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RELATÓRIO PARCIAL DE ANÁLISE DE COMPORTAMENTO DO SISTEMA VIÁRIO PRODUTO Nº 11 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Brasília/2008 Elaboração de estudos e implantação do Programa Distrito Federal, a ser parci Banco Interamericano de projetos preparatórios à de Transporte Urbano do almente financiado pelo Desenvolvimento - BID

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RELATÓRIO PARCIAL DE ANÁLISE DECOMPORTAMENTO DO SISTEMA VIÁRIO

PRODUTO Nº 11

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Brasília/2008

Elaboração de estudos eimplantação do ProgramaDistrito Federal, a ser parciBanco Interamericano de

projetos preparatórios àde Transporte Urbano doalmente financiado peloDesenvolvimento - BID

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PROGRAMA DE TRANSPORTE URBANO DO DISTRITO FEDERAL - GDF/BID

RELATÓRIO PARCIAL DE ANÁLISE DE COMPORTAMENTO DO SISTEMA VIÁRIO

Contrato N.º 003/2008 - SO

Produto N.º 11

Brasília - DF Fevereiro - 2008

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 8

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 9

2 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO................................................................................... 9

2.1 Caracterização do Sistema Viário Atual ............................................................... 9

2.1.1 Características Físicas ....................................................................................... 9

2.1.2 Características Operacionais ....................................................................... 12

2.2 Proposta Funcional .................................................................................................. 12

2.3 Estrutura Viária Proposta ........................................................................................ 13

2.3.1 Pontos de Parada ........................................................................................... 14

2.3.2 Tratamento nas interseções .......................................................................... 14

3 MONTAGEM DA BASE DE DADOS ................................................................................ 16

3.1 Contagens Volumétricas ....................................................................................... 16

3.1.1 Dados considerados ....................................................................................... 16

3.1.2 Tratamento dos dados de pesquisa ............................................................ 18

4 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CAPACIDADE ........................................................... 20

4.1 Definições ................................................................................................................. 20

4.2 Análise de capacidade por trecho ..................................................................... 21

4.2.1 Cenários analisados ........................................................................................ 21

4.2.2 Subdivisão da via ............................................................................................ 22

4.3 Aplicação do Método do HCM para Via EPTG ................................................ 23

4.3.1 Caracterização dos trechos de vias ........................................................... 23

4.3.2 Cálculo da capacidade ............................................................................... 23

4.3.3 Resultados obtidos .......................................................................................... 24

4.3.4 Análise dos Resultados ................................................................................... 29

4.4 Análise de capacidade por interseção ............................................................. 29

4.4.1 Modelo de análise em entrelaçamento .................................................... 30

4.4.2 Modelo de análise em rampa de acesso .................................................. 30

4.5 Interseção da EPTG com Águas Claras e Colônia Agrícola Samambaia .......................................................................................................................... 31

4.5.1 Rampas de acesso ......................................................................................... 31

4.6 Interseção da EPTG com a EPVP .......................................................................... 37

4.6.1 Entrelaçamento Norte 1 ................................................................................. 37

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4.6.2 Entrelaçamento Norte 2 ................................................................................. 40

4.6.3 Entrelaçamento Sul 1 ...................................................................................... 43

4.6.4 Entrelaçamento Sul 2 ...................................................................................... 46

4.7 Interseção da EPTG com a EPVL .......................................................................... 49

4.7.1 Entrelaçamento Norte 1 ................................................................................. 49

4.7.2 Entrelaçamento Norte 2 ................................................................................. 52

4.7.3 Entrelaçamento Sul ......................................................................................... 55

4.7.4 Entrelaçamento Leste .................................................................................... 58

4.7.5 Entrelaçamento Oeste ................................................................................... 61

4.7.6 Rampas de acesso ......................................................................................... 64

4.8 Interseção da EPTG com o acesso ao Guará ................................................... 70

4.8.1 Entrelaçamento Sul ......................................................................................... 70

4.8.2 Entrelaçamento Oeste ................................................................................... 73

4.8.3 Rampas de acesso ......................................................................................... 76

4.9 Interseção da EPTG com SIA ................................................................................. 82

4.9.1 Rampas de acesso ......................................................................................... 82

4.10 Interseção da EPTG com EPIA .............................................................................. 88

4.10.1 Entrelaçamento Norte .................................................................................... 88

4.10.2 Entrelaçamento Sul ......................................................................................... 91

4.10.3 Entrelaçamento Leste 1 ................................................................................. 94

4.10.4 Entrelaçamento Leste 2 ................................................................................. 97

4.10.5 Entrelaçamento Oeste 1 .............................................................................. 100

4.10.6 Entrelaçamento Oeste 2 .............................................................................. 103

4.10.7 Rampas de acesso ....................................................................................... 106

5 REVISÃO DO PROJETO FUNCIONAL ..........................................................................112

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LISTA DE TABELAS Tabela 1: Densidade na Via Segundo o Nível de Serviço ............................................... 23

Tabela 2: EPTG - Resultado de capacidade da situação atual – Nível de Serviço na hora de pico da manhã ......................................................................................................... 25

Tabela 3: EPTG - Resultado de capacidade da situação proposta – Nível de Serviço na hora de pico da manhã ................................................................................................... 26

Tabela 4: Densidade Segundo o Nível de Serviço em Seção de Entrelaçamento .... 30

Tabela 5: Densidade Segundo o Nível de Serviço em Rampa ....................................... 30

Tabela 6: Interseção EPTG / Águas Claras / Col. Agrícola Samambaia – Dados de Volumes na Interseção (veic/h)............................................................................................ 35

Tabela 7: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas ................................... 36

Tabela 8: Interseção EPTG / EPVP - Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte 1 (veic/h) ...................................................................................................................................... 39

Tabela 9: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade do Entrelaçamento Norte 1 ................................................................................................... 40

Tabela 10: Interseção EPTG / EPVP - Dados de volumes no ............................................ 42

Tabela 11: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 2 .......................................................................... 43

Tabela 12: Interseção EPTG / EPVP – Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul 1 (veic/h) ...................................................................................................................................... 45

Tabela 13: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul 1 ............................................................................... 46

Tabela 14: Interseção EPTG / EPVP - Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul 2 (veic/h) ...................................................................................................................................... 48

Tabela 15: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul 2 ............................................................................... 49

Tabela 16: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte 1 (veic/h) ...................................................................................................................................... 51

Tabela 17: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 1 .......................................................................... 51

Tabela 18: Interseção EPTG / EPVL – Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte 2 (veic/h) ...................................................................................................................................... 54

Tabela 19: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 2 .......................................................................... 55

Tabela 20: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul (veic/h) ...................................................................................................................................... 57

Tabela 21: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul ................................................................................... 57

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Tabela 22: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Leste (veic/h) ...................................................................................................................................... 60

Tabela 23: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste .............................................................................. 60

Tabela 24: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Oeste (veic/h) ...................................................................................................................................... 63

Tabela 25: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste ............................................................................. 63

Tabela 26: Interseção EPTG / EPVL – Dados de Volumes na Interseção (veic/h) ....... 68

Tabela 27: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas ..................................................................................................... 69

Tabela 28: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul (veic/h) .................................................................................................. 72

Tabela 29: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul ................................................................................... 72

Tabela 30: Interseção EPTG / Acesso ao Guará – Dados de Volumes no .................... 75

Tabela 31: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste ............................................................................. 76

Tabela 32: Interseção EPTG / Acesso Guará – Dados de Volumes na Interseção (veic/h) ...................................................................................................................................... 80

Tabela 33: Interseção EPTG / Acesso Guará - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade ............................................................................................................................. 81

Tabela 34: Intererseção EPTG / SIA – Dados de Volumes de Tráfego na Interseção (veic/h) ...................................................................................................................................... 86

Tabela 35: Interseção EPTG / SIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas .............................................................................................................................. 87

Tabela 36: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte (veic/h) ...................................................................................................................................... 90

Tabela 37: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte ...................................................................................................... 90

Tabela 38: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul (veic/h) ...................................................................................................................................... 93

Tabela 39: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul ............................................................................................................ 94

Tabela 40: Interseção EPTG / EPIA – Dados de volumes no Entrelaçamento Leste 1 (veic/h) ...................................................................................................................................... 96

Tabela 41: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste 1 .................................................................................................... 96

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Tabela 42: Interseção EPIA / Acesso SIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Leste 2 (veic/h) ......................................................................................................................... 99

Tabela 43: Interseção EPIA / Acesso SIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste 2 ........................................................................... 99

Tabela 44: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Oeste 1 (veic/h) .................................................................................................................................... 102

Tabela 45: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste 1 ................................................................................................ 102

Tabela 46: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Oeste 2 (veic/h) .................................................................................................................................... 105

Tabela 47: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste 2 ................................................................................................ 105

Tabela 48: Interseção EPTG / EPIA / Acesso SIA – Dados de Volumes na Interseção (veic/h) .................................................................................................................................... 110

Tabela 49: Interseção EPTG / EPIA / Acesso SIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas ................................................................................................... 111

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Seção transversal tipo atual para o trecho tipo da EPTG ............................... 10

Figura 2: Localização da EPTG (Estrada Parque Taguatinga) ........................................ 11

Figura 3: Seção Transversal tipo para a EPTG ..................................................................... 13

Figura 4: Localização dos Pontos de Pesquisa ................................................................... 17

Figura 5: Distribuição Volumétrica Veicular na EPTG – Ano 2006 ................................... 19

Figura 6: Diagrama do nível de serviço da EPTG - Situação Atual - Hora de Pico - 2006, 2010 e 2017 ..................................................................................................................... 27

Figura 7: Diagrama do nível de serviço da EPTG - Situação Proposta- Hora de Pico - 2006, 2010 e 2017 ..................................................................................................................... 28

Figura 8: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Rampas de Acesso – Horizonte 2006 ................................................................................................... 32

Figura 9: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Rampas de Acesso – Horizonte 2010 ................................................................................................... 33

Figura 10: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Rampas de Acesso – Horizonte 2017 ................................................................................................... 34

Figura 11: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Norte 1 ......................................... 38

Figura 12: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Norte 2 ......................................... 41

Figura 13: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Sul 1 .............................................. 44

Figura 14: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Sul 2 .............................................. 47

Figura 15: Interseção EPTG / EPVL - Entrelaçamento Norte 1 .......................................... 50

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Figura 16: Interseção EPTG / EPVL – Entrelaçamento Norte 2 ......................................... 53

Figura 17: Interseção EPTG / EPVL – Entrelaçamento Sul ................................................. 56

Figura 18: Interseção EPTG / EPVL - Entrelaçamento Leste .............................................. 59

Figura 19: Interseção EPTG / EPVL - Entrelaçamento Oeste ............................................ 62

Figura 20: Interseção EPTG / EPVL - Rampas de acesso – horizonte 2006 ..................... 65

Figura 21: Interseção EPTG / EPVL - Rampas de acesso – horizonte 2010 ..................... 66

Figura 22: Interseção EPTG / EPVL - Rampas de acesso – horizonte 2017 ..................... 67

Figura 23: Interseção EPTG / Acesso ao Guará – Entrelaçamento Sul .......................... 71

Figura 24: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Entrelaçamento Oeste ..................... 74

