Professor Especialista Orienta o Educacional
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Professor Especialista - OrientaçãoEducacional
CONCURSO PÚBLICONº 001/2015
Organizadora:
Secretaria Municipal de Educaçãode Duque de Caxias/RJ
0 5 3 1 0 0
0 4 1 2 2 0
0
Tarde
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CONCURSO PÚBLICO – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ
Cargo: Professor Especialista – Orientação Educacional (02‐T) Prova aplicada em 12/07/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.consulplan.net a partir do dia 13/07/2015.
‐ 2 ‐
CCAARRGGOO:: PPRROOFFEESSSSOORR EESSPPEECCIIAALLIISSTTAA – – OORRIIEENNTTAAÇÇÃÃOO EEDDUUCCAACCIIOONNAALL
CONHECIMENTOS EDUCACIONAIS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
01 Sobre as tendências pedagógicas, Demerval Saviani (1998) divide‐as em dois grandes grupos. No primeiro grupo, estão
as teorias
que
entendem
ser
a educação
um
instrumento
de
equalização
social,
portanto,
de
superação
da
marginalidade. No segundo grupo, encontram‐se as teorias que entendem ser a educação um instrumento de discriminação social, logo, um fator de marginalização. De acordo com o exposto, considere as tendências pedagógicas citadas a seguir, quanto à problematização da marginalidade, segundo o autor, e relacione‐as com suas respectivas características. 1. Teorias não críticas. 2. Teorias crítico‐reprodutivistas. 3. Pedagogia da Escola Tradicional. 4. Pedagogia Escola Nova. 5. Pedagogia Tecnicista. ( ) O marginalizado não é o ignorante nem o rejeitado, mas o improdutivo, o incompetente (no sentido técnico da
palavra); desse
modo,
a educação
colabora
para
o fim
da
marginalidade
ao
formar
indivíduos
tecnicamente
eficientes, aptos a contribuir para o aumento de produtividade da sociedade. ( ) A sociedade é concebida como essencialmente harmoniosa, tendendo à integração de seus membros. A
marginalidade é, pois, um fenômeno acidental que afeta individualmente um número maior ou menor de seus membros o que, no entanto, constitui um desvio, uma distorção que não só pode como deve ser corrigida. A educação emerge aí, como um instrumento de correção dessas distorções.
( ) Surgiu com o objetivo de superar o antigo regime, baseando‐se nas conquistas da Revolução Francesa. Propunha a universalização do ensino para transformar os súditos em cidadãos esclarecidos: a escola seria o remédio para esse problema ao difundir um ensino centrado e organizado em torno da figura do professor e ao minimizar o déficit intelectual causado pela falta de instrução. O marginalizado era o ignorante.
( ) Nascida das experiências de educação com portadores de necessidades especiais ampliou‐se posteriormente como
uma proposta
para
todo
o âmbito
escolar.
Essa
vertente
concebe
o marginalizado
não
como
um
ignorante,
mas
como alguém que foi rejeitado pelo sistema escolar e pela sociedade – e assim cabe à escola reintegrar o aluno ao grupo, colocando‐o como centro do processo de ensino e aprendizagem.
( ) Concebe a sociedade como sendo essencialmente marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicos que se relacionam à base da força, a qual se manifesta fundamentalmente nas condições de produção da vida material. A marginalidade é entendida como um fenômeno inerente à própria estrutura da sociedade que detém maior força se converte em dominante se apropriando dos resultados da produção social tendendo, em consequência, a relegar os demais à condição de marginalizados.
A sequência está correta em A) 1, 2, 5, 4, 3. B) 3, 2, 4, 5, 1. C) 5, 1, 3, 4, 2. D) 5, 4, 3, 2, 1.
02 Relacione as abordagens das teorias da aprendizagem citadas a seguir às suas características.
(Considere: os números podem se repetir mais de uma vez.)
1. Behaviorismo. 2. Cognitivismo. 3. Construtivismo. ( ) Baseia‐se em mudanças de comportamento. ( ) Dá ênfase a mudanças de comportamento que de tão repetidamente ensaiadas se tornam automáticas. ( ) Baseia‐se na premissa que todos nós construímos a nossa própria perspectiva do mundo, em experiências
individuais. ( ) Concentra‐se na preparação do aluno para a resolução de problemas em situações ambíguas. ( ) São observadas mudanças no comportamento, mas somente como um indicador para o essencial da aprendizagem
do aluno. A sequência está correta em A) 1, 1, 3, 3, 2. B) 1, 2, 3, 3, 2. C) 1, 2, 1, 2, 3. D) 3, 1, 2, 1, 3.
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03 Considerando a estrutura da Orientação Educacional (OE), segundo Grinspun (2012), nos diferentes períodos em que passou e quais as expectativas que dela se tinha em termos de objetivos e atividades com os alunos, relacione cada um dos períodos históricos citados a seguir, com suas respectivas características identificadas a partir de eventos que os marcaram. 1. Implementador (1920 e 1941). 2. Institucional (1942 a 1960). 3. Transformador (1961 a 1970).
4. Disciplinador
(1971
a 1980).
5. Questionador (1981 a 1990). 6. Orientador (1991 até o presente). ( ) Surgimento das ideias sobre OE em nível macro no Brasil, isto é, começaram a surgir ideias e ações voltadas para a
orientação profissional, seguindo o modelo norte‐americano, que se preocupava com os aspectos psicológicos, corretivos e terapêuticos.
( ) Subdivide‐se em dois períodos conhecidos como funcional e instrumental. O conjunto de leis aprovadas nesse período – que se chamou de Reforma Capanema – mostrou claramente o papel da orientação: a tentativa de um trabalho integrado na escola e a preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno.
( ) A segunda Lei de Diretrizes e Bases (LDB) foi promulgada e determinou‐se a obrigatoriedade da OE nas escolas de 1º e 2º graus, atualmente ensino fundamental e médio. O aconselhamento vocacional nas escolas de 1º e 2º graus
foi a valorização
dada
ao
ensino
técnico
profissionalizante,
no
mesmo
patamar
do
ensino
superior.
( ) Neste período foi regulamentada a profissão de OE e ocorreu a criação da Federação Nacional de Orientadores Educacionais (FENOE). Em termos ideológicos, o que se percebe nesse período é a nova organização do ensino superior, sendo que o curso de pedagogia passou a oferecer diferentes habilitações – entre elas a Orientação Educacional – formando, então, os especialistas em educação.
( ) Período marcado por histórias que configuraram uma nova sociedade, quando se tentava organizar um novo país, como o movimento “Diretas Já”, que levou um enorme contingente de pessoas às ruas, clamando por mudanças políticas. Nesse período também ficaram claras as ideias pertinentes às Tendências Pedagógica Libertária e Libertadora, seguidas posteriormente pela proposta histórico‐social dos conteúdos.
( ) Um fato marcante neste período foi o fim das associações de classe da OE, que advogavam as causas explicitadas na Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). De acordo com a LDB, não existe mais a
obrigatoriedade da
orientação
nas
escolas,
mas
aponta
para
a formação
dos
especialistas
da
educação.
A
tendência pedagógica a ser buscada caracteriza‐se como uma tendência integradora, em que diferentes saberes e fazeres devem se juntar para realizar uma melhor formação do indivíduo.
A sequência está correta em A) 1, 2, 4, 3, 5, 6. B) 1, 2, 6, 3, 4, 5. C) 3, 4, 5, 1, 2, 6. D) 6, 4, 1, 5, 2, 3.
04 Segundo Veiga (1996), a escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe deem as condições necessárias para levá‐la adiante. Para tanto, é importante que se fortaleçam as relações entre
escola e sistema
de
ensino.
