Profissionais do sexo Tecnico em Segurança do Trabalho turma 5 noite
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ESCOLA TÉCNICA REDENTORISTA - ETER
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
GERTIANE APARECIDA GABRIEL DA SILVA
JAILMA GOMES DE SOUZA
MIKAELLA LOURENÇO DANTAS
POLIANA ARAÚJO SILVA
SAMUEL FARIAS MEIRA
ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DAS PRINCIPAIS DOENÇAS
RELACIONADAS AOS PROFISSIONAIS DO SEXO DA FEIRA CENTRAL DE
CAMPINA GRANDE – PB
CAMPINA GRANDE - PB
2012
GERTIANE APARECIDA GABRIEL DA SILVA
JAILMA GOMES DE SOUZA
MIKAELLA LOURENÇO DANTAS
POLIANA ARAÚJO SILVA
SAMUEL FARIAS MEIRA
ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DAS PRINCIPAIS DOENÇAS
RELACIONADAS AOS PROFISSIONAIS DO SEXO DA FEIRA CENTRAL DE
CAMPINA GRANDE – PB
Plano de Trabalho apresentado à coordenação do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, da Escola Técnica
Redentorista – ETER, em cumprimento às suas
exigências do Projeto Integrador como requisito
obrigatório para a conclusão do Módulo I.
Orientação: Profº Éder Rotondano
CAMPINA GRANDE - PB
2012
RESUMO
Este projeto tem por objetivo apresentar a situação de trabalho dos profissionais do sexo da
Feira Central da cidade de Campina Grande - PB, e as consequências para sua saúde física e
mental. Supondo que à possibilidade da utilização de drogas lícitas e ilícitas, desencadeando
várias situações de perigo, como: agressões, acidentes automobilísticos, brigas de rua, entre
outras. Esta atividade sempre foi presente, porém, atualmente vem aumentando
significativamente pela diversificação encontrada hoje neste meio, sendo mulheres, homens e
homossexuais, com programas dos mais variados valores. Os profissionais do sexo tem maior
possibilidade de adquirir e transmitir doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) devido a
falta de prevenção e a alguns ambientes insalubres, cuja identificação é feita através dos
Riscos Ambientais que os mesmos são expostos nestes locais. Contará também como
percurso dessa pesquisa a observação do local e aplicação de questionário com questões
objetivas a fim de esclarecer nossa problemática.
__________________
PALAVRAS-CHAVE: Profissionais do sexo; Riscos Ambientais; DST’s.
SUMÁRIO
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................................... 4
1.2 JUSTIFICATIVA............................................................................................................. 5
1.3 OBJETIVOS .................................................................................................................... 5
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................................. 5
1.3.2 Objetivos Específicos ................................................................................................... 5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 7
2.1 ORIGEM DA PROFISSÃO ............................................................................................. 7
2.1.1 Prostituição em vários momentos da história ............................................................ 8
2.2 CONDIÇÕES DE TRABALHO....................................................................................... 9
2.3 RISCO DE CONTRAIR DOENÇAS ............................................................................. 10
2.4 RISCOS AMBIENTAIS ................................................................................................ 11
3 METODOLOGIA ........................................................................................................... 12
3.1 CRONOGRAMA ........................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 14
ANEXOS ............................................................................................................................ 16
4
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca compreender a atuação profissional dos profissionais do
sexo, identificando os riscos ocupacionais do seu ambiente de trabalho, bem como as
principais doenças correlacionadas a esta atividade laboral. Analisando especialmente os
profissionais do sexo da Feira Central de Campina Grande – Paraíba.
Segundo Costa, Nascimento e Silva (2007): “a definição de trabalho sexual enquanto
comércio popularmente conhecido como prostituição, refere-se à prática de comercializar
serviços de natureza sexual como prazer, fantasias, sexo, carícias, etc”.
Esta profissão movimenta o comércio da cidade para gastos pessoais, dos quais os
principais serviços procurados seriam o de beleza e vestimentas, que muitas vezes é para uso
da atividade, muitos desses profissionais não utilizam dessa renda que é isenta de impostos,
para um bom atendimento médico, um ambiente adequado, uma prevenção correta.
A falta de prevenção por parte desses profissionais os leva à contaminação de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DSTs) que se propagam através da relação sexual e podem
causar sérios problemas de saúde, tais como disfunções sexuais, esterilidade, aborto,
nascimento de bebês prematuros com problemas de saúde, deficiência física ou mental, alguns
tipos de câncer, etc.
