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Estradas e Transportes

Eng. M.Sc. Rodrigo Dias [email protected]

www.rodrigoengcivil.blogspot.com

Configuração do Curso

Créditos:

4

Carga Horária:

80 horas/aula

Bibliografia:

•Manual de ProjetoGeométricode Rodovias Rurais - DNIT

•Introdução ao projeto geométricode rodovias. Shu Han Lee.

•Estradas

Projeto Geométrico e de Terraplenagem. Paulo

Mendes Antas & Outros. Ed. Interciência

•Projeto Geométrico de Rodovias. Carlos R. T. Pimenta e Marcio P.

Oliveira. Rima.

•Manual Prático de Terraplenagem e escavação de rocha. Hélio

de Souza Ricardo e GuilhermeCatalani.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

 A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES A RODOVIA E A FERROVIAESTUDOS DE TRAÇADO E ELEMENTOS PLANIMÉTRICOSSUPERELEVAÇÃO E SUPERLARGURACURVAS DE TRANSIÇÃODISTÂNCIAS DE VISIBILIDADEELEMENTOS ALTIMÉTRICOSPROJETOS DAS SEÇÕES TRANSVERSAISMOVIMENTO DE TERRA

Configuração do Curso

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃOMATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO

LIGANTES ASFÁLTICOS AGREGADOSTIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOSDOSAGEM DE DIFERENTES TIPOS DE REVESTIMENTOPROPRIEDADES MECÂNICAS DAS MISTURAS ASFÁLTICAS

MATERIAIS E ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOSTÉCNICAS EXECUTIVAS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS AVALIAÇÃO FUNCIONAL E ESTRUTURAL DE PAVI. ASFÁL.TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO

Configuração do Curso

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TECNOLOGIAS

Configuração do Curso

TECNOLOGIAS

Configuração do Curso

Estradas e Transportes

A Organização do Setor de Transportes

Eng. M.Sc. Rodrigo Dias [email protected]

www.rodrigoengcivil.blogspot.com

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Rio-Santos (BR-101) Rodoanel Mário Covas SP-021

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A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

BR-101 SE

BR-101 AL

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Investimentos do Ministério dos Transportes / PIB ( )

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

75 77 79 81 83 8 5 87 89 91 93 95 9 7 99 1 3 5 7 10

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

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A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

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A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Volume de recursos Cadeia produtiva

Investimento em infraestrutura Eficiência produtiva e

competitividade da economia

Modelo brasileiro Financiamento eminentemente público.

Regulação do setor pelo estado.

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Governo de Sergipe

Secretaria de Infraestrutura

DER

DESO

CEHOP

Prefeitura de Aracaju

Secretaria de Infraestrutura

EMURB

Secretaria de defesa social e cidadania

SMTT

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A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Planejamento de Transportes

Político, econômico, social e estratégico para, de forma

otimizada, quantificar e destinaros recursos necessários.

Ex: Municipal

Plano Diretor

Federal

PNLT

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

ESTUDOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA

ESTRADA

• Estudos de tráfego;

• Estudos geológicos e geotécnicos;

• Estudos hidrológicos;

• Estudos topográficos;

• Projeto geométrico;

• Projeto de terraplenagem;

• Projeto de pavimentação;

• Projeto de drenagem;

• Projeto de obras de arte correntes;

• Projeto de obras de arte especiais;

• Projeto de viabilidade econômica;

• Projeto de desapropriação;

• Projetos de interseções, retornos e

acessos;

• Projeto de sinalização;

•   Projeto de elementos de

segurança;

•   Orçamento da obra e plano de

execução;

• Relatório de impacto ambiental.

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Contratos

Lei 8.666/93 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da

Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos

da Administração Pública e dá outras providências.

Anteprojeto

Projeto Básico

Projeto executivo

Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC - LEI

Nº 12.462/11.