Figura 25: Interseção EPTG / Acesso ao Guará – horizonte 2006 ................................... 77

Figura 26: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Horizonte 2010 .................................... 78

Figura 27: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Horizonte 2017 .................................... 79

Figura 28: Interseção EPTG / SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2006 ........................ 83

Figura 29: Interseção EPTG / SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2010 ........................ 84

Figura 30: Interseção EPTG / SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2017 ........................ 85

Figura 31: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Norte .............................................. 89

Figura 32: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Sul ................................................... 92

Figura 33: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Leste 1 ........................................... 95

Figura 34: Interseção EPIA / Acesso SIA – Entrelaçamento Leste 2 ................................ 98

Figura 35: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Oeste 1 ........................................ 101

Figura 36: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Oeste 2 ........................................ 104

Figura 37: Interseções EPTG / EPIA / Acesso SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2006 ................................................................................................................................................... 107

Figura 38: Interseções EPTG / EPIA / Acesso SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2010 ................................................................................................................................................... 108

Figura 39: Interseções EPTG / EPIA / Acesso SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2017 ................................................................................................................................................... 109

Figura 40: Níveis de Serviço – Situação Atual (sem projeto) e Situação Proposta (com projeto) .................................................................................................................................... 113

Figura 41: Rampa Norte 1 – Interseção de acesso a Águas Claras e a Colônia Agrícola Samambaia – Situação Proposta ....................................................................... 114

Figura 42: Entrelaçamento Leste – Interseção EPTG x EPVL – Situação Proposta ...... 115

Figura 43: Entrelaçamento Leste 2 – Interseção EPTG x EPIA – Situação Proposta ... 116

Figura 44: Entrelaçamento Oeste 2 – Interseção EPTG x EPIA – Situação Proposta .. 116

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APRESENTAÇÃO

Este relatório, denominado Relatório Parcial de Análise do Comportamento do Sistema Viário, apresenta a análise de capacidade da Estrada Parque Taguatinga – EPTG de forma individualizada, compreendendo a identificação das condições atuais de fluidez, a avaliação do projeto funcional e a proposição de adequações necessárias ao projeto, no âmbito do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal – PTU-DF.

Corresponde ao produto 11 do contrato n.º 003/2008-SO, firmado entre a Secretaria de Obras do Distrito Federal e a Altran / TCBR, que trata da elaboração de estudos e projetos preparatórios à implantação do Programa de Transporte Urbano do DF – PTU-DF, parcialmente financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.

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1 INTRODUÇÃO O Programa de Transporte Urbano do DF, objeto de financiamento do

BID, compreende um conjunto de ações de natureza institucional, operacional e física, que prevêem:

fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão;

racionalização e reorganização da rede de transporte coletivo;

implementação de integração operacional e tarifária do sistema de transporte coletivo (metrô/ônibus);

construção e reforma de terminais de passageiros e pontos de parada;

implantação de medidas de preferência viária para o transporte coletivo no Eixo Oeste de transporte do DF (Hélio Prates, Comercial, EPTG, EPIG, ESPM);

adequação viária e aumento de capacidade nas vias do Eixo Oeste;

implantação de ações de segurança de trânsito (tratamento de pontos críticos de acidentes, implantação de ciclovias, implantação de passarelas para pedestres).

A Análise de Capacidade do Sistema Viário contempla a avaliação de um conjunto de vias impactadas pelo Programa de Transporte Urbano do DF. Contém a caracterização das situações atual e proposta e a análise de capacidade dessas vias. Conforme especificação do Termo de Referência, foram consideradas as seguintes vias: Estrada Parque Taguatinga - EPTG, Estrada Parque Indústrias Gráficas - EPIG, Estrada do Setor Policial Militar - ESPM, Estrada Parque Ceilândia - EPCL, Estrada Parque Indústria e Abastecimento - EPIA, Estrada Parque Guará - EPGU, Estrada Parque Dom Bosco - EPDB, Estrada Parque Aeroporto - EPAR e Estrada Parque Núcleo Bandeirante - EPNB.

Este relatório restringe-se à EPTG – Estrada Parque Taguatinga.

2 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 2.1 Caracterização do Sistema Viário Atual 2.1.1 Características Físicas

A EPTG - Estrada Parque Taguatinga está sob jurisdição do DER-DF e se localiza entre a EPCT - Estrada Parque Contorno (Pistão) e a EPIA - Estrada Parque Indústria e Abastecimento, tendo uma extensão aproximada de 11,60 km.

Conecta-se com a EPCT e com a EPIA por meio de interseções em desnível. Ao longo da via, as interseções possuem controle semafórico ou por meio de regra de prioridade, à exceção do acesso principal ao Guará I.

Possui características físicas homogêneas, com duas pistas separadas por canteiro central, com três faixas por sentido mais acostamentos. No trecho ao longo

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da Colônia Agrícola Colônia Agrícola Vicente Pires, observa-se a existência de vias marginais, com pista nos dois sentidos. O canteiro central, de largura variável, possui aberturas para a realização de retornos com duas faixas cada, sempre com faixas de desaceleração e aceleração.

A Figura 1 a seguir apresenta a seção transversal predominante na via EPTG.

Figura 1: Seção transversal tipo atual para o trecho tipo da EPTG

A Figura 2 a seguir apresenta a localização da via EPTG no sistema viário do DF.

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Figura 2: Localização da EPTG (Estrada Parque Taguatinga)

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2.1.2 Características Operacionais

A EPTG se caracteriza como um dos principais corredores de transporte e de ligação entre a Área Oeste e a Área Central, onde se encontra o Plano Piloto, principal área de atração de viagens. Atende a Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Águas Claras, Vicente Pires, Guará, SIA e SOF-Sul.

O solo lindeiro à via tem uso misto, destacando-se o acesso a núcleos urbanos (Guará, Vicente Pires, Arniqueiras, Águas Claras), a bolsões residenciais (Lúcio Costa, Super Quadra Brasília) e a ocupações comerciais, principalmente no SIA e em Vicente Pires. De forma geral, não há acesso direto aos lotes, à exceção do trecho de Vicente Pires.

Possui altos volumes de tráfego tanto de veículos de transporte coletivo quanto de transporte individual, o que acaba gerando congestionamentos e conflitos de tráfego.

No trecho que atende ao SIA, existem dois retornos semaforizados para acesso à Telebrasília, CEB e CAESB, que ocasionam forte retenção no fluxo principal. O mesmo ocorre no acesso ao Conjunto Lúcio Costa onde há uma interseção semaforizada para possibilitar o acesso local, que também causa retenção na EPTG.

O trecho entre o Guará e o SIA é bastante crítico em decorrência do volume de veículos particulares que saem do Guará pela EPTG.

No acesso a Águas Claras, realizado através de retornos não semaforizados, há um constante conflito entre o fluxo principal e aquele que retorna, favorecendo a ocorrência retenções. No trecho que margeia a Colônia Agrícola Colônia Agrícola Vicente Pires, existem diversas vias de acesso que se conectam diretamente na rodovia, representando também um risco potencial para acidentes de trânsito.

2.2 Proposta Funcional A proposta funcional para cada via contempla o plano de

circulação geral previsto, incluindo o tipo de tratamento dado ao transporte coletivo e ao tráfego geral. Nela também estão indicados os tratamentos em interseções, identificando as que deverão ser semaforizadas e aquelas que deverão sofrer adequações geométricas.

A proposta de tratamento viário para a EPTG consiste na eliminação de todas as interseções em nível, na implantação de vias marginais para acesso às áreas urbanas lindeiras em toda sua extensão e na ampliação das pistas expressas de 3 para 4 faixas por sentido. Este conceito busca segregar o tráfego de passagem do tráfego local, disciplinando os acessos laterais e contribuindo para um melhor ordenamento dos usos lindeiros.

Com a implantação das vias marginais na EPTG, o projeto deverá prever diversas agulhas para conexão entre as marginais e a via expressa. Estas agulhas deverão estar posicionadas em locais próximos aos principais acessos dos núcleos urbanos e das interseções em desnível. Os acessos de caráter estritamente local, sobretudo aqueles que surgiram com o

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parcelamento de Colônia Agrícola Vicente Pires, deverão ser tratados no projeto das vias marginais.

Nas vias expressas, serão implantadas faixas exclusivas para ônibus, adjacentes ao canteiro central, onde deverão ser operadas as linhas troncais de ônibus, de maior capacidade.

As paradas serão localizadas no canteiro central da via expressa, para atendimento às linhas troncais, e à direita, nas vias marginais, para atendimento às linhas alimentadoras e locais e terão baias para permitir a ultrapassagem dos veículos.

A travessia de pedestres e usuários de transporte coletivo será realizada de forma adequada e segura, através de passagens subterrâneas e/ou passarelas junto às estações.

2.3 Estrutura Viária Proposta A pista expressa é composta, em cada sentido, de:

1 faixa exclusiva para o ônibus, situada junto ao canteiro central, com largura mínima de 4,0 metros;

3 faixas para o tráfego geral, com largura mínima de 3,50 metros.

A pista marginal contém, em cada sentido, de 2 Faixas de tráfego de no mínimo 3,5 metros de largura, destinadas ao tráfego geral. As marginais terão sentido único de circulação, à exceção de trecho entre o acesso ao Lúcio Costa e o viaduto do Guará I.

A Figura 3 seguir apresenta a seção transversal tipo proposta para a via EPTG.

Figura 3: Seção Transversal tipo para a EPTG

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2.3.1 Pontos de Parada

Os pontos de paradas no corredor serão locados no canteiro central da via expressa, para operação de ônibus com porta do lado esquerdo. Deverão ser implantadas baias com 50 metros de comprimento e largura mínima de 3,5 metros, permitindo a operação simultânea de 2 ônibus articulados e ultrapassagem no corredor. Também, deverão ser implantadas travessias de pedestres cuja conformação e acessos deverão ser definidos em função do greide da rodovia.

Os pontos de parada nas vias marginais serão situadas do lado direito das pistas, para operação de veículos com portas à direita. Deverão ser implantadas baias com 30 metros de comprimento e largura mínima de 3,50 metros.

Prevê-se, também, a implantação de passarelas ou passagens subterrâneas com acessos adequados junto aos pontos de parada do corredor de ônibus.

Estão previstas para a EPTG a implantação de 17 estações, compreendendo os pontos de parada à esquerda, os pontos de parada à direita e as travessias de pedestre.

2.3.2 Tratamento nas interseções

Todas as interseções da via central da EPTG serão em desnível, havendo a implantação de viadutos e obras de arte, assim definidos:

acesso a Águas Claras – interseção em diamante com implantação de viadutos sobre a via expressa, fazendo a conexão entre as vias marginais;

EPVP – implantação de viadutos na via expressa sobre os retornos que conectam as vias marginais;

EPVL – interseção em trevo de 3 folhas com implantação de alça em mergulho (túnel) para o acesso à EPVL;

Acesso ao Guará – ampliação do viaduto existente e reformulação das alças de acesso;

Acesso ao SIA e Setor de Cargas – Implantação de elevado na via expressa com passagem em trincheira para o acesso ao SIA da via marginal e da pista exclusiva para os ônibus do corredor.

