programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA FACULDADE DE MEDICINA CENTRO DE SAÚDE ESCOLA GERMANO SINVAL FARIA DEPARTAMENTO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE Programa Compartilhado para Formação de Médicos em Atenção Primária à Saúde << PROJETO PILOTO>> Iniciativas Articuladas: 1. Curso de Residência em Medicina de Família e Comunidade 2. Internato em Atenção Primária para Estudantes de Graduação em Medicina 3. Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Clínica Médica 4. Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Ginecologia e Obstetrícia RIO DE JANEIRO 2014

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Page 1: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA FACULDADE DE MEDICINA

CENTRO DE SAÚDE ESCOLA GERMANO SINVAL FARIA DEPARTAMENTO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Programa Compartilhado para Formação

de Médicos em Atenção Primária à Saúde

<< PROJETO PILOTO>>

Iniciativas Articuladas: 1. Curso de Residência em Medicina de Família e Comunidade 2. Internato em Atenção Primária para Estudantes de Graduação em Medicina 3. Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Clínica Médica 4. Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Ginecologia e Obstetrícia

RIO DE JANEIRO 2014

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Fiocruz:

Ministro da saúde – Arthur Chioro Presidente Fiocruz – Paulo Gadelha Diretor Ensp – Hermano de Castro

Chefe do CSEGSF –Emília Maria de Andrade Correia Coordenação Ensino e Pesquisa CSEGSF – Gisele O´Dwyer

Coordenação Residência ENSP/Fiocruz – Marcos Besserman Vianna

UFRJ:

Ministro da Educação – Aloizio Mercadante Reitor da UFRJ – Carlos Antonio Levi da Conceição

Diretor Faculdade de Medicina – Roberto Medronho Chefe do Depto saude familia e comunidade – Vera

Halfounv Coordenação Residência FM/UFRJ- Sergio Coelho

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Coordenação Geral

Marcos Besserman Vianna Sergio Coelho Gomes

Coordenação Técnica (Tutores Acadêmicos)

Valéria Ferreira Romano Regina Daumas

Coordenação Pedagógica:

Gustavo Figueiredo

Coordenação Executiva (Supervisores)

Bruno Stelet Jorge Esteves

Coordenação de Campo (Preceptores)

Bruno Stelet Cristiane Mendes

Jorge Esteves Maria Alicia Castells

Mellina Marques Pedro Pitta

Secretaria Administrativa

Rafael Medeiros

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Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública

Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria

Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina

Departamento de Medicina de Família e Comunidade

Programa Compartilhado para Formação de Médicos em Atenção Primária à Saúde

Iniciativas Articuladas: 5. Curso de Residência em Medicina de Família e Comunidade 6. Internato em Atenção Primária para Estudantes de Graduação em Medicina 7. Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Clínica Médica 8. Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Ginecologia e Obstetrícia

Equipe de Autores

(Ordem Alfabética)

Ana Neves

Bruno Stelet Cristiane Mendes

Delisie Beck Gustavo Figueiredo

Jorge Esteves Marcos Besserman

Maria Alicia Castells Mellina Marques Regina Daumas

Rita Borrett Sergio Coelho

Valéria Romano Leandro David

João Teixeira Eberhart Gros

Page 5: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

1. APRESENTAÇÃO

A ENSP e a UFRJ sempre participaram da formulação das políticas públicas de

saúde do país. Atualmente, por meio do seus setores mais comprometidos com os

programas de atenção primaria e estratégia de saúde da família, o Centro de Saude

Escola Germano Sinval Faria da Ensp e o Departamento de medicina da família e

comunidade da Ufrj trabalham de forma integrada como parceiros no desenvolvimento

de campos de prática para a formação de médicos inseridos na Atenção Primária a

saúde com programas de residência médica em saúde da família e internatos (estágios

curriculares de alunos de graduação).

A Ensp sempre foi um campo prático para formação em saúde por excelência e

possui uma tradição na formação de profissionais de saúde afinados com os objetivos

de qualidade do sistema de saúde brasileiro. Por sua vez, a Faculdade de Medicina da

UFRJ é uma das mais antigas e qualificadas instituições de ensino superior que tem

como missão a formação de médicos comprometidos com a realidade brasileira. Ambas

tem uma preocupação histórica com os movimentos de reforma sanitária no país e da

formação de profissionais médicos para o Sistema Único de Saúde.

Desde a década de 1980, O CSEGSF e a Faculdade de medicina se reuniram

para criar uma unidade de cuidados básicos em Saúde na Vila do João (Favela da Maré-

Rio de Janeiro) em que uma equipe interdisciplinar de saúde atuava no campo prático e

recebia alunos da faculdade de medicina e pesquisadores da Fiocruz. Esta foi uma das

primeiras iniciativas no país em que um consórcio de instituições públicas se articulou

para atuar diretamente dentro de uma comunidade de favela.

