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PSICOLOGIA Licenciatura Processo de Autorização e-MEC 201413303 Joinville 2017

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PSICOLOGIA Licenciatura

Processo de Autorização e-MEC 201413303

Joinville 2017

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA/LICENCIATURA

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO FACULDADE GUILHERME GUIMBALA

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Sumário

I – PERFIL INSTITUCIONAL 3

II – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA 18

1 – Organização Didático-Pedagógica 18

2 - Projeto do Curso de Psicologia 21

-Formação de Professores de Psicologia 31

3 – Corpo Docente 50

4 - Instalações 62

5 – Integração do PPC com o PDI/FGG 67

6 – Anexos 68

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA/LICENCIATURA

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO FACULDADE GUILHERME GUIMBALA

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1. IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO (Cód Inep 0208) Sede Própria -Endereço:

Rua São José, 490 – Bairro Anita Garibaldi Joinville - Santa Catarina

CEP 89202-010 Fone: (047) 3026-4000 - Fax: (047) 3026-8257 E-Mail: [email protected]

http://www.ace.br

Área do Terreno: 14.728,68 m² Área Recalculada: 17.261,09 m² (Em processo de averbação).

Área Construída: 7.500,00 m², aproximadamente (Matrícula nº 26.447 – Cartório Registro de Imóveis e Hipoteca da 2ª Circunscrição da Comarca de Joinville – Av. Juscelino Kubitschek, 410 – Bl. “A” – Sala 506/507 – Joinville/SC – Tel. (47) 3422-2381)

Fundação: 03 de março de 1969 (40 Anos)

Fundador: Professor Dr. Guilherme Guimbala (+2002) CNPJ: 84.711.092/0001-08

Personalidade Jurídica: A ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO é uma Sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina, com duração por tempo indeterminado, tendo por fins prestar assistência cultural, social e manter estabelecimentos de ensino que atendam às reais necessidades da comunidade. Estatuto inscrito no Cartório de Registro Civil, Títulos e Documentos de Yeda de Menezes, Comarca de Joinville, Livro 4/A, de registro de sociedades civis, sob n° 8.391, em data de 18.11.69, com as alterações subseqüentes registradas sob n° 00003344, às folhas 00194, no Livro A-22, arquivado sob n° 57.550, em 07/01/2003; n° 00004103, às folhas 00053, no Livro A-25, arquivado sob n° 58.421, em 15/01/2004; 00177032 às folhas 00113, no Livro A-34, arquivado sob nº 00006855, em 15/08/2007, do Registro Especial de Títulos, Documentos e Sociedades Civis – Oficial: Adilson Pereira dos Anjos, Rua Conselheiro Mafra, 247 – Caixa Postal n° 165 – Joinville/SC, CEP 89201-480.

Área de Atuação: Educação, Cultura e Promoção Social Localização: Joinville/SC (Aproximadamente 500.000 habitantes) – pólo regional do norte e nordeste de Santa Catarina, com área de influência em mais de 16 municípios. Declarada de Utilidade Pública:

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA/LICENCIATURA

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO FACULDADE GUILHERME GUIMBALA

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a) Federal: - Decreto n° 86.668, de 30/11/81 (DOU de 02/12/81) b) Estadual: - Lei n° 5.818, de 27/11/80 (DOE de 02/12/80) c) Municipal: - Lei n° 1.003, de 25/04/69 - Joinville - SC - Lei n° 612, de 10/08/82 - Araquari - SC - Lei n° 306, de 11/07/83 - Garuva - SC - Lei n° 427, de 31/08/83 - Barra Velha - SC - Lei n° 714, de 09/02/84 - Campo Alegre - SC 1.1 Diretoria da ACE A Diretoria, eleita em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 12/12/2015, é

constituída pelos seguintes membros:

Cargo Nome Qualificação Mandato

Diretor Presidente GUILHERME GUIMBALA NETTO

Associado Quotista, portador da cédula de identidade

nº 1.773.667-6 – SSP/SC, CPF nº 920.741.549-68, residente e domiciliado na Rua Otto Bohem, 806 – Apto. 503 CEP 89201-700, Joinville/SC

12/12/2015 a 12/12/2019

Diretor Vice-Presidente PETRÔNIO GUIMBALA JÚNIOR

Associado Quotista, portador da Cédula de Identidade n° do RG: 2/R 1.544.569-0 SSP/SC - CPF 801.177.329-15, residente e domiciliado na Rua Orleans, 282 – CEP 89202-580, Joinville/SC.

12/12/2015 a

12/12/2019

Diretor Administrativo GUSTAVO GUIMBALA

Associado Quotista, portador da Cédula de Identidade N° do RG 2/R 1.773.668 SSP/SC CPF: 856.601.169-49, residente e domiciliado na Rua Jacob Eisenhut, 467, Apto. 301, CEP 89202-580 – Joinville/SC.

12/12/2015 a

12/12/2017 Diretor Financeiro

Falecido em 05/12/2015

PETRÔNIO GUIMBALA

Associado Quotista, portador da Cédula de Identidade n° 2/R3.359.534 - SSSP/SC e CPF n° 114.125.699-15, Professor e Advogado, residente e domiciliado na Rua Conselheiro Mafra, 231, Apto 401 – CEP: 89201-480, Joinville/SC.

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Nota: A Instituição não remunera os membros de sua Diretoria, Conselho Fiscal e Assembléia Geral, bem como não distribui lucros ou bonificações a eles pelo exercício de suas funções na Associação mantenedora, não sendo vedado, porém, que exerçam atividades remuneradas nas unidades mantidas, na forma estatutária (Art. 32°).

2. INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MANTIDA A FACULDADE GUILHERME GUIMBALA pertence ao sistema federal de ensino. A partir da Portaria SESu nº 56 de 18/01/08 (DOU de 21/01/08) com observância ao Parecer CNE/CES nº 218/2006 homologado em 14/09/2006, as instituições de ensino superior mantidas pela ACE: Faculdade de Educação de Joinville (1973), Faculdade de Direito de Joinville (1980), Faculdade de Psicologia de Joinville (1985); Faculdade de Ciências da Saúde de Joinville, com os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (1986) e da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Joinville , com o Curso de Sistemas de Informação (1996), foram unificadas sob a denominação de Faculdade Guilherme Guimbala - FGG (5318). A FGG assume integralmente a responsabilidade pelos cursos em funcionamento regularmente autorizados nas instituições unificadas pela Portaria SESu nº 56/2008.

Faculdade Guilherme Guimbala (FGG) - Cód. INEP 5318 Organização Acadêmica: Faculdade

Autorização da Unificação dos Cursos: Portaria MEC/SESu nº 56 de 18/01/08 (DOU 21/01/08)

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FACULDADE GUILHERME GUIMBALA – FGG Cursos (Ordenamentos Legais)

Cód. MEC/Curso

de Graduação Habilitação Diploma Conferido, Vagas, Turnos e Duração Ordenamentos Legais

6725 –

Pedagogia

-Resolução CNE/CES nº 1/2006: Curso de Pedagogia – Nova Matriz Curricular a partir de 2007. -Resolução CNE nº 2/2015. Nova Matriz Curricular a partir de 2017/1 ------------------------------------ Habilitações em Extinção

33487 – Administração Escolar (Em Extinção) 33489 – Orientação Educacional (Em Extinção) 33488 – Supervisão Escolar (Em Extinção) 30627 – Educação Infantil (Em Extinção) 32307 – Magistério Pré-Escolar (Em Extinção) 35798 – Magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Em Extinção)

Licenciatura Turno: Matutino/ Noturno Regime: Semestral Vagas: 200 vagas semestrais (50 matutino e 150 noturno); Nº de alunos p/ Turma: 50 Duração: 8 Semestres C/H Total: 3.582h Avaliação MEC/ENC/Provão: avaliado em 2001- Conceito: “C”; 2002: “C”; 2003: “C”; ENADE/2005: “3” ENADE 2008: “3” IDD “2” ENADE 2011: 3 IDD 3 e IGC 3. ENADE 2014: 2, CPC 2 E IGC 2.

Aut.: Decreto n° 72.314, de 31/05/73 (DOU 01/06/73) Portaria nº 87, de 14/01/99 (DOU 18/01/99) Rec.: Decreto n° 79.559 de 20/04/77 (DOU 22/04/77) Portaria n° 578, de 12/03/2004 (DOU 16/03/04). Ren. Rec.: Portaria N° 767, de 24/03/2004 (DOU 26/03/04) Ren. Re c.: Portaria nº 2277, de 30/06/05 (DOU de 04/07/05). Ren. Rec.:Portaria nº 286, de 21/12/2012 (DOU de 27/12/2012). Ren. Rec.:Portaria nº 322, de 23/05/2014 (DOU de 26/05/2014). Ren. Rec.:Processo e-MEC 2016.11403 (Protocolado)

6730 – Direito Não há.

Bacharelado Turno: Noturno Regime: Seriado anual Vagas: 100 vagas (2 turmas de 50 alunos); Nº de alunos p/ Turma: 50 Duração: 5 anos C/H Total: 4.104h Avaliação MEC/ Provão: Conceitos: 1996: “C”; 1997: “B”; 1998: “C”; 1999: “D”; 2000: “C” 2001: “D”; 2002: “C”; 2003: “C”; ENADE/2006: Conceito “3” IDD 3 ENADE

Aut.: Decreto n° 84.468, de 23/04/80 (DOU de 25/04/80) Rec.: Portaria n° 106/85 (DOU de 25/02/85) Ren. Rec: Portaria nº 1963, de 15/12/06 (DOU de 18/12/06) Ren. Rec.: Proc e-MEC nº 2008.05338 (Protocolado)

6732 – Psicologia

Não há

Formação de Psicólogo Turno: Matutino/ Noturno Regime: Seriado anual Vagas: 100 vagas aunais (50 matutino e 50 noturno); Nº de alunos p/ Turma: 50 Duração: 5 anos C/H Total: 4824 H Avaliação MEC/ENC/ Provão Conceitos: 2000: “C”; 2001:”C”; 2002:“C”;2003:“B”; ENADE 2006: Conceito “4”, IDD “5”.. ENADE 2009: 4, IDD 4 e CPC 3. ENADE 2012: 3, IDD 3 e CPC 3. ENADE 2015: 3; CPC 3.

Aut.: Decreto n° 89.673, de 16/05/84 (DOU de 17/05/84) Rec.: Parecer CFE n° 33/90 (Documenta n° 349/90) Portaria n° 1.125 de 06/12/90 (DOU de 10/12/90) Ren. Rec: Portaria n° 2.880, de 24/08/05 (DOU de 26/08/05) Ren. Rec.:Portaria nº 413, de 14/10/2011 (DOU de 14/10/2011). Ren. Rec.:Portaria nº 704, de 18/12/2013 dou DE 19/12/2013).

6737 –

Fisioterapia Não há.

Bacharelado e Específico referente à

profissão Turno: Matutino/ Noturno Regime: Seriado anual Vagas: 100 vagas anuais (50 matutino e 50 noturno) Nº de alunos p/ Turma: 50 Duração: 4 anos C/H Total: 3.924h Avaliação MEC/ ENADE/2004: Conceito “2”; ENADE 2007: Conceito 3 IDD 4

Aut.: .Parecer CFE n° 533/85 Decreto n° 91.891, de 06/11/85 (DOU de 08/11/85) Rec.: Portaria n° 1.124 de 06/12/90 (DOU de 10/12/90). Ren. Rec: Portaria n° 2.156, de 16/06/05 (DOU de 20/06/05). Ren. Rec.:e Portaria Sesu 807, de 12/11/2008 (DOU de 14/11/2008). Ren. Rec.: Portaria nº 1, de 06/01/2012 (DOU de 09/01/2012.. Ren. Rec.: Processo e-MEC nº 2014.19016..

