profissionalismo e solidariedade -...

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20 ANOS DA CONCORRêNCIA DE TALENTOS CAMPEONATO DE VELAS TURMA DE TRAINEE FAZ 10 ANOS INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG JANEIRO/FEVEREIRO | 2012 | ANO IX | Nº 85 Profissionalismo e solidariedade

Transcript of profissionalismo e solidariedade -...

20 anos da ConCorrênCia de TalenTos

CampeonaTo de Velas

Turma de Trainee faz 10 anos

InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG

J a n e i r o / f e V e r e i r o | 2 0 1 2 | A n o I X | n º 8 5

profissionalismo e solidariedade

informativo mensal para os empregados

da Cemig

editado pela superintendência de comunicação empresarial (ce) – correspondência interna: sa/19/B2 – fone: (31) 3506 2047 / 7334editor responsável:

João Batista pereira - reg. no 6159 – sJpmGCoordenação de edição:

terezinha crêspo de rezende, paulo tarso rezende

tobias, sandramara Damasceno e tatiana rezende

03 da redaçãoCurtas sobre a empresa

05 ser susTenTáVelConheça os 10 compromissos da Cemig com o clima

05 Bem-esTarorla da represa de funil é revitalizada

08 segurança do TraBalho empregado fala do sesmT da empresa

08 memórianovos rumos para minas gerais: surgimento da Cidade industrial e usina de gafanhoto

11 genTe nossaa arte de hélio Chagas, da md/ls

12 CulTuraConcorrência de Talentos Cemig completa 20 anos

04 ponTo a ponToreforma das usinas

Conheça mais sobre o programa de revitalização das usinas

06 espeCialprofissionalismo e solidariedade

Profissionais da Empresa superam obstáculos para atender a sociedade

09 Boas ideiasTecnologia

Grupo Cemig desenvolve cabo isolado por meio de material supercondutor

10 energia ViTalCampeonato de Velas

Empresa patrocina Campeonato em Três Marias

E X P E D I E N T E

filiado à:

redação:

adelle soares, ana luíza albuquerque, cibele

andrade, Henry Bernardo, roosevelt rodrigo,

sandramara Damasceno e tatiane procópio

estagiários:

alexandre Diniz, Isabela souza e Isabella matos

apoio: comitê de comunição da cemigfotos:

eugênio paccelli, ronaldo Guimarães e colaboradores

ilustração: Henry Bernardo, rafael marquese Weisvisthértini Barbosa diagramação:

Interface comunicação empresarialimpressão: Gráfica 101Tiragem: 10 mil exemplares

Pedr

o Fo

nsec

a/V

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ne M

atos

Em dezembro de 2011 e janeiro de 2012, quando o Estado foi alvo de fortes chuvas que deixaram inúmeras cidades alagadas e pessoas desabrigadas, os nossos empregados enfrentaram áreas de riscos e utilizaram conhecimento teórico, habilida-de prática e força de vontade para garantir a segurança e o bem-estar da população. Várias cidades afetadas ficaram sem possibilidade de acesso, o que dificultou o trabalho das equi-pes e a entrada de ajuda.

Comprometimento, responsabilidade, agilidade, cuidado, paixão pela profissão, solidariedade e amor ao próximo fazem parte do dia a dia dos eletricistas, que se superam nos momentos em que os imprevistos climáticos fogem do controle do homem.

Para avaliar a situação das cheias em relação à rede elétrica e desligar as redes da Cemig que traziam riscos à população, os eletricistas de Januária, no norte mineiro, por exemplo, pre-cisaram se locomover de barco para ter acesso à população ribeirinha. Em Juiz de Fora, o temporal, seguido de rajadas de ventos, danificou dois postes, sendo que um deles teve o seu cabo de baixa tensão apoiado sobre um ônibus urbano. A agi-lidade ao atender, seguida do desligamento da energia, garan-tiram a segurança daqueles que estavam dentro do veículo. Essas e outras histórias de superação profissional e pessoal você pode conferir na matéria principal do Energia da Gente deste mês.

Mais uma vez, a Cemig mostra que os seus profissionais são capazes de atuar em situações adversas. Eles fazem toda a diferença nas cidades mineiras!

Compromisso com a população ediToria

da redação

Bh recebe mais uma subestaçãoA capital de Minas será sede de uma das mais mo-dernas subestações de distribuição de energia do País. Com capacidade de 240 MVA, a nova subes-tação utilizará tecnologia de ponta, com solução Gas Insulate Substation (GIS), ideal para locais onde há grande concentração de consumidores. A SE BH Centro 2 será construída na esquina das ruas Alago-as e Timbiras e tem previsão para ser inaugurada em junho de 2013. Ela substituirá a SE Centro.

2012 começa com premiaçãoAinda no início de 2012, a Cemig foi agraciada com o prêmio Top Ambiental. A indicação está relaciona-da às ações ambientais desenvolvidas pela Empresa no ano de 2011. Concedido pela Associação dos Di-rigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), o prêmio tem objetivo de reconhecer as iniciativas de empresas que priorizam e valorizam a sustentabilida-de como prática de seus negócios. o prêmio também destaca as principais companhias e suas relações com as questões ambientais, valorizando a sustenta-bilidade e fomentando o debate sobre o tema.

aumento da potência da uTe BarreiroUma revitalização na UTE Barreiro possibilita que a usi-na volte a operar com total eficiência. Consequência de uma carência em seu sistema de resfriamento, a potência líquida na saída do gerador era de 8,9 MW, sendo que o valor contratado é de 11,334 MW. Estu-dos, diagnósticos, contratações e intervenções foram feitos desde 2009, implicando na modificação da plan-ta e resolvendo o problema da usina.