EPIA - Ampliação de viaduto existente com a implantação de vias marginail

As intervenções propostas e a localização dos pontos de parada e travessias da EPTG estão localizados e indicados, a seguir, no PROJETO FUNCIONAL.

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3 MONTAGEM DA BASE DE DADOS 3.1 Contagens Volumétricas 3.1.1 Dados considerados

Conforme estabelecido no Termo de Referência, os cenários de estudo foram construídos com dados de pesquisa de campo.

Utilizou-se dados de contagem volumétrica de 9 locais, considerados mais representativos do comportamento da via. Os dados utilizados consideram os volumes de autos, ônibus, caminhões e motos.

A seguir, listam-se os pontos pesquisados, o número de movimentos considerados e sua localização:

Ponto 1 – EPTG x Águas Claras x Colônia Agrícola Samambaia – 10 movimentos

Ponto 2 – EPTG x EPVP - 10 movimentos

Ponto 3 – EPTG x EPVL - 10 movimentos

Ponto 4 – EPTG x SIA (Próximo ao Posto de Gasolina) - 8 movimentos

Ponto 5 – EPTG - pesquisa em seção (Próximo à CAESB) - 2 movimentos

Ponto 6 – EPTG x SIA (Próximo à Só Reparos) - 6 movimentos

Ponto 7 – EPTG x SIA (Entre CEB e Brasil Telecom) - 9 movimentos

Ponto 8 – EPTG - pesquisa em seção (Próximo à Só Reparos) - 2 movimentos

Ponto 9 – EPTG x EPIA - 16 movimentos.

A Figura 4 mostra a localização dos pontos de coleta de dados.

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17

Figura 4: Localização dos Pontos de Pesquisa

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3.1.2 Tratamento dos dados de pesquisa

a) Crítica

Obtidos os dados de volume de veículos, procurou-se verificar a consistência dos dados integrantes dos arquivos.

Os volumes veiculares foram distribuídos então em mapas para se ter uma visualização global dos fluxos veiculares. Após a inserção dos volumes, realizou-se a análise da consistência em relação aos dados de demanda, não tendo sido observadas quaisquer inconsistências.

b) Balanceamento/ Distribuição dos volumes

Para o balanceamento e a distribuição dos volumes de tráfego horários, inseriram-se em mapas os dados de contagem. Nos locais onde não se dispunha de dados de volume, estimou-se o volume de tráfego por meio do balanceamento da rede, admitindo-se uma diferença de ± 10%, estipulada pela equipe de análise, entre os volumes de trechos consecutivos. Pretendendo-se obter resultados mais consistentes, a razão de proporção entre os fluxos volumétricos nas interseções (veículos que entram e saem das vias) foi definida a partir dos índices obtidos da rede de macrossimulação e usada no balanceamento dos volumes de tráfego.

A Figura 5, apresentada a seguir, mostra a distribuição volumétrica veicular da via selecionada para o horizonte de 2006. Utilizou-se 2006 como ano-base para manter coerência com as análises realizadas no PTU.

c) Taxa de crescimento e projeção dos volumes de tráfego

A análise realizada visou avaliar o desempenho operacional da via ao longo de horizontes temporais, determinando-se os níveis de serviço para cenários futuros. Para tal, foi necessário estabelecer um fator de crescimento dos volumes atuais nos trechos viários. Adotou-se como critério para esta definição uma taxa linear de crescimento anual.

Para determinação da taxa de crescimento dos volumes de tráfego, lançou-se mão de séries históricas e estimativas de tráfego disponíveis no DER-DF - Departamento de Estradas de Rodagem de 1986 a 2003, bem como contagens volumétricas realizadas entre 2005 e 2007. Observou-se para o primeiro período (1986-2003) uma taxa de crescimento médio anual de 6,8% e, para o período 1998-2005 um valor de 6,6% ao ano, através da aplicação da metodologia de cálculo de juros compostos.

Vale ressaltar que até 2006 o crescimento da frota no Distrito Federal foi de aproximadamente 6% ao ano e que em recente estudo de capacidade para o Departamento de Trânsito do Distrito Federal – DETRAN/DF, na cidade de São Sebastião, adotou-se uma taxa de crescimento de 5%, aceita pelo órgão em questão.

Assim, foi estabelecida para o presente estudo uma taxa anual de crescimento dos volumes de tráfego de 5%.

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Figura 5: Distribuição Volumétrica Veicular na EPTG – Ano 2006

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20

4 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CAPACIDADE O presente estudo tem como objetivo a análise de capacidade e

determinação do nível de serviço na via EPTG e nas interseções propostas, bem como identificar as condições atuais de fluidez na via e nas situações propostas para as interseções.

Para este estudo foram realizadas as análises de capacidade da via e interseções através das metodologias apresentadas no Highway Capacity Manual – 2000 (HCM-2000). Para a análise das interseções foi usado o software Highway Capacity Software – 5.2+ (HCS 5.2+).

A análise de capacidade para a via foi feita por trecho. Para isso, a via foi dividida em trechos semelhantes para análise do seu desempenho. A metodologia será descrita de forma mais detalhada nos itens a seguir.

Na análise de capacidade das interseções foram adotadas duas metodologias apresentadas no HCM - por rampa e por entrelaçamento - conforme a geometria da interseção.

A metodologia por rampa é utilizada em pontos onde existem conexões dos fluxos, ou seja, os fluxos podem convergir ou divergir. O nível de serviço é medido através da densidade veicular, sua unidade é veículo por quilometro por faixa (veíc/km/fx).

Na metodologia de entrelaçamento a análise é feita em áreas onde partes dos fluxos veiculares se entrecruzam trocando de posição nas faixas. Nesta metodologia o nível de serviço é, também, medido através da densidade veicular, dado em veículo por quilometro por faixa (veíc/km/fx).

4.1 Definições Antes de abordar as metodologias propriamente ditas, no entanto,

é necessário explicitar alguns conceitos e definições que serão usados no estudo.

■ Fator de hora pico (FHP): É a razão entre o volume horário total e a taxa de fluxo máxima dentro da hora de pico. Este fator situa-se geralmente entre 0,70 e 0,98, com valores menores indicando uma maior variação do fluxo de tráfego durante a hora de pico.

■ Taxa de Fluxo (V): É o volume do tráfego da hora de pico divido pelo fator da hora pico. A taxa de fluxo é apresentada também em veículos por hora (veic/h) ou unidade de veículos padrão por hora (uvp/h).

■ Indicadores de desempenho: são as variáveis usadas para valorar quantitativamente a capacidade segundo a facilidade considerada.

■ Densidade (D): É o indicador de desempenho usado para mostrar a concentração do fluxo veicular em um determinado trecho da via. A densidade é dada na unidade de veículo por quilometro por faixa de rolamento (veíc/km/fx).

Page 24: Produto 11

21

■ Capacidade (C): É a máxima taxa de fluxo permitida em uma seção de via ou outra facilidade durante um período de tempo dado, sob condições prevalecentes da via, do tráfego e do controle de tráfego.

■ Relação V/C: Esta relação quantifica o tráfego que a via pode receber, ou seja, é a relação da demanda de veículos (taxa de fluxo) pela oferta de espaço na via (capacidade da interseção ou segmento de via).

■ Nível de serviço: É uma medida qualitativa que expressa as condições de uma corrente de tráfego e a forma como são percebidas por usuários. São estabelecidos seis níveis de serviço, caracterizados para as condições operacionais de uma via ou interseção, variando de A até F, sendo que A representa o usuário trafegar na melhor condição e F o pior caso de tráfego, expondo o usuário a condições de congestionamento.

4.2 Análise de capacidade por trecho No desenvolvimento deste trabalho, adotou-se o critério de

subdividir a EPTG em segmentos menores de características físicas e funcionais homogêneas. Esta abordagem visou propiciar uma melhor análise do comportamento do tráfego em cada um dos trechos da via. A primeira condição para a divisão desses trechos foi identificar as interseções que contribuem de forma significativa para o volume de tráfego da via principal. Essas interseções indicam os limites dos trechos de análise.

Foi realizada a análise na referida via, por trechos, para os horizontes de 2006 até 2017 e, para as interseções, para os horizontes de 2006, 2010 e 2017.

As interseções presentes neste estudo são:

EPTG / acesso Águas Claras / acesso Colônia Agrícola Samambaia;

EPTG / EPVP / acesso Colônia Agrícola Vicente Pires;

EPTG / EPVL;

EPTG / acesso ao Guará;

EPTG / acesso ao SIA;

EPTG / EPIA.

Serão apresentadas as metodologias utilizadas no processo de construção do modelo de análise e seus resultados.

4.2.1 Cenários analisados

No desenvolvimento da avaliação, considerou-se a via na situação atual (situação sem projeto) e na sua situação proposta no projeto funcional (situação com projeto), conforme indicado a seguir:

Page 25: Produto 11

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a) Situação atual

2 pistas com canteiro central em toda sua extensão;

via expressa com 3 faixas/sentido ao longo da via e velocidade permitida de 80 km/h;

via marginal, entre a ponte do córrego Vicente Pires e o posto da PM, com 2 faixas/sentido e velocidade permitida de 60 km/h.

b) Situação Proposta

2 pistas com canteiro central em toda sua extensão;

Via expressa com 4 faixas/sentido ao longo da via, sendo 1 faixa/sentido exclusiva para o ônibus, velocidade permitida de 80 km/h;

Via marginal: 2 faixas/sentido ao longo da via, velocidade permitida de 60 km/h.

4.2.2 Subdivisão da via

A subdivisão da via em trechos mostrou-se necessária na medida em que suas características não se apresentam uniformes ao longo de suas extensões, seja em relação ao volume de tráfego, seja em relação às características físicas, como largura e quantidade das faixas, largura de acostamentos, número de interseções, desníveis entre o início e o fim dos trechos considerados. De acordo com tais considerações, foram definidos trechos de vias com características uniformes, condição indispensável para a perfeita adequação aos métodos estipulados pelo Highway Capacity Manual 2000, utilizado nesse estudo, como explicado a seguir. Dessa forma, tanto para a situação atual como para a situação proposta, foram estabelecidos os seguintes trechos para a EPTG:

Acesso a EPCT (Pistão) – Acesso a Águas Claras;

Acesso a Águas Claras – Ponte sobre o Córrego Samambaia;

Ponte sobre o Córrego Samambaia – Acesso à EPVP;

Acesso a EPVP – Posto da Polícia Militar (PM);

Posto da Polícia Militar (PM) – Acesso à EPVL;

Acesso a EPVL – Acesso ao Condomínio Lúcio Costa;

Acesso ao Condomínio Lúcio Costa – Acesso ao Guará;

Acesso ao Guará – SIA (Entrada CAESB);

SIA (Entrada CAESB) - SIA (Entrada CEB);

SIA (Entrada CEB) – Acesso à EPIA.

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23

4.3 Aplicação do Método do HCM para Via EPTG Nessa análise, utilizou-se os métodos indicados pelo Highway

Capacity Manual 2000 (HCM-2000), adotando-se como dados de entrada as características físicas e o comportamento de tráfego de cada trecho. As análises foram feitas baseadas no modelo para rodovias de pista dupla convencional, com sentido único, nos trechos pertencentes às vias principais e às vias marginais.