Na UFRJ, desde a década de 1990 existiram esforços e movimentos de

aproximação do currículo de medicina com os cenários de prática na atenção primária a

saúde. Dentre eles, foi criado o programa de atenção primaria a saúde que inicialmente

era uma disciplina eletiva e que ao longo dos anos passou a se constituir como uma

disciplina obrigatória do terceiro período da graduação. Desde esta época os docentes

que atuam no campo de atenção primaria passaram a compor o programa de atenção

primária à saúde (PAPS) que por sua característica interdisciplinar foi vinculado

inicialmente ao gabinete da direção da Faculdade de Medicina. Em 1994, por conta da

violência urbana, esta experiência é interrompida e a atuação das instituições foi

inviabilizada no campo, entretanto, os profissionais de saúde passaram a atuar como

docentes da faculdade de medicina no PAPS. Somente no ano de 2013 foi criado o

Departamento de Medicina de Família e Comunidade na Faculdade de Medicina na

UFRJ como resposta a crescente demanda de formação de profissionais afinados com a

atuação no SUS.

Na ENSP, desde 1966, com a criação do CSEGSF foram desenvolvidas

iniciativas para testar novas tecnologias no campo de atenção primaria em saúde como

pór exemplo o campo de prática do curso de especialização em saúde pública em que a

comunidade de Manguinhos passou a ser campo de prática para ensino e pesquisa

articulados com o sistema público de saúde. Na década de 1980 a ENSP assume um

grande protagonismo na organização da política de atenção ‘a saúde com o programa

de agentes comunitários de saúde que associado à experiência de agentes comunitários

do Ceará, aportou fundamentos para a implantação de uma politica Nacional de Agentes

Comunitários de Saúde (PACS) em 1991. Outra ação articuladora importante foi a

constituição do Grupo Executivo Local (GEL) que articulava todas as instituições de

Page 6: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

saúde e Instituições de Ensino superior do distrito sanitário que tivessem atuação na

assistência ‘a saúde da população e também os representantes comunitários

construindo-se em uma das primeiras iniciativas de gestão participativa na área de

saúde, ainda anteriormente a VIII Conferência Nacional de Saúde.

No final da década de 1990 o Ministério de Saúde adota o Programa de Saúde da

Família como uma estratégia de reorientação do modelo de saúde. No ano 2000, como

uma atividade do Programa de desenvolvimento local integrado (DLIS) de Manguinhos,

o Centro de Saúde Escola da Ensp, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde

do Rio de Janeiro implanta duas equipes de saúde da família que em 2004 foram

expandidas para oito equipes e a partir de 2010 para cobertura de 100% da população

do território de Manguinhos com 13 equipes de saúde da família, 01 equipe de

Consultorio na rua e 01 equipe de Nucleo de Apoio ao Saúde da Família (NASF).

Em 23 de outubro de 2013 a Presidente da República Sanciona a Lei que institui

o Programa Mais Médicos, com a finalidade de formar recursos humanos na área

médica para o Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre os objetivos do Programa

definidos em Lei destacam-se: I - fortalecer a prestação de serviços de atenção básica

em saúde no País; II - aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior

experiência no campo de prática médica durante o processo de formação; ampliar a

inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo

seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira; III - fortalecer a

política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação

das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades

desempenhadas pelos médicos; aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas

de saúde do País e na organização e no funcionamento do SUS; e IV - estimular a

realização de pesquisas aplicadas ao SUS.

Para execução das ações previstas nesta Lei está previsto que os Ministérios da

Educação e da Saúde poderão firmar acordos e outros instrumentos de cooperação com

organismos internacionais, instituições de educação superior nacionais e estrangeiras,

órgãos e entidades da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, consórcios públicos e entidades privadas, inclusive

com transferência de recursos.

Com base neste histórico de trabalho articulado apresentado anteriormente e nos

princípios estabelecidos pela nova lei, estamos propondo um programa compartilhado

de formação de médicos em atenção primaria a saúde em consonância com o projeto de

ampliação da formação medica com maior experiência no SUS e atuação nos campos

de prática para trabalhar com as reais necessidades de saúde da população, vinculando

a formação medica com uma concepção ampliada de saúde. Portanto, esta proposta

visa contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em

conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde, imprimindo uma nova

dinâmica de atuação nas unidades básicas de saúde, com definição de

responsabilidades entre os serviços de saúde

e a população.

Page 7: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

2. OBJETIVOS

Elaborar, desenvolver e implementar uma proposta compartilhada de formação

integrando a expertisse em Pesquisa e em Práticas de Saúde Pública da

Fundação Oswaldo Cruz com a expertisse de Ensino e formação em Medicina da

Univesidade Federal do Rio de Janeiro.

Organizar e Integrar os programas de formação médica em nível de graduação e

pós-graduação a partir da prática nos serviços de Atenção Primária à Saúde,

propondo eixos temáticos e estratégias metodológicas que articulem teoria e

prática, ensino e serviço, assistência clínica e promoção da saúde, cuidado

médico e desenvolvimento social.

Desenvolver, implementar e avaliar um projeto piloto de formação de médicos em

Atenção Primária analisando criticamente a experiência compartilhada de ensino

e produzir documentos e análises que representem contribuições práticas para a

construção de novos parâmetros para a formação médica no País.

Construir a proposta de um curso de Especialização em Preceptoria e Docência

na Atenção Primária para qualificar a formação inicial e permanente de prfessores

e médicos preceptores para atuar na supervisão e tutoria acadêmica das práticas

médicas a serem desenvolvidas no âmbito das Unidades Básicas de Saúde do

SUS.

Estimular o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de saúde e educação que

possam contribuir para a melhoria da formação de médicos no Brasil tanto em

nivel de graduação quanto em nível de pós-graduação, com ênfase principal nas

atividades práticas desenvolvidas nos campos de estágio, internato ou residência

na área de atenção primária à saúde.

