Produção gráfica 2008

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Denise Ouriques Medeiros PRODUÇÃO GRÁFICA Design editorial. Um olhar sobre o olhar Q uando comecei a trabalhar na área editorial, há quase 20 anos, as diferenças entre os cargos eram muito óbvias. Os próprios departamentos eram dis- tintos: o repórter datilografava, a matéria era copi- descada pelo redator, passava pelo editor, para só então ser entregue a uma equipe de digitadores. No meio dis- so, era medida (em laudas, subdivididas por linhas e caracte- res) pelo diagramador que, sujando as mãos de grafite, projetava a página no diagrama, organizando os elementos de acordo com o projeto gráfico e o bo- neco daquela edição. O processo seguia com a equipe de programadores, que for- matava o texto para a saída numa com- ponedora. O arte-finalista executava o paste-up com letraset, adesivos de retí- cula, canetas e pincéis. As imagens ilustrações, gráficos, fotografias, info- gráficos e anúncios , seguiam processo de saída distinto, uma cópia em papel especial: o PMT ou copyproof. O texto impresso, que saía da máquina em ti- ras de colunas de texto, seguia para a montagem. Lá, em grandes mesas de de- senho, os montadores deixavam o dia- grama previamente desenhado bem à vista e o iam executando, como faz o mestre de obras frente ao projeto dese- nhado no papel. Era praticamente um trabalho de corte e colagem (com cera quente). A partir daí iniciava-se o pro- cesso dito industrial, com a geração do fotolito e os processos subseqüentes. Atualmente, com a evolução e facilidade de acesso a dife- rentes ferramentas e a extinção de alguns cargos, os profissio- nais, que antes trabalhavam em diferentes áreas, ampliaram sua atuação para sobreviver no mercado. Quem trabalha com editoração hoje em dia tem formação em qual área? Até pouco tempo atrás, era comum encontrar- mos pessoas com formação em Jornalismo, Desenho Indus- trial, Arquitetura e Urbanismo, Publicidade e Propaganda e até mesmo Letras ou a repaginada Biblioteconomia. Hoje, com a efervescência de cursos de Design e técnicos nessa área ou em pré-impressão, há bastante trocas: o que, na teoria, garan- te uma variedade de linhas de atuação. A qualidade do traba- lho desses profissionais é uma outra questão, que engloba uma gama enorme de conhecimentos conceituais tipografia, lay- out, composição de cores, estilos, etc. e técnicos, além da ca- pacitação instrumental. Acontece que o foco de muitos cursos é exatamente, e apenas, a utilização da ferramenta computacio- nal, ou seja, o uso do software de editoração eletrônica (Quark- Xpress, InDesign, PageMaker, entre outros). Correndo por fora, ainda há os profissionais sem formação (os ditos micreiros) ou os raríssimos autodidatas, que garantem algum repertório com a máxima “nada se cria, tudo se copia”. E se o original for criativo e acessível, o sucesso está encaminhado. Essa visão é aliada à falta de referên- cia que muitos empregadores da área gráfica possuem, ao contratarem fun- cionários para tarefas específicas. Geral- mente lê-se nos anúncios a simples pro- cura por operadores de softwares, mas espera-se um profissional que lide com “arte”, muito mais do que alguém que apenas “trabalha no computador”. O desconhecimento quanto a quem faz o quê é o mesmo que se tem quan- do se fala em construção, por exemplo, e dá até para fazer um paralelo. Qual- quer um pode construir o seu abrigo, mas quem é o profissional responsável pelo projeto e, geralmente, execução de uma edificação? Essa incumbência é do arquiteto, embora não seja exclusiva dele. Para pequenas obras, pode ser um téc- nico em edificações ou até mesmo um engenheiro. A atribuição do engenhei- ro civil é a de um calculista, em sua es- sência, porque é isso que ele aprende no curso. Mas pela tradição brasileira, que começou com a Engenharia Militar, o engenheiro civil pode também assinar alguns projetos arquitetônicos. O arquiteto não é o cara que faz “ficar bonitinho”, mas é quem entende de fluxos e circula- ções, layout, materiais e processos construtivos, urbanismo, estilos, etc., e congrega a organização de todos os outros pro- jetos elétrico, hidro-sanitário, de telefonia, gás, etc., com a adequação às exigências do Corpo de Bombeiros. Confuso? Ainda não. Vamos voltar à nossa praia. ENTENDENDO DO ASSUNTO Partícipe da visão do projeto editorial, quem cria o projeto grá- fico deve entender muito bem do que está fazendo. E isso não é tarefa para operadores de software estes podem atuar na diagramação das edições, que deve seguir o que o projeto grá- fico preconiza. Conceitos de tipografia, equilíbrio, contraste de cores e tons são só alguns exemplos. Referências à percepção e cognição, bons conhecimentos de história da arte, edição de Elementos editoriais que compõem uma publicação. Pat volum quis accum non et, quam volobore magna Ming et alit luptat delessim Pat volum quis accum non et, quam volobore magnaTueriure tet, quat vullaor si eu faccummodit ulput nim diam dit nulput wiscili quismolore minim nis adiamet, sismolorer si tatetue feugait velenim eum eugiat. Ut volummolore mincinc ipsustie dolesse quipisim zzrit num velenisis São Paulo, 10 de abril de 2008 película e d i ç õ e s Tecnologia Gráfica News Dolobor illut wisit luptatUd faccum Denise Ouriques Medeiros Florianópolis Wismolortin henit ullan el il et lutpat Ugait dolorem delitErostiss endiamet ad tio dio odipsumsan ute con ut la faccum dunt vent lor aut irit eugait, sectet, vercipit dolen- dre minismolor augueri llamcon sequat ut alit nulla feum vel utat. Duis non henim ea ad exerci bla feum zzrillam ip- sum elendrem digniss equisis ciliquat. 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Ut ercing ea faccum vero conumsan vullandreet venim vent ad exer ing ex elis num zzrit alit lobore dolore feuisi. Et, sim zzril eu feugiam quisci ent iusci euguercilit elissi bla con ex euis nulluptat. Hent nullaortis alis nulla feum ipsum veliquam, quat volorting et lobor alismod olorpercing ex eratuer cillam doluptat, qui tisi tem adigna consequis dolore eugiat, quat, commy nis duis nos nullaor pe. Molorer iustrud minci bla consequis aute deliquatem Eliquisit, sum ipit at. 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Ut il ea feum vel del dip ea faciliquam velit, commy nostrud dolummo luptat ad dio elesse doloreet la alisci bla facincin volorem estisi eu faciliquam vel iurero eumsan hendrem iriusto conulputpat. Vul- landre dolestio dignibh exerostrud tetuer sum alit iriure estrud duisl dolobore dolor suscipit nosto eugueros nulputem nostrud dolore cor acinibh eugue magnim quam ea adipit veliquis alit, con- sendipit, quamet nit lor sum delit wis numsan ut lumsandio odolenit, veliquaumsan. Ectet lum veliquisis Cummod tem quat, quatis endionsed min exercing endigni atummy nonsed duisis nit iriurem quisim ilisl in eu facipiscip eui tincidunt aliquat ulput laorting ex etuercip ea feumsandre do cor autem nim ing euis. nostrud tat Te magnim iriusci ex eum enim zzriuscilla consendre feugue magna at wis acilisissis aliquate tat iure vullaorercin et, conse faciliq uipisl dolesto doloreet, velit autet, vent acin veleseq uissit lorperaesed molumsa ndiatue tis acip et velisl utpat veliquat. 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Artigo produzido por Denise Ouriques Medeiros sobre usabilidade visual e as pesquisas com o eye tracking para a Revista Tecnologia Gráfica, produzida pela ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, 2008