6736 – Terapia

Ocupacional Não há.

Bacharelado e Específico referente à profissão Turno: Noturno Regime: Seriado anual Vagas: 60 vagas anuais Nº de alunos p/ Turma: 60 Duração: 4 anos C/H Total: 3.636h Avaliação MEC/ ENADE/2004: Conceito “4”; ENADE/2007: Conceito 4 IDD 4. ENADE 2007: 4 e IDD 4; ENADE 2010: 3, IDD 3 e CPC 2. ENADE 2013 e 2016: Isento

Aut.: Decreto n° 91.891, de 06/11/85 (DOU de 08/11/85) Rec.: Portaria n° 1.124 de 06/12/90 (DOU de 10/12/90) Ren. .Rec.: Portaria n° 621, de 12/03/.04 (DOU de 16/03/04). Ren. Rec.: Portaria Sesu 807, de 12/11/2008 (DOU de 14/11/2008). Ren. Rec.: PORTARIA Nº 1038, de 09/05/2011 (DOU de 01/05/2011). Ren. Rec.:Portaria nº 41, de 05/02/2014 (DOU de 06/02/2014). Ren. Rec.:Processo nº 2015.09848.

65186 –

Sistemas de Informação

Não há.

Bacharelado Turno: Noturno Regime: Seriado anual Vagas: 60 vagas anuais Nº de alunos p/ Turma: 50 Duração: 4 anos C/H Total: 3.204h Avaliação MEC/ ENADE/2005: Conceito “2” ENADE 2008: “2” IDD “2”; ENADE 2011 S/C; ENAE 2016: 3, CPC 2 e IGC 3.

Aut.: Decreto de 20/11/95 (DOU de 21/11/95). Rec.: Portaria Nº 1.997,de 11/9/01 (DOU de 12/09/01) Ren. Rec.: Portaria n° 2.158, de 16/06/05 (DOU de 20/06/05) Desativação: Proc. e-MEC 2008.05163 e Proc. SIDOC nº 081.319/2011-99, de 08/12/2011.

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3. OUTRAS UNIDADES MANTIDAS

3.1 Centro De Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Cursos de pós-graduação lato sensu nas áreas de educação, direito, psicologia e saúde, organizados na forma da legislação em vigor. 3.2. Centro Pedagógico de Reabilitação de Joinville Clínicas Integradas de Psicologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional Criação: Resolução ACE n° 01, de 15.05.85 - Registro CREFITO/5 – CRE N° 031/SC, de 04.09.89. 3.3 Centro de Psicologia Organizacional e do Trabalho Serviços de orientação e consultoria nas áreas de Recursos Humanos e Produtividade, envolvendo recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento de pessoal, gestão de qualidade, produtivismo, organização de concursos, pesquisas, etc. 3.4 Centro De Assistência Jurídica a) Núcleo de Prática Jurídica: Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito de Joinville, aberto à comunidade, com atendimento gratuito a pessoas carentes de recursos. b) Juizado Especial Cível - 1ª Unidade Avançada da Comarca de Joinville: Ao Juizado Especial compete a conciliação, processamento e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, de acordo com a Lei nº 9.099/95. 3.5 Biblioteca Central Universitária Biblioteca universitária, com amplas e modernas instalações, registrada no Instituto Nacional do Livro – Certificado de Registro n° RM - 12.930, de 15.03.73, para atendimento ao corpo docente e discente das unidades de ensino da ACE, aberta também à comunidade.

4. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

A ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO completou no dia três de

março próximo passado, quarenta e um anos de comprovada atuação na área educacional em Joinville/SC, com grande influência para o desenvolvimento local e regional. Joinville, pela operosidade de seus munícipes, tornou-se a Capital Industrial de Santa Catarina e um dos centros econômicos mais importantes do país. O quadro de evolução populacional do município e da sua área de influência, aliado ao seu desenvolvimento industrial, tornou-se maior fonte arrecadadora de recursos do Estado, superando a própria capital, Florianópolis. Com o crescimento, grandes necessidades se fizeram sentir, principalmente na área educacional básica e da formação de mão-de-obra especializada.

Para atender esta demanda, surgiu a Associação Catarinense de Ensino com o objetivo de colaborar com o poder público na formação desta juventude ávida de aprender e se preparar para a vida e para o trabalho, tendo sido fundada em 03 de março de 1969, sob o lema "DISCE DOCENDO ADHUC" (Aprende, enquanto

ensinas), que, já naquela época, expressava o sentido mais atual da educação

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permanente. Seu fundador foi o eminente e saudoso Professor Dr. Guilherme Guimbala (1927 - 2002), que inaugurou uma nova etapa de desenvolvimento para Joinville e Região. A 10 de julho de 1971, a Associação Catarinense de Ensino, por escritura pública, comprou da União Catarinense de Educação, o Colégio Marista de Joinville, construído numa área central da cidade. Inicialmente, preocupou-se em atender ao ensino de 1° Grau Regular e supletivo, através dos Colégios Técnico Joinvilense e Stella Magna. Posteriormente passou a atender também em nível de 2° Grau, incluindo cursos profissionalizantes. Destaque especial ao ensino supletivo, sendo a Instituição pioneira na sua implantação, em Joinville e na região, tão logo a aprovação da antiga LDB (Lei 5692/71). Tal curso possibilitou que operários das indústrias, impossibilitados de frequentarem um curso regular, pudessem concluir a sua escolaridade em tempo reduzido. Na época, as maiores indústrias de Joinville trabalhavam na produção sob o regime de turnos. Para atender os alunos operários, os cursos supletivos da ACE mantinham também o regime de turnos. Quando o empregado mudava de turno na fábrica, mudava também de turno na escola. Atenção especial mereceu a Educação Infantil, com a implantação do Jardim de Infância Pequeno Príncipe, que por algumas décadas ofereceu seus trabalhos a comunidade, encerrando as atividades no ano de 2008. Em 1973, em função da necessidade local e regional de professores e especialistas em Educação, devidamente qualificados, a ACE obteve autorização para o funcionamento da Faculdade de Educação de Joinville, com o curso de Pedagogia que contemplava as habilitações de Magistério das Disciplinas Pedagógicas do 2° Grau, Administração Escolar, Supervisão Escolar e Orientação Educacional.

Atendidos os reclamos das áreas de ensino de 1° e 2° Graus e da área do magistério, a ACE procurou atender outras reivindicações da comunidade, com relação a novos cursos superiores. Assim, em 1980, obteve autorização para funcionamento do Curso de Direito, ministrado pela Faculdade de Direito de Joinville, preparando bacharéis

não só para a área civil e criminal, mas com ênfase também em Direito Tributário e Legislação Fiscal, em função do mercado de trabalho para assessoria às empresas. Como novidade, ainda, incluía no currículo a disciplina de Direito Educacional. No curso de Direito funciona ainda o Núcleo de Prática Jurídica – NPJ e a 1ª Unidade Avançada do Juizado Especial Civil da Comarca de Joinville, que atendem a comunidade economicamente carente que necessitam de orientação jurídica dativa e/ou de atendimento jurídico rápido por intermédio do Juizado Especial Civil.

Em 1985, a ACE implantou mais uma de suas unidades de ensino superior, a Faculdade de Psicologia de Joinville, com ampla formação especializada nas áreas de psicologia clínica, escolar e organizacional.

Em 1986 foram implantados os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, da Faculdade de Ciências da Saúde de Joinville, com a referência de ter sido pioneira no Estado de Santa Catarina, nesta área da saúde e da reabilitação. Como resultado implantou-se também o Centro Pedagógico de Reabilitação de Joinville, com as Clínicas Integradas de Psicologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que passou a atender convênios especiais, como o do Núcleo de

Reabilitação do INSS e a comunidade local e regional. Em 1996, acompanhando a evolução tecnológica, a ACE implantou o Curso de Ciências da Computação em nível de bacharelado, atualmente Sistemas de Informação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Joinville, cujo projeto

tramitava no antigo CFE, desde 1989. Com um currículo moderno e atualizado, o

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curso conta com quatro excelentes laboratórios de informática e convênios com empresas de ponta em softwares, que permitem um programa impar de prática profissional que atende eficientemente o mercado de trabalho. Desde 1985, por intermédio do Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, a ACE ministra cursos de especialização (lato sensu), nas áreas de

educação, psicologia, saúde e direito. Pela Portaria nº 3.221 de 31/10/2003 (DOU de 05/01/2003), foi aprovado o

novo Regimento da Faculdade de Educação de Joinville, que prevê o Instituto Superior de Educação. Em 20/02/2001, por decisão unânime da Câmara de Vereadores de Joinville, foi outorgada por aquela Colenda Casa de Leis, homenagem especial à Associação Catarinense de Ensino e respectivas unidades de ensino superior mantida, pelos relevantes serviços prestados no desenvolvimento socioeconômico, educacional, cultural e histórico do Município, em sessão solene realizada em 01/03/2001.

A ACE mantém onze entidades, englobando seis cursos superiores, pós-graduação, centro de reabilitação, assistência jurídica e juizado especial civil, entre outras atividades de extensão.

Em 2008, pela Portaria MEC/SESu nº 56, DE 18/01/2008 (DOU de 21/01/2008) as unidades de ensino mantidas foram unificadas sob a égide da FACULDADE GUILHERME GUIMBALA, em homenagem; Com este passo a Instituição se propõe a um trabalho acadêmico integrado preparando-se para novos tempos. Se hoje falamos com orgulho de nossa instituição e de seu fundador Professor Guilherme Guimbala, é porque todos nós e a comunidade se beneficiaram com a sua capacidade e visão do futuro.

Assim, com a tradição de 47 anos formando a juventude catarinense, a ACE por intermédio da FACULDADE GUILHERME GUIMBALA dará continuidade ao lema:

DISCE DOCENDO ADHUC

Aprende Enquanto Ensinas

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5. MISSÃO, OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO, NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO. a) Missão

A missão da FACULDADE GUILHERME GUIMBALA é promover a Educação Superior pelo aprimoramento da relação ensino-aprendizagem, da pesquisa multidisciplinar e da prestação de serviços à sociedade, por meio de uma gestão profissional que busque a contínua melhoria de processos e atividades, tendo, como condicionante, a viabilidade financeira e, como objetivos finais, a transformação social e a satisfação plena de seus parceiros internos e externos. b) Princípios e valores

No desempenho de sua missão, a FGG se orientará pelos princípios cristãos da justiça e da ética, valorizando: a competência, o profissionalismo, a participação, o espírito de equipe, a dedicação, o respeito à hierarquia, ao indivíduo e à Instituição, a solidariedade, a disciplina, a cooperação, a integridade e a eficiência.

c) Missão da Graduação

A missão da FGG no ensino de graduação, por intermédio das suas diversas unidades de ensino superior, é formar profissionais preparados para o mercado de trabalho, capazes de assumir posições de liderança e de absorver rapidamente os novos conceitos nas suas respectivas áreas de atuação, constituindo-se, reconhecidamente, em indivíduos com um nível de educação superior em seu

sentido amplo. Objetivos

Atender à demanda regional do ensino superior, buscando meios de absorver contingentes expressivos de alunos residentes na região.

Formar o profissional capaz de absorver novos conceitos e técnicas e operar com desenvoltura e segurança a linguagem da informação moderna, dominando o idioma e o conhecimento básico da linguagem científica internacional e da comunicação eletrônica.

