Professores Do Ensino Fundamental

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Professores do Ensino Fundamental Professores do Ensino médio Professor 1 A educação inclusiva tem como objetivo inserir os alunos portadores de necessidades especiais em salas do ensino regular com finalidade de evitar, de certa forma, o preconceito e discriminação pelos quais passam. A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes seguimentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação e assim diz a constituição. Professor 2 É a experiência de disseminação do conhecimento a ampla, procurando abranger e alcançar, indistintamente, cada sujeito do processo ensino – aprendizagem. Aquela que proporciona o convenio entre os alunos de forma geral, abrange inclusive os portadores de necessidades especiais. Professor 3 Entendemos que, com a educação inclusiva a tendência é diminuir cada vez mais o índice de discriminação em relação aos deficientes físicos e dessa forma construirmos um mundo melhor. É o tipo de educação que usa a integração dos alunos especiais ao ensino regular, isto é, incluí-los integralmente na sociedade. Professor 4 A educação inclusiva para mim é onde todos os alunos tem o direito de estudar em classes com alunos ditos normais sem distinção onde estes apenas Apoiar, compreender que temos de criar várias formas de ensinar. Acolher independente do aluno. Acima de tudo amar e respeitar sem

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Professores Do Ensino Fundamental, Rolim de Moura RO 17/04/2015

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Professores do Ensino FundamentalProfessores do Ensino mdio

Professor 1A educao inclusiva tem como objetivo inserir os alunos portadores de necessidades especiais em salas do ensino regular com finalidade de evitar, de certa forma, o preconceito e discriminao pelos quais passam.A incluso uma inovao, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes seguimentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com dficits de toda ordem, permanentes ou temporrios, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais do que garantir o direito de todos educao e assim diz a constituio.

Professor 2 a experincia de disseminao do conhecimento a ampla, procurando abranger e alcanar, indistintamente, cada sujeito do processo ensino aprendizagem.Aquela que proporciona o convenio entre os alunos de forma geral, abrange inclusive os portadores de necessidades especiais.

Professor 3Entendemos que, com a educao inclusiva a tendncia diminuir cada vez mais o ndice de discriminao em relao aos deficientes fsicos e dessa forma construirmos um mundo melhor. o tipo de educao que usa a integrao dos alunos especiais ao ensino regular, isto , inclu-los integralmente na sociedade.

Professor 4A educao inclusiva para mim onde todos os alunos tem o direito de estudar em classes com alunos ditos normais sem distino onde estes apenas recebem um maior apoio com atividades diferenciadas.Apoiar, compreender que temos de criar vrias formas de ensinar. Acolher independente do aluno. Acima de tudo amar e respeitar sem preconceito. A palavra incluso um sinnimo de amar.

Professor 5 a incluso de alunos com necessidade especial, ou seja, que tenha algum tipo de deficincia, que esses alunos estejam inclusos no ensino regular, juntamente com todos os alunos. a educao que busca colocar as crianas com necessidades especiais junto com as crianas ou jovens sem nenhum problema.

Professor 6Educao inclusiva uma educao para todos sem distino. um ensino voltado para sanar as dificuldades/deficincia no processo de aprendizagem onde todos se desenvolvam intelectual e emocionalmente dentro dos seus limites.Oferecer ao aluno com necessidades educacionais especiais, as mesmas condies educacionais oferecidas aos demais. Porem com as adaptaes necessrias para que possa haver aprendizagem e de acordo com a necessidade do aluno.

Professor 7Uma forma de incluir a uma turma sem necessidades especiais, alunos que possuam tais necessidades visando harmonia e, sobretudo desenvolvimento mtuo entre as partes. uma educao cidad, pois temos que tratar os alunos especiais de forma igualitria aos demais alunos. A incluso desses jovens de fundamental importncia para uma sociedade mais justa.

Professor 8A educao inclusiva surgiu para oferecer uma educao de qualidade significativa, com adaptaes fsicas e pedaggicas. Garantindo as crianas desde bem cedo, habilidades importante para o convvio social no futuro.O ser humano um ser social e necessita relacionar-se de maneira harmnica com outros independente de suas limitaes da a importncia da educao inclusiva.

Professor 9Trata-se de oferecer a todas as crianas portadoras de necessidades educacionais ou no, o direito a uma educao de qualidade, preparando-os para serem pessoas ativas dentro da nossa sociedade.Uma educao que inclua os alunos com necessidades especiais, sem discriminao, mas dando-lhes oportunidades para que possam participar de atividades e de um ensino comum a todos os indivduos no mbito escolar.