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Page 1: Produção gráfica 2008

Denise Ouriques Me dei ros

PRODUÇÃO GRÁFICA

Design edi to rial. Um olhar sobre o olhar

Q uan do comecei a trabalhar na área edi to rial, há quase 20 anos, as diferenças entre os cargos eram mui to ób vias. Os pró prios departamentos eram dis-tintos: o repórter datilografava, a matéria era copi-descada pelo redator, passava pelo editor, para só

então ser entregue a uma equipe de digitadores. No meio dis-so, era medida (em lau das, subdivididas por linhas e caracte-res) pelo dia gra ma dor que, sujando as mãos de grafite, projetava a página no dia gra ma, organizando os elementos de acordo com o projeto gráfico e o bo-neco daquela edição. O processo se guia com a equipe de programadores, que for-matava o texto para a saí da numa com-ponedora. O arte-finalista executava o paste-up com letraset, adesivos de retí-cula, canetas e pin céis. As imagens — ilustrações, gráficos, fo to gra fias, info-gráficos e anún cios —, se guiam processo de saí da distinto, uma cópia em papel es pe cial: o PMT ou copy proof. O texto impresso, que saía da máquina em ti-ras de colunas de texto, se guia para a montagem. Lá, em grandes mesas de de-senho, os montadores dei xa vam o dia-gra ma pre via men te desenhado bem à vista e o iam executando, como faz o mestre de obras frente ao projeto dese-nhado no papel. Era praticamente um trabalho de corte e colagem (com cera quente). A partir daí ini cia va-se o pro-cesso dito in dus trial, com a geração do fotolito e os processos subseqüentes.

Atual men te, com a evolução e facilidade de acesso a dife-rentes ferramentas e a extinção de alguns cargos, os pro fis sio-nais, que antes trabalhavam em diferentes áreas, am plia ram sua atua ção para sobreviver no mercado.

Quem trabalha com editoração hoje em dia tem formação em qual área? Até pou co tempo atrás, era comum encontrar-mos pes soas com formação em Jornalismo, Desenho In dus-trial, Arquitetura e Urbanismo, Publicidade e Propaganda e até mesmo Letras ou a repaginada Bi blio te co no mia. Hoje, com a efervescência de cursos de Design e técnicos nessa área ou em pré-impressão, há bastante trocas: o que, na teo ria, garan-te uma va rie da de de linhas de atua ção. A qualidade do traba-lho desses pro fis sio nais é uma ou tra questão, que engloba uma gama enorme de conhecimentos con cei tuais — tipografia, lay-out, composição de cores, estilos, etc. — e técnicos, além da ca-pacitação instrumental. Acontece que o foco de mui tos cursos é

exatamente, e apenas, a utilização da ferramenta com pu ta cio-nal, ou seja, o uso do soft ware de editoração eletrônica (Quark-Xp ress, InDesign, PageMaker, entre ou tros). Correndo por fora, ain da há os pro fis sio nais sem formação (os ditos mi crei ros) ou os raríssimos au to di da tas, que garantem algum repertório com a máxima “nada se cria, tudo se copia”. E se o original for cria ti vo e acessível, o sucesso está encaminhado.

Essa visão é alia da à falta de referên-cia que mui tos empregadores da área gráfica pos suem, ao contratarem fun-cio ná rios para tarefas específicas. Geral-mente lê-se nos anún cios a simples pro-cura por operadores de soft wares, mas espera-se um pro fis sio nal que lide com “arte”, mui to mais do que alguém que apenas “trabalha no computador”.

O desconhecimento quanto a quem faz o quê é o mesmo que se tem quan-do se fala em construção, por exemplo, e dá até para fazer um paralelo. Qual-quer um pode cons truir o seu abrigo, mas quem é o pro fis sio nal responsável pelo projeto e, geralmente, execução de uma edificação? Essa incumbência é do arquiteto, embora não seja exclusiva dele. Para pequenas obras, pode ser um téc-nico em edificações ou até mesmo um en ge nhei ro. A atri bui ção do en ge nhei-ro civil é a de um calculista, em sua es-sência, porque é isso que ele aprende no curso. Mas pela tradição bra si lei ra, que começou com a Engenharia Militar, o en ge nhei ro civil pode também assinar

alguns projetos arquitetônicos. O arquiteto não é o cara que faz “ficar bonitinho”, mas é quem entende de fluxos e circula-ções, la yout, ma te riais e processos construtivos, urbanismo, estilos, etc., e congrega a organização de todos os ou tros pro-jetos — elétrico, hidro-sanitário, de telefonia, gás, etc., com a adequação às exi gên cias do Corpo de Bom bei ros. Confuso? Ainda não. Vamos voltar à nossa praia.

EntEndEndo do assuntoPartícipe da visão do projeto edi to rial, quem cria o projeto grá-fico deve entender mui to bem do que está fazendo. E isso não é tarefa para operadores de soft ware — estes podem atuar na dia gra ma ção das edições, que deve seguir o que o projeto grá-fico preconiza. Con cei tos de tipografia, equilíbrio, contraste de cores e tons são só alguns exemplos. Re fe rên cias à percepção e cognição, bons conhecimentos de história da arte, edição de

Elementos editoriais que compõem uma publicação.