Orientar os cursos da FGG para responder às demandas do mercado de trabalho regional, estadual e nacional.

Estabelecer currículos e programas orientados para a rápida inserção do profissional no mercado.

Proporcionar ao estudante da FGG uma formação complementar para adquirir os conhecimentos compatíveis com uma educação superior.

Avaliar permanentemente os programas e cursos de graduação em seu desenrolar e em seus resultados para manter e assegurar o alcance dos objetivos definidos pela missão da Instituição.

Valorizar o desempenho dos professores no que se refere à carreira docente. Estimular a integração entre a FGG e suas unidades de ensino e a

comunidade, instituindo mecanismos de participação externa na avaliação dos resultados da produção discente.

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Promover a interação entre corpos discente e docente da FGG e os das Universidades nacionais e internacionais, com o propósito de desenvolver e estimular atividades em prol da integração acadêmica.

Conquistar o reconhecimento da qualidade dos cursos de graduação através de avaliações e rankings elaborados pelo MEC e por instituições idôneas.

Preparar o estudante da FGG para desenvolver sua própria iniciativa e sua capacidade de aprender, buscando mais a formação que a informação.

Metas

Criar cursos e programas, baseados na sua importância para a região e o

país, sejam eles de caráter social, científico ou cultural. Estabelecer critérios de implantação ou de encerramento dos cursos e

programas de graduação, que atendam a estudos baseados nos objetivos do curso e sua pertinência aos objetivos propostos, no seu desempenho e relação custo-benefício.

Criar ou extinguir cursos, com base nos dados obtidos também pela análise do mercado profissional e da demanda de ingressantes, que seja objeto de estudos detalhados antes da tomada final de decisão.

Permitir o conhecimento da realidade externa à FGG, por intermédio da participação, em seus cursos, de profissionais de reconhecida competência dos respectivos setores.

Garantir como parte integrante dos currículos de graduação dos cursos profissionalizantes a participação dos estudantes em atividades ligadas às atividades profissionais, como estágios, programas de iniciação científica, programas de extensão.

Incentivar a atividade interdisciplinar em seus cursos e programas de graduação, procurando transmitir aos estudantes uma visão integrada da realidade.

Assegurar ao aluno da FGG a complementação de sua formação, com disciplinas e atividades complementares à sua área de especialização que incluam o domínio instrumental de uma língua estrangeira, da informática e da expressão da língua portuguesa.

Rever as formas tradicionais de ensino, buscando aliviar os currículos de cargas excessivas de aulas expositivas, estimulando o trabalho individual e de grupo e a utilização racional da tecnologia e da informação disponível.

Diminuir os índices de evasão, reprovação e inadimplência. Desenvolver um plano de avaliação de mérito e desempenho dos docentes. Instituir um programa de apoio e treinamento do corpo docente para

aperfeiçoamento da qualidade da ação educacional dos professores. Montar uma estratégia de atuação, que valorize a leitura, a pesquisa

bibliográfica, a aquisição rápida e eficiente da informação onde ela estiver, transformando a biblioteca no centro das informações curriculares e extracurriculares da comunidade acadêmica.

Promover a avaliação da qualidade de seus cursos com a participação de profissionais, empresários e representantes da comunidade no julgamento dos trabalhos finais dos alunos.

Desenvolver mecanismos de apoio à criação e ao funcionamento de empresas juniores.

Instituir um programa para acompanhamento dos egressos para avaliar o sucesso de seus cursos de graduação e para manter o cadastro atualizado de seus ex-alunos.

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Manter um programa permanente de avaliação que envolva a visão dos estudantes, dos professores, dos empregadores, dos órgãos superiores da FGG, dos centros de pós-graduação, extensão e pesquisa, de consultores, de Universidades e especialistas externos e dos conselhos profissionais.

Avaliar as três fases da passagem do estudante pela FGG: as formas de seleção para o ingresso, os processos internos de aprendizagem e os resultados alcançados.

Estimular as atividades que visem à confraternização do corpo discente por meio de programas culturais e esportivos que valorizem o convívio social e desenvolvam a aproximação entre estudantes e ex-alunos.

Garantir um fundo de bolsas que se destine a projetos voltados a programas de graduação, pesquisa e extensão e, preferencialmente, a alunos com potencial reconhecido, que tenham dificuldades de custear seus estudos.

Manter projetos permanentes com a área administrativa de empresas, instituições, órgãos governamentais e não-governamentais para a identificação da necessidade de pessoal, com o objetivo de inserir alunos e egressos no mercado de trabalho.

Buscar a satisfação integral de alunos, professores e funcionários, criando mecanismos para melhorar continuamente a qualidade do atendimento.

Promover intercâmbios, estudantis e docentes, entre a FGG e outras instituições de ensino superior, nacionais e estrangeiras.

Ampliar o número de inscritos no vestibular da FGG, de modo a aumentar a competição e melhorar a qualidade do ingressante, elevando, consequentemente, o nível da graduação.

d) Missão da extensão

A missão da FGG na área de extensão e de assuntos comunitários é a de ampliar as formas de transmissão e aplicação de seus recursos humanos e materiais para elevar o bem-estar da sociedade. Para isto, a FGG procurará desenvolver e conduzir com qualidade, projetos e atividades de educação continuada, de divulgação científica e cultural, esportivas, de lazer, de educação e preservação ambiental, assistenciais e comunitárias que propiciem a integração participativa e produtiva das populações interna e externa à FGG. Objetivos

Oferecer cursos de atualização, aperfeiçoamento, treinamento, divulgação, de interesse social e outros que atendam à demanda do mercado.

Desenvolver atividades culturais, esportivas e assistenciais. Estabelecer parcerias, associações e intercâmbios com empresas e

outras entidades, públicas e privadas, para o desenvolvimento de programas de interesse mútuo, expandindo as fontes de receita da FGG.

Inserir alunos e egressos no mercado de trabalho e em outras instituições por meio de programas de cooperação e intercâmbio.

Integrar os egressos à comunidade acadêmica. Estabelecer critérios documentados de priorização dos projetos e

programas. Desenvolver e apoiar atividades voltadas para a preservação do meio

ambiente.

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Conquistar o reconhecimento, dos parceiros e da sociedade, da qualidade dos programas de extensão.

Metas

Utilizar informações oriundas de levantamentos que identifiquem público-alvo, demanda e potencialidades internas que permitam o desenvolvimento de projetos e programas.

Desenvolver estudos conjuntos na identificação de linhas de ação que fundamentem projetos de parceria, a serem desenvolvidos por meio de contratos e convênios e acordos de cooperação.

Incentivar, implantar e participar de projetos e programas voltados para a preservação do meio ambiente.

Manter contatos permanentes com a área administrativa de empresas, instituições, órgãos governamentais e não-governamentais para a identificação da necessidade de pessoal, com o objetivo de inserir alunos e egressos no mercado de trabalho.

Executar projetos e programas de ação educacional, social e de trabalho comunitário.

Assegurar o autofinanciamento do conjunto de atividades de extensão e assuntos comunitários.

Desenvolver um programa de acompanhamento de egresso no mercado de trabalho.

Promover atos e eventos destinados a ampliar o vínculo do egresso e do aluno com a FGG.

Instituir programas de prestação de consultoria para as empresas, criando mecanismos que estimulem a organização destas atividades por professores e estudantes.

Apoiar as jornadas, semanas de estudo, palestras, conferências, congressos, workshops, seminários, fóruns e debates na FGG.

Criar mecanismos para a melhoria contínua da qualidade do atendimento às comunidades interna e externa.

e) Missão da pós-graduação

A missão da FGG no ensino de pós-graduação é o de capacitar recursos humanos, oferecendo um diferencial de competitividade para atender à demanda social que exige aprendizado contínuo, particularmente nas áreas profissionais, bem como o aperfeiçoamento permanente do seu corpo docente para a melhoria do desempenho acadêmico da Instituição. Objetivos

Transformar a FGG num centro de pós-graduação voltado,

prioritariamente, às áreas profissionais de seus cursos. Facilitar a educação continuada aos alunos graduados em seus cursos. Estimular a criação de programas de pós-graduação interuniversitários

para utilizar de maneira mais eficiente às competências nacionais e internacionais.

Capacitar seu corpo docente através de programas de pós-graduação internos e externos.

Formar grupos multiplicadores para atuar no desenvolvimento de áreas emergentes em outras instituições.

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Garantir a estreita ligação entre as atividades de pesquisa e os programas de pós-graduação oferecidos pela FGG.

Conquistar o reconhecimento da qualidade dos cursos de pós-graduação, através de avaliação e rankings elaborados por instituições idôneas;

Oferecer e divulgar cursos de pós-graduação que complementem a formação profissional do aluno de graduação, ampliando seu vínculo com a FGG.

Metas

Ampliar programas de pós-graduação que atendam à demanda profissional, preferivelmente nas áreas de competência da FGG.

Implantar programas de pós-graduação “stricto sensu” em áreas selecionadas, preferivelmente nas quais a FGG tenha competitividade, fundamentados nas atividades de pesquisa realizadas pela FGG.

Selecionar áreas de pós-graduação menos tradicionais, que respondam às novas necessidades da sociedade, preferencialmente de caráter multidisciplinar.

Buscar associação com Universidades e outras entidades, brasileiras ou estrangeiras, para criação de áreas de pós-graduação conjuntas.

Montar um programa abrangente de capacitação pós-graduada para o corpo docente, utilizando os mecanismos mais adaptados para a realidade das diferentes áreas de conhecimento, como incentivos aos professores inscritos em programas de pós-graduação e convênios com Universidades, com prioridade para as áreas onde a FGG possa desenvolver programas de pós-graduação, pesquisa e extensão.

Priorizar a contratação de professores capazes de dar sustentação aos programas de pós-graduação.

Atuar junto às agências de fomento e credenciamento da pós-graduação para viabilizar as iniciativas da FGG nesta área, seus propósitos, características e necessidades.

Avaliar permanentemente os programas de pós-graduação e de capacitação do corpo docente, ouvindo os diferentes clientes.

Buscar a satisfação integral de alunos, professores e funcionários, criando mecanismos para melhorar continuamente a qualidade de atendimento.

f) Missão da pesquisa

A pesquisa na FGG tem como missão a produção e transmissão de

conhecimento além de gerar produção científica, na medida das suas condições organizacionais e tendo como missão principal contribuir para o constante aperfeiçoamento das atividades de ensino e extensão para responder com competência às demandas contemporâneas de integração entre os diferentes segmentos e acadêmicos, a multidisciplinaridade e parcerias com a sociedade. Objetivos

Estimular o comportamento científico em todos os segmentos da FGG;

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Implantar núcleos competitivos de pesquisa, compatíveis com as orientações expressas na missão da FGG, baseados em critérios de aprovação claramente definidos.

Assegurar a viabilidade da pesquisa através de sua aplicabilidade, da captação de recursos públicos e privados, nacionais e internacionais, por meio de projetos, convênios e programas de parceria.

Estabelecer um programa de capacitação para o corpo docente pela consolidação de grupos de pesquisa em áreas selecionadas e pela implantação de programas de pós-graduação.

Metas

Criar condições para o desenvolvimento de projetos de pesquisa dos docentes, previamente aprovados pela FGG.

Incentivar, na prática da sala de aula, a busca de novo conhecimento através da pesquisa individual ou em grupo.

Institucionalizar núcleos de pesquisa de caráter prioritariamente multidisciplinares, temporários, que deverão proporcionar estágios e programas de iniciação científica para estudantes.

