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GESTÃO DE RISCOS

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A racionalidade do investidor

Toda avaliação de investimentos tem como ponto chave a ponderação entre risco e retorno.

Durante esta disciplina estaremos supondo que o investidores são racionais, ou seja são avessos ao risco e exigem maiores retornos para incorrer em riscos mais altos.

Duas definições centrais: risco e retorno.

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A racionalidade do investidor

Risco pode ser percebido como a possibilidade de perda financeira. É utilizada freqüentemente como sinônimo de incerteza referindo-se a variabilidade de retornos de um ativo. Ex: Investimentos em títulos do governo. Ex: Investimento em empresas de software de

paises emergentes.

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A racionalidade do investidor

Retorno: é o ganho ou perda sofrido por um investimento. Geralmente é expresso em termos do valor investido. Ex: Uma empresa comprou um equipamento

eletrônico há um ano atrás por R$ 12.000, e seu valor de mercado atual é de R$ 12.700. Durante o ano o equipamento a utilização deste equipamento gerou uma receita de R$ 500.

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A racionalidade do investidor

Deste modo podemos calcular o retorno do investimento nesta máquina através da seguinte expressão:

inicial

inicialfinalNoperíodo

P

PPFCtorno

Re

Retorno= 500 + 12.700-12.000 = 0,10 ou 10%

12.000

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O risco pode ser avaliado em termos de um ativo individual ou em relação a um portfólio.

Começaremos este assunto avaliando as características de risco e retorno de ativos individuais e terminaremos examinando carteiras de ativos

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Risco de um ativo individual

A mensuração do risco de um único ativo pode ser efetuada através dos seguintes mecanismos:

Amplitude: é uma medida pouco sofisticada que relata a diferença entre a maior cotação possível de um ativo e o menor valor esperado.

Quanto maior for a amplitude, maior será a variabilidade e conseqüentemente o risco.

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Exemplo: amplitude

Ativo A Ativo B

Investimento Inicial R$ 10.000 R$ 10.000

Taxa anual de retorno

Cenário pessimista 15% 8%

Cenário Mais Provável 20% 18%

Cenário Otimista 25% 26%

Amplitude 10% 18%

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Distribuição de Probabilidade

A probabilidade de um evento corresponde a sua chance de ocorrência.

A distribuição de probabilidade oferece uma visão mais quantitativa do risco de um ativo. Podendo ser melhor observada através do gráfico de barras.

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Distribuição de Probabilidade

Embora os ativos tenham o mesmo retorno mais provável os retornos do ativo B tem uma dispersão maior do que o ativo A.

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Risco de um ativo individual

O risco de um ativo pode ser mensurado de maneira quantitativa através de medidas estatísticas como o desvio padrão ( ) e o coeficiente de variação(CV).

K

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Desvio padrão

De maneira bem simplificada podemos afirmar que o desvio padrão mensura a dispersão em torno de um valor esperado.

Este valor esperado corresponde ao valor mais provável, também conhecido como valor médio.

Deste modo o primeiro passo para calcular o desvio padrão é conhecendo o valor médio, através do qual a dispersão será calculada.

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Risco de um Portfólio

Investimentos não devem ser vistos de maneira isolada.

Devem ser analisados à luz de seu impacto sobre o risco e o retorno da carteira de ativos (portfólio).

O objetivo do gestor deve ser a criação de um portfólio eficiente A idéia é diversificar Ponto chave e a correlação.

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Correlação é uma medida estatística da relação entre duas séries de números.

Se as duas séries variam na mesma direção diz-se que são positivamente correlacionadas. Caso variem em direções opostas são negativamente correlacionadas.

O grau de correlação é medido pelo coeficiente de correlação, que varia de +1 (correlação positiva perfeita), e -1 (correlação negativa perfeita).

Risco de um Portfólio

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O que acontece quando invisto em duas ações positivamente associadas?

E se elas fossem negativamente associadas? A combinação de ativos não relacionados conduz a

uma menor variabilidade nos retornos.

Risco de um Portfólio

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Retorno e desvio-padrão de uma carteira

O retorno de uma carteira de investimentos é simplesmente uma média ponderada dos retornos dos ativos individuais que a compõe.

W = Peso do ativoK = Retorno do ativo

n

jjjnnPORTFÓLIOkwkwkwkwk

12211

**...**

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Diversificação

Pode-se perceber através do exemplo apresentado que a correlação é o ponto central na formação de uma carteira eficiente.

Para reduzir o rico de um portfólio o ideal é combinar ativos com correlação negativa (ou baixa correlação positiva).

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Diversificação

A combinação de ativos com correlação positiva perfeita resulta em um risco geral, no mínimo, igual ao risco do ativo menos arriscado, e no máximo, igual ao ativo mais arriscado.

Caso a combinação seja entre ativos com correlação positiva (mas não perfeita), o risco desta carteira pode ser inferior ao risco do ativo menos arriscado.