Para
isso,
os
profissionais
da
educação
devem
ser
agentes
de
mudança
e o Orientador
Educacional (OE) exerce papel fundamental na elaboração do Projeto Político‐Pedagógico quando, EXCETO: A) Participa assistindo à direção na elaboração e na implementação do Projeto Pedagógico da escola, pois participando do planejamento e da caracterização da escola e comunidade o Orientador Educacional poderá contribuir, significa‐tivamente, para decisões que se referem ao processo educativo como um todo.
B) Suas ações diárias devem ser de um profissional ligado diretamente a esse processo, mediando, articulando os profissionais da instituição a fim de realizem um trabalho interativo, para que se cumpram os conteúdos do Projeto Pedagógico e assim ter uma escola de qualidade para os alunos, funcionários, pais e comunidade.
C) No trabalho utiliza as técnicas que favoreçam verificar os alunos no processo de aprendizagem para diagnóstico e classificação referente ao fracasso escolar. Assim, estará realizando uma análise, junto com todos os protagonistas da escola, para que se tenha uma visão exclusivamente objetiva do que ocorre nas avaliações das salas de aula.
D) Promove
as
condições
básicas
para
formação
da
cidadania
dos
alunos.
O
Orientador
Educacional
de
hoje
é aquele
que discute as questões da cultura escolar promovendo meios/estratégias para que sua realidade não se cristalize em verdades intransponíveis, mas se articule com prováveis verdades vividas no dia a dia da organização escolar.
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05 “O trabalho da Orientação Educacional (OE) está diretamente relacionado à questão da ética, na medida em que se compromete com a questão dos valores, sendo a pessoa humana o seu valor primordial, fonte de onde emana a finalidade de seus procedimentos. A escola, sendo também uma instituição, possui determinados valores que elegem e são descritos em seus regulamentos ou regimentos, e convive e interfere nos valores de seus alunos, oriundos de diferentes contextos sociais. (...) A questão ética é muito importante para a orientação educacional, e pode‐se perceber que a cada momento os valores são solicitados a se pronunciar, pelo desempenho e pela atitude das pessoas.”
(Grinspun, 2012.)
De acordo
com
o
fragmento
anterior,
analise
as
afirmativas
a seguir
acerca
da
tarefa
do
OE.
I.
Ao ajudar na conscientização dos alunos, por seus atos e por sua conduta, o OE facilita a sua conscientização que “é a decifração do mundo e de sua ideologia”.
II.
Ao trabalhar com os alunos as questões da individualidade, da subjetividade e da sociedade, o OE encontrará exposta a questão dos valores, da ética e da moral para uma análise mais aprofundada.
III. Ao trabalhar com os alunos, explícita e implicitamente, deve‐se privilegiar sempre os valores da instituição, deixando os valores da coletividade sem o merecimento de destaque, pois a história e a cultura do aluno não são importantes quando este encontra‐se na escola.
IV. Ao buscar uma fundamentação mais ampla nas ciências, que estudam tanto as questões pessoais quanto as sociais, não se trabalha com as técnicas como um fim em si mesmas, mas, principalmente, por seu significado e por sua forma de utilização.
Estão corretas
apenas
as
afirmativas
A) I e II. B) II e IV. C) III e IV. D) I, II e IV.
06 Para Pedro Goergen (1996, p. 39), apud Grinspun (2012), “[...] a avaliação não é apenas um conjunto de medidas a serem implementadas para averiguar o que está sendo realizado ou não, mas é um processo ativo e permanente no qual participam professores e pesquisadores reais que objetivam melhorar sua prática”. Logo, a ação do Orientador Educacional (OE) nas escolas deve ocorrer com essa visão ampla da avaliação. Sobre a ação do OE nas escolas, considerando a avaliação da aprendizagem, assinale a afirmativa correta. A) Deve considerar o fato de se criar a avaliação com objetivos e metas, com significado de controle, condicionando‐se o conteúdo da educação em uma única direção.
B) Preocupa
‐se
na
discussão
dos
resultados,
ou
seja,
nos
procedimentos
que
conduzem
aos
resultados
sem
contudo
considerar as metodologias e os procedimentos que foram utilizados, pois estas não interferem no processo final da avaliação.
C) Deve controlar os resultados da avaliação, pois assim simplifica e reduz a natureza da atividade acadêmica. O controle e o apoio de uma avaliação produzem consciência compromissada com a descoberta de caminhos que conduzam à melhoria de erros na avaliação.
D) Sua ação – em especial junto aos professores e alunos – deve ser aquela voltada para a reflexão crítica e aprofundada sobre a questão da avaliação, sem deixar de participar de todas as instâncias, critérios e atividades que envolvem o ato de avaliar, ou seja, a crítica e a reflexão do processo em si e das atitudes destes.
07
“A orientação,
hoje,
tem
que
desenvolver
através
de
um
trabalho
participativo,
onde
o currículo
deve
ser
construído
por
todos. E a interdisciplinaridade deve ser buscada, para uma melhor compreensão do processo pedagógico da escola.” (Grinspun, 2002, p. 27.)
Tomando a Orientação Educacional como uma colaboradora do processo pedagógico democrático, de acordo com os novos paradigmas, sua atuação deve estar comprometida com o(a)(s): I. Realidade de vida dos alunos, valorização dos saberes, saber pensar, saber criar e saber agir. II. Ajustamento do aluno “problema” à escola, através do domínio deste, levando‐o à submissão das normas e
padrões, impedindo os problemas posteriores. III. Construção do conhecimento, relação sujeito com objetividade e subjetividade do mundo, considerada um
momento individual de internalização. IV. Indivíduos de decisões pessoais e sociais, à rede de subjetividade construída na escola e por ela e o planejamento, a
efetivação do
Projeto
Político
‐Pedagógico.
Estão corretas as afirmativas A) I, II, III e IV. B) I e III, apenas. C) II e IV, apenas. D) I, III e IV, apenas.
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08 Segundo Grinspun (2012) apud Libâneo, o especialista de educação assume ações também considerando as tendências pedagógicas predominantes no cenário onde encontra‐se inserido. Com relação às tendências pedagógicas, analise. I.
Na Pedagogia Liberal Tradicional a ação do especialista da educação é fiscalizadora da atuação docente e mantenedora da ordem na escola.
II.
Na Tendência Progressista Libertadora a ação é facilitadora do diálogo, da problematização e da reflexão crítica e transformadora da realidade.
III. Na Tendência Liberal Tecnicista ocorre o surgimento dos técnicos e/ou especialistas em educação. A ação é voltada
para a implementação
dos
“métodos
ativos”.
IV.
Na Tendência Liberal Renovada Progressista (Escola Nova) a ação é essencialmente técnica, com ênfase nas tecnologias aplicadas ao ensino e nos procedimentos burocráticos.
V. Na Tendência Progressista Crítico‐social dos Conteúdos ou Histórico‐crítica a ação do especialista é voltada para a esfera pedagógica, na busca de parcerias políticas com o professor. A ênfase na mediação para a definição crítica dos conteúdos significativos para a aprendizagem.
Estão corretas as afirmativas A) I, II, III, IV e V. B) I, II e V, apenas. C) I, III e IV, apenas. D) II, III, IV e V, apenas.
