Prof. Alessandro Lima · PDF file2Mc 12,32) quando entre os judeus já havia forte...

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  • Prof. Alessandro Lima

    O Dom das Lnguas

    1a. Edio

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  • Direitos do Autor

    Lima, Alessandro Ricardo. 1975-O Dom das Lnguas.Braslia: 2008

    (1 edio, 44 pginas)

    Bibliografia.

    1. Teologia; 2. Cristianismo; 3. Doutrina da Igreja; I. Lima, Alessandro Ricardo; II. Ttulo

    CDD 230.0

    ndices para Catlogo Sistemtico:1. Cristandade: teologia crist 230.02. Padres da Igreja: literatura crist primitiva 281.1

    Capa: Slvio Medeiros.

    Copyright 2008. Todos os direitos reservados.Livre cpia e difuso via Internet, em forma EXCLUSIVA de e-book, desde que reproduza o texto integral, sem quaisquer alteraes, acrscimos, omisses ou interpretaes no autorizados, preservando-se sempre os direitos do Autor. Cpia do e-book original pode ser encontrada em http://www.veritatis.com.br. Proibida a reproduo e distribuio total ou parcial por material impresso e sistemas grficos, microfilmticos, fotogrficos, reprogrficos, fonogrficos e videogrficos ou quaisquer outros sem a prvia autorizao do Autor. Estas proibies aplicam-se, inclusive, s caractersticas grficas da obra e sua editorao. A violao dos direitos autorais punvel como crime (art. 184 e pargrafos, do Cdigo Penal, cf. Lei n 6.895, de 17.12.1980), com pena de priso e multa, conjuntamente com busca e apreenso e indenizaes diversas (artigos 102, 103 pargrafo nico, 104, 105, 106 e 107 itens 1, 2 e 3, da Lei n 9.610, de 19.06.1998 [Lei dos Direitos Autorais]).

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    http://www.veritatis.com.br/http://www.veritatis.com.br/

  • "E virei para reunir os homens de todas as naes e de todas as lnguas; todos viro e vero minha glria" (Is 66,18).

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  • Dedicatria,

    A Deus,

    minha esposa Mnica e

    ao nosso filho Pedro Henrique,

    aos meus pais Zilda e

    Jos Estlio (in memorian),

    aos meus irmos de Apostolado,

    e a todos os meus leitores.

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  • Sumrio

    Sobre o Autor ............................................................ 7 Introduo ................................................................. 8 Captulo 1 ................................................................ 10 O Esprito Santo como Dom de Deus ..................................... 10

    Captulo 2 ................................................................ 13 O Dom das Lnguas ............................................................... 13

    Captulo 3 ................................................................ 27 O falso dom de lnguas .......................................................... 27

    Captulo 4 ................................................................ 33 Resolvendo as dificuldades .................................................... 33

    Concluso ................................................................ 41 Outras informaes ................................................ 44

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  • Sobre o Autor

    lessandro R. Lima, casado e pai, nasceu em Braslia/DF. Vindo de uma famlia de classe mdia de quatro filhos, o pai (falecido) funcionrio pblico e me dona de casa.AFormado em Tecnologia em Processamento de Dados pela Unio

    Educacional de Braslia (UNEB/DF) e ps-graduado em Gerncia de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estcio de S/RJ. Trabalha como Professor Universitrio e Consultor de Engenharia de Software.

    Desde 1999 dedica-se ao estudo da F Crist dos primeiros sculos; pelo qual foi levado a deixar o protestantismo e ingressar na Igreja Catlica, no final de 2000.

    Em 2002, juntamente com Carlos Martins Nabeto fundou o apostolado catlico Veritatis Splendor (http://www.veritatis.com.br) considerado um dos maiores stios catlicos em lngua portuguesa - onde desde ento, alm das suas atribuies familiares e seculares, dedica-se publicao de artigos referentes ao Cristianismo primitivo e defesa da F Catlica nas questes mais difceis.

    autor da obra O Cnon Bblico A Origem da Lista dos Livros Sagrados editado pela Ed. COMDEUS e muito elogiado1 pelo monge beneditino D. Estvo Bettencourt considerado o maior telogo brasileiro. Tambm de sua autoria o ebook A Graa, a F, as Obras e a Salvao2 e mais de 180 artigos publicados na internet pela defesa e promoo da f catlica.

    1Revista Pergunte e Responderemos ano XLVIII, julho 2007. No. 541.2LIMA, Alessandro. Apostolado Veritatis Splendor: A GRAA, A F, AS OBRAS E A SALVAO. Disponvel em http://www.veritatis.com.br/article/4552. Desde 10/1/2007.