4.3.1 Caracterização dos trechos de vias

As características consideradas em cada trecho foram: topografia da rodovia, características geométricas da via (largura de faixas, acostamentos, número de pontos de acesso) e características do tráfego (volume horário, porcentagem de veículos pesados, fator hora pico, tipo de motorista).

4.3.2 Cálculo da capacidade

A partir das características das vias e volumes veiculares, calculou-se a velocidade de fluxo livre e o fluxo de veículos equivalente, de onde se obtém a densidade da corrente de tráfego (uvp/km/faixa), determinando-se o nível de serviço.

O nível de serviço é representado pelas letras de A até F, onde A representa o fluxo de veículos em baixa densidade por quilômetro por faixa de tráfego, e a letra F representa o fluxo de veículos em altíssima densidade, expondo situações de congestionamento.

A Tabela 1 a seguir mostra os níveis de serviço, as densidades correspondentes e as cores adotadas para representar os respectivos níveis de serviço.

Tabela 1: Densidade na Via Segundo o Nível de Serviço

No horizonte de 2010, considerou-se a implantação da Via Interbairros para a situação proposta. A partir daí foi verificada, na rede de macrossimulação, a proporção do impacto da implantação desta em cada uma das vias do sistema e aplicada em cada análise, redistribuindo-se o volume veicular entre via expressa e marginal. Esta situação está apresentada nas tabelas 2 e 3.

Nível de Serviço Densidade (veíc/km/fx) Representação

A 0 - 7

B 7 – 11

C 11 – 16

D 16 – 22

E 22 – 28

F ≥ 28

Page 27: Produto 11

24

4.3.3 Resultados obtidos

As Tabelas 2 e 3 mostram os níveis de serviço obtidos para a EPTG, na hora de pico da manhã. A Tabela 2 mostra os resultados dos cálculos feitos para a situação atual e a Tabela 3, para a situação proposta.

Além dos resultados das tabelas 2 e 3, os resultados de nível de serviço são apresentados em diagramas a fim de se ter uma melhor visualização do comportamento desses parâmetros ao longo de toda a via estudada. A Figura 6 demonstra a situação atual e a Figura 7 representa a situação proposta.

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Tabela 2: EPTG - Resultado de capacidade da situação atual – Nível de Serviço na hora de pico da manhã

2006-2007

2007-2008

2008-2009

2009-2010

2010-2011

2011-2012

2012-2013

2013-2014

2014-2015

2015-2016

2016-2017

5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017TAG/PP 3 0 C C C C C D D D D D D E

PP/TAG 3 0 C C D D D D D D E E E F

TAG/PP 3 0 C C D D D D D D E E E F

PP/TAG 3 0 C D D D D D D D E E F F

TAG/PP 3 0 C C C C C C C D D D D D

PP/TAG 3 0 C C C C C C D D D D D D

TAG/PP 2 0 B C C C C C C C C D D D

PP/TAG 2 0 B B B B B B C C C C C C

TAG/PP 3 0 C C C C C C C D D D D D

PP/TAG 3 0 C C C C C C D D D D D D

TAG/PP 2 0 D D D D E E E E E F F F

PP/TAG 2 0 A A A A B B B B B B B B

TAG/PP 3 0 E E E F F F F F F F F F

PP/TAG 3 0 C D D D D D D D E E F F

TAG/PP 3 0 D D D D D E E F F F F F

PP/TAG 3 0 D D E E E F F F F F F F

TAG/PP 3 0 D D D D D E E F F F F F

PP/TAG 3 0 C C D D D D D D E E E F

TAG/PP 3 0 D E E E F F F F F F F F

PP/TAG 3 0 B B B B C C C C C C C C

TAG/PP 3 0 D D E E E F F F F F F F

PP/TAG 3 0 C C C D D D D D D D E E

TAG/PP 3 0 C D D D D D D E E E F F

PP/TAG 3 0 B B B C C C C C C C C D10 - SIA (Entrada CEB) - Acesso a EPIA - Expressa

2 - Acesso a Águas Claras - Ponte sobre o Corrégo Vicente Pires - Expressa

3 - Ponte sobre o Corrégo Vicente Pires - Acesso a EPVP - Expressa

5 - Posto da PM - Acesso a EPVL - Expressa

6 - Acesso a EPVL - Acesso ao Condomínio Lúcio Costa - Expressa

7 - Acesso ao Condomínio Lúcio Costa - Acesso ao Guará - Expressa

EPTG

3.1 - Ponte sobre o Corrégo Vicente Pires - Acesso a EPVP - Marginal

4 - Acesso a EPVP - Posto da PM - Expressa

4.1 - Acesso a EPVP - Posto da PM - Marginal

8 - Acesso ao Guará - SIA (Entrada CAESB) - Expressa

9 - SIA (Entrada CAESB) - SIA (Entrada CEB) - Expressa

1 - Acesso a EPCT - Acesso a Águas Claras - Expressa

Trecho SentidoNº de Faixas por Sentido

Considerado

Período Considerado

Via

Situação Atual

Taxa de Crescimento Anual Projetado Aplicado no Período Considerado

Nº de Faixas Exclusivas por

Sentido

Nível de Serviço

Page 29: Produto 11

26

Tabela 3: EPTG - Resultado de capacidade da situação proposta – Nível de Serviço na hora de pico da manhã

2006-2007

2007-2008

2008-2009

2009-2010

2010-2011

2011-2012

2012-2013

2013-2014

2014-2015

2015-2016

2016-2017

5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

TAG/PP 4 1 B B B B B B B B C C C C 13,18%

PP/TAG 4 1 B B B C C C C C C C C C 11,20%

TAG/PP 2 0 B B B B B B B B B B C C -63,86%

PP/TAG 2 0 B B B B B B C C C C C C -41,69%

TAG/PP 4 1 B B B C C C C C C D D D 19,06%

PP/TAG 4 1 B B B C B B C C C C C C -1,62%

TAG/PP 2 0 B B B B C C C C C C C D -17,32%

PP/TAG 2 0 B B B B B B B B B C C C -53,58%

TAG/PP 4 1 C C C C C D D D D D D D -17,23%

PP/TAG 4 1 B B C C C C C C C C D D -30,90%

TAG/PP 2 0 B B C C C C C C D D D D 77,07%

PP/TAG 2 0 B B B B C C C C C C C C 64,21%

TAG/PP 4 1 C C C D C C C C C C D D -17,23%

PP/TAG 4 1 B B B C A A A B B B B B -30,90%

TAG/PP 2 0 C C C C C C C C C C C C -47,89%

PP/TAG 2 0 B B B B A A A A A B B B -86,04%

TAG/PP 4 1 C C D D C C C C C D D D -29,16%

PP/TAG 4 1 B B C C B B B B B B B B -37,42%

TAG/PP 2 0 C C C C C C C C C C C D -29,76%

PP/TAG 2 0 B B B B A B B B B B B B -39,71%

TAG/PP 4 1 C C C C B B B B B C C C -27,20%

PP/TAG 4 1 C C C C C C C C C C C D -38,03%

TAG/PP 2 0 B C C C B B B B B B B C -64,86%

PP/TAG 2 0 C C C C B C C C C C C C -0,35%

TAG/PP 4 1 C C C C C C C C C D D D -16,99%

PP/TAG 4 1 B B B C A B B B B B B B -38,31%TAG/PP 2 0 B C C C C C C C C C C D 0,39%

7.1 - Acesso ao Condomínio Lúcio Costa - Acesso ao Guará - Marginal Norte TAG/PP 2 0 B B B B A A A A A A A A -50,63%

TAG/PP 4 1 C C C D C C D D D D D D -3,97%

PP/TAG 4 1 A A A A A A A A A B B B -14,77%

TAG/PP 2 0 C C C C C C C C D D D D -41,93%

PP/TAG 2 0 A A A A A A A A A A A B -69,94%

TAG/PP 4 1 C D D D D D D D D D D D -4,03%

PP/TAG 4 1 B B B B A A B A B B B B -15,35%

TAG/PP 2 0 C C C D C C D C D D D D -33,90%

PP/TAG 2 0 A A B B A A A A A A B B -58,18%

TAG/PP 4 1 C C C C C D D D D D D D -4,03%

PP/TAG 4 1 B B B C B B B B B B B B -15,35%

TAG/PP 2 0 C C C C C C C C D D D D 14,74%

PP/TAG 2 0 B B B B B B B B B B B B -24,57%

Situação Proposta - Análise com Influência da Interbairos Implantada e Distribuição de Volume nas Marginais

Período Considerado

Taxa de Crescimento Anual Projetado Aplicado no Período Considerado

Via Nº de Faixas por Sentido

Considerado

Nº de Faixas Exclusivas por Sentido

Considerado

Impacto da Interbairros em

2010Nível de ServiçoTrecho Sentido

2 - Acesso a Águas Claras - Ponte sobre o corrégo Vicente Pires - Expressa

1 - Acesso a EPCT - Acesso a Águas Claras - Expressa

7 - Acesso ao Condomínio Lúcio Costa - Acesso ao Guará - Expressa

1.1 - Acesso a EPCT - Acesso a Águas Claras - Marginal

3 - Ponte sobre o corrégo Vicente Pires - Acesso a EPVP - Expressa

5 - Posto da PM - Acesso a EPVL - Expressa

8.1 - Acesso ao Guará - SIA (Entrada da CAESB) - Marginal

5.1 - Posto da PM - Acesso a EPVL - Marginal

9 - SIA (Entrada da CAESB) - SIA (Entrada da CEB) - Expressa

7.1 - Acesso ao Condomínio Lúcio Costa - Acesso ao Guará - Marginal Sul

6 - Acesso a EPVL - Acesso ao Condomínio Lúcio Costa - Expressa

9.1 - SIA (Entrada da CAESB) - SIA (Entrada da CEB) - Marginal

10 - SIA (Entrada da CEB) - Acesso a EPIA - Expressa

10.1 - SIA (Entrada da CEB) - Acesso a EPIA - Marginal

EPTG

6.1 - Acesso a EPVL - Acesso ao Condomínio Lúcio Costa - Marginal

2.1 -Acesso a Águas Claras - Ponte sobre o corrégo Vicente Pires - Marginal

3.1 - Ponte sobre o corrégo Vicente Pires - Acesso a EPVP - Marginal

4 - Acesso a EPVP - Posto da PM - Expressa

4.1 - Acesso a EPVP - Posto da PM - Marginal

8 - Acesso ao Guará - SIA (Entrada da CAESB) - Expressa

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27

Figura 6: Diagrama do nível de serviço da EPTG - Situação Atual - Hora de Pico - 2006, 2010 e 2017

Page 31: Produto 11

28

Figura 7: Diagrama do nível de serviço da EPTG - Situação Proposta- Hora de Pico - 2006, 2010 e 2017

Page 32: Produto 11

29

4.3.4 Análise dos Resultados

A análise dos resultados evidencia melhorias após a implantação do projeto proposto. Em alguns casos existem trechos de vias onde ocorre saturação, antes mesmo do horizonte final do estudo.

Na situação atual, identifica-se nível de serviço E ou F em 2006 no trecho situado entre o Posto da Polícia Militar e o acesso à EPVL, no sentido Taguatinga – Plano Piloto. Isto significa desempenho insatisfatório em termos de fluidez viária. Em 2010, o nível de serviço E ou F ocorre nos seguintes trechos para a situação atual (sem projeto):

do acesso a EPVP ao acesso a EPVL – sentido Taguatinga-Plano Piloto;

do acesso a EPVL ao acesso ao Condomínio Lúcio Costa – sentido Plano Piloto-Taguatinga;

do acesso ao Guará até o acesso ao SIA (CEB) – sentido Taguatinga-Plano Piloto.