Há diversos fatores a que leva essas pessoas a escolherem esta profissão como meio de
vida, podendo assim ser a falta de formação escolar, a violência familiar, o vício em drogas,
entre “n” fatores. Há relatos que o uso de drogas está afetando esses profissionais do sexo,
que muitos estão nessa profissão para alimentar seu vício em drogas.
Temos por hipótese, encontrar em seu ambiente de trabalho, precárias condições,
consumo de substâncias lícitas e ilícitas, profissionais infectados com DSTs e violentados,
falta de interesse em relação à prevenção e ao tratamento.
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
As condições de trabalho a que estes profissionais estão expostos são de várias
naturezas, ambientes inadequados, falta de higienização, onde não oferecem nenhuma
proteção para o profissional, através dessas situações que põe em risco a saúde e
consequentemente a sua vida.
5
Tendo em vista a sua atividade, esperamos encontrar alguns riscos denominados riscos
ambientais1, os quais são mencionados na Norma Regulamentadora (NR 9 - PROGRAMA
DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS), facilitando a disseminação de doenças
sexualmente transmissível e infectocontagiosa2.
1.2 JUSTIFICATIVA
O tema abordado justifica-se pelo fato de que os profissionais do sexo se relacionam
diariamente com inúmeras pessoas, podendo assim, transmitir ou ser infectadas com várias
patologias. Trazendo à tona informações que poderão contribuir positivamente para fins
preventivos e para o tratamento dos males mais frequentes dessa profissão.
Havendo possibilidade desses profissionais usarem drogas, com essa utilização poderá
deixá-los mais vulneráveis a conflitos, que acarretará em uma agressão física e
consequentemente levar à morte. Assim tentaremos sensibilizá-los sobre o uso de drogas,
sendo elas lícitas ou ilícitas.
Com os nossos conhecimentos em saúde e segurança do trabalho, iremos observar os
riscos ambientais e doenças ocupacionais, procurando desenvolver habilidades para melhor
atender os nossos objetivos do projeto e do curso.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Analisar as condições de trabalho e os principais riscos a que estão expostos os profissionais
do sexo da Feira Central de Campina Grande.
1.3.2 Objetivos Específicos
Identificar os riscos ambientais, em que estão expostos os profissionais do sexo
na feira central da cidade de Campina Grande - PB;
1 São os riscos existentes nos locais de trabalho e que venham a causar danos à saúde do trabalhador. 2 São doenças causadas por agentes biológicos, como vírus, bactérias e parasitas.
6
Observar em que condições de trabalho estes profissionais exercem suas
funções;
Levantar as principais doenças;
Sensibilizá-los sobre os riscos em que estão expostos.
7
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ORIGEM DA PROFISSÃO
De acordo com Vilela (2012), os profissionais do sexo ou vulgarmente falando
“prostitutas” é uma das profissões mais antiga já estudada, podendo dizer assim que ela existe
desde que o mundo é mundo. Conforme Ceccarelli (2008), a palavra prostituição vem do
latim “prostituere”: ‘colocar diante’, ‘à frente’, ‘expor aos olhos’.
Foi na antiguidade que esta profissão veio a desenvolver a sua forma comercial. Ao
passar dos anos, assumiu influência sobre a economia, cultura e religião. Anteriormente a este
período, as prostitutas eram vistas como semi-divindades nas antigas civilizações do Egito,
Babilônia e Suméria.
Há evidências de prostituição na Grécia antiga onde esta atividade não era clandestina
não havendo assim punição nem restrições a estes comportamentos. Sendo uma classe de
grande poder verbal, político e econômico. Porém com o surgimento da burguesia esta prática
foi proibida, devido às famílias conservadoras que constituía essa elite.
Nos séculos XVIII e XIX a revolução industrial e a revolução econômica despertaram
o êxodo rural3 e o desemprego aumentando assim a pobreza evidenciando novamente a
atividade anteriormente proibida.
Na metade do século XX a prostituição virou objeto de estudos. Apartir de 1990 as
políticas públicas para essa atividade começaram a mudar e foi onde elas começaram a se
organizar e reivindicar os seus direitos além de a profissão se reconhecida como um trabalho
com qualquer outro.
Desde 2002, a atividade de profissionais do sexo está registrada na CBO
(Classificação Brasileira de Ocupações) no grande grupo de “prestadores de serviços”.