09 “As questões ligadas à escolha da profissão, à preparação para o trabalho ou mesmo ao reconhecimento de
experiências adquiridas
na
Educação
Profissional
–
inclusive
no
próprio
trabalho
–,
estão
implícita
e explicitamente
apresentadas na LDB, Lei nº 9.394/1996. A lei em vigor, em seu artigo 35, aborda a questão da preparação do educando para o trabalho e para a cidadania. Não se trata de formar um técnico para o trabalho, mas de dar possibilidades ao aluno de obter os conhecimentos básicos sobre as profissões e sobre o mercado de trabalho. Na realidade, é importante discutir a questão profissional e sua orientação para o trabalho, como possibilidade de operacionalizá‐lo. A importância da orientação profissional também é percebida no capítulo da mesma Lei intitulado “Da Educação Profissional”, e que trata, entre outros assuntos, do papel das Escolas Profissionais (art. 42) na oferta de cursos especiais para os indivíduos que possuem experiências anteriores.” (Oliveira, 2012.)
Uma das atribuições do Orientador Educacional (OE) é orientar o educando nesse momento de escolha profissional e, durante esse processo, deve considerar algumas características importantes. Acerca dessas características, assinale a INCORRETA.
A) Flexibilidade:
considera
‐se
as
múltiplas
inteligências
do
indivíduo
no
momento
de
sua
escolha
profissional
e a
questão da diversificação da produção, o desenvolvimento de novas tecnologias e a globalização de mercados. B) Profissionalização: discute‐se as questões relacionadas ao mundo da profissão, sua estrutura, organização, mecanismos de sustentação, superação, dificuldades e desafios bem como o campo das profissões face às novas tecnologias e ao mercado de trabalho.
C) Integração: considera‐se os graus de interesse, de necessidade e de disponibilidade do grupo em detrimento do individual, com relação ao conhecimento que este detém para que assim não seja penalizado com situações posteriores face ao mercado de trabalho.
D) Continuidade: considera‐se a abertura permanente da escolha profissional, entendendo que a mesma deve sofrer atualização e aperfeiçoamento contínuos, não só para a obtenção de novas competências, mas também para as adaptações que sejam necessárias frente ao mercado de trabalho.
10 David Paul Ausubel foi considerado um dos maiores estudiosos da aprendizagem e dos procedimentos e métodos de instruções. Para Ausubel, o principal objetivo no processo de ensino é que a aprendizagem adquirida seja significativa. Sobre a aprendizagem significativa, assinale a afirmativa INCORRETA. A) Depende da estrutura cognitiva prévia que se relaciona com a nova informação. O fator de maior importância na aprendizagem é o que o aluno já sabe.
B) Ocorre quando não existem “subsunçores” adequados, de tal forma que a nova informação é armazenada arbitrariamente sem, no entanto, interagir com conhecimentos pré‐existentes.
C) Apresenta um marco para o desenvolvimento de ferramentas metacognitivas que permite conhecer a organização da estrutura cognitiva do aluno, a qual permitirá uma melhor orientação das ações educativas.
D) É de
vital
importância
conhecer
a estrutura
cognitiva
do
aluno,
não
apenas
para
saber
a quantidade
de
informação
que o aluno possui, mas para saber quais são os conceitos e proposições que consegue manipular além de seu grau de estabilidade.
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11 A professora Vera Placco apud Grinspun (1994, p. 30) diz que o Orientador Educacional (OE), um dos educadores da escola, deverá participar de uma ação educacional coletiva assessorando o corpo docente no desencadeamento de um processo em que a sincronicidade é desvelada, torna‐se consciente, autônoma e direcionada para um compromisso com uma ação pedagógica competente e significativa para os objetivos propostos no projeto pedagógico da escola. Acerca da contribuição do OE no Projeto Político‐Pedagógico da escola para que as vivências dos alunos caminhem no sentido da consciência reflexiva, analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( )
O OE
deve
incentivar
e proporcionar
a vivência
do
aluno,
em
suas
relações,
em
especial
nas
relações
pessoais,
de
uma forma dogmática entre os colegas de uma mesma turma ou da mesma série, visto que abrem o desenvolvimento e o conhecimento do outro e de si mesmo.
( ) O OE deve estimular a criatividade, incentivar e propiciar condições para os alunos criarem – dentro de suas possibilidades ou atendendo a estímulos –, fornecendo‐lhes meios para vencer desafios e para a conquista de seus objetivos e ideais; a criatividade está em mostrar aos alunos as estratégias de que precisam lançar mão para alcançar seus objetivos na vida.
( ) O OE deve atuar junto aos demais professores da escola, participando da formação do coletivo, procurando identificar as questões das relações de poder, da resistência dentro e fora da escola, de “como” e “porque” se deve agir em conjunto em prol de uma educação transformadora e, especialmente, junto aos alunos no desenvol‐vimento do que caracteriza sua subjetividade.
( )
O OE
deve
oferecer
a possibilidade
para
que
o aluno
fale,
argumente
sobre
sua
fala
no
sentido
menos
casual
e mais
pontual, isto é, se expõe apenas o ocorrido, posiciona‐se, esclarecendo e defendendo suas posições; nesse sentido, a orientação concede um espaço para que o aluno desenvolva sua argumentação, procurando verificar até que ponto sua lógica condiz com a realidade, ou se a realidade é apenas uma posição de sua lógica.
( ) O OE deve mostrar ao aluno o que é certo ou errado, se o seu desempenho é bom ou ruim; qual o significado e a prática desses valores, sejam os próprios ou relativos à escola, à família, à sociedade ou ao mundo em geral. A dimensão da pós‐modernidade é exatamente o fim das incertezas assinaladas na era da modernidade, há que se repensar sobre esse aluno e o seu contexto, pois o cotidiano do mesmo terá reflexos importantes, é necessário valorizar suas emoções, valores, afetos e sentimentos, mostrando‐lhe qual caminho seguir.
A sequência está correta em A) V, V, V, V, V. B) F, V, V, V, F. C) F, V, F, V, V. D) V, V, F, V, F.
12 “O Centro de Estudos sobre a Educação Inclusiva, sediado em Bristol, na Inglaterra, defende que a inclusão é um assunto de direitos humanos. Portanto, estar na escola e ser aceito pela comunidade escolar é um direito de qualquer pessoa e deve ser assegurado pelo Estado. Na mesma linha, a Convenção dos Direitos da Criança (ONU 1989, Art. 2º), como um instrumento legal das Nações Unidas, estabelece que ‘Os Estados assegurarão a toda criança sob sua jurisdição os direitos previstos nesta Convenção sem discriminação de qualquer tipo, independentemente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional, étnica ou social, posição econômica, impedimento físicos, nascimento ou qualquer outra condição da criança, de seus pais ou de seus representantes legais’. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é a Lei que ratifica a Convenção em seus artigos 5º e 18.”
(FERREIRA, Windyz. Outubro, 2005.)
Sobre a inclusão,
assinale
a afirmativa
INCORRETA.
A) As dificuldades de aprendizagem que emergem no dia a dia da escola/sala de aula/inclusão geram estímulos negativos nas tentativas frustradas dos alunos aos acertos e erros, ocorrendo um maior desvio de atenção nas crianças que já demonstram esta tendência.
B) O movimento pelas escolas inclusivas tem como principal objetivo romper com as práticas didático‐pedagógicas autoritárias e alienantes, que não reconhecem o papel fundamental do aluno no processo ensino‐aprendizagem e as suas experiências e os conhecimentos que já possui.
C) As escolas especiais complementam e não substituem a escola comum. Elas se destinam ao ensino do que é diferente da base curricular nacional, mas que garante e possibilita ao aluno com deficiência a aprendizagem desses conteúdos quando incluídos nas turmas comuns de ensino regular; oferecem atendimento educacional especializado, que não têm níveis seriações, certificações.