Criar, com o suporte de consultores internos e externos à FGG, uma assessoria de apoio à pesquisa, ou órgão semelhante, para facilitar a captação de recursos nacionais e internacionais de apoio à pesquisa, fomentando o estabelecimento de convênios internacionais e nacionais com outras instituições congêneres e identificando oportunidades para parcerias com órgãos públicos e privados.

Avaliar, periodicamente, com o suporte de consultores internos e externos à FGG, os núcleos de pesquisa pela análise de relatórios e publicações produzidos durante a execução de projetos e estabelecer critérios relativos ao registro de marcas e patentes.

Busca a satisfação integral de professores, pesquisadores e funcionários, criando mecanismos para melhorar continuamente a qualidade do atendimento.

g) Objetivos e Metas da Instituição

Ser reconhecida como uma das melhores Instituições de ensino superior privado

de Joinville e da região norte e nordeste catarinense até o ano 2012, quanto à excelência no ensino. A Faculdade tem por objetivos:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

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IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

Para a consecução de seus objetivos, a Faculdade, com a anuência da Entidade Mantenedora, e observados os princípios éticos norteadores de suas iniciativas e empreendimentos, pode firmar acordos, convênios e/ou contratos com entidades públicas e particulares, nacionais, estrangeiras ou internacionais, sejam instituições educacionais, científicas e culturais, sejam empresas regularmente instaladas, observando a legislação vigente. 6. OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Na forma regimental, a Faculdade Guilherme Guimbala tem por objetivos:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. Para a consecução de seus objetivos, a Faculdade, com a anuência da

Entidade Mantenedora, e observada os princípios éticos norteadores de suas iniciativas e empreendimentos, pode firmar acordos, convênios e/ou contratos com entidades públicas e particulares, nacionais, estrangeiras ou internacionais, sejam

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instituições educacionais, científicas e culturais, sejam empresas regularmente instaladas, observando a legislação vigente. 7. ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A FGG tem sua atuação acadêmica nas seguintes áreas: Ciências Humanas, com os cursos de Pedagogia e Psicologia. Ciências Humanas Aplicadas, com o curso de Direito. Ciências da Saúde, com os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

e Ciências Exatas, com o curso de Sistemas de Informação.

Ainda, na forma Regimental, a Faculdade pode manter cursos sequenciais,

tecnológicos, de graduação, de pós-graduação, de atualização, extensão e outros, na medida de suas possibilidades técnicas e financeiras, e observadas as exigências legais relativas à autorização de funcionamento e reconhecimento baixadas pelos órgãos oficiais superiores atinentes.

A Faculdade pode manter a oferta de seus cursos tanto na modalidade presencial como à distância, de acordo a legislação pertinente.

Os cursos classificados como de ensino superior têm caracterização e destinação próprias.

Os cursos sequenciais por campos de saber, com diferentes níveis de abrangência, caracterizam-se como um conjunto de atividades sistemáticas de formação, alternativas ou complementares aos cursos de graduação, destinando-se à obtenção ou atualização de qualificações técnicas, profissionais ou acadêmicas e de horizontes intelectuais em campos das ciências das humanidades e das artes, e são abertos a portadores de certificado de conclusão de ensino médio ou equivalente.

Os cursos de graduação, de qualquer modalidade e habilitação, destinam-se à formação, nas diferentes áreas do conhecimento, de cidadãos aptos para a participação no desenvolvimento da sociedade, em sentido amplo e global, e são abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e sejam classificados no processo seletivo próprio.

Os cursos de graduação de nível tecnológico são concebidos de maneira integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduzindo ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, e são abertos aos portadores de certificado de conclusão de ensino médio ou equivalente.

Os cursos de graduação são estruturados de forma a atender: I - As Diretrizes Curriculares e as condições de duração e integralização,

fixados pela legislação pertinente; II - Ao progresso dos conhecimentos, à demanda e às peculiaridades da

profissão; e III - à diversificação de ocupações e empregos e à procura de educação em

nível superior.

Os cursos de pós-graduação, compreendendo aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado, destinam-se ao aprofundamento dos estudos superiores ou ao treinamento em técnicas especializadas, e são abertos aos

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portadores de diplomas de cursos de graduação, que satisfaçam os requisitos exigidos em cada caso.

Os cursos não definidos como sequenciais, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação, obedecem a planos específicos, elaborados pelo Conselho Acadêmico, dirigindo-se particularmente, como processo de extensão, à comunidade-sede e à região. Estes cursos têm, como preocupação primeira, o processo de formação permanente e de qualificação de profissionais militantes na comunidade e na região, portadores ou não de habilitações específicas obtidas por processo formalizado.

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Administração Acadêmica

Coordenação do Curso

A coordenação do Curso de Psicologia da Faculdade Guilherme Guimbala, na

forma regimental é coordenada por um Gestor Acadêmico designado pelo Diretor Geral da Faculdade (Art. 19, XV).

Regime de Trabalho – O regime de trabalho do Gestor Acadêmico do curso de direito dedicado ao curso é de 40 horas semanais, com participação na docência. a) Identificação do coordenador do curso;

JULIO SCHURUBER JUNIOR Bacharel e Licenciado em Psicologia, UTP, 1982. Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento), UFSC, 2009

b) Perfil do coordenador do curso (formação acadêmica, titulação, tempo de

exercício na IES e na função de coordenador do curso);

-Formação Acadêmica: Graduação em Psicologia (Bacharelado) UTP, 1982 Graduação em Fisioterapia, PUC/1983 Pós Graduação Lato Sensu – Especialização em Psicomotricidade e Ludoterapia, UTP, 1982 Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, 2009. Tempo de Exercício na IES: 30 anos (desde 1987) Tempo de Exercício na Função de Coordenador: 25 anos (desde 1992)

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Experiência Docente:

Lecionou as seguintes disciplinas: Teorias e técnicas em psicoterapia infantil, medidas educacionais, cinesiologia, cinesioterapia, psicologia do ‘excepcional’, neuropsicologia, psicomotricidade, ludoterapia, psicologia geral, dinâmica de grupo, psicopatologia, teorias e técnicas em psicoterapia de adultos.

Professor Orientador de Monografias dos Cursos de Bacharelado em Psicologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia e Pedagogia desde 1981. Atividades não Docentes: Psicólogo Clínico

Efetiva dedicação à administração e à condução do curso

O Gestor Acadêmico do Curso de Psicologia dedica-se integralmente à

administração e à condução do curso, uma vez que, independente de ministrar oito aulas semanais na Graduação, empenha-se com total disponibilidade a todas as atividades internas e externas.

_internamente, acompanha, em especial, todos os procedimentos acadêmicos pertinentes ao ensino, extensão e pesquisa;

_ assessoramento contínuo aos docentes; _ atendimento aos discentes; _ atendimentos e supervisão de todas as comissões docentes; _ confecção do calendário e horário escolar do curso; _ elaboração das pautas de reunião; _ entrevistas e indicação de docentes para contratação; _ inter-relação com os setores no que tange a ações de responsabilidade

social; _ organização dos procedimentos de Colação de Grau; _ acompanhamento ininterrupto da consecução do Planejamento Pedagógico

em todas as suas dimensões verificando as necessidades de atualização.

Interage com o setor de biblioteca e inter-relaciona-se com os demais setores Administrativos da FGG/ACE, na busca de equacionar problemas, ministrar orientações, cumprir todas as suas atribuições regimentais.

Preside todas as reuniões de Colegiado de Curso e acompanha o andamento das reuniões das diversas comissões docentes. Reúne-se periodicamente com os dirigentes da FGG.

Externamente, participa de todas as reuniões dos setores de cúpula bem como de funções acadêmico-administrativas. Cabe à Coordenação visitar os Órgãos de Classe locais, como Conselho Regional de Psicologia e atender convocações para reuniões e eventos, representando a FGG. Organização acadêmico-administrativa

Na forma regimental, os assuntos acadêmicos do curso são tratados no âmbito do Colegiado de Curso, de modo democrático, que tem por finalidade a execução das atividades de ensino e extensão e a promoção da pesquisa, nas diferentes áreas de Psicologia.

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O Colegiado de Curso é constituído: pelo Gestor Acadêmico do Curso; pelos docentes do curso, um representante administrativo e por um (1) representante do Corpo Discente, designado pelo órgão de representação estudantil dentre os alunos regularmente matriculados. Reúne-se o Colegiado de Curso, com reuniões semestrais e quando necessárias reuniões extraordinárias.

Da ata de cada reunião, após a sua aprovação, o Secretário fornece cópia à Diretoria-Geral, para conhecimento e arquivo em seção própria. Cabe ao Colegiado de Curso, na organização de seus programas, distribuir os trabalhos de ensino e pesquisa de forma a harmonizar os seus interesses com as preocupações científico-culturais dominantes do seu pessoal docente.

O Colegiado de Curso é presidido pelo Gestor Acadêmico do Curso, designado pelo Diretor Geral, ouvida a mantenedora.

O Conselho Acadêmico - CA é órgão consultivo em matéria administrativa e disciplinar, e deliberativo em matéria de ensino, pesquisa e extensão, tem a seguinte constituição: pelo Diretor Geral, como seu Presidente; pelo Vice-Diretor Geral; pelos Gestores Acadêmicos de curso de graduação e de pós-graduação; por quatro professores, indicados por seus pares, em lista tríplice; e por um representante do corpo discente, designado pelo órgão de representação estudantil dentre os alunos regularmente matriculados.

O Conselho Superior – CONSU é órgão supremo de deliberação nos campos administrativo, didático-científico e disciplinar, cujas competências e atribuições estão definidas regimentalmente.

Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia está composto de seis docentes graduados em Psicologia, com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu. Destes, 90% tem o título de Mestre e um doutor, que atuam ininterruptamente desde o último ato regulatório do curso. Coordenado pelo Gestor do Curso, os participantes do NDE são docentes com 40% em jornada de tempo integral e 60 % em jornada parcial.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia é composto pelos seguintes professores:

Nome

Sexo

REGIME DE TRABALHO

Titulação

Fem Masc Graduado

em

Especi

alista Mestre

Doutor

Horista (até

19h)

Parcial (de 20 a

39h)

Integral (acima

40h)

Adilson José de Aviz 1 Psicologia 1 1

Allan Henrique Gomes 1 Psicologia 1 1

Juliana Kunz 1 Psicologia 1 1

Fabiola Langaro 1 Psicologia 1 1

Julio Schruber Junior 1 Psicologia 1 1

Marilene Wittitz 1 Psicologia 1 1

Rosnelda Ponick 1 Psicologia 1 1

SOMA 4 3 - - 6 1 5 2

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QUADRO SÍNTESE

Titulação Nº % Jornada Nº %

Doutor 1 14 Integral 2 29%

Mestre 6 86 Parcial 5 71%

Total 7 100 Horista - -

Titulação Total 7 100%

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Concepção Geral do curso de Psicologia Objetivo do Curso

O curso de Psicologia da FGG tem como objetivo geral a formação do

licenciado e bacharel em Psicologia voltado para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino de Psicologia, atentos aos princípios éticos que regem a vida societária e sua atividade profissional, propiciando o desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas, sociais e profissionais necessárias a uma atuação crítica e comprometimento com o próprio desenvolvimento profissional. Perfil do egresso

O acadêmico tem formação generalista de modo que seja capaz de reproduzir o próprio aprendizado para interpretar a realidade, identificando as situações-problema e desenvolver estratégias para intervir com técnica e ética visando o bem-estar da sociedade. Assim, entendemos que o egresso deva ser um profissional:

Que se sustente pelo exercício da cidadania, alerta para os movimentos

políticos e sociais de sua nação e do destino da humanidade; Inserido, crítico e comprometido com seu momento histórico e com as

necessidades de sua comunidade e região; Ciente de seu valor e paradigma capaz de lidar com a diversidade, tornando-a

uma oportunidade de reflexão e de crescimento para si e para o próximo. Inovador, autônomo, crítico e ético, engajado politicamente e capaz de

viabilizar mudanças de acordo com as necessidades do homem em seus diversos papéis sociais;

Que fundamente sua prática e produção de conhecimento em bases teóricas e metodológicas e consistentes, conscientes da importância de novas tendências e descobertas científicas;

Capaz de assimilar e relacionar os vários conhecimentos, de articular teoria, prática e pesquisa, apto a produzir novos saberes para a psicologia;

Comprometido com sua formação de modo permanente. Organização Curricular

A dinâmica curricular adotada pela Faculdade Guilherme Guimbala – Curso

de Psicologia organiza-se a partir dos princípios apresentados nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia, com as disciplinas distribuídas ao longo de cinco anos, de acordo com sistema seriado anual; os períodos para a integralização do curso são estabelecidos em cinco (5) anos, no mínimo e, de oito (8) anos, no máximo, tornando-se licenciado e bacharel em Psicologia. Totaliza, incluindo carga horária destinada as atividades de estágio, 4824 horas.