+ Orçamento + Previsão orçamentária

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Contratos

Anteprojeto

Estudode viabilidade técnica, econômicae ambiental -EVTEA

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A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Contratos

Lei 8.666/93

Projeto Básico

Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de

precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou

complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado

com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que

assegurem a viabil idade técnica e o adequado tratamento do

impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a

avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo

de execução, devendo conter os seguintes elementos:

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e

identificar todos os seus elementos constitutivoscom clareza;

b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a

minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração

do projetoexecutivo e de realizaçãodas obras e montagem;

c) identi ficação dos t ipos de serviços a executar e de mater ia is e equipamentos a

incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados

parao empreendimento, sem frustrar o carátercompetitivopara a suaexecução;

d) informações que possibi li tem o estudo e a dedução de métodos construt ivos,

instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter

competitivo paraa suaexecução;

e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a

sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados

necessáriosem cadacaso;

f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de

serviçose fornecimentospropriamente avaliados;

A ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTES

Contratos

Lei 8.666/93

Projeto Executivo

O conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução

completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da

Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABNT.

Exemplos de ajustes feitos em Projetos Executivos:

•   Alargamento de plataforma de terraplenagem para

apoio de pavimentadora;

•   Escavação de material de 3ª cat. com escavadeiras;

•   Fundação inicial prevista que não bate com a

necessária executada.

Estradas e Transportes

A Rodovia e a Ferrovia

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A RODOVIA E A FERROVIA

Sistema Nacional de Viação -

LEINº 12.379,DE 6 DE JANEIRODE 2011.

Art. 3o O Sistema Federal de Viação - SFV é composto pelos seguintessubsistemas:

I - Subsistema Rodoviário Federal;

II - Subsistema Ferroviário Federal;

III - Subsistema Aquaviário Federal; e

IV - Subsistema Aeroviário Federal.

Art. 4o São objetivos do Sistema Federal de Viação - SFV:

I - assegurar a unidade nacional e a integração regional;

II - garantir a malha viária estratégica necessária à segurança do território

nacional;

III - promover a integração física com os sistemas viários dos países limítrofes;

IV - atender aos grandes fluxos de mercadorias em regime de eficiência, por meio

de corredores estratégicos de exportação e abastecimento;

V - prover meios e facilidades para o transporte de passageiros e cargas, em

âmbito interestadual e internacional.

A RODOVIA E A FERROVIA

Sistema Nacional de Viação

A RODOVIA E A FERROVIA

Sistema Nacional de Viação

A RODOVIA E A FERROVIA

Nomeclatura

Ferrovias: EF - XYY

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A RODOVIA E A FERROVIA

A nomenclatura das rodovias federais é

definida pela sigla BR, que significa que a

rodovia é federal, seguida por três

algarismos. O primeiro algarismo indica a

categoria da rodovia, de acordo com as

definições estabelecidas no Plano

Nacional de Viação:

a) 0 (zero), para as rodovias radiais;

b) 1 (um), para as rodovias longitudinais;

c) 2 (dois), para as rodovias transversais;

d) 3 (três), para as rodovias diagonais; e

e) 4 (quatro)para as rodovias de ligação;

A RODOVIA E A FERROVIA

I - Rodovias Radiais: as que partem da

Capital Federal, em qualquer direção,

para ligá-la a capitais estaduais ou a

pontos periféricos importantes do País;

II - Rodovias Longitudinais: as que se

orientam na direção Norte-Sul;

I II - Rodovias Transversais: as que se

orientam na direção Leste-Oeste;

IV - Rodovias Diagonais: as que se

orientam nas direções Nordeste-

Sudoeste ou Noroeste-Sudeste; e

A RODOVIA E A FERROVIA

I - Rodovias Radiais: as que partem da

Capital Federal, em qualquer direção,

para ligá-la a capitais estaduais ou a

pontos periféricos importantes do País;

II - Rodovias Longitudinais: as que se

orientam na direção Norte-Sul;

I II - Rodovias Transversais: as que se

orientam na direção Leste-Oeste;

IV - Rodovias Diagonais: as que se

orientam nas direções Nordeste-

Sudoeste ou Noroeste-Sudeste; e

A RODOVIA E A FERROVIA

I - Rodovias Radiais: as que partem da

Capital Federal, em qualquer direção,

para ligá-la a capitais estaduais ou a

pontos periféricos importantes do País;