Professor 10 a educao que atende a todos, no excluindo as deficincias.Uma educao que avalie as individualidades para estabelecer estratgias de ensino adequadas para promover o desenvolvimento integral do educando tornando os cidados crticos e atuantes na sociedade

ALVES F.Incluso: muitos olhares, vrios caminhos e um grande desafio. Rio de Janeiro, WAK EDITORA, 2009.BUENO JGS.Educao especial brasileira:integrao /segregao do aluno diferente. So Paulo, EDUC/PUCSP, 1993.BUENO JGS. Crianas com necessidades educativas especiais, poltica educacional e a formao de professores: generalistas ou especialistas?Revista Brasileira de Educao Especial. 2009; 3(5): 7-25.Aeducaoinclusivaumdosmovimentossociaisquelutampelaincluso depessoasquesosegregadasoumarginalizadasnasociedade;essemovimento sefortaleceuapartirdadcadade1990,sobretudo,apartirdadeclaraode Salamanca (JANNUZZI, 2004). A educao inclusiva diz respeito a um movimentomundialparaincluiralunosdediversasminorias-negros,menores derua,ciganos,indivduoscomdeficincia-emclassesregulares(AINSCOW, 1997);adenominadaeducaointegradatambmtemesseobjetivo,maso queasdiferenciaqueaeducaoinclusivabuscasemodificarparasuperaros obstculosaprendizagem,conformeBootheAinscow(2002),aopassoquea educaointegradatentasecentrarnasdificuldadesdoalunosemfazernenhuma modificaosubstancial Projeto de Pesquisa - Preconceito e atitudes em relao educao inclusiva. So Paulo:Instituto de Psicologia daUniversidade deSo Paulo, 2004. ______.Preconceito: relaescomaideologiaecomapersonalidade.Estudos de Psicologia. Campinas, 2005,p. 309-317. ______. Preconceito, indivduo e cultura. So Paulo: Casa do Psiclogo, 2006. ______eCROCHK,N.Pesquisaecotidianoescolar:preconceitoedesempenhonasclasses escolares homogneas. EccoS.RevistaCientfica.So Paulo, v. 7, n. 2, 2005,p. 313-331.

IntroduoO presente trabalho analisa a nova perspectiva da diversidade no mbito da educao inclusiva. Ela foi vista, num primeiro momento, como uma inova- o da educao especial, mas, progressivamente, foi expandindo-se em todo o contexto educativo como tentativa de que uma educao de qualidade alcan- asse a todoseducao inclusiva antes de tudo uma questo de direitos humanos, j que defende que no se pode segregar a nenhuma pessoa como conseqncia de sua deficincia, de sua dificuldade de aprendizagem, do seu gnero ou mesmo se esta pertencer a uma minoria tnica (seria algo que iria contra os direitos humanos). Em segundo lugar, uma atitude, representa um sistema de valores e de crenas, no uma ao simplesmente, mas sim um conjunto de aes. Uma vez adotada esta perspectiva por uma escola ou por um sistema de ensino, dever condicionar as decises e aes de todos queles que a tenham adotado, posto que incluir significa ser parte de algo, formar parte do todo, enquanto que excluir significa manter fora, apartar, expulsar (Falvey & outros, 1995). Na opinio de

conclusoortanto as mudanas so fundamentais para incluso, mas exige esforo de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construo de conhecimento, deixando de existir a discriminao de idade e capacidade. Para isso, a educao dever ter um carter amplo e complexo, favorecendo a construo ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poder beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudana de postura alm da redefinio de papeis que possa assim favorecer o processo de incluso.Para que a incluso seja uma realidade, ser necessrio rever uma srie de barreiras, alm da poltica e prticas pedaggicas e dos processos de avaliao. necessrio conhecer o desenvolvimento humano e suas relaes com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se d este processo para cada aluno. Devemos utilizar novas tecnologias e Investir em capacitao, atualizao, sensibilizao, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formao profissional do professor, que relevante para aprofundar as discusses tericas prticas, proporcionando subsdios com vistas melhoria do processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resoluo de problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam beneficiar todos os alunos. Utilizar currculos e metodologias flexveis, levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses,suas idias e desafios para novas situaes. Investir na proposta de diversificao de contedos e prticas que possam melhorar as relaes entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando nfase na qualidade do conhecimento e no na quantidade, oportunizando a criatividade, a cooperao e a participao.

