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PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DAS COPAS DO MUNDO, O CONTINENTE AFRICANO TEM UM PAÍS QUE SEDIARÁ A COPA – ÁFRICA DO SUL.

A COPA DO MUNDO É MAIS DO QUE UM EVENTO ESPORTIVO, SUA REALIZAÇÃO E SEUS PARTICIPANTES SÃO INSERIDOS NO MUNDO GLOBALIZADO, DO QUAL NÃO DEIXA DE SER RETRATO – PAULO ZOCCHI.

INTRODUÇÃO

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No continente africano as tensões e os conflitos marcam o passado e o presente de diversos de seus países.

Desde o século XV, a África é subjugada pelos europeus.

Por quase quatro séculos, Portugal, Espanha e Inglaterra levaram para o continente americano mão de obra escrava capturada na África.

Estima-se que cerca de 12,5 milhões africanos tenham desembarcado à força no continente americano. Só no Brasil foram 4 ou 5 milhões de africanos.

PARTILHA DA ÁFRICA

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No final do séc. XIX as potências europeias iniciaram uma corrida imperialista para controlar o continente, em busca de novas fontes de matérias-primas e de mercados para seus produtos manufaturados – era o auge da II Revolução Industrial.

A Conferência de Berlim (1884 e 1885) definiu a partilha do continente entre as principais potências europeias, criando fronteiras artificiais, sem levar em conta os territórios e as etnias nativas.

As consequências foram devastadoras, a divisão atendia aos interesses das potências europeias, que desprezavam a diversidade cultural .

PARTILHA DA ÁFRICA

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Em termos geográficos e humanos, o continente africano apresenta duas grandes sub-regiões:

1. África Setentrional (África do Norte) também conhecida como África Branca;

2. África Subsaariana (África Sahel) também conhecida como África Negra;

O limite natural entre ambas é o deserto do Saara.

DUAS ÁFRICAS

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Os seis países da África Setentrional possuem características físicas e humanas semelhantes às nações do Oriente Médio, com clima desértico, população majoritariamente árabe, com língua e religião islâmica.

O Marrocos, Argélia e Tunísia é conhecida como Magreb – poente.

Os outros três países da África Setentrional são Líbia, Egito e Saara Ocidental*.

ÁFRICA SETENTRIONAL (NORTE)

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Reúne 47 países ao sul do deserto do Saara e possui população predominantemente negra, com hábitos, idiomas e religião distintos dos encontrados no norte da África.

O Sahel Africano é a área de transição entre a África Setentrional e a Subsaariana, abrange 12 países africanos, em um corredor que corta o continente de leste a oeste – Mauritânia, Senegal, Mali, Burkina Fasso, Níger, Nigéria, Chade, Sudão, Eritréia, Etiópia, Djibuti e Somália.

ÁFRICA SUBSAARIANA (SUL)

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A África com 1 bilhão de habitantes possui vários grupos étnicos, mesmo dentro das duas grandes regiões, a diversidade da população é grande.

Na África Setentrional, predomina os grupos mediterrâneos brancos – caucasóide e semita.

Ao sul do Saara, a população negra compreende vários povos – os pigmeus nas selvas equatoriais, os coisans nos desertos, sudaneses das savanas e os bantos na África central entre outros.

ETNIAS, RELIGIÕES E LÍNGUAS

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Do ponto de vista religioso, o islamismo (norte) tem o maior número de seguidores no continente (45%) da população.

O cristianismo (sul) é praticada por cerca de 35% da população.

A África ainda conta com muitos adeptos entre inúmeras religiões nativas da população.

ETNIAS, RELIGIÕES E LÍNGUAS

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A variedade linguística também espalha a heterogeneidade africana. Entre as mais de 2 mil línguas faladas na África, estão os dialetos locais de raiz africana, que convivem com os idiomas introduzidos pelos colonizadores europeus.

