Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia · Ao nascimento, o ambiente líquido, termoneutro,...

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SENTIDO SOMESTESICO Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia

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SENTIDO

SOMESTESICO

Profa Silvia Mitiko Nishida

Depto de Fisiologia

Plano de Aula 1 Introdução aos sentidos somestésicos

2 Receptores cutâneos

3 Sensibilidade térmica

4 Sensibilidade proprioceptiva

5 Dor

Ao nascimento, o ambiente

líquido, termoneutro, mais

denso do que o ar,

relativamente silencioso e

escuro é trocado

subitamente.

Com nascimento, novos

desafios ambientais: maior

efeito da gravidade sobre o

corpo, variações frequentes

de temperatura, pressão e

vibração, estímulos

dolorosos (somáticos e

viscerais) etc.

INTRODUÇÃO

O contato cutâneo entre

a mãe e o filho é um dos

vínculos materno-filiais

mais significativos:

- Segurança e bem-estar

- termorregulação

- amamentação

MODALIDADES

1)TATO (percepção sobre as características

dos objetos que tocam a pele de leve);

PRESSÃO (estímulos mecânicos mais

intensos) e VIBRAÇÃO (estímulos repetitivos e

rápidos )

2) TERMORRECEPÇÃO (percepção da

temperatura dos objetos e do ar)

3) DOR (percepção de estímulos intensos que

real ou potencialmente causam lesão tecidual)

4) PROPRIOCEPCÃO (percepção da posição

estática e dinâmica do corpo e das suas partes)

SOMESTESIA: sentido somático oriundo da superfície

cutânea e do interior do corpo (músculo, tendões,

articulações).

• Succionar, deglutir o leite materno

• Respirar, cumprir as funções digestivas e renais

• Sentir dor, pressão, vibração, calor e frio...fome, frio

• Ouvir sons (familiares e não familiares)

• Ver imagens embaçadas (ainda desprovidas de significado)

Que estruturas do SNC já estariam “prontas” funcionalmente?

Mas do que um bebê recem-nascido é capaz?

Que reações posturais apresenta em relação à gravidade? • É capaz de ficar em pé?

• É capaz de pegar objetos?

Termorre- Ceptores (calor/frio)

Receptores de Meisssner (toque)

Nociceptores (dor)

Corpusculos de Pacini (Pressão)

MECANORRECEPTORES CUTÂNEOS

Os receptores cutâneos medeiam

sensações extereoceptivas:

- Dor superficial (lenta e rápida)

- Temperatura (frio e calor)

- Tato-pressão

- Tato-vibração

- Coceira ou prurido (ocorre na pele e

na mucosa)

As sensações de tato-pressão e tato-vibração são evocados pelos mesmos grupos de mecanorreceptores.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK11162/

Tipo morfológico Transdução Tipo de

Fibra

Localização Função

Terminações livres Mecanoelétrica,

Termoeletrica,

Quimioeletrica

C (2m/s),

A (2-20m/s)

Toda a pele, órgãos internos, vasos sanguíneas, articulações

Dor, temperatura (calor), tato grosseiro e propriocepcão

Corpúsculos de Meissner

Mecanoelétrica A (30 a

70m/s)

Epiderme glabra Tato, pressão-vibratória

(textura)

Corpúsculos de Paccini

Mecanoelétrica A (30 a

70m/s)

Subcutaneo, periósteo, parede das vísceras

Pressão- profunda, vibração

Corpúsculos de Ruffini

Mecanoelétrica A (30 a

70m/s)

Toda a derme Estiramento da pele

Discos de Merkel Mecanoelétrica A (30 a

70m/s)

Toda a epiderme glabra e pilosa

Tato, pressão-estática

(textura)

Bulbos de Krause Mecanoelétrica A (30 a

70m/s)

Bordas da pele com as mucosas

Tato?? temperatura (frio)??