D)
A
Lei
de
Diretrizes
e
Bases
da
Educação
Nacional
(Lei
nº
9.394/1996)
deixa
claro
que
o
ensino
especial
é
uma
modalidade e, como tal, deve perpassar o ensino comum em todos os seus níveis, da escola básica ao ensino superior e é oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
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13 Para Nóvoa (2002, p. 20), “[...] a escola terá de se definir como um espaço público, democrático e participativo que funciona em ligação com redes de comunicação e de cultura, de arte e de ciência. Numa curiosa ironia do destino, o seu futuro passa pela capacidade de ‘recuperar’ práticas antigas (familiares, sociais, comunitárias) enunciando‐as no contexto de novas modalidades de cultura e de educação”. Com relação ao trecho anterior e à construção do currículo, a ação do Orientador Educacional deve: I.
Possibilitar a integração dos saberes com os fazeres dos alunos identificando a realidade destes por meio do levantamento de suas necessidades, interesses e expectativas.
II.
Promover a mediação
entre
o currículo
e a história
de
vida
dos
alunos,
desenvolvendo
projetos
que
possibilitem
ajudar na formação da cidadania e no exercício da construção da subjetividade. III.
Organizar um currículo que reproduz exclusivamente o saber sistematizado, reunido em disciplinas que formam a grade curricular com a respectiva carga horária e as respectivas metodologias para assimilação do ensino e a forma de avaliação.
IV. Articular com o contexto, em termos do cotidiano escolar, conhecer os problemas que afetam o aluno em seu desempenho, não em termos de aluno‐problema, mas para ajudá‐lo – no que for possível – a vivenciar os seus próprios problemas.
V. Preparar o currículo como um significado amplo, devendo percebê‐lo como conjunto de disciplinas que serão oferecidos aos alunos da escola, onde deverá ocorrer a transmissão e assimilação de conteúdos e habilidades que deverão ser trabalhados na escola para a construção de conhecimentos.
Estão corretas
apenas
as
afirmativas
A) I, II e IV. B) I, III e IV. C) II, III e V. D) III, IV e V.
O fragmento do poema contextualiza a questão 14.
Tenho amigos para saber quem sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios,
Crianças
e
velhos,
nunca
me
esquecerei
De
que
“normalidade”
é
uma
ilusão
Imbecil estéril. (Oscar Wilde.)
14
A escola tem um compromisso primordial e insubstituível: introduzir o aluno no mundo social, cultural e científico; e isto é direito incondicional de todo o ser humano, independente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou pré‐requisitos impostos pela escola. Considerando que o termo educação inclusiva supõe a disposição da escola de atender a diversidade total das necessidades dos alunos nas escolas comuns, assinale a afirmativa que contradiz esta premissa. A) A interação entre colegas de turma, a aprendizagem colaborativa, a solidariedade entre alunos e entre estes e o professor devem ser estimuladas. Os professores, quando buscam obter o apoio dos alunos e propõem trabalhos diversificados e em grupo, desenvolvem formas de compartilhamento e difusão dos conhecimentos nas salas de aula.
B) É necessária a adoção de práticas que atuam de forma a otimizar o processo de aprendizagem da demanda de alunos onde admite‐se o ensino individualizado para os alunos com deficiência e/ou problemas de aprendizagem; currículos
adaptados; terminalidade
específica;
métodos
especiais
para
ensino
de
pessoas
com
deficiência;
avaliação
diferenciada; categorização e diferenciação dos alunos; formação de turmas escolares buscando a homogeneização dos alunos.
C) Os professores constroem a democracia no cotidiano escolar por meio de pequenos detalhes da organização da prática pedagógica. Nesse sentido, fazem a diferença: o modo de trabalhar os conteúdos com os alunos; a forma de sugerir a realização de atividades na sala de aula; o controle disciplinar; a interação dos alunos nas tarefas escolares; a sistematização do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no contraturno; a divisão do horário; a forma de planejar com os alunos; e, a avaliação da execução das atividades de forma interativa.
D) Muitas decisões devem ser tomadas pelas escolas ao elaborarem seus Projetos Político‐Pedagógicos, no que se refere diretamente com as mudanças que se alinham aos propósitos da inclusão: fazer da aprendizagem o eixo das escolas, garantindo o tempo necessário para que todos possam aprender; reprovar a repetência; abrir espaço para
que a cooperação,
o diálogo,
a solidariedade,
a criatividade
e o espírito
crítico
sejam
praticados
por
seus
professores,
gestores, funcionários e alunos, pois essas são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania; valorizar e formar continuamente o professor, para que ele possa atualizar‐se e ministrar um ensino de qualidade.
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15 A educação inclusiva tem sido discutida em termos não somente de novas estratégias de ensino, mas de maneira bem mais ampla como ações que levem a reformas escolares, melhorias nos programas de ensino e novas medidas de justiça social. Com relação à escola inclusiva e à tecnologia assistiva, analise. I. As tecnologias assistivas estão relacionadas a todo e qualquer recurso, serviço ou processo utilizado com o propósito
de proporcionar maior independência ou autonomia a pessoas com deficiência ou ampliar suas habilidades funcionais.
II. A tecnologia assistiva é destinada a dar suporte mecânico, elétrico, eletrônico, computadorizado etc., a pessoas com
deficiência física,
visual,
auditiva,
mental
ou
múltipla,
atendendo
às
suas
limitações
no
ambiente
escolar
da
escola
inclusiva. As tecnologias assistivas não possibilitam sua utilização em outros ambientes. III.
A tecnologia assistiva engloba áreas como a comunicação suplementar e/ou alternativa, as adaptações de acesso ao computador; equipamentos de auxílio para visão e audição; controle do meio ambiente; adaptação de jogos e brincadeiras; adaptações de postura sentada; mobilidade alternativa; próteses; e, integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como casa, escola e local de trabalho.
IV. Os recursos podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado, de brinquedos a roupas adaptadas. Podem ser computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.
Estão corretas
as
afirmativas
A) I, II, III e IV. B) I e III, apenas. C) III e IV, apenas. D) I, III e IV, apenas.
16 Segundo Lück (2009), a clareza do direcionamento e a qualidade dos resultados da prática do Orientador Educacional (OE) dependem do cuidado e da abrangência de sentido com que pratica as funções de organização. E, partindo do pressuposto que essas funções constituem um complexo de ações interdependentes, segundo o qual uma possibilita as demais e se vinculam reciprocamente, de modo que a qualidade da prática de uma está associada à qualidade da prática da outra, considere essas funções e complete as lacunas a seguir. I.
“O(A) _____________________ subsidia o OE em seu trabalho e permite a obtenção de informações necessárias para a compreensão da realidade socioeducacional em que o processo pedagógico está inserido e sobre a qual cabe
atuar.” II.
“O(A) _____________________ constitui‐se em função inerente a toda prática educacional e possibilita ao OE a realimentação de seu trabalho e de suas respectivas ações, a partir de observações, análises, reflexões e julgamentos que possibilitam identificar aspectos que necessitam de reforço, revisão ou redirecionamento.”
III. “O(A) _____________________ é uma função que se constitui num processo contínuo de análise de desafios e oportunidades em determinado contexto, e tomada de decisão a respeito de objetivos e metas a serem assumidos, de ações e condições necessárias para alcançar os resultados.”
A sequência está correta em A) avaliação / planejamento / levantamento de dados B) levantamento de dados / avaliação / planejamento C) planejamento / levantamento de dados / avaliação
D) levantamento
de
dados
/ planejamento
/ avaliação
17 “A escola enquanto um ambiente plural e segundo a Constituição Federal deve retratar a sociedade como ela é. Nesse sentido, deve reconhecer que cada indivíduo tem necessidades particulares. Mesmo que a escola seja eminentemente o lugar do coletivo, é fundamental que haja uma reflexão sobre a escola que queremos, onde a educação seja pensada a partir de cada um, visando ao pleno desenvolvimento de todos.”