Construir métodos, estratégias e instrumentos de avaliação e monitoramento do

programa de formação considerando as necessidades dos Alunos, dos

Professores, dos Preceptores e a necessidade de avaliar o processo pedagogico

do programa proposto.

Page 8: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

3. OFERTA DE VAGAS Quadro: Vagas ofertadas em 2014 para os Cursos Articulados no Programa Compartilhado para formação de Médicos na Atenção Primária

INICIATIVAS ARTICULADAS

OFERTA

DE VAGAS (2014)

Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade

(Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ)

04 Vagas R1

02 Vagas R2

Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade

(Faculdade de Medicina/ UFRJ)

06 Vagas R1

04 Vagas R2

Internato para estudantes de Graduação em Medicina

Estágio Curricular Obrigatório e Estágio Curricular Eletivo

Faculdade de Medicina/ UFRJ

10 Vagas

Residência Médica em Ginicologia e Ostetrícia

Campo de Prática na Atenção Primária

(Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ)

02 Vagas

Residência em Clínica Médica

Campo de Prática na Atenção Primária

(Faculdade de Medicina da UFRJ)

02 Vagas

OFERTA TOTAL DE VAGAS PARA 2014

30 Vagas

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4. CURRÍCULO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO:

Quadro-síntese: Dimensões e Competências do Programa de Formação

PROGRAMA COMPARTILHADO DE FORMAÇÃO DE MÉDICOS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA

ENSP/ FIOCRUZ & FACULDADE DE MEDICINA UFRJ

DIMENSÃO COMPETÊNCIAS

DIMENSÃO I:

GESTÃO DE

CUIDADOS

PRIMÁRIOS EM

SAÚDE

1. Realizar o manejo clínico dos problemas prevalentes

2. Coordenar o cuidado com a equipe interdisciplinar na rede de atenção à saúde

3. Registrar, analisar e utilizar informações em saúde

4. Organizar a consulta médica

5. Desenvolver o seguimento longitudinal do cuidado

6. Participar na organização do serviço de saúde 7. Assumir compromisso e responsabilizar-se pelo cuidado com as pessoas, as famílias e a comunidade

DIMENSÃO II: ABORDAGEM

CENTRADA NA PESSOA 1. Conhecer e Aplicar diversas abordagens centradas na pessoa

DIMENSÃO III: RESOLUTIVI-

DADE DE SITUAÇÕES-PROBLEMA

(INDIVIDUAL, FAMILIAR e COLETIVO)

1. Tomar decisões para a resolução de situações-problema

2. Construir, implementar e monitorar Projetos Terapêuticos Singulares

3. Trabalhar com a clínica em atenção primária

4. Atender em situações de urgência e emergência

5. Atuar considerando os princípios da prevenção quaternária

6. Identificar recursos e articular a rede de atenção intersetorial

DIMENSÃO IV: Atenção Integral à

Saúde

1. Trabalhar com a concepção ampliada de saúde

2. Trabalhar na perspectiva da Promoção da saúde e desenvolvimento social

3. Trabalhar na perspectiva de Prevenção de agravos à saúde

DIMENSÃO V:

Abordagem

Comunitária e

Participação

Popular

1. Conhecer a determinação social da saúde

2. Compreender a representação social da saúde e da doença

3. Reconhecer o território-processo identificando fragilidades e potencialidades

4. Articular iniciativas de Educação Popular e Saúde

5. Fomentar e apoiar a participação política engajando-se na comunidade

6. Desenvolver visita domiciliar como estratégia de abordagem comunitária DIMENSÃO VI:

Abordagem

Familiar e Redes

de Apoio Social

1. Reconhecer as possibilidades de arranjo e organização familiar

2. Conhecer e utilizar ferramentas de abordagem familiar

3. Conhecer e articular redes de apoio social

DIMENSÃO VII:

Trabalho em

Equipe

1. Conhecer princípios de Gestão do Processo de Trabalho em equipe

2. Desenvolver habilidades e atitudes para o trabalho em equipe

3. Trabalhar na perspectiva de Educação Permanente

4. Planejar e avaliar o trabalho em equipe

5. Conhecer as atribuições das categorias profissionais

6. Trabalhar com a lógica de apoio matricial

DIMENSÃO VIII COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

1. Trabalhar os aspectos contextuais na prática do Médico de Família e Comunidade

2. Desenvolver atitudes necessárias à prática do Médico de Família e Comunidade

3. Desenvolver atividades de pesquisa e sistematização de saberes

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DIMENSÃO I: GESTÃO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS EM SAÚDE

Competências:

1. Realizar o manejo clínico dos problemas prevalentes

Prevalência/Incidencia

Sinais e sintomas

Diagnostico e tratamento

Erros comuns em Atenção primária

Quando encaminhar ?