Folículos pilosos Mecanoelétrica A (30 a

70m/s)

Pele pilosa Tato; contato inicial e movimento do objeto sobre a pele

Órgãos tendinosos de Golgi

Mecanoelétrica Ib Tendões Propriocepcão (variação na tensao muscular)

Fusos musculares Mecanoelétrica Ia e II Músculos esqueléticos

Propriocepcão (variação do comprimento das fibras)

Capsulas articulares

Mecanoelétrica

Propriocepcão (posicao articular)

RECEPTORES SOMÁTICOS

CAMPO RECEPTIVO

SNC

Dermátomo: território de inervação de uma única raiz sensitiva

Nervo trigêmeo

(V1) Ramo oftálmico

(V2) Ramo maxilar

(V3) Ramo mandibular

N. mediano N. radial N.ulnar

(Trigêmeo)

Dermátomo

Dermátomos

Correspondentes

Herpes zoster Agente etiológico: Herpesvirus varicellae, o mesmo causador

da varicela (catapora). Algumas pessoas não desenvolvem

imunidade total contra o vírus que fica hospedado nos gânglios

sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com

erupções dolorosas nos respectivos dermátomos.

http://users.wfu.edu/butlrs4/cell/index.html

Experiência: Em um voluntário de olhos vendados aplique simultaneamente

as duas pontas do compasso e pergunte se sente 1 ou dois pontos. Anote a

resposta (1 ou 2) conforme a abertura.

Partes do corpo 3mm 5mm 10mm 30mm 50mm

Dedo indicador

Dedo médio

Dedo polegar

Palma da mão

Antebraço

Braço

Costas

Explique os resultados obtidos.

Meissner Merkel

Ruffini Pacini

Adaptação Rápida Adaptação Lenta

Detecção de intensidade Detecção de vibração;

Presença ausência de S

Objeto SEM MANIPULAÇÃO

COM MANIPULAÇÃO

1 Objeto 1

2 Objeto 2

3 Objeto 3

4 Objeto 4

5 Objeto 5

6 Objeto 6

O que você tem na mão? Descubra o sentido 3D (estereognosia da sua mão)

Você saber ler com mão? Como explicar a grafestesia e a leitura braile?

Luís Braille (1809-1852)

Cego aos três anos e com 20

anos publicou método de

leitura tátil

Sistema Braille: alfabeto em que os caracteres são pontos em relevo (0,4mm de largura x 0,6mm de altura) Combinando-se seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais. Velocidade de leitura: 200 palavras/ minuto

Discriminação de dois pontos

Região das costas

Muita convergência

Campos receptores grandes

MENOR RESOLUÇAO ESPACIAL

Região dos dedos

Pouca convergência

Campos receptores pequenos

MAIOR RESOLUÇAO ESPACIAL

COLUNA DORSAL

Neurônios de 2a ordem

O menor limiar para a resolução espacial encontra-se nas

pontas dos dedos, língua e da face.

Além de maior densidade de receptores seus campos

receptivos são pequenos.

Sentido de posição e movimento do corpo e de suas partes. Sentido de peso dos objetos.

1) Cinestesia: sensação de velocidade de movimento

2) Sensação de posição estática: sentido de posição das diferentes partes do

corpo

Receptores:

Fusos musculares

Órgãos tendinosos de Golgi

Receptores articulares

PROPRIOCEPÇÂO

A sensação de movimento depende não só de receptores

articulares como de receptores cutâneos, especialmente

em se tratando das articulações dos dedos.

ERGONOMIA: conhecimento multidisciplinar de

antropometria, biomecânica, engenharia, fisiologia e psicologia

aplicado a saúde do trabalhador. “Ciência que procura adaptar

o trabalho ao trabalhador e o produto ao usuário.”

Detalhes na aula sobre controle da

motricidade somática

Calor (30-45oC) e Frio (10-25oC)

Receptores termolábeis sensíveis a

variações de 0,01oC.

Adaptação rápida

Receptores periféricos

Receptores centrais (Hipotálamo)

TERMORRECEPÇÃO

Dor Dor

Introdução

Transdução sensorial

Vias da Dor

Hiperalgesia

Analgesia

Dor Fantasma

FISIOLOGIA DA

DOR

HANSENÍASE (lepra)

Mycobacterium leprae

Brasil: 1,48/ 10 mil habitantes (2º no mundo)

Programa Nacional de Eliminação da Hanseniase

Doença contagiosa (incubação longa) e crônica.