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20 ANOS DA CONCORRÊNCIA DE TALENTOS

CAMPEONATO DE VELAS

TURMA DE TRAINEE FAZ 10 ANOS

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

J A N E I R O / F E V E R E I R O | 2 0 1 2 | A N O I X | N º 8 5

Profissionalismo e solidariedade

20 ANOS DA CONCORRÊNCIA DE TALENTOS

CAMPEONATO DE VELAS

TURMA DE TRAINEE FAZ 10 ANOS

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

J A N E I R O / F E V E R E I R O | 2 0 1 2 | A N O I X | N º 8 5

Profissionalismo e solidariedade

20 ANOS DA CONCORRÊNCIA DE TALENTOS

CAMPEONATO DE VELAS

TURMA DE TRAINEE FAZ 10 ANOS

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

J A N E I R O / F E V E R E I R O | 2 0 1 2 | A N O I X | N º 8 5

Profissionalismo e solidariedade

A nota publicada na Coluna “Da Redação”, do Energia da Gente, edição 84, não é uma iniciativa do Premiar e sim da Gerência de Gestão de Meio Ambiente de Distribuição (MD/MA).

errata

p onTo a ponTo

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energia renovada

eg -Como foi avaliado o cronograma de intervenções?Cp - Foi elaborado um diagnóstico nas usinas da Empresa, que apontou qual seria o melhor momento de intervenção em cada uma das instalações. o estudo baseava-se na vida útil de cada equipamento, observando a exploração máxima do tempo de utilização sem, no entanto, correr riscos.

eg - Qual é a primeira usina a ser modernizada e como se dá o processo?Cp - São Simão será a primeira usina a receber intervenção e está com o processo bem avançado, pois a licitação já teve um consórcio vencedor, que deve iniciar os trabalhos efetivamen-te em outubro deste ano. Com os R$ 371 milhões de investi-mento, seis máquinas passarão por manutenção, sendo que cada uma ficará, em média, 11 meses parada. Enquanto uma máquina passa pela manutenção, as outras cinco continuam a operar normalmente.

eg - E as próximas usinas?Cp - na verdade, o cronograma começa com São Simão, mas, ao longo do processo, vão ocorrer intervenções paralelas em várias usinas, respeitando sempre os limites e a capacidade de geração de cada uma. As próximas a passarem por modi-ficações serão: Volta Grande e Salto Grande, que já estão na fase de projetos e com recursos aprovados pela Diretoria. o processo de licitação está previsto para o primeiro semestre deste ano e a assinatura de contrato para o segundo. Pos-teriormente, também receberão melhorias as usinas de Três Marias, Itutinga, Camargos, Jaguara, Emborcação, nova Pon-te e Miranda.

Ao final dos 15 anos, serão 40 unidades geradoras moderniza-das ou reformadas, com potência instalada total de 5.221 MW.

eg - A sua superintendência foi criada especialmente para a execução do programa. Como ela funciona? Como é o apoio de outras áreas?Cp - Sim, ela foi criada especificamente para a supervisão exe-cutiva da gestão dos contratos dos serviços de reforma e mo-dernização, que não se enquadram nas manutenções rotineiras das usinas.

o Programa visa uma intervenção mais detalhada dos equipamentos e é diferente da manutenção que ocor-re normalmente nas máquinas e ferramentas auxiliares das usinas.

Essas manutenções de rotina são executadas por outras áreas, que são as mesmas que trabalham em conjunto com a RM para o sucesso das intervenções. Dentre elas, destacam-se as superintendências de Manutenção de Ativos de Geração (MG), de Planejamento da Manutenção de Geração e Transmissão (Pn), de Expansão da Geração e Transmissão (EP) e a de Supri-mento de Material, Logística e Serviços (MS), no processo de compras e licitações.

eg -Como nasceu o Programa?Cornélio pereira - o Programa foi criado para conduzir, de for-ma estratégica, a conservação e a manutenção das usinas da Empresa, em longo prazo, por meio de um cronograma que proporcione modernização sustentável dos ativos das instala-ções. As transformações que o Programa executar durarão 15 anos e são baseadas em critérios de engenharia que analisam o ciclo médio de vida útil dos equipamentos eletromecânicos de usinas hidrelétricas, que é de 30 anos.

Assim, o programa favorece a área de engenharia, que pode programar e planejar as manutenções no melhor tempo, de forma otimizada; a de finanças, que pode organizar antecipa-damente os custos e o investimento, e o mercado fornece-dor, que também se prepara melhor para participar dos pro-cessos licitatórios.

nos próximos 15 anos, algumas das principais usinas da Cemig irão passar por um extenso e detalhado proces-so de modernização, que irá demandar um investimento de r$ 1,8 bilhão. o trabalho está sendo conduzido pela Coordenação executiva para reforma e modernização das usinas. o superintendente da área, Cornélio antô-nio pereira, detalha ao energia da gente como serão as etapas do programa:

rBem-esTar

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Quem disse que não podemos desfrutar da orla de uma praia em Minas? os moradores de Macaia, distrito de Bom Sucesso, e cidades vizinhas, na região Sul do Estado, têm um local privi-legiado para o lazer: a praia do lago da Usina Hidrelétrica Funil.