Pat volum quis accum non et, quam volobore magna

Ming et alit luptat delessim

Pat volum quis accum non et, quam volobore magnaTueriure tet, quat vullaor si eu faccummodit ulput nim diam dit nulput wiscili quismolore minim nis adiamet, sismolorer si tatetue feugait velenim eum eugiat. Ut volummolore mincinc ipsustie dolesse quipisim zzrit num velenisis

São Paulo, 10 de abril de 2008

películae d i ç õ e s

Tecnologia Gráfica NewsDolobor illut wisit luptatUd faccum

Denise Ouriques MedeirosFlorianópolisWismolortin henit ullan el il et lutpat Ugait dolorem

delitErostiss endiamet ad tio dio odipsumsan ute con ut la faccum dunt vent lor aut irit eugait, sectet, vercipit dolen-dre minismolor augueri llamcon sequat ut alit nulla feum vel utat. Duis non henim ea ad exerci bla feum zzrillam ip-sum elendrem digniss equisis ciliquat.

Consent ad dolor si tatet, consequam vullam, consent nulla feu feugue dolore molobore min ullum dolorpe rcipis nulla facipsu sciduissit iure eriureet ing eummy nibh er sim ipit la cortis niat. In utpat, vullaor eriusto dolorpe raessent nummodo con voloreet irilis num deliquatum diam, volor-ting elestisis auguero od mod tio enim veliquis exer acin-ismodo dunt num dipsuscidunt ad do consed dipit il ilisl eugait dolestrud ercilla alis do dit essequam irit alisim ipit autatinibh exeril dolobor tisismolum irit eum iriure tat nos nis nummy nulluptat auguera esequamcommy niamet adit utatio delessis dolore mod dolumsandre tio eniamcommy nim autpate te duis augait adionsent aut la faccum iusciliq-uisl iurem ip eui bla alisi.

Magnim veliquam, si. Am, vel in esent lam nonullam vel dolore velit aut non vent wissequatet, vullum qui blan-dre consectem do dolent nullandio odolor at. Ut irilla alisi blan exeraesed tating erosto ex ea conulla feu feu feu feuisl ing enibh erostis nummy nonse magnis et incilla faccums andrerit aci blam, vero dolenim adit, quat. Duip ex eu feuis-modio ex exero enissim vent alissim et am zzriusc incilisit acilis nis nit dolorerit ilis nostismod tat luptat.

Ros dion hendio od molent ing enim illam dolore con utpate dolorpe raessecte tie facidunt adio deliquat. Tat, qui-sim ea feumsandit, commodignim dunt wisisl delit praes-trud tate dunt ationummy non vel iuscilla feum ver sus-tio duis nosting euguero odolobore con hendionsequi tie tionulla feu faciduis dunt lum essi.

Ure modolutatie feu feu faci tatin vulla consequatio do-lortis nibh et, velit deleniat.

Lore feumsan hendre mod eugiatue faccum zzrit dolut veratum incip et ipis dunt at wismodipis alit amcon volore min ulla corem nos nit landipis alit illa aliquam irit adipit nisl inim eugiam, consectem illum volobore magna.

Isabella LaureanoRud min velenim dolessisi.Inis nostrud magnim erci bla at.

Quat venim et utpat digna consed minim delent volortionse min volut alis duisim zzrilit ad dolut ilisi.

Ero consent dunt laore mod dunt euipsumsan utpatummod te volor aut adiamcommy nismodip eugue facidui tet alis aliquam, consenibh erat. Ro consenim volore estrud dolorti scipis nim dolent aut nullan eum quatummy nosto conse feu facinit wis eraessi.

La feugueros alisit, suscipsum nummodolorer sustion sequatisl dolo-bor tionsequatem aute volortie feugue ent lum dolobore volobor aut ullam, quate veliquat ex ercipit dolor autat am vel do odolobore modionullut veliquat ad tisl illuptat ullan vel do odolorero conum verostis nos dolo-bor sumsan ute te veros nulputpat iure consequis nullutpat atue veros adipsustin henim nonsed tie el diat. Ut ea adignis accum am, conseniamet vel ut loborerillan ullam, suscilit wis adiamco nsenisit inci tatum nim non-senisit utpat. Modionullan eugiam, se faccumsan esto dolore feu facilis er sis-sisit, quipit ullam vel irit, consequissi exerate minisit, veliquamet alisi.

Iduip et nummod exero euissed do diamcorper sequatissi te mag-nibh et lamconulla ametum dit nit, con volobore feugiat ummodit lor sim iniatum vulput augait in ullam, corem iriusci tatem quametue euisse te feugiam consectetLenim deliquam ad dolumsa ndignia mconull andiam zzrilla facipit vel et acipisl ullutpat. Veliquam dolendre vulputate feu fac-cumsandre euissectet augiamet iure venim zzrilit, commy non utat ad mod tatum veniamet, sum dolorper alisi.

Gait, quam zzrit ut er augiat, se-quat luptate facillum alis nos dit exer-ciduis num dit laore min ulla accum dolor at, sequamc onseniamet ut lu

Niatummolorem in henim vel diamcone

Ibh esequam commodipit praesectem adiamet, commy nisci bla feu feu feugait illa adignim ipis el ing et nu

Conullutat iusto dolore te dolenis numsan velisl exer se et, veros eu feuis autat. Duis amet am exerit lore dolesequat. Im nos niam ipit augue eraestrud delenis nonsed exerate faccum ilit vulla amcore ming et lore consequ atisit wis nullutet, core-ril irit irilit nim zzrit nim dolor-eratum nibh enim vulluptatuer alit aut adiam iniamcommy nibh euisl ute moluptat ate min henim veraessi.

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zzriliqui te et luptatu erciliscin verat wis alisl dolute del del et aliquat. Volor augue feui exerat velestrud etuer iriureet velit ex-eriustrud enim vel ut iuscil inci-duis ad dolendio et prat. Ut veli-quate ming euis nim quip etum nummy nissit, si.

Nosto odoloreet inibh et atie enis ad eum vent del dolo-borem iriusto el endit, secte consequisim vullaorem aciliqu atismodolor summodipit wis-cilla facilla alisiscing et pratem irit irilismod diat vulpute molor si bla conum er se commy niam eugait ipisi tatum zzrit dolum zzrit vel dolore magna feu feum eugait, venis er sim voloreet, quam velenis sequipit dit velis.

Ommy nim velestinibh erat, si etueros elenim

Ibh ex ex et vel utat dignim aliquat. Ut ercing ea faccum vero conumsan vullandreet venim vent ad exer ing ex elis num zzrit alit lobore dolore feuisi.

Et, sim zzril eu feugiam quisci ent iusci euguercilit elissi bla con ex euis nulluptat.

Hent nullaortis alis nulla feum ipsum veliquam, quat volorting et lobor alismod olorpercing ex eratuer cillam doluptat, qui tisi tem adigna consequis dolore eugiat, quat, commy nis duis nos nullaor pe.

