Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em ... · que mais de 50% das escolas em 60...
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Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social
em SaneamentoUniversalização e Sustentabilidade
I COBESASalvador BA - 12 de julho de 2010
PPA Programa 0052 - Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis
O DEA, por meio do Órgão Gestor, tem o papel de coordenar a execução da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99), ação
que está no PPA 2008-2011
Conjuntura Atual
Segundo a OMS Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre seu bem-estar físico, mental e social.
O dicionário Aurélio define o verbo sanear como tornar são, habitável.
CIDADESOcupação desordenada; materiais impermeáveis, atividades humanas, grande
número de veículos, indústrias e prédios, diminuição das áreas verdes.
Conjuntura Atual
ÁGUA- Esgotos, agrotóxicos, fertilizantes químicos, uso excessivo.- 1 bilhão de pessoas sem acesso a água potável.- 31 países (460 milhões) com problemas crônicos de escassez.- 2,8 bilhões, em 48 países, vão enfrentar escassez até 2025.- O consumo deve aumentar 40% em 40 anos.
Conjuntura Atual
Pesquisa da Unicef apontou que mais de 50% das escolas em 60 países em desenvolvimento não oferecem água potável
Conjuntura Atual
Desigualdades sociaisSociedade de consumoAumento populacionalMudanças Climáticas
Sociedade individualista
População desacreditada do seu potencial de ação
inércia, impotência e apatia
Conjuntura Atual
Qual é o papel da Educação Ambiental nesse contexto?
Contribuir com a transformação dessa realidade pormeio da potência de ação, participação, diálogo etroca de saberes.
Para isso, é necessária uma educação ambiental que seja:
• Transformadora• Crítica • Emancipatória
Continuada e permanente
Capital Social• Cooperação• Conexão entre os indivíduos e instituições• Participação e ação coletiva
Formação de uma cultura política socioambiental
Desafio: Universalização do SaneamentoOportunidades:- Universalização com inclusão social e
sustentabilidade- Planejamento governamental como um
processo de decisão político-social- Incentivo à capacidade problematizadora,
à cooperação e ao bem estar social.
A Lei 11.445 e a Educação Ambiental
• Princípios fundamentais: articulação entre as diversas políticas, controle social e a transparência das ações;
• Planos de Saneamento;• Inclusão Social;• Gestão do saneamento (planejamento,
regulação, fiscalização e controle social);
• Trabalhos Socioambientais.
A Educação Ambiental e os Planos de Saneamento
Ao conhecermos nosso território, identificarmos nossas potencialidades e deficiências sanitárias,
epidemiológicas, ambientais, sociais e econômicas, definirmos o que queremos para nosso município e como iremos atingir nossas
metas e sonhos estamos diante de um processo extremamente rico e educador.
Trade Off
Prazo exigido
X
Tempo necessário para um processo participativo e educador
- Envolvem ações de educação ambiental, mobilização social e geração de emprego e renda;
- Atuam na realização de ações de mobilização, elaboração de cartilhas, realização de reuniões, cursos de capacitação, criação de comitês, visitas domiciliares, campanhas, etc.
Os Trabalhos Socioambientais
Fases para o desenvolvimento do trabalho socioambiental
Realização do mapeamento socioambiental - diagnóstico;
Planejamento do processo de mobilização e participação;
Estabelecimento e a formalização de parcerias;
Elaboração de proposta de intervenção socioambiental;
Monitoramento das ações em desenvolvimento;
Definição de mecanismos e procedimentos participativos;
Definição de estratégias de continuidade.
O Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento - PEAMSS
- O GT EAMSS;
- Histórico de Construção;
- Objetivo;
- Marco Legal;
- Diretrizes e princípios;
- Que tipo de EA ele preconiza.
O Grupo de Trabalho de Educação Ambiental e Moblização Social em Saneamento foi criado pela Portaria nº 218/2006, do Ministério das Cidades
COMPOSIÇÃO:Ministério das Cidades – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental e Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano
Ministério da Educação – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
Ministério da Saúde – Fiocruz e Funasa
Ministério da Integração Nacional – Secretaria de Infraestrutura Hídrica
Caixa Econômica Federal
GT EAMSS
- Janeiro de 2005: diferentes instituições se encontraram para debater acerca da construção de diretrizes conceituais que orientem a prática dos atores sociais envolvidos.