A orla de Macaia foi inaugurada em outubro do ano passado e tornou-se um agradável ponto turístico depois de passar pela revitalização promovida pelo consórcio formado por Vale (51%) e Cemig (49%). As empresas fizeram a limpeza da área com a re-tirada de entulhos, terraplanagem, execução da mureta de con-tenção, inserção de areia e criação de área para estacionamento. Para manter o ambiente agradável e seguro, placas educativas e lixeiras seletivas também foram instaladas por todo local.

A revitalização da margem foi uma das ações realizadas dentre os outros onze projetos ambientais que acontecem em Funil. Um deles é o Programa de Reflorestamento Ciliar e Recuperação de nascentes, desenvolvido em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), que tem o objetivo de implantar ações como a conservação e recuperação de mananciais hídricos, conserva-ção dos solos, conscientização ambiental e a sustentabilidade do empreendimento. “Atualmente estão sendo recuperadas 118 nascentes, sendo que em 12 delas há o monitoramento da va-

zão de água, além de 14 matas ciliares. Todas foram mapeadas e são monitoradas periodicamente para garantir o desenvolvimen-to das áreas”, explica Roberto Alves Barrio, gestor de operação da Gerência de Empreendimentos em Sociedades de Geração e Transmissão (CG/ES).

uhe funilA Usina Hidrelétrica Funil, instalada no rio Grande, entre os mu-nicípios de Lavras e Perdões, no Sul de Minas Gerais, possui potência instalada de 180 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes.

o reservatório da usina possui 34,71 km² de extensão. A dimen-são do lago propicia um local agradável, que, com a infraestrutura adequada, torna-se mais uma opção de lazer para a população.

sociedade aproveita praia da usina funil

Macaia, distrito de Bom Sucesso

Compromisso para um futuro melhor ser susTenTáVe

As escolhas que as grandes empresas fazem mediante suas opor-tunidades de negócio dizem muito sobre o que pensam do futuro e o que pretendem oferecer à sociedade. Com base nisso e sabendo da relevância de suas ações como uma grande empresa, referên-cia em mercado e também em sustentabilidade, a Cemig lançou recentemente um documento com dez compromissos para ameni-zar as mudanças climáticas que afetam todo o mundo.

Para a engenheira ambiental Soraya Simões Barroso, da Gerên-cia de Responsabilidade Ambiental e Social (SE/AS), a divulgação das “Dez Iniciativas para o Clima” só vem confirmar a postura e compromisso socioambiental que a Cemig já carrega em seus negócios há anos, já que a matriz energética da Empresa é pre-dominantemente renovável. “Diversas empresas mundiais estão publicando suas iniciativas em relação às alterações climáticas, o que vem demonstrando mais transparência às informações for-necidas e com a Cemig não seria diferente. Por isso, acreditamos ser tão importante formalizar para a sociedade o que podemos

fazer para reduzir os impactos advindos das mudanças climáticas”, afirma a engenheira.

A preocupação socioambiental da Cemig pode ser exemplificada, visto que faz parte da rotina da Empresa a atuação como geradora de energia por fontes renováveis e alternativas, presença na área de gás natural, eficiência nos processos, inovação e tecnologia (smart-grid, veículos elétricos, energia solar etc), dentre outros. As-sim, vale a pena conhecer as iniciativas apresentadas pela Cemig:

1. Geração de energia por fontes renováveis. 2. Criação da primeira empresa brasileira de Esco – Energy Service Company certificada na ISo 9001 e ligada a uma concessionária de energia, a Efficientia.3. Implementação de projetos de conservação e eficiência energética. 4. Atuação na área de gás natural. 5. Investimento em novas fontes de energia. 6. Integração do risco carbono na viabilidade técnico-econômica de novos projetos e nas aquisições e fusões de ativos. 7. Avaliação dos riscos e oportunidades das alterações climáticas.8. Melhoria na eficiência de processos.9. Redução de emissões no transporte.10. Programa de tecnologia e inovação.

leia o documento na íntegra na Cemignet, no site de sustenta-bilidade > programas > mudanças Climáticas, e também acom-panhe a série especial no Jornal mural sobre os dez compro-missos propostos pela Cemig.

o Parque Eólico Praias do Parajuru, no Ceará, é mais uma das fontes limpas de energia utilizadas pela Cemig

Unir forças e não desanimar diante das dificuldades foi o que ga-rantiu o sucesso do trabalho das equipes da Cemig no período de dezembro de 2011 a janeiro de 2012, quando o Estado de Minas Gerais foi alvo de incessantes e fortes chuvas que surpreenderam até mesmo a meteorologia. Muitas cidades ficaram alagadas e sem energia elétrica, no entanto, as adversidades climáticas não impediram o trabalho dos empregados da Empresa em garantir a segurança e o bem-estar da população.

Acompanhe abaixo um pouco do trabalho de alguns dos profis-sionais, que representam todos os envolvidos no processo para garantir energia de qualidade e segurança à sociedade. Veja como o prazer por exercer a profissão pode fazer com que desafios se-jam enfrentados em favor do próximo.

Brumadinhono dia 3 de janeiro, a cidade de Brumadinho amanheceu ilhada e, devido à elevação do nível das águas do rio Paraopeba, a ponte que dá acesso à cidade ficou interditada, dificultando o acesso da dupla de eletricistas. no entanto, o comprometimento e agilidade dos integrantes da Gerência de Serviços de Distribuição Metalúr-gica (SL/MT), José Cláudio de Bessa e Elismar Damaso, fizeram a diferença no atendimento.