Verifica-se com a análise realizada que a situação proposta proporciona um grande ganho de capacidade para a via, não apresentando nenhum trecho crítico em 2017. Vale destacar que a situação proposta considera o funcionamento da Via Interbairros já em de 2010.

Por apresentar níveis críticos praticamente em todos os trechos na situação atual (sem projeto) no horizonte de 2017, decidiu-se não inserir as interseções existentes, uma vez que as mesmas prejudicariam ainda mais a capacidade da via analisada. Por essa razão, optou-se pela análise das interseções somente na situação proposta.

4.4 Análise de capacidade por interseção Para avaliação minuciosa da via EPTG, analisou-se a capacidade

viária das interseções nos horizontes de 2006, 2010 e 2017. As interseções consideradas foram:

EPTG / acesso Águas Claras / acesso Colônia Agrícola Samambaia;

EPTG / EPVP;

EPTG / EPVL;

EPTG / acesso Guará;

EPTG / acesso SIA;

EPTG / acesso EPIA.

Para as análises destas interseções, foram utilizados dois modelos pela metodologia do HCM-2000, o de rampa e o de entrelaçamentos. A seguir, descreve-se cada modelo.

Page 33: Produto 11

30

4.4.1 Modelo de análise em entrelaçamento

Para análise de capacidade em entrelaçamento, são levadas em consideração as seguintes características: número de faixas onde ocorre o entrelaçamento, extensão do entrelaçamento, largura das faixas e características do tráfego (volume horário, porcentagem de veículos pesados, fator hora pico, velocidade).

A partir das características das vias e volumes veiculares, calcula-se a velocidade de veículos entrelaçantes e o fluxo de veículos equivalentes, de onde se obtém a densidade veicular no entrelaçamento (uvp/km/faixa), e o nível de serviço correspondente. A Tabela 4 apresenta as densidades segundo os níveis de serviço para as seções de entrelaçamentos.

Tabela 4: Densidade Segundo o Nível de Serviço em Seção de Entrelaçamento

Nível de Serviço Densidade (uvp/km/faixa)

A ≤ 6

B > 6 – 12

C > 12 – 17

D > 17 – 22

E > 22 – 27

F > 27

4.4.2 Modelo de análise em rampa de acesso

Na metodologia para análise de capacidade em rampa de acesso, levam-se em consideração os seguintes dados de entrada: número de faixas na rampa e na via, comprimento da faixa de aceleração/desaceleração e características do tráfego (volume horário, porcentagem de veículos pesados, fator hora pico, velocidade).

A partir dos dados de entrada, calcula-se a velocidade de veículos e o fluxo de veículos equivalentes, de onde se obtém a densidade veicular na rampa (uvp/km/faixa), e o nível de serviço correspondente. A Tabela 5 mostra os níveis de serviço para as rampas.

Tabela 5: Densidade Segundo o Nível de Serviço em Rampa

*Demanda excede a capacidade

Nível de Serviço Densidade (uvp/km/faixa)

A ≤ 6

B > 6 – 12

C > 12 – 17

D > 17 – 22

E > 22

F *

Page 34: Produto 11

31

4.5 Interseção da EPTG com Águas Claras e Colônia Agrícola Samambaia Apresenta-se a seguir a análise das rampas de acesso Sul 1, Sul 2, Sul

3, Norte 1 e Norte 2 e os respectivos resultados para a interseção da EPTG com Águas Claras e Colônia Agrícola Samambaia.

4.5.1 Rampas de acesso

As Figuras 8, 9 e 10 mostram as rampas de acesso nas situações Sul 1, Sul 2, Sul 3, Norte1 e Norte 2 nos horizontes de 2006, 2010 e 2017, respectivamente.

A situação Sul 1 representa o fluxo veicular na rampa de ligação da EPTG com a rotatória Sul (acesso a Águas Claras).

A situação Sul 2 representa o fluxo veicular na rampa de ligação da EPTG com a marginal, imediatamente após a rotatória Sul.

A situação Sul 3 representa o fluxo veicular que sai da marginal Sul para a EPTG, após a rotatória (acesso a Águas Claras).

A situação Norte 1 representa o fluxo veicular na rampa entre a marginal Norte e a EPTG, sentido Taguatinga, após o acesso à Colônia Agrícola Samambaia.

A situação Norte 2 representa o fluxo veicular entre a EPTG e a marginal Norte, anterior ao acesso à Colônia Agrícola Samambaia.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Após as figuras 8, 9 e 10, é apresentada a tabela 6 com os dados de volume de tráfego.

Page 35: Produto 11

32

Figura 8: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Rampas de Acesso – Horizonte 2006

Page 36: Produto 11

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Figura 9: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Rampas de Acesso – Horizonte 2010

Page 37: Produto 11

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Figura 10: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Rampas de Acesso – Horizonte 2017

Page 38: Produto 11

35

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade na Rampa

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 6 apresenta os volumes utilizados referentes ao horário de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 6: Interseção EPTG / Águas Claras / Col. Agrícola Samambaia – Dados de Volumes na Interseção (veic/h)

Situação Movimento* 2006 2010 2017

Sul 1 Entra na rampa 992 1262 1795

Veículos na via expressa 2311 2941 4183

Sul 2 Sai da rampa 347 441 627

Veículos na via marginal 570 678 983

Sul 3 Sai da rampa 458 559 805

Veículos na via expressa 1964 2500 3556

Norte 1 Sai da rampa 1145 1171 1908

Veículos na via marginal 2126 2942 4907

Norte 2 Sai da rampa 451 407 735

Veículos na via expressa 451 408 736 * Ver desenho geométrico – Figura 8, Figura 9 e Figura 10.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles número de faixas, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida através do programa de microssimulação - SYNCHRO 7.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade na rampa, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada. Adotou-se um valor de 40 km/h para a rampa e 90 km/h para a via expressa. No caso da via expressa, este é o menor valor admitido pelo programa HCS.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 7, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Page 39: Produto 11

36

Tabela 7: Interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas

Situação Cenário 2006 2010 2017

Sul 1

Nível de Serviço B C C

Densidade (ucp/km/fx) 9,8 12,3 16,8

Velocidade (km/h) 78,7 78,1 77,0

Sul 2

Nível de Serviço A B B

Densidade (ucp/km/fx) 5,8 6,8 9,1

Velocidade (km/h) 83,0 83,0 83,0

Sul 3

Nível de Serviço B B C

Densidade (ucp/km/fx) 8,6 10,6 14,8

Velocidade (km/h) 83,0 83,0 82,0

Norte 1

Nível de Serviço C C F

Densidade (ucp/km/fx) 13,8 16,6 26,5

Velocidade (km/h) 82,0 81,0 65,0

Norte 2

Nível de Serviço B B B

Densidade (ucp/km/fx) 6,6 6,2 9,4

Velocidade (km/h) 83,0 83,0 83,0

Page 40: Produto 11

37

4.6 Interseção da EPTG com a EPVP Apresenta-se a seguir a análise dos entrelaçamentos e respectivos

resultados nas rampas correspondentes às situações Norte 1, Norte 2, Sul 1 e Sul 2 para a interseção da EPTG com a EPVP.

4.6.1 Entrelaçamento Norte 1

A situação Norte 1 representa o entrelaçamento de fluxos veiculares na interseção da EPTG com a EPVP, que ocorre entre os veículos que saem de Colônia Agrícola Vicente Pires e cruzam com os veículos que estão na via marginal da EPTG, no sentido Plano Piloto-Taguatinga, com fluxo veicular em frente ou à esquerda, conforme ilustrado na figura 11.

A análise realizada considerou a demanda nos horizontes de 2006, 2010 e 2017. As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Após a figura 11, apresenta-se a tabela 8 com os dados de volume de tráfego considerados.

Page 41: Produto 11

38

Figura 11: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Norte 1

Page 42: Produto 11

39

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 8 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 8: Interseção EPTG / EPVP - Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte 1 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à esquerda 260 316 444

Cruzando o fluxo 139 169 238

Conversão à direita 684 831 1170

Cruzando o fluxo 0 0 0 * Ver Figura 11.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima regulamentada na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 9, a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Page 43: Produto 11

40

Tabela 9: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade do Entrelaçamento Norte 1

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 A 2,88 613 5238 0,12 52,22

2010 A 3,61 744 5238 0,14 51,48

2017 A 5,42 1084 5238 0,21 48,34

4.6.2 Entrelaçamento Norte 2

A situação Norte 2 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares no sentido Plano Piloto – Taguatinga na marginal da EPTG com fluxos que se dirigem à Colônia Agrícola Vicente Pires ou originários do retorno sob a via principal.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal. A análise realizada considera as demandas nos horizontes de 2006, 2010 e 2017.

A Figura 12 mostra o referido entrelaçamento de fluxos. Após essa figura, a tabela 10 apresenta os dados de volume de tráfego.

Page 44: Produto 11

41

Figura 12: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Norte 2

Page 45: Produto 11

42

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 10 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 10: Interseção EPTG / EPVP - Dados de volumes no Entrelaçamento Norte 2 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à esquerda 132 160 225

Cruzando o fluxo 0 0 0

Conversão à direita 179 217 306

Cruzando o fluxo 267 324 456 * Ver Figura 12.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida através do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade regulamentada na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 11, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Page 46: Produto 11

43

Tabela 11: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 2

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C)

(ucp/h) CV

Velocidade

(km/h)

2006 A 2,88 613 5238 0,12 52,22

2010 A 3,61 744 5238 0,14 51,48

2017 A 5,42 1084 5238 0,21 48,34

4.6.3 Entrelaçamento Sul 1

A situação Sul 1 mostra o entrelaçamento dos fluxos veiculares na interseção da EPTG com a EPVP, envolvendo os fluxos originários da marginal da EPTG e do retorno sob a via principal e que se destinam à EPVP ou seguem em frente, conforme ilustrado na figura 13.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal. As análises realizadas consideram os volumes previstos nos horizontes de 2006, 2010 e 2017.

Após a figura 13, é apresentada a tabela 12 com os dados de volume de tráfego.

Page 47: Produto 11

44

Figura 13: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Sul 1

Page 48: Produto 11

45

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 12 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 12: Interseção EPTG / EPVP – Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul 1 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à esquerda 58 71 100

Cruzando o fluxo 201 244 344

Conversão à direita 646 785 1105

Cruzando o fluxo 0 0 0 * Ver Figura 13.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 13, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Page 49: Produto 11

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Tabela 13: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul 1

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C)

(ucp/h) CV

Velocidade

(km/h)

2006 B 6,32 960 4209 0,23 50,65

2010 B 8,06 1168 4209 0,28 48,30

2017 C 12,45 1645 4209 0,39 44,03

4.6.4 Entrelaçamento Sul 2

A situação Sul 2 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares na interseção da EPTG com a EPVP, envolvendo os veículos que estão na marginal Sul da EPTG, sentido Plano Piloto, e aqueles provenientes da EPVP (Águas Claras, Arniqueiras, Park Way). Considerou-se a demanda nos horizontes de 2006, 2010 e 2017. A figura 14 ilustra essa situação.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

A tabela 14, após a figura, apresenta os dados de volume de tráfego no entrelaçamento.