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As turmas que ingressarem no ano de 2013 estará realizando sua formação na nova grade curricular1, elaborada a partir das novas diretrizes curriculares para a licenciatura nos cursos de Psicologia. O curso oferecerá cem (100) vagas anuais distribuídas, no período matutino (50 vagas) e período noturno (50 vagas).

A organização curricular toma como referência os eixos estruturantes, conforme apresentados pelas diretrizes para o curso, articulando-se a partir destes o conjunto de disciplinas que compõem o currículo. Estes aspectos podem ser mais bem observados no quadro abaixo:

EIXOS ESTRUTURANTES

DISCIPLINAS

a) Fundamentos epistemológicos e históricos que permitam ao formando o conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento em Psicologia.

Psicologia ciência e profissão; Psicologia geral - processos básicos; matrizes psicológicas; filosofia, sociologia e antropologia; ética profissional.

b) Fundamentos teórico-metodológicos que garantam a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia.

Metodologia da pesquisa em Psicologia e Educação e educação; estatística;

c) Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, de forma a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção, quanto à competência para seleciona-los, avalia-los e adequá-los a problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional.

Avaliação psicológica; análise do comportamento com terapia cognitivo comportamental;

d) Fenômenos e processos psicológicos, que constituem classicamente objeto de investigação e atuação no domínio da Psicologia, de forma a propiciar amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente.

Teorias da personalidade; psicologia do desenvolvimento;

e) Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a natureza e a especificidade do fenômeno psicológico e percebe-lo em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos.

Biologia e genética; anatomia com interface em neuroanatomia; fisiologia com ênfase em neurofisiologia; psicofarmacologia; psicopatologia geral e infantil; processos grupais; psicologia educacional e escolar; psicologia social e comunitária; psicologia do trabalho e das organizações; saúde coletiva; psicologia e deficiências;

f) Práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduado em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins.

Psicologia e práticas emergentes; psicologia da saúde e hospitalar; psicologia na interface com a justiça; Teorias e Técnicas Psicoterápicas, Teorias e Técnicas Psicoterápicas Infantil; atividades integrativas I, II, III (estágio básico I, II, III); estágio supervisionado específico – psicologia e processos de gestão; psicologia e processos clínicos com promoção da saúde.

g) Formação de Professores - Licenciatura - opcional

Educação e sociedade; gestão e legislação da educação brasileira; didática; psicologia da aprendizagem; estágio curricular supervisionado em prática de ensino de psicologia e processos educacionais; libras.

1 Resolução nº 5, de 15 de março de 2011.

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Núcleo Comum das Disciplinas Conforme as diretrizes, o núcleo comum das disciplinas estabelece uma base homogênea para a formação no País e uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de conhecimento e de atuação, bem como a formação do licenciado. Encontram-se muitas discussões sobre os cursos com formato disciplinar, referindo-se ao mesmo como um processo fragmentado. Sem desconsiderar estas discussões o Curso de Psicologia da Faculdade Guilherme Guimbala manteve a distribuição por disciplinas anualmente, mas para evitar a fragmentação, a elaboração das disciplinas do núcleo comum, tendo como base às recomendações das diretrizes foi discutida pelos docentes do curso visando a integração das mesmas com a disciplina de atividades integrativas (estágios básicos I, II, III - o funcionamento será apresentado abaixo). O curso de licenciatura segue o mesmo processo pensado para a Psicologia, mantendo as disciplinas da licenciatura integradas a todas as disciplinas do bacharelado com o intuito de melhor integração na formação do bacharel e licenciado. O núcleo comum contempla também as disciplinas que darão suporte as ênfases apontadas para o curso. Atividades Integrativas As atividades integrativas (estágios básicos I, II e III) acontecerão do primeiro ao terceiro ano da graduação. Nesse processo tem-se como objetivo a integração das disciplinas, em seus aspectos teóricos e práticos, realizando após as experiências discussões sob os objetivos previstos.

Nesta dinâmica, as disciplinas podem utilizar espaços conjuntos para a realização das discussões, possibilitando uma visibilidade maior do processo, evitando assim a fragmentação. As atividades serão organizadas pelos professores dos núcleos (que serão apresentados logo abaixo). Os trabalhos realizados devem promover a possibilidade de o aluno se aproximar da prática e poder discutir a teoria conjuntamente. Cada projeto desenvolvido por um grupo de disciplinas deverá ser documentado e poderá ser apresentado em seminários previstos no programa. Atividades Integrativas no 1° ano

No primeiro ano a ementa traz como princípio inicial a integralidade dos diferentes conteúdos voltados para a formação científica e profissional do bacharel e do licenciado em Psicologia. Inicia seu estudo com a questão “O que é ciência” e como se produz conhecimento científico. Para melhor compreensão do conhecimento as técnicas de pesquisa passam a ser apresentadas com seus devidos aspectos teóricos e práticos da observação e da entrevista, como realizar análise das informações e apresentação dos dados integrando teoria e prática, bem como a leitura, interpretação e produção de textos científicos.

Para o desenvolvimento dessas questões inicialmente acontecem atividades de integração e formação de equipes de trabalho que participarão de vivências em

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grupo e atividades dramáticas. O trabalho tem continuidade com a leitura e discussão de textos, que em muitos casos tem pontos em comum com a discussão de outras disciplinas. Acontecem também pesquisas de campo relacionadas aos temas das unidades que possibilita o convite para participação de convidados de áreas da psicologia para debate sobre os temas em discussão na turma.

Esse processo possibilita a discussão transversal com as outras disciplinas, pois junto aos levantamentos de dados das pesquisas organizadas, as temáticas sempre terão assuntos em comum com as questões abordadas nas disciplinas do curso ao longo desse ano.

Como exemplo, segue em anexo (1) o projeto integrado das disciplinas de saúde coletiva e atividades integrativas I.

Atividades Integrativas II – 2º ano

Nesta etapa serão aprofundados os passos para realização de pesquisas, com ampliação do conhecimento das técnicas de pesquisa e organização de relatórios.

Se objetiva proporcionar conhecimento empírico, realização de pesquisa em Psicologia e vivência sobre aspectos teoricamente abarcados em disciplinas cursadas paralelamente.

A iniciação à pesquisa na formação em Psicologia se apresenta como uma possibilidade de conhecimento das práticas sociais e culturais e, isto, se relaciona com os temas transversais do curso: Meio ambiente, cidadania, direitos humanos, gênero e inclusão.

A pesquisa, neste sentido, compõe a formação em Psicologia, mas não somente pelo conhecimento adquirido, mas pela oportunidade de vivenciar as experiências de campo. Trata-se, neste caso, da aquisição de habilidades de pesquisa (tais como entrevistas), de inserção e contato com campos diferentes da própria realidade, bem como, da constituição do olhar do pesquisador e da produção escrita. E sabe-se, que todas estas questões permeiam a formação do/a Psicólogo/a e do professor de licenciatura. Atividades Integrativas III – 3º ano

Neste período, os processos práticos multidisciplinares serão experenciados a

partir de intervenções em projeto junto ao CAPS, conforme anexo (2). Ênfases

Segundo o artigo 10 das diretrizes, pela diversidade de orientações teórico-

metodológicas, práticas e contextos de inserção profissional, a formação em Psicologia diferencia-se em ênfases curriculares, entendidas como um conjunto delimitado e articulado de competências e habilidades que configuram oportunidades de concentração de estudos e estágios em algum domínio da Psicologia.

Sendo assim, após discussões realizadas, e tomando também como referência a pesquisa de egressos, as ênfases que foram apontadas, são:

a) Processos Clínicos e de Saúde;

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b) Processos Organizacionais e de Gestão.

As ênfases são caracterizadas nos núcleos de trabalhos que articularão as atividades integrativas (estágios básicos I, II e III) e os estágios específicos.

Assim, cada núcleo poderá desenvolver trabalhos de iniciação científica,

trabalhos de observação e intervenções que contemplem a teoria e prática. Para uma maior clareza do funcionamento das ênfases, elas serão apresentadas separadamente.

Em consonância as ênfases do Bacharelado em Psicologia, apesar de as

diretrizes para licenciatura não comentarem sobre as ênfases, o Curso de Licenciatura manterá a o foco educacional e comunitário nos processos educacionais voltados a área da saúde e assistência social, bem como, aos processos de gestão.

a) Estágio supervisionado específico - Psicologia e Processos Clínicos com promoção da saúde

Compreende-se a ênfase processos clínicos com promoção da saúde como um

conjunto de disciplinas e práticas que darão sustentação para o acadêmico desenvolver as seguintes competências:

- Compreender os processos subjetivos interpessoais e intrapessoais, utilizando-se de aportes teóricos e metodológicos compatíveis com a especificidade de cada situação;

- Utilizar recursos pertencentes à clínica psicológica, em situações de aconselhamento, orientação ou psicoterapia, observando os princípios da ética profissional;

- Realizar avaliações diagnósticas utilizando-se de recursos e técnicas psicométricas, seja na forma de atendimentos individualizados ou grupais;

- Elaborar laudos e/ou relatórios técnicos, observadas as especificidades de cada situação e os princípios da ética profissional;

- Atuar na perspectiva da promoção da saúde, compreendida esta não apenas com ausência de doença, mas como qualidade de vida;

- Saber trabalhar em equipes interdisciplinares, em diferentes contextos sociais e comunitários, contribuindo com os aportes teóricos e metodológicos da psicologia;

- Saber coordenar grupos sejam estes de caráter terapêutico ou de trabalho, potencializando e mediando os processos interativos, quando necessário;

- Discutir e promover novas formas de acompanhamento a Unidades Básicas de Saúde (UBS).

- Saber intervir nas mais diversas situações junto as políticas públicas do SUS e do SUAS.

Tomando como referencia esta ênfase para o projeto da licenciatura, a questão

da saúde será acompanhada por intervenções junto ao campo da saúde, utilizando como recursos as intervenções em projeto psicoeducativos e comunitários tendo como exemplos de atuação as salas de espera com o foco voltado para o cuidador, junto a grupos de pacientes em salas de hemodiálise, palestras informativas com respeito a questões de saúde e bem estar em instituições e no próprio campus da FGG.