Ao avaliarem a situação das cheias e fazerem às devidas inter-venções no sistema elétrico, eles garantiram a segurança da po-pulação. Para entrar no município, atravessaram o rio de barco, com todos os equipamentos necessários, sob proteção do Corpo de Bombeiros. “A água invadiu algumas ruas e havia trânsito de barcos próximo à rede energizada, por isso, criamos condições operativas para manter o fornecimento de energia nas casas não atingidas, bem como na escola do bairro que acolheu os desabri-gados”, diz Elismar.

Ainda segundo o eletricista, tanto ele quanto o seu parceiro, José Cláudio, foram movidos pelo sentimento solidário de poder con-tribuir para amenizar o drama, a impotência, as perdas e a falta de recursos das pessoas. “Foi gratificante, no momento em que chegávamos de barco e informávamos que as casas não atingidas

speCiale

continuariam com a energia ligada. Percebemos o alívio da popu-lação. na saída, palavras de gratidão nos encheram de orgulho e sensação de dever cumprido”.

JanuáriaJanuária, cidade que fica em meio aos sertões do norte de Minas, também foi atingida pelas chuvas do mês de janeiro. Em função do aumento da vazão do rio São Francisco, as estradas que dão acesso aos moradores ribeirinhos ficaram inundadas, e por essa razão, os eletricistas e também irmãos, Antônio Helder Guedes de Souza e Hélio Guedes de Sousa, da Gerência de Serviços de Distribuição de Montes Claros (So/MC), fizeram os atendimen-tos de barco. Segundo Hélio, o neutro do ramal de ligação estava rompido e o consumidor reclamava de choque no padrão, sendo orientado pelo telefone a não encostar nele. nestes locais ala-gados, não é possível utilizar o motor de popa no barco – equi-pamento com hélices, que possibilita a movimentação –, o que expõe o profissional a riscos como ataque de cobras, vespeiros e formigas, por exemplo, que ficam acuados nas copas das árvores parcialmente submersas.

Juiz de forana cidade da Zona da Mata, mais uma vez a qualidade e a agilida-de dos profissionais da Cemig em salvar vidas foram postas em prática. no dia 4 de janeiro, o município foi alvo de um temporal, seguido por ventos de até 60 km/h, que atingiu cerca de 45 mil pessoas, isto é, 20% dos clientes, sendo a maioria das ocorrên-cias ocasionadas por queda de árvores.

Em um dos acontecimentos, dois postes foram danificados, um deles caiu sobre a rua e o outro ficou pendurado, com o cabo de baixa tensão apoiado sobre um ônibus urbano. Devido à rá-pida atuação de Moisés Sebastião Lima, da Gerência do Centro Integrado de operação da Distribuição (oD/Co), ao desligar a energia do local, os passageiros não demoraram muito para dei-xar o coletivo em segurança. “A energia foi desligada baseada no sistema de supervisão e controle, que indicou que o circuito tinha sofrido religamentos automáticos (RAs), ou seja, quando

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Cemig se une para garantir

Moradores ribeirinhos de Januária ficaram ilhados com o au-mento do nível do rio São Francisco

Como as estradas ficaram inundadas, os eletricistas realiza-ram o atendimento de barco

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energia à sociedade há um defeito na rede e o equipamento desarma e rearma auto-maticamente”, explica.

Após a chegada da Cemig no local, foi confirmado que o cabo que caiu sobre o ônibus era de baixa tensão e isolado, o que não traria sérias consequências. Mas, os outros cabos de média tensão, que estavam a 1,5 m do solo, poderiam ter causado acidentes com terceiros caso a rede não tivesse sido desligada por Moisés com rapidez e precisão.

“Trabalho há 14 anos no Centro de operação da Distribuição (CoD), e em todo esse tempo passei por várias situações adver-sas, e ao mesmo tempo em que precisamos ser ágeis ao resta-belecer energia, também temos que preocupar com a segurança da rede da Cemig e, principalmente, com a nossa e com a da população”, conta Moisés. Ainda conforme o técnico, os profis-sionais sempre verificam todos os detalhes antes de proceder o restabelecimento dos circuitos, inspecionando as áreas urbanas para verificar se não há algum poste ou cabo caído.

usina de gafanhotoResponsáveis pela execução da Manutenção e o atendimento em situações de emergência em subestações da região oeste, a equipe da Gerência de Serviços em Subestações da Distribuição (So/SE) possui um Procedimento de Atendimento a Emergência Ambiental e de Segurança e Saúde (PAE-DDC-SIG-001b), para

prevenir enchentes provenientes do efeito das cheias do rio Pará, que abrange Divinópolis.

no dia 3 de janeiro, a equipe foi acionada pelo CoD nas primeiras horas do dia, avisando sobre o aumento do nível das águas do reservatório da Usina de Cajuru e, por isso, as comportas deve-riam ser abertas, caso contrário haveria um aumento do nível do rio Pará na Usina de Gafanhoto. Avisadas, as equipes tomaram as devidas providências em tempo hábil. Segundo o engenheiro do sistema elétrico, otto Luiz dos Santos, o PAE consiste em iso-lar tudo que for possível. “Desmontamos disjuntores, retiramos motores e compressores, isolamos suspiros de sílica gel, eleva-mos medidores e sensores. A água avançou rapidamente e ficou apenas 15 cm abaixo da marca histórica de 1997. Terminamos a atividade com os pés molhados”, conta.

Dois dias depois, após a confirmação de que não haveria mais chu-vas daquela intensidade, foi iniciada a montagem dos equipamentos. “Lavamos e limpamos todos eles, assim como a fiação, além de conferir se tudo estava correto”, explica. Este trabalho foi feito pelo supervisor da equipe de Transformação e Manobras, Ivair Silva, que contou com a participação do supervisor do grupo de Proteção e os profissionais disponíveis no dia. A Diretoria de Geração e Transmis-são (DGT) é a responsável por monitorar constantemente os níveis dos reservatórios de todas as usinas. Portanto, nesse episódio em Gafanhoto, seu apoio foi fundamental para o sucesso da operação.

