b) o estacionamento de veículos de tração animal, se
for o caso;
c) o estacionamento de motocicletas e veículos
similares;
d) eventual espaço para estacionamento de veículos de
transporte coletivo e instalações mínimas para operadores,
para os casos nos quais, por conveniência ou eficiência
operacional, se definir como um ponto de controle para
regularização da oferta em situações regulares ou
especiais.
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No seu entorno, poderá ainda ser estabelecido, conforme o
caso:
a) área de utilização não onerosa para manobra e
estacionamento dos ônibus do transporte coletivo
municipal;
b) área de utilização não onerosa para estacionamento de
veículos de transporte coletivo de propriedade particular,
cujos usuários façam utilização da ECO-MU;
c) área de utilização, onerosa ou não, para estacionamento
de veículos particulares cujos passageiros façam utilização
dos serviços de transporte coletivo ofertados na ECO-MU.
d) área de utilização não onerosa para estacionamento e
guarda de bicicletas cujos passageiros façam utilização dos
serviços de transporte coletivo ofertados na ECO-MU.
Essa área de entorno da ECO-MU deverá permitir a
movimentação de pessoas e veículos com interesse nos serviços de transporte
coletivo (público, privado, escolares) sem impactos na circulação da via pública
das suas imediações.
As edificações, instalações e demais componentes físicos
da ECO-MU, deverão ser executados com a utilização de materiais e técnicas
ambientalmente corretas, que se justifiquem em todos os aspectos da sua
construção. Por exemplo, nas questões de drenagem; nas instalações
hidráulicas que deverão prever o reuso das águas de chuva, com sistema de
captação, armazenamento e aproveitamento das águas pluviais para todo o
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consumo; no esgoto que deverá ter tratamento adequado e especial,
considerando as características físico-locais da região onde será instalada.
2.6. Canais de comunicação direta com os usuários de transporte coletivo,
através de telefone, internet ou expediente administrativo.
A gestão do transporte público coletivo deverá se pautar
em um Sistema Integrado de Monitoramento, Controle e Comunicação do
Transporte Urbano, com o objetivo de tornar a infraestrutura existente e
futura, mais eficiente, inteligente, instrumentalizada e interligada,
racionalizando a sua utilização através de instrumentos tecnológicos de
monitoramento, controle e comunicação com todos os cidadãos,
independentemente do seu modo de transporte, incluindo os transportes de
mercadorias e de cargas em geral.
Esse é um modelo de gestão para o qual caminham as
cidades brasileiras no que se refere ao transporte público coletivo e à
mobilidade urbana.
No caso, o termo mercadorias compreende o transporte e
distribuição de bens produtos correspondentes ao abastecimento da cidade e
que não é objeto deste Documento.
A gestão do transporte urbano através de ferramentas
tecnológicas compreenderá o monitoramento, controle e comunicação sobre
todos os elementos que se relacionem direta ou indiretamente com a
mobilidade urbana, tendo como finalidade única o atendimento aos cidadãos
em todos os seus modais de transporte, antes, durante e após a realização das
suas viagens.
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A prioridade da circulação e a ênfase da gestão serão ao
transporte coletivo, por ser esse o modo de transporte com a maior
capacidade e utilização no transporte de pessoas. As pessoas formam o sujeito
da cidade e, portanto, é o sujeito da Mobilidade Urbana sustentável e para o
qual se fará a gestão do transporte urbano.
Os elementos de infraestrutura voltados à mobilidade
urbana geridos, em geral são:
a) o sistema viário principal, compreendido como o que
se relaciona às vias estruturais de transporte coletivo e às
demais vias principais de tráfego geral com impactos nas
vias estruturais de transporte coletivo (incluindo as
rodovias nos seus trechos próximos de trevos e acessos
ao sistema viário principal municipal);
b) os terminais de integração do transporte coletivo;
c) as estações de conexão ou de transferência do
transporte coletivo;
d) as paradas de embarque/desembarque de passageiros;
e) as obras de arte e demais elementos físicos
relacionados com a mobilidade urbana ou com impactos
nessa.
Os equipamentos, dispositivos e softwares que compõem
os sistemas, a recepção, registro, transmissão e armazenamento de dados, a
rede de comunicação entre esses sistemas, a apresentação em telas e
relatórios e o treinamento dos agentes, formam uma plataforma de solução
para a gestão do transporte urbano.