Page 50: Produto 11

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Figura 14: Interseção EPTG / EPVP - Entrelaçamento Sul 2

Page 51: Produto 11

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 14 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 14: Interseção EPTG / EPVP - Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul 2 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à esquerda 0 0 0

Cruzando o fluxo 58 71 100

Conversão à direita 132 160 225

Cruzando o fluxo 1517 1844 2594 * Ver Figura 14.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 15, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Page 52: Produto 11

49

Tabela 15: Interseção EPTG / EPVP - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul 2

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 8,72 1813 6275 0,28 52,84

2010 B 10,73 2205 6376 0,35 51,37

2017 C 16,51 3102 6375 0,49 46,97

4.7 Interseção da EPTG com a EPVL

Apresenta-se, a seguir, para a interseção da EPTG com a EPVL , análise dos entrelaçamentos e das rampas de acesso e os resultados obtidos. Para os entrelaçamentos foram analisadas as situações Norte 1, Norte 2, Sul, Leste e Oeste. Para as rampas de acesso, foram analisadas as situações Sul 1, Sul 2, Sul 3, Norte 1 e Norte 2.

4.7.1 Entrelaçamento Norte 1

A situação Norte 1 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares que estão na marginal da EPTG, sentido Taguatinga, com aqueles que vêm ou se destinam à EPVL por meio das alças de acesso, conforme ilustrado na figura 15. A situação Norte 1 considera apenas a demanda no horizonte 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

A tabela 16, após a figura, apresenta os dados de volume de tráfego.

Page 53: Produto 11

50

Figura 15: Interseção EPTG / EPVL - Entrelaçamento Norte 1

Page 54: Produto 11

51

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 1

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 16 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 16: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte 1 (veic/h)

Movimentos* 2017

Em frente 734

Cruzando o fluxo 15

Cruzando o fluxo 992

Conversão à direita 21 *Ver Figura 15

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 17 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 17: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 1

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2017 B 14,79 1813 3871 0,46 40,86

Page 55: Produto 11

52

4.7.2 Entrelaçamento Norte 2

A situação Norte 2 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares que estão na marginal da EPTG, sentido Taguatinga, com aqueles que vêm da via expressa e os que se destinam a EPVL, sentido Estrada Parque Ceilândia - EPCL, conforme ilustrado na figura 16. Considera demandas nos horizontes de 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 56: Produto 11

53

Figura 16: Interseção EPTG / EPVL – Entrelaçamento Norte 2

Page 57: Produto 11

54

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 2

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 18 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 18: Interseção EPTG / EPVL – Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte 2 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à direita 296 359 505

Cruzando o fluxo 391 473 666

Cruzando o fluxo 37 44 62

Conversão à esquerda 48 59 83 * Ver Figura 16.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 19, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Page 58: Produto 11

55

Tabela 19: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte 2

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) c

v

Velocidade (km/h)

2006 A 4,71 793 4284 0,19 56,07

2010 A 5,87 961 4281 0,22 54,60

2017 B 8,71 1353 4278 0,32 51,78

4.7.3 Entrelaçamento Sul

A situação Sul representa o entrelaçamento de fluxos veiculares junto à interseção da EPTG com a EPVL, envolvendo os veículos que vêm na EPTG, pela marginal, os veículos que saem da EPTG, via expressa, acessando a marginal e os veículos que se destinam à EPVL, sentido Águas Claras / Park Way, conforme ilustrado na figura 17.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 59: Produto 11

56

Figura 17: Interseção EPTG / EPVL – Entrelaçamento Sul

Page 60: Produto 11

57

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 20 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 20: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à esquerda 741 633 921

Cruzando o fluxo 1128 964 1989

Cruzando o fluxo 41 35 51

Conversão à direita 62 53 109 * Ver Figura 17.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 21, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 21: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 10,54 1969 5231 0,37 46,70

2010 B 8,84 1700 5260 0,32 48,07

2017 C 18,86 3099 4983 0,62 41,08

Page 61: Produto 11

58

4.7.4 Entrelaçamento Leste

A situação Leste representa o entrelaçamento de fluxos veiculares junto à interseção da EPTG com a EPVL, que ocorre entre os veículos que saem da via marginal da EPTG, no sentido Plano Piloto e cruzam com os veículos que estão na EPVL, no sentido Estrutural, com fluxo veicular em frente ou à direita. A situação Leste considera a demanda no horizonte de 2017.

A demanda de tráfego foi fornecida pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 62: Produto 11

59

Figura 18: Interseção EPTG / EPVL - Entrelaçamento Leste

Page 63: Produto 11

60

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 22 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 22: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Leste (veic/h)

Movimentos* 2017

Conversão à esquerda 1093

Cruzando o fluxo 385

Cruzando o fluxo 385

Conversão à direita 628

* Ver Figura 18.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 23 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 23: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2017 F 32,90 3937 4680 0,84 39,89

Page 64: Produto 11

61

4.7.5 Entrelaçamento Oeste

A situação Oeste representa o entrelaçamento de fluxos veiculares junto à interseção da EPTG com a EPVL, que ocorre entre os veículos que saem da via marginal da EPTG, no sentido Taguatinga, e cruzam com os veículos que estão na EPVL, no sentido Águas Claras / Park Way, com fluxo veicular em frente ou à direita. A situação Oeste considera as demandas nos horizontes de 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 65: Produto 11

62

Figura 19: Interseção EPTG / EPVL - Entrelaçamento Oeste

Page 66: Produto 11

63

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 24 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 24: Interseção EPTG / EPVL - Dados de Volumes no Entrelaçamento Oeste (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Em frente 20 24 35

Cruzando o fluxo 497 604 849

Cruzando o fluxo 20 24 35

Conversão à direita 1 1 1 * Ver Figura 19.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 25 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 25: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 A 4,23 538 3871 0,14 42,38

2010 A 5,39 653 3871 0,17 40,42

2017 B 8,23 920 3871 0,24 37,28

Page 67: Produto 11

64

4.7.6 Rampas de acesso

A situação Sul 1 representa a junção entre os fluxos veiculares da EPTG, marginal Sul, sentido Plano Piloto, e da EPVL, que acessam a EPTG, conforme ilustrado na figura 20. Foram consideradas as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Sul 2 representa a junção entre os fluxos veiculares da EPTG, marginal Sul, sentido Plano Piloto, e os da EPVL, provenientes de Águas Claras e do Park Way, conforme ilustrado na figura 20. Foram consideradas as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Sul 3 representa a junção entre os fluxos veiculares da EPTG, via expressa, sentido Plano Piloto, e aqueles provenientes da marginal Sul, conforme indicado na figura 20. Foram consideradas as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Norte 1 representa a junção entre os fluxos veiculares provenientes da EPTG, via expressa, sentido Taguatinga, e aqueles provenientes da marginal Norte, conforme indicado na figura 20. Foram consideradas as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Norte 2 representa a junção dos fluxos veiculares provenientes da EPTG, marginal Norte, sentido Taguatinga, e do acesso da EPVL, conforme indicado na figura 20. Foram consideradas as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 68: Produto 11

65

Figura 20: Interseção EPTG / EPVL - Rampas de acesso – horizonte 2006

Page 69: Produto 11

66

Figura 21: Interseção EPTG / EPVL - Rampas de acesso – horizonte 2010

Page 70: Produto 11

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Figura 22: Interseção EPTG / EPVL - Rampas de acesso – horizonte 2017

Page 71: Produto 11

68

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade na Rampa

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade na rampa, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 26 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 26: Interseção EPTG / EPVL – Dados de Volumes na Interseção (veic/h)

* Ver Figura 20, Figura 21 e Figura 22.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade na rampa, tanto para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada; para a rampa foi adotada 40 km/h e para a EPTG 90 km/h, que é a velocidade mínima admitida pelo programa para via expressa.

Situação Movimento* 2006 2010 2017

Sul 1 Sai da rampa 517 628 884

Veículos na via marginal 782 668 972

Sul 2 Sai da rampa 0 0 646

Veículos na via marginal 1299 1296 1856

Sul 3 Sai da rampa 14 275 1197

Veículos na via expressa 1896 3055 3644

Norte 1 Sai da rampa 131 352 1545

Veículos na via expressa 1783 1939 2748

Norte 2 Sai da rampa 67 81 115

Veículos na via marginal 418 507 1726

Page 72: Produto 11

69

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 27 apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho da rampa.

Tabela 27: Interseção EPTG / EPVL - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas

Situação Cenário 2006 2010 2017

Sul 1

Nível de Serviço D B B

Densidade (ucp/km/fx) 6,9 6,8 9,5

Velocidade (km/h) 83 83 83

Sul 2

Nível de Serviço - - C

Densidade (ucp/km/fx) - - 14,1

Velocidade (km/h) - - 82

Sul 3

Nível de Serviço B B C

Densidade (ucp/km/fx) 6,4 11,0 16,9

Velocidade (km/h) 83 83 81

Norte 1

Nível de Serviço B B C

Densidade (ucp/km/fx) 6,7 8,2 16,0

Velocidade (km/h) 83 83 81

Norte 2

Nível de Serviço A A B

Densidade (ucp/km/fx) 2,4 2,8 6,5

Velocidade (km/h) 84 84 83

Page 73: Produto 11

70

4.8 Interseção da EPTG com o acesso ao Guará A seguir, apresentam-se as análises dos entrelaçamentos, das

rampas de acesso e os resultados obtidos para a interseção da EPTG com o acesso ao Guará I. Para os entrelaçamentos, analisaram-se as situações Sul e Oeste e para as rampas de acesso as situações Sul, Leste, Oeste e Norte.

4.8.1 Entrelaçamento Sul

A situação Sul representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares que passam na EPTG e aqueles que saem ou entram nas alças de acesso ao Guará I, conforme indicado na figura 23. Foram consideradas as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 74: Produto 11

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Figura 23: Interseção EPTG / Acesso ao Guará – Entrelaçamento Sul

Page 75: Produto 11

72

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento

A seguir, são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 28 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 28: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Em frente 1949 3273 3735

Cruzando o fluxo 9 17 18

Cruzando o fluxo 334 235 336

Conversão à esquerda 2 1 2 * Ver Figura 23.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida através do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 80 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 29, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 29: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 8,42 2316 6261 0,37 68,79

2010 B 13,35 3560 6578 0,54 66,69

2017 C 16,42 4131 6578 0,63 62,90

Page 76: Produto 11

73

4.8.2 Entrelaçamento Oeste

A situação Oeste representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares da marginal da EPTG, provenientes do Plano Piloto e do Lúcio Costa, que se destinam ao Guará ou à alça de acesso a EPTG (sentido Plano Piloto), conforme ilustrado na figura 24. As análises foram realizadas para os horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 77: Produto 11

74

Figura 24: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Entrelaçamento Oeste

Page 78: Produto 11

75

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 30 apresenta os volumes utilizados, referentes ao horário de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 30: Interseção EPTG / Acesso ao Guará – Dados de Volumes no Entrelaçamento Oeste (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à esquerda 787 388 559

Cruzando o fluxo 212 105 151

Cruzando o fluxo 462 488 696

Conversão à direita 124 131 187 * Ver Figura 24.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida através do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 60 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 31, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento. Logo após a tabela, são apresentados os relatórios emitidos das informações mais detalhadas emitidas pelo HCS.

