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0 - PRODUTO 2 - Monitoramento e assessoria ao Estado e municípios do estado de Goiás RELATÓRIO FINAL Goiânia, Dezembro de 2018

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- PRODUTO 2 - Monitoramento e assessoria ao Estado e

municípios do estado de Goiás

RELATÓRIO FINAL

Goiânia, Dezembro de 2018

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Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade

Federal de Goiás (CECANE UFG)

Endereço: Rua 227, s/n, Quadra 68, Setor Leste Universitário.

CEP: 74.605-080

Faculdade de Nutrição -UFG

Goiânia/GO

Telefone: 3209-6270 Ramal: 206

E-mail: [email protected]

Responsável pelo projeto: Profa. Karine Anusca Martins

TED SIMEC: 6402

Número nota de crédito: 2017NC700157

Data de Vigência: 30/10/2017 - 30/09/2018

Período de Execução: 30/10/2017 - 30/06/2018

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SUMÁRIO

RESUMO 04

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 06

1.1 OBJETIVOS .................................................................................................... 08 1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................ 08 1.1.2

Objetivos específicos ...................................................................................

08

2 METAS ............................................................................................................

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3 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 10 3.1 ATIVIDADES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS............................................ 10 3.1.1 Composição da equipe ................................................................................. 10 3.1.2 Formação da equipe de monitores.............................................................. 12 3.2 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS MUNICÍPIOS PARA VISITA....................... 17 3.2.1 Seleção e contato com os municípios circunvizinhos............................... 18 3.3 AÇÕES METODOLÓGICAS............................................................................ 23 3.3.1 Atividades prévias à visita à Entidade Executora....................................... 23 3.3.2 Realização das atividades a campo............................................................. 24 3.3.3 Atividades posteriores à visita à Entidade Executora .............................. 26 3.4 INSTRUMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS NAS VISITAS....................... 27 3.4.1 Formulário de diagnóstico preliminar dos municípios.............................. 27 3.4.2 Autorização de Uso de Imagem.................................................................... 27 3.4.3 Lista de frequência........................................................................................ 27 3.4.4 Questionário Monitoramento do PNAE........................................................ 27 3.4.5 Plano de ação................................................................................................. 28 3.4.6 Lista de verificação em boas práticas para UAN’s escolares................... 28 3.4.7 Formulário de orientações para as escolas................................................ 28 3.4.8 Check list para análise documental ............................................................ 28 3.4.9 Modelo de regimento interno do CAE ....................................................... 29 3.4.10 Folder dos 10 passos da compra da agricultura familiar para o PNAE 29 3.5 ASSESSORIA À DISTÂNCIA.......................................................................... 29 3.6 SUBMISSÃO DO PROJETO AO CÔMITE DE ÉTICA..................................... 30 4 RESULTADOS E EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA................................... 31 4.1 MUNICÍPIOS MONITORADOS ....................................................................... 31 4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS MONITORADOS ............................ 32 4.3 METAS EXECUTADAS .................................................................................. 36 4.4 EXECUÇÃO IN LOCO DO MONITORAMENTO ............................................ 36 4.5 DADOS OBTIDOS DOS QUESTIONÁRIOS .................................................. 39 4.5.1 Gestor............................................................................................................. 39 4.5.2 Setor de compras........................................................................................... 42 4.5.3 Conselho de Alimentação Escolar............................................................... 50 4.5.4 Nutricionista................................................................................................... 52 4.5.5 Depósito central............................................................................................. 56 4.5.6 Unidades escolares visitadas....................................................................... 57 4.5.7 Unidades de alimentação e nutrição das escolas...................................... 63 4.5.8 Análise dos editais de chamada pública..................................................... 65 4.5.9 Análise dos cardápios .................................................................................. 68

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4.6 ENCONTRO COM OS ATORES DO PNAE.................................................... 70 4.7 ASSESSORIA À DISTÂNCIA.......................................................................... 82 4.8 AVALIAÇÃO DOS MONITORAMENTOS........................................................ 94 4.9 MONITORAMENTO E ASSESSORIA AO ESTADO DE GOIÁS.................... 95 4.9.1 Reunião com a gerência de alimentação escolar...................................... 4.9.2 Encontro com a nutricionista do estado.................................................... 4.9.3 Setor de compras e de prestação de contas da SEDUC............................ 4.9.4 Reunião com o CAE estadual....................................................................... 4.9.5 Reunião final................................................................................................... 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 5.1 EXPERIÊNCIAS EXITOSAS IDENTIFICADAS .............................................. 5.2 DESAFIOS ENCONTRADOS ......................................................................... REFERÊNCIAS............................................................................................... APÊNDICES................................................................................................... ANEXOS.........................................................................................................

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RESUMO

Os Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE’s) foram criados em 2007 pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio de parcerias com Instituições de Ensino Superior. Estes Centros têm como objetivo prestar assessoria técnica, científica e operacional aos municípios, estados, Distrito Federal e ao próprio FNDE quando à execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O CECANE UFG foi criado em dezembro de 2008, após a realização de projeto piloto para formação de agricultores familiares no estado de Goiás. Desde então, o CECANE UFG atua na perspectiva da tríade ensino, pesquisa e extensão, desenvolvendo diversas ações voltadas para a qualificação da execução do PNAE. As atividades do CECANE UFG no atual plano de trabalho se iniciaram em março de 2018, em que a equipe realizou atividades que visaram apoiar tecnicamente o FNDE na execução de ações para o adequado funcionamento do PNAE. Nesses dez meses de execução o projeto realizou: composição e formação da equipe de monitores e acadêmicos; participação de grupos de trabalho com parceiros; divulgação das ações do CECANE UFG nas redes sociais; formação sobre o PNAE para os Institutos Federais; construção da metodologia, diagnóstico em 25 municípios goianos e visita aos dois polos do produto “Oficinas regionais para o levantamento da demanda da alimentação escolar e da produção pela agricultura familiar para a boa execução do PNAE”; visita a 41 municípios para realizar as atividades previstas para o produto “Monitoramento e assessoria ao estado e municípios do estado de Goiás”. A equipe técnica do CECANE UFG é formada pela Profa. Dra. Karine Anusca Martins (Coordenadora de Gestão); Profa. Me Veruska Prado Alexandre (Vice Coordenadora de gestão); Profa. Dra. Liana Jayme Borges, Thaisa Anders Carvalho Souza e Ednei Morais Pereira (Docentes Suporte Técnico); nutricionista Thais de Paula Marques (Assessora técnica); nutricionista Giovanna Angela Leonel Oliveira (Agente PNAE); nutricionista Maria Irene de Castro Barbosa; monitores de pesquisa: nutricionista Anne Marques da Silva e Natália Pains Nunes de Carvalho, e agrônomo Ricardo de Siqueira Camargo e Rafael Gustavo Faria Pereira. Acadêmicos bolsistas: Bruna de Paula Santana (Nutrição – UFG), Camila Patrícia de Souza Araújo (Agronomia – UFG), Cintia de Souza Leite (Nutrição – UFG), Luanna Rodrigues Pereira (Nutrição – UFG), Lucas Barbosa Pereira (Ciências Contábeis – UFG), Ludmila Batista Machado (Nutrição – PUC GO), Nágylla Thamyris Bessa Neves (Nutrição – UFG), Priscylla Rodrigues Vilella (Nutrição – UFG). Acadêmicos voluntários: Lucielle Silva Ribeiro (Nutrição – UFG) e Elisa Silva Correia (Nutrição – UFG). Descritores: alimentação escolar, segurança alimentar e nutricional, formação atores PNAE, monitoramento.

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Produto 2: Monitoramento e assessoria ao Estado e municípios do estado de Goiás

Responsável Técnica: Giovanna Angela Leonel Oliveira Equipe Técnica: Agente PNAE Monitor I - Nutricionista Agente PNAE Monitor II - Agrônomo Agente PNAE Monitor III - Nutricionista Agente PNAE Monitor IV - Agrônomo

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1 INTRODUÇÃO

Nos últimos dez anos, o atendimento do PNAE aumentou de 36 milhões

em 2003, para próximo de 43 milhões de escolares em 2015 (STOLARSK,

2015). Este crescimento demanda cada vez mais do Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE) ações de assessoria,

acompanhamento, monitoramento e avaliação do Programa com vistas ao seu

aprimoramento, em cumprimento às legislações que o regem (CECANE, 2010).

Na busca para desenvolver um trabalho de qualidade, o FNDE propôs em

2006 firmar parcerias com algumas Instituições Federais de Ensino Superior

(IFES), que possuem como alicerce o tripé ensino, pesquisa e extensão, para

que juntos realizassem o acompanhamento, o assessoramento e a avaliação

do PNAE, além de formar todos os atores envolvidos na execução do

Programa (FNDE, 2008).

Nesse sentido, em 2007, foi assinado o 1º Termo de Cooperação (TC)

com a Universidade Federal da Bahia e criado o primeiro Centro Colaborador

de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE/UFBA), o que foi seguido por

mais sete IFES: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade

Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Ouro Preto

(UFOP), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de

São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade de

Brasília (UnB) (BRASIL, 2008).

Esses centros e unidades formam uma rede interinstitucional apta a

contribuir para a efetivação e consolidação da Política Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (PNSAN) no ambiente escolar, haja vista que podem

prestar apoio técnico e operacional aos Estados, Distrito Federal (DF) e

Municípios na implementação da alimentação saudável nas escolas; capacitar

profissionais de saúde e de educação, merendeiras, conselheiros de

alimentação escolar e outros profissionais interessados; e realizar estudos e

pesquisas (BRASIL, 2008) .

Neste contexto, o Monitoramento e a Assessoria aos Estados, DF e

Municípios são considerados, no âmbito do PNAE, como formas de atuação,

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pelas IFES parceiras. Esse assessoramento deverá ser precedido de uma

análise situacional dos municípios, levantamento de informações, seguido de

orientação técnica a todos os atores envolvidos no Programa Nacional de

Alimentação Escolar, com vistas ao aprimoramento do Programa e à correção

tempestiva de falhas na execução (CECANE, 2010).

O planejamento da atuação do Monitoramento e da Assessoria às

Entidades Executoras (EEx) pelos CECANE’s para os anos de 2016/ 2017

levou em consideração, notadamente, a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009,

a Resolução/CD/FNDE nº 26/2013, de 17 de junho de 2013, e a

Resolução/CD/FNDE nº 4, de 3 de abril de 2015, uma vez que estas trazem

novas determinações e normativas que refletirão diretamente na execução do

Programa nos municípios brasileiros (BRASIL, 2009; BRASIL, 2013; BRASIL,

2015a).

Conforme o art. 9º da Lei supracitada, o FNDE e os entes responsáveis

pelos sistemas de ensino “criarão (...) mecanismos adequados à fiscalização e

ao monitoramento da execução do PNAE” e o art. 16, inciso V, determina que o

FNDE possui a competência de “prestar orientações técnicas gerais aos

Estados, ao Distrito Federal, e aos Municípios para o bom desempenho do

PNAE” (BRASIL, 2009). Assim, o monitoramento e a assessoria aos estados e

municípios estão respaldados na legislação vigente do PNAE.

Reforça-se, dessa forma, a proposta da intensificação dessa ação, de

forma que os gestores nos âmbitos estadual, distrital e municipal e todos os

atores envolvidos tenham acesso às informações sobre o PNAE sob a forma

de orientações específicas, em todas as suas dimensões.

Vale ressaltar que o Monitoramento e a Assessoria às EEx também

constituem uma importante ferramenta para o fortalecimento da compra da

agricultura familiar. No contexto mais geral em relação ao acompanhamento do

Programa, e também, com a publicação da Resolução CD/FNDE nº 4/2015,

vigente desde 8 de abril do corrente ano. Nesta, foram propostas alterações

que contribuem para a melhoria constante da execução do Programa no que

tange à aquisição de tais produtos para a alimentação escolar. As alterações

permitem um melhor monitoramento e fiscalização ao definir com maior clareza

os critérios e condições para sua execução, facilitando o controle e a

transparência (BRASIL, 2015a).

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Sendo assim, considerando a materialidade, a complexidade, a amplitude,

a capilaridade do Programa e as alterações normativas necessárias para a

correspondência com a realidade, é fundamental o desenvolvimento de um

processo educativo voltado aos atores sociais envolvidos na execução do

PNAE, por meio de ações de análise situacional, monitoramento, orientação,

formação e planejamento de ações corretivas.

Neste relatório são apresentadas as atividades desenvolvidas pelo

CECANE UFG no âmbito do produto “Monitoramento e assessoria ao Estado e

municípios do estado de Goiás” no período de fevereiro/2018 a

novembro/2018.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral Contribuir para o aprimoramento da execução do PNAE.

1.1.2 Objetivos específicos • Verificar a conformidade da execução do PNAE, acompanhando e orientando

os atores envolvidos, tendo por base o estabelecido pela legislação vigente;

• Diagnosticar as condições de execução e operacionalização do PNAE nas

gestões municipais e estadual;

• Orientar técnica e operacionalmente gestores das entidades executoras,

membros do conselho de alimentação escolar e educadores sobre questões

relativas ao PNAE, contemplando aspectos referentes ao direito humano à

alimentação adequada, segurança alimentar e nutricional, controle social,

aspectos nutricionais, procedimentos licitatórios, aquisição de alimentos da

Agricultura Familiar, execução e prestação de contas do PNAE;

• Sistematizar dados para a avaliação do Programa;

• Realizar capacitação presencial sobre o PNAE aos diversos atores envolvidos

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2 METAS

Tem-se como meta a realização de monitoramento, assessoria técnica

e operacional ao Estado (SEDUC) e a 41 municípios goianos voltados aos

atores sociais envolvidos no PNAE, buscando o aprimoramento da sua

execução. Engloba-se nessa meta, a visita a um município em diligência

(Caldas Novas) em parceria com um técnico da Coordenação de

Monitoramento e Avaliação (COMAV/CGPAE/DIRAE/FNDE).

Em cada município assessorado, o CECANE UFG irá selecionar no

mínimo cinco municípios para que seus representantes participem do

“Encontro dos atores envolvidos na Execução do PNAE”. Para esse encontro

serão convidados no mínimo quatro representantes de cada município, sendo

que dois desses, preferencialmente, o presidente do Conselho de Alimentação

Escolar (CAE) e o nutricionista Responsável Técnico pelo Programa (RT).

Diante desse delineamento, visa-se atingir 205 municípios e formar 984 atores

do PNAE (820 representantes dos municípios circunvizinhos e 164 dos

municípios polos).

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3 DESENVOLVIMENTO

3.1 ATIVIDADES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

3.1.1 Composição da equipe

Para composição da equipe do CECANE UFG foi publicado em

fevereiro o termo de referência para a seleção de seis profissionais bolsistas,

sendo uma vaga para assessor técnico (nutricionista), uma para agente PNAE

responsável técnico (nutricionista) e quatro para agente do PNAE monitores

(duas nutricionistas e dois agrônomos).

Para a seleção de estudantes bolsistas foi publicado em março o termo

de referência com quatro vagas para estudantes de nutrição (duas vagas para

estudantes da FANUT/UFG e duas vagas para outras IES), uma vaga para

estudante do curso de agronomia e uma vaga para estudante de administração

ou ciências contábeis. Os seis estudantes bolsistas foram selecionados

conforme especificações no respectivo Termo de Referência.

As chamadas dos profissionais e estudantes bolsistas, assim como os

resultados das mesmas, foram divulgadas via site da FANUT/UFG, Instagram e

por meio de cartazes fixados no mural da Faculdade de Nutrição da UFG

(FANUT/UFG), como demonstrados nas Figuras 1 e 2.

.

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Figura 1. Divulgação do processo seletivo do CECANE UFG no site da FANUT/UFG. CECANE UFG, fevereiro de 2018.

Figura 2. Divulgação do processo seletivo do CECANE UFG em rede social. CECANE UFG, fevereiro 2018.

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3.1.2 Formação da equipe de monitores

Os candidatos selecionados participaram de um curso de formação

sobre o produto: “Monitoramento e Assessoria ao Estado e aos Municípios de

Goiás” ministrado pela equipe do CECANE UFG, com duração de três

semanas, no período de 12 a 30 de março de 2018. A primeira semana da

formação (12 a 16 de março) foram dedicados para estudos guiados individuais

conforme a lista de referências abaixo.

Referências para estudo prévio a formação:

MÓDULO 1: Conhecendo o CECANE UFG e seus projetos - Relatórios do CECANE UFG 2017 - Pesquisa em sites gerais sobre os CECANE’s e CECANE UFG; site da REBRAE e do FNDE - PEIXINHO, A. M. L. A trajetória do Programa Nacional de Alimentação Escolar no período de 2003-2010: relato do gestor nacional. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 4, p. 909-916, 2013. MÓDULO 2: Dimensões legais do PNAE - Lei nº 11.947/2009 - Resolução CD/FNDE nº 26/2013 - Resolução CD/FNDE nº 4/2015 - Resolução CD/FNDE nº 1/2017 MÓDULO 3: Nutricionista - Portaria 1.010/2006 - Resolução CFN 465/2010 - Resolução CFN 334/2004 - Lei 11.346/2006 - Lei 12.982/2014 - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de Educação Alimentar e Nutricional para as políticas públicas, 2012 MÓDULO 4: Oferta de alimentos: cardápios - Resolução CD/FNDE nº 26/2013 (Artigo 14 até 23 e anexo III) - Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira, 2014 - Nota Técnica 02/2012 - Regulamentação de cantinas escolares - Nota Técnica 01/2013 - Pasteurização do leite - Nota Técnica 04/2013 - Inclusão de pescado - Nota Técnica 01/2014 – Restrição da oferta de preparações doces - Nota Técnica 02/2014 - Aquisição de leite em pó - Nota Técnica 5007/2016 - Especificação de gêneros alimentícios - Nota Técnica 5006/2016 - Aquisição de água mineral envasada MÓDULO 5: Recursos financeiros e prestação de contas - CECANE UFG. Cartilha Execução financeira e prestação de contas, 2017 - Resolução FNDE nº 2/2012 - Resolução CD/FNDE nº 26/2013 (Artigo 38 até 47) MÓDULO 6: Controle de qualidade - Resolução RDC nº 216/2004 - Resolução RDC nº 49/2013 MÓDULO 7: Agricultura familiar

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- Resolução CD/FNDE nº 4/2015 - Instrução Normativa MAPA nº 5/2017 - FNDE. Manual para aquisição de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar, 2015 MÓDULO 8: Conselho de Alimentação Escolar - FNDE. Cartilha para Conselheiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar, 2017 - Resolução CD/FNDE nº 26/2013 (Artigo 34 até 37) MÓDULO 9: Chamada pública e licitação - Lei 8.666/1993 - Pesquisar exemplos de chamadas públicas - Lei 10.520/2002 - Nota Técnica 5007 de 2016 - Especificação de gêneros alimentícios para o PNAE MÓDULO 10: Produto II - CECANE UFG. Relatórios do monitoramento aos municípios goianos, 2017 - CECANE UFG. Manual do monitor, 2018 - Questionários FNDE, 2018

Nas semanas seguintes (19 a 30 de março) foram realizadas

formações presencial, na sede do CECANE UFG, por meio de exposição

dialogada dos conteúdos, estudo de caso, visitas a Companhia Nacional de

Abastecimento (Conab) e escola, troca de experiências com os profissionais

envolvidos no PNAE, leitura do manual e aplicação de questionário utilizado a

campo. A programação desta formação encontra-se no Quadro 1.

Participaram do curso de formação nove pessoas, englobando os novos

membros da equipe e colaboradores, com carga horária total de 80 horas

(Figura 3, 4 e 5). Ao final do curso foram emitidos certificados com as

respectivas cargas horárias presenciais aos participantes.

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Quadro 1. Programação de formação dos monitores do CECANE UFG. 2018.

DATA MÓDULO HORÁRIO CONTEÚDO RESPONSÁVEL

19/03 Conhecendo o CECANE UFG e seus projetos

8h Café da manhã e acolhimento Veruska

Compartilhando vivências Ricardo, Natália, Tainá e Rafael

Intervalo

Parte específica do CECANE UFG, apresentar o portfólio, o plano de trabalho 2018, os projetos P1 e P2

Karine

Dimensões legais do PNAE e interface com outras políticas públicas

14h O que representa alimentação escolar para você? Qual a primeira imagem/palavras que vem à cabeça quando falamos em alimentação escolar?

Giovanna

Zé Merenda (10:16). Link: https://www.youtube.com/watch?v=wkfy9Msqb30&t=3s.

Histórico da AE concomitante a inserção do CECANE

PNAE 62 anos (2:39). Link: https://www.youtube.com/watch?v=d1JuFpXSdbU.

Intervalo

Diretrizes e princípios do PNAE, tipos de gestão, apresentação dos atores sociais de forma sucinta (FNDE, EEx)

PNAE (22:54). Link: https://www.youtube.com/watch?v=KpLJShi-XDs. Discussão

Quais foram os avanços e os desafios durante a implementação do PNAE? Estudo de caso com pontos de entraves dos art. problemáticos da Lei e como superar esta pauta

20/03 Nutricionista 8h Atuação do nutricionista Paula, Izabella e Giovanna Intervalo

Marco de EAN (3:49). Link: https://www.youtube.com/watch?v=E899xC32MWk&t=14s. Discussão

Conceito, experiências do Ideias na Mesa, RedeNutri e Rebrae de ações de EAN

- EAN FNDE (4:31). Link: https://www.youtube.com/watch?v=1Xr9c2zC1OU - Atividade lúdicas (14:27). Link: https://www.youtube.com/watch?v=n5SDNH3CbIE

Avaliação de materiais elaborados pelas nutricionistas RT dos municípios goianos em 2017. Estudo de caso.

Oferta de alimentos: cardápios

14h Guia alimentar (4:26). Link: https://www.youtube.com/watch?v=rDQv4IJMhT0 Thaís

Cardápios e fichas técnicas (alimentos permitidos, restritos e proibidos)

Intervalo

Programa de avaliação de cardápio do FNDE

Análises de cardápios elaborados pelos nutricionistas dos municípios goianos em 2017 (avaliação e sistematização dos dados)

21/03 Conselho de 8h Composição, atuação, SIGECON e CAE virtual Tainá

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Alimentação Escolar 10:30 Conhecendo a realidade do CAE de Goiânia Conselheiro

Controle de qualidade 14h Qualidade de alimentos. Controle higiênicos sanitários nas escolas e nas agroindústrias. Manual de Boas Práticas. POPs. Check list nas escolas.

Liana

Reportagem do Fantástico sobre a Alimentação Escolar (8:39). Link: https://www.youtube.com/watch?v=KD1BbyWdQ4g. Questão norteadora: O que poderia ser feito mediante as diversas situações colocadas?

Análises dos MBP e POPs elaborados pelos nutricionistas dos municípios em 2017

22/03 8h30min Visita à escola e aplicação do check list. Proposta de check list do cecane UFRGS. Elaborar recomendações para o PNAE Goiânia.

Monitores

Realidade do PNAE 14h Conhecendo a realidade do nutricionista RT de Goiânia e Aparecida de Goiânia Nágilla e Marília

23/03 Agricultura Familiar 9h Visita a Conab para conhecer o PAA Ricardo, Luiz e Liana

14h Processo de comercialização. 10 passos para a aquisição de produtos da AF para a AE. Entraves e soluções. Legislação questão da DAP.

Ricardo e Veruska

26/03 Recursos financeiros e prestação de contas

8h Recursos financeiros e prestação de contas (SiGPC) Thaís

Processos licitatórios 14h Tipos de licitação. Pregão e chamada pública. Contador Ednei

27/03 Produto II 8h Manual dos Monitores Giovanna

Questionário

Plano de ação para os municípios

Relatórios

Vespertino Finalização das apresentações Monitores

28/03 Apresentações 8h Dupla 1 – Natália e Rafael Veruska

14h Dupla 2 – Ricardo e Anne Karine

29/03 Fechamento 8h30min Avaliação do curso de formação Todos

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Figura 3. Visita na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), março 2018.

Figura 4. Formação dos novos membros da equipe CECANE UFG, março 2018.

Figura 5. Formação dos novos membros da equipe CECANE UFG, março 2018.

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17

3.2 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS MUNICÍPIOS PARA MONITORAMENTO

A seleção das entidades executoras que foram visitados fez-se pela

COMAV/CGPAE/DIRAE/FNDE, conforme dados extraídos dos seguintes sistemas:

Sistema de Gestão de Conselhos (SiGECON), Sistema de Gestão de Prestação de

Contas (SiGPC), Sistema Integrado de Gestão da Alimentação Escolar (SIGAE),

Sistema Integrado de Gestão Financeira (SIGEF), Sistema de Vigilância e

Alimentação Nutricional (SISVAN).

O cronograma das atividades de monitoramento e assessoria estão

descritos na tabela 1.

Tabela 1. Programação das rotas de acordo com a data de realização das atividades do Monitoramento e assessoria ao Estado e aos municípios o Estado do Goiás. Goiás, 2018.