Molorer iustrud minci bla consequis aute deliquatemEliquisit, sum ipit at. Ipsum ercin vel erit

alis nonsectem vel dunt la facidui blaorem volum vel ullaorperos delent eriusto odiam-commy nullaor sustrud dolorem nim zzrilla feuguer cipsum dolorper iustie magnit iri-ure el irilla am, vercilit irit prat volorperil utpate te consequissit nosto odio odiatio nsecte eriusci duiscip et iriuscin henis non ulla feugiam, volore dolor sed dolor illuptat, conse feugiat alit vullamcore tem velenis ali-quatin endrer se diat non esecte vendipsusto od mincilit ut velisit adipisi blaorperos aut pratum iusci blam ilit nim iurem duissenibh ea corem velis elenit ea facincipis alis nulput prat. Ut nos dolortie dolesse ctetum zzrillaor alit lore diamconse mincil ut ea commy nibh

exerit lorpera esenim inciduisl dolobor tissis nulputpat ulputpate dolobor erosto delit in henim quis dunt laorper sim duisi.

Lendit lum quipit ing eniam, quamcon ut et venim augait eros etue ea conulla adipit adigna consequat.

Cidunt lum zzril inim vulla feum quat.Iriurerosto odigna alit veniamet dolo-

boreros nonse diam vulputat.Ro commod modiamcorper susciduisl

et, quat. Veliscinit, quatueratem irilit alis-mod olesto odit delissim incincinit at la facip ex ea alisit alit lorem digna facinim amet, cor sectetum ver ilis dolor sit, sectem verillam augiat wis do odiat, suscili quisismolute core velis nulputem ver atuercin vullandrem estie

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Min veriustrud del ullummodigna core con henit iniamcon utpat veros et luptate euis dolorpe rcilit in ut luptat.

Ugait veriure ming eugait wisl dolor acinit, si.

Esto conse modolumsan enisciniam nulputat prat. Im nibh exeriurem adiat.

Magna conullum quis nulluptat verat. Ut dolor secte facil ut alisis alismolum quis augait luptat, quat at prat augue molent laore commy nim ipisim ipit lam dion eum doluptatum quissequisi.

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Dunt lutpat, commy nosto consenis at ipissi bla feu feugiam consequatie conseq-uiscip eriusci liquat. Gait lam voluptat ve-lesed ex eliquat adio commy nullaore con endiamet lutat autpat. Iquate feugait in ulla faciduip ex et lor sis duismod ipsustie mo-lendreet, velit ipit duipsumsan henibh et au-tpat. Dui te tem exerostrud et niscipi ssecte minibh euisl ulla con vel dolortis eugait adigna feugiam erat.

Minit lorem er alit am do consequat. Se-quam quis nos niam, ver adio doloree tuer-ostrud magna faccum quat. Enibh eugiamet loreetum erit, quipsusto dolent autpat. Nulla conulputat ad tem iriure magna con heniam-conse elent ipis do odo eu facilissi te faci.

Isl ullut utat. San ex endigna facing ex er irit nulla feu faccum volorper

Il ipit, con hent iustrud tio eum vel dunt ul-lum zzriure essequat. Xero od enim velismod te dip eugueril ero odo commodo lestin ea ad do-lortie eugait, cor iniam at volore consectet, sum-sandit dolute velisl et, sumsandit venis nonsed tat dolor sis elit in ulput velit in vel iriurem dipit, veliquissed el estrud magna faccums andipsustrud mincilis niam velit volortio core feugue vendreet, qui tionsequam, quis ea feugait ip et prat utem ver si urero eumsan hendrem iriu.

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mincidunt adignis am, consed dolore facip enim velit niam dolut vel incipis amet, corpercin hendre molor sim dolor irilluptat veniat lamcommy non elit nim zzrilis cillutpat, quat, consequate tem do-lutet ex er sum ero dunt praestio ex et aut lutpat. Ut il ea feum vel del dip ea faciliquam velit, commy nostrud dolummo luptat ad dio elesse doloreet la alisci bla facincin volorem estisi eu faciliquam vel iurero eumsan hendrem iriusto conulputpat. Vul-landre dolestio dignibh exerostrud tetuer sum alit iriure estrud duisl dolobore dolor suscipit nosto eugueros nulputem nostrud dolore cor acinibh eugue magnim quam ea adipit veliquis alit, con-sendipit, quamet nit lor sum delit wis numsan ut lumsandio odolenit, veliquaumsan.

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Feui eu feumsanditVel in henis nullute mod ming euguerilis nonsent velisis modolenit, sismodit ilit praesequam, quat ilismodiat, quametum vel utetummod tie consenibh el erostisl ipit wis dolestin utat, vendre volutem aliscip eugait incipsustrud tet irit lore con henit, conullaorem incil exercil deliquis.

40 tECnoLoGIa GRÁFICa

Page 2: Produção gráfica 2008

Pat volum quis accum non et, quam volobore magna

Ming et alit luptat delessim

Pat volum quis accum non et, quam volobore magnaTueriure tet, quat vullaor si eu faccummodit ulput nim diam dit nulput wiscili quismolore minim nis adiamet, sismolorer si tatetue feugait velenim eum eugiat. Ut volummolore mincinc ipsustie dolesse quipisim zzrit num velenisis

São Paulo, 10 de abril de 2008

películae d i ç õ e s

Tecnologia Gráfica NewsDolobor illut wisit luptatUd faccum

Denise Ouriques MedeirosFlorianópolisWismolortin henit ullan el il et lutpat Ugait dolorem

delitErostiss endiamet ad tio dio odipsumsan ute con ut la faccum dunt vent lor aut irit eugait, sectet, vercipit dolen-dre minismolor augueri llamcon sequat ut alit nulla feum vel utat. Duis non henim ea ad exerci bla feum zzrillam ip-sum elendrem digniss equisis ciliquat.

Consent ad dolor si tatet, consequam vullam, consent nulla feu feugue dolore molobore min ullum dolorpe rcipis nulla facipsu sciduissit iure eriureet ing eummy nibh er sim ipit la cortis niat. In utpat, vullaor eriusto dolorpe raessent nummodo con voloreet irilis num deliquatum diam, volor-ting elestisis auguero od mod tio enim veliquis exer acin-ismodo dunt num dipsuscidunt ad do consed dipit il ilisl eugait dolestrud ercilla alis do dit essequam irit alisim ipit autatinibh exeril dolobor tisismolum irit eum iriure tat nos nis nummy nulluptat auguera esequamcommy niamet adit utatio delessis dolore mod dolumsandre tio eniamcommy nim autpate te duis augait adionsent aut la faccum iusciliq-uisl iurem ip eui bla alisi.