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Na assistência social, toma-se a mesma direção, com processos psicoeducativos em áreas sociais, na educação os processos implementados referem-se ao acompanhamento psicoeducativos distribuídos nos laboratórios que serão apresentados abaixo.

b) Estágio supervisionado específico – Psicologia Organizacional e Processos de Gestão

Esta ênfase acolherá em seu núcleo disciplinas que darão sustentação para os

acadêmicos desenvolverem as seguintes competências: - Analisar e compreender as organizações sejam estas empresas ou não, a

partir das dimensões institucionais, comportamentais e culturais; - Compreender e atuar tendo como referência os novos processos e técnicas

de gestão de pessoas e de organizações; - Elaborar e realizar pesquisas e ações relacionadas à análise do

comportamento organizacional; - Utilizar adequadamente os procedimentos pertinentes aos processos de

gestão, recrutamento e seleção de pessoal e avaliação psicológica; - Elaborar planos e gerir projetos de reorientação de carreira profissional; - Atuar na gestão dos recursos humanos, elaborando planos de carreira e

salários; - Atuar em equipes multiprofissionais, atentando para as interfaces entre a

psicologia e outras áreas de conhecimento e de intervenção. - Elaborar e realizar pesquisas e ações relacionadas ao binômio saúde/doença

do trabalhador; - Compreender e atuar tendo como referência os novos processos e técnicas

de prevenção de acidentes de trabalho e doenças do trabalho.

Observamos que cada ênfase, em que pese sua especificidade, mantém interfaces com a outra, sendo que a distribuição das competências/ênfases é mais um recurso metodológico do que propriamente uma expressão dos processos formativos na forma como ocorrem.

Nesta ênfase, a licenciatura atuará junto a grupos de gestão com aulas/palestras, encontros de discussões sobre saúde do trabalhador. Podem ser inclusos aqui o Cerest, sindicatos, Empresas de RH, e demais instituições onde possa acontecer a intervenção do psicólogo como educador. Núcleos de Trabalho

Como já apresentado anteriormente, as ênfases serão desenvolvidas em núcleos de trabalho, os quais estimularão o desenvolvimento de atividades integradas entre as disciplinas, bem como promoverão estudos exploratórios e pesquisas com o objetivo de incrementar a aprendizagem, fornecer subsídios para a constante atualização das disciplinas e conhecer as necessidades da comunidade para intervenções posteriores. Estes núcleos serão compostos por professores e disciplinas afins, bem como, algumas disciplinas poderão estar integradas em mais de um núcleo. Os núcleos também terão sob o seu comando os estágios básicos e específicos, e seus supervisores ligados diretamente à coordenação dos núcleos, visto que os estágios podem ser campo de aprendizagem aos alunos de outros anos de formação.

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O núcleo de Psicologia e Processos Clínicos com promoção da saúde tem sob sua organização o: - Laboratório de Avaliação Psicológica - Laboratório de Anatomia - Laboratório de Aprendizagem e Desenvolvimento (CASULO), para promoção de saúde (comporta os projetos Oficina de aprendizagem, Oficina de Jogos e Desenvolvimento Psicomotor, orientação profissional). - Laboratório de Psicologia Social e Comunitária - Laboratório de Psicanálise No mesmo sentido, as atividades integrativas, e seus respectivos professores também estarão ligados aos núcleos, pois para as atividades integrativas estão associadas às práticas provenientes das disciplinas. Para efetivar o seu funcionamento, um coordenador será apontado pelo grupo, o qual será responsável em implementar o projeto que será desenvolvido por todos os professores participantes do núcleo. Um mesmo núcleo poderá estar desenvolvendo mais de uma atividade, bem como os alunos poderão estar integrados a mais de uma atividade. OS NÚCLEOS Núcleo de Psicologia e processos clínicos com promoção de saúde

Este núcleo tem vinculados os estágios específicos e básicos na clínica, com desdobramentos em seus laboratórios como já explicado acima. - Laboratório de Avaliação Psicológica – Este laboratório tem como objetivo o monitoramento da utilização dos testes psicológicos bem como o auxílio aos acadêmicos quando os mesmos necessitarem conhecer melhor os testes existentes em sua testoteca. Este laboratório atua também junto ao estágio clínico ou projetos de extensão, que podem promover processos de avaliação psicológica que são solicitados por neurologistas, pediatras, escolas e justiça. - Laboratório de Anatomia – Este é responsável pelo acompanhamento dos acadêmicos para estudo no laboratório junto às peças que ali se encontram, zelando pela ética e manutenção das mesmas. - Laboratório de aprendizagem e desenvolvimento – Este laboratório tem sob sua organização quatro projetos:

1) Oficina de Aprendizagem – realizada por acadêmicos do 3º, 4º e 5º ano matutino e noturno como projeto de extensão.

2) Oficina de Jogos – que é realizada pelos acadêmicos do 2º ao 5º ano, matutino e noturno, em instituições com quem haja parcerias e também na própria FGG. O objetivo do projeto é promover processos de aprendizagem, bem como, auxiliar na melhor socialização das crianças/adolescentes.

3) Desenvolvimento psicomotor – projeto de extensão desenvolvido por acadêmicos do 3º ao 5º ano em uma instituição vinculada a prefeitura de Joinville, na área da saúde.

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4) Orientação Profissional –realiza orientação profissional de jovens da comunidade que buscam apoio na clínica escola.

- Laboratório de Psicologia Social e Comunitária A manutenção de um laboratório em Psicologia Social Comunitária é uma necessidade da graduação em Psicologia, devido à densidade teórica e aspecto prático da disciplina. Possibilita também, a inovação da pesquisa e extensão de práticas sociais no decorrer da formação. Portanto, o Laboratório foi idealizado em agosto de 2014, mas entrou efetivamente em funcionamento em março de 2015. É mantido como uma extensão da sala de aula, com o objetivo geral de possibilitar a articulação de práticas sociais e comunitárias aos temas de Psicologia Social Comunitária e, por extensão, fomentar a inserção destes temas nas atividades/disciplinas do curso de Psicologia. Como objetivos específicos têm: (1) Sistematizar e publicizar pesquisas e experiências em Psicologia Social Comunitária, sobretudo aquelas desenvolvidas pelo Curso de Psicologia da Faculdade Guilherme Guimbala; (2) Possibilitar aos estudantes vivências de pesquisa e intervenção em políticas públicas, instituições sociais, comunidades/territórios e contextos de inclusão/exclusão social; (3) Referenciar as atividades que já estão em desenvolvimento nesta área; (4) Desenvolver grupos de estudo e eventos acadêmicos.

O laboratório conta com a participação dos professores da área social, além da monitoria realizada por um(a) acadêmico(a). Alunos de iniciação científica, TCC e estagiários orientados pelos professores membros do laboratório, também contribuem nas atividades. As atividades da monitoria são orientadas para estudos relacionados aos conteúdos das disciplinas e práticas de pesquisa, que viabilizem o acompanhamento e suporte aos alunos, projetos e atividades desenvolvidas. - Laboratório de Clínica Este laboratório foi criado para programar grupos de estudos para discussões das varias vertentes da psicologia e seu atendimento clínico, bem como possibilitar a organização de seminários e outros eventos para ampliar o conhecimento sobre essa temática.

O núcleo ainda abarca atendimentos individuais para crianças, adolescentes e adultos, atendimentos infantis em grupo, plantões clínicos, atendimentos na penitenciária, CDH, CREAS. Núcleo de Psicologia Organizacional e Processos de Gestão

Este núcleo tem vinculado o estágio específico de psicologia organizacional e processos de gestão, bem como as atividades básicas por meio de suas disciplinas integradoras. Além do estágio específico e básico, busca-se implantar a empresa júnior para ampliação dos projetos nesse referido núcleo. O núcleo também vem ampliando suas atividades em ONG’S, órgãos públicos que necessitam de auxílio para gestão. Tem sob sua orientação os:

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Laboratório - Empresa Junior

Vinculada à supervisão de Psicologia Organizacional e processos de gestão, a Empresa Júnior destina-se a prestar atendimentos para micro e pequenas empresas de Joinville e da região, na área de recursos humanos. Além desse aspecto, a Empresa Júnior objetiva também desenvolver pesquisas de caráter científico e interesse comunitário, abrangendo setores como mercado de trabalho, perfil profissional, potencial de atuação, dentre outras. No que se refere aos acadêmicos, a empresa pretende constituir-se em um espaço diversificado de aprendizagens, recebendo como estagiários acadêmicos do 3º, 4º e 5º ano de psicologia. As solicitações de serviços destinadas a empresa Júnior obedecem a um conjunto de procedimentos: a) captação da demanda de serviços por um estagiário; b) formalização do projeto de trabalho específico, de acordo com a demanda; c) apresentação do projeto; d) implementação do projeto de trabalho; e) avaliação sistemática e avaliação dos resultados finais do trabalho. Constam ainda nos projetos as definições da carga horárias e dos custos financeiras, conforme tabela própria (anexo VIII). Os projetos de trabalho apresentados são supervisionados em todas as suas fase – da elaboração à execução. Estágio Básico I, II e III (está integrada a disciplina de atividades integrativas) O estágio básico estará acontecendo já no 1º ano, com o objetivo de dar uma visibilidade maior ao campo de trabalho e pesquisa, que entendemos de extrema importância no contexto atual. Assim, os processos em Psicologia serão privilegiados com intervenções práticas, bem como os acadêmicos receberão supervisões em grupos para que se possa realizar um maior aprofundamento. A carga horária prevista para este estágio é de 216 h, incluídas as supervisões com grupos de no máximo 8 acadêmicos, distribuídos nos três anos iniciais do curso. (Projetos apontados acima, em anexo). Os Estágios Segundo as DCN’s de 15 de março de 2011, no seu artigo 22 parágrafo 3º, os estágios básicos e específicos deverão perfazer, ao todo, pelo menos 15% da carga horária total do curso.

Seguindo essa legislação o Curso de Psicologia da FGG, com as alterações curriculares promovidas procurou-se obter um equilíbrio entre a formação básica e a formação profissionalizante. Registre-se que a reestruturação curricular em referência incidiu, sobretudo sobre as práticas de estágio da qual a carga horária apresentada para o bacharelado em Psicologia tem 640 horas de estágio específico, mais 216 horas de estágio básico e 414 horas para a formação de professores (licenciatura), somando um total de 1170 horas. Estágio Específico

O estágio específico será composto por duas ênfases, Psicologia e processos clínicos com promoção de saúde e Psicologia e processos de gestão.

O estágio de Psicologia e processos clínicos com promoção de saúde

terá em seu total 324 (trezentos e vinte e quatro) horas, as quais se dividirão em

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vários momentos de atuação profissional, que ocorrerá em diversos segmentos da sociedade como por exemplo: sistema prisional, SUAS (baixa, média e alta complexidade), centro de direitos humanos, ansionatos, serviços de atendimento a pessoas em vulnerabilidade social, clínica escola de psicologia e os estágios interdisciplinares com os cursos, de Direito “violência contra a mulher”, com a clínica de Fisioterapia em atendimento da sala de espera e com as mães de pacientes com deficiência.

Para dar suporte a este estágio as disciplinas do curso foram remodeladas, revisadas e atualizadas no suporte teórico, quanto prático para contemplar a nova atuação exigida pela sociedade brasileira.

Este estágio prevê que os alunos receberão supervisão semanal de 2 horas aula e para seu desenvolvimento estão previstos grupos com cinco estagiários.