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No caso específico de Mairiporã, o que se propõe é uma
central de controle operacional voltada ao atendimento dos usuários de
transporte público coletivo e aos demais serviços públicos ou privados de
transporte de pessoas (táxi, escolares, fretamento)
Essa central, totalmente integrada fisicamente à central
de monitoramento de trânsito e segurança urbana visando otimizar os
recursos técnicos e tecnológicos, deveria ser composta de:
a) agentes de mobilidade urbana treinados para
recepção de chamadas telefônicas ou atendimento
pessoal aos usuários no expediente administrativo;
b) câmeras de monitoramento de locais importantes
para o transporte coletivo, assim considerados os
terminais, estações de conexão e pontos de convergência
de tráfego veicular que possa impactar no desempenho
operacional da rede de transporte coletivo;
c) câmeras de monitoramento nos PAMU – Posto de
Atendimento da Mobilidade Urbana para visualização das
pessoas solicitantes de serviços de transporte;
d) central de atendimento telefônico ao usuário para o
registro de reclamações, solicitações ou sugestões sobre
o serviço oferecido; essa central seria um importante
instrumento de gestão do serviço de transporte coletivo,
pois o Poder Público Municipal passaria a ter diariamente
a percepção do usuário sobre a qualidade do serviço
oferecido e, com isso, o controle da real qualidade do
serviço prestado pelo Concessionário;
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e) equipamentos de informática e respectivos
softwares para registros das informações solicitadas,
reclamações e sugestões feitas pelos usuários; essa seção
de trabalho produziria os relatórios gerenciais como
elementos de apoio às decisões políticas e de gestão
operacional relacionadas ao serviço público de transporte
coletivo e demais serviços de transporte regulamentados
pelo Município;
f) os equipamentos citados na letra anterior poderia
ser utilizados para alimentar o sítio eletrônico “site” da
Prefeitura no que se refere às informações sobre os
serviços de transporte geridos pelo município de modo
que esse “site” também se caracterizasse em um canal de
contato entre o Poder Público Municipal e os usuários
desses serviços.
2.7. PAMU – Posto de Atendimento da Mobilidade Urbana
Trata-se basicamente de um painel em pontos estratégicos
de locomoção, por exemplo, em pontos onde há convergência ou confluência
de estradas, com informações que possam orientar o deslocamento das
pessoas pela região.
Esse local deveria possuir instalações físicas mínimas, de
acessibilidade universal, iluminação, comunicação telefônica e monitoramento
por câmera.
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Desse local, qualquer pessoa, e em qualquer horário,
poderia obter todas as informações relacionadas à sua mobilidade pela região
ou até mesmo, sobre como chegar ao seu destino em outras regiões da cidade,
seja através das informações do painel, seja através de contato telefônico com
uma central, onde teria um posto contínuo de serviço para orientação sobre a
mobilidade das pessoas no território municipal.
Esse painel proposto, está ilustrado nas figuras seguintes:
Figura 5 - PAMU - Posto de Atendimento da Mobilidade Urbana
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Figura 6 - PAMU - Posto de Atendimento da Mobilidade Urbana
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3. Considerações Finais
O conjunto das propostas elencadas neste Documento se
traduz, de maneira objetiva, em elementos que certamente resultariam em
melhorias significativas no transporte público coletivo, e em especial, na
percepção dos seus usuários sobre a qualidade desse serviço.
Essas propostas não esgotam o assunto, ao contrário,
foram elaboradas como um início referencial e que poderão orientar os demais
estudos e projetos delas decorrentes.
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4. Bibliografia
ABNT NBR 9050:2004 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos
GUIMARÃES, M. P. Municípios Construindo Acessibilidade: o que todo prefeito
deve saber. Edição ADAPTSE-EAUFMG. Belo Horizonte: SEDESE / Direitos
Humanos - MG, pp 68, ilustr. 2009.
Internethttp://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2013/04/19/
interna_urbano,133381/especialistas-e-usuarios-apontam-o-modelo-de-
abrigo-de-onibus-ideal-para-sao-luis.shtml (consultada em 12/06/2014)
Ministério das Cidades. (2007). PlanMob: Caderno de Referência para
Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana, Brasília.
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ANEXO I
Mapa de distribuição de câmeras de monitoramento,
instaladas e com previsão para instalação no Município de Mairiporã.