II - Rodovias Longitudinais: as que se

orientam na direção Norte-Sul;

I II - Rodovias Transversais: as que se

orientam na direção Leste-Oeste;

IV - Rodovias Diagonais: as que se

orientam nas direções Nordeste-

Sudoeste ou Noroeste-Sudeste; e

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A RODOVIA E A FERROVIA

V - Rodovias de Ligação: as que, orientadas em qualquer direção

e não enquadradas nas categorias discriminadas nos incisos I a

IV, ligam pontos importantes de 2 (duas) ou mais rodovias

federais, ou permitem o acesso a instalações federais de

importância estratégica, a pontos de fronteira, a áreas de

segurança nacional ou aos principais terminais marítimos, fluviais,

ferroviários ou aeroviários constantes do SNV.

Os outros 2 (dois) algarismos se referem à posição

geográfica da rodovia relativamente à Brasília e aos pontos

cardeais.

Estradas e Transportes

Classificação das Rodovias

Eng. M.Sc. Rodrigo Dias [email protected]

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CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DE

RODOVIAS

Sistema Arterial: que compreende as

rodovias cuja função principal é a de

propiciar mobilidade;

Sistema Coletor: englobando as

rodovias que proporcionam um misto

de funções de mobilidade e de acesso;

Sistema Local: abrangendo as rodovias

cuja função principal é a de oferecer

oportunidades de acesso.

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

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CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO

FUNCIONAL DE RODOVIAS

•   Planejamento do

desenvolvimento físico;

•   Adjudicação racional da

responsabilidade de jurisdição;

•   Planejamento da distribuição

de recursos financeiros.

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS RODOVIAS

Para fins de projeto geométrico

Permite a definição de dimensões e configuração

espacial

A partir de normas de projeto praticadas nos EUA

Primeiras normas no Brasil

DNER (1949 e 1950)

Revisões:1974,1975, 1979, 1999

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS

GEOMÉTRICOS

Para fins de projeto

geométrico

Permite a definição de

dimensões e configurações

espaciais.

Eixo da rodovia

Projeção vertical -  greide

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CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

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21/08/20

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Eixo da rodovia: é a linha que representa geometricamente a rodovia,projetada no plano horizontal; em uma seção transversal, o eixo se resumea um ponto, tal como indicado na figura;Faixa de rolamento (ou faixa de trânsito): é o espaço dimensionado edestinado à passagem de um veículo por vez; no caso mais simples, derodovia com 2 faixas de trânsito, tem-se uma para cada sentido de percurso.

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Pista de rolamento: é o espaço correspondente ao conjunto das faixascontíguas;Acostamento: é o espaço adjacente à faixa de trânsito que é destinado àparada emergencial de veículos, não sendo em geral dimensionado parasuportar o trânsito de veículos (que pode ocorrer em caráter esporádico);

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Sarjeta: dispositivo de drenagem superficial, nas seções de corte, que tempor objetivo coletar as águas de superfície, conduzindo-aslongitudinalmente para fora do corte;Abaulamento: é a inclinação transversal das faixas de trânsito (ou da pista),introduzida com o objetivo de forçar o escoamento das águas de superfíciepara fora da pista; no caso de pista dupla, não se trata de abaulamentopropriamente dito, mas de inclinações transversais das pistas;

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Plataforma: a porção da rodovia compreendida entre os bordos dosacostamentos externos, mais as larguras das sargetas e/ou as largurasadicionais, conforme se trate de seções de corte, de aterro ou mistas;Saia do aterro: a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta daconformação de uma seção de aterro; a interseção dessa superfície com oterreno natural é denominadade pé do aterro, sendo a interseção com aplataforma denominada crista do aterro;

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CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Rampa do corte: a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta daconformação de uma seção de corte; a interseção dessa superfície com aplataforma é denominada de pé do corte, sendo a interseção com o terrenonatural denominadocrista do corte;