Mês Data de monitoramento Municípios

Abril

02/04 a 06/04 Mundo Novo

02/04 a 06/04 Trombas

09/04 a 13/04 Silvânia

09/04 a 13/04 Vianópolis

16/04 a 20/04 Nova Veneza

16/04 a 20/04 Guapó

23/04 a 27/04 Caldas Novas

23/04 a 27/04 Três Ranchos

Maio

07/05 a 11/05 Vila Propício

14/05 a 18/05 Planaltina

14/05 a 18/05 Barro Alto

21/05 a 25/05 Aurilândia

21/05 a 25/05 Itapuranga

Junho

04/06 a 08/06 Adelândia

04/06 a 08/06 Itarumã

11/06 a 15/06 Abadiânia

11/06 a 15/06 São João da Paraúna

18/06 a 22/06 Valparaiso de Goiás

18/06 a 22/06 Goiás

Agosto

06/08 a 10/08 Damianópolis

06/08 a 10/08 Monte Alegre de Goiás

13/08 a 17/08 Buritinópolis

13/08 a 17/08 Nova Iguaçu de Goiás

20/08 a 24/08 Ivolândia

20/08 a 24/08 Cidade Ocidental

27/08 a 31/08 Montes Claros de Goiás

27/08 a 31/08 Cachoeira Dourada

Setembro

10/09 a 14/09 Flores de Goiás

10/09 a 14/09 Iaciara

17/09 a 21/09 Senador Canedo

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18

17/09 a 21/09 Inhumas

24/09 a 28/09 Palmelo

24/09 a 28/09 Ceres

Outubro

15/10 a 19/10 Pilar de Goiás

15/10 a 19/10 Montividiu

22/10 a 26/10 Inaciolândia

22/10 a 26/10 Amorinópolis

Novembro

05/11 a 09/11 Crixás

05/11 a 09/11 Mozarlândia

19/11 a 23/11 Itapaci

19/11 a 23/11 Maurilândia

3.2.1 Seleção e contato com os municípios circunvizinhos

O CECANE UFG até o momento realizou o monitoramento e assessoria a 19

municípios. Estes municípios foram polos da formação “Encontro dos atores

envolvidos na execução do PNAE”. O CECANE UFG selecionou no mínimo cinco

circunvizinhos para a formação para que seus representantes participassem desta

atividade. Foi utilizado como critério de seleção a proximidade de até 180km do

município polo (Tabela 2).

Tabela 2. Cidades circunvizinhas convidadas para participarem da formação e distância do município polo. Goiás, 2018.

Nº Entidade executora beneficiada Municípios circunvizinhos convidados

Distância (Km)

1 MUNDO NOVO São Miguel do Araguaia 81,8

2 (419 km) Bonópolis 151,5

3

Nova Crixás 31,3

4 TROMBAS Montividiu do Norte 56,5

5 (416 km) Formoso 44

6

Minaçu 138

7 Porangatu 70,1

8 Santa Tereza de Goiás 51,4

9 Estrela do Norte 71,5

10 Novo Planalto 121

11 Mutunópolis 101

12 Campinaçu 83,1

13 SILVANIA Gameleira de Goiás 32,7

14 (83,6 km) Leopoldo de Bulhões 54,8

15 VIANOPOLIS Orizona 39,9

16 (91,8 km) São Miguel do Passa Quatro 38,1

17 GUAPO Indiara 65

18 (63,8 km) Palmeiras de Goiás 66

19 Aragoiânia 15

20 Abadia de Goiás 16

21 Cezarina 42

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19

22 Trindade 31

23 Varjão 37

24 Campestre de Goiás 57

25 Edeia 92

26 Edealina 123

27 Mairipotaba 73

28 Cromínia 69

29 Pontalina 101

30 NOVA VENEZA Nerópolis 13,5

31 (47,5 km) Brazabrantes 18,4

32 Caturaí 44,9

33 Ouro Verde de Goiás 27

34 Petrolina de Goiás 38,1

35 Santo Antônio de Goiás 16,5

36 Damolândia 27,9

37 São Francisco de Goiás 59

38 Goianira 28,3

39 Itauçu 43,5

40 Araçu 54,1

41 Santa Rosa de Goiás 58,3

42 Jesúpolis 86,4

43 Campo Limpo de Goiás 47,6

44 CALDASNOVAS Aloândia 115,8

45 (173 km) Rio Quente 34,1

46

Morrinhos 61,1

47 Ipameri 64,4

48 Marzagão 48,2

49 Água Limpa 62,4

50 Corumbaíba 61,8

51 Piracanjuba 81,5

52 TRES RANCHOS Catalão 29,7

53 (292 km) Ouvidor 32,6

54

Cumari 64

55 Anhanguera 85

56 Goiandira 47,2

57 Nova Aurora 68,6

58 Davinópolis 81,3

59 Campo Alegre de Goiás 102

60 VILA PROPICIO Padre Bernardo 62,5

61 (190 km) Goianésia 32

62 PLANALTINA Formosa 39,1

63 (259 km) Cabeceiras 101

64

Água Fria de Goiás 84,5

65 BARRO ALTO Niquelândia 93,7

66 (225 km) Santa Rita do Novo Destino 28

67

Mimoso de Goiás 106

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20

68 AURILANDIA São Luiz dos Montes Belos 37,9

69 (152 km) Firminópolis 55,4

70 ITAPURANGA Matrinchã 127,1

71 (163 km) Faina 58,1

72

Heitoraí 26,5

73 Guaraíta 25,4

74 Morro Agudo de Goiás 35,4

75 Itaguaru 50,2

76 ADELANDIA Anicuns 25

77 (109 km) Nazário 52

78

Americano do Brasil 45

79 Sanclerlândia 60

80 Santa Bárbara de Goiás 59

81 ITARUMÃ Itajá 43,9

82 (370 km) Aporé 89,9

83

Jataí 157

84 Aparecida do Rio Doce 70

85 Caçu 36,1

86 Lagoa Santa, Goiás 60,,8

87 Serranópolis 185

88 Cachoeira Alta 67,2

89 Chapadão do Céu 228

90 ABADIANIA Pirenópolis 61,3

91 (93 km) Cocalzinho de Goiás 101,2

92

Anápolis 43,1

93 Alexânia 26,7

94 Corumbá de Goiás 51

95 SÃO JOÃO DA PARAÚNA Paraúna 21

96 (150 km) Palminópolis 11,8

97

Jandai 63

98 Turvânia 55,1

99 Acreúna 77

100 VALPARAISO DE GOIAS Águas Lindas de Goiás 66,5

101 (188 km) Santo Antônio do Descoberto 45,7

102

Novo Gama 10,3

103 GOIAS Buriti de Goiás 113,8

104 (142 km) Mossâmedes 71,5

105

Itaberaí 28,7

106 Itapirapuã 125,3

107 Jussara 154,5

108 Novo Brasil 154,8

109 DAMIANOPOLIS Mambaí 16,6

110 (526 km) Sítio D’Abadia 29,6

111 MONTE ALEGRE DE GOIAS São Domingos de Goiás 43,6

112 (577 km) Campos Belos 36,4

113

Divinópolis de Goiás 72,4

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21

114

Teresina de Goiás 81

115

Nova Roma 60,8

116 BURITINOPOLIS Alvorada do Norte 9,5

117 (485 km) Simolândia 8,0

118 NOVA IGUACU DE GOIAS Alto Horizonte 17

119 (313 km) Mara Rosa 51

120

Amaralina 89

121

Campinorte 27

122

Estrela do Norte 90

123

Uruaçu 52

124 IVOLANDIA Moiporá 10

125 (188 km) Cachoeira de Goiás 20

126

Córrego do Ouro 98

127 Fazenda Nova 66

128 CIDADE OCIDENTAL Cristalina 95

129 (197 km) Luziânia 22

130 MONTES CLAROS DE GOIÁS Santa Fé de Goiás 57

131 (294 km) Jaupaci 55

132

Bom Jardim de Goiás 143

133

Aragarças 110

134 Baliza 190

135 CACHOEIRA DOURADA Itumbiara 35

136 (237 km) Panamá 72

137

Goiatuba 83

138

Buriti Alegre 78

139 FLORES DE GOIAS São João da Aliança 96

140 (436km) Vila boa 73

141 IACIARA Guarani de Goiás 55

142 (517 km) Posse 58

143 SENADOR CANEDO Professor Jamil 83

144 (21 km) Caldazinha 11

145

Bela Vista de Goiás 39

146

Aparecida de Goiânia 166

147

Goiânia 24

148

Goianápolis 36

149

Bonfinópolis 34

150

Hidrolândia 49

151 INHUMAS Novo Horizonte 89

152 (48,5 km) Avelinópolis 47

153

Itaguari 59

154

Taquaral de Goiás 44

155 PALMELO Cristianópolis 39

156 (130 km) Santa Cruz de Goiás 6,7

157

Pires do Rio 18

158

Ipameri 69

159 Campo Alegre de Goiás 128

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22

160 CERES Rubiataba 45

161 (179 km) Nova Glória 27

162

Rialma 2,9

163

Ipiranga de Goiás 38

164

Carmo do Rio Verde 16

165

Uruana 34

166

Jaraguá 61

167

São Patrício 32

168

Rianápolis 20

169 PILAR DE GOIAS Guarinos 18

170 (245 km) Hidrolina 17

171 MONTIVIDIU Rio Verde 50

172 (256 km) Perolândia 199

173 INACIOLANDIA Gouvelândia 17

174 (294 km) Quirinópolis 53

175 AMORINOPOLIS Iporá 23

176 (249 km) Arenópolis 84

177

Israelândia 58

178

Diorama 54

179

Piranhas 118

180

Caiapônia 125

181

Doverlândia 188

182

Palestina de Goiás 70

183 CRIXAS Campos Verdes 54

184 (322 km) Uirapuru 35

185

Santa Teresina de Goiás 33

186 MOZARLANDIA Araguapaz 46

187 (303 km) Aruãna 102

188

Britânia 145

189 ITAPACI São Luiz do Norte 62

190 (231 km) Nova América 89

191 MAURILANDIA Castelândia 23

192 (224 km) Santa Helena de Goiás 44

193

Turvelândia 20

194

Rio Verde 73

195

Porteirão 40

196

Santo Antônio da Barra 88

197

Bom Jesus de Goiás 75

198

Vicentinópolis 102

199

Joviânia 118

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23

3.3 AÇÕES METODOLÓGICAS

3.3.1 Atividades prévias à visita à Entidade Executora

Foi desenvolvido um checklist de atividades prévias ao monitoramento, a fim de

facilitar a organização e cumprimento de cada etapa pela equipe interna.

O checklist de Pré-campo foi formulado com os seguintes tópicos:

Coleta de informações para elaboração do diagnóstico dos municípios

visitados: Informações sobre os gestores (prefeito, secretário de educação e

agricultura); população; Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB); economia do município;

presença de comunidades/escolas quilombolas, indígenas e assentamentos;

programas existentes no município (do FNDE, MEC e outros do Governo

Federal); número registros de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), dentre

outros aspectos e pontos importantes.

Realização de contato telefônico com os gestores do município polo para

informar a data do monitoramento, informações essenciais sobre o CECANE

UFG e o caráter da visita;

Envio de ofício de apresentação da proposta do monitoramento e assessoria

ao Estado e aos municípios por meio de correio eletrônico, para formalizar o

contato anterior e detalhar os passos da visita;

Preenchimento de planilha com dados referentes ao diagnóstico (banco de

dados interno);

Realização de contato telefônico (20 dias de antecedência), para confirmação

da visita e levantamento de informações importantes para a estadia e trabalho

dos monitores (contato e endereço de hotéis, existência de cozinha-piloto e

depósito central, local das reuniões e formação, número de escolas,

existência de assentamentos e/ou comunidades quilombolas). Esse contato

também foi feito para informar alguns avisos, como necessidade de veículo

para visitas às escolas, número estimado de participantes da formação e

participação de representantes do ATER na formação.

Realização de contato telefônico com a ATER do polo, a fim de convidar a

entidade para participar da formação;

Envio de ofício por meio de correio eletrônico para formalizar o convite ao

ATER;

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Realização de contato telefônico com gestores dos municípios circunvizinhos,

com a finalidade de convidá-los a participar da formação dos atores sociais

envolvidos na execução do PNAE;

Envio de ofício por meio de correio eletrônico para formalizar o convite aos

municípios circunvizinhos;

Envio de ofício de solicitação de documentos do município polo (15 dias de

antecedência à visita), referentes aos processos licitatórios/chamadas

públicas e à atuação da gestão da EEx, do nutricionista responsável técnico e

do CAE.

Organização das pastas para uso dos monitores (semana anterior ao

monitoramento), contendo questionários, listas de frequências, termo de

consentimento livre e esclarecido, autorização do uso de imagem, bem como

outros documentos necessários.

Organização de materiais referentes ao PNAE (cartilhas, caderno de

legislação, CDs, folders entre outros) para entrega aos gestores do município

polo e circunvizinhos participantes da formação.

3.3.2 Realização das atividades à campo

A visita de monitoramento e assessoria demandou oito períodos:

1° período

Reunião inicial dos dois monitores do CECANE UFG (uma nutricionista e um

engenheiro agrônomo) com o gestor (ou seu representante), nutricionista, CAE,

agricultores familiares, membros da Assistência Técnica e Extensão Rural

(ATER), representantes pela prestação de contas e processos licitatórios e

demais envolvidos no PNAE;

Apresentação do objetivo, metodologia de trabalho durante a permanência no

munício e conversa inicial sobre as dificuldades encontradas na execução do

PNAE;

Após a reunião inicial o agrônomo aplicou o questionário da EEx e prestou

orientações para o gestor. E a nutricionista do CECANE UFG aplicou

questionário em reunião com a nutricionista RT e esclareceu as dúvidas.

2° período

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Aplicação do questionário com o CAE pela monitora (nutricionista) do CECANE

UFG além de esclarecimento de dúvidas visando a boa execução das atribuições

do conselho;

Reunião do monitor (engenheiro agrônomo) do CECANE UFG com os atores

locais envolvidos com a agricultura familiar (agricultores familiares,

representantes de cooperativas, membro ATER, secretário da agricultura,

secretário de educação, entre outros), para diagnóstico e debate sobre os

entraves para a compra da agricultura familiar.

3° período

Encontro dos dois monitores com o setor de compras para esclarecimentos sobre

o processo de aquisição dos gêneros alimentícios, com análise dos processos

licitatórios, chamadas públicas, dentre outros documentos licitatório. Bem como,

verificação da situação da prestação de contas.

4° e 5° períodos

Visita a no mínimo quatro escolas sendo uma escola estadual e quando foi

possível, visita às escolas quilombolas, indígenas e rurais pelos monitores com

aplicação do questionário “Escolas e UAN”.

6° e 7° períodos

Encontro com os atores envolvidos na execução do PNAE com a participação

dos envolvidos do município polo e dos quatro representantes convidados de

cada município circunvizinho selecionado.

8° período

Reunião final com os atores do município para elaboração e pactuação do plano

de ação com participação do gestor, coordenadores responsáveis pelas escolas

visitadas, nutricionista RT, responsáveis pelo setor de compras, membros do

CAE e agricultores familiares e suas organizações.

O monitoramento no município de Caldas Novas foi realizado em parceria com

o técnico do FNDE. Por isso, teve alterações no cronograma, bem como a formação

ocorreu nas sextas-feiras.

Atividades realizadas durante o monitoramento:

Durante o monitoramento nos municípios polos, a equipe interna definiu os

dias da semana para publicação de posts na conta do Instagram do CECANE UFG,

a fim de divulgar informações sobre o local da formação no município polo

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(segunda-feira) e fotos dos participantes da formação junto aos monitores (sexta-

feira).

3.3.3 Atividades posteriores à visita à Entidade Executora

Foi desenvolvido um checklist de atividades posteriores ao monitoramento, a fim de

facilitar a organização e cumprimento de cada etapa pela equipe interna.

O checklist de Pós-campo foi formulado com os seguintes tópicos:

Recebimento e organização das pastas pós-monitoramento pelos auxiliares de

pesquisa responsáveis por cada município polo;

Verificação dos participantes da formação (nome, município, cargo, contato e

total);

Solicitação de ofício ausência aos municípios circunvizinhos faltantes da

formação;

Remanejamento dos municípios ausentes da formação para outros polos;

Envio de correio eletrônico para agradecer a recepção aos monitores no

município polo e para solicitar o envio da avaliação do monitoramento;

Envio de correio eletrônico para agradecer a participação dos municípios

circunvizinhos na formação;

Tabulação dos questionários de monitoramento e escolas e UAN no Google

Forms do FNDE e no banco de dados do CECANE UFG;

Tabulação das listas de verificação das UANs no Google Forms do FNDE, no

banco de dados do CECANE UFG e na ferramenta de Boas Práticas na

Alimentação Escolar desenvolvida pelo CECANE UFRGS;

Tabulação da lista de frequência das reuniões do município polo e

preenchimento de planilha de contatos de atores sociais (banco de dados

CECANE UFG);

Tabulação da lista de frequência da formação e preenchimento de planilha de

contatos de atores sociais (banco de dados CECANE UFG);

Tabulação das avaliações da formação;

Tabulação da avaliação dos monitores;

Inserção de documentos trazidos pelos monitores como anexos nos relatórios de

cada município polo;

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27

3.4 INSTRUMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS NAS VISITAS

As informações coletadas a partir dos instrumentos utilizados nas visitas estarão

em anexo no relatório final deste produto.

3.4.1 Formulário de diagnóstico preliminar dos municípios

Foi desenvolvido um formulário de diagnóstico com o intuito de auxiliar na

coleta de informações prévias sobre os municípios selecionados.

O primeiro bloco engloba a coleta de informações referentes à identificação da

Entidade Executora, tais como: dados demográficos do município, alunado, IDH,

IDEB, nome e situação cadastral do nutricionista e questões referentes à agricultura

familiar. As informações foram coletadas a partir da busca em sítios confiáveis da

internet, incluindo bancos de dados do FNDE, Ministério do Desenvolvimento

Agrário (MDA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por via telefone

com o município e outros (Apêndice A).

3.4.2 Autorização de Uso de Imagem

Como pré-requisito para início de cada atividade, foi solicitado o preenchimento

do termo de “Autorização de Uso de Imagem”, que se constituiu um meio de atestar

que os participantes estavam cientes da livre divulgação dos dados coletados. Tal

instrumento é essencial à ação proposta, uma vez que as atividades foram

fotografadas (Apêndice B).

3.4.3 Lista de frequência

Em todas as atividades desenvolvidas nos municípios, foram utilizadas listas de

presenças, que continham dados pessoais (nome, nº CPF, e-mail, telefone e

cargo/função) e a assinatura dos presentes, a fim de registrar a participação dos

atores sociais em cada ação proposta pelo produto (Apêndice C).

3.4.4 Questionário Monitoramento do PNAE

O questionário foi desenvolvido pelo FNDE com o intuito de averiguar a

execução do PNAE nos municípios, a partir da observação dos seguintes blocos do

sistema: bloco da Entidade Executora, das escolas, da aquisição de gêneros e da

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prestação de contas, e aspectos gerais. Todos os questionários foram aplicados nos

municípios polos e enviados ao Google forms conforme solicitado pelo FNDE.

3.4.5 Plano de ação

O formulário que corresponde ao Plano de Ação foi um instrumento pactuado

juntamente com os atores sociais envolvidos na execução do PNAE, presentes no

último dia de atividade nos municípios visitados. Dispõe da averiguação das ações

propostas e estabeleceu-se novas atividades a serem desenvolvidas, a partir das

demandas que foram levantadas. Para pactuação do plano, foram consideradas

todas as atividades prioritárias e entraves identificados nos municípios, bem como

as possíveis/prováveis soluções para resolver as condições apresentadas (Apêndice

D).

3.4.6 Lista de verificação em boas práticas para Unidades de Alimentação e

Nutrição escolares

Este documento foi utilizado pelas monitoras nutricionistas para avaliação das

boas práticas das UANs nas escolas visitadas. Consiste em um checklist adaptado

do CECANE UFGRS, que avalia estrutura física, condições de trabalho das

manipuladoras, armazenamento de alimentos, entre outros aspectos (Apêndice E).

3.4.7 Formulário de orientações para as escolas

O documento em questão foi elaborado para apresentar uma síntese aos

gestores escolares e outros atores do PNAE referente às principais observações

feitas na avaliação das UANs escolares, com o objetivo de explanar em linguagem

menos técnica as medidas mais urgentes a serem tomadas para sanar

inadequações (Apêndice F).

3.4.8 Check list para análise documental

Com base em um formulário desenvolvido por técnicos do FNDE, esse

documento foi adaptado e destinado a guiar a análise equipe do CECANE UFG dos

processos licitatórios para a aquisição dos gêneros alimentícios dos municípios polo

(Apêndice G)

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3.4.9 Modelo de Regimento Interno do CAE

Esse documento foi criado para guiar os conselheiros do CAE no momento de

elaboração de seu regimento interno. Apresenta um modelo completo com todos os

segmentos importantes que devem compor um regimento adequado à legislação

vigente. Foi realizada a entrega uma cópia para cada CAE dos municípios polo

(Apêndice H).

3.4.10 Folder dos 10 Passos da Compra da Agricultura Familiar para o PNAE

Esse folder foi elaborado em linguagem simples e acessível, com o objetivo de

orientar os atores sociais do PNAE quanto a aquisição de alimentos provenientes da

agricultura familiar. Possui as principais informações referentes à Chamada Pública,

de maneira sintetizada e prática. Fez parte do material orientativo entregue aos

municípios polos e nas formações aos municípios circunvizinhos (Apêndice I).

3.5 ASSESSORIA À DISTÂNCIA

Foi realizada assessoria à municípios polo por meio de contato telefônico aos

30 dias e 90 dias após a visita dos monitores do CECANE UFG. A assessoria a

distância teve como objetivo apoiar as EExs no desenvolvimento das ações

pactuadas no plano de ação estabelecido ao final de cada monitoramento, bem

como levantar os pontos positivos e as dificuldades no cumprimento das atividades

do plano de ação.

A assessoria também teve propósito de identificar dificuldades, pontos positivos

e sugestões referentes ao monitoramento, pois foi considerada a importância de se

ter feedback do município, a fim de aprimorar as atividades do CECANE UFG.

As assessorias foram realizadas de acordo com as seguintes etapas:

Construção do quadro de assessoria para envio por correio eletrônico aos

responsáveis pelo plano de ação nos municípios polo, o qual continha

informações sobre a situação de cumprimento das ações pactuada, as quais

foram divididas em “concluídas”, “não concluídas” e “em andamento”;

1ª Assessoria à distância: realizada via contato telefônico após o período de 30

dias da data do monitoramento;

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30

Realizado preenchimento de planilha específica para informações da assessoria

(banco de dados CECANE UFG);

Inserção dos dados da assessoria em formato de tabela nos relatórios dos

municípios visitados;

2ª Assessoria à distância: realizada por meio de contato telefônico após o período

de 90 dias da data do monitoramento;

Realizado preenchimento de planilha específica para informações da assessoria

(banco de dados CECANE UFG);

Inserção dos dados da assessoria em formato de tabela nos relatórios dos

municípios visitados.

3.6 SUBMISSÃO DO PROJETO AO CÔMITE DE ÉTICA

O projeto de pesquisa intitulado “Avaliação do Programa Nacional de

Alimentação Escolar em municípios goianos”, oriundo o plano de trabalho do

Produto 2, foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Goiás

(CEP/UFG).

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31

4 RESULTADOS E EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA

4.1 MUNICÍPIOS MONITORADOS

Conforme cronograma atualizado do produto “Monitoramento e assessoria ao

Estado e aos municípios do Estado de Goiás” visitou-se até o dia 30 de novembro

de 2018, quarenta e um (41) municípios (Figura 3 e Tabela 3).

Figura 6. Localização dos municípios visitados pelo CECANE UFG. Goiás, 2018.

Tabela 03. Data do monitoramento pelo CECANE UFG. Goiás, 2018.

Mês Data de monitoramento Municípios

Abril

02/04 a 06/04 Mundo Novo

02/04 a 06/04 Trombas

09/04 a 13/04 Silvânia

09/04 a 13/04 Vianópolis

16/04 a 20/04 Nova Veneza

16/04 a 20/04 Guapó

23/04 a 27/04 Caldas Novas

23/04 a 27/04 Três Ranchos

Maio

07/05 a 11/05 Vila Propício

14/05 a 18/05 Planaltina

14/05 a 18/05 Barro Alto

21/05 a 25/05 Aurilândia

21/05 a 25/05 Itapuranga

Junho

04/06 a 08/06 Adelândia

04/06 a 08/06 Itarumã

11/06 a 15/06 Abadiânia

11/06 a 15/06 São João da Paraúna

18/06 a 22/06 Valparaiso de Goiás

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18/06 a 22/06 Goiás

06/08 a 10/08 Monte Alegre de Goiás

07/08 a 10/08 Daminanópolis

13/08 a 16/08 Buritinópolis

Agosto 13/08 a 16/08 Nova Iguaçu de Goiás

20/08 a 24/08 Ivolândia

20/08 a 24/08 Cidade Ocidental

27/08 a 31/08 Montes Claros de Goiás

27/08 a 31/08 Cachoeira Dourada

10/09 a 13/09 Iaciara

10/09 a 14/09 Flores de Goiás

Setembro 17/09 a 21/09 Palmelo

17/09 a 21/09 Amorinópolis

24/09 a 28/09 Inaciolândia

24/09 a 28/09 Ceres

15/10 a 19/10 Itapaci

15/10 a 19/10 Montividiu

22/10 a 25/10 Senador Canedo

Outubro 22/10 a 25/10 Inhumas

29/11 a 01/11 Pilar de Goiás

05/11 a 09/11 Crixás

19/11 a 23/11 Mozarlândia

19/11 a 23/11 Maurilândia

4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS MONITORADOS

Os 41 municípios monitorados pelo CECANE UFG estão distribuídos nas

seguintes mesorregiões do estado de Goiás: 20,00% (n=12) Centro, 27,50% (11)

Sul, 22,50% (9) Leste, 12,50% (5) Noroeste e 7,50 (n=3) Norte. Além disso, 24

desses municípios visitados integram algum território rural, sendo estes: Vale do

Araguaia, Estrada de Ferro, Vale do São Patrício, Serra da mesa, Médio Araguaia,

Vale do Rio vermelho, Vale do Rio dos Boi, Chapada dos Veadeiros e Vale do

Paranã

A média do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi de 0,70, sendo que o

menor índice (0,60) foi encontrado no município de Flores de Goiás e o maior (0,97)

em Cachoeira Dourada (Tabela 4 e 5).

Em relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o valor

estipulado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira (INEP), os municípios apresentaram uma média de 5,61 do quinto ano

escolar, sendo o menor (4,40) no município de Monte Alegre de Goiás e o maior

(6,70) em Ceres. Já referente ao nono ano escolar, a média do IDEB foi 4,79, sendo

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o menor valor (4,00) em Planaltina e Flores de Goiás e o maior (5,90) em Três

Ranchos e Ivolândia (Tabela 4 e 5).