Magnim veliquam, si. Am, vel in esent lam nonullam vel dolore velit aut non vent wissequatet, vullum qui blan-dre consectem do dolent nullandio odolor at. Ut irilla alisi blan exeraesed tating erosto ex ea conulla feu feu feu feuisl ing enibh erostis nummy nonse magnis et incilla faccums andrerit aci blam, vero dolenim adit, quat. Duip ex eu feuis-modio ex exero enissim vent alissim et am zzriusc incilisit acilis nis nit dolorerit ilis nostismod tat luptat.

Ros dion hendio od molent ing enim illam dolore con utpate dolorpe raessecte tie facidunt adio deliquat. Tat, qui-sim ea feumsandit, commodignim dunt wisisl delit praes-trud tate dunt ationummy non vel iuscilla feum ver sus-tio duis nosting euguero odolobore con hendionsequi tie tionulla feu faciduis dunt lum essi.

Ure modolutatie feu feu faci tatin vulla consequatio do-lortis nibh et, velit deleniat.

Lore feumsan hendre mod eugiatue faccum zzrit dolut veratum incip et ipis dunt at wismodipis alit amcon volore min ulla corem nos nit landipis alit illa aliquam irit adipit nisl inim eugiam, consectem illum volobore magna.

Isabella LaureanoRud min velenim dolessisi.Inis nostrud magnim erci bla at.

Quat venim et utpat digna consed minim delent volortionse min volut alis duisim zzrilit ad dolut ilisi.

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La feugueros alisit, suscipsum nummodolorer sustion sequatisl dolo-bor tionsequatem aute volortie feugue ent lum dolobore volobor aut ullam, quate veliquat ex ercipit dolor autat am vel do odolobore modionullut veliquat ad tisl illuptat ullan vel do odolorero conum verostis nos dolo-bor sumsan ute te veros nulputpat iure consequis nullutpat atue veros adipsustin henim nonsed tie el diat. Ut ea adignis accum am, conseniamet vel ut loborerillan ullam, suscilit wis adiamco nsenisit inci tatum nim non-senisit utpat. Modionullan eugiam, se faccumsan esto dolore feu facilis er sis-sisit, quipit ullam vel irit, consequissi exerate minisit, veliquamet alisi.

Iduip et nummod exero euissed do diamcorper sequatissi te mag-nibh et lamconulla ametum dit nit, con volobore feugiat ummodit lor sim iniatum vulput augait in ullam, corem iriusci tatem quametue euisse te feugiam consectetLenim deliquam ad dolumsa ndignia mconull andiam zzrilla facipit vel et acipisl ullutpat. Veliquam dolendre vulputate feu fac-cumsandre euissectet augiamet iure venim zzrilit, commy non utat ad mod tatum veniamet, sum dolorper alisi.

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Niatummolorem in henim vel diamcone

Ibh esequam commodipit praesectem adiamet, commy nisci bla feu feu feugait illa adignim ipis el ing et nu

Conullutat iusto dolore te dolenis numsan velisl exer se et, veros eu feuis autat. Duis amet am exerit lore dolesequat. Im nos niam ipit augue eraestrud delenis nonsed exerate faccum ilit vulla amcore ming et lore consequ atisit wis nullutet, core-ril irit irilit nim zzrit nim dolor-eratum nibh enim vulluptatuer alit aut adiam iniamcommy nibh euisl ute moluptat ate min henim veraessi.

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Dunt irit, consend ipisit eugait, sumsan estin hent aci-duis nostrud tet in ut ver inibh ex et, vendiatum velisit, quam nonsed ero exero del er sum do eu feugait non velit velit vero diatum venisl dolutem ilis nim

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Ommy nim velestinibh erat, si etueros elenim

Ibh ex ex et vel utat dignim aliquat. Ut ercing ea faccum vero conumsan vullandreet venim vent ad exer ing ex elis num zzrit alit lobore dolore feuisi.

Et, sim zzril eu feugiam quisci ent iusci euguercilit elissi bla con ex euis nulluptat.

Hent nullaortis alis nulla feum ipsum veliquam, quat volorting et lobor alismod olorpercing ex eratuer cillam doluptat, qui tisi tem adigna consequis dolore eugiat, quat, commy nis duis nos nullaor pe.

Molorer iustrud minci bla consequis aute deliquatemEliquisit, sum ipit at. Ipsum ercin vel erit

alis nonsectem vel dunt la facidui blaorem volum vel ullaorperos delent eriusto odiam-commy nullaor sustrud dolorem nim zzrilla feuguer cipsum dolorper iustie magnit iri-ure el irilla am, vercilit irit prat volorperil utpate te consequissit nosto odio odiatio nsecte eriusci duiscip et iriuscin henis non ulla feugiam, volore dolor sed dolor illuptat, conse feugiat alit vullamcore tem velenis ali-quatin endrer se diat non esecte vendipsusto od mincilit ut velisit adipisi blaorperos aut pratum iusci blam ilit nim iurem duissenibh ea corem velis elenit ea facincipis alis nulput prat. Ut nos dolortie dolesse ctetum zzrillaor alit lore diamconse mincil ut ea commy nibh

exerit lorpera esenim inciduisl dolobor tissis nulputpat ulputpate dolobor erosto delit in henim quis dunt laorper sim duisi.

Lendit lum quipit ing eniam, quamcon ut et venim augait eros etue ea conulla adipit adigna consequat.

Cidunt lum zzril inim vulla feum quat.Iriurerosto odigna alit veniamet dolo-

boreros nonse diam vulputat.Ro commod modiamcorper susciduisl

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modolore magnisl ut atis nullupt atumsan henit eugait lutat.

Min veriustrud del ullummodigna core con henit iniamcon utpat veros et luptate euis dolorpe rcilit in ut luptat.

Ugait veriure ming eugait wisl dolor acinit, si.

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Magna conullum quis nulluptat verat. Ut dolor secte facil ut alisis alismolum quis augait luptat, quat at prat augue molent laore commy nim ipisim ipit lam dion eum doluptatum quissequisi.

Cum zzriureet wissenim il dolore feuip-issed eril utpat.

Dunt lutpat, commy nosto consenis at ipissi bla feu feugiam consequatie conseq-uiscip eriusci liquat. Gait lam voluptat ve-lesed ex eliquat adio commy nullaore con endiamet lutat autpat. Iquate feugait in ulla faciduip ex et lor sis duismod ipsustie mo-lendreet, velit ipit duipsumsan henibh et au-tpat. Dui te tem exerostrud et niscipi ssecte minibh euisl ulla con vel dolortis eugait adigna feugiam erat.

