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em tem- po de fi- gos não há ami- gos

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trabalho, produção

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em tem-po de fi-gos não há ami-

gos

ProduçãoFruiçãoConsumo

de Arte

_Alexandra Ribeiro

bertold brecht

edgar morin

os autores

bertold brecht

edgar morin

os autores --->artistico

--->cientifico

«Fazer do mundo um combate e um laboratório de conhecimentos, de contradições, de metamorfoses,...»

1898-1956bertold

Eugen Berthold Friedrich Brecht, foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX

brecht

1898-1956bertold

Eugen Berthold Friedrich Brecht, foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX

Edgar

morin1921-

Edgar

morin«…distingo-me pelo uso não inibido nem

rígido de uma máquina

cognoscitiva.»

Pseudonimo de Edgar Nahoum, é um antropologo, s ociologo e filosofo francês do século XX

1921-

o jogo de palavras

sociedade

burguesiarevoluçao

ruptura

educarliberdade

consciência

lucidez

zero

criticainteligência

o jogo de palavras

contradiçao

critica

complexosaber

autodidatismoconhecimentoverdade

duvida

inteligência

Quero compreender a incompreensão desta sociedade decadente, onde todos somos vãtimas e verdadeiros fugitivos da revoluçao. o gps

Quero fazer do mundo um combate, principalmente espiritual e infinito, de forma a usa-lo como um laboratãrio de conheci-mentos, de contradiçães, de metamorfoses. Quero pôr em causa cãrculos viciosos e incentivar à ruptura da verdade absoluta. Sou um ser humano que vive na condição de instruir-se e simultaneamente instruir, não classes homogéneas, mas pessoas com as mais diversificadas cul-turas. Considero ser importante a compreensão do instante, a sua reflexão, e assim, ir completando uma imagem de mim nunca dada como acabada.E necessario criar uma dimensao de lucidez e lutar contra a cegueira do individuo disfarçado dentro de si. Mas para isso, devemos declarar-nos verdadeiros zeros para transformar o mundo livremente e ultrapassar a consciência, descobrir novas ideologias, que embora indetermi-nadas, possam ajudar-nos na reconstrução de comportamen-tos.

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Quero compreender a incompreensão desta sociedade decadente, onde todos somos vãtimas e verdadeiros fugitivos da revoluçao.

Temos consciência de que tudo é relativo, facto que nos conduz, por assim dizer, ao mistério. Fazemos exames criticos, e isso é uma atitude integralmente sustentada pela natureza humana. Nao devemos fazer uma seleçao de conteãdos e cingir-nos ao que vemos e ouvimos. Temos que ter bem presente o facto de sermos seres inteligentes capazes de assimilar multiplos conhecimentos sem fazermos uma divisão cega de saberes que julgamos ser distintos. Devemos usar a imaginaçao, ter curiosidade e inter-rogar o que vivemos no dia-a-dia, e de certa forma, desenvolver o intelecto, para que compreendamos de todos os assuntos de uma forma global. De tal maneira aberta, que possamos encarar a sociedade sob varios pontos de vista, principalmente sob o ponto de vista democrãtico, livre. Com uma pro-funda necessidade de reformar pensamentos, consequência da suscitaçao pela duvida e a busca pelo saber mais.

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o

con-ceito-------->

mau tempoanalogia com a sociedade

|crise

desempregoconfrontosgrevesprotestos

ãontem | hoje | amanhã

??????