A população urbana dos municípios variou de 1.201 do município de Pilar de

Goiás, à 132.982 indivíduos em Valparaíso de Goiás. Em relação a população rural,

a menor foi em Palmelo com 123 indivíduos, a maior foi em Caldas Novas com

67.714 pessoas. Ressalta-se que o único município que não tem população rural é

Valparaíso de Goiás (Tabela 4 e 5).

Em todos os municípios foram detectadas as existências da Declaração de

Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP)

ativas. Dos municípios monitorados, Palmelo apresentou a menor quantidade de

registros (n=9) e Vianópolis a maior (n=621) (Tabela 4 e 5).

No que se refere a presença de comunidades tradicionais constatou-se que

nenhum abrangem comunidades indígenas; mas, seis apresentaram comunidades

quilombolas registradas pela Fundação dos Palmares, sendo estas: Silvânia, Barro

Alto, Itapuranga, Monte Alegre de Goiás, Cachoeira Dourada e Iaciara; e 10 incluem

assentamentos da reforma agrária, sendo: Trombas, Mundo Novo, Silvânia, Vila

Propício, Barro Alto, Itapuranga, Itarumã, Cidade de Goiás, Itapaci e Crixás.

Destaca-se que a Cidade de Goiás apresentou o maior número de assentados da

reforma agrária, identificando-se 24 assentamentos.

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Tabela 04. Dados socioeconômicos dos municípios que participaram do monitoramento. CECANE UFG, 2018.

MUNICÍPIO IDEB¹ 2015

IDH²

População³ 2010 DAP Ativa4 COMUNIDADES

5º 9º Rural Urbana Física Jurídica Quilombolas Indígenas Assentamentos

Trombas 5,00 4,5 0,65 1258 2.194 90 0 0 0 1

Mundo Novo 5,50 * 0,63 2671 3.767 145 1 0 0 3

Silvânia 5,80 4,8 0,71 6420 12.669 473 1 1 0 3

Vianópolis 6,00 5,4 0,62 9170 3.378 621 3 0 0 0

Nova Veneza 5,30 5,1 0,72 1103 7.026 233 2 0 0 0

Guapó 5,70 4,9 0,70 2463 11.333 70 1 0 0 0

Caldas Novas 5,50 4,8 0,64 67714 2.759 104 0 0 0 0

Vila Propício 5,80 5,4 0,63 3641 1.504 461 0 0 0 6

Três Ranchos 6,40 * 0,75 331 2.488 56 0 0 0 0

Planaltina 5,00 4 0,67 4067 77.582 326 2 0 0 0

Barro Alto 5,90 5,1 0,61 2207 4.239 151 0 3 0 1

Aurilândia 6,50 * 0,70 1435 2.830 98 2 0 0 0

Itapuranga 5,50 5 0,73 4890 21.235 610 1 1 0 2

Adelândia 5,40 4,3 0,70 270 2.207 101 0 0 0 0

Abadiânia 5,10 4,9 0,69 4979 10.778 90 0 0 0 0

ITARUMÃ 6,50 * 0,69 2222 4.078 72 0 0 0 2

São João da Paraúna 5,90 4,7 0,72 412 1.277 25 0 0 0 0

Valparaíso de Goiás 4,90 4,1 0,75 0 132.982 14 1 0 0 0

Goiás 6,00 4,8 0,71 1983 6.342 428 1 0 0 24

Monte Alegre de Goiás 4,4 4,6 0,62 4.566 7.730 168 0 2 0 0

Damianópolis 5 5,1 0,65 1.853 3.292 152 0 0 0 0

Buritinópolis 5,4 4,3 0,70 1883 1436 68 0 0 0 0

Nova Iguaçu de Goiás 6,6 4,9 0,66 802 2024 32 0 0 0 0

Ivolândia 6,4 5,9 0,70 1.128 1.535 111 0 0 0 0

Cidade ocidental 5 4,1 0,72 12270 43613 66 0 1 0 0

Montes Claros de Goiás 6,1 5,5 0,71 2.662 5.325 223 0 0 0 0

Cachoeira Dourada 5,7 4,8 0,97 2.897 5.357 34 0 1 0 0 Flores de Goiás 4,5 4,0 0,60 3.170 8.896 34 4 1 0 0

Iaciara 4,9 4,9 0,64 3.127 9.300 76 0 3 0 0

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Amorinópolis 6,1 5,0 0,579 2.439 1.706 73 1 0 0 0

Palmelo 4,2 0,730 123 2216 9 0 0 0 0

Inaciolândia 5,8 4,5 0,69 884 4815 212 0 0 0 0

Ceres 6,7 5,1 0,78 932 19790 174 1 0 0 0

Itapaci 5 4,5 0,73 1783 16675 160 0 0 0 2

Montividiu 5,8 5,4 0,73 1984 8592 60 0 0 0 0

Senador Canedo 5,3 4,3 0,70 332 84.111 19 0 0 0 0

Inhumas 6,3 5,2 0,72 3.133 45.079 192 0 0 0 0

Pilas de Goiás 4,5 4,1 0,68 1572 1201 124 0 0 0 0

Crixás 5,6 5,2 0,71 3.437 12.325 302 0 0 0 8

Mozarlândia 5,2 4,6 0,68 1243 12161 32 0 0 0 0

Maurilândia 5,5 4,2 0,73 401 11120 12 0 0 0 0 Legenda: 1 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). 2 Índice de Desenvolvimento Humano. Fonte: Confederação Nacional de Municípios (CNM). 3Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 4Fonte: Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário * Não existem resultados para a série informada.

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Tabela 05. Dados dos municípios goianos monitorados. CECANE UFG, 2018. Dados Mínimo Máximo Média Mediana

IDEB* (5º ano) 4,40 6,70 5,61 5,70 IDEB* (9º ano) 4,00 5,90 4,79 4,80 IDH* 0,60 0,97 0,70 0,70 População Rural 123 67.714 4.246,43 2.095,50 População Urbana 1.201 132.982 15.097 5.357 DAP* Ativa Física 9 621 159 101 DAP* Ativa Jurídica 0 4 0,5 0 *Legenda: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB); Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP).

4.3 METAS EXECUTADAS

As metas propostas pelo FNDE foram que o CECANE UFG realizasse as

visitas em 41 municípios goianos selecionados, sendo 38 intitulados de gestão

negativa e três de gestão positiva, e a assessoria ao estado de Goiás. Além disso,

está previsto no plano de trabalho a realização de uma capacitação com os atores

sociais envolvidos na execução do PNAE, durante o monitoramento, de forma a

convidar no mínimo, cinco municípios circunvizinhos. E cada município encaminhar

quatro pessoas atuantes para a participação desses encontros.

O CECANE UFG visitou in loco os 41 municípios goianos e nestes 1002

participantes foram entrevistados e orientados durante o monitoramento nos

municípios polos. Já as formações dos atores envolvidos no PNAE participaram 180

municípios circunvizinhos, 19 enviaram ofício de justificativa de ausência

(APÊNDICE E), totalizando 221 municípios e fizeram-se presentes 1193

participantes formados.

4.4 EXECUÇÃO IN LOCO DO MONITORAMENTO

Os monitoramentos aos municípios selecionados ocorreram de 02/04 a 23/11

de 2018. Foram realizados os encontros previstos no plano de ação, conforme

solicitação, sem intercorrências. Nos 41 municípios visitados pelo CECANE UFG,

213 indivíduos participaram das reuniões iniciais; 48 nos encontros com

nutricionistas; 49 nos encontros com os gestores; 230 nas reuniões com os

conselheiros da alimentação escolar; 300 nas reuniões com representantes da

agricultura familiar, secretário de agricultura ou do meio ambiente e técnicos na

assistência rural; 187 com responsáveis pela prestação de contas e setor de

compras para análise documental; 199 pessoas da comunidade escolar em

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37

acompanhamento nas visitas às escolas; e 668 nas reuniões finais para pactuação

do plano de ação. Não foi realizado a soma do total de participantes visto que um

mesmo indivíduo pode ter participado de um ou mais encontros durante o

monitoramento (Tabela 6).

Tabela 06. Execução física dos municípios monitorados por reunião. CECANE UFG, 2018.

Nº Municípios

Encontros / reuniões

Inicial Nutricionista Gestor CAE AF Setor de compras

Visita escolas

Final

1 Mundo Novo 6 1 1 5 14 4 11 37 2 Trombas 5 1 1 1 13 5 2 25 3 Silvânia 4 3 1 2 3 6 2 28 4 Vianópolis 5 2 1 6 11 5 12 36 5 Guapó 5 3 1 9 7 5 13 36 6 Nova Veneza 4 1 1 4 16 4 10 37 7 Caldas Novas* - - - - - - - - 8 Três Ranchos 6 1 1 7 6 5 5 16 9 Vila Propício 5 1 1 5 13 5 9 34

10 Planaltina 7 1 1 12 31 2 6 55 11 Barro Alto 8 1 1 8 7 11 12 42 12 Aurilândia 4 1 1 5 13 4 3 27 13 Itapuranga 6 2 2 2 1 3 6 17 14 Adelândia 5 1 1 5 8 3 6 20 15 Itarumã 8 1 1 3 4 10 5 26 16 Abadiânia 7 1 1 4 7 5 4 25 17 São João da Paraúna 4 2 1 4 11 4 3 23 18 Valparaíso de Goiás 10 1 4 4 7 3 5 27 19 Goiás 9 1 1 4 8 21 6 40 20 Damianópolis 4 2 1 8 8 2 4 10 21 Monte Alegre de Goiás 5 0 1 8 4 1 3 3 22 Buritinópolis 7 1 1 2 12 1 3 2 23 Nova Iguaçu de Goiás 3 1 1 6 2 1 3 5 24 Ivolândia 1 0 1 3 2 5 2 1 25 Cidade Ocidental 5 2 1 4 6 2 5 5

26 Montes Claros de Goiás

5 2 3 6 5 5 9 4

27 Cachoeira Dourada 3 1 1 5 3 4 3 4 28 Flores de Goiás 7 1 1 3 6 0 4 7 29 Iaciara 3 1 1 3 10 3 4 10 30 Senador Canedo 4 1 1 4 1 4 4 5 31 Palmelo 6 0 1 8 2 10 2 7 32 Amorinópolis 4 0 1 5 4 5 3 5 33 Inaciolândia 7 1 2 4 7 13 4 16 34 Ceres 2 1 2 6 2 3 4 2 35 Pilar de Goiás 4 1 1 16 2 2 2 6 36 Montividiu 14 2 1 7 8 1 4 4 37 Inhumas 4 1 1 9 1 5 4 5 38 Crixás 2 1 1 6 7 6 4 4 39 Mozarlândia 4 1 2 7 5 4 3 5 40 Itapaci 8 1 1 8 15 3 3 4 41 Maurilândia 3 2 1 12 8 2 2 3

Total 213 48 49 230 300 187 199 668 Legenda: Conselho de Alimentação Escolar (CAE); agricultores familiares (AF). *Visita em parceria com técnico do FNDE e a lista de presença foi realizada pelo técnico.

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38

Nos monitoramentos foram entrevistados e orientados os envolvidos com o

PNAE. Assim, além dos atores sociais: gestor, nutricionista, CAE, agricultores

familiares, responsáveis pelo setor de compras, coordenadores de alimentação

escolar e comunidade escolar; acompanharam os monitores do CECANE UFG

representantes de outras secretarias parceiras, como: da agricultura, saúde,

assistência social, licitação e administração; e outros indivíduos como: motorista,

técnico de assistência rural, assessora, chefe de gabinete e secretárias da gestão,

estagiários e estudantes, prefeitos, responsáveis pela inspeção escolar, advogados,

consultores jurídicos e representantes religiosos (Tabela 7).

Tabela 07. Execução física dos municípios durante o monitoramento. CECANE UFG, 2018.

Município Gestor PNAE¹

Gestor do Município² Nutri CAE Compra Educação³ ATER AF Outro4 Total

Trombas 1 2 1 1 2 8 1 8 0 24

Mundo Novo 1 1 1 5 1 13 0 10 2 34

Silvânia 1 2 1 1 4 15

2 2 28

Vianópolis 1 4 1 6 4 13 1 4 2 36

Guapó 1 2 1 5 4 13 2 3 5 36

Nova Veneza 1 0 1 4 5 7 3 12 1 34

Três Ranchos 1 0 1 5 2 5 0 2 0 16

Vila Propício 1 1 1 4 3 8 1 9 6 34

Planaltina 1 2 1 11 2 6 1 29 1 54

Barro Alto 1 0 1 9 6 13 1 4 7 42

Aurilândia 1 2 1 5 2 3 0 13 0 27

Itapuranga 1 2 1 2 3 7 0 0 1 17

Adelândia 1 1 1 5 4 5 0 2 1 20

Itarumã 1 3 1 4 2 3 0 8 3 25

Abadiânia 1 3 1 5 3 5 1 2 2 23

São João Paraúna 1 1 1 4 2 3 1 9 1 23

Valparaíso de GO 1 2 4 6 2 4 0 5 2 26

Goiás 1 2 1 6 4 7 1 10 8 40

Damiánopolis 1 2 1 8 1 2 0 2 6 23

Monte Alegre GO 1 0 0 7 1 4 1 3 2 19

Buritinópolis 1 1 1 1 1 5 1 7 1 19

Nova Iguaçu de GO 1 0 1 7 1 3 0 1 0 14

Ivolândia 1 0 0 3 2 1 1 0 2 10

Cidade Ocidental 1 1 1 4 2 5 1 0 3 18

Montes Claros GO 1 2 1 5 3 1 1 2 1 17

Cachoeira Dourada 1 0 1 4 3 3 0 2 0 14

Flores de Goiás 1 2 1 3 1 6 1 3 3 21

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39

Iaciara 1 0 1 3 2 5 0 9 6 27

Palmelo 1 1 0 6 6 3 0 2 8 27

Amorinópolis 1 1 0 6 3 2 3 1 0 17

Inaciolândia 1 2 1 7 12 7 0 4 2 36

Ceres 1 0 1 6 3 4 0 1 2 18

Itapaci 1 2 1 5 3 4 1 13 3 33

Montividiu 1 0 1 7 2 5 0 6 9 31

Senador Canedo 1 0 2 4 1 4 0 0 1 13

Inhumas 1 0 1 7 3 4 1 0 4 21

Pilar de Goiás 1 1 1 12 1 2 0 2 5 25

Crixás 1 1 1 3 5 4 1 2 3 21

Mozarlândia 1 1 1 6 3 3 0 3 0 18

Maurilândia 1 0 1 4 2 2 0 1 10 21

Total 40 47 40 206 116 217 25 196 115 1002 Legenda: Nutricionista (Nutri); Conselho de Alimentação Escolar (CAE); Setor de compras ou de licitação (Compra); Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) agricultores familiares (AF). ¹ Secretário(a) de Educação ² Prefeito, Secretaria de Agricultura, Secretaria do meio ambiente, Secretaria da Saúde, Secretaria da Assistência Social, Secretaria de Administração, Secretaria do comércio e indústria ³ Comunidade escolar: diretores, coordenadores pedagógicos, professores, manipuladores de alimentos e pais de alunos 4 Empresário, auxiliar administrativo, vereador, contador, pastor, porteiro, motorista, fotógrafo, vigilância sanitária, estudante de agronomia, assessora parlamentar, SENAR, diretor financeiro, advogado.

4.5 DADOS OBTIDOS DOS QUESTIONÁRIOS

4.5.1 Gestor

Em entrevista aos gestores da alimentação escolar constatou-se que Senador

Canedo e Valparaíso de Goiás apresentaram o maior número de escolas urbanas,

49 e 47 respectivamente, e Aurilândia, São João da Paraúna, Ivolândia e Pilar de

Goiás o menor, somente uma escola urbana. Em relação as escolas em zona rural,

a maioria dos municípios não possuem (n=18), já Monte Alegre de Goiás foi o

município com o maior número de escolas rurais (n=12). (Tabela 8).

Em relação ao alunado atendido pelo PNAE, de acordo com o censo escolar,

Ivolândia apresentou o menor número com 69 alunos e Valparaíso de Goiás o maior

com 22.556. De forma geral, os municípios apresentaram aumento no número da

matrícula real em comparação com o censo escolas (Tabela 8).

Tabela 08. Quantitativo de escolas e alunos atendidos pelo PNAE, segundo o gestor. CECANE UFG, 2018.

Nº Municípios

Escolas Alunado

Urbanas Rurais Censo escolar Matrícula real

1 Três Ranchos 3 0 350 313 2 Mundo Novo 3 1 572 570 3 Vianópolis 4 3 1609 1750 4 Nova Veneza de Goiás 3 0 705 705 5 Guapó 6 0 1592 1688

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40

6 Trombas 2 0 328 328 7 Silvânia 7 3 1702 1811 8 Caldas Novas 34 2 10208 10208 9 Vila Propício 3 2 763 740 10 Barro Alto 9 2 1807 1828 11 Itapuranga 3 2 2202 1959 12 Aurilândia 1 0 222 247 13 Planaltina 38 5 16478 16478 14 Adelândia 2 0 244 260 15 Itarumã 3 1 691 810 16 São João da Paraúna 1 0 190 202 17 Abadiânia 7 0 926 1287 18 Goiás 9 7 1616 1398 19 Valparaíso de Goiás 47 0 22556 24030 20 Monte Alegre de Goiás 4 12 817 812 21 Nova Iguaçu de Goiás 2 0 375 375 22 Damianópolis 2 0 408 421 23 Buritinópolis 2 1 522 529 24 Ivolândia 1 1 69 69 25 Cidade Ocidental 20 1 11060 13.284 26 Cachoeira Dourada 5 0 1028 1034 27 Montes Claros de Goiás 4 4 1021 1000 28 Iaciara 7 4 1352 1448 29 Flores de Goiás 3 8 1650 1653 30 Ceres 7 1 1493 1400 31 Inaciolândia 3 0 1110 1144 32 Amorinópolis 2 0 204 184 33 Itapaci 4 0 3118 3109 34 Montividiu 6 3 1901 1852 35 Senador Canedo 49 1 21627 22422 36 Palmelo 2 0 137 155 37 Inhumas 19 2 4845 5121 38 Pilar de Goiás 1 1 254 277 39 Maurilândia 5 0 1316 1310 40 Crixás 9 3 1872 1764 41 Mozarlândia 7 0 2296 2024

Total 349 70 123236 127999

Quando questionado o valor de repasse do FNDE para o PNAE, no ano vigente

do monitoramento observamos que a maioria dos gestores não sabiam responder,

pois este controle era realizado por responsáveis de outro departamento nas

prefeituras. A maioria dos valores informados posteriormente pelos responsáveis,

não condiziam com o valor no SiGPC. Ressalta-se que o município de Barro Alto,

caracterizado como gestão positiva, encontrava-se com recurso suspenso, quando

monitorado (Tabela 9).

Tabela 9. Valores repassados pelo FNDE aos municípios, segundo o gestor, até a data de monitoramento. CECANE UFG, 2018.

Municípios Valores do FNDE (reais)

1 Três Ranchos R$ 0,00 2 Mundo Novo Recurso suspenso desde 2017 3 Vianópolis R$ 16.725,00 4 Nova Veneza de Goiás Recurso suspenso até 17 de maio

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41

5 Guapó R$ 26.799,80 6 Trombas R$ 0,00 7 Silvânia R$ 34.703,80 8 Caldas Novas R$ 109.430,80 9 Vila Propício R$ 14.845,60 10 Barro Alto Recurso suspenso desde abril 2017 11 Itapuranga R$ 46.750,00 12 Aurilândia R$ 5.366,40 13 Planaltina R$ 432.493,20 14 Adelândia Recurso suspenso 15 Itarumã R$ 27.190,40 16 São João da Paraúna R$ 7.435,00 17 Abadiânia R$ 31.319,70 18 Goiás R$ 79.628,80 19 Valparaíso de Goiás R$ 834.006,40 20 Monte Alegre de Goiás R$ 43.533,60 21 Nova Iguaçu de Goiás R$ 20.466,00 22 Damianópolis Recurso suspenso 23 Buritinópolis R$4.736,80 24 Ivolândia R$1.936,42 25 Cidade Ocidental R$542.098,80 26 Cachoeira Dourada R$104.520,00 27 Montes Claros de Goiás R$55.633,20 28 Iaciara R$133.715,60 29 Flores de Goiás R$12.442,60 30 Ceres R$20.772,80 31 Inaciolândia R$42.764,00 32 Amorinópolis Recurso suspenso 33 Itapaci R$23.609,60 34 Montividiu R$128.352,00 35 Senador Canedo R$1.829.706,60 36 Palmelo R$20.970,60 37 Inhumas R$420.126,40 38 Pilar de Goiás Recurso suspenso 39 Maurilândia R$120.542,00 40 Crixás R$ 174.079,80 41 Mozarlândia R$ 150.350,40

A forma de gestão do PNAE predominante nas EEx. foi a centralizada (n=40;

97,56%). Somente o município Planaltina apresentou gestão descentralizada e

nenhum gestão terceirizada. Em relação a Planaltina, o gestor referiu que foi

comunicado a adoção dessa modalidade de gestão para o FNDE. Foi elaborado

instrumento para normatização e observado pela EEx o prazo máximo de cinco dias

úteis para a transferência dos recursos às escolas. A EEx acompanha a execução

do Programa nas escolas.

Os dados dos recursos financeiros repassados para o atendimento do

Programa estão dispostos na Tabela 10.

Tabela 10. Recursos financeiros repassados para atendimento do Programa. CECANE UFG, 2018.

Variáveis N %

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42

Os recursos do PNAE transferidos pelo FNDE foram incluídos no orçamento da EEx (n=35)

Sim 34 97,14 Não 1 2,86

EEx notifica o recebimento desses recursos aos partidos políticos, sindicatos e empresas (n=18)

Sim 11 31,43 Não 24 68,57

Recursos do FNDE estão sendo mantidos nas contas específicas pelo FNDE (n=35)

Sim 35 100,00 Não 0 0,00

Recursos quando não utilizados são aplicados (n=35)

Sim 35 100,00 Não 0 0,00

Em nenhum município visitado há delegação de rede. Além disso, a maioria

(70,71%, n=29) não atende alunos de entidades filantrópicas e/ou comunitária no

PNAE.

Os monitores do CECANE UFG observaram que os gestores desconhecem as

legislações do Programa e executam como uma obrigação do plano piloto do

município, porque recebe recurso para isso. Mas são dessensibilizados quanto a

importância da política pública de alimentação escolar na garantia da segurança

alimentar e nutricional dos escolares.

4.5.2 Setor de compras

Todos os municípios monitorados (100%) referiram utilizar recursos financeiros

próprios para a aquisição de gêneros alimentícios. Entretanto, nove não souberam

relatar o valor específico de recurso municipal para a alimentação escolar. Os

municípios que forneceram os valores encontram-se na Tabela 11.

Tabela 11. Valores da contrapartida da entidade executora até a data de monitoramento. CECANE UFG, 2018.

Municípios Valores da EEx (reais)

1. Três Ranchos - 2. Mundo Novo - 3. Vianópolis 117.000,00 4. Nova Veneza de Goiás 36.760,46 5. Guapó - 6. Trombas - 7. Silvânia - 8. Caldas Novas 482.280,37 9. Vila Propício - 10. Barro Alto 223.059,18 11. Itapuranga 134.162,18 12. Aurilândia 20.000,00 13. Planaltina 6.000,00 14. Adelândia - 15. Itarumã 72.524,35

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43

16. São João da Paraúna - 17. Abadiânia 77.501,46 18. Goiás 109.137,69 19. Valparaíso de Goiás - 20. Monte Alegre de Goiás R$ 90.000,00 21. Nova Iguaçu de Goiás R$ 4.300,00 22. Damianópolis R$ 27.088,15 23. Buritinópolis R$ 32.979,18 24. Ivolândia R$ 3.611,71 25. Cidade Ocidental R$ 700.000,00 26. Cachoeira Dourada R$ 104.520,00 27. Montes Claros de Goiás R$ 152.457,00 28. Iaciara R$ 22.671,43 29. Flores de Goiás R$ 88.476,19 30. Ceres R$ 342.332,05 31. Inaciolândia R$ 65.818,68 32. Amorinópolis - 33. Itapaci R$ 220.180,97 34. Montividiu R$ 321.320,23 35. Senador Canedo R$ 2.639.026,03 36. Palmelo R$37.289,23 37. Inhumas - 38. Pilar de Goiás R$ 24.041,18 39. Maurilândia R$ 66.902,00 40. Crixás R$ 200.000,00 41. Mozarlândia R$ 55.425,59

Legenda: (-) Dado não informado pelo secretário de educação.

Em relação à compra dos gêneros alimentícios para a alimentação escolar,

todos os municípios utilizavam processos licitatórios, sendo a maioria (47,17%;

n=25) o pregão presencial para registro de preço (Tabela 12).

Destaca-se que a maioria dos municípios realizava um único processo

licitatório para todas as Secretarias, assim encontravam-se outros produtos que não

são gêneros alimentícios, dificultando a prestação de contas. Foi orientado para que

a licitação do PNAE fosse realizada separadamente. Além disso, na maioria dos

municípios não se encontrava descrito nas notas fiscais o FNDE e o Programa,

contrariando o proposto pela legislação vigente.

Tabela 12. Compra dos gêneros alimentícios. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

A Existe procedimento licitatório formalizado para a aquisição de gêneros alimentícios (n=41)

Sim 41 100,00 Não 0 0,00

Se sim, qual procedimento licitatório (n=41)*

Pregão presencial para registro de preços 25 47,17 Dispensa de licitação 17 32,08 Pregão presencial modelo tradicional 9 16,98 Pregão eletrônico para registro de preços 1 1,89 Concorrência para registro de preços 1 1,89

Se por meio de dispensa de licitação, qual o motivo (n=17)*

Aquisição de até R$8.000,00 no ano 10 58,82

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44

Emergência ou calamidade pública 5 29,41 Procedimentos anteriores deserto (inciso V) 2 11,76 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

No que diz respeito à compra dos gêneros alimentícios provenientes da

agricultura familiar ressalta-se que continua sendo um dos maiores entraves para

execução apropriada do Programa. Por mais que, desde 2009, é obrigatória a

realização da compra de, no mínimo, 30% dos recursos do FNDE para a agricultura

familiar percebe-se ainda metade 51,22% (n=21) não compraram no exercício

anterior e 51,22% (n=21) não está comprando (Tabela 13).