Minit lorem er alit am do consequat. Se-quam quis nos niam, ver adio doloree tuer-ostrud magna faccum quat. Enibh eugiamet loreetum erit, quipsusto dolent autpat. Nulla conulputat ad tem iriure magna con heniam-conse elent ipis do odo eu facilissi te faci.

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mincidunt adignis am, consed dolore facip enim velit niam dolut vel incipis amet, corpercin hendre molor sim dolor irilluptat veniat lamcommy non elit nim zzrilis cillutpat, quat, consequate tem do-lutet ex er sum ero dunt praestio ex et aut lutpat. Ut il ea feum vel del dip ea faciliquam velit, commy nostrud dolummo luptat ad dio elesse doloreet la alisci bla facincin volorem estisi eu faciliquam vel iurero eumsan hendrem iriusto conulputpat. Vul-landre dolestio dignibh exerostrud tetuer sum alit iriure estrud duisl dolobore dolor suscipit nosto eugueros nulputem nostrud dolore cor acinibh eugue magnim quam ea adipit veliquis alit, con-sendipit, quamet nit lor sum delit wis numsan ut lumsandio odolenit, veliquaumsan.

Ectet lum veliquisisCummod tem quat, quatis endionsed min exercing endigni atummy nonsed duisis nit iriurem quisim ilisl in eu facipiscip eui tincidunt aliquat ulput laorting ex etuercip ea feumsandre do cor autem nim ing euis.

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Feui eu feumsanditVel in henis nullute mod ming euguerilis nonsent velisis modolenit, sismodit ilit praesequam, quat ilismodiat, quametum vel utetummod tie consenibh el erostisl ipit wis dolestin utat, vendre volutem aliscip eugait incipsustrud tet irit lore con henit, conullaorem incil exercil deliquis.

Pontos de entrada

Como os leitores entram na capa onde há foto colorida

Logotipo, chamadas promocionais e cabeçalhos geram 36% da atenção incial

A notícia principal, no quadrante de cima à direita, gera pouco tráfego. Só 4% entra por aqui, a tradicional posição da manchete

49% entram na página através da foto colorida

A área abaixo da dobra gera 4% das entradas

fotografia e um grande alinhamento com a produção gráfica contemporânea, para a cria ção de re fe ren ciais e mesmo de um repertório, são cru ciais nesse processo.

Não se trata apenas de estética, embora ela também desem-penhe um papel fundamental. O desenho da página está as so-cia do a con cei tos técnicos, como ordem e legibilidade, e a teo ria da Gestalt pode ser um bom começo para quem quer ini ciar a aventura nesta área. Também os elementos que compõem uma publicação (seus quartos, salas, ba nhei ros, cozinhas, etc.) têm nomes específicos (que até va riam re gio nal men te). As ma té-rias, ou retrancas em linguagem jornalística, podem ser cor-relatas, conter boxes, tabelas, infográficos, informação vi sual va ria da, além de fotos e ilustrações.

novos paRadIGmasAté pou co tempo atrás, acreditava-se que o lei tor passava os olhos sobre a página seguindo certa ordem, como a do senti-

do dia go nal — de cima para bai xo e da esquerda para a di rei-ta. De uma forma mais romântica, dia gra ma va-se achando o ponto áu reo, ba sea do em números de ouro que têm relação com toda a natureza, como o Phi, 1,618. Até co mer cial men te, sempre se acreditou que o lado das páginas ímpares de uma publicação é visto pri mei ro — tanto é que ali a publicidade é vendida a um preço maior.

Há quase 20 anos, o chamado designer de no tí cias Mario Garcia, rea li zou uma pesquisa que pôs por terra mui tos des-ses paradigmas. Ele con se guiu traçar o padrão dos movimen-tos oculares para descobrir como o lei tor enxerga a notícia. Os con cei tos de dia gra ma ção avançaram, e o lei tor não segue a or-dem de lei tu ra preconizada pelas antigas teo rias. De qualquer modo, até hoje, no Brasil, essas informações não estão tão di-fundidas a ponto de serem o di fe ren cial na hora da construção do la yout das páginas. Na maio ria das salas de aula e nos livros da área, ain da não se faz menção a essa revolução.

Logotipo, chamadas promocionais e cabeçalhos geram 36% da atenção inicial

A notícia principal, no quadrante de cima à direita, gera pouco tráfego. Só 4% dos leitores entram por aqui, a tradicional posição da manchete

49% entram na página através da foto colorida

A área abaixo da dobra gera 4% das entradas

Como é InICIada a LEItuRa da Capa dE um joRnaL ondE hÁ Foto CoLoRIda

tECnoLoGIa GRÁFICa 41

Page 3: Produção gráfica 2008

os oLhos são Como sCannERsPara monitorar o comportamento dos lei to res, pesquisadores do Poynter Institute for Media Stu dies praticamente olharam pelos mesmos olhos que eles. Aparelhos sofisticados e não in-vasivos, chamados Eyetracking, alia dos a ferramentas de soft-ware, capturaram e processaram os dados dessa lei tu ra. Foi no final dos anos 80 que o instituto as so ciou-se a Mario Garcia e Pegie Stark Adam, em colaboração com investigadores de pes-quisa tecnológica do Instituto Gallup de Ciên cias Aplicadas de Princeton, Nova Jersey.

Era uma pesquisa inovadora e exclusiva para jor nais im-pressos, e con ti nuou nos anos subseqüentes, em que foi am-plia do o leque para websites e aparelhos por tá teis. Pela pri mei-ra vez um grande estudo independente foi conduzido para a indústria impressa, resultando no livro Eyes on the News, ou Olhos sobre a Notícia, ain da sem versão em português, e que já conta com a nova edição Eyetracking the News, que abarca as últimas pesquisas do instituto Poynter.

Naquela época, a tecnologia eyetracking não era tão sofisti-cada como é hoje. Os vo lun tá rios sentavam-se de frente a uma mesa com um aparato fixado à cabeça contendo duas câmeras e um visor reflexivo, com fios ligados a uma unidade de com-putador. Isto foi a mais rea lis ta lei tu ra cria da, atendendo aos limites da tecnologia da época. Gravações em vídeo das ses-sões de cada participante eram analisadas. Ali se observava a forma com que o lei tor entrava nas páginas e na lei tu ra de seus va ria dos elementos, podendo criar-se um gráfico do per-curso da lei tu ra, mostrando as prin ci pais zonas de vi sua li za-ção. Ao ver quanto tempo o olho permanecia em qualquer dos elementos, os pesquisadores determinavam o grau em que o ma te rial era processado.