Segundo a CBO, as profissionais do sexo trabalham por conta própria, podendo atuar em
locais públicos e privados, atendendo e acompanhando clientes homens e mulheres, de
orientações sexuais diversas (BRASIL, 2002). Muito embora a CBO faça uma prescrição das
habilidades e competências pessoais para o exercício desta profissão, a realidade é bem
diferente.
3 É o deslocamento da população do campo para as grandes cidades.
8
2.1.1 Prostituição em vários momentos da história
2 000 a.C. - UMA DE CADA LADO
A separação social entre esposas e prostitutas é tão antiga quanto a própria
atividade. Já na Suméria, códigos de conduta limitam os direitos das prostitutas.
1 100 a.C. - VESTINDO A CARAPUÇA
Os assírios proíbem o uso de véu. Em 1351, um ato impõe o uso de capuz
“para que saibam de que classe elas são”. Em 1535, o rei inglês Henrique VIII cria
uma identificação mais eficaz: ordena que os rostos sejam queimados com ferro.
400 a.C. - NATURALIDADE
Sexo e erotismo são encarados de forma muito natural pelos romanos. Sem
moralismos, a sociedade encarava a prostituição como uma profissão comum
durante o Império Romano.
Século 5 - A IGREJA NÃO GOSTA
A Igreja Católica transforma em pecado todas as formas de prazer e limita o
sexo ao casamento. As prostitutas passam a ser excomungadas e os homens são
instruídos a se manter bem longe delas.
Século 12 - SEM DIREITOS
Juristas franceses preparam as primeiras leis sobre prostituição, negando às
mulheres direitos básicos como testemunhar em tribunais. O código de leis da
Normandia foi mais longe e legalizou o estupro de prostitutas.
Século 12 - DINHEIRO NO BOLSO
O rei Henrique II baixou um decreto dizendo que a Igreja poderia explorar
comercialmente os bordéis de algumas cidades inglesas. Foi esse dinheiro que
ergueu centenas de igrejas pela Inglaterra.
Século 15 - FAÇA O QUE EU FALO...
A Igreja continua sua obsessão contra prostitutas, o que não impede os
homens do clero de transformar mosteiros em locais bem pouco cristãos.
Século 16 - NO COMBATE
Nem leis nem apelos religiosos. A única arma eficiente contra a
prostituição são as doenças sexualmente transmissíveis – um fato que não mudou
muito. O aparecimento da sífilis na Europa traz uma onda de aversão contra a
atividade.
Século 18 - REVOLUÇÃO SEXUAL
A revolução industrial faz da prostituição uma atividade tentadora. Nas
fábricas, as jornadas de trabalho são desumanas e os salários, miseráveis. A
cafetinagem se torna uma opção de vida para os homens.
9
Século 19 - A CIÊNCIA COMPROVA
O médico alemão Lippert faz uma descrição física das prostitutas: olhos
penetrantes, cabelo escasso e voz rouca, “característica fisiológica da mulher que perdeu suas funções próprias – aquelas da mãe”. Era a ciência procurando
explicações para a prostituição.
Século 19 - REGRAS, REGRAS E MAIS REGRAS
Mulheres começam a ser controladas, registradas e obrigadas a passar por
exames médicos regulares. Uma corrente abolicionista surge nessa época e espera
que prostitutas se arrependam e assumam uma “vida digna”.
Século 20 - LEVANTANDO A VOZ
Prostitutas começam a se organizar. Já não estão dispostas a deixar que
outros decidam o que é melhor para elas. Hoje existem dezenas de grupos e
associações em todo o mundo que lutam pelos direitos de mulheres que vendem
serviços sexuais (SOALHEIRO, 2004).
Século 21 – REGULAMENTAÇÃO NO MTE
O Ministério do Trabalho e Emprego é responsável pela gestão e
manutenção da Classificação Brasileira de Ocupações. Em 2002, criou normas para serem inseridas no campo laboral sob a fiscalização do MTE.
Assim diz : O código brasileiro de ocupações de 2002, regulamentado pela portaria do ministério do trabalho nº 397, de 09 de outubro de 2002, para uso em
todo território nacional (BRASIL, 2002). O Código Brasileiro de Ocupação dos
Profissionais do sexo vem em anexo.