As principais dificuldades observadas foram: a inexistência do mapeamento da

produção; inexistência da Secretaria de Agricultura; falta de articulação entre os

atores sociais, especialmente com os agricultores familiares; distanciamento dos

órgãos de assistência técnica; baixa variedade de produção dos gêneros

alimentícios, principalmente nos municípios menores; entraves para existência do

selo de inspeção.

Quando se realiza a aquisição da agricultura familiar todos (100,00%; n=20) é

por dispensa do procedimento licitatório, considerando o art. 14 da Lei n.º 11.947/09

(chamada pública). Sendo sempre orientado nos municípios que o processo de

chamada pública pelo PNAE somente pode ser realizado com recurso federativo.

Caso, o município compre os 100% dos recursos do PNAE repassado pelo FNDE e

tenha interesse em comprar com recursos próprios foi orientado a compra pelo

Programa de Aquisição de Alimentos, modalidade compras institucional.

Ressalta-se também que quando quase metade (n=20) dos municípios

monitorados há no seu território assentamentos da reforma agrária e/ou

comunidades quilombolas. Mas, apenas dois, Guapó e Planaltina, que os

assentados da reforma agrária participaram do processo de chamada pública.

Nenhuma comunidade quilombola participava de chamada pública (Tabela 13).

Os monitores do CECANE UFG observaram que os gestores desconhecem o

conceito de agricultura familiar e os próprios agricultores locais. Com isso,

apresentam dificuldades de como elaborar uma chamada pública, pesquisa de

preço, o mapeamento da produção e outras atividades obrigatórias pelo marco legal.

Como forma de subsidiar os municípios o CECANE UFG realizou uma busca

via telefone, e-mail e com entidades de representações da agricultura familiar para

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45

mapear possíveis agricultores familiares para o PNAE nos municípios monitorados

(Quadro 2).

Tabela 13. Compra dos gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar. CECANE UFG, 2018.

Variáveis N %

A EEx comprou gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar no exercício anterior (n=41)

Sim 20 48,78 Não 21 51,22

A EEx está comprando gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar (n=41)

Não 21 51,22 Recursos do FNDE 18 43,90 Recursos próprios 1 2,44 Recursos próprios + recursos do FNDE 1 2,44

Quais as dificuldades encontradas (n=41)*

Impossibilidade de emissão do documento fiscal 3 7,32 Inviabilidade de fornecimento regular e constante dos gêneros 9 21,95 Condições higiênicossanitárias inadequadas 2 4,88 Definição do valor a ser investido 6 14,63 Articulação entre os atores sociais 26 63,41 Elaboração do cardápio com produção local 2 4,88 Pesquisa de preço 15 36,59 Elaboração do edital Chamada pública 11 26,83 Elaboração do projeto de venda 4 9,76 Habilitação e seleção do projeto de venda 2 4,88 Amostra para controle de qualidade 3 7,32 Contato de compra 1 2,44 Cumprimento do cronograma 0 0,00

Se sim, qual a forma de aquisição desses gêneros (n=20)

Dispensa licitatória, chamada pública 20 100,00

A secretaria de educação estabeleceu contato para conhecer a realidade da produção (n=41)*

Secretaria da agricultura 6 14,63 Controle social 1 2,44 Entidades de assistência técnica e extensão rural 7 17,07 Organização de agricultores 15 36,59 Entidades locais e/ou estaduais 1 2,44 Não estabeleceu 19 46,34

Como a entidade definiu os produtos (n=28)*

Mapeamento da produção 15 53,57 Mercados municipais 3 10,71 Contatos aleatórios com agricultores e/ou organizações 9 32,14 Não fazem pesquisa de preço 2 7,14 Lista dos comerciantes pelo PAA 1 3,57 Pesquisa nas feiras locais 1 3,57

Foi incluído na pauta de compras os gêneros alimentícios produzidos no município? (n=36)

Sim 26 72,22 Não 10 27,78

Foi publicado edital chamada pública (n=36)

Sim 23 63,89 Não 13 36,11

Houve ampla e documentada pesquisa de preços no mercado antes da publicação do edital? (n=36)

Sim 20 55,56 Não 16 44,44

Onde se deu a publicação da demanda de aquisições (n=28)*

Jornal de grande circulação 18 64,29

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46

Rádio local 2 7,14 Site da prefeitura 22 78,57 Mural da prefeitura 13 46,43 Carro de som 1 3,57 Diário Oficial 17 60,71 Organizações locais de agricultores e/ou entidades de assistência 3 10,71 Outros: ofícios, EMATER, “boca a boca”, site MDA, escolas 3 10,71

A EEx possui SIM ou SIE? (n=41)

Sim 3 7,32 Não 38 92,68

Há município assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas ou quilombolas (n=41)*

Sim, assentamentos da reforma agrária 16 39,02 Sim, comunidade indígenas 0 0,00 Sim, comunidades quilombolas 7 17,07 Não 21 51,22

Se sim, essas comunidades participam da chamada pública (n=20)

Sim, assentamentos da reforma agrária 2 10,00 Não 18 90,00

Se sim, a EEx. prioriza essas comunidades? (n=2)

Sim 2 100,00 Não 0 0,00

Onde estão localizados os grupos de agricultores (n=21)*

Mesmo município de EEx 17 80,95 Outros municípios próximos da região da EEx. 8 38,10 Outros municípios do estado 2 9,52 Território rural que pertence a EEx. 1 4,76

Qual a origem das aquisições (n=21)*

Cooperativa 11 52,38 Associações 1 4,76 Produtores individuais 12 57,14 Produtores individuais organizados em grupos informais 1 4,76

Houve substituição de algum produto? Em caso positivo, por quê? (n=21)

Inviabilidade de fornecimento regular e constante 4 19,05 Não houve substituição 17 80,95

A EEx adquiri orgânicos ou agroecológicos (n=41)

Sim 0 0,00 Não 41 100,00

Como é realizada a entrega dos gêneros alimentícios (n=21)*

Fornecedores entregam no depósito central 4 19,05 Fornecedores entregam nas escolas 20 95,24 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

Quadro 2. Mapeamento da produção da agricultura familiar. CECANE UFG, 2018. Município Agricultor /

cooperativa / associação

Alimentos produzidos

Abadiânia L. R. S Alface, couve, coentro, salsa, milho, abobora, quiabo, cenoura, beterraba, brócolis

F. Folhagem em geral, salsa, alface, couve, cebolinha, coentro,

P. Doce de leite em cubos, pé de moleque, doce de banana, pingo de mel, doce leite com coco,

V. G. S. Mandioca, cana, mexerica, farinha de mandioca, couve.

M. R. C. Tomate, abobrinha verde, cenoura, pimentão, quiabo, jiló, couve, kabutiá, alface, cebolinha, coentro, mandioca, beterraba,

Aurilândia Associação dos Agricultores

Alface crespa, Banana marmelo, banana prata, bebida láctea artesanal - iogurte, biscoito de queijo, bolo caseiro, bolo de

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Familiares da Região Oeste do Estado de Goiás (AFROEG)

mandioca, carne bovina de primeira, couve manteiga, doce de leite pastoso, doce de mamão caseiro, farinha de mandioca caipira, frango vivo, guariroba, guariroba in natura, manteiga de leite caseira, milho verde, ovos de galinha caipira ou colonial, pão de queijo, polvilho doce, produto de fruta, queijo minas frescal, raiz de mandioca in natura, uva Niágara rosada

Associação dos Mini e Pequenos Produtores Rurais Comunidade Bicudo – Sabor Tradicional

Não informado

Barro Alto C. S Alface, couve, cheiro verde, tomate, cenoura, beterraba, repolho, batata doce, mandioca, rúcula, agrião, espinafre.

H. O Maracujá

A.S. S. Alface, couve, brócolis, rabanete, agrião, espinafre, cebolinha, coentro, acelga, mostarda, couve flor,

M. O. M. Mandioca, açafrão

Caldas Novas

V. A. G Melancia, kabutiá, milho, cenoura, beterraba, alface, quiabo,

J. A. J. Banana prata, maracujá, abacaxi, mamão

I. B. Z. Alface, couve, cheiro verde, repolho, cenoura, beterraba, cebola, tomate, vagem, pimentão, couve-flor, brócolis, acelga, chicória, almeirão,

M. C. G. Mandioca e milho

J. A. B. C. Alface, couve, milho, cebolinha, repolho, brócolis, agrião, couve-flor, acelga, almeirão,

W. G. S. Mandioca

Z. B. G. Mandioca e milho

Goiás Cooperativa Mista de Agricultores Familiares do Município de Goiás e Região (COOPAR)

Abobora, abobrinha, alface, banana maçã, banana marmelo, banana prata, beterraba, cebolinha, cenoura, coco verde, couve, laranja, laranja, maracujá, milho verde, raiz de mandioca, mel de abelha, pepino.

Associação de Pequenos Agricultores das Regiões Serra Dourada e Uru (APRESU)

Não informado

Goiatuba Cooperativa mista solidaria dos agricultores familiares da reforma agraria

Abacaxi, banana prata, cheiro verde, couve, mamão, milho verde, raiz de mandioca, repolho verde.

Cooperativa Mista dos Produtores de Soja de Goiatuba

Não informado

Guapó Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares do Projeto de Assentamento Canudos (COOMAFAC)

Abobrinha, alface, banana marmelo, banana prata, beterraba, cebolinha, cenoura, cheiro verde, couve, mamão, maracujá, milho verde em espiga, raiz de mandioca, rúcula.

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Itapuranga Cooperativa de Agricultura Familiar de Itapuranga (COOPERAFI)

Abobora madura jacaré, abobrinha menina brasileira, alface americana, banana maçã, banana marmelo, banana nanica, banana prata, batata doce, beterraba, cebolinha, cenoura, chuchu, couve manteiga, doce de banana pastoso, laranja a granel, mamão papaia, melancia, milho, pimentão, polpa de frutas congelada, quiabo, raiz de mandioca, rapadurinha, repolho verde, tangerina pankan, tomate longa vida.

ASMPAC, ASBLAU, SOMPRAL, AMPRAF, AMCRS, APROCEDRO, AMPROL, APAEB, ASPAL, APRECORT, APPRCOF

Hortaliças, fruticultura, rapadura, leite e derivados, mandioca, banana, aves, peixes, mel

M. C. A. Maracujá, melancia, acerola.

Itarumã L. L. S. Banana maçã, melancia

O. A. Alface, couve

L. D. F. da S. Banana maçã, gueroba, mandioca,

L. A. S. Peixe pintado, file tilápia, carne suína, linguiça suína,

Mundo Novo

Associação dos Pequenos Produtores Rurais Força e União do Projeto Santa Martha I – AFEU

Abacaxi, abobora cabotia, abobora moranga, abobrinha brasileira, alface, arroz beneficiado, banana maça, banana marmelo, banana, banana prata, batata doce, beterraba, brócolis, cará, cebolinha verde, cenoura, cheiro verde, coco seco, coco verde, couve, feijão, frango vivo, goiaba, jiló, laranja, limão, mamão, manga, maracujá, melancia, milho verde em espiga, ovos de codorna, ovos de galinha caipira ou colonial, pepino, quiabo, rabanete, raiz de mandioca, repolho, tangerina, tomate e vagem.

Cooperativa Mista da Agricultura Familiar de Mundo Novo-Goiás e Região (COMAFM)

Não informado

Nova Veneza

Associação de Apoio aos Mini e Pequenos Produtores da Região Descoberto (ASPDE)

Alface, banana maçã, banana marmelo, banana prata, biscoito caseiro, cebolinha, cheiro verde, couve, doce de leite barra, frango caipira, laranja, maracujá, ovos de galinha, pamonha, polpa de frutas, queijo minas frescal, rapadurinha, rosquinha, tangerina ponkan, tempero completo.

Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares e Produtores Rurais da Região de Nova Veneza e Vizinhança

Não informado

Planaltina Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (COOTAQUARA)

Abacate, abobora baiana, abobora brasileira, abobora Itália, abobora japonesa/kabutiá, abobora moranga, batata Baroa, batata doce, batatinha, berinjela, beterraba, cara, cebola, cenoura, chuchu, couve-flor, feijão verde, gengibre, inhame, jiló, lichia, limão, mandioca, maracujá, maxixe mista, pepino caipira, pepino comum, pepino japonês, pimenta Cambuci, pimenta de cheiro, pimentão amarelo, pimentão misto, pimentão roxo, pimentão verde, pimentão vermelho, quiabo, repolho roxo, repolho verde, tomate caqui, tomate cereja, tomate extra, tomate

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italiano, vagem

Cooperativa dos produtores de Planaltina de Goiás e região

Abobora, acelga, alho, bolo, cebola, chuchu, couve, farinha de mandioca, feijão, fruta, mandioca, mel de abelha, milho, ovo de galinha, panificados, pimentão, polpa de fruta, rapadura, tomate, hortaliças, legumes

Associação dos agricultores assentados no projeto de assentamento Itaúna

Não informado

Associação dos agricultores familiares do projeto Ouro Verde

Não informado

Cooperativa dos produtores rurais da Lagoa Formosa

Não informado

Silvânia Cooperativa Agropecuária Mista dos Produtores Rurais de Silvânia (COOPERSIL)

ORGÂNICO: abobrinha, alface, banana maçã, beterraba, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, jiló, milho, pepino, quiabo, rabanete, raiz de mandioca, repolho, vagem

E. A. P. O. Folhosas verduras e legumes

E. M. N. Pepino, repolho, tomate, couve, brócolis, cenoura, beterraba, abobrinha, cebolinha e rúcula.

R. D. P. Tomatinho cereja, pepino japonês, alface, cheiro verde, repolhos, brócolis.

R. F. M. File de tilápia

Cooperativa agropecuária dos produtores rurais de Silvânia

Alface, couve, cenoura, tomate, beterraba, pepino, rabanete, pimentão, banana prata, banana nanica, iogurte, rosca caseira, quitandas, pães.

Valparaíso de Goiás

Associação de Pequenos Produtores Familiares de Valparaiso de Goiás

Não informado

Vianópolis Associação dos Peq. Prod. da Região do Calvo

Não informado

Em relação ao controle de qualidade, foi verificado que cinco (12,20%)

municípios tinham encaminhado o termo de compromisso, que garante o controle de

qualidade da alimentação escolar para o FNDE. Mas, 13 (31,71%) municípios não

tinham conhecimento do termo de compromisso e 23 (56,10%) não encaminharam o

documento para o FNDE.

No que tange ao recebimento de visita por algum CECANE, 22 (53,66%) das

entidades executoras tinham conhecimento da existência e já foram monitorados em

algum momento. Destes, relataram que a atuação principal do CECANE foi

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50

capacitação de gestores, nutricionistas, merendeiras, conselheiros e outros atores

do PNAE e referiram que o CECANE contribuiu na melhoria da execução do PNAE.

4.5.3 Conselho de Alimentação Escolar

Os conselhos de alimentação escolar encontram-se regulares perante o FNDE.

Entretanto, nos municípios monitorados percebeu-se que os conselheiros possuem

atuações limitadas e desconhecem o seu papel dentro do Programa. As atribuições

constam na Tabela 14.

Tabela 14. Atribuições desenvolvidas pelo Conselho de Alimentação Escolar. CECANE UFG, 2018.

Variáveis N %

A EEx possui Lei de criação do CAE de acordo com a legislação vigente (n=41)

Sim 22 53,66 Não 19 43,34

A eleição dos conselheiros ocorreu conforme a legislação vigente (n=41)

Sim 22 53,66 Não 19 43,34

O CAE tem conhecimento dos recursos financeiros repassados pelo FNDE (n=41)

Sim 18 43,90 Não 23 56,10

O CAE tem conhecimento se a EEx complementa o recurso (n=41)

Sim 26 63,41 Não 15 36,59

O CAE elaborou o regimento interno (n=41)

Sim 24 58,54 Não 17 41,46

Se sim, o regimento está adequado à legislação vigente (n=24)

Sim 18 75,00 Não 6 25,00

O CAE possui um plano de ação (n=41)

Sim 11 26,83 Não 30 73,17

Se sim, o CAE tem conseguido cumprir o plano de ação (n=11)

Sim 7 63,64 Não 4 36,36

Se não, quais os motivos (n=4)

Falta de participação dos conselheiros 3 75,00 Deficiência na infraestrutura do CAE 1 25,00

A EEx disponibiliza estrutura para o CAE desenvolver suas atividades (n=41)*

Sim, local apropriado com condições adequadas 39 95,12 Sim, disponibilizada de equipamentos de informática 33 80,49 Sim, transporte para deslocamento aos locais relativos ao exercício 22 53,66 Sim, disponibilidade de recursos humanos e financeiros 19 46,34 Não 2 4,88

Há relatórios das atividades desenvolvidas (n=41)

Sim 10 24,39 Não 31 75,61

Se sim, qual encaminhamento (n=10)*

Prefeitura 1 10,00 Secretário de Educação 8 80,00 Coordenação de nutrição 1 10,00

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51

Não houve encaminhamentos 2 20,00

O CAE mantém o livro ata atualizado (n=41)

Sim 29 70,73 Não 12 29,27

São apresentados ao CAE os cardápios (n=41)

Sim 17 41,46 Não 24 58,54

O CAE acompanha o processo licitatório para aquisição dos gêneros alimentícios (n=41)

Sim 4 9,76 Não 37 90,24

O CAE acompanha o processo de aquisição de alimentos da AF? (n=41)

Sim 5 12,20 Não 36 87,80

O CAE tem conhecimento do termo de compromisso (n=41)

Sim 6 14,63 Não 35 85,37

O CAE acompanha a execução do Programa nas escolas (n=41)

Sim 17 41,46 Não 24 58,54

A EEx apresenta ao CAE todos os documentos (n=41)

Sim 17 41,46 Não 14 34,15 Parcialmente 10 24,39

Periodicidade das reuniões do CAE (n=41)

Não se reúne 11 26,83 Quinzenal 1 2,44 Mensal 9 21,95 Bimestral 6 14,63 Trimestral 3 7,32 Semestral 2 4,88 Anual 4 9,76 Não sabe informar 5 12,20

É realizada reunião extraordinária para prestação e contas (n=41)

Sim 26 63,41 Não 15 36,59

Se sim, o CAE elabora ata específica (n=26)

Sim 24 92,31 Não 2 7,69

Os membros do CAE passam por processo de capacitação (n=41)

Sim 10 24,39 Não 31 75,61

CAE comunica ao FNDE e aos órgãos de controle qualquer irregularidade (n=41)

Sim 18 43,90 Não 23 56,10 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

Pelas análises, dos documentos entregues pelos conselheiros, observa-se

que a maioria dos conselheiros não tinham disponível a documentação e não se

mostravam tão atuantes conforme relataram nos questionários. Os documentos que

grande parte possuía era a Lei de criação, Decreto de nomeação e o parecer

conclusivo (Gráfico 1).

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52

Gráfico 1. Análise dos documentos do Conselho de Alimentação Escolar. CECANE UFG, 2018.

4.5.4 Nutricionista

Nos municípios monitorados quatro não tinham nutricionista vinculada ao

PNAE, Monte Alegre de Goiás, Ivolândia, Amorinópolis e Palmelo. Destaca-se que

em Adelândia a nutricionista não é vinculada à Secretaria de Educação. Observa-se,

de forma geral, que nos municípios os nutricionistas são desvalorizados, muitas

vezes, polivalentes sobrecarregados por falta de recursos humanos e com

dificuldades de atuação. Principalmente quando são contratados, visto que os

municípios que apresentaram nutricionistas concursadas, notou-se que

apresentaram melhor atuação e menos limitações das atividades.

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53

Os monitores do CECANE UFG observaram que os municípios que

apresentaram atuação limitada do nutricionista foram em decorrência ao

desconhecimento do seu papel no Programa, bem como das legislações vigentes,

principalmente da Resolução nº 465, de 2010 (BRASIL, 2010). As atribuições do

profissional estão descritas na Tabela 15.

Tabela 15. Caracterização e atribuições do nutricionista. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

O RT atende outra EEx do PNAE (n=37)

Sim 9 24,32 Não 28 75,68

A EEx possui outros nutricionistas lotados na alimentação escolar compondo o QT (n=37)

Sim 5 13,51 Não 32 86,49

O RT e o QT estão cadastrados no SIMEC (n=37)

Sim o RT 30 81,08 Sim o QT 2 5,41 Sim, ambos 3 8,11 Não 2 5,41

A EEx cumpre os parâmetros numéricos mínimos de referências de RT e QT (n=37)

Sim 8 21,62 Não 29 78,38

O RT é vinculado ao setor de alimentação escolar da Secretaria de Educação? (n=37)

Sim 30 81,08 Não 7 18,92

O RT/QT elaboraram o Plano Anual de Trabalho PAE (n=37)

Sim 18 48,65 Não 19 51,35

Se sim, o RT/QT está executando o plano anual de trabalho? (n=18)

Sim 9 50,00 Não 9 50,00

O gestor da EEx tem ciência das ações previstas no Plano Anual de trabalho? (n=18)

Sim 12 66,67 Não 6 33,33

Há algum protocolo na escola para identificação dos alunos com necessidade alimentar especial (n=37)

Sim 27 72,97 Não 10 27,03

O RT/QT realizam o diagnóstico nutricional dos alunos (n=37)

Sim 13 35,14 Não 24 64,86

Se realiza, os cardápios são elaborados com base no diagnóstico nutricional? (n=13)

Sim 5 38,46 Não 8 61,54

Necessidades alimentares especiais identificadas (n=37)*

Alergia alimentar 18 60,00 Doença celíaca 4 13,33 Diabetes 14 46,67 Obesidade 6 20,00 Hipertensão 2 6,67 Intolerância à lactose 25 83,33 Fenilcetonúria 2 6,67 Dislipidemias 2 6,67 Doença renal 2 6,67

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54

Anemia 1 3,33 Religião (adventista) 1 3,33 Síndrome do Intestino Curto 1 3,33 Não foram identificadas 7 23,33

Existe elaboração de cardápio para alimentação escolar? (n=37)

Sim 37 100,00 Não 0 0,00

Os cardápios são elaborados com base nas referências nutricionais? (n=37)

Sim 22 59,46 Não 15 40,54

Os cardápios são elaborados de acordo com a cultura alimentar (n=37)

Sim 36 97,30 Não 1 2,70

São elaborados cardápios diferenciados para cada faixa etária (n=37)

Sim 23 62,16 Não 14 37,84

São elaboradas fichas técnicas (n=37)

Sim 18 48,65 Não 19 51,35

Se sim, as fichas técnicas são disponibilizadas para os merendeiros (n=18)

Sim 11 61,11 Não 7 38,89

O índice de adesão dos alunos à alimentação escolar é calculado (n=37)

Sim 1 2,70 Não 36 97,30

No processo de elaboração dos cardápios teve acesso ao mapeamento agrícola (n=37)

Sim 19 51,35 Não 18 48,65

Foi especificado o padrão de identidade e qualidade dos gêneros a serem adquiridos (n=37)

Sim 21 56,76 Não 16 43,24

Se sim, consta a assinatura do RT (n=21)

Sim 5 23,81 Não 16 76,19

O RT acompanha o processo de licitação para aquisição dos gêneros (n=36)¹

Sim 16 44,44 Não 14 38,89 Parcialmente 6 16,67

A aquisição dos gêneros alimentícios é realizada no comércio local (n=37)

Sim 23 62,16 Não 4 10,81 Parcialmente 10 27,03

A EEx dispões de transporte adequado para a distribuição dos gêneros alimentícios, inclusive os da agricultura familiar (n=31)

Sim 7 22,58 Não 20 64,52 Parcialmente 4 12,90

Houve previsão, em edital de licitação ou na chamada pública, de apresentação de amostras para a avaliação e seleção (n=37)

Apenas em edital de licitação 5 13,51 Apenas na chamada pública 3 8,11 Nos dois casos 1 2,70 Não 28 75,68

Se sim, as amostras dos produtos foram submetidas os testes necessários (n=9)

Sim 8 88,89 Não 1 11,11

Existe o controle de qualidade dos alimentos (n=37)

Sim 21 56,76 Não 16 43,24

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Aplica o teste de aceitabilidade (n=37)

Sim 18 48,65 Não 19 51,35

Em quais situações (n=18)*

Introdução de um novo alimento 10 33,33 Alterações do modo de preparação do mesmo alimento 3 10,00 Aceitação dos cardápios praticados frequentemente 9 30,00 No processo de aquisição 1 3,33

Foi elaborado relatório que consta todas as etapas da aplicação do teste (n=18)

Sim 13 72,22 Não 5 27,78

Existe Manual de Boas Práticas (n=37)

Sim 13 36,11 Não 19 52,78 Parcialmente 4 11,11

Se sim, foi implementado (n=17)

Sim 9 52,94 Não 5 29,41 Parcialmente 3 17,65

Se sim, quem foi o responsável pela elaboração (n=17)

Nutricionista RT da EEx 17 100,00 Outro 0 0,00

Foi elaborado o Procedimento Operacional Padronizado (n=37)

Sim 16 43,24 Não 21 56,76

Há supervisão das atividades nas UAN de todas as escolas (n=37)

Sim 25 67,57 Não 2 5,41 Parcialmente 10 27,03

Já houve formação dos atores envolvidos no processo de aquisição de gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar (n=37)

Sim 19 51,35 Não 18 48,65

Foi realizado algum treinamento com os manipuladores de alimentos (n=37)

Sim 32 86,49 Não 5 13,51 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%. ¹ No município de Adelândia não teve processo licitatório.