Sinais e Sintomas

Lesões na pele com a destruição das células de Schwann

que são parasitadas. Não afeta o SNC.

Hiperestesia (sensação em queimação, formigamento e

coceira)

Perda de sensibilidade

Fraqueza muscular/Paralisia

Então sentir há vantagem em sentirmos

dor?

http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=338&sid=12

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=27445

Sensação desagradável cuja experiência emocional está associada com

estímulos de lesão tecidual real ou potencial. Associação Internacional para o

Estudo da Dor

Anuncia um estado de emergência e urgência para o organismo.

Apesar de causar desconforto é uma modalidade sensorial de grande valor adaptativo.

Clinicamente é parte integrante dos sintomas de muitas doenças e auxilia no diagnóstico.

DOR

DOR

Somática

Visceral

Rápida e bem localizada

Lenta e difusa

Lenta e difusa

Cutânea

Lenta e difusa Tecidos

profundos

CLASSIFICAÇÃO DA DOR

Dor aguda = dor pontual = dor em agulhada = dor elétrica

Dor crônica = dor em queimação = dor pulsátil = dor nauseante

NOCICEPÇÂO: conjunto de eventos neurais através do qual os

estímulos nocivos são detectados, convertidos em impulsos

nervosos e transmitidos da periferia para o SNC. No encéfalo,

particularmente no cérebro, os estímulos associados à lesão real ou

potencial são interpretados como dor.

Dor rápida

Estímulos cutâneos nociceptivos causam reações motoras inatas denominadas

reflexos de retirada que afastam rapidamente o membro afetado do estimulo

nocivo.

Ou causam reações reflexas para remover o agente irritante (inseto picado a pele)

RESPOSTA MOTORA

Somáticas

reflexo de retirada

vocalização

expressão facial

posição anti-algica

choro

Viscerais

sudorese

vasoconstriçâo periférica

náuseas

vômitos, etc

EXPERIÊNCIA SENSORIAL

Dor rápida (percepção objetiva)

Dor lenta (percepção subjetiva)

EXPERIENCIA PSICOLOGICA

Ansiedade, Depressão (dor crônica)

Sofrimento

Alterações de comportamento

A dor evoca experiências e reações múltiplas

Dor muscular tardia: microlesões causadas por esforço físico

intenso provocando inflamação e como conseqüência, manifesta um

dos sintomas característicos: a dor.

MECANISMOS PERIFÉRICOS

DA DOR

Como os estímulos nocivos de naturezas diferentes (química, mecânica, térmica) são convertidos em impulsos nervosos?

RECEPTORES SENSORIAIS

Receptores da dor = nociceptores

Amplamente espalhados em todos os tecidos (periósteo, parede das

artérias, superfícies articulares, foice e tentório e paredes das vísceras)

com a exceção do tecido nervoso!!

Terminações livres, polimodais

Térmicos

Mecânicos

Químicos

Dor rápida (fibras Ad)

Dor lenta (fibras C)

calor t1

t1

Sentida 0,1s após a aplicação do estimulo

Sentida 1 segundo após o estímulo;

Projeção no sistema límbico (sofrimento) e

hipotálamo (reações viscerais).

Calor + capsaicina

Frio + menta

“Calor”

“Frescor”

Vias nociceptivas

mediadas por subtipos de fibras C

Ativação de mastócitos e

secreção de Histamina

“Coceira

Prurido”

Reflexo de lacrimejamento, sudorese, coriza

evocando sensação de queimação.

Receptores TRV1 (receptores vaniloides)

Reflexo de coçar: picada na região afetada.

(ocorre só na pele).

Reflexo de espirro: irritação da mucosa nasal

Ebaa!!

Nenhuma

Lesão

Portão fechado

AAAiii

Portão aberto

Inibição do

neuronio II

Analgesia Periférica;

alivio temporário

Aliviou...