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que ideia é esta de

tempo?sucessao de momentos

------periodo continuo e

indefinido------

época em que se vive------

ocasiao ou momento

que ideia é esta de

tempo?sucessao de momentos

------periodo continuo e

indefinido------

época em que se vive------

ocasiao ou momento

E arelação com

portugal?perceber o ontem para

explicar o hoje e tentar prever o

amanha através de moticias

ontem-------

sign.no passado;antigamente

salazar e o estado novo

e diz ele...«nada se

discute...»

nao discutimos deus e a virtudenao discutimos a patria e a sua historianao discutimos a autoridade e o seu prestigionao discutimos a familia e a sua moralnao discutimos a gloria do trabalho e o seu dever

depois da tesoura

depois da tesoura era assim a lei de imprensao facalhão

hoje-------

sign.no presente;actualmente

Jornal expresso 6 de janeiro 1973

«63 por cento dos portugueses nunca votaram»

jornal público 23 de janeiro 2011

«Os portugueses tendem a votar cada vez menos e foi numas eleiçoes presidenciais que se atingiu o recorde de

abstençao. A culpa é dividida entre cidadaos, polãticos e

Estado. O voto obrigatorio é a soluçao?»

sociedadedesempregoconfrontosprotestos

grevescrise

tempes

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tade ?

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«tudo se discute

neste mundo»

«...menos uma unica coisa que nao se discute,

nao se discute a democracia!»

«...a democarcia esta ai como se fosse uma santa de altar (...)

e nao se repara que a democracia em que vivemos é uma democracia

sequestrada, condicionada, amputada...»

Passamos o tempo--------->

a estragaro tempo

---

amanha-------

sign.mais tarde;no futuro

amanha-------

sign.mais tarde;no futuro

o tempo dirá...

Estabeleci uma ponte entre as condiçoes climatericas, o periodo de repressao que se fez sentir durante longos anos com o Estado Novo, a sociedade democratica em que vivemos hoje e deixo em aberto a questao. E amanha? O que seremos nos?Ontem viviamos calados... «xiuuuu.. nao se pode falar...»Nada se discutia...No entanto havia grupos de jovens que se reuniam clandestinamente para falar sobre o regime e procurar soluçoes para acabar com uma ditadura que os impedia de chegar perto da cultura.Hoje, somos fortemente atacados, em locais publicos e privados por ondas de informaçao onde confortavelmente ficamos submersos... E atacam-nos com esses programas de entertenimento porque talvez nao seja muito importante falar de mais nada...Hey! Agora ja podemos falar! Pois...é desta maneira que ficamos a perceber que «tudo se discute, menos a democracia...» E de uma forma muito centralizada, conhecemos um ou outro problema que se passa por ai porque nos chega tudo ao mesmo tempo e nao conseguimos ver «p’ra la do nevoeiro». E é isto que nos falta...olharmo-nos ao espelho, compreendermos o mundo de varios panoramas e pronto, ok, estamos prontos para mundar-lo...O futuro é nosso! E agora? amanha? O que seremos nos?

---------fazer este trabalho...

---------referências--------BibliografiaDort, Bernard, «A leitura do Brecht», 1980, LisboaMorin, Edgar, «A cabeça bem.feita», 2003, BrasilMorin, Edgar, «Autobiografia»Morin, Edgar, «Os cinco saberes do pensamento complexo»Musica (Letra) Jorge Palma, «Ha muito tempo»--------Webgrafiaportoeditora.ptyoutube.com «Bom Povo Português», longa-metragem de Rui Simoes «As grandes certezas da revoluçao nacional», Salazar Discursos em Braga «Encontro com Milton Santos - A democracia é uma farsa» José Saramago «50 anos, 50 noticias rtp», cheias 1967, em Lisboa--------musicasEmir Kusturika, album «Black Cat, White Cat», faixa 2«Duj Sandale»Regina Spektor, album «Soviet Kitsh», faixa 1, «Ode to Divorce»--------Jornais«Os Ridiculos», Jornal humoristico (1919-1926)«Sempre fixe», Jornal semanario humoristico, director e editor Pedro Bordallo (1926-1961)«Expresso», 6 de Janeiro de 1973«Publico», 23 de Janeiro 2011

---------fazer este trabalho...

mEstrAdoEnsino

dE ArtEsVisuAis

_2010/2011

Universidade de Aveiro