Epidemiologia

Temas Clínicos

Etiologia/ história das doenças

Experiência da pessoa com a doença (subjetividade)

Relação de Problemas Prevalentes

Procedimentos em Atenção Primária

2. Coordenar o cuidado com a equipe interdisciplinar na rede de atenção à saúde

Recursos existentes no território e na rede de atenção à saúde

Princípios do Sus

Legislação do Sus

Estratégia de Saúde da família

História e Princípios da medicina de família e comunidade

Referência e contra-referência

Conceitos de multi e interdisciplinaridade

Cuidado integral em saúde

Demandas X Necessidades de saúde

Polifarmácia

Práticas integrativas e complementares

3. Registrar, analisar e utilizar informações em saúde

SOAP

Prontuário Eletrônico

RMOP

CIAP 2

Vigilância em Saúde

Indicadores de Saúde do Território

4. Organizar a consulta médica

Gestão do tempo de consulta

Relação médico-paciente

Organização da agenda

Dinâmica interna da consulta (passos e formas)

5. Desenvolver o seguimento longitudinal do cuidado

Vínculo

Qualidade de Vida

Autonomia nas diversas fases da vida

Ciclos de vida

Co-responsabilidade

Pessoas com múltiplos problemas

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6. Participar na organização do serviço de saúde

Modelos Tecnoassistencias em Saúde

Acolhimento

Classificação de Risco

Educação permanente

Colegiados de gestão

Fóruns Comunitários

Biossegurança

7. Assumir compromisso e responsabilizar-se pelo cuidado com as pessoas, as

familias e a comunidade

Atitudes

Compromisso ético

Reponsabilidade profissional

Co-responsabilização

Engajamento social

Vulnerabilidade

Resiliência

Trabalho com Minorias

DIMENSÃO II: ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA

Competências:

1. Conhecer e Aplicar diversas abordagens centradas na pessoa

Método clínico centrado na pessoa

Medicina baseada em narrativas

Clinica Ampliada

Comunicação clínica

Projeto de Felicidade (Sujeitos singulares, êxito técnico e sucesso prático)

Intersubjetividade

DIMENSÃO III: RESOLUTIVIDADE DE SITUAÇÕES-PROBLEMA (INDIVIDUAL, FAMILIAR e COLETIVO)

Competências:

1. Tomar decisões para a resolução de situações-problema

Diagnostico epidemiologico

Relações entre a epidemiologia e a clínica

Classificação de risco

Relação custo X benefício X eficiência

Uso crítico dos protocolos

Atitude pró-ativa, de iniciativa e liderança

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2. Construir, implementar e monitorar Pojetos Terapêuticos Singulares (PTS)

Histórico e Princípios do PTS

Momentos do PTS (Diagnóstico, definição de metas, Pactuação com os usuários, divisão de

responsabilidades e reavaliação para monitoramento)

Situações de vulnerabilidade (risco x vulnerabilidade)

Processo de trabalho em equipe interdisciplinar

3. Trabalhar com a clínica em atenção primária

História da pessoa em seu contexto familiar e social

exames fisicos

exames complementares

demora permitida

sofrimentos difusos

sintomas inespecíficos

lidar com incertezas

Entrevista motivacional

Intervenção breve

Grupos de apoio

4. Atender em situações de urgência e emergência

Conceitos de urgência e emergência

Técnicas de suporte e reanimação

Tomada de decisão em situações de urgência e emergência

Procedimentos de urgência e emergência

Rede de atenção em urgência e emergência

Sistema de regulação

5. Atuar considerando os princípios da prevenção quaternária

Iatrogenia

Medicalização da vida

Riscos de tratamento excessivo

Excesso de prevenção e exames

Ética no cuidado

Relação custo X benefício X eficiência

6. Identificar recursos e articular a rede de atenção intersetorial

Centro de Referência de Assistência Social

Centro de Atenção Psicossocial

Centro dia de atenção ao Idoso

Equipamentos de Segurança (UPP, delegacia da mulher, delegacia do idoso)

Mobilidade Urbana

Meio Ambiente

Conselho Tutelar

Programas de Habitação

Programas de Saneamento (Água, lixo e esgoto)

Programa de Saúde na Escola

Equipamentos de educação e cultura

Abordagens de Promoçao da Saúde e Desenvolvimento Social

Articulação de açoes coletivas e eventos no território

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DIMENSÃO IV: Atenção Integral à Saúde

Competências:

1. Trabalhar com a concepção ampliada de saúde

Conceitos de Saúde

Normal X patológico

Projetos de felicidade

Sentidos da Integralidade: práticas profissionais, organização dos serviços e políticas

públicas

Intersubjetividade

Saúde Paidéia: a clínica degradada e a ampliação da clínica

Cuidado em Saúde: Acolhimento, Vínculo, Demanda x Necessidade de saúde, Transição

Tecnológica na Saúde.

2. Trabalhar na perspectiva da Promoção da saúde e desenvolvimento social

História e Conceitos de promoção da saúde (carta de Otawa e outros documentos)

Política Nacional de Promoção da saúde

Papel do profissional de saúde como educador

Educação popular e saúde

Trabalhos com grupos (Dinâmicas, dramatizações, Rolling Plaing Games, etc.)

Intersetorialidade

Saúde e sociedade (analise de conjuntura, formação política, dinâmica social, etc.)