Em relação às ações de EAN, 81,08 (n=30) dos nutricionistas referiram realizar

alguma estratégia, sendo as mais prevalentes a oferta da alimentação adequada e

saudável na escola, formação de pessoas envolvidas com a alimentação escolar e

articulação com outros setores e a utilização do alimento como ferramenta

pedagógica (56,67%; n=17). Segundo o nutricionista, o mesmo aparece como o

principal responsável pelas ações nas escolas (n=25; 83,33%). Grande parte (n=17;

86,49%) não participa da construção do projeto político pedagógico nas escolas,

mas quase metade (n=16; 44,44%) proferiram que estes contemplam as ações de

EAN. Destaca-se que os municípios de Inhumas, Senador Canedo, Valparaíso de

Goiás referiram ter legislação local sobre o comércio de alimentos no ambiente

escolar (Tabela 16).

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56

Entretanto, foi observado pelos monitores do CECANE UFG que a maioria

dos nutricionistas exerce atividades pontuais, geralmente palestras sobre:

alimentação saudável e obesidade. Não há planejamento dessas ações e nem

periodicidade de realização. Quando realizam alguma atividade não possuem

registros comprobatórios. Além disso, nos currículos escolares não foi observado a

inclusão do tema alimentação e nutrição no Projeto Político Pedagógico.

Tabela 16. Ações de alimentação e nutrição nas escolas. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

EEx desenvolve em todas escolas alguma estratégia de EAN (n=37)

Sim 30 81,08 Não 7 18,92

Se sim, quais as estratégias desenvolvidas (n=30)*

Oferta da alimentação adequada e saudável na escola 17 56,67 Formação de pessoas envolvidas com a alimentação escolar 16 53,33 Articulação com outros setores 14 46,67 Alimentação e nutrição no currículo das escolas 10 33,33 Promoção de metodologias inovadoras para o trabalho pedagógico 14 46,67 Promoção de hábitos alimentares regionais e culturais saudáveis 13 43,33 Utilização do alimento como ferramenta pedagógica 17 56,67 Cultivo de horta escolar com caráter pedagógico 9 30,00 Promoção da utilização de produtos orgânicos e/ou agroecológicos e da sociobiodiversidade

3 10,00

Outro: projeto alimentação saudável 1 3,33

Quem é o responsável pelo desenvolvimento e execução dessas estratégias (n=30)*

Nutricionista 25 83,33 Pais 1 3,33 Professor 20 66,67 Coordenador pedagógico 14 46,67 Diretores das escolas 3 10,00 Merendeira 1 3,33 Nutricionista (Secretária Municipal de Saúde) 1 3,33 Coordenador da alimentação escolar 1 3,33 Cuidador da horta 1 3,33

O RT participa da construção do PPP nas escolas (n=41)

Sim 5 13,51 Não 32 86,49

Os PPPs contemplam as ações de EAN nas escolas (n=41)

Sim 16 44,44 Não 20 55,56

Existe legislação local sobre o comércio de alimentos no ambiente escolar (n=41)

Sim 3 8,11 Não 34 91,89 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

4.5.5 Depósito central

Os municípios Mundo Novo, Nova Veneza de Goiás, Silvânia, Caldas Novas,

Abadiânia, Cidade Ocidental, Flores de Goiás, Ceres, Inaciolândia, Amorinópolis,

Senador Canedo e Inhumas apresentaram depósito central da EEx. De forma geral

os depósitos apresentaram boas condições higiênicossanitários e de controle dos

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gêneros alimentícios adequados. As informações referentes ao controle de

qualidade nos depósitos centrais encontram-se na Tabela 17.

Tabela 17. Especificidades do depósito central nos municípios monitorados. CECANE UFG, 2018.

Variáveis N %

Existe controle de estoque (n=12)

Sim 10 83,33 Não 2 16,67

Os gêneros alimentícios estão etiquetados de acordo com os critérios de uso (n=12)

Sim 8 66,67 Não 4 33,33

Entrega ao responsável pelo recebimento documento com especificações dos produtos (n=12)

Sim 10 83,33 Não 2 16,67

No ato de recebimento são verificadas as características dos alimentos (n=12)

Sim 12 100,00 Não 0 0,00

No ato de recebimento é verificado as especificações do edital de licitação (n=12)

Sim 12 100,00 Não 0 0,00

É verificado o prazo de validade nos rótulos dos alimentos (n=12)

Sim 12 100,00 Não 0 0,00

Os produtos reprovados são devolvidos no ato do recebimento (n=12)

Sim 12 100,00 Não 0 0,00

Foram identificados produtos que não estavam na lista de compras e/ou cardápio (n=12)

Sim 3 25,00 Não 9 75,00

Foram identificados produtos proibidos e/ou restritos (n=12)

Sim 6 50,00 Não 6 50,00

Como é realizado o controle de estoque (n=12)

Primeiro que entra é o primeiro que sai 8 66,67 Primeiro que vence é o primeiro que sai 4 33,33

É realizado o controle quantitativo dos gêneros à medida que são recebidos (n=12)

Sim 10 83,33 Não 2 16,67

É realizado o controle quantitativos dos gêneros distribuídos para as escolas (n=12)

Sim 10 83,33 Não 2 16,67

4.5.6 Unidades escolares visitadas

O CECANE UFG realizou visitas em 139 escolas dos municípios assessorados,

sendo: 102 (73,38%) escolas da rede municipal, 37 (26,62%) da rede estadual; e 20

(14,39%) localizadas na área rural e 119 (85,61%) urbanas. Nos municípios de

Silvânia, Barro Alto, Cidade Ocidental, Cachoeira Dourada, Iaciara, Flores de Goiás

foram visitadas escolas em comunidades quilombolas (Tabela 18 e 19).

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Tabela 18. Escolas estaduais visitadas pelo CECANE UFG. Goiás, 2018. Nº Entidade executora

beneficiada Data visita Nome das escolas estaduais

1 Mundo Novo 04/04/2018 Colégio Estadual de Período Integral Mundo Novo 2 Trombas 04/04/2018 Colégio Estadual Deputado José Porfírio 3 Silvânia 20/04/2018 Escola Estadual Dom Emanuel 4 Vianópolis 11/04/2018 Escola Estadual Zenaide Campos Roriz 5 Guapó 18/04/2018 Escola Estadual Prof. Liodósia Serra Ramos 6 Nova Veneza 18/04/2018 Escola Estadual Tereza Zanini Peixoto 7 Três Ranchos 25/04/2018 Escola Estadual Maria Elias de Melo 8 Vila Propício 09/05/2018 Escola Estadual José Anchieta 9 Planaltina

16/05/2018 Centro Integrado de Educação Modelo Ana Paula Ferreira dos Santos

10 Barro Alto 16/05/2018 Escola Estadual Guaraciaba Augusta da Silva 11 Aurilândia 23/05/2018 CEPI Professor Adalberto Sobrinho de Souza 12 Itapuranga 23/05/2018 Escola Estadual Zico Coelho 13 Itarumã 04/06/2018 Escola Estadual Coelho Neto 14 Adelândia 06/06/2018 Colégio Estadual Francisco de Assis Lobo Sobrinho 15 Abadiânia 13/06/2018 Colégio Estadual Osório Rodrigues Camargo 16 São João da Paraúna 13/06/2018 Escola Estadual Conego Trindade 17 Valparaíso de Goiás 18/06/2018 Colégio Estadual Marajó 18 Goiás 18/06/2018 CEPI Professor Alcides Jubé 19 Monte Alegre de Goiás 08/08/2018 Escola Estadual Dona Joaquina Pinheiro 20 Damianópolis 08/08/2018 Escola Estadual Manoel Lélis 21 Buritinópolis 13/08/2018 Escola Estadual Irmã Dulce 22 Nova Iguaçu 15/08/2018 Escola Estadual Marechal Costa e Silva 23 Ivolândia 22/08/2018 Escola Estadual Antenor Padilha 24 Cidade Ocidental

22/08/2018 Centro de ensino em período integral (CEPI) Maria de Jesus Alves

25 Cachoeira Dourada 29/08/2018 Escola Estadual Pinheiro Paes Leme 26 Montes Claros de Goiás 29/08/2018 Escola Estadual Francisco Modesto da Silva 27 Iaciara 12/09/2018 Colégio Estadual Joaquim Vieira de Brito 28 Flores de Goiás 12/09/2018 Colégio Estadual Júlio Cézar Teodoro 29 Palmelo 19/09/2018 Escola Estadual Eurípedes Barsanulfo 30 Amorinópolis

20/09/2018 Colégio Estadual Professora Analícia Cecília Barbosa da Silva

31 Ceres 26/09/2018 Colégio Estadual de Período Integral João XXIII 32 Inaciolândia 26/09/2018 Escola Estadual Perilo Rodrigues de Moura 33 Itapaci 17/10/2018 Escola Estadual Luiz Alves Machado 34 Montividiu 17/10/2018 Colégio Estadual Rafael Nascimento 35 Senador Canedo 23/10/2018 Colégio Estadual João Carneiro dos Santos 36 Inhumas

24/10/2018 Escola Estadual (Centro de Ensino em Período Integral - CEPI) Horácio Antônio de Paula

37 Pilar de Goiás 30/10/2018 Escola Estadual Pilar de Goiás 38 Crixás 07/11/2018 Escola Estadual Manuel Lino de Carvalho 39 Mozarlândia 21/11/2018 Colégio Estadual Costa e Silva 40 Maurilândia 21/11/2018 41 Pilar de Goiás 31/11/2018 Escola Estadual Pilar de Goiás

Legenda: número (Nº) ¹ Visita em parceria com o técnico do FNDE e não foi realizado visita às escolas estaduais. ² Município não incluso na seleção do monitoramento. Realizou visita à escola por indicação da gestora da alimentação escolar. ³ Município não incluso na seleção do monitoramento. Realizou visita à escola por indicação do CAE estadual. 4 Diretor da escola não quis receber os monitores do CECANE UFG.

Tabela 19. Escolas municipais visitadas. CECANE UFG, 2018.

Nº Entidade executora

beneficiada Data visita Nomes das escolas municipais

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1 Mundo Novo

04/04/2018 Escola Municipal Francisco de Assis Coelho Lopes 2 04/04/2018 CMEI Municipal Nossa Senhora de Fátima 3 04/04/2018 Escola Municipal de Santa Marta 4 Trombas 03/04/2018 CMEI Elenice Souza Dias 5 03/04/2018 Escola Municipal Luis Batista 6 Silvânia 10/04/2018 CMEI Ana Caixeta Ramos 7 10/04/2018 Escola Municipal Alexandrina Pereira dos Santos 8 Vianópolis 11/04/2018 Escola Municipal Maria das Dores de Souza 9 11/04/2018 Escola Municipal Paulo VI 10 11/04/2018 Escola Municipal Antônio de Souza Lobo Sobrinho 11 Guapó 18/04/2018 CMEI Tia Lipinha 12 18/04/2018 Escola Municipal Padre Conrado 13 18/04/2018 Escola Dona Sanita 14 Nova Veneza 18/04/2018 CMEI Tereza Zanini Peixoto 15 18/04/2018 Escola Municipal Tereza Zanini Peixoto 16 18/04/2018 Escola Municipal Tereza Zanini Peixoto - Extensão 17 Caldas Novas 24/04/2018 Escola Municipal Professora Celina Belo 18 24/04/2018 CMEI Dona Umbelina Maria dos Anjos 19 24/04/2018 Escola Municipal Professor Zico Batista 20 24/04/2018 Escola Municipal Limiro Rosa Ferreira 21 24/04/2018 Escola Municipal Professor Zico Batista 22 24/04/2018 Escola Municipal Limiro Rosa Ferreira 23 24/04/2018 Escola Municipal Santa Efigênia 24 24/04/2018 CMEI Márcia Helena dos Santos 25 25/04/2018 Escola Municipal Mather Izabel 26 Três Ranchos 24/04/2018 CMEI Joseane Alves Campos Calaça Coelho 27 24/04/2018 Escola Municipal Santa Rita de Cássia 28 Vila Propício 09/05/2018 CMEI Municipal Benedito Pereira de Siqueira 29 09/05/2018 Escola Municipal Professor José Lopes 30 09/05/2018 Escola Municipal Gedor Assunção 31 Planaltina 16/05/2018 Escola Municipal Canjica 32 16/05/2018 CMEI Sagrado Coração de Jesus 33 Barro Alto 16/05/2018 CMEI Oliveira Cândida da Silveira 34 16/05/2018 Escola Municipal Professora Maria Siqueira Pinto 35 16/05/2018 Escola Municipal Olavo Bilac 36 Aurilândia 23/05/2018 Escola Municipal Branca de Neve 37 Itapuranga 23/05/2018 Escola Municipal Betel 38 23/05/2018 Escola Municipal Vera Cruz Virgílio 39 Itarumã 04/06/2018 CMEI Professora Angelita Maria de Souza 40 06/06/2018 Escola Municipal José Alves de Assis 41 Adelândia 06/06/2018 Escola Municipal Dona Guiomar de Almeida Silva 42 06/06/2018 CMEI Dona Damiana Mendonça 43 Abadiânia 13/06/2018 Escola Professora Maria Esther Fonte Coelho 44 13/06/2018 Escola Municipal Os Pequeninos 45 13/06/2018 CMEI Emília de Oliveira do Nascimento 46 São João da Paraúna 13/06/2018 Escola Municipal Alegria do Saber Fidelina de Assis 47 Valparaíso de Goiás 18/06/2018 Escola Municipal Elvis Cavalcante de Andrade 48 20/06/2018 CMEI Primeira Infância 49 20/06/2018 Escola Municipal Gilmar de Jesus Cavalcante 50 Goiás 18/06/2018 CMEI Dona Gersina Borges Teixeira 51 20/06/2018 Escola municipal Olimpya Angelica de Lima 52 18/06/2018 Escola Municipal Os pequeninos

53 Monte Alegre de Goiás

06/08/2018 Escola Municipal Mãe Marina

54

06/08/2018 Escola Municipal Professor Jurive de Souza Vila Real

55 Damianópolis 08/08/2018 Escola Municipal Tancredo Neves 56 08/08/2018 Escola Municipal Fábrica de Sonhos

57 Buritinópolis

13/08/2018 Escola Municipal Professor Alaíde Pereira Barbosa Brito

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60

58 15/08/2018 Escola Municipal Fazenda Santa Rita 59 Nova Iguaçu de Goiás 15/08/2018 Escola Municipal Branca de Neve 60 15/08/2018 Creche Municipal Primeiros Passos 61 Ivolândia 22/08/2018 Escola Municipal Francisco Bueno de Moraes 62 22/08/2018 Escola Municipal O Pequeno Príncipe 63 22/08/2018 Centro Infantil Jucelia Pereira Batista 64 Cidade Ocidental 22/08/2018 Escola Municipal Aleixo Pereira Braga I 65 22/08/2018 Escola Municipal José Fernandes da Silva Neto 66 29/08/2018 Escola Municipal Doutor Miguel Ferreira Lima

67 Montes Claros de Goiás

29/08/2018 Escola Municipal Caiapó

68 29/08/2018 CMEI Professora Leidmar Machado Lopes Roma 69 Cachoeira Dourada 29/08/2018 Escola Municipal Vicente Pereira da Silva 70 29/08/2018 Escola Municipal Modelo 14 de Maio 71 12/09/2018 Escola Municipal Sandoval Carneiro de Araújo 72 Flores de Goiás 12/09/2018 Santino Campeiro de Miranda 73 12/09/2018 Cana Brava 74 12/09/2018 Escola Municipal Joaquim Vieira de Melo 75 Iaciara 12/09/2018 Escola Municipal João Damaceno Rocha 76 12/09/2018 CMEI Divina Costa de Paula 77 Palmelo 19/09/2018 Escola Municipal Joaninha D'Arque 78 19/09/2018 CEMEI Hilda Vilela 79 Amorinópolis 20/09/2018 Escola Municipal Maria Izabel de Melo 80 20/09/2018 Escola Municipal Mário Ferreira Ribeiro 81 26/09/2018 CMEI Zilda Ivone 82 Ceres 26/09/2018 CMEI Meínha Mendes 83 26/09/2018 CMEI Mirma Maria de Moura 84 26/09/2018 CMEI Luzia Maria Nunes 85 Inaciolândia 26/09/2018 CMEI Candida Leopoldina de Andrade 86 26/09/2018 Escola Municipal Agmar Fernandes Balieiro 87 17/10/2018 Escola Municipal Leôncio José de Santana 88 Itapaci 17/10/2018 CMEI Maria de Fátima Castro Brito 89 17/10/2018 CMEI Laci Policena Sardinha 90 17/10/2018 Escola Municipal Dona Maria Rosa do Prado 91 Montividiu 17/10/2018 CMEI - Sebastiana Silva Cruvinel 92 17/10/2018 Escola Municipal Bom Jesus 93 Senador Canedo 23/20/2018 CMEI Milena de Paula 94 23/10/2018 Escola Municipal José Botelho Pessoa 95 Inhumas 23/10/2018 Escola Municipal Sossego da Mamãe 96 23/10/2018 CMEI Hortência Moreira de Paula "Vó Fia" 97 Pilar de Goiás 31/10/2018 Escola Municipal Presidente Costa e Silva 98 Crixás 07/11/2018 Escola Municipal Horizonte Novo 99 07/11/2018 Creche Municipal Nair Maciel 100 Maurilândia 21/11/2018 Escola Municipal Costa e Silva 101 21/11/2018 CMEI José Francisco Sales 102 Mozarlândia 21/11/2018 Escola Municipal Tancredo Ferreira Pinto 103 21/11/2018 Escola Municipal Lilliput Legenda: número (Nº) .

Das 139 escolas visitadas, 28 (20,14%) participam de programas de tempo

integrais do governo federal nas escolas. As características dessas escolas estão

disponíveis na tabela 20.

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61

Tabela 20. Adesão aos programas integrais do governo federal nas escolas

visitadas. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

Existe cardápio elaborado por nutricionista habilitado no mínimo três refeições (n=28)

Sim 26 92,86 Não 2 7,14

A escola possui refeitório para o fornecimento de três refeições diárias (n=28)

Sim 21 75,00 Não 7 25,00

A escola possui cozinha para o fornecimento de três refeições diárias (n=28)

Sim 26 92,86 Não 2 7,14 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

Mais da metade das escolas (n=67; 48,20%) atende alunos com necessidades

alimentares especiais, principalmente intolerância à lactose e alergia alimentar.

Entretanto, 36 (44,44%) não possuem cardápios destinados a esses estudantes.

Quanto as ações de educação alimentar e nutricional (EAN) as escolas

elencaram executar ações de EAN (n=122; 87,77%), entretanto são desenvolvidas

principalmente pelo professor (n=117; 95,90%) e diretor (n=42; 61,48%) (Tabela 21).

Tabela 21. Ações de educação alimentar e nutricional relatadas pelas escolas. CECANE UFG, 2018.

Inserção do tema Alimentação Saudável e Adequada no Plano Político Pedagógico (n=139)

Sim 87 62,59 Não 52 37,41

É desenvolvida na escola alguma estratégia de educação alimentar e nutricional (n=139)

Sim 122 87,77 Não 17 12,23

Quem é o responsável pelo desenvolvimento dessas estratégias (n=122)*

Professor 117 95,90 Diretor 75 61,48 Nutricionista 38 31,15 Coordenador pedagógico 68 55,74 Outro: merendeira, aluno, pais, coordenador da alimentação escolar 8 6,56

Se sim, quais são desenvolvidas (n=122)*

Articulação com outros setores 48 39,34 Dinamização do currículo escolar, tendo por eixo temático a alimentação e nutrição 69 56,56 Promoção de metodologias inovadoras para o trabalho pedagógico 27 22,13 Promoção de hábitos alimentares regionais e culturais saudáveis 50 40,98 Promoção da utilização de produtos orgânicos e/ou agroecológicos e da sociobiodiversidade

10 8,20

Utilização do alimento como ferramenta pedagógica nas atividades de EAN 25 20,49 Cultivo de horta escolar com caráter pedagógico para promoção de EAN 40 32,79 Outro: semana da alimentação, palestra, teatro, piquenique, cozinha experimental 6 4,92 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

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62

No que tange a oferta de alimentos nas escolas, nas municipais o profissional

nutricionista que elabora o cardápio e nas estaduais fica a cargo dos coordenadores

da alimentação escolar. Na maioria o cardápio elaborado é seguido (=38; 54,29)

(Tabela 22). Observa-se que em cinco escolas faltaram a alimentação escolar,

destas três escolas são de Flores de Goiás. Chama-se atenção que na escola rural

de Flores de Goiás a falta foi aproximadamente por 30 dias. As demais escolas

localizam-se em Cachoeira Dourada e Palmelo.

Tabela 22. Oferta de alimentos das escolas visitadas nos municípios monitorados. CECANE UFG, 2018.

Houve falta da alimentação escolar no exercício analisado (n=139)

Sim 5 3,60 Não 134 96,40

Existe cardápio elaborado para a escola (n=139)

Sim 139 100,00 Não 0 0,00

Quem é o responsável pela elaboração do cardápio da alimentação escolar servida na escola (n=139)

Nutricionista 107 76,98 Coordenador da merenda escolar 29 20,86 Diretor da escola 2 1,44 Secretaria Municipal de Educação 2 1,44

O cardápio elaborado é cumprido (n=139)

Totalmente 73 52,52 Parcialmente 65 46,76 Não 1 0,72

Se não, por que o cardápio não é cumprido? (n=66)*

Problemas no processo de compras 4 6,06 Falta de Planejamento 5 7,58 Ausência de merendeira(o) ou cozinheira(o) 1 1,52 Irregularidade na entrega dos gêneros alimentícios na escola 51 77,27 Estrutura inadequada da escola para a realização das preparações previstas no cardápio

5 7,58

Imprevistos tais como: falta de água, luz, gás, entre outros 2 3,03

Onde fica disponibilizado cardápio (n=139)*

Refeitório 39 28,06 Cozinha 113 81,29 Sala da direção da escola 16 11,51 Mural da escola 67 48,20 Outro: grupo de internet, pasta da nutricionista, 2 1,44

Há visita do nutricionista na escola (n=139)

Sim, da EEx 107 76,98 Não 23 16,55 Não possui nutricionista 9 6,47

A escola recebe doação de gêneros alimentícios (n=139)

Sim 30 21,58 Não 109 78,42

O nutricionista tem conhecimento da doação de gêneros alimentícios (n=27)

Sim 18 66,67 Não 9 33,33

Os produtos doados são contemplados nos cardápios elaborados (n=30)

Sim 30 100,00 Não 0 0,00

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63

Onde é consumida a alimentação escolar pelos alunos (n=139)*

Refeitório 49 35,25 Sala de aula 75 53,96 Pátio da escola 27 19,42

É realizado controle do número de refeições servidas diariamente (n=139)

Sim 136 97,84 Não 3 2,16

Existe comercio de alimento na escola ou nas cercanias da escola (n=139)

Sim, na escola 2 1,44 Não 137 98,56 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

Em alguns municípios houve contradição das informações relatadas pelos

gestores, nutricionistas e conselheiros durante o monitoramento, com as falas dos

diretores/coordenadores das escolas visitadas. Quanto aos conselheiros, os

mesmos referiram visitar frequentemente as escolas, mas quase metade das

escolas visitadas não tinham conhecimento da existência do CAE (n=72; 51,80%)

(Tabela 23).

Tabela 23. A visão da escola sobre o Conselho de Alimentação Escolar. CECANE UFG, 2018.

Variáveis N %

A comunidade sabe da existência do CAE (n=139)

Sim 72 51,80 Não 67 48,20

O CAE visita a escola (n=139)

Sim 52 37,41 Não 87 62,59 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

4.5.7 Unidades de Alimentação e Nutrição das escolas

No ambiente escolar foram visitadas 132 Unidades de Alimentação e Nutrição

(UAN). No município de Caldas Novas não foram avaliadas as condições

higiênicossanitárias das escolas, visto que o monitoramento ocorreu em parceria

com o técnico do FNDE, seguindo o modelo proposto pelo mesmo.

De acordo com os resultados da aplicação dos checklist, verificou-se que em

geral, de acordo com o resultado final levando em consideração todas as variáveis,

o índice do risco sanitário das unidades de alimentação e nutrição escolares é

regular (n=98) o que se sobressai correspondendo a 74,24%. Porém, ressalta-se a

importância da fiscalização e de uma atenção maior por parte da gestão das

condições higiênicossanitárias (Tabela 24).

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64

Tabela 24. Situação de risco sanitário obtido pela lista de verificação em boas práticas para Unidades de Alimentação e Nutrição escolar*. CECANE UFG, 2018.

Variáveis N %

Edifícios e instalações da área de preparo de alimentos (n=132)

Muito alto 0 0,00 Alto 17 12,88 Regular 95 71,97 Baixo 20 15,15 Muito baixo 0 0,00

Equipamentos para temperatura controlada (n=132)

Muito alto 0 0,00 Alto 2 1,52 Regular 27 20,45 Baixo 102 77,27 Muito baixo 1 0,76

Manipuladores de alimentos (n=132)

Muito alto 1 0,76 Alto 30 22,73 Regular 50 37,88 Baixo 40 30,30 Muito baixo 11 8,33

Recebimento de mercadoria (n=132)

Muito alto 0 0,00 Alto 1 0,76 Regular 1 0,76 Baixo 0 0,00 Muito baixo 130 98,48

Processos e produções de alimentos (n=132)

Muito alto 0 0,00 Alto 46 34,85 Regular 71 53,79 Baixo 14 10,61 Muito baixo 1 0,76

Higienização ambiental (n=132)

Muito alto 0 0,00 Alto 26 19,70 Regular 97 73,48 Baixo 8 6,06 Muito baixo 1 0,76

Resultado final (n=132)

Muito alto 0 0,00 Alto 4 3,03 Regular 98 74,24 Baixo 30 22,73 Muito baixo 0 0,00 * Lista de verificação em boas práticas para Unidades de Alimentação e Nutrição escolar

Em nenhum município monitorado existe cozinha-piloto. Os alimentos proibidos

identificados nas escolas foram refrigerantes, mas as merendeiras alegaram que as

bebidas não faziam parte da alimentação escolar, era para festas dos professores.

Os principais alimentos restritos identificados foram achocolatados, linguiça, rosca,

salsicha, muçarela, mortadela, paçoca, gelatina, bacon e calabresa (Tabela 25).