(Revista Mediações, Londrina, v. 5, nº 2, p. 9‐28, jul./dez. 2000.)
Acerca desse fragmento, assinale a afirmativa correta. A) O aluno é uma tábula rasa sobre a qual se deve inscrever o conhecimento tido como real e legítimo. B) A escola representa um saber positivista perante um saber cultural. O ensino é repetir, criando uma subordinação. C) A heterogeneidade deve encontrar‐se institucionalmente valorizada, como valorizada deve ser a condição sociocultural dos alunos.
D) A escola organiza‐se nos processos de compreensão da realidade como universal e única, tomando por base um saber formal e abstrato.
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18 Para Brandão (1986), “o diferente e a diferença são partes da descoberta de um sentimento que, armado pelos símbolos da cultura, nos diz que nem tudo é o que eu sou e nem todos são como eu sou. Mais que as diferenças, o que está em jogo é a imensa diversidade que nos informa, é o que nos constitui como sujeitos de uma relação de alteridade”. Nesse sentido, analise o cartum de Tonucci a seguir.
(Disponível em: http://www.museudainfancia.unesc.net/memoria/expo_escolares/quadrinhos.htm.)
De acordo com a citação e o cartum, assinale a afirmativa que mostra como o olhar da professora vê os alunos. A) Apenas como seres de cognição e, mesmo assim, de forma equivocada: sua maior ou menor capacidade de aprender conteúdos e comportamentos; sua maior ou menor disciplina.
B) A igualdade e a diferença não são categorias absolutas – dependem das relações em jogo para definir o igual e o diferente e, assim, num processo de poder e dominação, gera a marginalização e a exclusão.
C) Nem a igualdade absoluta, nem a diferença relativa são efetivamente adequadas para compreender e solucionar o problema da diversidade social e cultural. Nisto reside o paradoxo e o desafio de nossas práticas e propostas educativas.
D) O que orienta a prática está no fato de que, para compreender a cultura de um grupo ou de um indivíduo da qual faz parte, é necessário olhar a sociedade onde estão e vivem, sentido e expressão como realidade e definem o papel da alteridade nas relações sociais entre os homens.
19 Segundo Gatti (2005), gradativamente os professores trabalham em uma situação em que a distância entre a idealização da profissão e a realidade de trabalho tende a aumentar, em razão da complexidade da multiplicidade de tarefas que são chamados a cumprir nas escolas. Essa situação vivenciada pela Orientação Educacional (OE) nas escolas brasileiras exige, cada vez mais, que esses profissionais estejam preparados para exercer uma prática, que atenda às expectativas sociais. Acerca do exposto, as ações da orientação educacional devem ser: I. Dirigidas por respostas ao questionamento de quem faz a educação e em que condições trabalha esse profissional. II. Contextualizadas que atendam às especificidades do momento sociopolítico, à cultura local e ao aluno em seu
ambiente sociocultural e político. III. Edificadas em experiências pessoais e profissionais, concretamente vivenciadas e interpretadas no contexto
sócio‐profissional em que o educador se insere. IV. Decorrentes do processo institucional da escola brasileira com currículos e programas sólidos, construídos na
tradição de escola para o aluno que consegue aprender. V. Evidenciadas em conhecimentos, competências cognitivas no ato de ensinar, em valores e atitudes favoráveis a uma
postura profissional aberta às diversidades e aos desafios contemporâneos. Estão corretas apenas as afirmativas A) I, III e IV. B) II, III e V. C) I, II, III e IV. D) I, II, III e V.
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20 “O homem nasce equipado com certas características próprias da espécie, mas as chamadas funções psicológicas superiores, aquelas que envolvem consciência, intenção, planejamento, ações voluntárias e deliberadas, dependem da aprendizagem.” (Vygotsky.)
Vygotsky defende a ideia de que a aprendizagem é necessária para o desenvolvimento. De acordo com Moreira (1999:121) sua teoria é construtivista, no sentido de que os instrumentos, signos e sistemas de signos são construções sócio‐históricas e culturais e a internalização, no indivíduo, dos instrumentos e signos socialmente construídos, é uma reconstrução interna em sua mente. Sua teoria do desenvolvimento dos processos mentais superiores, trata do(a):
I.
Relação entre
educação,
aprendizagem
e desenvolvimento.
II. Papel da mediação social nas relações entre o indivíduo e seu ambiente (mediado pelas ferramentas) e nas atividades psíquicas intraindividuais (mediadas pelos signos).
III. Passagem entre o interpsíquico e o intrapsíquico nas situações de comunicação social. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) A) I, II e III. B) I, apenas. C) II, apenas. D) I e III, apenas.
21 Como participante da equipe de gestão, a Orientação Educacional (OE) pode se desenvolver em cinco áreas: o aluno, a escola, a família, a comunidade e a sociedade. Acerca do exposto, analise. I.
A visão contemporânea do OE aponta o aluno como centro da ação pedagógica, cabendo ao orientador atendê‐lo em
suas
solicitações
e,
principalmente,
restringindo
a sua
atenção
àquele
que
apresenta
problemas
disciplinares
ou
dificuldades de aprendizagem. II.
Cabe ao OE participar da construção coletiva de caminhos para a criação de condições facilitadoras e desejáveis ao bom desenvolvimento do trabalho pedagógico, participando de todos os momentos coletivos da escola, na definição de seus rumos, na elaboração e na avaliação de sua proposta pedagógica, nas reuniões do Conselho de Classe, oferecendo subsídios para uma melhor avaliação do processo educacional.
III.
O OE é o profissional encarregado na tarefa de servir de elo entre a situação escolar do aluno e a família, com o papel de diagnosticar problemas e/ou dificuldades emocionais ou psicológicas, apontando os desajustes e procurar os pais apenas para tecer reclamações sobre o comportamento do filho, solicitando as reparações sob pena deste ser impedido de retornar à escola.
IV.
Uma das tarefas do OE é o conhecimento da comunidade e das situações que facilitam sua vida, bem como as que a
dificultam, compreendendo
o modo
de
vida,
os
interesses,
as
aspirações,
as
necessidades,
as
conquistas
da
comunidade. Só assim será possível o apoio da escola na luta da comunidade por melhores condições de vida. V.
O OE é o profissional da escola que pode se organizar para trazer aos alunos os fatos sociais marcantes que os envolvem, bem como propor a participação em lutas maiores, pois a escola não pode silenciar face às grandes questões que a mídia veicula diariamente.
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas A) I e III. B) II e IV. C) III e V. D) II, IV e V.
22 “Já são quatro horas e eu tenho que estudar para a prova de português, mas meus amigos me convidaram para jogar
futibl (futebol), eu acho que vou jocar (jogar) e depois eu estudo, me disidir (decidi) vou ir e depois estudarei mas se au
(ao)
me
atrasar
e
não
de
(der)
tempo
de
estudar
e
eu
for
mal
na
prova
minha
mãe
me
mata,
mas
se
o
meu
time
perder
eles me matam! O que eu faço. (?) Filho tá na hora de ir para escola, hoje você tem prova esqueceu? Não mãe eu já to
indo! A prova!!! O futibol era só um sonho e eu não estudei ai meu Deus do céu.” (Disponível em: http://www.hottopos.com/rih4/silvia.htm.)