Advocacy

Direitos Humanos

Sexualidade e gênero

Cor/raça/etnia

Dimensão cultural (visão de mundo, crenças e valores)

3. Trabalhar na perspectiva de Prevenção de agravos à saúde

Niveis de prevenção (educação, prevenção específica, redução de danos, tratamento e

reabilitação)

Prevenção quaternária e direitos do paciente

Princípios da medicina preventiva

DIMENSÃO V: Abordagem Comunitária e Participação Popular

Competências:

1. Conhecer a determinação social da saúde (filme: o lobo de wall street)

Sistema capitalista e modos de produção na saúde

Condições de vida

Fragilidade da vida e miséria

Pobreza e extrema pobreza

Desigualdade Social

Violência

Vulnerabilidade e Risco

Fundamentos da Saúde Coletiva

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2. Compreender a representação social da saúde e da doença

Autopercepção do processo saúde-doença

História de Vida

Visão de mundo e Papel (rol) social

Espiritualidade e Religiosidade

Multiculturalidade

Itinerários terapeuticos

Estigma e preconceito

3. Reconhecer o território-processo identificando fragilidades e potencialidades

História do território

Mapeamento

Ferramentas de diagnóstico territorial (mapa de risco, ecomapa, estimativa rapida de risco,

mapa falante, rodódromo)

Outros cenários possíveis (favela, rural, ribeirinha, indígena, quilombola, etc.)

Equipamentos e projetos de intervenção social

Vulnerabilidade e risco

Lideranças e movimentos sociais

Grupos comunitários

Redes sociais

Comunidade X favela

Espaços públicos e privados

Urbanidades

4. Articular iniciativas de Educação Popular e Saúde

Rodas de conversa

construção compartilhada de saberes

educação emancipatória X educação bancária

problematização

metodologias ativas

métodos de trabalho com grupos

comunicação e saúde

participação popular

Análise de conjuntura

Ferramentas de planejamento estratégico

5. Fomentar e apoiar a participação política engajando-se na comunidade

Análise de conjuntura

Mobilização social

“Empowerment”

Pensamento crítico

Gestao participativa

Mediação de conflitos

Controle Social

6. Desenvolver visita domiciliar como estratégia de abordagem comunitária

Conceitos

Objetivos

Planejamento

Page 15: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

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Registro

Avaliação

O papel do ACS

DIMENSÃO VI: Abordagem Familiar e Redes de Apoio Social

Competências:

1. Reconhecer as possibilidades de arranjo e organização familiar

Conceitos de família

Autopercepção da família

Perfil demográfico das familias braileiras

Contextos de vida

Familia e classes sociais

Diferenças culturais e migrações

Família em diversas situações de saúde-doença

Sofrimento familiar

Violência familiar

2. Conhecer e utilizar ferramentas de abordagem familiar (livro: 10 minutos para a familia)

Abordagem sistêmica

Familiograma

Ecomapa

Ciclos de vida

3. Conhecer e articular redes de apoio social

Projeto terapêutico singular

Igrejas, escolas e outras instituições

Amizades e Grupos afetivos

DIMENSÃO VII: Trabalho em Equipe

Competências:

1. Conhecer princípios de Gestão do Processo de Trabalho em equipe

Modelos teóricos de gestão

Co-gestão de coletivos

Processo de trabalho

Interdisciplinaridade

2. Desenvolver habilidades e atitudes para o trabalho em equipe

Motivação da equipe

mediação de conflitos

capacidade de negociação

capacidade de liderança Relaçoes Interpessoais

Relaçoes afetivas / empatia / amorosidade

Organização da reunião de equipe

Page 16: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

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3. Trabalhar na perspectiva de Educação Permanente

Identificação de demandas e análise coletiva do processo de trabalho

Propostas educativas para solução das demandas

Educação continuada e permanente

Teorias de aprendizagem de adultos

Rodas de educação permanente

4. Planejar e avaliar o trabalho em equipe

foco na qualidade

modelos de avaliação

Instrumentos de avaliação (PCA-TOOL, PMAQ)

ferramentas de diagnóstico de problemas

passos do planejamento estratégico

planejamento participativo

métodos de monitoramento e avaliação

indicadores de qualidade

5. Conhecer as atribuições das categorias profissionais

Conceitos de núcleo e campo (Portaria 648/MS)

Identidade profissional do médico de família e comunidade

Identidade e Trabalho do Agente Comunitário de Saúde

Equipe multiprofissional

Trabalho interdisciplinar

6. Trabalhar com a lógica de apoio matricial

Núcleo de apoio à saúde da família (NASF)

Interconsulta

Projeto terapêutico Singular

Discussão de casos

Grupos educativos

DIMENSÃO VIII – COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS Competências:

1. Trabalhar os aspectos contextuais na prática do Médico de Família e Comunidade

Direitos sociais constitucionais

Modelos de gestão/Reforma do Estado

Pobreza e miséria

Políticas de saúde

Reforma sanitária brasileira

SUS (Princípios, financiamento, legislação, etc)

Modelos tecnoassistenciais em Saúde

Page 17: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

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Atenção primária Estratégia Saúde da Família História e Princípios da medicina de família e comunidade Complexo médico-industrial (indústria farmacêutica) Medicalização da vida Biopolítica Transição tecnológica na saúde Demandas e necessidades de saúde Linhas de cuidado X Lógica de atenção programática Médico na sociedade de classes Movimento médico Ato médico Trabalho assalariado X Autonomia Valor de uso e valor de troca Relações de trabalho no setor público e no setor privado A lógica da produtividade na saúde Medicalização da vida Tecnologias do trabalho na saúde (leve, leve-dura e dura) Espaço físico Direção/Responsabilidade técnica Identidade profissional