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Tabela 25. Unidade de Alimentação e Nutrição – UAN e Armazenamento

Variáveis N %

Onde é prepara da alimentação escolar? (n=139)

Na cozinha da escola visitada 139 100,00 Em cozinha de empresa 0 0,00 Em cozinha-piloto da EEx 0 0,00 Outro: 0 0,00

Os manipuladores de alimentos na UAN são: (n=139)*

Merendeira servidora 114 82,01 Merendeira contratada pela Entidade Executora 66 47,48 Merendeira contratada por empresa prestadora de serviços 1 0,72

No momento da visita foram identificados produtos que não estavam na lista de compras e/ou no cardápio planejado? (n=139)

Sim 14 10,07 Não 125 89,93

No momento da visita foram identificados produtos proibidos e/ou restritos? (n=139)*

Sim, proibidos 13 9,35 Sim, restritos 103 74,10 Não 34 24,46

Como é realizado o controle de estoque (n=139)

Primeiro que entra é o primeiro que sai - PEPS 112 80,58 Primeiro que vence é o primeiro que sai - PVPS 24 17,27 Não é realizado controle de estoque 3 2,16

É realizado controle quantitativo dos gêneros que a escola recebeu? (n=139)

Sim 102 73,38 Não 37 26,62

É realizado controle quantitativo dos gêneros que a escola utilizou para o preparo das refeições? (n=139)

Sim 47 33,81 Não 92 66,19 Legenda: *Variável permitiu que o entrevistado respondesse mais de uma resposta, por isso a porcentagem não totaliza 100%.

4.5.8 Análise dos editais de chamada pública

Dos 41 municípios assessorados, Adelândia, Mundo Novo e Damianópolis

não receberam repasse, por isso não foram analisados. Os municípios de Trombas,

Três Ranchos, Monte Alegre de Goiás, Nova Iguaçu, Ivolândia, Iaciara, Palmelo,

Maurilândia, Montividiu, Crixás receberam repasse, mas não realizaram a chamada

pública, assim a amostra de análise das chamadas públicas foi de 27 municípios.

Nos ofícios de solicitação de documentos foram requeridos: a pesquisa de

preços, os editais de chamada pública, as atas das sessões públicas feitos pelas

comissões licitatórias, os projetos de venda, e os contratos firmados com os

agricultores selecionados. Da documentação fornecida, somente, o edital da

chamada pública foi entregue por todos municípios, os demais documentos poucos

forneceram.

Devido a isso, optou-se fazer a busca dos documentos pelos portais de

acesso a informação dos municípios, pois de acordo com o inciso IV do § 1º do art.

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8º da Lei 12.527/11 (Lei da transparência) é dever das entidades públicas a

divulgação de fácil acesso as informações concernentes a procedimentos licitatórios,

inclusive editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados.

Para orientar os municípios ao cumprimento da lei da transparência o Tribunal

de Contas dos Municípios de Goiás, exarou a Instrução Normativa nº 05/12,

mediante a qual ficou estabelecida no art. 1°, parágrafo único, a data limite de 18 de

maio de 2012 para adequação dos sites pelos gestores dos municípios cuja

população seja superior a 10 mil habitantes, e no art. 2°, parágrafo único, a data

limite de 27 de maio de 2013 para a adequação dos sites pelos gestores dos

municípios cuja população seja inferior a 10 mil habitantes. Assim entende-se que os

documentos estariam disponíveis a população.

Os municípios de Aurilândia, Itapaci, Inhumas, Mozarlândia, Pilar de Goiás,

São João da Paraúna, Senador Canedo e Valparaíso de Goiás, não tinham nenhum

documento referente a Chamada Pública disponibilizados em seus sites.

Tabela 26. Publicização do Edital de Chamada Pública na internet. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

O edital de chamada pública foi adquirido pela página na internet da EEx (n=27) Sim 19 70,37 Não 8 29,63

Observou relativo a publicização ainda que doze (n=13) não estipularam, pelo

menos, 20 dias para entrega de documentos referentes a chamada pública.

Tabela 27. Prazo para recebimento dos projetos de venda pelos municípios. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

Os editais das chamadas públicas permaneceram abertos para recebimento dos projetos de venda por um período mínimo de 20 dias (n=27) Maior igual a 20 dias 14 51,85 Menor que 20 dias 13 48,15

Os municípios de Barro Alto, Ceres, Inaciolândia, Itarumã, Mozarlândia, São

João da Paraúna, Senador Canedo, Silvânia e Valparaíso de Goiás, não solicitaram

nenhum documento de Fornecedores Individuais.

Tabela 28. Solicitação de documentos para fornecedores individuais. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

Para a habilitação dos projetos de venda, exigiu-se documentos dos Fornecedores Individuais (n=27)

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Sim 18 66,67 Não 09 33,33

De acordo com a Resolução CD/FNDE/MEC nº 04 de 03 de abril de 2015,

que estabeleceu a chamada pública para compra de gêneros alimentícios da

agricultura familiar, considerou-se os seguintes quesitos para análise dos editais:

critérios de seleção dos projetos de vendas, ordem de prioridade para seleção dos

projetos de venda, o limite de venda por DAP e se foi considerado o menor preço

por item.

Tabela 29. Critérios de seleção dos projetos de vendas habilitados dos beneficiários. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

Grupos de projetos de fornecedores locais: (n=27)

Sim 19 70,37 Não 8 29,63

Grupos de projetos do território rural (n=27)

Sim 16 59,26 Não 11 40,74

Grupos de projetos do estado (n=27)

Sim 16 59,26 Não 11 40,74

Grupos de projetos do País (n=27)

Sim 16 59,26 Não 11 40,74

O critério de seleção do projeto de venda habilitado constitui uma das

principais características da chamada pública. Observou-se que os municípios

Aurilândia, Itapuranga, Itarumã, Abadiânia, São João da Paraúna, Montes Claros de

Goiás, Ceres e Mozarlândia, não estabeleceram nenhum dos critérios por grupos de

projetos de venda de fornecedores locais, dos territórios rurais, do estado, do país.

Tabela 30. Ordem de prioridade para seleção dos grupos de projetos de venda. CECANE UFG, 2018. Variáveis N %

Assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas (n=27)

Sim 18 66,67 Não 9 33,33

Fornecedores de gêneros alimentícios certificados como orgânicos ou agroecológicos, segundo a Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003 (n=27)

Sim 17 62,96 Não 10 37,04

Grupos Formais (organizações produtivas detentoras de Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP Jurídica) sobre os Grupos Informais (n=27)

Sim 17 62,96 Não 10 37,04

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Conciliado ao critério de seleção do projeto de venda habilitado a outra

característica fundamental que distingue a chamada pública dos demais processos

licitatórios é a prioridade para seleção dos projetos de venda, os municípios não

estabeleceram o item nos editais Vila Propício, Aurilândia, Itapuranga, Itarumã,

Abadiânia, São João da Paraúna, Montes Claros de Goiás, Ceres e Mozarlândia.

O limite individual de venda no valor máximo de R$ 20.000,00, por DAP de

fornecedores individuais não constava nos editais dos municípios de Silvânia, Vila

Propício, Abadiânia, São João da Paraúna e Mozarlândia (n=5).

Além disso, outro critério observado que descaracterizou o processo de

chamada pública foi o menor preço por item. Os municípios de Buritinópolis,

Cachoeira Dourada, Ceres, Flores de Goiás, Guapó, Inaciolândia, Itapaci e Silvânia,

consideraram o menor preço como critério de seleção. Já os municípios de Goiás,

Pilar de Goiás e Senador Canedo, apesar de terem a informação no objeto do edital,

não a consideraram como critério de seleção.

Tabela 31. Menor preço por item Variáveis N %

Foi considerado como critério de seleção o menor preço (n=27) Sim 8 33,33 Não 19 66,67

4.5.9 Análise dos cardápios

Foram coletados 167 cardápios nos municípios visitados. O CECANE UFG

selecionou os cardápios referentes aos CMEIs que tinham as quatro semanas

completas no mês para avaliar no IQCOSAN (Gráfico 2).

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70

4.6 ENCONTRO COM OS ATORES DO PNAE

Os encontros com os atores do PNAE ocorreram sempre às quintas-feiras da

semana de monitoramento, nos dois turnos e seguiu o cronograma de trabalho

(Quadro 3).

As formações contaram com a presença de 221 municípios (41 municípios

polos e 180 municípios circunvizinhos), totalizando 1193 participantes. Dentre estes

destacaram-se: os gestores (prefeitos, secretários de educação); nutricionistas;

conselheiros de alimentação escolar; comunidade escolar (diretores, professores,

coordenadores pedagógicos e manipuladoras de alimento); coordenadores da

alimentação escolar do município; representantes da agricultura familiar e

extensionista da assistência rural (Tabela 32).

Dezenove (19) municípios circunvizinhos convidados justificaram ausência em

ofício (ANEXO A).

De modo geral, destacam-se como pontos positivos das formações: a boa

recepção dos municípios polo em receber os participantes, o interesse dos

envolvidos em reciclar e adquirir novos conhecimentos e a disponibilidade em apoiar

e conduzir as atividades propostas pela equipe de monitores do CECANE UFG.

Todas foram essenciais para o sucesso das formações. A metodologia utilizada

possibilitou a construção participativa e a integração dos participantes, propiciando a

troca de experiência e saberes com e entre participantes. Assim, considera-se que

foram de grande relevância os conteúdos das atividades abordados e atingiu todos

os objetivos propostos.

Além disso, dos 1193 participantes das formações, 727 responderam o

questionário de avaliação do encontro, de formação de acordo com os seguintes

critérios: proposta de trabalho, relevância e coerência dos temas discutidos,

palestrantes, tempo de duração do encontro, contribuições da atividade para

esclarecer as dúvidas, relator dos municípios, apresentação do CECANE UFG,

competência e habilidade do assessor para esclarecer dúvidas. A média das

avaliações das formações prevaleceram em sua maioria as classificações “ótimo” e

“bom” (Gráfico 3).

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Quadro 3. Cronograma do encontro com os atores envolvidos na alimentação escolar. CECANE UFG, 2018. ATIVIDADES HORÁRIO ESTRATÉGIAS MATERIAIS

Inscrição e acolhimento

8:00 – 8:30

As inscrições serão realizadas pelos monitores, com auxílio de um possível ator do município polo. Neste momento será preenchida a lista de presença e o crachá. Enquanto isso, na sala estará passado slides com mensagens de boas-vindas, enquanto os participantes se organizam na sala.

- Lista de frequência - Crachá - Datashow - Notebook - Apresentação de boas-vindas - Caixa de som - Playlist

Apresentação dos monitores e do CECANE UFG

8:30 – 8:45

Os monitores se apresentarão, e em sequência irão expor a programação do dia, propondo acordos de boa convivência. Em seguida, apresentarão de forma sucinta o trabalho do CECANE UFG.

- Datashow - Notebook - Apresentação programação e CECANE UFG

Levantamento das expectativas

8:45 – 9:15

Os participantes serão divididos em grupos organizados de acordo com os municípios. A seguir, será entregue três (3) tarjetas para cada grupo. Os monitores orientarão os participantes a debaterem e pactuarem três dúvidas, perguntas, expectativas ou temas na qual desejam que sejam abordados no encontro. Após preencherem as tarjetas, estas serão afixadas em um local de fácil visualização, para que ao longo do dia os tópicos sejam todos esclarecidos e os temas propostos abordados.

- Pincel atômico - Folha A4 de rascunho - Fita durex

DHAA, SAN e PNAE

9:15 – 9:45

A formação se iniciará abordando o tema de Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Será apresentado primeiramente, o objetivo do PNAE, uma breve linha do tempo e um vídeo institucional do FNDE, com duração de 6’40’’ (intitulado PNAE, link: https://www.youtube.com/watch?v=OGNvyi2CWoI). Após a apresentação do vídeo serão realizadas as seguintes perguntas norteadoras: “Quem já conhecia o vídeo? Quais as pessoas envolvidas na alimentação escolar? Vocês conheciam a importância nacional e internacional do PNAE? A alimentação escolar é realmente como mostrou o vídeo? Quem são os atores deste Programa? ”.

- Datashow - Notebook - Apresentação - Vídeo FNDE - Caixa de som

Conhecendo os atores sociais

9:45 – 10:15

Após os monitores questionar os atores do Programa será apresentado os atores sociais participantes na execução do PNAE. Será solicitado aos participantes que dialoguem a atribuição de cada ator abordado, preferencialmente para que cada ator elenca e vê em si o seu papel, sua contribuição no Programa. Em sequência ocorrerá explanação sobre todos os atores sociais, por meio do recurso audiovisual.

- Datashow - Notebook - Apresentação

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Intervalo 10:00 – 10:15

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------

Nutricionista, oferta de alimentos e EAN

10:15 – 11:20

Elencará a atribuição do nutricionista. Enfocará nas ações de Educação Alimentar e Nutricional e na oferta da alimentação, sempre enfatizando que o nutricionista não é o único responsável por estas ações e na importância da compreensão dos atores acerca destes tópicos para a efetivação do objetivo do Programa.

- Datashow - Notebook - Apresentação

CAE 11:20 -12:00

Será mostrado a atuação, importância do controle social, composição adequada e as atribuições, com ênfase na análise da prestação de contas

- Datashow - Notebook - Apresentação

Almoço 12:00 – 13:30

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------

Agricultura familiar

13:30 – 15:00

Realizará uma preleção com participação dirigida sobre o processo de comercialização dos gêneros alimentícios para a alimentação escolar. Para isto, será exposto a apresentação dos “ 10 passos de compra da agricultura familiar” e realizará os esclarecimentos de dúvidas.

- Datashow - Notebook - Apresentação

Foto do grupo e intervalo

15:00 – 15:15

---------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Máquina fotográfica

Prestação de Contas

15:15- 16:15

Exposição dialogada sobre a prestação de contas do PNAE, com ênfase na importância de prestar contas, execução dos recursos do Programa e funcionamento do sistema de prestação de contas (SiGPC)

- Datashow - Notebook - Apresentação

Dinâmica do “ Eu me comprometo”

16:15-16:45

Os participantes serão orientados a se dividirem em grupos organizados de acordo com os municípios e a seguir será proposto para que escrevam minimamente um textículo se comprometendo, de forma autônoma, o que poderiam carregar/levar consigo para seus respectivos municípios. Com vistas a se comprometerem a executar possíveis melhorias no PNAE de seu município, por meio dos aprendizados/atualizações/exemplos/trocas de experiências do encontro. Os monitores irão fotografar as cartas que serão produzidas.

- Tira de papel - Caneta - Máquina fotográfica

Fechamento e avaliação

16:45 – 17:00

A finalização se dará com o agradecimento da participação de todos(as) e sensibilização da importância de cumprir aquilo que cada um se comprometerá, sempre reforçando que todos(as) trabalham em prol do mesmo objetivo.

- Formulário de avaliação da formação

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Tabela 32. Quantitativo de participantes dos encontros de formações dos atores envolvidos na alimentação escolar por municípios. CECANE UFG, 2018.

N Município participante Município-Polo CAE Nutri Coord merenda Gestor Educadores ATER AF Outros Total

1 MUNDO NOVO MUNDO NOVO 1 1 1 1 7 0 0 0 11

2 SÃO MIGUEL DO ARAGUAI 1 1 2 0 0 0 2 0 6

3 BONOPOLIS 1 1 1 0 0 0 0 0 3

4 NOVA CRIXAS 0 1 1 2 0 0 0 0 4

5 TROMBAS TROMBAS 0 1 0 1 0 0 0 0 2

6 MONTIVIDIU DO NORTE 1 0 1 1 0 0 0 0 3

7 FORMOSO 0 1 0 0 0 0 0 0 1

8 MINAÇU 0 1 1 0 0 0 0 0 2

9 PORANGATU 1 1 2 0 1 0 0 0 5

10 SANTA TEREZA DE GOIÁS 1 1 1 0 1 0 0 0 4

11 MUTUNOPOLIS 0 0 0 1 1 0 0 0 2

12 CAMINAÇU 0 1 0 0 0 0 0 0 1

13 SILVANIA SILVANIA 0 1 1 1 14 0 1 22 40

14 GAMELEIRA DE GOIÁS 1 1 0 1 0 0 0 0 3

15 LEOPOLDO DE BULHOES 1 1 0 1 0 0 1 0 4

16 VIANOPOLIS VIANOPOLIS 8 1 0 1 9 0 2 8 29

17 ORIZONA 1 1 1 1 1 0 1 0 6

18 CARAÍBA 0 0 1 0 1 0 0 1 3

19 ADELINOPOLIS 0 0 0 0 1 0 0 1 2

20 SÃO MIGUEL DO PASSA QUATRO 0 1 1 0 0 0 0 0 2

21 GUAPÓ GUAPÓ 3 1 2 8 9 0 1 10 34

22 INDIARA 0 0 1 2 0 0 0 0 3

23 PALMEIRAS DE GOIÁS 0 1 1 0 0 0 0 0 2

24 ARAGOIÂNIA 0 1 0 0 0 0 0 0 1

25 ABADIA DE GOIÁS 0 1 0 2 0 0 0 0 3

26 TRINDADE 1 1 1 0 0 0 1 0 4

27 VARJÃO 1 1 0 2 0 0 0 0 4

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28 CAMPESTRE DE GOIÁS 2 0 0 1 0 0 0 0 3

29 EDEIA 1 1 1 1 0 0 0 0 4

30 EDEALINA 0 1 0 1 1 0 1 0 4

31 CROMINIA 1 1 0 1 0 0 0 0 3

32 NOVA VENEZA NOVA VENEZA 0 1 2 3 2 0 0 0 8

33 NEROPOLIS 0 2 0 0 0 0 0 0 2

34 BRAZABRANTES 0 0 1 2 0 0 0 0 3

35 CATURAÍ 1 1 0 0 0 0 1 0 3

36 OURO VERDE DE GOIÁS 0 1 0 0 2 0 0 0 3

37 SANTO ANTONIO DE GOIÁS 2 1 0 1 1 0 0 0 5

38 DAMOLANDIA 0 1 0 2 0 0 0 0 3

39 SÃO FRANSICO DE GOIÁS 1 1 0 2 0 0 0 0 4

40 GOIANIRA 0 1 0 1 0 0 0 0 2

41 ARAÇU 0 1 1 0 1 0 0 0 3

42 JESUPOLIS 1 1 0 1 0 0 0 0 3

43 CAMPO LIMPO DE GOIÁS 0 1 0 1 2 0 0 0 4

44 CALDAS NOVAS* CALDAS NOVAS 8 3 0 10 3 0 2 7 33

45 ALOANDIA 0 1 0 1 0 0 0 0 2

46 RIO QUENTE 2 1 0 1 0 0 0 0 4

47 MORRINHOS 1 1 0 1 1 0 0 1 5

48 IPAMERI 0 1 0 1 1 0 0 0 3

49 MARZAGÃO 1 1 0 1 0 0 0 0 3

50 ÁGUA LIMPA 0 1 0 1 0 0 0 0 2

51 CORUMBAÍBA 1 1 0 1 1 0 0 0 4

52 PIRACANJUBA 1 1 0 1 0 0 0 1 4

53 TRES RANCHO TRES RANCHO 3 1 0 1 1 0 0 5 11

54 CATALÃO 1 2 0 1 0 0 0 0 4

55 OUVIDOR 2 0 0 1 0 0 0 1 4

56 CUMARI 0 1 0 1 0 0 0 1 3

57 ANHAGUERA 1 0 0 1 0 0 0 0 2

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58 GOIANDIRA 2 0 0 0 0 0 0 0 2