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Talude: a forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro ou da rampado corte, sendo expresso pela relação v : h (ou v/h) entre os catetos vertical(v) e horizontal (h) de um triângulo retângulo cuja hipotenusa coincide coma superfície inclinada (matematicamente, o talude expressa a tangente doângulo que a superfície inclinada forma com o horizonte);

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Valeta de proteção de corte: dispositivo de drenagem superficial, disposto amontante das seções de corte, que tem por objetivo interceptar as águassuperficiais que correm em direção à rampa do corte, conduzindo-aslongitudinalmente para fora das seções de corte;

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

Off-sets: dispositivos (geralmente varas ou estacas) que servem parareferenciar a posição das marcas físicas correspondentes às cristas doscortes ou dos pés dos aterros, colocados em pontos afastados por umadistância fixa convencionada (daí a denominação, do original em inglês,que designa tal afastamento), com o objetivo de facilitar a reposição dasmarcas, se arrancadasdurante a construção dos cortes ou dos aterros.

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CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO

Volumede tráfego

Volume de tráfego misto

Vpd ou Vph

Relevo

Plano

Ondulado

Montanhoso

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21/08/20

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE PROJETO

Relevo

Relevo plano: as distâncias de visibilidade permitidas pela geometriada rodovia podem ser bastante longas sem que para isso se incorra emmaiores dificuldades construtivas ou custos mais elevados;

Relevo ondulado: aquele em que as declividades do terreno naturalexigem constantes cortes e aterros para a conformação do perfil darodovia, com ocasionais inclinações mais acentuadas e alguma restrição aodesenvolvimentonormal dos alinhamentos horizontaise verticais;

Relevo montanhoso: o que se caracteriza por mudanças abruptas deelevações entre o terreno natural e a plataforma da rodovia, tantolongitudinal quanto transversalmente, demandando frequentes aterros ecortes nas encostas para se conformar a geometria horizontal e vertical darodovia.

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS DE PROJETO

Distância de Visibilidade de Parada: adistância que um veículo percorre, desdea percepção de um obstáculo, pelomotorista, até a parada total do veículo;

Distância de Visibilidade de

Ultrapassagem: a distância livrenecessária entre um veículo, que desejaultrapassar outro mais lento à sua frente,e um veículo que esteja se deslocando emsentido contrário (em rodovia de pistasimples), para que a manobra possa sercompletada com segurança;

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS DE PROJETO

Raio de Curva Horizontal: o raio de curvacircular utilizada no projeto em planta;

Superelevação: a inclinação transversal dapista (geralmente expressa em %), nostrechos em curva horizontal, que servepara contrabalançar o efeito da forçacentrífuga;

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS DE PROJETO

Rampa (aclive ou declive): a inclinaçãolongitudinal dos trechos retos do greide,no projeto em perfil (geralmente expressaem %);

Parâmetro K: o parâmetro que caracterizauma parábola do 2° grau (curva utilizadano projeto em perfil), sendo seu valordado pelo quociente entre ocomprimento da parábola e a variação derampas nos seus extremos, ou seja: K = L /|A| (em m/%);

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CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS DE PROJETO

Largura da Faixa de Trânsito: a larguracom que devem ser projetadas as faixasde trânsito, que devem comportar osveículos com alguma folga lateral, parapermitir pequenos desvios de trajetória;

Largura do Acostamento: a largura comque devem ser projetados osacostamentos para que estes possamatender às suas finalidades, influindo nascondições oferecidas ao trânsito narodovia;

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS DE PROJETO

Gabarito Vertical: a altura livre, acima dasuperfície da pista de rolamento, quedeve ser observada ao longo de toda aextensão do trecho projetado, paraassegurar a passagem dos veículos nelaautorizados a transitar;

Afastamento Lateral da Borda: a distâncialivre existente entre a borda da faixa detrânsito ou da porção transitável doacostamento e um obstáculo físico;

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS DE PROJETO

Largura do Canteiro Central: a largura doespaço (ou do dispositivo de separaçãofísica) das pistas, no caso de pista dupla,medido entre os bordos das faixasinternas, incluindo, por definição, aslarguras dos acostamentos internos.