Equilíbrio entre vida pessoal e profissional

2. Desenvolver atitudes necessárias à prática do Médico de Família e Comunidade

Autoconhecimento Empatia Amorosidade Responsabilização Ética Criatividade

3. Desenvolver atividades de pesquisa e sistematização de saberes

Busca bibliográfica 2-3 Formação continuada Métodos de pesquisa científica 3 Produção e divulgação do conhecimento Medicina Baseada em Evidências 2 Raciocínio clínico Epidemiologia clínica

Page 18: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

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PROGRAMA COMPARTILHADO DE FORMAÇÃO DE MÉDICOS EM AT ENÇÃO PRIMÁRIA

CSEGSF/ENSP - FIOCRUZ & FACULDADE DE MEDICINA – UFRJ

MÓDULO 1

MÓDULO 2

MÓDULO 3

MÓDULO 4

MÓDULO 5

MÓDULO 6

MÓDULO 7

MÓDULO 8

DIMENSÃO COMPETÊNCIAS R1 R2

DIMENSÃO I:

GESTÃO DE

CUIDADOS

PRIMÁRIOS EM

SAÚDE

1. Realizar o manejo clínico dos problemas prevalentes X X X X X X X X 2. Coordenar o cuidado com a equipe interdisciplinar na rede de atenção à saúde

X X X X

3. Registrar, analisar e utilizar informações em saúde X

4. Organizar a consulta médica

X

5. Desenvolver o seguimento longitudinal do cuidado

X X 6. Participar na organização do serviço de saúde X

X

7. Assumir compromisso e responsabilizar-se pelo cuidado com as pessoas, as familias e a comunidade

X

X

DIMENSÃO II: ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA 1. Conhecer e Aplicar diversas abordagens centradas na pessoa

X

X X X X X X X

DIMENSÃO III: RESOLUTIVI-DADE DE SITUAÇÕES-PROBLEMA (INDIVIDUAL, FAMILIAR E COLETIVO)

1. Tomar decisões para a resolução de situações-problema

X

X

2. Construir, implementar e monitorar Pojetos Terapêuticos Singulares

X

3. Trabalhar com a clínica em atenção primária X X X X 4. Atender em situações de urgência e emergência

X X

5. Atuar considerando os princípios da prevenção quaternária

X

X

6. Identificar recursos e articular a rede de atenção intersetorial

X X

DIMENSÃO IV: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

1. Trabalhar com a concepção ampliada de saúde X

X

2. Trabalhar na perspectiva da Promoção da saúde e desenvolvimento social

X

X

3. Trabalhar na perspectiva de Prevenção de agravos à saúde

X X

Page 19: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

19

DIMENSÃO V:

ABORDAGEM

COMUNITÁRIA E

PARTICIPAÇÃO

POPULAR

1. Conhecer a determinação social da saúde

X X X X

2. Compreender a representação social da saúde e da doença

X

X

3. Reconhecer o território-processo identificando fragilidades e potencialidades

X X X X X X 4. Articular iniciativas de Educação Popular e Saúde

X X X X X

5. Fomentar e apoiar a participação política engajando-se na comunidade

X X X X

6. Desenvolver visita domiciliar como estratégia de abordagem comunitária

X X

DIMENSÃO VI:

ABORDAGEM

FAMILIAR E

REDES DE

APOIO SOCIAL

1. Reconhecer as possibilidades de arranjo e organização familiar

X

2. Conhecer e utilizar ferramentas de abordagem familiar

X

X

3. Conhecer e articular redes de apoio social

X X

X

DIMENSÃO VII:

TRABALHO EM

EQUIPE

1. Conhecer princípios de Gestão do Processo de Trabalho em equipe

X

2. Desenvolver habilidades e atitudes para o trabalho em equipe

X X

X X

3. Trabalhar na perspectiva de Educação Permanente

X X

4. Planejar e avaliar o trabalho em equipe

X X

5. Conhecer as atribuições das categorias profissionais X

6. Trabalhar com a lógica de apoio matricial

X

DIMENSÃO VIII: COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

1. Trabalhar os aspectos contextuais na prática do Médico de Família e Comunidade

X X X X X X X X 2. Desenvolver atitudes necessárias à prática do Médico de Família e Comunidade

X X X X X X X X

3. Desenvolver atividades de pesquisa e sistematização de saberes X X X X X X X X

Page 20: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

20

5. PLANEJAMENTO DIDÁTICO (DETALHAMENTO DO TRABALHO QUE AINDA

ESTÁ SENDO DESENVOLVIDO PELA EQUIPE DE AUTORES)

DIMENSÃO I: GESTÃO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS EM SAÚDE

OBJETIVO1: REALIZAR O MANEJO CLÍNICO DOS PROBLEMAS PREVALENTES Conteúdo

Prevalência/Incidencia

Sinais e sintomas

Diagnostico e tratamento

Erros comuns em Atenção primária

Quando encaminhar ?

Epidemiologia

Temas Clínicos

Etiologia/ história das doenças

Experiência da pessoa com a doença (subjetividade)

Relação de Problemas Prevalentes

Procedimentos em Atenção Primária Estratégias educacionais

Módulo 1 o Aula expositiva dialogada sobre como realizar consultas em ciclos de vida (No

canal do R1): Saúde da Criança (incluindo problemas mais comuns na puericultura) Saúde da Mulher Saúde do Homem Saúde do Idoso

Módulo 2 o Saúde da Criança

Módulo 3 o Saúde da Mulher

Módulo 4 o Saúde do Homem

Módulo 5

Módulo 6

Módulo 7

Módulo 8 Trabalho preparatório

- Conselho docente (reunião geral de preceptores e docentes para produzir avaliação dos residentes) - Produzir o caso clínico para a Verificação de Aprendizagem (caso clínico).