59 NOVA AURORA 0 1 0 2 1 0 0 0 4

60 DABINOPOLIS 0 0 0 0 2 0 0 0 2

61 CAMPO ALEGRE DE GOIÁS 0 1 0 1 1 0 0 0 3

62 VILA PROPICIO VILA PROPICIO 3 1 0 1 0 1 0 3 9

63 PADRE BERNARDO 0 1 1 0 0 0 0 0 2

64 GOIANESIA 1 0 1 1 0 0 1 0 4

65 PLANALTINA PLANALTINA 4 2 4 3 24 0 2 2 41

66 FORMOSA 1 2 0 1 0 0 0 0 4

67 CABECEIRAS 1 0 0 0 2 0 0 0 3

68 ÁGUA FRIA DE GOIÁS 3 1 0 0 0 0 0 0 4

69 BARRO ALTO BARRO ALTO 7 1 1 3 1 0 0 34 47

70 NIQUELANDIA 1 1 0 2 0 0 0 0 4

71 SANTA RITA DO NOVO DESTINO 1 1 0 0 2 0 0 0 4

72 MIMOSO DE GOIÁS 1 1 0 1 0 0 0 1 4

73 AURILANDIA AURILANDIA 2 1 1 1 0 0 0 1 6

74 SÃO LUIZ DOS MONTES BELOS 1 1 1 0 0 0 0 0 3

75 FIRMINOPOLIS 1 1 1 0 0 0 0 0 3

76 ITAPURANGA ITAPURANGA 1 0 0 1 2 0 1 0 5

77 FAINA 1 1 1 1 0 0 0 0 4

78 GUARAÍTA 1 1 0 1 0 1 0 0 4

79 MORRO AGUDO DE GOIAS 1 0 1 2 0 0 0 0 4

80 ITAGUARU 0 1 1 1 0 0 0 0 3

81 ADELANDIA ADELANDIA 1 1 0 1 4 1 0 1 9

82 ANICUNS 1 1 0 2 0 0 0 0 4

83 NAZARIO 0 1 0 1 0 0 1 0 3

84 AMERICANO DO BRASIL 1 1 0 0 1 0 1 0 4

85 SANCLERLANDIA 1 0 1 1 0 0 0 0 3

86 SANTA BARBARA DE GOIÁS 1 1 0 1 0 0 0 0 3

87 ITARUMÃ ITARUMÃ 1 1 0 0 0 1 0 0 3

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76

88 ITAJÁ 1 1 0 1 1 0 0 0 4

89 JATAI 1 1 1 0 0 0 1 0 4

90 APARECIDA DO RIO DOCE 1 1 0 1 0 0 0 0 3

91 CAÇU 0 1 0 1 1 0 0 0 3

92 LAGOA SANTA, GOIÁS 0 1 0 1 1 0 0 0 3

93 SERRANOPOLIS 0 1 0 2 0 0 0 1 4

94 CACHOEIRA ALTA 0 0 0 1 2 0 0 1 4

95 CHAPADÃO DO CEU 1 1 0 1 0 0 0 1 4

96 ABADIANIA ABADIANIA 2 1 1 4 2 1 1 0 12

97 PIRENOPOLIS 1 1 1 1 0 0 0 1 5

98 COCALZINHO DE GOIÁS 0 1 0 3 0 0 0 0 4

99 ANÁPOLIS 0 2 0 0 0 0 0 0 2

100 ALEXÂNIA 0 1 0 0 0 1 0 0 2

101 CORUMBÁ DE GOIÁS 0 1 0 2 0 0 0 0 3

102 SÃO JOÃO DA PARAÚNA SÃO JOÃO DA PARAÚNA 1 1 0 2 2 1 0 2 9

103 PARAÚNA 1 1 0 1 0 0 0 1 4

104 PALMINÓPOLIS 1 1 0 0 0 0 2 0 4

105 JANDAIA 1 1 1 1 0 0 0 0 4

106 TURVANIA 1 1 1 0 0 0 0 1 4

107 CEZARINA 0 1 1 1 1 0 0 0 4

108 VALPARAISO DE GOIÁS VALPARAISO DE GOIÁS 2 5 2 1 2 1 3 7 23

109 ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS 2 1 0 1 0 0 0 0 4

110 SANTO ANTONIO DO DESCOBERTO 0 0 1 2 0 0 0 0 3

111 NOVO GAMA 2 1 1 0 0 0 1 0 5

112 GOIÁS GOIÁS 4 1 0 0 2 1 0 1 9

113 MATRINCHÃ 0 1 1 1 1 1 0 0 5

114 HEITORAÍ 0 0 0 2 0 0 0 0 2

115 MOSSÂMEDES 0 1 0 0 0 1 0 0 2

116 ITABERAÍ 0 0 0 0 0 0 1 0 1

117 ITAPIRAPUÃ 2 0 0 1 0 0 0 1 4

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77

118 NOVO BRASIL 0 1 1 0 0 0 0 1 3

119 BURITI DE GOIÁS 0 1 0 0 1 0 0 1 3

120 NOVA CRIXAS 0 0 0 0 0 1 0 0 1

121 SANCLERLANDIA 0 0 0 0 0 2 0 0 2

122 DAMIANÓPOLIS DAMIANÓPOLIS 0 1 0 2 1 0 0 1 5

123 MAMBAÍ 0 0 0 1 0 0 0 2 3

124 SÍTIO D’ABADIA 1 0 0 1 1 1 0 0 4

125 MONTE ALEGRE DE GOIÁS MONTE ALEGRE DE GOIÁS 3 0 0 0 0 0 0 0 3

126 DIVINÓPOLIS 0 1 0 1 1 0 0 0 3

127 TERESINA DE GOIÁS 1 1 0

128 BURITINÓPOLIS BURITINÓPOLIS 0 0 1 1 1 0 0 1 4

129 ALVORADA DO NORTE 0 1 0 0 0 0 0 0 1

130 SIMOLÂNDIA 1 0 1 0 0 0 0 1 3

131 NOVA IGUAÇU DE GOIÁS NOVA IGUAÇU DE GOIÁS 1 0 1 1 8 0 0 5 16

132 NOVO PLANALTO 1 1 0 1 0 0 0 1 4

133 ALTO HORIZONTE 1 0 0 0 1 1 4 0 7

134 CAMPINORTE 0 1 1 0 0 0 0 3 5

135 URUAÇU 0 1 1 0 0 0 0 0 2

136 ESTRELA DO NORTE 0 0 0 1 0 0 0 2 3

137 NOVO PLANALTO 1 1 0 1 0 0 0 1 4

138 MARA ROSA 0 0 0 1 1 0 0 0 2

139 AMARALINA 0 0 0 1 0 0 0 0 1

140 IVOLÂNDIA IVOLÂNDIA 3 0 0 1 8 0 0 18 30

141 CÓRREGO DO OURO 0 1 0 1 1 0 0 0 3

142 MOIPORÁ 1 1 0 1 0 0 0 1 4

143 FAZENDA NOVA 0 1 0 1 1 0 0 0 3

144 CIDADE OCIDENTAL CIDADE OCIDENTAL 3 2 0 0 0 0 0 0 5

145 LUZIÂNIA 2 2 0 1 0 0 0 1 6

146 CRISTALINA 0 1 0 0 0 1 0 2 4

147 MONTES CLAROS DE GOIÁS MONTES CLAROS DE GOIÁS 2 1 0 0 2 0 0 0 5

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78

148 BALIZA 1 1 0 1 1 0 0 0 4

149 ARAGARÇAS 0 1 0 0 0 1 1 4 7

150 JUSSARA 0 0 1 1 0 0 0 1 3

151 SANTA FÉ DE GOIÁS 0 0 0 1 1 0 0 1 3

152 CACHOEIRA DOURADA CACHOEIRA DOURADA 1 1 0 0 4 0 0 10 16

153 GOIATUBA 1 1 1 1 1 0 0 0 5

154 ITUMBIARA 0 1 1 1 0 0 0 0 3

155 PANAMÁ 1 1 0 0 0 0 0 1 3

156 FLORES DE GOIÁS FLORES DE GOIÁS 3 1 1 0 0 1 2 5 13

157 VILA BOA 0 0 1 0 0 0 0 1 2

158 SÃO JOÃO D' ALIANÇA 1 0 1 0 1 0 0 0 3

159 IACIARA IACIARA 1 1 2 1 3 1 0 3 12

160 POSSE E GUARANI 0 1 0 0 0 0 0 0 1

161 POSSE 1 0 1 0 0 2 0 0 4

162 AMORINÓPOLIS AMORINÓPOLIS 3 0 0 0 1 0 0 2 6

163 DOVERLÂNDIA 1 1 0 1 0 0 0 1 4

164 IPORÁ 2 1 0 0 0 0 0 1 4

165 ARENÓPOLIS 1 0 0 1 0 0 0 0 2

166 BOM JARDIM DE GOIÁS 1 1 0 1 0 0 0 1 4

167 DIORAMA 0 1 0 1 0 0 0 1 3

168 PIRANHAS 0 0 0 1 0 0 0 1 2

169 JAUPACI 0 0 0 1 0 0 0 1 2

170 CAIAPÔNIA 1 1 0 0 0 0 0 0 2

171 PALESTINA 1 1 0 0 1 0 0 0 3

172 PALMELO PALMELO 4 0 0 0 2 0 2 0 8

173 CAMPO ALEGRE DE GOIÁS 1 1 0 1 0 0 0 1 4

174 PIRES DO RIO 0 1 0 1 1 0 0 0 3

175 CRISTIANÓPOLIS 2 0 1 0 0 0 0 1 4

176 SANTA CRUZ DE GOIÁS 1 1 0 1 0 0 0 0 3

177 INACIOLÂNDIA INACIOLÂNDIA 4 1 2 1 2 0 2 2 14

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79

178 GOUVELÂNDIA 0 1 0 0 0 0 0 0 1

179 QUIRINÓPOLIS 2 1 0 0 1 1 0 1 6

180 CERES CERES 0 1 2 0 3 0 0 14 20

181 RIALMA 0 1 1 0 0 0 0 2 4

182 RUBIATABA 1 1 1 0 0 0 1 0 4

183 JARAGUÁ 1 1 0 0 0 0 1 1 4

184 URUANA 1 1 1 0 0 0 0 0 3

185 CARMO DO RIO VERDE 0 1 1 0 0 0 3 0 5

186 IPIRANGA DE GOIÁS 0 0 1 0 0 0 1 0 2

187 NOVA GLÓRIA 2 1 0 1 0 0 1 0 5

188 RIANÁPOLIS 0 1 0 0 0 0 0 0 1

189 MONTIVIDIU MONTIVIDIU 1 0 0 0 5 0 1 14 21

190 RIO VERDE 0 0 0 0 0 2 0 0 2

191 SENADOR CANEDO SENADOR CANEDO 0 2 0 0 0 0 0 1 3

192 MAIRIPOTABA 0 1 0 1 1 0 0 0 3

193 BELA VISTA DE GOIÁS 1 0 0 0 0 0 0 3 4

194 GOIÂNIA 2 1 0 0 0 0 0 2 5

195 CALDAZINHA 0 1 0 0 0 0 0 0 1

196 TRINDADE 0 0 0 0 0 1 0 1 2

197 PROFESSOR JAMIL 0 0 0 1 1 0 0 1 3

198 BONFINÓPOLIS 0 0 1 1 0 0 0 0 2

199 INHUMAS INHUMAS 2 1 1 1 2 0 0 4 11

200 PETROLINA DE GOIÁS 2 0 0 1 0 0 0 1 4

201 TAQUARAL DE GOIÁS 0 1 0 1 1 0 0 0 3

202 ITAGUARI 1 1 0 1 0 1 1 0 5

203 SANTA ROSA DE GOIÁS 1 1 0 0 0 1 0 0 3

204 PILAR DE GOIÁS PILAR DE GOIÁS 3 1 1 1 1 0 0 0 7

205 HIDROLINA 0 1 1 1 2 1 0 0 6

206 GUARINOS 1 1 0 0 1 0 0 0 3

207 CRIXÁS CRIXÁS 0 1 0 1 7 0 0 5 14

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80

208 UIRAPURU 0 0 0 1 0 0 0 0 1

209 CAMPOS VERDES 1 0 1 1 0 0 0 0 3

210 SANTA TEREZINHA/ CAMPOS VERDES 0 1 1 0 0 0 0 0 2

211 MOZARLÂNDIA MOZARLÂNDIA 3 0 0 0 9 0 6 3 21

212 ARAGUAPAZ 1 1 1 0 0 0 0 1 4

213 ITAPACÍ ITAPACÍ 3 1 1 1 4 0 2 2 14

214 SÃO LUIZ DO NORTE 0 0 0 0 1 0 0 1 2

215 NOVA AMÉRICA 1 1 1 1 0 0 0 0 4

216 MAURILÂNDIA MAURILÂNDIA 0 1 2 0 2 0 0 10 15

217 PORTEIRÃO 0 1 1 1 0 0 0 0 3

218 SANTA HELENA DE GOIÁS 0 2 0 0 0 0 0 1 3

219 SANTO ANTÔNIO DA BARRA 1 1 1 0 0 0 0 0 3

220 VINCENTINÓPOLIS 2 0 0 0 0 0 0 1 3

221 CASTELÂNDIA 1 0 0 1 1 0 0 0 3

TOTAL 202 177 174 203 56 29 87 265 1193 Legenda: Outros: cozinheiras, auxiliar de cozinha, zeladora, porteira, assistente social, vereador, coordenador de departamento, diretor de sindicato, coordenador de habitação, assistente, psicóloga, tecnóloga de alimentos, técnico, coordenador de transportes, secretário de agricultura, coordenador de convênio, Sindgoias, fotografo, operador, assistente do prefeito, engenheiro agrônomo e cargos não informados

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81

Gráfico 3. Avaliação das formações realizadas pelo CECANE UFG, 2018.

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82

4.7 ASSESSORIA À DISTÂNCIA

Após 30 e 90 dias de retorno dos monitores a campo foram realizadas as

atividades de assessoria via telefone e e-mail, com o secretário de educação e o

nutricionista, com o objetivo de verificar e assessorar o andamento da execução do

plano pactuado na visita “in loco”. A maioria das atividades pactuadas nos planos

foram ações de médio e a longo prazo, por isso obteve-se um baixo número de

ações concluídas, visto que ainda estão dentro do prazo de execução pactuado com

o município (Tabela 33; Quadro 4 e 5).

Tabela 33. Período da realização da assessoria a distância. CECANE UFG, 2018. Nº Entidade

Executora beneficiada

Data de monitoramento

1ª assessoria 2ª assessoria

Envio da planilha

de assessoria

Recebimento da planilha

de assessoria

Envio da planilha

de assessoria

Recebimento da planilha

de assessoria

1 Mundo Novo 02-06/04 10/05 03/07 18/09 28/11 2 Trombas 02-06/04 10/05 17/05 24/08 20/09 3 Silvânia 09-13/04 18/06 21/06 17/08 14/11 4 Vianópolis 09-13/04 22/05 28/06 23/08 19/09 5 Nova Veneza 16-20/04 04/06 03/09 21/08 03/09 6 Guapó 16-20/04 05/06 15/06 31/08 19/09 7 Três Ranchos 23-27/04 04/06 18/06 24/08 02/10 8 Vila Propício 07-11/05 12/06 19/06 04/09 14/09 9 Planaltina 14-18/05 18/08 29/08 * *

10 Barro Alto 14-18/05 18/06 26/06 19/09 02/10 11 Aurilândia 21-25/05 22/05 29/05 * * 12 Itapuranga 21-25/05 20/06 28/06 01/08 08/08 13 Adelândia 04- 08/06 06/08 13/08 06/08 13/08 14 Itarumã 04- 08/06 24/08 24/09 29/10 19/11 15 Abadiânia 11-15/06 16/08 24/08 08/10 22/10

16 São João da Paraúna 11-15/06 16/08 26/10 * *

17 Valparaiso de Goiás 18- 22/06 25/07 19/09 * *

18 Goiás 18- 22/06 24/07 08/08 26/10 06/11 19 Damianópolis 06-10/08 10/09 17/09 08/11 28/11

20 Monte Alegre de Goiás 06-10/08 14/09 22/11 * *

21 Novo Iguaçu de Goiás 13-17/08 18/09 09/10 * *

22 Buritinópolis 13-17/08 15/9 19/10 * * 23 Ivolândia 20-24/08 25/09 01/11 e 28/11 * *

24 Cidade Ocidental 20-24/08 24/09 22/10 07/11 19/11

25 Montes Claros de Goiás 27-31/08 1/10 07/11 * *

26 Cachoeira Dourada 27-31/08 01/10 08/10 * *

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27 Flores de Goiás 10-14/09 * * * * 28 Iaciara 10-14/09 11/10 22/10 * * 29 Palmelo 24-28/09 26/10 14/11 * * 30 Amorinópolis 24-28/09 25/10 28/11 15/09 28/09 31 Inaciolândia 15-19/10 01/11 14/11 * * 32 Ceres 15-19/10 29/10 22/11 * * 33 Itapaci 22-26/10 19/11 27/11 * * 34 Montividiu 22-26/10 13/11 21/11 * *

35 Senador Canedo 05-09/11 * * * *

36 Inhumas 05-09/11 20/11 26/11 * * 37 Pilar de Goiás 19-3/11 * * * * 38 Crixas 19-3/11 * * * *

Legenda: *Cinco tentativas sem sucessos; -não houve tempo hábil para acompanhar, sendo este acompanhamento previsto no plano de trabalho de 2018.

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Quadro 4. Assessoria a distância e sequencial dos municípios monitorados. CECANE UFG, 2018.

EEx. 1° Assessoria 2 ° Assessoria

Dificuldades Pontos positivos Dificuldades Pontos positivos

Mundo Novo

Falta recurso PNAE -

Dificuldades enfrentadas pelo município pelo motivo do não recebimento da verba de merenda escolar pelo programa do PNAE. -

Trombas

Falta de recursos financeiros

Norteamento para gerir os recursos do PNAE adequadamente, incentivando os pequenos agricultores a participar da agricultura familiar. Integrar os atores (Secretaria de Educação, Secretaria de Agricultura e Nutricionista) para o fortalecimento das ações e melhoria da merenda escolar.

Encontrar e encaminhar documentos comprobatórios das ações concluídas Não informado

Silvânia

Financeiros, operacionais (número de pessoas no quadro técnico é insuficiente para realização de todas as ações propostas e recomendados nas leis) Nortear melhorias nas atividades

Quadro técnico insuficiente e financeiro

Nortear o caminho para melhorar a execução das atividades de rotina da alimentação escolar.

Vianópolis Muito burocrático; Recursos humanos e financeiros limitados; Descaso da população

Traz à tona as leis e informações pertinentes a merenda escolar

A maior dificuldade encontrada para execução das ações e a falta de dinheiro, uma vez que o município se mantém de repasses estaduais e federais no qual é a “conta-gotas”, vamos atendendo o que é possível

A sociedade, como um todo, está sempre disposta a colaborar, bem como, todos os servidores.

Nova Veneza O Município não encontrou grandes dificuldades, mas está trabalhando para o melhor entendimento, organização e aplicação do plano de trabalho.

Trabalhos em parcerias com os outros Municípios; Após a visita realizada pelo CECANE, esclareceu muitas dúvidas; Resolução das pendências do Município.

O Município não encontrou grandes dificuldades, mas está trabalhando para o melhor entendimento, organização e aplicação do plano de trabalho.

Trabalhos em parcerias com os outros municípios; resolução das pendências do município; trabalho em equipe, entre o CAE e as ESCOLAS MUNICIPAIS, juntamente com as merendeiras. Trouxe uma nova visão e melhoria na execução do plano de ação.

Guapó

Falta de recursos financeiros

As orientações e esclarecimentos da legislação referente à alimentação escolar e suas particularidades. Mostrando aos colaboradores as normas a serem seguidas.

Falta de recursos financeiros para o cumprimento das ações pactuadas; Falta de recursos humanos para compor o quadro de profissionais de nutrição

Esclarecimentos e orientação do CECANE UFG

Três Ranchos Dificuldade em encontrar Assessoria de amplo conhecimento * *

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agricultores familiares para comercialização de alimentos para o PNAE. Falta de recurso financeiro para concluir algumas ações de acordo com o prazo fixado ajuntamento om a assessoria do CECANE.

sobre o PNAE. Sugestões a serem desenvolvidas para melhoria da alimentação; Planos sugestivos que facilitar o desenvolvimento de todas as atividades que envolvem a alimentação escolar e de todo o processo referente sua execução; Disponibilidade para sugestões e duvidas encontradas por meio de assessoria via e-mail.

Vila Propício

A maior dificuldade é em atividades que demandem recursos financeiros; em relação a comunicação com alguns produtores se torna mais difícil devido ao difícil acesso de comunicação por lagunas. Apenas destes pontos citados estamos todos empenhados a busca de melhoria.

CECANE/UFG veio como uma ajuda necessária, com eles pudemos enxergar novos horizontes, esclarecer várias dúvidas que as vezes ficava a desejar por falta do correto entendimento de como devem ser algumas ações.

Para o momento as dificuldades encontradas são as que demandam recursos financeiros. Mas aos poucos estamos adequando de acordo com o plano de ação.

Maior envolvimento com outros setores para execução da ação. Adequação nas escolas e creches do município de acordo com a resolução RDC 216.

Planaltina

Algumas ações dependem de outros departamentos e secretarias o que inviabiliza um agir mais rápido tendo em vista que nem sempre podemos articular com a agilidade que gostaríamos.

A orientação técnica tem sido extremamente benéfica, uma vez que teorizar uma prática a torna muito mais efetiva.

Barro Alto O entrave maior está relacionado a dificuldades financeiras do município

Maior aprendizado; Interação entre atores envolvidos no PNAE.

O entrave maior está relacionado a dificuldades financeiras do município

Maior aprendizado; Interação entre atores envolvidos no PNAE.

Aurilândia A estrutura física da cantina da Escola Municipal Branca de Neve, que ainda não foi iniciada a reforma e ampliação da mesma, por falta de recursos financeiros.

Com a visita do CECANE/UFG o município recebeu orientações fundamentais sobre a execução do PNAE, com fonte nas normas da lei e resoluções. A ação desenvolvida pelo CECANE/UFG trouxe obrigações com as quais o município terá de cumprir de acordo com o Plano de Ação elaborado pelo CECANE/UFG.

Com a visita do CECANE/UFG o município recebeu orientações fundamentais sobre a execução do PNAE, com fonte nas normas da lei e resoluções. As ações desenvolvidas pelo CECANE. Construção imediata do refeitório.

A estrutura física da cantina da Escola Municipal Branca de Neve, porque ainda está em fase construção do refeitório e ampliação da cantina.

Itapuranga A falta de corpo físico para execução do plano.

Poucos itens a serem regularizados na rede municipal de ensino de Itapuranga; O prazo para execução das ações ficou bem estabelecidos

Uma das dificuldades encontradas é a burocracia encontrada no mais tudo está de acordo com o pedido.

As facilidades encontradas são os planos de ação que nos dar um norte para desempenhar o trabalho traçado.

Adelândia Período de férias; Dificuldade em encontrar horários para reunião do conselho.

Conscientização das necessidades do município para adequação à legislação; orientação e acompanhamento visando alcançar a excelência no que tange à

Falta de engajamento dos membros do CAE; dificuldade orçamentária do município.

Andamento do processo de regularização.

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merenda escolar.

Itarumã Até o presente momento nenhuma, vamos aguardar o futuro.

A forma didática e atenciosa dos multiplicadores do CECANE UFG, para nos explicar e sugerir melhorias

Abadiânia

Ampliação do conhecimento sobre o PNAE possibilitando melhoras em sua execução. Melhorou o conhecimento de todos os agentes envolvidos no PNAE, possibilitando uma melhor execução do programa.

Execução de ações que demandam recurso financeiro

São João da Paraúna

As datas ficaram muito próximas, tivemos muitos eventos na unidade escolar; Mudança do presidente do conselho, ainda não consegui mudar o conselho no site do CAE.

Ajudar a colocar em prática tudo que é preciso para uma alimentação saudável para os alunos. Adequar as práticas que achávamos que estavam certas e não estavam. Conhecimento, ajuda.

Goiás

Muitas dúvidas foram sanadas para que todos os envolvidos pudessem melhor se adequar; esclarecimento da gestão e responsabilidades do CAE; melhor adequação dos editais de licitação e chamada pública; melhor interação dos Agricultores

Dificuldade de elaborar os cardápios conforme a resolução FNDE/CD 26/2013, devido a realidade se mostrar diferente. Dificuldade com os agricultores locais, devido à falta de interessa e dificuldade com documentação.

Maior facilidade de contato e troca de ideias e informações com a nova equipe do CAE.

Damianópolis

Não houve pontos negativos, sendo que o CECANE obteve uma contribuição muito importante em nosso município.

O CECANE UFG contribuiu muito em nosso município, esclarecendo dúvidas relacionadas ao CAE, prestação de contas e aquisição de produtos da agricultura familiar. Conscientizou sobre a importância do CAE ser um conselho atuante, e a partir disso as reuniões do mesmo começaram a acontecer. E contribui muito também na identificação das não conformidades nas cantinas escolares.

Algumas ações não puderam ser concluídas dentro do prazo por limitações do município. Não foram relatados

Monte Alegre de Goiás

O Município não apresenta condições financeiras para aceitação da totalidade das propostas, todavia tende a fazer melhoramentos que independem de recursos financeiros para contrapartida.

Contribuíram com propostas que podem modificar positivamente e aperfeiçoar as ações do CAE, grupo gestor, e todos os envolvidos no processo de aquisição e redistribuição da merenda escolar.

Novo Iguaçu de Goiás

Maior disponibilidade para assistência no município.

Informações quanto ao regimento e normas do PNAE, ajuda na aquisição de produtos da agricultura familiar e

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processos licitatórios

Buritinópolis O curto prazo do monitoramento impossibilita sanar todas as dúvidas acerca da execução do PNAE.

O CECANE auxiliou no entendimento aos documentos acerca do PNAE. Instruiu nas mudanças que precisam ser feitas na infraestrutura das UEx.

Ivolândia Participação do órgão que podem contribuir para o desenvolvimento do Programa

Tiveram uma contribuição para orientação com a documentação e esclarecimento do Programa. Foi muito gratificante.

Cidade Ocidental

Uma das dificuldades encontradas pelo CECANE foi conseguir a participação dos agricultores familiares.

A visita do CECANE foi importante pois nos ajudou a esclarecer muitas dúvidas e melhorar nosso trabalho na execução do PNAE.

Os vários atores envolvidos no processo, já que a maioria das atividades depende de muita gente e quanto às questões estruturais a maior dificuldade é o processo administrativo que é lento e burocrático.

Montes Claros de Goiás

Não houve nenhum obstáculo referente aos profissionais que nos acompanharam, estiveram sempre dispostos a auxiliar, com o objetivo de melhorar o programa em nosso município.

A contribuição do CECANE Foi positiva em todos os aspectos. Com o acompanhamento tivemos a oportunidade de sanar as dúvidas pertinentes ao Programa. O principal tema que nos contribuiu foi a Agricultura Familiar, onde detectamos algumas falhas no processo licitatório. Porém, com a presença do CECANE, todas as orientações foram repassadas de forma muito clara.

Cachoeira Dourada

Não tivemos nenhum obstáculo, ao contrário, o encontro foi esclarecedor, dinâmico e contribuiu para a melhor dinamização de nossos trabalhos.

Esclarecimento a respeito da aquisição de produtos da agricultura familiar e como proceder para adquirir tais produtos; Esclarecimento à comunidade escolar, a respeito da importância do cumprimento do cardápio tanto em valores nutricionais, mas também como forma de reduzir o desperdício e melhor utilização dos recursos financeiros; Conscientização a respeito de proceder de forma adequada em relação a limpeza e organização das instituições para melhorar a qualidade de vida das merendeiras e também redução dos acidentes de trabalho....

Iaciara Reunir todos os atores envolvidos na A ação foi proveitosa e pôde contribuir

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execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE, e fomentar a pratica da Agricultura Familiar no município, haja vista que o município encontra com a Secretaria Municipal de Agricultura desativada, dificultando qualquer ação ou atividade ou incentivo voltado a Agricultura Familiar.

para um melhor entendimento do programa no município, além de proporcionar aos atores envolvidos maior conhecimento sobre a correta execução do PNAE e sanar dúvidas referente a processo licitatório pregão, chamada pública, e atualização das normas estipuladas pelo programa, além da troca de experiências entre os profissionais e comunidade envolvidos.

Palmelo Nenhuma

Trouxe esclarecimentos mais detalhados

Amorinópolis

Foi muito importante. Veio esclarecer, alertar e contribuir com o papel de administrador e executor do PNAE. Muitas informações que ainda não era de nosso conhecimento e muitas ações que praticávamos sem saber se era o correto ou errado. Então o CECANE UFG, para nosso município, se tornou um parceiro facilitador para execução do PNAE.

Inaciolândia No geral não tivemos obstáculos no cumprimento integralista das diretrizes e demandas do PNAE

Só temos a gradecer o monitoramento do CECANE, do processo da alimentação escolar municipal que trouxe importantes contribuições com informações para o aperfeiçoamento da gestão em geral

Ceres

O ponto negativo que vimos, é que o Cecane fez as visitas, fez elogios a nossa cidade, mas não deixou nenhum documento comprobatório, nada que nos resguardasse quanto à qualidade da merenda servida na cidade. Outro ponto negativo foi o de responder esse questionário diversas vezes, como no dia do retorno dos agentes, por meio de ligação e agora novamente.

Consideramos como aspecto positivo o esclarecimento do Termo da Chamada Pública, principalmente no quesito de proposta de preço dos fornecedores, as quais podem ser feitas nas feiras e mercados locais.

Montividiu Nenhum ponto negativo foi apontado pela Secretaria Municipal de Educação.

O encontro com os Coordenadores do CECANE foi muito importante para o nosso Município, diante da nossa realidade da não aquisição de gêneros

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alimentícios através da Agricultura Familiar. Os Coordenadores do CECANE através da sua capacitação nos apontaram todos os caminhos para que o Município possa articular com os agricultores no processo da Agricultura Familiar para atender as escolas, apontou todos os problemas relacionados a alimentação escolar, porém mostrou caminhos para solucioná-los. Um ponto positivo foi a integração de todos os atores envolvidos na alimentação escolar, inclusive a participação de alguns agricultores que tem interesse em fornecer seus produtos para as escolas do município, porém julgava que o processo era muito difícil, os Coordenadores do CECANE tirou todas as dúvidas mostrando o passo a passo para os agricultores e sanando todas dúvidas registradas pelos mesmos. A participação da equipe envolvidos na alimentação escolar de outros municípios no encontro foi de fundamental importância para a troca de experiência. O encontro para os Conselheiros do CAE foi muito importante até mesmo porque o Conselho tinha sido reestruturado recentemente, tendo apenas um mês de mandato e os Coordenadores do CECANE ofereceu todo suporte que os membros precisavam, tirando todas as dúvidas e apontando caminhos para que o Conselho seja atuante.

Inhumas Não tivemos obstáculos durante a visita. Tudo foi realizado de forma satisfatória.

O CECANEUFG contribuiu para melhoria da execução do PNAE no nosso município. Nos ajudando a adequar nosso edital para próxima chamada Pública. O esclarecimento

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para o setor de compras e licitação também foi muito valido, para que não ocorra erros durante cotação dos produtos para formação do edital. Atentou nosso município para adequação das cantinas para o um melhor funcionamento. Com a nutricionista realizou dicas para a elaboração do cardápio.

Quadro 5. Ações concluídas dos planos de ações pactuados no monitoramento. CECANE UFG, 2018. Entidade Executora Beneficiada

1º Assessoria

Mundo Novo Elaborou o controle de entrega de alimentos

Elaborou planejamento de cardápios de acordo com a legislação

Silvânia Elaborou do Plano Anual de Trabalho

CAE- Elaborou o Regimento Interno

Guapó Elaborou do termo de compromisso da garantia das condições higiênicossanitárias nas escolas e entrega ao FNDE

Capacitação com as manipuladoras de alimentos (periodicidade semestral)

Três Ranchos

Garantia da qualidade higiênico sanitária no processo de produção de alimentos.

Melhores condições de trabalho para o profissional nutricionista.

Identificação das notas fiscais que comprovem as despesas realizadas do PNAE.

Prestação de contas dentro do prazo estabelecido.

Vila Propício Encaminhamento do termo de compromisso ao FNDE.