A passagem para a 5ª série (6º ano) aos 11 anos de idade é marcada por interferências que acabam por redimensionar a vida estudantil e as perspectivas pessoais. A situação anterior evidencia um conflito bastante comum entre os jovens pela oposição entre apelo social e obrigação escolar, entre sonho e realidade, em um polêmico contexto de administração do tempo, compromissos e relações interpessoais. Em face da realidade juvenil, os rumos da intervenção educativa sofrem considerável modificação. Sem desconsiderar o apoio ao processo de ensino‐aprendizagem inerente à vida escolar, a interferência educativa reforça seu compromisso social, tendo em vista a preparação de jovens para o exercício da cidadania, para a autonomia e responsabilidade de atitude, e com
base nesse
princípio,
são
prioridades
da
educação
de
jovens
o
desenvolvimento
das
dimensões,
EXCETO:
A) Cognitivas. C) Física e psicológica. B) Sócio‐afetivos. D) Linguagem e motivação.
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23 O conceito de aprendizagem tem vários significados não partilhados. Algumas definições incluem: condicionamento, aquisição de informação, mudança comportamental, uso do conhecimento na resolução de problemas, construção de novos significados e estruturas cognitivas. Quando se considera a abordagem que trata o aluno como pessoa e que o ensino deve facilitar a sua autorrealização, visando a aprendizagem “pela pessoa inteira”, que transcende e engloba as aprendizagens afetiva, cognitiva e psicomotora, refere‐se à teoria do(a)(s) A) Gestalt . C) comportamentalismo. B) humanismo. D) inteligências múltiplas.
24 Segundo Porto (2009), no Brasil, as décadas de 1920 e 1930 foram muito ricas em discussões sobre educação. Os escolanovistas romperam com o ensino tradicional (...). O Decreto‐Lei nº 4.073/1942 trouxe, pela primeira vez, a expressão Orientação Educacional (OE) à legislação federal brasileira (...) no mesmo ano, a Lei nº 4.244, Lei Orgânica do Ensino Secundário, estabeleceu a função da Orientação Educacional nas instituições de ensino do mesmo nível, comparando o orientador ao professor, instituiu alguns preceitos: “cooperar no sentido de que cada aluno se encaminhe convenientemente nos estudos e na escolha da sua profissão, ministrando‐lhe esclarecimentos e conselhos, sempre em entendimento com a sua família”. Acerca da OE e a Leis de Diretrizes e Bases (LBD) na história da educação, analise. I.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 4.024/1961, a formação em Orientação Educacional
deveria ter
grande
destaque
legal,
pois
a formação
deste
profissional
de
educação
deveria
ser
feita
em
cursos
especiais que atendam às condições do grau do tipo de ensino e do meio social a que se destinam. II.
A Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº 5.692/1971, em seu Art. 10, instituiu obrigatoriamente a Orientação Educacional, incluindo o aconselhamento vocacional em cooperação com professores, famílias e comunidades.
III.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/1996 trouxe, em seu Art. 1º, uma consideração notável sobre olhar o aluno como ser social, recaindo na instância do “emocional”; contudo, a mesma Lei retira do texto a obrigatoriedade da Orientação Educacional nas escolas.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) A) I, II e III. B) I, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas.
25
Levando em
conta
que
a Orientação
Educacional
(OE)
caminha
lado
a lado
com
a educação,
sofrendo,
assim,
as
mesmas influências desta no decorrer do tempo com relação à perspectiva teórico‐prática, a qual a educação é submetida, acerca disso, Grinspun (2002) afirma que cada linha teórica acabou definindo esta prática educativa (do OE) dentro do âmbito da escola. Nesse sentido, relacione cada uma das perspectivas educacionais citadas a seguir às práxis educativas do OE na escola. 1. Educação tradicional. 2. Educação renovada progressivista. 3. Educação não diretiva. 4. Educação tecnicista. 5. Educação libertária. 6. Educação libertadora.
7. Educação
crítico
‐social
dos
conteúdos.
8. Educação construtivista. ( ) Auxilia o desenvolvimento cognitivo de seus alunos. ( ) Ajuda na preparação do caminho do aluno para a maturidade. ( ) Caracteriza‐se como terapêutica e psicológica destinada aos alunos‐problema. ( ) Tem a função de promover meios para a aquisição do conhecimento por parte do aluno. ( ) Está relacionada à afetividade, tendo nesse momento a função de facilitadora de mudanças. ( ) Tem o papel de identificar as aptidões dos alunos para um determinado mercado de trabalho. ( ) Possui o papel de assessorar o professor na medida em que era um catalisador do grupo junto aos alunos. ( ) Capta o mundo real dos alunos, sendo que estes devem ser percebidos como indivíduos históricos, concretos e
reais.
A sequência
está
correta
em
A) 1, 8, 2, 7, 3, 4, 5, 6. B) 2, 7, 1, 8, 3, 4, 5, 6. C) 3, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 1. D) 4, 5, 6, 1, 8, 2, 7, 3.
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26 Considerando as concepções que norteiam a utilização do termo diversidade e/ou diferença no debate brasileiro e contemporâneo na educação, analise. I.
Diversidade e diferença na educação não são coisas iguais, nem mesmo próximas, apesar de que são usadas de maneira indiferenciada.
II.
Existem diferentes noções e concepções de diversidade e diferença. A indiferenciação conceitual entre diferença e diversidade na educação esconde as desigualdades e fundamentalmente as diferenças.
III. A utilização indiscriminada da palavra diferença e diversidade na educação tem servido para o esvaziamento político
e social
do
que
significa
a diferença
e a diversidade,
utilizadas
como
sinônimos
para
o apaziguamento
das
relações
sociais. IV.
A diversidade tem se caracterizado como uma política universalista de maneira a contemplar o todo, todas as formas culturais, todas as culturas, como se pudessem ser dialogadas, trocadas; a diversidade é, portanto, o campo esvaziado da diferença.
Estão corretas as afirmativas A) I, II, III e IV. B) I e III, apenas. C) II e IV, apenas. D) III e IV, apenas.
27 “A Orientação Educacional busca os meios necessários para que a escola cumpra seu papel de ensinar/educar com base em seu Projeto Político‐Pedagógico, promovendo as condições básicas para a formação da cidadania dos alunos.”
(Freitas, 2009.)
Com relação ao principal papel da Orientação Educacional (OE) mediante ao Projeto Político‐Pedagógico (PPP), assinale a afirmativa INCORRETA. A) Promover discussões com os professores de modo a diagnosticar os alunos com dificuldades de aprendizagem e selecioná‐los, de modo a solucionar as diferenças da aprendizagem, buscando a hegemonia nas salas de aula para facilitar a promoção da aprendizagem.
B) Ajudar o aluno na formação de uma cidadania crítica e a escola na organização e realização do PPP. O que significa trabalhar na escola em favor da cidadania e não criando um serviço de orientação para atender aos excluídos, mas para entendê‐lo, através das relações que ocorrem na instituição escolar.
C) Analisar junto aos atores da escola o cotidiano, para que se tenha, tanto quanto possível, uma visão mais objetiva do que ocorre no dia a dia, analisando, refletindo e discutindo os acontecimentos marcantes, dúvidas dos
professores e pais,
promovendo
o compromisso
com
o
PPP
da
escola,
a forma
de
melhor
atuar
nele,
garantindo
a
qualidade, e conhecer sua cotidianidade. D) Auxiliar na elaboração da proposta pedagógica a ser desenvolvida na escola, de forma que esta seja pensada coletivamente, numa perspectiva de que todos se sintam corresponsáveis tanto pelos fracassos, quanto pelas vitórias, ajudando a desmistificar o discurso científico, em que a escola abre caminhos para que o aluno internalize o fracasso como algo pessoal, social ou biológico.