Bibliografia - Tratado de MFC

Avaliação e Valoração

- Feedback individual sobre consultas do dia-a-dia;

Page 21: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

21

- Avaliação coletiva (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho geral do grupo, sem identificar os residentes – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc) - Avaliação individual (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho do residente – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc) - Mini-CEX (preenchimento de 1 mini-cex por mês para cada residente) - Avaliação por escrito – Verificação de Aprendizagem (caso clínico)

OBJETIVO 3. REGISTRAR, ANALISAR E UTILIZAR INFORMAÇÕES EM SAÚDE Conteúdo

SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano)

Prontuário Eletrônico

RMOP (Registro Médico Orientado a problemas)

CIAP 2 (Classificação Internacional da Atenção Primária)

Vigilância em Saúde

Indicadores de Saúde do Território Estratégias educacionais

Módulo 1 (1ºTrimestre) o Atividade no Canal Teórico Conjunto (18/03/14) – Jorge e Mellina

Caso Clínico o Atividade de treinamento no Prontuário Eletronico em horário de Educação

Permanente – com Gisele Trabalho preparatório

- 2-3h para preparar o canal teórico - Articular com Gisele sobre a EP

Bibliografia - Capítulo do Promef - CIAP 2 (livrinho)

Avaliação e Valoração

- A comissão de Prontuário da unidade produzirá um feedback ao final do trimestre. OBJETIVO 6. PARTICIPAR NA ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SAÚDE Conteúdo

Modelos Tecnoassistencias em Saúde

Acolhimento

Classificação de Risco

Educação permanente

Colegiados de gestão

Fóruns Comunitários

Biossegurança

Estratégias educacionais

Módulo 1 o Apresentação da unidade (estrutura, recursos e processo de trabalho) no dia

17/03 (primeiro dia na unidade) o Discutir Acolhimento e Classificação de Risco (partindo de uma situação-

problema) no Canal Teórico Conjunto e no Canal do R1. o No Canal Teórico do R1, iniciar a discussão sobre participação popular.

Discutir e visitar os espaços e eleger representantes para compor os

Page 22: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

22

colegiados de gestão (Colegiado Gestor Intersetorial; Colegiado Interno de Gestão; Conselho Distrital) – Cada dupla de residentes irá nos fóruins citados.

o Leitura individual – Capítulo do Tratado

Módulo 4 o Educação permanente o Colegiados de gestão o Fóruns Comunitários o Biossegurança o Texto sobre Modelos Tecnoassistencias (Aluísio Gomes)

Trabalho preparatório

- Listar os encontros do CGI = 24/03/14 de manhã CIG = ?

- Preparar a apresentação da unidade (Bruno e Jorge) - Preparar a discussão de Acolhimento/Classificação de Risco - Preparar discussão sobre participação popular (Inserido numa discussão sobre Princípios do SUS?) - Elaborar um roteiro de Observação/Avaliação dos fóruns.

Bibliografia - O Caso de Betim - Caderno de Atenção Primária/Básica Acolhimento 1 - Same Day appointments - Tratado de MFC (Capítulo de Gestão da Clíunica)

Avaliação e Valoração

- Síntese reflexiva sobre Acolhimento (baseado na leitura e nas vivências iniciais no serviço – inserir no portfólio) - No canal teórico conjunto, faremos uma roda de conversas sobre as impressões/reflexões da vivência dos residente que passaram em duplas nos fóruns.

DIMENSÃO III: RESOLUTIVIDADE DE SITUAÇÕES-PROBLEMA (INDIVIDUAL, FAMILIAR e COLETIVO)

OBJETIVO 3. TRABALHAR COM A CLÍNICA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA Conteúdo

História da pessoa em seu contexto familiar e social

exames fisicos

exames complementares

demora permitida

sofrimentos difusos

sintomas inespecíficos

lidar com incertezas

Entrevista motivacional

Intervenção breve

Grupos de apoio

Estratégias educacionais

Módulo 1 o Observação da consulta do preceptor; o Consulta compartilhada com o preceptor; o Obsevação da consulta do residente;

Page 23: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

23

o Feedback individual de consultas do residente (o preceptor checando o desempenho do residente em termos de anamnese, exame clínico, coleta da história

o Observação do residente durante o atendimento nos seguintes aspectos: Demora permitida, sofrimentos difusos e sintomas inespecíficos.

o Leitura individual do capítulo do McWhinney

Módulo 2,3,4 o Entrevista motivacional o Intervenção breve o Grupos de apoio

Trabalho preparatório

- Preparação das aulas e temas para debate - Conselho docente (reunião geral de preceptores e docentes para produzir avaliação dos residentes)

Bibliografia - McWhinney (Texto sobre o uso do tempo como elemento diagnóstico –“demora permitida”)

Avaliação e Valoração

- Feedback individual sobre consultas do dia-a-dia; - Avaliação coletiva (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho geral do grupo, sem identificar os residentes – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc) - Avaliação individual (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho do residente – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc)

- Mini-CEX (preenchimento de 1 mini-cex por mês para cada residente)

Page 24: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

24

ESTÁGIO PARA TRABALHO DE CAMPO NO TERRITÓRIO

Cronograma de atividades para a turma de residentes de 2014 no Território de Manguinhos – Rio de Janeiro.