Page 79: Produto 11

76

Tabela 31: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 10,87 1615 4277 0,38 49,52

2010 A 7,63 1132 3937 0,29 49,48

2017 B 11,79 1623 3947 0,41 45,89

4.8.3 Rampas de acesso

Na análise das rampas de acesso, foram consideradas as situações Norte, Sul, Leste e Oeste, conforme apresentadas nas figuras 25, 26 e 27.

A situação Norte representa o fluxo veicular na saída do Guará que acessa a EPTG, sentido Taguatinga. Considera as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Sul representa o fluxo veicular na rampa que liga a marginal da EPTG à via expressa, sentido Plano Piloto. Foram consideradas as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Leste representa o fluxo veicular na rampa que liga a EPTG, via expressa, sentido Plano Piloto, à via de saída do Guará, sentido Taguatinga ou Lúcio Costa. Considera as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Oeste considera a convergência dos fluxos provenientes da EPTG (Taguatinga, Plano Piloto e Lúcio Costa) e que se destinam ao Guará. As análises foram realizadas para os horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 80: Produto 11

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Figura 25: Interseção EPTG / Acesso ao Guará – horizonte 2006

Page 81: Produto 11

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Figura 26: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Horizonte 2010

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Figura 27: Interseção EPTG / Acesso ao Guará - Horizonte 2017

Page 83: Produto 11

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade na Rampa

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 32 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 32: Interseção EPTG / Acesso Guará – Dados de Volumes na Interseção (veic/h)

Situação Movimento* 2006 2010 2017

Norte Sai da rampa 1364 1663 2334

Veículos na via expressa 1174 1150 1657

Sul Sai da rampa 539 757 641

Veículos na via expressa 1419 2533 3112

Leste Sai da rampa 11 18 20

Veículos na via expressa 1353 1645 2314

Oeste Sai da rampa 1172 1009 2327

Veículos na via expressa 1249 876 1255 * Ver figuras 25, 26 e 27.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade na rampa, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada; para a rampa foi adotada 40 km/h e para a via expressa 90 km/h, que é a mínima permitida pelo programa.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 33, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho da rampa.

Page 84: Produto 11

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Tabela 33: Interseção EPTG / Acesso Guará - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

Situação Cenário 2006 2010 2017

Norte

Nível de Serviço B B C

Densidade (ucp/km/fx) 10,2 11,6 16,2

Velocidade (km/h) 83 82 81

Sul

Nível de Serviço B C C

Densidade (ucp/km/fx) 8,5 12,7 13,8

Velocidade (km/h) 83 82 82

Leste

Nível de Serviço B B B

Densidade (ucp/km/fx) 6,5 7,3 9,3

Velocidade (km/h) 83 83 93

Oeste

Nível de Serviço B B C

Densidade (ucp/km/fx) 9,8 8,0 15,2

Velocidade (km/h) 83 83 81

Page 85: Produto 11

82

4.9 Interseção da EPTG com SIA A seguir, apresenta-se, para a interseção EPTG / SIA, a análise das

rampas de acesso Norte, Sul1 e Sul 2, bem como os resultados obtidos.

4.9.1 Rampas de acesso

A situação Norte representa o fluxo veicular originário do SIA na rampa que liga a marginal da EPTG à via expressa, sentido Taguatinga, após a saída do SAI, conforme indicado na figura 28. A análise foi feita para os horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Sul 1 representa o fluxo veicular na rampa de acesso que liga a marginal da EPTG à via expressa, sentido Plano Piloto, conforme indicado na figura 28. A análise foi feita para os horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Sul 2 representa a convergência dos fluxos veiculares provenientes da marginal Sul da EPTG e do retorno que liga as duas marginais, conforme indicado na figura 28. A análise foi feita para os horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

A Figuras 28, 29 e 30 mostram as rampas de acesso nas situações Norte, Sul 1 e Sul 2 nos horizontes 2006, 2010 e 2017, respectivamente.

Page 86: Produto 11

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Figura 28: Interseção EPTG / SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2006

Page 87: Produto 11

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Figura 29: Interseção EPTG / SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2010

Page 88: Produto 11

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Figura 30: Interseção EPTG / SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2017

Page 89: Produto 11

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade na Rampa

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 34 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 34: Intererseção EPTG / SIA – Dados de Volumes de Tráfego na Interseção (veic/h)

Situação Movimento* 2006 2010 2017

Norte Sai da rampa 39 214 297

Veículos na via expressa 1904 1316 1907

Sul 1 Sai da rampa 0 729 1331

Veículos na via expressa 1849 2980 3329

Sul 2 Sai da rampa 486 483 690

Veículos na via expressa 1614 1139 1407 * Ver figuras 28, 29 e 30.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade na rampa, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada; para a rampa foi adotada a velocidade de 40 km/h e para a EPTG de 90 km/h, que é a mínima permitida pelo programa.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 35, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho na rampa.

Page 90: Produto 11

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Tabela 35: Interseção EPTG / SIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas

Situação Cenário 2006 2010 2017

Norte

Nível de Serviço B B B

Densidade (ucp/km/fx) 7,5 6,6 8,7

Velocidade (km/h) 83 83 83

Sul 1

Nível de Serviço - C C

Densidade (ucp/km/fx) - 12,7 16,4

Velocidade (km/h) - 82 81

Sul 2

Nível de Serviço C B C

Densidade (ucp/km/fx) 12,2 9,8 12,1

Velocidade (km/h) 82 83 82

Page 91: Produto 11

88

4.10 Interseção da EPTG com EPIA Apresenta-se a seguir, para a interseção da EPTG com a EPIA, a

análise dos entrelaçamentos, análise das rampas de acesso e os resultados obtidos. Na análise dos entrelaçamentos, foram consideradas as situações Norte, Sul, Leste 1, Leste 2, Oeste 1 e Oeste 2. Na análise das rampas de acesso, foram consideradas as situações Sul 1, Sul 2, Leste, Oeste 1 e Oeste 2.

4.10.1 Entrelaçamento Norte

A situação Norte representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares da EPTG, sentido Taguatinga, e dos fluxos provenientes ou destinados aos acessos com a EPIA, conforme ilustrado na figura 31. A situação Norte considera as demandas nos horizontes de 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 92: Produto 11

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Figura 31: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Norte

Page 93: Produto 11

90

a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte

A seguir, são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 36 apresenta os volumes utilizados, considerados no período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 36: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Norte (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Em frente 2563 1972 2846

Cruzando o fluxo 414 497 700

Cruzando o fluxo 64 72 100

Conversão à direita 10 18 25 * Ver Figura 31.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, são obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 80 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 37 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 37: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Norte

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 11,09 3128 6491 0,48 70,49

2010 B 9,38 2620 6120 0,43 69,81

2017 B 14,67 3761 6356 0,59 64,10

Page 94: Produto 11

91

4.10.2 Entrelaçamento Sul

A situação Sul representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares da EPTG, sentido Plano Piloto, com aqueles provenientes ou destinados à EPIA, pelo acesso Sul, conforme indicado na figura 32. Foram considerados os horizontes de análise de 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

Page 95: Produto 11

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Figura 32: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Sul

Page 96: Produto 11

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento Sul, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 38 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 38: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Sul (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Em frente 831 917 1192

Cruzando o fluxo 371 438 603

Cruzando o fluxo 477 567 784

Conversão à direita 213 272 396

* Ver Figura 32.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida através do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 80 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 39, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Page 97: Produto 11

94

Tabela 39: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Sul

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 11,09 3128 6491 0,48 70,49

2010 B 9,38 2620 6120 0,43 69,81

2017 B 14,67 3761 6356 0,59 64,10

4.10.3 Entrelaçamento Leste 1

A situação Leste 1 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares da EPIA, sentido Rodoferroviária, com aqueles provenientes ou destinados à EPTG, pelo lado Leste da via, conforme ilustrado na figura 33. As análises foram realizadas para as demandas referentes aos anos 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

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Figura 33: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Leste 1

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste 1

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 40 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 40: Interseção EPTG / EPIA – Dados de volumes no Entrelaçamento Leste 1 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Em frente 2563 1972 2846

Cruzando o fluxo 414 497 700

Cruzando o fluxo 64 72 102

Conversão à direita 10 18 25 * Ver Figura 33.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida através do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 80 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 41 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento Leste 1.

Tabela 41: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste 1

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 9,88 1646 4460 0,37 55,52

2010 B 12,47 2001 4461 0,45 53,49

2017 C 19,71 2815 4460 0,63 47,61

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4.10.4 Entrelaçamento Leste 2

A situação Leste 2 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares da EPIA, sentido Rodoferroviária, e daqueles provenientes ou destinado à via de acesso ao SIA, paralela à EPTG, conforme ilustrado na figura 34. As análises realizadas consideraram as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

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Figura 34: Interseção EPIA / Acesso SIA – Entrelaçamento Leste 2

Page 102: Produto 11

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste 2

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 42 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 42: Interseção EPIA / Acesso SIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Leste 2 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Em frente 719 874 1229

Cruzando o fluxo 853 1037 1459

Cruzando o fluxo 32 39 55

Conversão à direita 38 46 65 * Ver Figura 34.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 80 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 43 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 43: Interseção EPIA / Acesso SIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Leste 2

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 12,74 1663 3902 0,43 43,51

2010 C 16,20 2023 3902 0,52 41,63

2017 E 24,62 2845 3902 0,73 38,51

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4.10.5 Entrelaçamento Oeste 1

A situação Oeste 1 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares da EPIA, sentido Gama, e aqueles provenientes ou destinados à EPTG, conforme indicado na figura 35. As análises realizadas consideraram as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

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Figura 35: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Oeste 1

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste 1

A seguir, são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 44 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 44: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Oeste 1 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Em frente 606 736 1036

Cruzando o fluxo 499 606 853

Cruzando o fluxo 233 282 396

Conversão à direita 191 233 327 * Ver Figura 35.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 80 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 45 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 45: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste 1

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 10,32 1529 4139 0,37 49,39

2010 B 13,03 1857 4139 0,45 47,49

2017 C 19,74 2612 4139 0,63 44,10

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4.10.6 Entrelaçamento Oeste 2

A situação Oeste 2 representa o entrelaçamento dos fluxos veiculares provenientes da EPTG com destino à EPIA, e da EPIA, sentido Gama, conforme ilustrado na figura 36. As análises realizadas consideraram as demandas nos horizontes de 2006, 2010 e 2020.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

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Figura 36: Interseção EPTG / EPIA - Entrelaçamento Oeste 2

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste 2

A seguir, são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade no entrelaçamento, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 46 a seguir apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 46: Interseção EPTG / EPIA – Dados de Volumes no Entrelaçamento Oeste 2 (veic/h)

Movimentos* 2006 2010 2017

Conversão à esquerda 719 874 1229

Cruzando o fluxo 853 1037 1459

Cruzando o fluxo 32 39 55

Conversão à direita 38 46 65 * Ver Figura 36.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas e comprimento de entrelaçamento, foram obtidos do projeto funcional da via.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida através do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade no entrelaçamento, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada, de 80 km/h.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 47 exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

Tabela 47: Interseção EPTG / EPIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade no Entrelaçamento Oeste 2

Cenário

Análise de Entrelaçamento

Nível de Serviço

Densidade (D) (ucp/km/fx)

Volume (ucp)

Capacidade (C) (ucp/h) C

V

Velocidade (km/h)

2006 B 12,74 1663 3902 0,43 43,51

2010 C 16,20 2023 3902 0,52 41,63

2017 E 24,62 2845 3902 0,73 38,51

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106

4.10.7 Rampas de acesso

A análise das rampas de acesso considerou as situações identificadas por Sul 1, Sul 2, Leste, Oeste 1 e Oeste 2, ilustradas nas figuras 37 a 39.