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

VELOCIDADE

Rapidez e Segurança

 

Conforto e Economia

Velocidade de projeto ou Velocidade diretriz

Máxima velocidade que se pode desenvolver com

segurança e economia, considerando a conformação

do traçado e à acidentação do terreno

Definir e dimensionar elementos geométricos básicos

da via.

Velocidade de operação

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21/08/20

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

CLASSIFICAÇÃO DE PROJETO DE RODOVIAS

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21/08/20

CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS

CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃODE CLASSE DE PROJETO

a) respeitar a posição hierárquica da rodovia dentro da classificaçãofuncional;

rodovias do Sistema Arterial Principal: Classes 0 e I;

rodovias do Sistema Arterial Primário: Classe I;

rodovias do Sistema Arterial Secundário: Classes I e II;

rodovias do Sistema Coletor Primário: Classes II e III;

rodovias dos sistemas Coletor Secundário e Local: Classes III e IV;

b) atender adequadamente aos volumes de tráfego previstos ouprojetados;

c) verificar os Níveis de Serviço com que a demanda será atendida;d) outras condicionantes, tais como fatores de ordem econômica,

decisões relacionadas com o desenvolvimentonacional ou regional.

Estradas e Transportes

Estudos de Traçado e Elementos Planimétricos

Eng. M.Sc. Rodrigo Dias [email protected]

www.rodrigoengcivil.blogspot.com

ESTUDOS DE TRAÇADO E ELEMENTOS PLANIMÉTRICOS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS

ESTUDOS DE TRAÇADO E ELEMENTOS PLANIMÉTRICOS

FATORES QUE INFLUENCIA NA ESCOLHA DO TRAÇADO

Topografia

Condições geológicas e geotécnicas

Hidrologia

Desapropriações

Interferências no ecossistema

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FATORES QUE INFLUENCIA NA ESCOLHADO TRAÇADO

Topografia

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Condições geológicas e geotécnicas

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FATORES QUE INFLUENCIA NA ESCOLHADO TRAÇADO

Condições geológicas e geotécnicas

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FATORES QUE INFLUENCIA NA ESCOLHA DO TRAÇADO

Condições geológicas e geotécnicas

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FATORES QUE INFLUENCIA NA ESCOLHADO TRAÇADO

Hidrologia

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FATORES QUE INFLUENCIA NA ESCOLHA DO TRAÇADO

Desapropriações

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FATORES QUE INFLUENCIA NA ESCOLHADO TRAÇADO

Interferências no ecossistema

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

Reconhecimento ou Anteprojeto;

• Exploração ou Projeto;

• Locação ou Projeto Definitivo.

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

• Reconhecimento ou Anteprojeto;

Traçado de uma rodovia: é a linha que constitui o projeto geométrico darodovia em planta e em perfil; sem o rigor acadêmico, pode-se imaginar otraçado como sendo uma linha que representa espacialmente (oufisicamente) a rodovia;Diretriz de um traçado ou de uma rodovia: é um itinerário,compreendendo uma ampla faixa de terreno, ao longo (e ao largo) daqual se presume que possa ser lançado o traçado da rodovia.

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

• Reconhecimento ou Anteprojeto;

Pontos Obrigados de Condição – que são os pontos a seremobrigatoriamente atingidos (ou evitados) pelo traçado, por razões deordem social, econômica ou estratégia, tais como a existência de cidades,vilas, povoados, de áreas de reservas, de instalações industriais, militares, eoutras a serem atendidas (ou não) pela rodovia;Pontos Obrigados de Passagem

– que são aqueles em que aobrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados) pelo traçado da rodoviaé devida a razões de ordem técnica, face à ocorrência de condiçõestopográficas, geotécnicas, hidrológicas e outras que possam determinar apassagem da rodovia, tais como locais mais (ou menos) convenientes paraas travessias de rios, acidentes geográficos e locais de ocorrência demateriais.

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

Reconhecimento ou Anteprojeto;

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

Reconhecimento ou Anteprojeto;

Processos de Reconhecimento:

•   Classificaçãoorográficada região(plana, ondulada, montanhosa);

•   Uso do solo, incluindo ocupações urbanas, instalações;

•   Áreas com restrições ambientais (áreas de reservas ecológicas, indígenas, sítios

arqueológicos,e outras);

•   Acidentes geográficos,rios, lagoas,quedas ’águ ;

•   Tiposde solos, ocorrênciasde materiais,coberturavegetal;etc.