Para promover a harmonia entre as redes elétricas e a arboriza-ção urbana, e, como consequência, reduzir o número de inter-rupções de energia, a Cemig realiza um trabalho voltado para o manejo das árvores de Belo Horizonte. A parceria e a interação entre os processos das áreas de Planejamento, Serviços, Ma-nutenção e Programa Premiar são fundamentais para os resulta-dos alcançados em 2011.

De 2009 a 2011 foram realizadas 296.663 vistorias em árvores junto às redes de distribuição de energia elétrica, substituídas 3.880 em risco de queda e plantadas 4.136 mudas na capital. no último ano, 95.000 árvores foram podadas em Belo Horizon-te. Além disso, foram realizadas diversas obras de adequação de redes nuas por isoladas ou protegidas, permitindo o convívio harmônico entre os equipamentos públicos.

Esse trabalho integrado refletiu menos ocorrências no último período chuvoso. o número de interrupções provocadas por quedas de galhos e árvores em 2011 foi de 1.625 casos contra 1.788 em 2010, uma diminuição aproximada de 10%. Quando comparados com as 2.053 interrupções de 2009, a diferença é ainda maior, de 21%. o resultado também está voltado para

gestão da arborização urbana

A parceria das áreas de Planejamento, Serviços, Manutenção e Premiar foi fundamental para os resultados alcançados em 2011

a imagem da Cemig, em que especialistas em meio ambiente e formadores de opinião consideram que as medidas preven-tivas voltadas para o manejo da arborização urbana avançaram observando-se, assim, melhoria na qualidade da relação exis-tente entre árvores e redes elétricas. A Empresa também tem aprimorado sua parceria com o Corpo de Bombeiros, que tem atuação na poda de árvores em áreas privadas, com o objetivo de garantir mais segurança à população e agilizar o atendimento.

Você sabe o que significa a sigla SESMT e quais os benefícios que ela agrega à Cemig e seus empregados? os Serviços Especiali-zados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) estão assegurados por meio da norma Regulamentado-ra n° 4, ou como é mais conhecida: a nR 04, da Portaria 3.214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego.o regulamento define, em função do grau de risco da empresa e do número de emprega-dos, a carga horária e o número mínimo de profissionais de cada uma das categorias que farão parte do SESMT.

Atualmente, o corpo de trabalho da Cemig é representado por 87 integrantes do SESMT, divididos entre as funções de médi-co, enfermeiro, técnico de enfermagem, engenheiro e técnico de segurança do trabalho e, apesar de oficialmente não fazer parte do SESMT, profissionais de psicologia do trabalho e assistentes sociais também estão envolvidos.

As atividades dos profissionais são essencialmente prevencionis-tas e, cada integrante, em seu campo de ação, coloca em prática as ações para que a meta “Acidente Zero” seja alcançada.

De acordo com o engenheiro de segurança, Luciano Antônio Fer-raz, da Gerência de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem-estar (RH/ST), esses profissionais têm como função garantir mais qua-lidade de vida à família Cemig e às contratadas. “Cabe aos pro-fissionais do SESMT, cada um dentro de suas habilitações legais, zelar pela preservação da saúde física e mental, pela segurança e pelo bem-estar dos nossos empregados, atuando de forma preventiva e corretiva, definindo os padrões corporativos para o cumprimento dos requisitos legais e, auxiliando na implemen-

tação das medidas necessárias ou esclarecendo as dúvidas que possam ocorrer em quaisquer áreas da Empresa”, afirma.

Para o técnico de segurança do trabalho Luciano Vieira Soa-res, da Gerência de Coordenação dos Serviços de Distribuição (SL/CS) e integrante do SESMT, a satisfação de trabalhar e zelar pela segurança dos demais empregados é grande. “Meu trabalho, assim como o dos meus colegas de profissão, é muito gratificante, pois trabalhar com prevenção à vida é algo muito valoroso”, declara.

João José Magalhães e Luciano Vieira falaram sobre segurança no programa Mesa de Debate, da TVE de Juiz de Fora

segurança em primeiro lugaregurança do TraBalhos

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Equipe Pimil e profissionais de empreiteira unem forças para trabalho com máxima segurança

energia contribui para o desenvolvimento do estadoemóriamno início da década de 30, Minas Gerais não possuía um núcleo industrial e precisava se desenvolver economicamente. Durante o IV Congresso Comercial, Industrial e Agrícola, realizado em Belo Horizonte em 1935, surgiu a proposta de concentrar atividades industriais mineiras em um local específico.

nasceu assim a Cidade Industrial, em Contagem, na Região Me-tropolitana de Belo Horizonte. o responsável pelo projeto urbanís-tico foi Israel Pinheiro, mas além dele, Benedito Valadares,o então governador de Minas, Juscelino Kubitschek,prefeito de Belo Hori-zonte na época, Lucas Lopes,secretário de Viação e obras Públi-cas, juntamente com uma equipe de engenheiros, participaram da criação da região. Depois de toda uma preparação, começa-ram as instalações das indústrias que arrendaram os terrenos por tempo determinado. no dia 20 de março de 1941 surgiu a Cidade Industrial, que foi inaugurada, de fato, em 1946.

gafanhotoCom o avanço da área, foi necessária a criação de meios que fornecessem energia suficiente para abastecer a região. Minas

já contava com algumas pequenas usinas, mas, como o forne-cimento de energia era precário e, várias vezes, os mineiros fi-cavam sem luz, o governo se comprometeu a fornecer serviço de qualidade para as indústrias. Em 1940, iniciou-se a construção de Gafanhoto,uma pequena usina de 15 mil kW, localizada no rio Pará, que começou a operar em 1946.