A situação Sul 1 representa a junção do fluxo veicular proveniente da marginal da EPTG, sentido Plano Piloto, e do fluxo da via expressa, conforme ilustrado na figura 37. As análises realizadas consideraram as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Sul 2 representa a junção dos fluxos provenientes da marginal da EPTG, sentido Plano Piloto, e da marginal da EPIA, conforme indicado na figura 37. As análises realizadas consideraram as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Leste representa a junção dos fluxos veiculares provenientes da via expressa da EPIA, sentido Rodoferroviária, e os fluxos da marginal da EPIA, conforme ilustrado na figura 37. As análises realizadas consideram as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Oeste 1 representa a junção do fluxo veicular proveniente da via expressa da EPIA, sentido Gama, com o fluxo da marginal da EPIA, de mesmo sentido, como indicado na figura 37. As análises realizadas consideram as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

A situação Oeste 2 representa a junção dos fluxos veiculares provenientes do SIA, sentido Plano Piloto, e os fluxos da marginal da EPIA, sentido Gama. As análises realizadas consideraram as demandas nos horizontes 2006, 2010 e 2017.

As demandas de tráfego foram fornecidas pelo software SHYNCRO 7, utilizado para os estudos de microssimulação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal.

As figuras 37, 38 e 39 mostram as rampas de acesso nas situações Sul 1, Sul 2, Leste, Oeste 1 e Oeste 2 nos horizontes 2006, 2010 e 2017, respectivamente.

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Figura 37: Interseções EPTG / EPIA / Acesso SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2006

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Figura 38: Interseções EPTG / EPIA / Acesso SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2010

Page 112: Produto 11

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Figura 39: Interseções EPTG / EPIA / Acesso SIA - Rampas de acesso – Horizonte 2017

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a) Dados de Entrada para os Cálculos de Capacidade na Rampa

A seguir são apresentados os dados necessários ao cálculo de capacidade na rampa, considerando-se a metodologia do HCM-2000 e de seu aplicativo HCS.

Volumes de Tráfego

A Tabela 48 apresenta os volumes utilizados, referentes ao período de 7:00 às 8:00 h.

Tabela 48: Interseção EPTG / EPIA / Acesso SIA – Dados de Volumes na Interseção (veic/h)

Situação Movimento* 2006 2010 2017

Sul 1 Sai da rampa 40 49 69

Veículos na via expressa 1287 2971 3632

Sul 2 Sai da rampa 882 1072 1509

Veículos na via marginal 1308 1484 1976

Leste Sai da rampa 1062 1291 1816

Veículos na via marginal 882 1072 1509

Oeste 1 Sai da rampa 421 511 719

Veículos na via marginal 126 513 216

Oeste 2 Sai da rampa 558 678 954

Veículos na via marginal 547 664 935 * Ver figuras 37, 38 e 39.

Elementos Geométricos

Os elementos geométricos utilizados como dados de entrada no HCS, entre eles, número de faixas, foram obtidos do projeto funcional.

Porcentagem de Veículos Pesados

A porcentagem de ônibus e caminhões foi obtida por meio do programa de microssimulação.

Velocidade de Fluxo Livre

A velocidade de fluxo livre adotada para os cálculos de capacidade na rampa, para 2006, 2010 e 2017, é a mesma velocidade máxima permitida na via analisada; para a rampa foi adotada de 40 km/h e para a EPTG de 90 km/h, que é a mínima admitida pelo programa para vias expressas.

b) Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade

A Tabela 49, apresentada a seguir, exibe os principais resultados de desempenho do entrelaçamento.

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Tabela 49: Interseção EPTG / EPIA / Acesso SIA - Resultados Obtidos nos Cálculos de Capacidade nas Rampas

Situação Cenário 2006 2010 2017

Sul 1

Nível de Serviço A B C

Densidade (ucp/km/fx) 5,3 10,2 12,1

Velocidade (km/h) 83 83 82

Sul 2

Nível de Serviço B C D

Densidade (ucp/km/fx) 11,8 13,5 17,9

Velocidade (km/h) 82 82 80

Leste

Nível de Serviço B C D

Densidade (ucp/km/fx) 10,9 12,8 17,3

Velocidade (km/h) 82 82 81

Oeste 1

Nível de Serviço A A B

Densidade (ucp/km/fx) 5,2 5,7 7,0

Velocidade (km/h) 83 83 83

Oeste 2

Nível de Serviço B A B

Densidade (ucp/km/fx) 7,9 9,0 11,5

Velocidade (km/h) 83 82 82

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5 REVISÃO DO PROJETO FUNCIONAL As considerações apresentadas a seguir sintetizam as análises realizadas

referentes à EPTG e indicam os locais que requerem aumento futuro de capacidade.

Inicialmente, as análises por trecho mostram que a situação proposta (com projeto) proporciona um ganho importante de capacidade e de melhoria do nível de serviço.

Na situação atual (sem projeto), com se vê na Figura 40, já em 2010, há trechos da via com nível de serviço E ou F na hora de pico da manhã. Em 2017 a condição se agrava, havendo uma predominância de trechos com nível de serviço E ou F, sobretudo no sentido Taguatinga – Plano Piloto, o que configura uma situação de congestionamento na via.

Na situação proposta (com projeto) a maioria dos trechos analisados apresenta, em 2010, nível de serviço entre A e C, o que significa uma situação operacional bastante confortável. Em 2017 observam-se, no sentido Taguatinga – Plano Piloto, vários trechos com nível de serviço D, o que representa uma condição operacional ainda satisfatória.

Cabe destacar que as análises consideraram a via Interbairros implantada, já em 2010, e um crescimento do volume de tráfego de 5% a.a.

Page 116: Produto 11

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Figura 40: Níveis de Serviço – Situação Atual (sem projeto) e Situação Proposta (com projeto)

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114

Com relação às interseções, apresentam-se as principais conclusões obtidas.

Na interseção EPTG / Águas Claras / Colônia Agrícola Samambaia, conforme ilustrado na Figura 41, mesmo em 2017, as rampas apresentam níveis de serviço B ou C, que significam boas condições de fluidez, à exceção da Norte 1, que obteve nível F, situação de congestionamento. Nesse caso, há necessidade futura de um aumento de capacidade da mesma por meio de uma intervenção localizada.

Figura 41: Rampa Norte 1 – Interseção de acesso a Águas Claras e a Colônia Agrícola

Samambaia – Situação Proposta

Na interseção da EPTG com a EPVP, as análises dos trechos com entrelaçamento de fluxos apresentaram resultados satisfatórios no horizonte de 2017 (níveis de serviço A, B ou C)

Na interseção EPTG com EPVL, conforme figura 42, o resultado da análise dos trechos com entrelaçamentos apresentou níveis de serviço B ou C no horizonte de 2017, com exceção do Leste que obteve nível F, indicando a necessidade futura de aumento de capacidade neste trecho. Com relação às rampas de acesso, a análise mostrou que todas apresentam nível B ou C em 2017.

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Figura 42: Entrelaçamento Leste – Interseção EPTG x EPVL – Situação Proposta

Nas interseções da EPTG com o acesso ao Guará e da EPTG com o acesso ao SIA, as análises mostraram que os trechos com entrelaçamento e as rampas de acesso apresentam condições satisfatórias (níveis B ou C), mesmo em 2017.

Finalmente, na interseção da EPTG com a EPIA, a análise dos trechos com entrelaçamento para a situação mais crítica – 2017 - apresenta condições satisfatórias (níveis B e C), à exceção das situações Leste 2 e Oeste 2, conforme indicado na figura 43, que mostra necessidade futura de aumento de capacidade nesses trechos. Com relação às rampas de acesso, os resultados mostram níveis de serviço variando de B a D, considerados satisfatórios, no horizonte de 2017.

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116

Figura 43: Entrelaçamento Leste 2 – Interseção EPTG x EPIA – Situação Proposta

Figura 44: Entrelaçamento Oeste 2 – Interseção EPTG x EPIA – Situação Proposta

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Programa de Transporte Urbano – PTU/DF

Governo do Distrito Federal

José Roberto Arruda Governador do Distrito Federal

Márcio Edvandro Rocha Machado Secretário de Estado de Obras

João Alberto Fraga Silva

Secretário de Estado de Transportes

Dalve Soria Sub-secretário da Gerência de Políticas de Transporte

Cassio Taniguchi Secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

Ricardo Pinheiro Penna Secretário de Estado de Planejamento e Gestão

João Carlos Quijano Sub-Secretário de Captação de Recursos

Paulo Henrique Barreto Munhoz da Rocha Diretor Geral da Transporte Urbano do Distrito Federal - DFTrans

Luiz Carlos Tanesini Diretor Geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF

Josias Sampaio C. Junior Diretor Técnico do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF

Délio Cardoso Cézar da Silva Diretor Geral do Departamento de Trânsito do Distrito Federal – DETRAN/DF

Altran TCBR

Joaquim C. Soutinho Neto Coordenador Geral

Renato Grillo Ely Coordenador Técnico

Heber Ramos de Freitas Diretor do Núcleo de Gestão da Execução do Contrato

Luiz Fernado Augusto de Oliveira Diretor do Núcleo de Projetos e Estudos

Euler Costa Sampaio Diretor do Núcleo de Gestão Ambiental

Antonio Cesar Silva Prado Diretor do Núcleo de Desenvolvimento Institucional e Operacional

Page 121: Produto 11

Programa de Transporte Urbano – PTU/DF

Adriana Papaleo

Augusto Leonardo Schein

Guilherme Willer Santos e Campos

José de Ribamar Rocha de Góes Assessoria Técnica Especializada

Equipe Técnica GDF

Ricardo Sérgio de Oliveira e Silva Sub-secretaria da Gerência de Políticas de Transporte

Gilson Apolinário Peixoto

Fernando de Oliveira Lopes Sub-Secretaria de Captação de Recursos

João Eustáquio Correia

Maria Marta Silveira Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

Cláuber S. Campello Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF

Equipe Técnica Altran TCBR

Ana Carolina Simas Esteves

Daniel Mariz Tavares

Fabíola Guedes Araújo

Giseli Ortolani

Luana Martins Sistema Viário

Fernando Antonio Nogueira Filho Apoio Técnico

Page 122: Produto 11

www.tcbr.com.br

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SHCGN CR Qd. 704/705 Bl. H Lojas 33/43 Asa Norte - Brasília -DF