Pressionar/esfregar a

região próxima do

local lesado

Portão regulado

(semi-aberto)

Vias centrais da Dor Projeção contralateral no cérebro Estímulos nociceptivos

do local injuriado

Condução rápida

(12-30 m/s) Condução lenta

(0.5 - 2 m/s)

Via Paleoespinotalamica Percepção: em queimação mal localizada e difusa

Via Neopaleoespinotalamica

Percepção: pontada

e bem localizada

Como o cérebro discrimina as diferentes formas de submodalidades

somestésicas? Como percebemos de que região do corpo se originam os

respectivos estímulos?

a) ESPECIFICIDADE DOS RECEPTORES SENSORIAIS

b) VIA ROTULADA para cada (sub)modalidade sensorial

c) ORGANIZÇÃO SOMATOTOPICA DA VIA SENSORIAL

Esquema Corporal

Mapas precisos: tato epicrítico, pressão, vibração, dor rápida

Mapas imprecisos: dor lenta, temperatura

As fibras aferentes nociceptivas (Ad e C) correm

dentro da zona de Lissauer (bifurcam-se em ramos

ascendente e descendente). Fazem sinapses com

neurônio II da via nociceptiva na substância gelatinosa

(Lamina II).

Receptores nociceptivos somáticos

Receptores nociceptivos viscerais

II

I

I

II

SISTEMA DA COLUNA ANTERO-LATERAL A via espinotalamica é complexa; possui várias projeções

supra-espinahais. As mais relevantes são:

a) Via espino-talâmica: projeção direta para o

tálamo e medeia a Dor rápida. (=neoespinotalamica)

b) Via espino-(reticulo) talâmica : projeção

indireta para o tálamo e medeia a Dor lenta

(=paleoespinotalamica)

A via da dor lenta ao passar pela formação

reticular (FOR) realiza varias sinapses, inclusive

com o sistema límbico. Por isso, a dor evoca

reações emocionais (sofrimento) assim como

manifestações somáticas e viscerais associadas.

A dor lenta é de interesse clinico: indica

urgência e precisa ser tratada (5º sinal vital.)

O PORTÂO DA DOR

Mecanismos endógenos de analgesia

A dor pode ser controlada, regulando-se a atividade do

neurônio de 2ª ordem da via nociceptiva a medula.

Para saber mais: dor crônica

Não posso

morrer!!

Não quero

morrer!

ANALGESIA CENTRAL

Há vias descendentes do tronco encefálico

que controlam o portão:

Da substancia cinzenta periaquedutal (PAG)

originam-se tratos que inibem os neurônios

nociceptivos do corno posterior, via

neurônios serotonergicos dos núcleos magnos

da rafe. Além dessa, há vias descendentes

noradrenérgicas do locus ceruleus.

Hiperalgesia

Por que o organismo apresentaria mecanismos que exacerbam a

sensibilidade dolorosa quando o local já está machucado?

Dor lenta

Decorrente de lesões teciduais reais evoca sensação de desconforto emocional, reações posturais e

ajustes viscerais. Mesmo que o estimulo causal não esteja presente, a lesão tecidual gera uma série

de substâncias (inflamatórias) que são fontes de estimulo nociceptivo prolongado.

Queimaduras de sol

Processo inflamatório (tentativa de cura)

Cascata de reações bioquímicas gerando várias mediadores químicos

Mobilização de células do sistema imunológico

As substancias inflamatórias causam tipicamente: Calor

Dor

Rubor

Tumor

Perda de função

Alodini

a

Hiperalgesia: aumento da sensibilidade dolorosa (sensibilização).

Estímulos antes inócuos passam a causar dor devido a facilidade de despolarização

dos neurônios aferentes nociceptivos polimodais.

inocuo nocivo

100

80

20

0

60

40

SE

NS

ÃO

DO

LO

RO

SA

Intensidade do estímulo

Dor

Normal

Alodinia: sensação dolorosa causada por estímulos sensoriais inócuos.