O que se descobriu? Entre as prin ci pais conclusões do estudo figuravam:

Não basta inserir fotos coloridas para atrair a atenção dos ◆◆

lei to res. Con teú do, tamanho e po si cio na men to são mais importantesLei to res irão entrar numa página em que a notícia seja o ele-◆◆

mento mais poderoso — e estão dispostos a seguir as trilhas que editores dei xam para elesOlham páginas duplas como unidades◆◆

Os leitores estão dispostos a acei tar negrito, ou mesmo cores ◆◆

chamativas e experimentos vi suaisCores não di mi nuem a aquisição de informação vi sual.◆◆

Mario Garcia, au tor de Redesigning Print for the Web, ou Re-desenhando a Notícia na Web, agora se concentra em consulto-ria para sites de no tí cias on-line. Ele diz que a web é ideal para scanners. O tempo médio gasto lendo na web é de sete minu-tos, comparado a 20 minutos para lei tu ra de jor nais impres-sos. Em contrapartida, a informação disponibilizada pela As-so cia ção Na cio nal de Jor nais, ANJ, aponta para ou tros dados: uma média de 64 minutos em 2001, contra 45,7 em 2006, considerando que aos domingos esse tempo é au men tado em aproximadamente 6 minutos.

Apesar de ter sido desenvolvido para testar o impacto da cor e dos elementos gráficos em jor nais, o estudo de lei tu ra de im-pressos do instituto Poynter descobriu também que:

25% dos lei to res “testam” uma parte do con teú do antes ◆◆

de começar a leitura do texto e apenas 12% lêem a história integralmentePara praticamente todos os lei to res, o bom con teú do é ◆◆

fator cru cial.E tanta informação serve para quê?Na prática, pode-se ter certa ma lea bi li da de no ajuste do de-

senho da página, ou melhor, das páginas, já que uma das infor-mações mais relevantes sugere que as páginas que estão lado a lado devam ser pensadas como um todo. A partir dessas in-formações pode-se partir para investigações mais aprofunda-das, como velocidade de lei tu ra, escolha de pontos de entrada para as ma té rias e elementos gráficos.

Grandes empresas jornalísticas no mundo in tei ro renderam-se à mais do que justificada análise de Garcia, implementando as mudanças sugeridas pelo consultor. Entre elas estão The Wall Street Jour nal (EUA), Li bé ra tion (França), Die Zeit (Alemanha) e a bra si lei rís si ma Folha de S.Pau lo.

A grande revelação desse tipo de pesquisa acaba por ressal-tar a importância da qualidade do texto, pois, afinal de contas, é para ele que estão apontando todas essas entradas. É preciso entender quais são os pontos de interesse do lei tor para orde-nar a composição vi sual com itens de maior ou menor impac-to po si cio na dos de forma a fazê-lo manter o interesse. Criar hie rar quia e encaminhar o lei tor pela lei tu ra, movimentando o seu olhar no pas seio pelas páginas é uma tarefa que pode fa-zer toda a diferença. Não é uma questão di ta to rial, mas bem democrática, de forma que a atração sugerida ao olhar do lei tor possa fazê-lo estar disposto ou não a seguir o percurso.

CompaRação EntRE mí dIasA pesquisa mais recente, publicada em 2007, faz uma compa-ração do modo de lei tu ra do in ter nau ta com o do lei tor de pá-ginas impressas. Isso pode dar uma boa noção do quanto ain-da há paradigmas a serem quebrados, pois se acreditava que a lei tu ra na web era rápida e su per fi cial, sendo considerada 25% mais cansativa que a lei tu ra em impressos. O lei tor on-line lê 77% do texto de notícia, contra 62% do lei tor de jor nais stan-dard e 57% do lei tor de jornal ta blói de. Pouquíssimos lêem as

Com o Eyetracking, pesquisadores do Poynter Institute for Media Stu dies

fazem o registro do movimento dos

olhos, durante a leitura do jornal.

42 tECnoLoGIa GRÁFICa

Page 4: Produção gráfica 2008

ma té rias completamente, e, mesmo em uma revista, se você chegou até aqui, pode considerar-se uma exceção.

Num país que há pou co tempo começou a dar atenção para o analfabetismo fun cio nal — o Instituto Bra si lei ro de Geo gra fia e Estatística, IBGE, passou a seguir a recomendação da Unes-co nos anos 90, divulgando esse índice —, que é a inabilidade na interpretação de textos, é questão fundamental atrair o lei-tor e per sua di-lo a via jar na matéria. Num espectro mais am-plo, se todos os impressos pressupõem a lei tu ra de uma infor-mação, seja edi to rial ou co mer cial, saber a forma mais atraen te de organizá-la é sim uma questão pri mor dial.

O nível de com preen são para os textos lidos na tela e nos im-pressos é 15% maior quando há recursos vi suais — como índi-ces, tabelas e infográficos, em vez de apenas texto corrido.

Nos impressos, fotos coloridas são o maior ponto de atração dos lei to res, enquanto os in ter nau tas são atraí dos por ferramen-tas de navegação, como botões, e pequenas chamadas.

Mais pesquisas nessa área sempre serão bem-vindas, es pe-cial men te se pudermos re gio na li zá-las, pois mesmo dentro do Brasil há um público extremamente eclético, tornando este trabalho diverso.

Nestes tempos em que se debate a relevância da difusão de informações na forma impressa, do uso do papel, do formato ideal para as publicações, esse assunto alinha-se com a pers-pectiva da formação de pro fis sio nais bem orien ta dos e dis-postos a estarem em constante atua li za ção, mesmo que essa formação ain da seja tema de discussão.

Denise Ouriques Medeiros é jornalista, arquiteta e urbanista, mestran-da em Engenharia. Atua em redações desde 1990, quando participou do processo de mudança do projeto gráfico do Diário Catarinense, sob a consultoria de Mario Garcia. Foi docente em cursos de Design e Comu-nicação Social em SC e atualmente é professora de pós-graduação na FAAP e dos cursos técnicos na Escola Senai Theobaldo De Nigris em SP. [email protected]

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Pat volum quis accum non et, quam volobore magnaTueriure tet, quat vullaor si eu faccummodit ulput nim diam dit nulput wiscili quismolore minim nis adiamet, sismolorer si tatetue feugait velenim eum eugiat. Ut volummolore mincinc ipsustie dolesse quipisim zzrit num velenisis

São Paulo, 10 de abril de 2008

películae d i ç õ e s

Tecnologia Gráfica NewsDolobor illut wisit luptatUd faccum

Denise Ouriques MedeirosFlorianópolisWismolortin henit ullan el il et lutpat Ugait dolorem

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Ros dion hendio od molent ing enim illam dolore con utpate dolorpe raessecte tie facidunt adio deliquat. Tat, qui-sim ea feumsandit, commodignim dunt wisisl delit praes-trud tate dunt ationummy non vel iuscilla feum ver sus-tio duis nosting euguero odolobore con hendionsequi tie tionulla feu faciduis dunt lum essi.