Com o crescimento da economia mineira e a grande procura das empresas por terrenos na Cidade Industrial, foi necessário um Pla-no de Eletrificação, elaborado por Lucas Lopes, visando melhorar, em número e qualidade, o fornecimento de energia no estado.

Utilizando o estudo, Juscelino Kubitschek, quando assumiu o governo do Estado em 1951, tinha como prioridade colocar em prática as ideias e duplicar a produção de energia em Minas.Foi a necessidade de expansão do fornecimento de energia elétrica que propiciou a criação da Cemig, em 1952.

Fonte: LoPES, Lucas – depoimento/ Centro da Memória da Eletricidade no Brasil - Memórias do Desenvolvimento, Rio de Janeiro, C.M.E.B., 1991.

sesmT regionaisCriados em 2007, os chamados SESMT Regionais irão ampliar, em 2012, o seu foco no trabalho em busca de mais envolvimen-to e participação das empresas contratadas e dos profissionais de seus SESMT. Esta novidade proporcionará melhoria no inter-câmbio de ações e informações entre a Cemig e as empresas contratadas, na busca do objetivo comum de reduzir os índices de acidentes e de melhorar a qualidade de vida laboral dos em-pregados que compõem a força de trabalho da Empresa.

Boas ideiamais agilidade no fornecimento de energia

A Cemig, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e empresas do Grupo, como Taesa e TBE, e a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Pau-lista (CTEEP), está desenvolvendo a tecnologia de cabos su-percondutores (CSCs), por meio de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A utilização dos cabos, prevista para esta década, vai garantir mais qualidade no fornecimento de energia, reduzindo interrupções, garantindo eficiência energéti-ca e diminuindo a poluição visual nos grandes centros urbanos.

A previsão de realização do projeto é de quatro anos, e o protóti-po do cabo supercondutor será implementado em uma subesta-

ção de distribuição de energia de 69 kV, na área de concessão de Cemig. no total, serão investidos R$ 13 milhões no desenvolvi-mento da tecnologia.

o estudo está sendo desenvolvido pelas áreas de engenharia, projetos e manutenção da Distribuição, e de operação e tecno-logia da Geração e Transmissão. De acordo com o engenheiro de tecnologia e normalização, Carlos Alexandre Meireles nasci-mento, da Gerência de Desenvolvimento e Engenharia de Ativos da Distribuição (TD/AT), um único CSC trifásico poderá substituir, por exemplo, de 9 a 12 cabos tradicionais.

o engenheiro destaca que os CSCs poderão reduzir o acúmulo de circuitos na rede, ocupar menor espaço físico nos grandes centros urbanos e garantir a eficiência energética, principalmen-te, por meio da redução considerável da perda de energia. Além disso, a tecnologia vai possibilitar o aumento da capacidade de transmissão de energia e diminuição do efeito de campo elétrico magnético e das interrupções no fornecimento.

“A tecnologia de supercondutores irá promover mudanças con-ceituais e melhoria operacional expressiva no setor elétrico na-cional. Esse será um grande legado tecnológico para as futuras gerações do setor”, afirma Carlos Alexandre.

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Equipe Pimil e profissionais de empreiteira unem forças para trabalho com máxima segurança

Comparação entre cabos convencionais e as fitas supercondutoras

gesTãprimeiros trainees completam 10 anos o“Minha intenção sempre foi a de seguir carreira gerencial, mas sabia que precisava me destacar como técnico para al-cançar esse objetivo”. Pelo visto, a carreira técnica de Antonio Carlos Velez Braga deslanchou, pois o integrante da primeira turma de trainees da Cemig hoje está como superintendente de Relações com Investidores (RI). Ele e outras 111 pessoas participaram do processo que aconteceu em 2002.

Recém-formado, Velez estava em busca de um espaço no mercado de trabalho e decidiu dar prioridade a processos se-letivos de programas de trainees em grandes empresas e um deles foi o da Cemig. “A maioria das outras oportunidades era para vagas em São Paulo e no Rio de Janeiro”, conta. o supe-rintendente, que afirma levar para toda vida o valor do relacio-namento com os colegas, deu seus primeiros passos dentro da Empresa na Gerência de Tarifas, onde fez o programa de trainee durante um ano e ficou por mais quatro.

o gerente de Tarifas (RE/TF) Ronalde Xavier Moreira Junior, também integrou o grupo há dez anos e conta que o que mais gostou no processo foi a oportunidade de pertencer a uma equipe com especializações diversas, mas bastante homo-gênea em capacidade e ambição. “Esses trainees, formados desde os treinamentos iniciais em Sete Lagoas (EFAP), tor-naram-se uma ponte e apoio entre todos os que estavam no processo, nas mais diferentes áreas. É como se fôssemos

novatos com relacionamento interpessoal difundido na Em-presa”, conta.

programaA coordenadora do programa na época, Ilza Siqueira dos Santos, da Gerência de Administração de Pessoal (RH/AP), explicou que a Cemig resolveu abrir o processo de trainees de acordo com as mudanças ocorridas no setor elétrico, que estavam alterando significativamente o perfil do mercado de energia no Brasil. “A desregulamentação tornou o mercado de energia mais compe-titivo. nesse ambiente, garantir a sobrevivência e o crescimen-to empresarial dependia, necessariamente, da construção de competências renovadas nos campos técnico-organizacional, financeiro, mercadológico e, sobretudo, humano”.