O estágio de Psicologia e processos de gestão, terá em seu total 216 (duzentas e dezesseis) horas, as quais se dividirão em momentos de atuação profissional, que ocorrerão nos mais diversos segmentos da sociedade como por exemplo: indústrias, comércios, terceiro setor, empresas públicas e de economia mista e para seu acompanhamento estão previstos grupos de cinco estagiários que receberão supervisão semanal de duas horas aula. Estágio da Licenciatura

Os estágios da licenciatura estão subdivididos em processos educacionais com 306 horas e prática de ensino de Psicologia com 108 horas e seguem o mesmo padrão do estágio do bacharelado em Psicologia. Os estágios básicos I, II e III da licenciatura estão atrelados aos estágios do bacharelado por meio dos projetos de integração nos núcleos de trabalho. Conforme apresentação no projeto próprio da licenciatura. Projetos de Extensão

Ao longo de cada ano letivo, são oferecidos projetos de extensão para a comunidade acadêmica e não acadêmica. O objetivo dos projetos oferecidos visa o conhecimento de conteúdos que não são apresentados em sala de aula e com maior aprofundamento na temática, bem como, temas que são de interesse dos acadêmicos e comunidade. No ano de 2016 foram oferecidos cursos de extensão, três psicofilmes comentados, projeto de responsabilidade social, palestras, projetos de extensão em Estimulação Precoce com bebes institucionalizados, orientação profissional junto à clínica escola, oficina de aprendizagem junto à clínica escola, entre outros eventos. (Projetos em anexo) Residência Multiprofissional

No ano de 2017 foi constituída também a parceria com a Maternidade Darcy Vargas e o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. A parceria visa à disseminação do conhecimento construído pelos docentes da FGG ao longo dos anos e podendo agora ser transmitido para integrantes da residência multiprofissional materno infantil. A atuação também ocorrerá na residência multiprofissional em Psicologia hospital do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Um dos grandes objetivos dessa parceria é a ampliação das áreas de pesquisa que a FGG possa abranger,

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reforçando o tripé que é indispensável para o crescimento do curso de Psicologia no ensino, pesquisa e extensão.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES – LICENCIATURA Organização didático-pedagógica Fundamentos conceituais do curso

A partir da análise dos princípios, crenças e expectativas que dariam suporte à

proposta referente ao Curso de Licenciatura em Psicologia, como formação docente, foram definidos os seguintes conceitos:

Concepção de Homem e de Mundo

O Homem como ser social, sujeito da história, pela plena liberdade e pelo acesso

à educação, se dispõe, pela ação e pela reflexão sobre o mundo, assumir-se como agente capaz de nele intervir, transformando-o. E, na medida em que o transforma, ele se transforma, isto é, se dispõe à reformulação necessária a sua consciência.

Concepção de Educação

A educação, como ato político, realiza-se dialeticamente e de forma abrangente

no contexto social, cultural, econômico e político da sociedade. A educação só pode chegar à plenitude de sua realização numa situação de liberdade que permita a ação livre de seres conscientes e envolvidos na ação educativa, de criação e recriação de valores e formas de atuação positivas.

Concepção de Educador

Educador é aquele profissional que desenvolve ações educativas, quer como

professor nos diversos níveis de ensino quer como administrador, coordenador, supervisor orientador educacional ou como especialista em áreas específicas não abrangidas pelo sistema formal de ensino.

Educador é ainda o profissional que domina o conteúdo específico, conhece e sabe utilizar técnicas e recursos didáticos capazes de perceber as relações existentes entre as atividades educacionais e a dinâmica das relações sociais, econômicas, políticas e culturais, em que o processo educacional ocorre.

O educador, traduzida na figura do professor, é o mediador e o problematizador no processo de construção do conhecimento.

Concepção de Educando

O educando é o sujeito construtor do conhecimento.

Relação Educador x Educando

A construção do conhecimento se dá na interação constante entre professor/aluno/objeto do conhecimento, o que implica em uma mudança de

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paradigmas pedagógicos. Em lugar de passar o raciocínio pronto, de fazer para/pelo aluno, o professor passa a ser o mediador da relação educando/objeto do conhecimento, ajudando-o a construir a elaboração do conhecimento pela organização das atividades, pela interação e problematização. Os conceitos não devem ser dados prontos, mas devem ser construídos pelos alunos, através da mediação do conhecimento na interação professor/aluno e aluno/aluno.

Concepção do Curso de Formação

O Curso de Licenciatura em Psicologia, ministrado no âmbito do Instituto

Superior de Educação, deve proporcionar uma sólida fundamentação geral e pedagógica, garantida pela integração da teoria e da prática na sua ação educativa. A formação específica, para atender às exigências da formação docente, integrar-se-á à formação geral em psicologia, garantida pelo Núcleo Comum do Curso de Psicologia na forma da Resolução CNE/CES 8/2004. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

O Educador, personificado na figura do professor, deve apresentar o seguinte perfil:

a) Formação humanística, técnico-pedagógica e prática, indispensável à adequação da compreensão interdisciplinar do fenômeno educacional e das transformações sociais.

b) Capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa da educação;

c) Sólida formação básica indispensável ao exercício do magistério, aliada à capacidade para enfrentar e solucionar problemas educacionais emergentes, buscando a sua contínua e permanente atualização e aperfeiçoamento;

d) Domínio das técnicas didático-pedagógicas e dos recursos instrucionais para utilização na sua prática educacional, inclusive a informática;

e) Capacidade de utilização de novas alternativas nos campos conceituais da educação e da prática pedagógica;

f) Capacidade de organizar ideias e comunicá-las adequadamente; g) Capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe; h) Capacidade de busca e obtenção de informações; i) Capacidade de reconhecer, medir, estimar e analisar criticamente

variáveis relevantes do processo ensino-aprendizagem; j) Senso ético-profissional associado à responsabilidade social.

COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR DE PSICOLOGIA

A formação do professor de Psicologia carece de uma identidade mais precisa. As dificuldades com essa delimitação ficam acentuadas especialmente se considerarmos que as áreas de trabalho para o professor de Psicologia tendem a se expandir em função das recentes reformas no ensino médio e técnico e que abrem a possibilidade de integrar-se a novas disciplinas, sejam estas de psicologia ou de áreas correlatas aos currículos escolares, criando também a possibilidade de realização de trabalhos interdisciplinares com a participação do professor de psicologia. Assim, o campo de trabalho para o professor de psicologia nesses níveis

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de ensino pode revitalizar-se, o que nos levou a Instituição e a mantenedora a optar por manter a oferta desta habilitação.

Para tanto, define-se abaixo as competências necessárias para o professor de psicologia para atuar nesses contextos educacionais:

Analisar o contexto educacional brasileiro, abordando-o em seus aspectos macro e micro identificando seus desafios e possibilidades;

Analisar as unidades escolares, compreendendo-as em suas várias dimensões – cultural, organizacional e institucional;

Planejar e elaborar planos de ensino, com estratégias metodológicas compatíveis com os conteúdos a serem ministrados e as características do grupo em que atua;

Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos e alunas, utilizando-se de procedimentos avaliatórios processuais e compatíveis com os diferentes itinerários escolares dos educandos;

Trabalhar em grupo, desenvolvendo com outros profissionais da educação, atividades de planejamento e/ou programas interdisciplinares nas unidades escolares ou sistemas de ensino.

Objetivo Geral Formar profissionais da Psicologia que possam atuar no âmbito da educação, tanto na esfera como professores ou acompanhamento nos demais setores onde se fazem presente processos educativos. Objetivos específicos (segundo as diretrizes curriculares de 2011) a). Articular saberes específicos para atuar na construção de políticas públicas de educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros; b). Possibilitar ao professor de Psicologia o comprometimento com as transformações político-sociais, adequando sua prática pedagógica às exigências de uma educação inclusiva; c). Promover o comprometimento com os valores da solidariedade e da cidadania, capazes de refletir, expressar e construir, de modo crítico e criativo, novos contextos de pensamentos e ação. Eixos Estruturantes -

A organização curricular toma como referência os eixos estruturantes, conforme apresentados pelas diretrizes para o curso de Psicologia, articulando-se a partir destes o conjunto de disciplinas que compõem o currículo.

Seguindo a mesma composição do Curso de Psicologia, apresentam-se abaixo os eixos estruturantes para a formação de professores de Psicologia com suas respectivas disciplinas:

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Eixos Estruturantes Disciplinas

Psicologia, políticas públicas e educacionais – prepara o formando para compreender a complexidade da realidade educacional do País e fortalece a elaboração de políticas públicas que se articulem com as finalidades da educação inclusiva.

Educação e sociedade, gestão e legislação da educação brasileira. Metodologia da Pesquisa em Psicologia e Educação

Psicologia e Instituições Educacionais – forma para a compreensão das dinâmicas e políticas institucionais e para o desenvolvimento de ações coletivas que envolvam os diferentes setores e protagonistas das instituições, em articulação com as demais instancias sociais, tendo como perspectiva a elaboração de projetos político-pedagógicos autônomos e emancipatórios.

Psicologia Educacional e Escolar I Psicologia Educacional e Escolar II Psicologia Educacional e Escolar III Psicologia Social e Comunitária I Psicologia Social e Comunitária II (Ênfase em PP)

Filosofia, psicologia e educação – proporciona ao formando o conhecimento das diferentes abordagens teóricas que caracterizam o saber educacional e pedagógico e as práticas profissionais, articulando-os com os pressupostos filosóficos e conceitos psicológicos subjacentes.

Filosofia Sociologia e Antropologia Psicologia do Desenvolvimento I Psicologia do Desenvolvimento II Psicologia do Desenvolvimento III Psicologia e Deficiências – Ped Ética Profissional e Deontologia Psicologia da Personalidade I Psicologia da Personalidade II Psicologia da Personalidade III Processos Grupais

Disciplinariedade e interdisciplinaridade – possibilita ao formando reconhecer o campo específico da educação e percebe-lo nas possibilidades de interação com a área da Psicologia, assim como com outras áreas do saber, em uma perspectiva de educação continuada.

Anatomia c/ Ênfase em Neuroanatomia, Fisiologia c/ Ênfase em Neurofisiologia, Biologia e Genética Estatística Psicologia do Trabalho e das Organizações I Psicologia do Trabalho e das Organizações II Psicologia do Trabalho e das Organizações III Psicologia da Saúde e Hospitalar Psicologia na Interface com a Justiça Psicologia e Práticas Emergentes Avaliação Psicológica I Avaliação Psicológica II Avaliação Psicológica III Psicopatologia Geral e Infantil Psicofarmacologia

Estágio para Formação de Professores (licenciatura)

O estágio de Formação de Professores – Licenciatura – Opcional prevê

em seu estágio curricular supervisionado (ECS) duas modalidades de acompanhamento:

a) Prática do Ensino de Psicologia com 108 horas; e b) Processos Educacionais com 306 horas – totalizando 414 horas.

A inserção deste estágio em Joinville já é conhecida, mas estará buscando novos modos de integralização nos processos institucionais. Para dar suporte para este estágio as disciplinas do curso foram revistas para que possam contemplar essa modalidade. Este estágio prevê supervisão semanal de 2 horas aula, e para seu desenvolvimento estão previstos grupos com 5/6 acadêmicos.