Planaltina Uma profissional para compor o quadro técnico foi contratada. Cadastro efetuado no SIMEC (segue ficha em anexo).

Barro Alto Elaborou do cardápio com informações nutricionais (arquivo não enviado).

Aurilândia

Elaboração do Plano de Trabalho do CAE.

Etiquetagem de todos os alimentos, determinando designação, data de abertura e validade do produto.

Elaboração cardápios específicos para atender alunos portadores de necessidades nutricionais específicas.

Itapuranga Elaboração do termo de compromisso referente ao controle de qualidade da alimentação escolar ao FNDE.

Elaboração do plano anual de trabalho pela nutricionista.

Adelândia Fiscalização para que as merendeiras utilizem calçados fechados.

Etiquetagem de todos os alimentos, determinando designação, data de abertura e validade do produto.

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Armazenamento de materiais de limpeza, utensílios de limpeza e materiais descartáveis no mesmo estoque de alimentos.

Inclusão do projeto nas disciplinas transversais o tema alimentação e nutrição.

Divulgação de cardápios.

Itarumã

Elaboração e envio do termo ao FNDE.

Adquiriu-se carimbo FNDE/PNAE

Foram descritos os critérios de participação para a próxima chamada pública.

Alterou-se os horários de alimentação (rodízio de alunos).

Abadiânia Elaboraram o termo e enviar ao FNDE

Providenciaram carimbo

São João da Paraúna

Implementou controle de estoque dos gêneros alimentícios (entradas e saídas).

Enviou o termo de compromisso e entrega ao FNDE

Providenciou exames médicos e laboratoriais das manipuladoras de alimentos periodicamente

Etiquetou todos os alimentos, determinando designação, data de abertura e validade do produto.

Comprovação do efetivo recebimento, nas escolas, dos gêneros alimentícios (Guias de Remessa de Alimentos).

Identificou das notas fiscais que comprovem as despesas realizadas do PNAE.

Implementou do Manual de Boas Práticas de Fabricação e implementação

Elaborou o Plano Anual de Trabalho do PNAE, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições

Coordenadora da Alimentação Escolar renunciou ao cargo de conselheira

Valparaiso de Goiás

Providenciou-se o carimbo FNDE/PNAE nas notas fiscais oriundas dos recursos do FNDE

Goiás

Constou nos processos licitatórios e chamada pública registros da participação da Nutricionista Responsável Técnico – RT (como por exemplo: assinatura da RT no Termo de Referência).

Identificou-se as notas fiscais que comprovam as despesas realizadas do PNAE.

Divulgou-se os recursos recebidos do PNAE/FNDE

Emitiu-se laudo de controle de vetores e pragas por empresa especializada.

Foi enviado o termo de compromisso e entrega ao FNDE

Realizou-se o diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional de todos os escolares da rede municipal de ensino

Damianópolis

Adquiriu-se balança e fita métrica inelástica para avaliação nutricional dos alunos.

Elaboração cardápios específicos para atender alunos portadores de necessidades nutricionais específicas.

Etiquetagem de todos os alimentos, determinando designação, data de abertura e validade do produto.

Elaboração do plano anual de trabalho pela nutricionista.

Realização de reuniões periódicas para assistir ao programa.

Adquiriu-se livros de Atas e registro das reuniões realizadas e ocorrências verificadas.

Monte Alegre Enviou o termo de compromisso ao FNDE, conforme resolução nº 26/ 2013, Art. 33 §2º

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de Goiás

Novo Iguaçu de Goiás

Instalar proteção nas aberturas inferiores para impedir a entrada de insetos e roedores

Destinar área exclusiva para armazenamento de recipientes de Gás Liquefeito de Petróleo

Trocar os alimentos da prateleira atual para uma prateleira aberta

Solicitar Exames médicos e laboratoriais para manipuladoras de alimentos

Elaborar a chamada pública para aquisição de gênero alimentícios da agricultura familiar. Além disso, divulgar em rádios, igrejas e locais públicos

Buritinópolis Foram fixadas as instruções de trabalho aos manipuladores sobre a higienização das mãos e demais procedimentos

Ivolândia

Providenciou proteção das lâmpadas

Elaborou e efetuou a chamada pública

Próxima licitação do pregão

Adquiriu prateleiras de material liso, lavável e impermeável

CAE realizou reuniões periódicas para assistir ao Programa

CAE realizou visitas escolares

Cidade Ocidental

Constou nos processos licitatórios e chamada pública registros da participação da Nutricionista Responsável Técnico – RT

Registrou a limpeza do reservatório de água

Realizou uma avaliação da quantidade de gêneros restritos adquiridos, constatando a restrição de no máximo de 30%.

Montes Claros de Goiás

Foi elaborado o termo de compromisso para entrega ao FNDE.

Foi providenciada a atuação do CAE.

Foi atualizada a Le e regimento interno do CAE.

Cachoeira Dourada

Foram realizados orçamentos dos três mercados incluindo a feira (para Chamada Pública)

Foram descritos descrever as especificações de produtos nas licitações e chamada pública

Iaciara Providenciou o carimbo para notas fiscais

Elaborou cardápio específico para portadores de necessidades alimentares especiais

Palmelo Elaborou resposta ao ofício encaminhado pelo FNDE dentro do prazo máximo de 30 dias

Amorinópolis

Elaborou o termo e enviar ao FNDE

Elaborou ofício direcionado ao setor de compras para providenciar o carimbo

Elaborou a chamada pública

Descreveu as especificações nas licitações e chamada pública

Inaciolândia

Foi enviado o termo de compromisso ao FNDE

Foi solicitado e etiquetado as carnes, identificando-as

Foram realizadas operações de higienização

Foi identificado nas notas fiscais que comprovem as despesas realizadas do PNAE

Foram distribuídas as funções na rotina de trabalho dentro do setor de alimentação escolar

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Foram implementados os POPs

Planejamento e aplicação do teste de aceitabilidade passou a ser baseado no manual de aplicação

As fichas técnicas foram finalizadas

Ceres

Disponibilizou etiquetas para identificação

Realizou ações de EAN em todas as Escolas Municipais

Elaborou plano anual de trabalho

Elaborou cardápio específico para portadores de restrições alimentares

Providenciou o carimbo para notas fiscais

Itapaci

Foram carimbadas todas as notas do PNAE.

Foram providenciadas lixeiras.

Foram providenciadas etiquetas de identificação.

Foram elaborados cardápios adequados conforme a legislação.

Foi realizado os reparos no reservatório de água.

Montividiu

Realizou Identificação dos alimentos (rótulo original e/ou etiquetas). Não enviou documento comprobatório.

Cadastrou nutricionista no SIMEC

Solicitou documento comprobatório da realização do controle de pragas à empresa prestadora do serviço

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4.8 AVALIAÇÃO DOS MONITORAMENTOS

Após os monitoramentos, todos os municípios encaminharam o

formulário de avaliação preenchido para o e-mail do CECANE UFG. Nota-se

que a maioria dos critérios pontuados foram classificados nos domínios “ótimo”

e “bom”, tanto na metodologia de trabalho quanto a avaliação por

atividades/reuniões (Gráfico 4 e 5).

Gráfico 4. Avaliação da metodologia de trabalho do monitoramento. CECANE UFG, 2018.

Gráfico 4. Avaliação das atividades do monitoramento. CECANE UFG, 2018.

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4.9 MONITORAMENTO E ASSESSORIA AO ESTADO DE GOIÁS

O PNAE no estado do Goiás é gerido de forma descentralizada,

distribuídos em 40 regionais de ensino, localizadas nos municípios: Águas

Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Campos Belos, Catalão,

Ceres, Formosa, Goianésia, Goiânia, Goiás, Goiatuba, Inhumas, Iporá, Itapaci,

Itaberaí, Itapuranga, Itumbiara, Jataí, Jussara, Luziânia, Minaçu, Mineiro,

Morrinhos, Nova Gama, Palmeiras de Goiás, Piracanjuba, Piranhas, Pires do

Rio, Planaltina de Goiás, Porangatu, Posse, Quirinópolis, Rio Verde,

Rubiataba, Santa Helena de Goiás, São Luís dos Montes Belos, São Miguel do

Araguaia, Silvânia, Trindade, Uruaçu.

Foi observado pelo CECANE UFG que há inexistência da interlocução

entre a gestão com o CAE e agricultura familiar. A gestão apresenta articulação

somente com o nutricionista, visto que são alocados no mesmo departamento,

e com os subsecretários das regionais. A ausência de articulação compromete

a execução do PNAE.

4.9.1 Reunião com a gestão da alimentação escolar

A reunião na “Gerência de merenda escolar” ocorreu em 06 de agosto de

2018. A gestora da alimentação escolar, Fátima Vauldimar, informou que o

estado conta com 1.147 escolas urbanas, nenhuma (0) localizada em área

rural. Nestas escolas atende pelo PNAE 502.806 alunos, valor correspondente

à matrícula real.

Em entrevista, a gestora referiu que foi comunicado ao FNDE a gestão do

PNAE do tipo decentralizada, adotado desde 1999, por meio da elaboração de

um termo de anuência normatizando-a, de acordo com o art. 8º da Resolução

CD/FNDE 26/2013. Foi referido também que não há delegação de rede nos

municípios, e em todas as escolas estaduais o apoio do atendimento ao PNAE

é feito pela EEx.

Segundo a gestora, são atendidas comunidades filantrópicas e /ou

comunitária, por meio de repasse de recursos financeiros. O atendimento foi

formalizado por meio de termo de convênio e é respeitado o prazo de até cinco

(5) dias para a transferência dos recursos a essas entidades, conforme o Art. 7

da Resolução CD/FNDE nº 26/2013.

Em relação aos recursos financeiros o estado completa o valor de 0,17

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centavos por aluno para o atendimento da alimentação escolar em sua rede,

sem diferenciação por modalidades. AEEx não forneceu o montante dos

valores da contrapartida do estado até a data de monitoramento. Não há a

notificação desses recursos aos partidos políticos, sindicatos de trabalhadores

e entidade empresariais, conforme preconizado pelo Art. 38, para. XII, mas, os

recursos são divulgados na portal transparência do estado.

4.9.2 Encontro com a nutricionista do estado

O encontro aconteceu na SEDUCEem 07 de agosto de 2018 com uma

nutricionista QT. A nutricionista já tinha conhecimento das ações do CECANE

UFG. A EEx possui um quadro de 7 nutricionistas, sendo uma dessas RT,

portanto não cumprindo os parâmetros recomendados pela Resolução CFN nº

465/2010.

Foi referido que é realizado ações de EAN nas escolas estaduais, dentre

destas: a oferta da alimentação adequada e saudável na escola; formação de

pessoas envolvidas direta e indiretamente com a alimentação escolar;

articulação com outros setores; dinamização do currículo das escolas;

promoção de metodologias inovadoras para o trabalho pedagógico, promoção

de hábitos alimentares regionais e culturais saudáveis; utilização do alimento

como ferramenta pedagógica; e cultivo de horta escolar com caráter

pedagógico para a promoção da EAN. Sendo sob responsabilidade do

nutricionista, professor, gestor escolar e do coordenador da alimentação

escolar.

A nutricionista relatou que participa da elaboração dos PPPs nas

unidades escolares, é elaborado um geral e enviado às escolas. Porém, a

profissional destacou que o tema EAN não está inserido nos PPPs; não há

comércio nas escolas, pois existe legislação estadual sobre comércio de

alimentos no ambiente escolar (Portaria n° 1606/2015);

A QT referiu que foi elaborado plano de trabalho, mas não foi

disponibilizado. A QT referiu que não é realizado o diagnóstico nutricional dos

alunos; não acompanha o processo licitatório; e não realiza os cardápios.

Porém, está disposto no site da SEDUCE preparações e fichas técnicas, a

partir das quais cada coordenador da alimentação escolar das UEx elaboram

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seu próprio cardápio, a partir desse modelo e enviam para a SEDUCE para

aprovação e assinatura da RT.

Os cardápios são compilados em um banco de dados, fazendo parte de

um sistema interno onde também são cadastradas fichas técnicas e alterações

de preparações. Segundo a RT, essas informações são enviadas para o

aplicativo “Na Palma da Mão” para que a comunidade tenha acesso.

O teste de aceitabilidade é planejado e coordenado pela RT. Segundo o

relato, é realizado em caso de introdução de um novo alimento, alterações do

modo de preparo e para verificar a aceitação dos cardápios praticados

frequentemente

O Manual de boas práticas e os POPs são disponibilizados no site em

modelo único para todas as escolas. Mas, nas visitas às escolas estaduais

estas não tinham conhecimento e nem acesso ao documento.

Observou-se que as nutricionistas RT e QTs ficam alocadas somente na

SEDUCE. A QT apresentou receio da gestora que estava presente no

momento da aplicação do questionário, o que causou certa inibição no

momento de responder ao questionário. Não é realizada atuação conforme o

disposto na legislação vigente, justificada pela nutricionista pela falta de

recursos humanos e financeiros.

4.9.2 Setor de compras da SEDUCE

O encontro aconteceu no dia 13 de agosto de 2018 no departamento de

licitação, com três responsáveis pelo PNAE no departamento de licitação da

SEDUCE, Tegles Rodrigo, Tatiana e Elisa.

Como a gestão é descentralizada, são as UExs que realizam todo

processo licitatório e são responsáveis por prestar contas. Os departamentos

somente fornecem assessoria à distância, pelo site da SEDUCE, local onde

consta os modelos de editais dos processos licitatórios. Quando há alguma

solicitação também esclarecem dúvidas via telefone ou presencialmente,

previamente agendadas.

Os responsáveis relataram dificuldades com os processos licitatórios,

vistos que as escolas são encarregadas de executar a licitação e muitas vezes

são professores que não tem formação para tal função, mas o estado prevê

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uma capacitação com os coordenadores de alimentos das regionais da

educação para novembro de 2018.

A maioria das aquisições dos gêneros é realizada por meio da dispensa

de licitação, devido a aquisição de até 17.000,00 reais ou por energia ou

calamidade pública. Quando é realizado processo licitatório é por meio da

carta-convite e tomada de preços.

A EEx referiu que as notas fiscais não constam o nome do FNDE e nem

do PNAE. A EEx não disponibilizou visto que cada UEx tem que a

responsabilidade de prestar contas e não tinha a documentação solicitada.

4.9.3 Reunião com o CAE estadual

O CAE possui decreto de nomeação, Livro de Atas atualizado das

reuniões e Lei de Criação.

Os conselheiros referiram se reunirem mensalmente; Regimento Interno

do CAE está atualizado; as visitas às escolas do interior são dificultadas pela

falta de veículo e diária; foi elaborado plano de ação, o qual está sendo

cumprido.

A EEx disponibiliza para o CAE o local apropriado, os equipamentos de

informática e o transporte para deslocamento. Porém, a disponibilidade de

recursos financeiros é mais limitada, quando se trata de diária para as visitas

nas escolas de municípios mais distantes;

O CAE não possui acesso aos documentos e informações referentes à

execução do PNAE; Não há acompanhamento de todas as etapas da execução

do PNAE.

Em visita conclui-se que a gestão possui atuação limitada, pois os

membros relataram problemas financeiros, o que pode prejudicar visitas às

escolas do interior. Entretanto, os três membros que participaram na reunião

com o CECANE UFG demonstraram interesse e disposição para atuação no

PNAE.

4.9.4 Reunião final

A pactuação do plano de ação com os atores sociais do PNAE no âmbito

estadual, conforme previsto no plano de trabalho, não foi possível ser realizada

por transição política da gestão após periodo eleitoral.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O monitoramento ocorreu de acordo com a metodologia proposta no

plano de trabalho. Destaca-se que ultrapassamos a meta proposta, que era de

formar 984 atores sociais, e atingimos 1193 (121%), de forma a contribuir para

a execução do PNAE. Além disso, foram consolidadas, em síntese, algumas

experiências exitosas e os desafios encontrados nos municípios monitorados

em relação a execução do PNAE.

5.1 EXPERIÊNCIAS EXITORAS

Contrapartida alta por parte do município

o Itapuranga, Barro Alto, Trombas, Ceres, Itapaci,

Projeto de economia solidária

o Trombas - Prefeitura oferece um ticket de 15,00/mês para pessoas de

baixa renda comprarem na feira de agricultura familiar. Além disso,

disponibiliza almoço na escola para alunos da zona rural

o São João da Paraúna oferece café da manhã para comunidade e para

alunos que vem do meio rural, em uma padaria comunitária municipal

o Damianópolis – Prefeitura oferece lotes (de 3x4) para famílias

produzirem hortaliças. As famílias têm como responsabilidade fazerem o

plantio, limpeza e colheita dos alimentos, e a prefeitura cede um

funcionário para exercer a irrigação das plantas. Além disso, a prefeitura

construiu duas fábricas de farinha, polvilho, onde há a estrutura física e

todo equipamento elétrico a disposição para os agricultores beneficiarem

seus produtos.

Possui SIM (Selo de Inspeção municipal)

o Itapuranga, Silvânia, Goiás

Secretaria da agricultura e do meio ambiente são sensibilizados com a

agricultura familiar (ocorre processo de articulação, conhece os agricultores,

fornece subsídios, colabora com acesso a outros mercados)

o Vila Propício, Mundo Novo, Itarumã, Goiás, Ceres (EEx. cedeu um espaço

físico para funcionamento da cooperativa)

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Os assentamentos têm mais facilidades para comercializarem para o PNAE

em relação aos agricultores tradicionais. Observou-se nas reuniões que eles

questionam mais os direitos, essas pessoas têm mais facilidades para

aceitar o diferente, entendem as políticas públicas e facilidade de acesso às

políticas.

o Mundo Novo, Goiás

Interação das nutricionistas no mapeamento e interlocução com a agricultura

familiar

o Caldas Novas, Barro Alto, Firminópolis, Itarumã, Adelândia, Inhumas

Nutricionistas realizam um bom controle de qualidade (fazem devolução de

carne, fazem análise observacional e fazem preparação para as provas e

acompanhamento do controle de qualidade).

o Caldas Novas, Três Ranchos, Nova Veneza, Mundo Novo

Realizam ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN)

o Barro Alto, Valparaíso de Goiás, São João da Paraúna, Adelândia,

Iaciara

o Cachoeira Dourada na escola estadual realizam um projeto de

sustentabilidade, em conjunto com a Enel. Este projeto ocorre

anualmente e englobam as áreas de produção de horta orgânica,

compostagem, avicultura e reflorestamento. Exemplo: na escola havia

horta de alvenaria, tinha vassouras ecológicas (constituídas de garrafas

pet), compostagem em caixas de plásticas, plantavam arvores nas

cercanias da escola e tinha um galinheiro. O projeto consegue interagir a

escola e a comunidade, de tal forma a contribuir na melhoria da

conscientização entre as relações comunidade e escola.

Possuem hortas em escolas (como instrumento pedagógico)

o Mundo Novo, Nova Veneza, Vila Propício, Guapó, Barro Alto, Silvânia,

Aurilândia, Três Ranchos, escola rural Itarumã, escola rural de Goiás,

Adelândia, Cachoeira Dourada

Todas as escolas com refeitório

o Cachoeira Dourada

Conselho de Alimentação Escolar (ativo, atuante, com autonomia para

reuniões e visitas)

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o Caldas Novas, Planaltina, Vila Propício, Goiás, Valparaíso de Goiás,

Ceres, Inhumas

Nutricionista atuante (articulam com os demais atores, tem poder nas

tomadas de decisões no âmbito da alimentação escolar)

o Caldas Novas, Nova Veneza, Silvânia, Barro Alto, Itapuranga, Abadiânia,

Itarumã, Valparaíso de Goiás, Iaciara, Inhumas

Parcerias com as universidades (UFG, IFG, UEG) em projetos, capacitações

o Goiás

Inclusão dos alimentos regionais na oferta da alimentação escolar

Aurilândia (guariroba), Iaciara (tapioca), Cidade Ocidental (marmelo)

Sistema informatizado para controle de entrada e saída de alimentos

(aquisição, controle e distribuição)

o Inhumas

5.2 DESAFIOS/DIFICULDADES

Ineficiência da gestão pública em relação às funções dos atores na

execução do Programa (entrega de documentos, não separam os valores de

contrapartida, falta repasse de informações, falta continuidade de trabalho

de gestão, pessoas indicadas sem capacitação no cargo, município não

sabe se foi feito programação, terceirização na prestação de contas).

o Três Ranchos, Aurilândia (terceirização da prestação de contas),

Adelândia, Ivolândia, Damianópolis, Pilar de Goiás, Mozarlândia

Ineficiência de articulação dos atores

o Planaltina (Secretária de Educação desarticulada, mas a equipe era

efetiva)

o Vianópolis (Secretária de Educação autoritária nas tomadas de

decisões, resistência a legislação e às orientações)

o Cachoeira Dourada (Secretaria de Educação atua de forma isolada com

outros setores da prefeitura, exemplo, secretaria de educação fez o

mapeamento da produção, enviou para o setor de licitação que não

realizou a chamada pública)

o Amorinópolis, Itapaci (Secretaria de educação desarticulada com

departamento de licitação)

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o Mozarlândia (departamento de licitação e prestação de contas

terceirizado e localizado m outro município dificultando o acesso às

informações)

Nutricionistas não atuantes (apáticos, desestimulados, falta de conhecimento

do PNAE, salários baixos, inexistência do cargo de nutricionista na

alimentação escolar, sem interesse)

o Vianópolis, Trombas, Cachoeira Dourada, Ceres, Mozarlândia

Município não possui nutricionista

o Ivolândia, Monte Alegre de Goiás, Amorinópolis, Palmelo

Nutricionista não tem o cargo na educação (o vínculo é com a saúde ou

outro cargo, como assistente de educação)

o Adelândia, São João da Paraúna, Mundo Novo, Aurilândia, Cachoeira

Dourada, Itapaci

CAE não atuante (desconhecimento da lei, fragilidade na atuação, falta de

estimulo para participação no controle social)

o Mundo Novo, Silvânia, Três Ranchos, Abadiânia, Vianópolis, Itarumã,

Adelândia, São João da Paraúna, Nova Veneza, Trombas,

Damianópolis, Buritinópolis, Ivolândia, Cachoeira Dourada, Iaciara,

Amorinópolis, Pilar de Goiás, Itapaci, Mozarlândia, Montividiu

A EEx. não realiza articulação com os agricultores familiares locais (não

fornece apoio e estrutura para o agricultor acessar ao PNAE)

o Silvânia, Trombas, Vianópolis, Adelândia, Goiás, Ivolândia, Iaciara,

Amorinópolis, Itapaci, Pilar de Goiás, Mozarlândia

Municípios com recurso suspenso

o Damianópolis, Pilar de Goiás

Gestor alega não ter agricultor familiar na região com produção suficiente

para atender ao PNAE (fala como justificativa para a não compra, falta a

visibilidade do agricultor)

o Três ranchos, Aurilândia, Adelândia, Itapaci, Pilar de Goiás, Mozarlândia

Municípios que não possuem ATER (órgãos para emissão de DAP)

o Cachoeira Dourada, Amorinópolis, Pilar de Goiás

Crença de que o processo de comercialização da AF é burocrático

(justificativa para a não compra)

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o Valparaíso, Goiás, Aurilândia, Adelândia, São João da Paraúna,

Silvânia, Vila Propício, Nova Veneza, Abadiânia, Três Ranchos

Inadequação da chamada pública (critérios de seleção de propostas da AF

utilizando o menor preço, pesquisa de preço)

o Aurilândia, Vila Propício, Guapó, Adelândia, São João da Paraúna,

Valparaíso de Goiás, Abadiânia, Itarumã, Buritinópolis, Ceres,

Amorinópolis, Pilar de Goiás, Itapaci, Inhumas, Mozarlândia

Recurso próprio utilizado para compra da AF por meio de chamada pública

Lei 11.947/2009

o Goiás, Planaltina, Barro Alto,

Municípios que só fazem dispensa de licitação

o Adelândia, Aurilândia, Três Ranchos

Presença de quilombolas, mas não entregam no PNAE

o Iaciara, Cachoeira Dourada

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 11.947 de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm>. BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Cartilha Nacional da Alimentação Escolar. Brasília, DF 2015b. 2ª ed. BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Resolução nº 4 de 03 de abril de 2015a. Dispõe sobre a alteração da redação dos artigos 25 a 32 da Resolução/CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013, no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Relatório de gestão 2008. Brasília, DF 2008. CECANE UFG – CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Manual da equipe CECANE-UFG. Goiânia, GO: Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade Federal de Goiás, 2010. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS. CNM. Municípios Brasileiros. Disponível em: < http://www.cnm.org.br/municipios/registros/todos/todos>. Acesso em: 11 mai. 2017. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Cidades: Região Centro-Oeste. Disponível em:<http://www.cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em: 11 mai. 2017. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Cidades: Região Centro-Oeste. Produto Interno Bruto dos Municípios 2007. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. INEP. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica: IDEB resultados 2015. Disponível em: < http://ideb.inep.gov.br/resultado/>. Acesso em: 11 mai. 2017.

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TCU. Tribunal de Contas da União. Cartilha para Conselheiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Brasília, 2010. Disponível em: < http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A24D6E86A4014D72AC812A5383&inline=1>. Acessado em 28 mar 2017. STOLARSKI, M.C. Construção da política nacional e estadual de alimentação escolar. Caderno IPARDES. Curitiba, PR, eISSN 2236-8248, v.5, n.1, p. 1-16, jan./jun. 2015

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APÊNDICES

APÊNDICE A – Diagnóstico preliminar dos municípios polo

G

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APÊNDICE B – Termo de Autorização do Uso de Imagem

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APÊNDICE C – Lista de frequência

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APÊNDICE D – Plano de ação

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APÊNDICE E – Lista de Verificação de Boas Práticas para UANs Escolares

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APÊNDICE F – Formulário de orientação às escolas

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APÊNDICE G – Checklist de análise documental

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APÊNDICE H – Regimento interno CAE

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APÊNDICE I – Folder Dez Passos da Compra da Agricultura Familiar para a

Alimentação Escolar

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ANEXOS

ANEXO A – Ofício de justificativa de ausência dos municípios

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