Que vantagem haveria em tornar a região da lesão dolorido?.

Hiperalgesia

Lesão tecidual

Lesão Rubor , calor Tumor (edema) Dor Perda funcional

Vermelhidão

Calor

Edema

Dor (hiperalgesia)

A lesão ESTIMULA os mastócitos liberarem histamina SEM LESÃO

Local da Lesão

Bactérias

His: vasodilatação

Diapedese

Edema

Hiperalgesia

Bradicinina: causa

despolarização, tornando os

receptores mais sensíveis;

PG: subprodutos da lise

enzimática da membrana lipidica.

Não causa dor diretamente, mas

torna o nociceptor mais sensível

(diminuindo o seu limiar de

resposta);

Histamina: liberada pelos

mastócitos como primeiro

sistema de alarme e

desecadeante do processo

inflamatorio

Substância P: neuropeptidideo

sintetizado pelo próprio

nociceptor quando há lesão.

Causa vasodilatação e estimula

a liberação de histamina pelos

mastócitos e ativa os

nociceptores vizinhos.

Além disso, causa vasodilatação;

responsável pela inflamação

neurogênica.

K+: torna a membrana mais fácil

de despolarizar

ATP

Ativam nociceptores ou reduzem seu limiar de

excitabilidade, tornando-os muito sensíveis a estímulos

antes inócuos.

Isquemia cardíaca: falta de O2 no miocárdio e conseqüente lesão tecidual causando angina (dor). Dor referida no dermátomo correspondente: braço .

DOR REFERIDA

O membro não está lá mas.... ... a via remanescente e o

mapa do corpo ainda está preservada.

DOR DO MEMBRO FANTASMA

Para saber mais...

Na aula de Neuroanatomia vocês já estudaram as vias que

ascendem pela medula, conduzindo impulsos sensitivos:

• Via da dor, temperatura, pressão e tato não-discriminativo (sistema ântero-lateral)

- Receptores: nociceptor (lesão – dor); termoceptor (temperatura); mecanoceptor (tato e pressão)

- Neurônio I: gânglio espinal

- Neurônio II: coluna posterior (substância cinzenta); axônio cruza na comissura branca anterior e

ascende como trato espinotalâmico (sistema ântero-lateral)

• Via do tato epicrítico (discriminativo), sensibilidade vibratória, propriocepção consciente (Sistema

do funículo posterior)

- Receptores: mecanoceptor (tato e vibração) e proprioceptor (fusos neuromusculares e órgãos

neurotendíneos

- Neurônio I: gânglio espinal, o prolongamento central do axônio ascende ipsilateralmente pelo

fascículo grácil (metade inferior do tronco e membros inferiores) ou fascículo cuneiforme (metade

superior do tronco, membros superiores e pescoço) até o bulbo.

• Via da propriocepção inconsciente

- Receptor: mesmos que da propriocepção consciente

- Neurônio I: gânglio espinal

- Neurônio II: coluna intermédia (núcleo torácico posterior), o axônio segue ipsilateralmente para

formar o trato espinocerebelar posterior ou cruza para formar o trato espinocerebelar

anterior.

Viram que a metade do corpo está representado no lado oposto do cérebro

Lemnisco trigemial

Hellen Keller

Surda e cega (devido à escarlatina)

Filosofa, escritora e jornalista

Falava o inglês, francês, latim e alemão

Anne Sullivan (deficiência visual incompleta por

conta de tracoma) “ Evitar o perigo não é, a longo prazo, mais seguro do que se expor a ele. A

vida é uma aventura ousada ou não é nada’ Helen Keller.

2 meses de idade

Deitado em decúbito dorsal, levanta e virar a cabeça

Mãos cerradas e braços são fletidos

A musculatura cervical não é capaz de sustentar o peso da

cabeça

Sinal de Babinski + (que deve sssumir até os 12 meses)

Fixar o olhar para os objetos situados dentro

do campo visual

Orientar a cabeça para as fontes sonoras e

reagir a sons familiares com sorriso

Analisando e

compreendendo as

experiências sensoriais