2.2 CONDIÇÕES DE TRABALHO
A maioria dos profissionais do sexo da Feira Central exerce sua profissão, geralmente,
em lugares que não lhes oferecem condições de trabalho adequadas ao exercício de sua
atividade. Dependendo do local onde realizam seu programa, muitos dos profissionais do sexo
enfrentam situações muito precárias de higiene e segurança. Entre os riscos previstos pela
CBO, no exercício da profissão, destacam-se o contágio das DSTs, a discriminação social,
maus-tratos, violência de rua e até mesmo a morte. Quem trabalha com esta atividade poderá
está sujeito a inúmeras situações sendo elas boas ou ruins que poderão resultar em alguns
problemas de saúde sendo eles físicos ou psicológicos.
Conforme nossas pesquisas bibliográficas sobre as condições de trabalho de alguns
dos profissionais do sexo da feira central de Campina Grande, encontramos relatos de alguns
dos profissionais (mulheres) que demonstram a veracidade de tudo já citado anteriormente.
10
Os depoimentos a seguir mostram a inexistência de higiene no ambiente que exerce
essa atividade laboral, havendo assim flagrantes de contaminação biológica e a recusa dos
clientes a este meio.
Daniele – da feira central diz:
“Outra vez eu senti um negócio coçando, quando meti a mão era um percevejo.”
(JORNAL DA REDE FEMINISTA, Nº25, JUNHO DE 2002)
Luana- da feira central diz:
“Os clientes que a gente chama pra ir pros quartos, que olha eles não gostam,
sabe? Às vezes, quando a gente vem chamar, se eles perceber, por que eles não
limpam”
(JORNAL DA REDE FEMINISTA, Nº25, JUNHO DE 2002)
2.3 RISCO DE CONTRAIR DOENÇAS
Segundo Costa, Nascimento e Silva (2010), os profissionais do sexo estão expostos a
todos os tipos de doenças, pois eles se relacionam diariamente com diversas pessoas, eles não
sabem se essas pessoas têm doenças ou não. A principal fonte do fator de risco de DST/AIDS
(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Na feira central, onde o trabalho como
profissional do sexo é um meio de sobrevivência, com certeza fica mais difícil resistir à
pressão do cliente para as relações sexuais sem o preservativo, o cliente pode querer pagar
menos do que é o preço do programa.
Outra fonte de risco em relação às DST é o uso de drogas e a ingestão de bebidas.
Muitos fazem o uso das drogas e do álcool para ficar mais desinibidos e ir à busca de mais
clientes. Entretanto, essa prática contribui com a permissividade do sexo desprevenido, que é
uma prática multiplicadora de riscos para a saúde, consequentemente esse tipo de prática pode
diminuir os cuidados relacionados à prevenção das DST, tornando os profissionais do sexo
mais vulneráveis.
A assistência à saúde que os profissionais do sexo recebem está relacionada à
prevenção por meio do trabalho educativo feito pelo CIPMAC (Centro Informativo de
Prevenção, Mobilização e Aconselhamento aos Profissionais do sexo de Campina Grande),
que distribui preservativos femininos e masculinos, e realiza eventos e palestras gratuitas.
Apesar dos esforços dessa ONG (Organização Não Governamental), a demanda ainda supera
a oferta. O acesso aos serviços públicos de saúde ocorre por meio das unidades básicas de
11
saúde existentes nos bairros de Campina Grande. Muitos dos profissionais do sexo não
procuram as unidades básicas de saúde por conta da discriminação das pessoas com esses
profissionais. A limitação de médicos e a demora no atendimento fazem com que os
profissionais se recusem a procurar assistência médica.
2.4 RISCOS AMBIENTAIS
Segundo a NR 09 são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos, acrescentam-se também riscos ergonômicos, de acidentes e psicossociais
existentes nos locais de trabalho e que venham a causar danos à saúde dos trabalhadores.
Riscos Físicos: são diversas formas de energia a que os trabalhadores estão expostos,
tais como: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas.
Riscos Químicos: são todas as substâncias, sendo eles compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, por contato, ou serem absorvidos
através da pele ou absorção, tais como: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores.
Riscos Biológicos: são microorganismos que contaminam o ambiente de trabalho, tais
como: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
Riscos Ergonômicos: estuda as relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho,
tais como: iluminação deficiente, organização, vestimentas.
Riscos de Acidentes: ocorrem em função das condições físicas e tecnológicas
impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador, tais
como: arranjo físico, EPI inadequado, animais peçonhentos, iluminação deficiente.