Primeira turma de trainees

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navegar é precisonergia ViTaleAs famosas águas da represa de Três Marias, no noroeste de Minas, ganharam um atrativo nesse início de ano. Reconhecidas nacionalmente pela força na geração de energia elétrica, elas se movimentaram dessa vez para uma atividade um pouco diferente: o iatismo. Tudo isso porque foi disputado, entre os dias 19 e 27 de janeiro, o 38º Campeonato Brasileiro da Classe Laser.

Durante oito dias de competição, 180 velejadores de 13 diferentes estados do país tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais o reservatório da usina e as belezas naturais da região. Além disso, é claro, os atletas puderam disputar uma vaga para os mun-diais da International Laser Class Association (ILCA), já que o cam-peonato serviu também como uma espécie de seletiva.

Realizado pela primeira vez no interior do Brasil, o evento repre-sentou um marco no cenário da vela brasileira, já que, apesar de ser muito difundida nas principais capitais e no litoral, a modalida-de ainda é pouco explorada em reservatórios. Para o secretário da Associação Brasileira da Classe Laser (ABCL), José Carlos Reis, trazer uma competição desse porte para Minas Gerais foi de funda-mental importância para o desenvolvimento do esporte náutico por aqui. “Essa escolha foi maravilhosa para nós, já que concorremos com três outros lugares tradicionais de iatismo que são o Yacht Clu-be da Bahia, o Yacht Clube do Rio de Janeiro e o Veleiros do Sul, de Porto Alegre. Com o campeonato aqui, em Três Marias, a gente tem a possibilidade de divulgar mais a modalidade fora desse eixo do litoral”, comentou.

Além de ser novidade no Estado, o torneio nacional ainda marcou o início das comemorações de duas datas pra lá de importantes: os 50 anos da Usina Hidrelétrica de Três Marias e os 60 anos da Cemig. “Acredito que a realização desse brasileiro é emblemática para a Empresa em todos os sentidos”, afirmou o diretor de Rela-ções Institucionais e Comunicação (DRC), Luiz Henrique Michalick.

VencedoresEmbora muitos não saibam, o Laser é a classe olímpica mais popu-lar do mundo, com mais de 190.000 barcos produzidos. ocupados por apenas um tripulante, eles têm como características principais a simplicidade e a velocidade. Ao todo, a classe se divide em três categorias: Radial, Standard e 4.7. nessa edição do torneio, todas elas foram muito bem representadas por velejadores de alto nível,

Foi justamente pensando no enorme potencial da região ba-nhada pelo Rio São Francisco que a Cemig desenvolveu, há cerca de dois anos, o Projeto Versol. Em parceria com a Pre-feitura de Três Marias e o Instituto Rumo náutico, o programa investe na iniciação esportiva, educação ambiental e profis-sionalizante de jovens de 9 a 24 anos de escolas públicas da região. Braço do projeto Peixe Vivo, também da Empresa, o Versol forma cerca de 150 alunos por semestre. “Com esse Projeto, podemos trazer para o lago de Três Marias a possibi-lidade de se incrementar o turismo e dar a chance a filhos de pescadores e jovens que estejam interessados a se capacita-rem na vela”, comentou o superintendente de Sustentabilida-de (SE), Luiz Augusto Barcelos.

esporte e responsabilidade social

Em reservatório, pela primeira vez o Campeonato de Velas

Laser é a classe olímpica mais popular do mundo

que driblaram alguns problemas com a falta de ventos e largaram do Iate Clube náutico Três Marias rumo ao título.

Entre os vencedores, Mário Mazzaferro (SC) e Maria Altimira Ha-ckerott (SP) ficaram com o prêmio na Radial. na Standard, o pri-meiro lugar ficou com João Frattini Ramos (DF). Por fim, na cate-goria 4.7, quem venceu foi Gabriel Perugini Elstrodt (SP).

Tiro de Canoaos grandes nomes da vela brasileira não foram as únicas estrelas durante as duas semanas de competição em Três Marias. Dividin-do espaço com os atletas profissionais, os pescadores do Velho Chico disputaram o 4º Tiro de Canoa, que decretou o remador mais veloz da região.

o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Três Marias, Elias oliveira, ressaltou a importância cultural da disputa: “Tudo começou com a canoa. Durante muitos anos ela foi a única ferramenta do ribeirinho. Com essa competição a gente fortalece ainda mais esse elemento emblemático para a região e valoriza a figura do pescador, tão importante para o São Francisco”, disse.

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Concentração. Este é o ponto em comum que Hélio Chagas Jú-nior identifica entre seu trabalho na Cemig e sua atuação como ator, atividade que começou a se dedicar em 2005 e hoje rende frutos na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte. neste ano, durante a 38ª edição do evento, o em-pregado ficou em cartaz até o dia 1º de fevereiro com a peça “o Genro Que Era nora”.

“Desde criança tinha vontade de ser ator”, afirma o artista, que adiou seu sonho para entrar para a Cemig, onde está há 25 anos. “Um dia, numa reunião com colegas da Empresa, surgiu o as-sunto de que eu deveria seguir a carreira de ator. Alguns colegas achavam que eu tinha marcantes características de ator. Sempre me considerei muito tímido e fazer um curso na área me ajudaria. Pensei e resolvi me matricular num curso livre. Gostei e estou aí até hoje”.

