produção
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«Fazer do mundo um combate e um laboratório de conhecimentos, de contradições, de metamorfoses,...»
1898-1956bertold
Eugen Berthold Friedrich Brecht, foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX
brecht
1898-1956bertold
Eugen Berthold Friedrich Brecht, foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX
Edgar
morin«…distingo-me pelo uso não inibido nem
rígido de uma máquina
cognoscitiva.»
Pseudonimo de Edgar Nahoum, é um antropologo, s ociologo e filosofo francês do século XX
1921-
o jogo de palavras
sociedade
burguesiarevoluçao
ruptura
educarliberdade
consciência
lucidez
zero
criticainteligência
o jogo de palavras
contradiçao
critica
complexosaber
autodidatismoconhecimentoverdade
duvida
inteligência
Quero compreender a incompreensão desta sociedade decadente, onde todos somos vãtimas e verdadeiros fugitivos da revoluçao. o gps
Quero fazer do mundo um combate, principalmente espiritual e infinito, de forma a usa-lo como um laboratãrio de conheci-mentos, de contradiçães, de metamorfoses. Quero pôr em causa cãrculos viciosos e incentivar à ruptura da verdade absoluta. Sou um ser humano que vive na condição de instruir-se e simultaneamente instruir, não classes homogéneas, mas pessoas com as mais diversificadas cul-turas. Considero ser importante a compreensão do instante, a sua reflexão, e assim, ir completando uma imagem de mim nunca dada como acabada.E necessario criar uma dimensao de lucidez e lutar contra a cegueira do individuo disfarçado dentro de si. Mas para isso, devemos declarar-nos verdadeiros zeros para transformar o mundo livremente e ultrapassar a consciência, descobrir novas ideologias, que embora indetermi-nadas, possam ajudar-nos na reconstrução de comportamen-tos.
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Quero compreender a incompreensão desta sociedade decadente, onde todos somos vãtimas e verdadeiros fugitivos da revoluçao.
Temos consciência de que tudo é relativo, facto que nos conduz, por assim dizer, ao mistério. Fazemos exames criticos, e isso é uma atitude integralmente sustentada pela natureza humana. Nao devemos fazer uma seleçao de conteãdos e cingir-nos ao que vemos e ouvimos. Temos que ter bem presente o facto de sermos seres inteligentes capazes de assimilar multiplos conhecimentos sem fazermos uma divisão cega de saberes que julgamos ser distintos. Devemos usar a imaginaçao, ter curiosidade e inter-rogar o que vivemos no dia-a-dia, e de certa forma, desenvolver o intelecto, para que compreendamos de todos os assuntos de uma forma global. De tal maneira aberta, que possamos encarar a sociedade sob varios pontos de vista, principalmente sob o ponto de vista democrãtico, livre. Com uma pro-funda necessidade de reformar pensamentos, consequência da suscitaçao pela duvida e a busca pelo saber mais.
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o
con-ceito-------->
mau tempoanalogia com a sociedade
|crise
desempregoconfrontosgrevesprotestos
ãontem | hoje | amanhã
??????
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que ideia é esta de
tempo?sucessao de momentos
------periodo continuo e
indefinido------
época em que se vive------
ocasiao ou momento
que ideia é esta de
tempo?sucessao de momentos
------periodo continuo e
indefinido------
época em que se vive------
ocasiao ou momento
E arelação com
portugal?perceber o ontem para
explicar o hoje e tentar prever o
amanha através de moticias
nao discutimos deus e a virtudenao discutimos a patria e a sua historianao discutimos a autoridade e o seu prestigionao discutimos a familia e a sua moralnao discutimos a gloria do trabalho e o seu dever
Jornal expresso 6 de janeiro 1973
«63 por cento dos portugueses nunca votaram»
jornal público 23 de janeiro 2011
«Os portugueses tendem a votar cada vez menos e foi numas eleiçoes presidenciais que se atingiu o recorde de
abstençao. A culpa é dividida entre cidadaos, polãticos e
Estado. O voto obrigatorio é a soluçao?»
«tudo se discute
neste mundo»
«...menos uma unica coisa que nao se discute,
nao se discute a democracia!»
«...a democarcia esta ai como se fosse uma santa de altar (...)
e nao se repara que a democracia em que vivemos é uma democracia
sequestrada, condicionada, amputada...»
Estabeleci uma ponte entre as condiçoes climatericas, o periodo de repressao que se fez sentir durante longos anos com o Estado Novo, a sociedade democratica em que vivemos hoje e deixo em aberto a questao. E amanha? O que seremos nos?Ontem viviamos calados... «xiuuuu.. nao se pode falar...»Nada se discutia...No entanto havia grupos de jovens que se reuniam clandestinamente para falar sobre o regime e procurar soluçoes para acabar com uma ditadura que os impedia de chegar perto da cultura.Hoje, somos fortemente atacados, em locais publicos e privados por ondas de informaçao onde confortavelmente ficamos submersos... E atacam-nos com esses programas de entertenimento porque talvez nao seja muito importante falar de mais nada...Hey! Agora ja podemos falar! Pois...é desta maneira que ficamos a perceber que «tudo se discute, menos a democracia...» E de uma forma muito centralizada, conhecemos um ou outro problema que se passa por ai porque nos chega tudo ao mesmo tempo e nao conseguimos ver «p’ra la do nevoeiro». E é isto que nos falta...olharmo-nos ao espelho, compreendermos o mundo de varios panoramas e pronto, ok, estamos prontos para mundar-lo...O futuro é nosso! E agora? amanha? O que seremos nos?
---------fazer este trabalho...
---------referências--------BibliografiaDort, Bernard, «A leitura do Brecht», 1980, LisboaMorin, Edgar, «A cabeça bem.feita», 2003, BrasilMorin, Edgar, «Autobiografia»Morin, Edgar, «Os cinco saberes do pensamento complexo»Musica (Letra) Jorge Palma, «Ha muito tempo»--------Webgrafiaportoeditora.ptyoutube.com «Bom Povo Português», longa-metragem de Rui Simoes «As grandes certezas da revoluçao nacional», Salazar Discursos em Braga «Encontro com Milton Santos - A democracia é uma farsa» José Saramago «50 anos, 50 noticias rtp», cheias 1967, em Lisboa--------musicasEmir Kusturika, album «Black Cat, White Cat», faixa 2«Duj Sandale»Regina Spektor, album «Soviet Kitsh», faixa 1, «Ode to Divorce»--------Jornais«Os Ridiculos», Jornal humoristico (1919-1926)«Sempre fixe», Jornal semanario humoristico, director e editor Pedro Bordallo (1926-1961)«Expresso», 6 de Janeiro de 1973«Publico», 23 de Janeiro 2011
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