Riscos Psicossociais: referente à psicologia individual e à vida social, tais como:
conflito familiar, descriminação, assédio moral.
12
3 METODOLOGIA
Com o objetivo de ampliar ao máximo as fontes de informações para o
desenvolvimento da atividade proposta, será utilizado como fonte de levantamento de dados,
a pesquisa de campo e a pesquisa tipo levantamento.
A pesquisa de campo será feita através da visita no local, para observarmos os
problemas existentes e para a aproximação da equipe com os profissionais, a fim de colher
depoimentos e levar informações preventivas, sensibilizando-os dos riscos a que estão
expostos diariamente.
A pesquisa tipo levantamento será realizada através da aplicação de questionário com
10 questões fechadas e objetivas, ao qual estimamos aplicar a um número de profissionais
ainda não definidos. E será uma pesquisa quantitativa e qualitativa pelo fato de focarmos no
levantamento de dados numéricos e nas características dos indivíduos e do cenário que estará
sendo estudado.
13
3.1 CRONOGRAMA
Plano de Trabalho
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Definição do Tema Gerador
Definição das Equipes
Definição dos Orientadores
Definição do Tema Transversal
Elaboração do Plano de Trabalho
Apresentação do Plano de Trabalho
Elaboração do Questionário
Visita a Campo
Aplicação do Questionário
Desenvolvimento da Pesquisa
Conclusão
Apresentação Final
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Regina Lígia W. de; SALDANHA, Ana Alayde Werba; SILVA, Josevânia da. O
preconceito no relato de profissionais do sexo: violência e estigmatização. Paraíba. 2008.
Disponível em:<http://www.aidscongress.net/Modules/WebC_Docs/GetDocument.aspx?Doc
umentId=72>. Acesso em: 18 jul 2012.
BARRETO, Margarida; MENICUCCI, Eleonora; SCAVONE, Lucida. Jornal da Rede
Feminista de Saúde. Nº 25, jun. 2002. Disponível em:
<http://www.redesaude.org.br/Homepage/JornaldaRede/JR25/Jornal%20da%20Rede%20n%
BA%2025.pdf>. Acesso em: 20 de jul 2012.
BRASIL. Congresso. Ministério do Trabalho. CBO 5198-05, 09 de outubro de 2002.
Classificação Brasileira de Ocupações - Relatório de Família. Brasília, 2002. Disponível
em:<http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/ResultadoFamiliaDescricao.jsf>.
Acesso em: 18 jul 2012.
BRASIL. Congresso. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora N° 09, 08 de junho de
1978. Legislação. Brasília. Disponível em:<portal.mte.gov.br/legislação/normasregulame
ntadoras-1.htm> Acesso em: 08 ago 2012.
CECCARELLI, Paulo Roberto. Prostituição – Corpo como mercadoria. In:_____ Mente &
Cérebro – Sexo. v.4 (edição especial), Dezembro 2008. Disponível em:
<http://ceccarelli.psc.br/paulorobertoceccarelli/wp-content/uploads/artigos/portugues/doc/pro
stituicao.pdf>. Acesso em: 17 jul 2012.
COSTA, Daysse Beserra; NASCIMENTO, José Ulisses do; SILVA, Edil Ferreira da. O
Trabalho das profissionais do sexo em campina grande: A batalha da vida. Disponível em:
<http://ebookbrowse.com/141-o-trabalho-das-profissionais-do-sexo-em-campina-grande-pdfd
164764943>. Acesso em: 10 jun 2012.
COSTA, Daysse Beserra; NASCIMENTO, José Ulisses do; SILVA, Edil Ferreira da. O
trabalho das profissionais do sexo em diferentes lócus de prostituição da
cidade. Psicologia: teoria e prática, 2010, vol.12, no.1, p.109-122. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151636872010000100010&ln
g=pt&nrm=iso> Acesso em: 15 jun 2012.
DICIONÁRIOWEB: Psicossocial. Disponível em: <http://www.dicionarioweb.com.br/
psicossocial.html> Acesso em: 09 ago 2012.
REDENTORISTA, Escola Técnica. Riscos Ambientais. In:_____ Introdução à Segurança do
Trabalho. Campina Grande: 2012. p. 42-64. Material Didático.
15
SOALHEIRO, Bárbara. VENDE-SE SEXO. Super Interessante. São Paulo, 307. Editora
Abril, ago. 2004. Disponível em:<http://super.abril.com.br/cotidiano/vende-se-
sexo444638.shtml>. Acesso em: 02 jul 2012.