Hélio Chagas Júnior (MD/LS) trabalha há 25 anos na Cemig

Empregado da Cemig durante atuação em “o Genro Que Era nora”

De branco, Hélio atua durante a 38º Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de BH

Durante os sete anos como ator, Hélio acumula cinco espetácu-los: “Le Tombè de notreDame” (criação coletiva) e “Tragédias Ca-riocas” (nélson Rodrigues) são da época em que ainda fazia curso de teatro. Profissionalmente, ele tem orgulho de listar peças que participaram de três edições da Campanha de Popularização: “As Vizinhas” (2009 - texto de Luciano Luppi e direção de Fernando Penido), “Assenta Que Lá Vem Barraco” (2010 - texto de Ronaldo Ciambroni e direção de Freddy Mozart) e “o Genro Que Era nora” (2012 - texto de Aurimar Rocha e direção de Dirceu Alves).

Em 2007, Hélio tirou seu registro profissional e participou da criação de pílulas exibidas na grade de programação da PUC TV: “Desconversas” – inspirada na obra de Guimarães Rosa com dire-ção de Luciano Luppi. “Participei também de dois curtas: “Cumé-qui Acaba” – 2007, direção de Luciano Luppi e Júlio Margarida, e “Um Homem Sem Asas” – 2008, do mesmo diretor.

o ator, que é técnico do sistema elétrico e, atualmente, trabalha na Gerência de Planejamento e Acompanhamento da Manuten-ção de Linhas e Subestações de Distribuição (MD/LS), não ar-risca em dizer sua preferência na hora de encenar algum papel específico, mas confessa que tem se dado muito bem com os cômicos e os dramáticos.

Hélio acredita que depois que se tornou ator, teve mais facilida-de para desempenhar algumas funções e lidar com as diferentes pessoas que trabalham na Cemig. “Levo a experiência de vida de longos anos de trabalho da Cemig para o teatro”, finaliza.

“na Cemig, o trabalho é direcionado, tenho que seguir um determinado caminho/foco. Como ator, tenho

várias direções, posso me desdobrar em vários papéis sem problema”.

hélio Chagas Júnior

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CCulTura galeria de arte fazendo história

Há mais de 20 anos, a iniciativa de uma empresa de economia mista, que atua exclusivamente no setor energético, fez história no meio cultural de Belo Horizonte. A abertura de uma concorrên-cia pública para a seleção dos artistas, que participariam de uma Galeria de Arte não comercial dentro da Cemig, gerou oportuni-dades para que jovens talentos, sem oportunidade no circuito de espaços comerciais, pudessem mostrar suas obras ao público.

Para escolher os trabalhos que seriam expostos na Galeria de Arte da Cemig, que já estava em atividade, criou-se a Concorrência de Talentos. Com inscrições abertas ao público em geral, a sele-ção era feita por um Conselho Curador composto de professores universitários. A intenção era dar oportunidade aos artistas que estavam no início da carreira. “Assim, as oportunidades passaram a ser amplas e o resultado final recebia o crivo da análise crítica e da avaliação de viabilidade do projeto por especialistas da área”, conta o atual coordenador, Carlos Henrique Santiago, da Gerência de Comunicação Institucional (CE/Cn).

Concorrência de TalentosA Concorrência de Talentos é divulgada anualmente via edital e tem inscritos de várias partes do País. os artistas selecionados recebem catálogos, convites impressos e divulgação para a im-prensa, além do espaço aberto à visitação de segunda-feira a do-mingo, inclusive feriados.

Conforme o coordenador, um dos diferenciais que fazem da Ga-leria de Arte da Cemig especial é que ela permanece fazendo história e, durante todos esses anos, sua programação foi contí-nua. “o projeto, como ação continuada, caracteriza a política de

investimento em cultura que já é praticada há muitos anos, por meio de patrocínios a museus, bibliotecas, patrimônio histórico, festivais de cultura com periodicidade definida, ou seja, ações que mostram a formação permanente de massa crítica e me-lhoria da qualidade de vida de diversos públicos”, ressalta Carlos Henrique Santiago.

Alguns dos artistas revelados pela galeria já tiveram a oportunida-de de retornar e exibir outros talentos, como é o caso de Marconi Drummond, que já esteve na Galeria como expositor e programa-dor visual de catálogos. Segundo Marconi, o espaço da Cemig tem grande valor cultural para Belo Horizonte. “A Galeria é extre-mamente importante para o cenário cultural da cidade. É uma das poucas que fez história, além de ter sido uma alavanca na minha carreira. Quem quer estudar artes plásticas precisa estudar toda a história das obras que passaram por lá”, diz. Ele também conta que a infraestrutura proporcionada pela Empresa na época era rara, pois dava segurança para os artistas, fazia com que eles se sentissem acolhidos e também reconhecidos, o que segundo Marconi Drummond, foi muito importante. “A Empresa me deu espaço como artista, designer de artes gráficas, curador e ainda como parte da comissão de seleção dos participantes”, conta.

o então presidente da Cemig, na época da criação da Galeria, Má-rio Penna Bhering, previu a importância da consolidação do espaço com as edições sucessivas da Concorrência de Talentos: “Passa-mos a cumprir uma função social que deve ser a de toda grande empresa: identificar-se com a comunidade que a serve, participan-do das suas preocupações e necessidades de cultura e civilidade. Cumprir essa obrigação é um esforço no mínimo gratificante”.

obra do artista Marconi Drummond

Primeiro catálogo da Galeria de Arte