PROCESSO DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL Ademir Reis ......E O BAOBÁ, A RENA E O LEOPARDO, A ARARA E A...
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A ECOLOGIA DA EMERGÊNCIA NO PROCESSO DE RESTAURAÇÃO
AMBIENTAL
Ademir Reis - UFSC
LABORATÓRIO DE RESTAURAÇAO AMBIENTAL SISTEMICA -
O QUE
É
RECUPERAR?
““““............limpalimpalimpalimpa, , , ,
semsemsemsem matomatomatomato............””””
organizadaorganizadaorganizadaorganizada
• – Restauração –
restituição de um ecossistema degradado a uma condição que possibilite a expressão dos processos naturais, criando meios para restabelecer a conectividade local e da paisagem, de modo a atender as funções ambientais das APP: preservação dos recursos hídricos, da paisagem, estabilidade geológica, biodiversidade, fluxo gênico de fauna e flora, e assegurar o bem estar das populações humanas.
Pensamento sistêmico• Compreender os
processos envolvidos no interior de um sistema de Restauração Ambiental como também levar em consideração as múltiplas relações deste com o seu ambiente, com o seu contexto.
DIAGNÓSTICO
☺☺☺☺ - CONHECENDO O ECOSSISTEMA A SER RESTAURADO
☺☺☺☺ - DEFININDO CLARAMENTE OS OBJETIVOS DA RESTAURAÇÃO
☺☺☺☺ - IDENTIFICANDO AS BARREIRAS QUE IMPEDEM OU DIFICULTAM A REGENERAÇÃO
NATURAL E DIMINUEM SUA RESILIÊNCIA
Como as espéciessão recrutadasdentro de um ecossistema?
Distribuição das espécies em 3 corredores ciliares em restauração natural em uma fazenda produtora de madeira (Scariot, E.C. 2008)
Heterogeneidade ambiental
CRITÉRIOS GERAIS DA RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
FACILITAR OS PROCESSOS NATURAIS DA SUCESSÃO E DESENVOLVIMENTO DO
ECOSSISTEMA COM:
RAPIDEZ
BAIXO CUSTO E MÍNIMO “INPUTS”
ESTABILIDADE: sem necessidade de manutenção
BENEFÍCIOS DIRETOS E INDIRETOS PARA A SOCIEDADE
?
• “É EVIDENTE QUE NÃO É QUALQUER DIVERSIDADE, DE QUALQUER MODO, EM QUALQUER LUGAR, QUE PODE
PRODUZIR INTERAÇÕES ECO-ORGANIZADORAS .
NÃO BASTA AMONTOAR NUMA ARCA DE NOÉ O SALGUEIRO E O BAOBÁ, A RENA E O LEOPARDO, A ARARA E A
CEGONHA, PARA QUE ISSO CONSTITUA UM ECOSSISTEMA.
• O ÓTIMO NÃO É UMA AMOSTRA ECLETICA DE ESPÉCIES .• TODO ECOSSISTEMA É DOMINADO POR UMA OU VÁRIAS
ESPÉCIES QUE CONSTITUEM O GROSSO DA BIOMASSA...”
• (Edgar Morin, 2005 – O método 2: a vida da vida).
SUPERFÍCIEDISSIPATIVA
SUPERFÍCIECONCENTRADORA
SUPERFÍCIEDISSIPATIVA
SUPERFÍCIECONCENTRADORA
SUPERFÍCIECONCENTRADORA
.
Heterogeneidade ambiental
SUCESSÃO GRADUAL
ESTOCASTICIDADE
NUCLEAÇÃO
UM NOVO PARADIGMA DA RESTAURAÇÃO
EQUILÍBRIO ENTRE AS ESPÉCIES E OS ESPAÇOS VAZIOS
INTRODUÇÃO DE POPULAÇÕES MÍNIMAS VIÁVEIS
FUNCIONALIDADE
•TÉCNICAS NUCLEADORAS
TRANSPOSIÇÃO DE SOLO:Forma mais rápida para conectar fragmentos próximose semelhantes com o sítio degradado
(88%) dos pontos / 125 (±45) ind/touceira. (6 meses)
2,95(±1,1)m/altura
2,22 (± 0,62)m /diâmetro.
24 meses
Transposição da chuva de sementes:Alimenta o banco de sementes local e inicia uma entrada mensal de
material genético que no futuro poderá garantir os recursos de forma distribuída no tempo
730 plântulas, 61
espécies
Restauração na microbacia do Rio Verde, Rio Negrinho, SC/2005
46% anemocórica36% zoocórica61% anemofílica21% zoofílica
Casa de vegetaCasa de vegetaççãoão-- Banco de sementes Banco de sementes Floresta Estacional DecidualFloresta Estacional Decidual
0
100
200
300
400
500
600
J F M A M J J A S O N D
Floração
Frutificação
POLEIROS ARTIFICIAIS
DISPERSÃODISPERSÃO
- Evitar condições adversas ao redor da planta-mãe
- Estabelecimento de indivíduos em novos espaços
OBRIGADO
Laboratório de restauraçãoambiental sistêmica – UFSC
www.lras.ufsc.com.br