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    http://www.veritatis.com.br/

  • Introduo

    ps a comemorao da Pscoa do Senhor que a festa mais importante da Igreja - pois celebra a vitria de Cristo sobre a Morte e pela qual Ele se tornou nosso Salvador- vem a comemorao do

    Pentecostes, dia da inaugurao da Igreja atravs do derramamento do Esprito Santo sobre os primeiros fiis, conforme Cristo mesmo havia prometido (cf. At 1,4-8).

    APorm esta eminente festa do calendrio litrgico cristo de

    origem judaica. Nela os judeus comemoravam o recebimento da Lei de Deus por meio de Moiss, aps este ter subido no Monte Sinai. Era tambm conhecida como Festa das Colheitas cuja instituio se encontra em Ex 23,14-17; 34,18-23.

    Acredita-se que o nome Pentecostes s foi dado aps o domnio grego, acerca de 300 anos A.C. Com efeito, no Antigo Testamento s encontramos referncia a esse nome no Segundo Livro dos Macabeus3 (cf. 2Mc 12,32) quando entre os judeus j havia forte inculturao do mundo grego. Os gregos chamavam a Festa das Colheitas de Pentecostes, por essa ser realizada cinqenta dias aps a Pscoa.

    Para os cristos a Festa de Pentecostes a nova Festa da Colheita, o novo Monte Sinai. Se para os judeus o recebimento da Lei significava um marco na sua histria e religio, o mesmo vale para o Pentecostes em relao aos cristos. Se no Monte Sinai os judeus receberam em tbuas de pedra a Lei que no podia justific-los mas apenas acus-los (cf. Rm 3,20), no cenculo em Jerusalm os primeiros fiis receberam em tbuas de carne a Lei da Graa que era capaz de justific-los. Sobre isso ensinou S. Paulo: "No h dvida de que vs sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministrio e escrita, no com tinta, mas com o Esprito de Deus vivo, no em tbuas de pedra, mas em tbuas de carne, isto , em vossos coraes" (2Cor 3,3).

    3 Este livro s se encontra em edies catlicas da Bblia, assim como os livros de Judite, Sabedoria, Eclesistico, Baruque, 1Macabeus, Tobias e adies gregas de Daniel e Ester.

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  • Especialmente nos ltimos quarenta anos a Igreja inteira tem se voltado para este tema, principalmente por causa do crescimento dos movimentos pentecostais tanto fora quanto dentro da Igreja Catlica.

    Nota-se claramente que tanto fiis quanto clrigos possuem vrias dvidas quanto autenticidade das manifestaes ocorridas nestes movimentos. Muitos acreditam que os fenmenos l ocorridos correspondem ao derramamento do Esprito Santo, como acontecera nos primeiros anos da Igreja. Sobre isso o que dizer?

    Por faltar-nos autoridade e pelo tema ser bastante complexo, no ser objeto deste trabalho emitir qualquer opinio ou julgamento em relao aos movimentos ditos carismticos ou pentecostais. Afinal, somente a autoridade da Santa Igreja Catlica pode emitir qualquer juzo neste sentido; como tambm verdade que todo juzo das legtimas autoridades eclesisticas no pode contradizer o que a Igreja sempre ensinou. Apresentar e defender o ensinamento perene do Sagrado Magistrio, alm de ser um direito de todo fiel catlico4 um dever que o nosso batismo e crisma nos impem. E neste sentido que oferecemos a presente obra aos nossos leitores e aos pastores de almas.

    Cabe lembrar que este trabalho no tem a pretenso de esgotar o assunto que complexo, mas to somente colaborar no debate atual "at que todos tenhamos chegado unidade da f e do conhecimento do Filho de Deus, at atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo" (Ef 4,13).

    Aproveito para agradecer a todos os meus irmos e irms de apostolado que me ajudaram muito na reviso da presente obra, em especial o Carlos Nabeto. dele o estudo sobre o uso da expresso lnguas estranhas nas mais variadas verses bblicas que apresento no Captulo 2. Sou muito grato ainda ao meu carssimo amigo Rodrigo Santana de Andradas-MG, que muito me ajudou no desenvolvimento do tema e me deu grande motivao para continuar em frente.

    No poderia deixar de agradecer tambm minha querida esposa Mnica pelo seu grande apoio, especialmente nos muitos momentos em que cuidou sozinha do nosso filho e de nossa casa para que eu pudesse me dedicar a esta empresa.

    4 cf. cnon 225,1 do Cdigo de Direito Cannico e Lumen Gentium 83; 97

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  • Captulo 1 O Esprito Santo como Dom de Deus

    nsina o Catecismo da Igreja Catlica que o Amor o prime