DATA

DIA

ATIVIDADES

OBJETIVOS

RESPONSÁVEIS

18/03/2014 Terça-feira Apresentação do Estágio Apresentar a proposta do Estágio e uma

perspectiva panorâmica do território

Gustavo, Gilberto,

André e Patrícia

20/03/2014 Quinta-feira Visita Guiada ao Território (1a Parte) Conhecer as microáreas de responsabilidade

da CFVV

Residentes , Equipe e

ACS

25/03/2014 Terça-feira Visita Guiada ao Território (2a Parte) Conhecer as microáreas de responsabilidade

da CFVV

Residentes , Equipe e

ACS

27/03/2014 Quinta-feira Roda de Conversa: Impressões iniciais

sobre o Território

Debater a realidade do território a partir das

percepções subjetivas trazidas pelos

residentes

Marcos, Gilberto,

André e Patrícia

28/03/2014 Sexta-feira Aula Teória: Nascimento da Medicina

Social

Conhecer a Histórica da Medicina Social com

base nas análises teóricas propostas por

Foucault

Equipe Residência

Multiprofissional

31/03/2014 Segunda-

feira

Seminário: Categorias Profissionais na

ESF

Discutir as competências e responsabilidades

das diferentes profissões que atuam na ESF

Equipe Residência

Multiprofissional

01/04/2014 Terça-feira Seminário: Categorias Profissionais na

ESF

Discutir as competências e responsabilidades

das diferentes profissões que atuam na ESF

Equipe Residência

Multiprofissional

03/04/2014 Quinta-feira Protocolo para o Trabalho de Campo Discutir o protocolo de atividades do trabalho

de campo com base no roteiro de observação

Gustavo, Gilberto e

André

Page 25: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

25

08/04/2014 Terça-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo I Conhecer, Mapear e analisar os Aspectos

físicos e geográficos do território com foco na

microárea

Residentes e ACS

10/04/2014 Quinta-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo II Conhecer, Mapear e analisar os Aspectos

Sociais, econômicos e Culturais do território

com foco na microárea

Residentes e ACS

15/04/2014 Terça-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo III Conhecer, Mapear e analisar os dados

demográficos e os indicadores de saúde do

território com foco na microárea

Residentes e ACS

17/04/2014 Quinta-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo IV Conhecer, Mapear e analisar o processo de

trabalho e as ações que são desenvolvidas

com a comunidade no território pela equipe

de saúde da microárea em que atua

Residentes e ACS

22/04/2014 Terça-feira Feriado Nacional – Semana Santa

---------- ----------

24/04/2014 Quinta-feira Feriado Municipal – São Jorge

---------- ----------

29/04/2014 Terça-feira Reserva Técnica Será utilizado em caso de necessidade de

ajuste do cronograma de atividades

01/05/2014 Quinta-feira Feriado Nacional – 1o de Maio

---------- ----------

06/05/2014 Terça-feira Debate sobre as vivências no Trabalho de

Campo

Discutir de forma preliminar os dados

coletados nas atividades de trabalho de

campo e identificar fragilidades e lacunas de

informação nos dados coletados

Marcos, Gilberto,

André e Patrícia

Page 26: programa de formação de médicos em atenção primária à saúde

26

08/05/2014 Quinta-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo V Retornar ao território para aprimorar a coleta

de dados e suprir as fragilidades/lacunas

percebidas durante o debate realizado na

atividade anterior

Residentes e ACS

13/05/2014 Terça-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo VI Retornar ao território para aprimorar a coleta

de dados e suprir as fragilidades/lacunas

percebidas durante o debate realizado na

atividade anterior

Residentes e ACS

15/05/2014 Quinta-feira Preparação para a apresentações das

duplas

Trabalhar na finalização do relatório escrito e

na apresentação oral para o seminario final

Residentes

20/05/2014 Terça-feira Seminário final: Apresentação do

Relatório de Campo – Dupla 1

Entregar relatório escrito em formato de

artigo científico e realizar apresentação oral

em formato livre seguida de debate coletivo

Residentes , Equipe e

ACS + Gustavo,

Gilberto, Marcos,

André e Patrícia

22/05/2014 Quinta-feira Seminário final: Apresentação do

Relatório de Campo – Dupla 2

Entregar relatório escrito em formato de

artigo científico e realizar apresentação oral

em formato livre seguida de debate coletivo

Residentes , Equipe e

ACS + Gustavo,

Gilberto, Marcos,

André e Patrícia

27/05/2014 Terça-feira Seminário final: Apresentação do

Relatório de Campo – Dupla 3

Entregar relatório escrito em formato de

artigo científico e realizar apresentação oral

em formato livre seguida de debate coletivo

Residentes , Equipe e

ACS + Gustavo,

Gilberto, Marcos,

André e Patrícia

29/05/2014 Quinta-feira Roda de conversa para fechamento das

atividades e avaliação do Estágio

Avaliar os aspectos positivos e negativos do

estágio de campo

Gustavo, Gilberto e

André