- Objetivo: promover a articulação interinstitucional e intersetorial para fomentar a participação da sociedade na gestão local das políticas públicas.
Histórico de Construção
Seleção de Experiências
Construção de Documento de
Referência
Seminário Nacional
5 Oficinas Regionais
Fóruns Virtuais
Finalização e Implementação do Programa
Diagnóstico
Agenda Complementar
Agenda Complementar
Articulação Institucional
Processos Formativos
Publicações
Termos de Referências e
INs
ImplementaçãoProcesso de construção
Histórico de Construção
Qualificar as ações de educação ambiental em saneamento, de forma que elas sejam
transformadoras, continuadas e contribuam para universalização e a
construção de sociedades sustentáveis.
Objetivo Geral
Fonte: Christofidis ( 2007
)
ESTATUTO DAS CIDADES - 2001
PNMA - 1981
PNRH - 1997
PFSB - 2007SAÚDE
PNEA - 1999
PARTICIPAÇÃO
Marco Legal
Transversalidade e IntersetorialidadeTransparência e diálogoContinuidade e PermanênciaEmancipação e Democracia Tolerância e Respeito
Princípios
• Tecnologias Sociais Sustentáveis em Saneamento;• Gestão comunitária, escala local e direito à cidade;• Dimensões da Sustentabilidade;• Respeito ao Regionalismo e Cultura Local.
Diretrizes
• Gestão e planejamento de EA em saneamento;
• Formação continuada de Educadores Ambientais Populares;
• Informação e Educomunicação sócioambiental;
• Apoio institucional e financeiro;
• Monitoramento e Avaliação do PEAMSS.
Linhas de Ação - Estratégias
- Documento conceitual de referência - Caderno Metodológico- Cartilha - Caderno de Experiências
Materiais de Apoio do PEAMSS
Caderno Metodológico- (temas geradores);- ;- incentivando a mobilização social, a formação de
educadores ambientais populares, a educomunicaçãoe a implementação de práticas e tecnologias sociais);--
Como Fazer – uma construção coletiva
“Fazer saneamento de outra forma, voltado para o atendimento de direitos sociais dos cidadãos, com investimentos públicos adequadamente dimensionados e perenes, que visem atender, principalmente, a população excluída, com utilização de tecnologias apropriadas aos diferentes contextos socioambientais e culturais do País e qualificação do gasto público, é possível, desde que conte com a participação popular e o controle social”.
Luiz Roberto Santos Moraes, PhDProfessor Titular em Saneamento da Universidade Federal da Bahia
• Diálogos com a agenda de implementação das Políticas de Educação Ambiental; Recursos Hídricos; e Saúde;
• Realização de oficinas de capacitação;• Elaboração de IN, Termo de Referência e manuais
orientadores do Ministério das Cidades;• Formulação de instrumento para monitoramento dos
projetos socioambientais desenvolvidos nos empreendimentos de saneamento apoiados com recursos do PAC;
• Elaboração de materiais de apoio como instrumento de implementação prática das orientações propostas pelo PEAMSS.
Avanços
• Incorporar as orientações do programa aos Manuais de repasse de recurso público dos programas do governo federal;
• Desenvolver processos continuados de capacitação para os técnicos da caixa econômica federal, agentes públicos e setores interessados;
• Desenho de uma estratégia de constituição de Arranjos Institucionais de educação em saneamento;
• Lançar editais de Práticas Exitosas a fim de mapear e oportunizar o intercâmbio sobre ações de educação ambiental e mobilização social.
• Publicar editais de fomento que contemplem instituições de extensão universitária, coletivos educadores e outras instituições e grupos que atuam com educação ambiental e saneamento;
• Incentivo à articulação de parcerias institucionais e a constituição de conselhos locais que representem a diversidade social existente.
Principais desafios
“ lutar para tornar possível o que parece não ser possível.Isto faz parte da tarefa histórica de redesenhar e reconstruir o mundo”
Paulo Freire.
“…façamos uma reflexão sobre a nossa expectativa de mundo. Sobre como nos organizar para alimentar nossos sonhos e construir nosso projeto de transformação social”.Paulo Freire