Processos de Reconhecimento:

•   Exame de mapas e cartasda região;

•   Inspeçãoin loco;

•   Sobrevôoda região;

•   Exame de fotografias aéreas, de cartas imagens de radar e de imagens obtidas

por satélites. (GoogleEarth, Wikimapia)

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

• Exploração ou Projeto

Objetivo de obter uma planta plani-altimérica da faixa de

terreno que constitui a diretriz, em escala adequada, com

precisão topográfica, sobre a qual se desenvolverá o projeto

geométrico da rodovia.

Equipe de topografia implanta uma

linha poligonal, cujos vértices são matéria-

Lizados por piquetes cravados no terreno.

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

• Exploração ou Projeto

Poligonal básica

Concomitantemente à materialização dos vértices da pol igonal básica, sãomedidos, com precisão topográfica, os comprimentos dos alinhamentos eos ângulos nos vértices, sendo também medido o Azimute ao menos doprimeiro alinhamento.

Estaqueamento;Cotas das estacas com relaçãoa uma RN (Ref. de nível);Seções transversais. Curvas de nível

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FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

Exploração ou Projeto

Escalas -Plantas plani-altimétricas

1 : 2.000 - zonas rurais;1 : 1.000 - áreas urbanas (que necessitam de maior precisãográfica, devido às

interferências com propriedades e imóveis);1 : 500 ou 1 : 250 - projetos de interseções ou outros dispositivos.Curvas de nível espaçadas de 1m ou 0,5m

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CÁLCULOS DA POLIGONAL

Cálculos dos Azimutes

•   Ângulos topográficos gráficos

(diretos ou retrógrados);

•   O ângulo de deflexão

(denominado simplesmente pordeflexão) em um vértice, é amedida do quanto se estádesviando quando se passa do

alinhamento anterior para oseguinte nesse vértice; assim,pode-se ter dois tipos de deflexão:a deflexão à direita, e a deflexão àesquerda, conforme o sentidoverificado no desvio de trajetória.

 Az1-2 = Az0-1 + I1 ; Az2-3 = Az1-2 – I2 .

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CÁLCULOS DA POLIGONAL

Cálculos das Coordenadas

Em projeto geométrico, as

coordenadas absolutas são

usualmente expressas em

metros, com precisão

topográfica, relacionadas a um

sistema reticulado plano,

referenciado à projeção

conforme Universal Transversa

de Mercator (UTM).

XB = X A+ L AB . sen (Az A-B) ;YB = Y A + L AB . cos(Az A-B) .

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CÁLCULOS DA POLIGONAL

Cálculos das Coordenadas

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DEFINIÇÃO DOS TRAÇADOS

Considerar as rodovias

como entidades tridimensionais

contínuas, com mudanças de

direção fluentes e gradativas.

Que permita adequado

controle das condições de

fluência ótica e das condições

de dinâmica de movimento que

o traçado imporáaos usuários.

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Recomendaçõesdas Normas do DNIT

a) recomendações quantoao traçado em planta:

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Recomendaçõesdas Normas do DNIT

OBS: Tangente longas devem ser evitadas, exceto em condiçõestopográficas especiais, onde se harmonizem com a paisagem, ou emtravessias urbanas onde a ordem dominante seja a retilínea.

UTOPIA para o Brasil!