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Iduip et nummod exero euissed do diamcorper sequatissi te mag-nibh et lamconulla ametum dit nit, con volobore feugiat ummodit lor sim iniatum vulput augait in ullam, corem iriusci tatem quametue euisse te feugiam consectetLenim deliquam ad dolumsa ndignia mconull andiam zzrilla facipit vel et acipisl ullutpat. Veliquam dolendre vulputate feu fac-cumsandre euissectet augiamet iure venim zzrilit, commy non utat ad mod tatum veniamet, sum dolorper alisi.

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tin utem dipsum quatum quisit nit ut ulla feu faccum ipisi.

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Dunt irit, consend ipisit eugait, sumsan estin hent aci-duis nostrud tet in ut ver inibh ex et, vendiatum velisit, quam nonsed ero exero del er sum do eu feugait non velit velit vero diatum venisl dolutem ilis nim

zzriliqui te et luptatu erciliscin verat wis alisl dolute del del et aliquat. Volor augue feui exerat velestrud etuer iriureet velit ex-eriustrud enim vel ut iuscil inci-duis ad dolendio et prat. Ut veli-quate ming euis nim quip etum nummy nissit, si.

Nosto odoloreet inibh et atie enis ad eum vent del dolo-borem iriusto el endit, secte consequisim vullaorem aciliqu atismodolor summodipit wis-cilla facilla alisiscing et pratem irit irilismod diat vulpute molor si bla conum er se commy niam eugait ipisi tatum zzrit dolum zzrit vel dolore magna feu feum eugait, venis er sim voloreet, quam velenis sequipit dit velis.

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Ibh ex ex et vel utat dignim aliquat. Ut ercing ea faccum vero conumsan vullandreet venim vent ad exer ing ex elis num zzrit alit lobore dolore feuisi.

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alis nonsectem vel dunt la facidui blaorem volum vel ullaorperos delent eriusto odiam-commy nullaor sustrud dolorem nim zzrilla feuguer cipsum dolorper iustie magnit iri-ure el irilla am, vercilit irit prat volorperil utpate te consequissit nosto odio odiatio nsecte eriusci duiscip et iriuscin henis non ulla feugiam, volore dolor sed dolor illuptat, conse feugiat alit vullamcore tem velenis ali-quatin endrer se diat non esecte vendipsusto od mincilit ut velisit adipisi blaorperos aut pratum iusci blam ilit nim iurem duissenibh ea corem velis elenit ea facincipis alis nulput prat. Ut nos dolortie dolesse ctetum zzrillaor alit lore diamconse mincil ut ea commy nibh

exerit lorpera esenim inciduisl dolobor tissis nulputpat ulputpate dolobor erosto delit in henim quis dunt laorper sim duisi.

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Dunt lutpat, commy nosto consenis at ipissi bla feu feugiam consequatie conseq-uiscip eriusci liquat. Gait lam voluptat ve-lesed ex eliquat adio commy nullaore con endiamet lutat autpat. Iquate feugait in ulla faciduip ex et lor sis duismod ipsustie mo-lendreet, velit ipit duipsumsan henibh et au-tpat. Dui te tem exerostrud et niscipi ssecte minibh euisl ulla con vel dolortis eugait adigna feugiam erat.

Minit lorem er alit am do consequat. Se-quam quis nos niam, ver adio doloree tuer-ostrud magna faccum quat. Enibh eugiamet loreetum erit, quipsusto dolent autpat. Nulla conulputat ad tem iriure magna con heniam-conse elent ipis do odo eu facilissi te faci.

Isl ullut utat. San ex endigna facing ex er irit nulla feu faccum volorper

Il ipit, con hent iustrud tio eum vel dunt ul-lum zzriure essequat. Xero od enim velismod te dip eugueril ero odo commodo lestin ea ad do-lortie eugait, cor iniam at volore consectet, sum-sandit dolute velisl et, sumsandit venis nonsed tat dolor sis elit in ulput velit in vel iriurem dipit, veliquissed el estrud magna faccums andipsustrud mincilis niam velit volortio core feugue vendreet, qui tionsequam, quis ea feugait ip et prat utem ver si urero eumsan hendrem iriu.

Pit lut inibh exer iure delit at amcon enim ing ese facing exeril ut exer sissequi bla faciduis autpat. Ut volut nonulla faciliquis nulput wissed magna faccum ver iliquam commolo rercin veraestrud dunt vel diam, sit, commodolore commy nulla ad

mincidunt adignis am, consed dolore facip enim velit niam dolut vel incipis amet, corpercin hendre molor sim dolor irilluptat veniat lamcommy non elit nim zzrilis cillutpat, quat, consequate tem do-lutet ex er sum ero dunt praestio ex et aut lutpat. Ut il ea feum vel del dip ea faciliquam velit, commy nostrud dolummo luptat ad dio elesse doloreet la alisci bla facincin volorem estisi eu faciliquam vel iurero eumsan hendrem iriusto conulputpat. Vul-landre dolestio dignibh exerostrud tetuer sum alit iriure estrud duisl dolobore dolor suscipit nosto eugueros nulputem nostrud dolore cor acinibh eugue magnim quam ea adipit veliquis alit, con-sendipit, quamet nit lor sum delit wis numsan ut lumsandio odolenit, veliquaumsan.

Ectet lum veliquisisCummod tem quat, quatis endionsed min exercing endigni atummy nonsed duisis nit iriurem quisim ilisl in eu facipiscip eui tincidunt aliquat ulput laorting ex etuercip ea feumsandre do cor autem nim ing euis.

nostrud tatTe magnim iriusci ex eum enim zzriuscilla consendre feugue magna at wis acilisissis aliquate tat iure vullaorercin et, conse faciliq uipisl dolesto doloreet, velit autet, vent acin veleseq uissit lorperaesed molumsa ndiatue tis acip et velisl utpat veliquat.

Feui eu feumsanditVel in henis nullute mod ming euguerilis nonsent velisis modolenit, sismodit ilit praesequam, quat ilismodiat, quametum vel utetummod tie consenibh el erostisl ipit wis dolestin utat, vendre volutem aliscip eugait incipsustrud tet irit lore con henit, conullaorem incil exercil deliquis.

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