28 “O trabalho do epistemólogo suíço Jean Piaget é, sem dúvida alguma, uma das principais contribuições ao entendimento de como o ser humano se desenvolve. A Epistemologia Genética proposta é essencialmente baseada na inteligência e na construção do conhecimento e visa responder à questão não só de como os indivíduos, sozinhos ou em
conjunto, constroem
conhecimentos,
mas
também
por
quais
processos
e em
quais
etapas
eles
conseguem
fazer
isso.”
(Disponível em: http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/viewFile/19973/22059.)
Sobre a Epistemologia Genética de Piaget , analise. I. O indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento é observado pela sobreposição do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação.
II.
A adaptação ocorre quando a informação é incorporada às estruturas já pré‐existentes na estrutura cognitiva, enquanto que a assimilação ocorre quando o organismo se modifica de alguma maneira de modo a incorporar dinamicamente uma nova informação.
III.
O processo de modificação de si próprio é chamado de acomodação. Este esquema revela que nenhum conhecimento chega do exterior sem que sofra alguma alteração pelo indivíduo, sendo que tudo o que se aprende é influenciado por aquilo que já havia sido aprendido.
Está(ão) correta(s)
a(s)
afirmativa(s)
A) I, II e III. B) I, apenas. C) II, apenas. D) I e III, apenas.
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29 Segundo Lück (2009), a Orientação Educacional (OE) é um processo cooperativo e integrado em que todos os educadores, em especial o professor, assumem papel ativo e de relevância. Acerca dessa premissa, a assistência do Orientador Educacional prestada ao professor deverá voltar‐se para: I. Um melhor entendimento, pelos professores, dos educandos em sua individualidade, assim como em sua inserção
social. II.
Criação de um ambiente equilibrado e propício ao desenvolvimento do aluno e sua aprendizagem. III. Organização de procedimentos que atendam às necessidades básicas de orientação dos alunos.
IV.
Criação de
ambiente
escolar
aberto,
participativo
e orientado
para
tomada
de
decisão
colegiada
e atuação
colaborativa.
Estão corretas as afirmativas A) I, II, III e IV. B) I e III, apenas. C) I, II e IV, apenas. D) II, III e IV, apenas.
30 A escola cidadã, de acordo com Gadotti , é aquela que enfatiza a questão da autonomia e da liberdade de ações. O cotidiano escolar faz parte da formação da cidadania, não só em termos da subjetividade do indivíduo como também da construção coletiva do cidadão. Este não se “forma” distante de sua própria realidade, de seu contexto e de seu cotidiano, mas atua, interfere, participa e transforma essa realidade. Com relação ao exposto e ao papel do OE, analise os subsídios citados a seguir para o desenvolvimento escolar. I.
Desenvolvimento de projetos dentro e fora da escola, que tenham como objetivo o conhecimento da realidade e
promovam junto
aos
alunos
o
exercício
de
valores
que
fazem
parte
do
seu
cotidiano.
II.
Divulgação de projetos, ações e realizações bem‐sucedidas, tanto dos alunos quanto dos professores, para otimizar os resultados, favorecendo e demonstrando a superação das lutas travadas.
III.
Colaboração na organização da matrícula, do horário, da divisão de alunos por turmas, da localização das salas de aula, entre outros; ou seja, todos os aspectos que se relacionam à esfera técnico‐administrativa, mas que possuem um componente fortemente pedagógico.
IV. Análise da problemática existente no contexto escolar, como: localização, recursos, transporte dos alunos, índices de evasão e repetência. Deve‐se procurar e analisar esses problemas à luz da realidade e da busca de soluções dentro e fora da escola, como indicadores ou tentativas para sua solução.
V. Análise dos diferentes tipos de linguagem utilizados pelos alunos na escrita e na fala, como gírias, desenhos, gestos, imagens, e outros na internet de forma a impedir o uso para que o reconhecimento da língua erudita não seja
prejudicado.
Estão corretas as afirmativas A) I, II, III, IV e V. B) II, III e V, apenas. C) I, II e III, apenas. D) I, II, III e IV, apenas.
CONHECIMENTOS DIDÁTICOS – FUNDAMENTOS TEÓRICO‐METODOLÓGICOS E POLÍTICO‐FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
31 Segundo Vygotsky, por volta dos dois anos de idade, o percurso do pensamento encontra‐se com o da linguagem construindo‐se, por meio das interações sociais, o pensamento verbal e a linguagem racional. Nesse momento, ocorre a transformação do ser biológico no ser sócio‐histórico. No que diz respeito às relações entre aprendizado e desenvolvimento, afirma‐se, segundo várias pesquisas, que o pensamento vygotskyano é o que oferece mais dados e
possibilidades para
uma
intervenção
pedagógica.
Considerando
o
conceito
de
Zona
de
Desenvolvimento
Proximal
(ZDP), desenvolvido por Vygotsky, assinale a alternativa INCORRETA. A) O conceito de ZDP oferece à pedagogia subsídios para pensar o papel do professor e de colegas mais experientes como mediadores no desenvolvimento das crianças.
B) Ao intervir na ZDP, o professor auxilia o aluno, por meio de novas aprendizagens, a trazer aquilo que estava no nível potencial para o nível real. A implicação dessa concepção para o ensino escolar é imediata.
C) A ZDP subordina a aprendizagem ao desenvolvimento cognitivo, condicionando‐a nos limites de cada estágio de desenvolvimento, pois a aprendizagem procede e condiciona o desenvolvimento cognitivo.
D) A ZDP é formada pela distância entre o nível de desenvolvimento real, definido por aquilo que o sujeito já consegue fazer sem a ajuda de ninguém, e o nível de desenvolvimento potencial, definido pela capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de um membro mais experiente da cultura.
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32 Segundo Zabala (2002), a educação escolar não se limita ao ensino de conteúdos entendidos como um conjunto de informações sistematizadas e organizadas relacionadas a uma determinada área do conhecimento. Os conteúdos podem ser inter‐relacionados, transdisciplinares, interdisciplinares e abranger capacidades cognitivas, motoras, afetivas, éticas e sociais. Relacione, corretamente, os tipos de conteúdos às características a seguir. 1. Conteúdos factuais. 2. Conteúdos atitudinais. 3. Conteúdos conceituais.
4. Conteúdos
procedimentais.
( ) Incluem‐se nesses conteúdos, por exemplo, a cooperação, a solidariedade, o trabalho em grupo, o respeito, a ética e o trabalho com a diversidade.
( ) Referem‐se conhecimento de fatos, acontecimentos, dados e fenômenos concretos e singulares. Como exemplos têm‐se as datas comemorativas, o nome de pessoas, a localização de um território ou a altura de uma montanha.
( ) Envolvem ações ordenadas com um fim, ou seja, ações direcionadas para a realização de um objetivo. Referem‐se a um aprender a fazer, envolvem regras, técnicas, métodos, estratégias e habilidades. Como exemplos, cita‐se: ler, desenhar, observar, classificar e traduzir.
( ) Referem‐se ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que possuem características comuns. Inclui também princípios que se referem às mudanças que se produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, e que normalmente descrevem relações de causa‐efeito ou de correlação.
A sequência
está
correta
em
A) 1, 2, 3, 4. B) 2, 1, 4, 3. C) 4, 1, 2, 3. D) 3, 2, 4, 1.
33 Leia a charge e o trecho a seguir.
(Disponível em: https://normalblogando.blogspot.com.br/2008/05/comeando.html.)