VILELA, Janaína Alcântara. O movimento social das profissionais do sexo e a luta pelo
reconhecimento de seus direitos sociais. In:_____ Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 91,
ago. 2011. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10088&revista_caderno=25>
Acesso em: 10 jul 2012.
16
ANEXOS
CÓDIGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÃO.
A Classificação Brasileira de Ocupação passou uma intensa revisão ao final da década,
e a nova versão resultante, a CBO – 2002, introduziu novos conceitos como o de família, de
ocupações, apresentando uma estrutura mais simples e enxuta que a de CBO – 1994, com
aproximadamente dez grandes grupos, quarenta e sete sub grupos, cento e noventa e dois
subgrupos e quinhentos e noventa e dois grupos de base ou famílias ocupacionais.
A nova versão da CBO toma com referência a última versão da International
Statistical Classification of Ocupations – ISCO – 88 (Clasificación Internacional Uniforme de
Ocupaciones – IUO – 88).
O Ministério do Trabalho e Emprego é responsável pela gestão e manutenção da
Classificação Brasileira de Ocupações. Em 2002, criou normas para serem inseridas no campo
laboral sob a fiscalização do MTE.
Assim diz o Código: “O código brasileiro de ocupações de 2002, regulamentado
pela portaria do ministério do trabalho nº 397, de 09 de outubro de 2002, para uso em todo
território nacional. Regulamenta a seguinte forma, os profissionais do sexo’’.
CBO 5198: Profissionais do sexo. CBO 5198-05 - Profissional do sexo - Garota de
programa, Garoto de programa, Meretriz, Messalina, Michê, Mulher da vida, Prostituta, Puta,
Quenga, Rapariga, Trabalhador do sexo, Transexual (profissionais do sexo), Travesti
(profissionais do sexo), cita os incisos abaixo:
I – Condições gerais de exercício trabalham por conta própria, na rua, em bares, boates,
hotéis, rodovias e em garimpos, atuam em ambientes a céus abertos, fechados e em veículos,
horários irregulares. No exercício de algumas das atividades podem estar expostas à inalação
de gases de veículos, a poluição sonora e a discriminação social. Há ainda dicas de contágios
de DST e maus – tratos, violência de rua e morte.
II – Formação e experiência, para o exercício o profissional requer-se que os trabalhadores
participem de oficinas sobre o sexo seguro, oferecidas pelas associações da categoria. Outros
cursos complementares de formação profissional, como, por exemplo, curso de beleza, de
cuidados pessoais, de planejamento de orçamento, bem como cursos profissionalizantes para
17
rendimentos alternativos também são oferecidos pelas associações, em diversos Estados. O
acesso à profissão é livre aos maiores de dezoitos anos; a escolaridade média está na figura de
quarta a sétima séries do ensino fundamental. O pleno desenvolvimento das atividades ocorre
após dois anos de experiência.
III – ÁREAS DE ATIVIDADES:
A - Batalhar programa
B - Minimizar as vulnerabilidades
C - Atender Clientes
D - Acompanhar Clientes
E - Administrar orçamentos
F - Promover a organização da categoria
G - Realizar ações educativas no campo da sexualidade
IV – COMPETÊNCIA AS PESSOAS:
1 – Demonstrar capacidade de persuasão
2 – Demonstrar capacidade de expressão gestual
3 – Demonstrar capacidade de realizar fantasia eróticas
4 – Agir com honestidade
5 – Demonstrar paciência
6 – Planejar o futuro
7 – Prestar solidariedade aos companheiros
8 – Ouvir atentamente (saber ouvir)
9 – Demonstrar capacidade lúdica
10 – Respeitar o silêncio do cliente
11 – Demonstrar capacidade de comunicação em língua estrangeira
12 – Demonstrar ética profissional
13 – Manter sigilo profissional
14 - Respeitar Código de não cortejar companheiro de colegas de trabalho
15 – Proporcionar prazer
18
16 – Cuidar da higiene pessoal
17 – Conquistar o cliente
V- RECURSO DE TRABALHO:
* Guarda – roupa de batalha
* Preservativo masculino e feminino
* Cartão de visita
* Gel lubrificante à base de água
* Papel higiênico
* Lenços umedecidos
* Acessórios
* Maquilagem
* Álcool
* Celular
* Agenda