ETNIAS, RELIGIÕES E LÍNGUAS

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A situação de pobreza no continente africano implica sérias consequências para a saúde da população. Até mesmo doenças erradicadas há muito tempo em países desenvolvidos ainda persistem na África. É o caso da malária.

A maior tragédia na saúde pública africana continua sendo a epidemia de AIDS, iniciada a cerca de duas décadas, hoje a África Subsaariana abriga mais de dois terços dos soros positivos do planeta, os jovens são os maiores infectados.

AIDS E MORTALIDADE

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Há séculos explorados pelas potências mundiais, a África é o continente menos desenvolvido do planeta, apesar de possuir grandes riquezas minerais e energéticas.

Na África estão 75% do cobalto, dois terços dos diamantes, mais da metade do ouro e um terço do urânio de todo o planeta. Estima-se que possam ser extraídos do continente africano 125 bilhões de barris de petróleo – 10% das reservas mundiais.

ECONOMIA – O RICO CONTINENTE POBRE.

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Apesar da exploração mineral ter criado pólos de desenvolvimento no continente, de modo geral a economia africana continua sendo essencialmente agrícola.

Com a economia pouco diversificada, os países africanos tornaram-se vulneráveis a choques e oscilações do mercado internacional (como uma queda brusca nos preços das commodities no mercado mundial, ou imprevistos ambientais.)

ECONOMIA – O RICO CONTINENTE POBRE.

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Com o crescimento da demanda mundial por petróleo e minérios nos últimos anos, ampliou-se a cobiça global pelos recursos naturais africanos.

Sem tecnologia, financiamentos e mão de obra especializada suficiente para explorar as suas riquezas, os países africanos ficam dependentes de empresas e governos estrangeiros para realizar o serviço.

NOVO COLONIALISMO

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Atualmente, cresce os olhos na África a presença da China.

Desde 2000, o comércio dos chineses com os africanos aumentou quase dez vezes.

A China adota o princípio de não ingerência nos assuntos internos das nações com as quais negocia, independentemente do país ter um presidente acusado de cometer crimes de guerra como acontece no Sudão.

NOVO COLONIALISMO

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Disputas por riquezas naturais e acesso a recursos como terra e água estão na origem dos principais conflitos no continente.

As guerras surgem no contexto de apropriação dos recursos naturais africanos, são realizados por grupos armados, governos corruptos e empresas estrangeiras.

O financiamento dos conflitos vem do lucro obtido com a venda dos minérios.

CONFLITOS: A ÁFRICA SOB FOGO CRUZADO

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As tensões que se manifestam no continente são, em boa medida herança do período colonial, a dominação estrangeira se baseava no “ dividir para dominar”.

determinados povos recebiam tratamento privilegiado das potências europeias, recebiam apoio para lutar contra grupos étnicos, o que alimentou as disputas pelo poder.

As fronteiras artificiais impostas pelos colonizadores acentuam as rivalidades étnicas e religiosas já existentes.

CONFLITOS: A ÁFRICA SOB FOGO CRUZADO

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01 – QUAIS SÃO AS DUAS REGIÕES AFRICANAS LEVANDO EM CONTA OS CRITÉRIOS SOCIOCULTURAIS? CITE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE CADA REGIÃO.

02 – QUAL AS CAUSAS DOS PRINCIPAIS CONFLITOS ARMADOS DO CONTINENTE AFRICANO?

03 – QUAL A RELAÇÃO ENTRE A COLONIZAÇÃO EUROPEIA E AS FRONTEIRAS ARTIFICIAIS?

04 – EXPLIQUE A EXPRESSÃO “NOVO COLONIALISMO”.

05 – EXPLIQUE A EXPRESSÃO UTILIZADA PARA DESIGNAR A PARTE SUL DA ÁFRICA – SUBSAARIANA / ÁFRICA NEGRA.

06 – QUAL A INFLUÊNCIA SOCIOCULTURAL DA ÁFRICA BRANCA.

ATIVIDADES

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FIMProf.: Eduardo Elias de Oliveira Sobrinho