“(...) A concepção bancária distingue a ação do educador em dois momentos, no primeiro o educador em sua biblioteca adquire os conhecimentos, e no segundo em frente aos educandos narra o resultado de suas pesquisas, cabendo a estes apenas arquivar o que ouviram ou copiaram. Nesse caso não há conhecimento, os educandos não são chamados a conhecer, apenas memorizam mecanicamente, recebem de outro algo pronto. Assim, de forma vertical e antidialógica, a concepção bancária de ensino ‘educa’ para a passividade, para a acriticidade, e por isso é oposta à educação que pretenda educar para a autonomia.”
(Disponível em: http://www.pucrs.br/edipucrs/online/autonomia/autonomia/3.6.html.)
Considerando a fala da personagem da charge, o fragmento de texto dado e as abordagens pedagógicas ao longo da história da educação no Brasil, é correto afirmar que a tendência em oposição à concepção bancária da educação é: A) Liberal Tecnicista. C) Progressista Libertária. B) Liberal Tradicional. D) Progressista Libertadora.
SERÁ QUE AQUI CABE TUDO OQUE VÃO ME METER NA
CABEÇA?
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34 A definição dos objetivos educacionais direciona as atividades do educador, auxiliando‐o na escolha dos meios mais adequados para realizar o seu trabalho. Considerando que os objetivos educacionais podem ser gerais ou específicos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Os objetivos gerais consistem na operacionalização dos objetivos específicos. ( ) Os objetivos gerais são curtos, porque são expressos em termos não observáveis. ( ) Os objetivos específicos referem‐se ao comportamento do professor e não do educando. ( ) Os objetivos específicos fornecem uma orientação concreta para a seleção das atividades de ensino‐aprendizagem
e para
a avaliação.
( ) Os objetivos gerais fornecem diretrizes para a ação educativa como um todo, os objetivos específicos norteiam, de forma mais direta, o processo ensino‐aprendizagem.
( ) Os objetivos específicos são, às vezes, também chamados de comportamentais ou instrucionais, porque são formulados de modo a indicar os comportamentos observáveis no aluno.
A sequência está correta em A) F, F, F, V, V, V. B) F, F, V, F, F, V. C) V, V, V, F, F, F. D) V, F, F, V, V, V.
35 A concepção de avaliação proposta pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, MEC: 1997) pretende superar a concepção tradicional de avaliação, compreendendo‐a como parte integrante e intrínseca do processo educacional.
Na perspectiva
do
documento,
a avaliação
é um
conjunto
de
atuações
com
a função
de
alimentar,
sustentar
e
orientar a intervenção pedagógica. De acordo com esse documento a avaliação NÃO deve A) possibilitar a escola a definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio. B) orientar o aluno, pois é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
C) utilizar sempre os mesmos códigos de avaliação, permanecendo sempre com o mesmo instrumento, ou seja, ou verbal, ou oral, ou escrito, ou gráfico, ou numérico, ou pictórico, de forma a se considerar a rotina dos alunos.
D) subsidiar o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática e sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo individual ou de todo grupo.
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“A conquista dos objetivos propostos para o ensino fundamental depende de uma prática educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo. Nessa medida, os Parâmetros Curriculares Nacionais incluem orientações didáticas, que são subsídios à reflexão sobre como ensinar.” (BRASIL, 1997.)
Considerando as orientações didáticas contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), assinale a afirmativa INCORRETA. A) A utilização e a organização do espaço e do tempo refletem a concepção pedagógica e interferem diretamente na construção da autonomia do aluno, pois assim toma consciência de suas possibilidades e constrói mecanismos de autorregulação que possibilitam decidir como alocar seu tempo.
B) A autonomia é tomada ao mesmo tempo como capacidade a ser desenvolvida pelos alunos e como princípio didático
geral
orientador
das
práticas
pedagógicas.
A
realização
dos
objetivos
propostos
implica
necessariamente
que
sejam
desde sempre praticados, pois não se desenvolve uma capacidade sem exercê‐la. C) A disposição para a aprendizagem depende exclusivamente do aluno. A curiosidade do aluno prevalece sobre a prática didática e a metodologia do professor. O professor deve valorizar a rapidez na realização da tarefa e estratégias de rotinas de como resolver um problema dado do que a qualidade do processo.
D) Para corresponder aos propósitos explicitados nos PCNs, a educação escolar deve considerar a diversidade dos alunos como elemento essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. É atribuição do professor considerar a especificidade do indivíduo, analisar suas possibilidades de aprendizagem e avaliar a eficácia das medidas adotadas.
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8/19/2019 Professor Especialista Orienta o Educacional
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CONCURSO PÚBLICO – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE DUQUE DE CAXIAS/RJ
Cargo: Professor Especialista – Orientação Educacional (02‐T) Prova aplicada em 12/07/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.consulplan.net a partir do dia 13/07/2015.
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37 Marina, professora da educação básica, ao ser contratada na escola “X”, verificou que em seu contrato constava o seguinte trecho: De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/1996, os docentes incumbir‐se‐ão de: I. Zelar pela aprendizagem dos alunos. II. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas‐aula estabelecidas. III. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. IV. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
V. Elaborar
e cumprir
plano
de
trabalho,
segundo
a proposta
pedagógica
do
estabelecimento
de
ensino.
VI. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento. VII. Ministrar os dias letivos e horas‐aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional. VIII. Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência
e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola. Considerando a situação hipotética e a legislação vigente, estão corretas apenas as alternativas A) I, III e IV. C) I, III, IV, V, VI e VII. B) II, III, IV, VI e VIII. D) I, III, IV, V, VI, VII e VIII.
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Apesar de
penalmente
inimputáveis,
os
menores
de
18
anos
quando
cometem
atos
equiparados
a infrações
penais
não possuem imunidade. Os menores de 18 anos estão sujeitos a sanções estipuladas em legislação especial, em decorrência do Art. 228 da Constituição Federal, regidos, na espécie, pela Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA). Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as medidas socioeducativas. Considerando a internação do adolescente, que constitui uma medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, assinale a afirmativa em DESACORDO com o ECA. A) A liberação do adolescente que cometeu ato infracional será compulsória aos 18 anos de idade. B) O adolescente privado de liberdade deverá permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável.
C) A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao
abrigo, obedecida
rigorosa
separação
por
critérios
de
idade,
compleição
física
e gravidade
da
infração.
D) Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. E, ainda, essa determinação judicial poderá ser revista a qualquer tempo pela autoridade judiciária.
39 “(...) A reparação e o reconhecimento implicam em garantir a negros e negras o ingresso e permanência na educação escolar; valorizar a história e cultura afro‐brasileira; viabilizar justiça e igualdade de direitos sociais, civis, culturais e econômicos; valorizar a diversidade; discutir e problematizar as consequências nefastas da ideia democracia racial na sociedade brasileira, apontar as implicações do racismo; questionar as relações étnico‐raciais sustentadas por preconceitos e discriminações direcionados a negros e negras; valorizar e respeitar a história e cultura negras, desfazendo folclorizações e estereotipações que refletem o racismo.” (BRASIL, 2004.)
Considerando o fragmento anterior, para que as escolas atuem com ações voltadas para instauração de políticas de reparação e reconhecimento da história e cultura afro‐brasileira como um dos constructos da história desse país, bem como medida de combate ao racismo e à discriminação racial, analise as afirmativas quanto às medidas ocorridas na educação e assinale a INCORRETA. A) Substituição do currículo existente (explícitos, implícitos e ocultos), com um viés branco‐europeu, por um currículo afro‐brasileiro e africano.
B) Adequação das estratégias para distribuição dos novos materiais didáticos regionais de forma a contemplar ampla circu