O princpio democrtico da educao para todos s se evidencia nossistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, no apenas emalguns deles, os alunos com deficincia. A incluso, como consequncia de umensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileiranovos posicionamentos e um motivo a mais para que o ensino se modernize epara que os professores aperfeioem as suas prticas. uma inovao queimplica num esforo de atualizao e reestruturao das condies atuais damaioria de nossas escolas de nvel bsico.O motivo que sustenta a luta pela incluso como uma nova perspectivapara as pessoas com deficincia , sem dvida, a qualidade de ensino nasescolas pblicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder snecessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, semcair nas teias da educao especial e suas modalidades de excluso. A educao escolar no era necessria;OS DESAFIOSToda criana precisa da escola para aprender e no para marcar passo ouser segregada em classes especiais e atendimentos parte. A trajetria escolarno pode ser comparada a um rio perigoso e ameaador, em cujas guas os alunospodem afundar. Mas h sistemas organizacionais de ensino que tornam essepercurso muito difcil de ser vencido, uma verdadeira competio entre acorrenteza do rio e a fora dos que querem se manter no seu curso principal.Um desses sistemas, que muito apropriadamente se denomina "decascata", prev a excluso de algumas crianas, que tm dficitstemporrios ou permanentes e em funo dos quais apresentam dificuldades paraaprender. Esse sistema contrape-se melhoria do ensino nas escolas, poismantm ativo, o ensino especial, que atende aos alunos que caram na cascata,por no conseguirem corresponder s exigncias e expectativas da escolaregular. Para se evitar a queda na cascata, na maioria das vezes sem volta, preciso remar contra a correnteza, ou seja, enfrentar os desafios da incluso :o ensino de baixa qualidade e o subsistema de ensino especial, desvinculadaejustaposto ao regular.Priorizar a qualidade do ensino regular , pois, um desafio que precisaser assumido por todos os educadores. um compromisso inadivel das escolas,pois a educao bsica um dos fatores do desenvolvimento econmico e social. Trata-sede uma tarefa possvel de ser realizada, mas impossvel de se efetivar pormeio dos modelos tradicionais de organizao do sistema escolar.Se hoje j podemos contar com uma Lei Educacional que prope e viabilizanovas alternativas para melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estolonge, na maioria dos casos, de se tornarem inclusivas, isto , abertas a todosos alunos, indistinta e incondicionalmente. O que existe em geral so projetosde incluso parcial, que no esto associados a mudanas de base nas escolas e quecontinuam a atender aos alunos com deficincia em espaos escolares semi outotalmente segregados (classes especiais, salas de recurso, turmas deacelerao, escolas especiais, os servios de itinerncia).As escolas que no esto atendendo alunos com deficincia em suas turmasregulares se justificam, na maioria das vezes pelo despreparo dos seusprofessores para esse fim. Existem tambm as que no acreditam nos benefciosque esses alunos podero tirar da nova situao, especialmente os casos maisgraves, pois no teriam condies de acompanhar os avanos dos demais colegas eseriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolasespeciais.Em ambas as circunstncias, o que fica evidenciado a necessidade de seredefinir e de se colocar em ao novas alternativas e prticas pedaggicas,que favoream a todos os alunos, o que, implica na atualizao edesenvolvimento de conceitos e em aplicaes educacionais compatveis com essegrande desafio.Muda ento a escola ou mudam os alunos, para se ajustarem s suas velhasexigncias ? Ensino especializado em todas as crianas ou ensino especial paradeficientes? Professores que se aperfeioam para exercer suas funes,atendendo s peculiaridades de todos os alunos, ou professores especializadospara ensinar aos que no aprendem e aos que no sabem ensinar?TERSON,M. et alii(1992). Community-referenced learning in inclusive schools: effectivecurriculum for all students. In: Stainback,S. et Stainback,W.(organizadores). Curriculum considerations in inclusiveclassrooms:facilitating learning for all students. Baltimore,MD: PaulH.Brookes Publishing Co. 207-227.PURKEY,W.W. et NOVAK,J.M. (1984). Inviting school success.A self-conceptapproach to teaching and learning. Belmont: Wadsworth.SAINT-LAURENT,L.(1994). Lducation intgre lacommunaut en dficience intellectuelle. Montral, Qubec: Les EditionsLogiques Inc.

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Este artigo analisa o conceito de diversidade no campo da educao inclusiva. A educao escolar no era necessria;

REFERNCIA BIBLIOGRFICAPENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progesto: como articular a funo social da escola com as especificidades e as demandas da comunidade? Braslia: CONSED, 2001.

GLATE, R. & OLIVEIRA, E.S.G. Adaptao Curricular. Disponvel em: www.acessibilidade.net/at/kit2004/Programas%20CD/ATs/cnotinfor/Relatorio_Inclusiva/report_adaptacao_curricular_pt.html. Acesso em: 02-08-2006.

O trabalho baseado na concepo da educao inclusiva reconhece e valoriza sobretudo as caractersticas individuais do processo de construo de conhecimento de cada aluno. Esta concepo enfatiza as possibilidades de desenvolvimento acadmico e sucesso escolar, e distinta concepo de adaptar o currculo com base na dificuldade da criana para aprender. Assim, uma escola inclusiva, numa perspectiva sistmica pressupe tambm uma nova organizao curricular, uma organizao que considere as necessidades de todos os alunos, garantindo outros possveis caminhos, que possam favorecer a construo da autonomia social e educacional.