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Recomendaçõesdas Normas do DNIT

•  a extensão em tangente não deve ser maior que 3 km, nãodevendo ser maior que 2,5 vezes o comprimento médio dascurvas adjacentes, nem maior que a distância percorrida porum veículo, na velocidade diretriz, durante o tempo de 1,5minutos;

•   os traçados devem ser tão direcionais e adaptados à topografiaquanto possível, devendo os ângulos de deflexão ( I ) estaremsituados entre 10° e 35°;

•  para deflexões inferiores a 5°, deve-se efetuar a concordânciade tal forma que o comprimento em curva, em metros, resultemaior que 30 . (10 – I°);

•   deflexões menores que 15' dispensam concordância com curvahorizontal;

ESTUDOS DE TRAÇADO E ELEMENTOS PLANIMÉTRICOS

Recomendaçõesdas Normas do DNIT

•   nas extremidades de tangentes longas não devem ser projetadas curvasde pequenoraio;

•   deve-se evitar o uso de curvas com raios muito grandes (maiores que5.000 m, por exemplo), devido a dificuldades que apresentam para o seupercurso pelos motoristas;

•   raios de curvas consecutivas não devem sofrer grandes variações,devendo a passagem de zonas de raios grandes para zonas de raiospequenos ser feita de forma gradativa.

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Recomendaçõesdas Normas do DNIT

•   a relação entre os raios de curvas consecutivas deve ser estabelecida deacordo com os critérios expressos no gráfico abaixo;

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Recomendaçõesdas Normas do DNIT

b) recomendaçõesquanto ao traçado em perfil:

•   o grade da rodovia deve resultar suave e uniforme, evitando-se asconstantes quebras do alinhamento vertical e os pequenoscomprimentos com rampas diferentes;

•   nos trechos em corte ou em seção mista, deve-se projetar o grade comdeclividade igual ou superior a 1,000 %; rampas inferiores requeremcuidados especiais quanto à drenagem; o mínimo permitido é de 0,350%, limitado a uma extensão de 30,00 m.

•   nos trechos em corte, deve-se evitar concavidades com rampas de sinaiscontrários,para evitarproblemas com a drenagem superficial;

•   em regiões planas, o grade deve ser preferencialmente elevado;

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Recomendaçõesdas Normas do DNIT

c) recomendações quanto ao traçado coordenado em planta

e em perfil:

•   tangentes e curvas horizontais de grandes raios não devem estarassociadas a rampas elevadas, nem as curvas horizontais de pequenosraios devem estar associadas a rampas pequenas;

•   as tangentes longas devem estar, sempre que possível, associadas acurvas verticais côncavas, que atenuem a "rigidez"do trecho;

•   o vértice da curva horizontal deve coincidir ou ficar próximo a vértice decurva vertical; a curva horizontal deve iniciar antes da curva vertical,como que anunciando-a ao usuário;

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Defeitos dos traçados

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Defeitos dos traçados

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Defeitos dos traçados

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VEÍCULO DE PROJETO

Dimensões:

 - largura máxima = 2,60 m; - altura máxima = 4,40 m; - comprimento total :· veículossimples = 14,00 m;· veículosarticulados = 18,60 m;· veículos mais de duas unidades ou com reboque = 19,80 m;

combinações de veículo de carga (CVC) com AET = 30 mPeso bruto:

 - total, por unidade ou por combinação de veículos = 45 t; - por eixo isolado = 10 t; - por conjunto de 2 eixos em tandem = 17 t; - por conjunto de 2 eixos não em tandem= 15 t.

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VEÍCULO DE PROJETO

Peso bruto:

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VEÍCULO DE PROJETO

VP: Veículo de Passageiros, compreendendo veículos leves,assimiláveis em termos geométricos e operacionais ao automóvel,incluindo vans, utilitários, pick-up’s, furgões e similares;

CO: Veículo Comercial Rígido, composto por unidade tratora simples(veículo não articulado), incluindo caminhões e ônibus convencionais,normalmente de 2 eixos e 6 rodas;

O: Ônibus de Longo Percurso, abrangendo veículos comerciaisrígidos de maiores dimensões, incluindo ônibus de turismo e caminhõeslongos, geralmente com 3 eixos   (“trucão”), de dimensões maiores que oveículo tipo CO, com comprimentos próximos ao do limite máximo paraveículos simples;

SR: Semi-Reboque, representando os veículos comerciais articulados,com comprimento próximo ao limite para veículos articulados, sendoconstituídos normalmente de uma unidade tratora simples com um semi-rebo ue.

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VEÍCULO DE PROJETO

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VEÍCULO DE PROJETO