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A Prática do Ensino de Psicologia e os Processos Educacionais com 414 horas estarão alicerçados pelas disciplinas do núcleo comum da Psicologia e de Formação de professores que darão subsídio para o acadêmico desenvolver as seguintes competências: - Ministrar aulas/palestras sobre o conhecimento da Psicologia; - Compreender o campo institucional, como espaços multifacetados, com uma complexa dinâmica relacional, social e cultural; - Analisar as instituições, em seus aspectos macro e micro sociológicos, compreendendo o cotidiano institucional como constituído de relações sociais, permeado por representações e mediações resultantes das trocas interpessoais que ali ocorrem; - Compreender os mecanismos inerentes aos processos de ensino-aprendizagem que envolve os diferentes atores sociais da instituição contribuindo, a partir dos conhecimentos da psicologia, para a melhoria desses processos; - Propor e realizar, de forma integrada a outros profissionais ou não, programas de capacitação continuada dos profissionais que atuam nas unidades escolares, outros sistemas educacionais e institucionais; - Realizar pesquisas relacionadas a problemáticas que estão presentes em seu trabalho, contribuindo para construção de novas abordagens didático-metodológica; - Atuar, de forma preventiva, ao fracasso escolar, acompanhando alunos e alunas que manifestem dificuldades em acompanhar os processos de escolarização; - Desenvolver programas de cunho comunitário, priorizando as relações escola-comunidade e escola-família; - Atuar em equipes de trabalho multidisciplinar, coordenando atividades, apresentando trabalhos ou pesquisas, de acordo com a especificidade de cada situação. - Buscar desenvolver novas formas de acompanhamento as várias instituições, buscando junto a estes atualizar novos processos de educação. Matriz Curricular Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso

Com as alterações curriculares implementadas procurou-se obter um equilíbrio entre a formação básica e a formação profissionalizante. Registre-se que a reestruturação curricular em referência incidiu, sobretudo sobre as práticas de estágio da qual a carga horária de 1.170 horas foi redistribuída, sendo apresentadas para o bacharelado em Psicologia a carga horária é de 540 horas de estágio específico, mais 216 horas de estágio básico e 414 horas para a formação de professores (licenciatura). Com o aumento no tempo de estágio, os alunos passaram a desfrutar de mais experiências profissionais, alternando-se entre as práticas do estágio básico e práticas de psicologia clínica e do trabalho, ampliando a prática com o estágio no âmbito educacional e na prática de ensino. Com a ampliação do tempo e dos campos de estágios, os alunos efetivamente têm oportunidades de conviver com realidades diferentes, atendendo uma clientela que apresenta não só incidências patológicas diversificadas, mas também origens sociais diversas.

Ao propiciar essa diversidade de situações de aprendizagem julga-se que os alunos têm oportunidade de construir competências e habilidades profissionais que os capacitam para uma inserção ética e crítica no contexto social, aliando responsabilidade com a qualidade dos serviços prestados.

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Coerência do Currículo com o Perfil do Egresso

O Curso de Psicologia, da Faculdade Guilherme Guimbala, consciente de sua responsabilidade na formação acadêmica e atenta às necessidades das melhorias nas condições de saúde da população, na educação e na demanda organizacional e gestão, prioriza através de seus estágios supervisionados na Clínica – escola, nas organizações empresariais e comerciais, nas escolas da rede de ensino, possibilitar que o acadêmico tenha contato com a realidade social da população e que perceba o seu papel como agente transformador desta realidade, almejando através da sua contribuição, melhorar a qualidade de vida da sua comunidade.

As aprendizagens decorrentes da diversidade de situações nas quais estão

inseridos os acadêmicos permite-lhes a construção de novas competências profissionais requeridas não somente pelos mercados de trabalho em constante mutação, mas também pelas exigências éticas dos novos contextos societários.

O estímulo à análise e produção de conhecimento efetiva-se sob a forma das práticas de supervisão, cujo acompanhamento efetivo do estagiário permite ao professor-supervisor atuar como um tutor, fornecendo-lhes os suportes necessários a sua atuação profissional. Decorre também dessa concepção do aluno como um produtor de conhecimentos, o incentivo e a exigência com relação aos trabalhos de conclusão de curso, estimulando-os a efetivarem estudos de caráter exploratório ou projetos de pesquisas, sob a tutela de um professor orientador. Corroboram também essas orientações didático-pedagógicas a ênfase às atividades centradas na prática, o ensino voltado para as necessidades do aluno, a adoção de métodos participativos e a participação de acadêmicos em projetos de trabalho ou pesquisa junto aos professores. Coerência do Currículo Face as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Atualmente, o Curso que está em vigor buscou por meio de debates e de

análise da formação, propor novas mudanças na organização didático-pedagógica, incluindo mudanças no currículo e conteúdos das disciplinas, de forma a adequá-lo às Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas em 15 de março de 2011.

Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

Tendo como objetivo formar um profissional crítico e criativo, que saiba intervir eficazmente nas situações com as quais interage, privilegia-se metodologias de ensino que estimulem a interação dos estudantes com o conhecimento, com seus pares e com os professores. Incentivam-se os docentes a utilizarem metodologias de trabalho variadas, recorrendo não apenas aos recursos audiovisuais e mediáticos, mas também a novas formas de organização do trabalho acadêmico.

Observando-se as características e objetivos das disciplinas, são utilizadas metodologias como seminários, estudos dirigidos, palestras com professores e/ou profissionais convidados e estudos e pesquisas exploratórias sob a orientação de professores.

Nas disciplinas aplicadas tem se privilegiado os estudos de casos, proporcionando aos alunos a interação com situações próximas daquelas as quais estarão em contato posteriormente.

A ênfase às atividades de pesquisa e de extensão passa a ser de forma gradual e firme, objeto de preocupação do Curso de Psicologia. Mesmo que de

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forma ainda incipiente, incentivando os docentes a se inserirem em cursos de pós-graduação strictu senso, e estimulando aqueles que já se encontram nesses processos formativos a desenvolverem projetos de pesquisa, a instituição vem favorecendo o desenvolvimento dessas atividades porque acredita que estas contribuem para a formação diferenciada do profissional que o mercado precisa. Inter-relação das disciplinas na concepção e execução do currículo

O currículo pleno de psicologia está organizado a partir da ênfase à formação

profissional, conforme já foi assinalado anteriormente. As atividades de bacharelado e licenciatura integram-se na estrutura curricular, sendo ministradas de forma concomitante com as disciplinas básicas de formação profissional.

Os princípios norteadores do curso – ética, cidadania, atitude científica e psicologia como prática social constitui-se em eixos que transversalizam as disciplinas teóricas e as atividades práticas. Dimensionamento da carga horária das disciplinas

A carga horária do curso de Psicologia foi organizada e distribuída em um

currículo com duração de 5 anos, ministrados em períodos letivos de 200 dias. Primou-se pela oferta de disciplinas com um mínimo de 72 h/a para a maioria das disciplinas de formação básica, clínicas e aplicadas, e de 144 horas para aquelas cujos conteúdos programáticos apresentavam maior grau de complexidade.

As disciplinas do eixo de conhecimentos específicos, dado sua natureza profissionalizante, concentram a maior parte da carga horária. Considere-se que aqui estão incluídas as disciplinas básicas e aplicadas e também aquelas voltadas à apropriação dos instrumentos teórico-metodológicos que compõem o campo específico de atuação do psicólogo, bem como aquelas que embasam e suportam a formação para a licenciatura.

Leve-se em consideração que a modificação curricular em referência teve como principal objetivo priorizar as práticas de estágio que foram reorganizadas, sendo apresentadas para o bacharelado em Psicologia, sendo que a carga horária é de 540 horas, 216 horas de estágio básico e 414 horas para a formação de professores (licenciatura). Com este aumento no tempo de estágio, os estudantes passaram a desfrutar de mais experiências profissionais, alternando-se entre as práticas do estágio básico e práticas de psicologia clínica e do trabalho, ampliando a prática com o estágio no âmbito educacional e na prática de ensino. Atividades Complementares

As atividades complementares, constituídas por atividades de ensino,

pesquisa e extensão, têm como objetivo geral ensejar aos alunos aprofundamento temático e interdisciplinar, aprimoramento profissional e interação com a comunidade e com o mercado. Envolve serviços e/ou atividades da área de psicologia prestada à comunidade e/ou empresas; seminários, cursos de extensão e de atualização; disciplinas extracurriculares; participação em eventos diversos, etc.

No Curso de Psicologia da Faculdade Guilherme Guimbala, o projeto pedagógico do Curso de Psicologia prevê que as atividades complementares sejam realizadas dentro de um programa consistente, previamente programado, e que se faz presente durante todo o ano letivo, complementarmente à carga horária da matriz curricular. O financiamento das atividades complementares deverá constar da

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referida programação, obtido preferencialmente via patrocínio em parceria com instituições clientes ou por intermédio da mantenedora.

No novo currículo, as atividades complementares terão uma revisão quanto ao formato de registro de participação, passando a constar do 1º ao 3º ano com a carga horária de 54 horas e no 4º ano a carga horária é de 36 horas, perfazendo um total de 198 horas ao longo do curso. O regulamento para a validação das horas para os acadêmicos encontra-se em anexo. Adequação e atualização das ementas e programas das disciplinas

As ementas e os programas das disciplinas, em anexo, foram atualizadas

pelos respectivos docentes durante a semana de planejamento pedagógico ocorrida em fevereiro de 2013.

Nesse trabalho procurou-se atualizar não somente os conteúdos programáticos, mas também promover a articulação das disciplinas entre si, evitando-se a sobreposição de conteúdos e de bibliografia. Em fevereiro de 2015, em nova semana de planejamento pedagógico procedeu-se a avaliação do primeiro ano, promovendo-se adequações e ajustes que se fizeram necessários. Além desses espaços especificamente voltados para o planejamento pedagógico, a coordenação do curso acompanha sistematicamente os professores, auxiliando-os, quando necessários, na adequação das ementas e conteúdos programáticos ao conjunto das demais disciplinas e aos objetivos do curso. Adequação, atualização e relevância das referencias.

As referencias propostas para as disciplinas do curso são periodicamente revistas de forma a estar adequada, atualizada e relevante. Em especial, nas sessões de planejamento do ano letivo, os docentes, por grupo de disciplinas, indicam à coordenação da Biblioteca, a atualização das referencias básicas e complementares. Elenco de Disciplinas (a relação de disciplinas que contém a identificação, os objetivos, o conteúdo programático, a referencia básica e complementar, encontra-se em anexo). Sistema de Avaliação

Sistema de auto avaliação do Curso

O processo de avaliação interna do curso é coordenado pela Comissão Própria de Avaliação, desde a fase de elaboração conceitual até a confecção de relatórios, a mesma também é responsável pela divulgação dos resultados para a comunidade acadêmica, pelos meios de comunicação usuais da instituição.

A Comissão Própria de Avaliação tem pleno acesso a todas as informações do curso, exceto as que envolverem sigilo e pode solicitá-las quando necessário, as quais deverão ser fornecidas dentro do prazo estabelecido pela Comissão Própria de Avaliação.

Ao longo do processo de avaliação, nos moldes como a comissão apresentar, será feita ampla divulgação aos discentes e docentes, bem como, no momento da avaliação as condições deverão ser oferecidas pela mantenedora para que todos possam responder aos questionamentos sobre o curso.

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Após a divulgação dos resultados, todos os envolvidos serão informados dos resultados, bem como, as mudanças que se fizerem necessárias serão implementadas o mais rápido possível para uma melhor adequação.

A auto avaliação do curso será promovida de dois em dois anos.

Avaliação do processo ensino-aprendizagem

Os critérios da avaliação do rendimento escolar do aluno estão estabelecidos no Regimento Interno da FGG. Estes critérios foram estabelecidos em consonância com os Colegiados dos cursos de graduação oferecidos pela FGG e são compartilhados, para que se compreendam os propósitos do ensino e se tenha clareza das aprendizagens a serem obtidas e, em especial, para possibilitar aos alunos compreenderem seu próprio processo de aprendizagem, exercitando a auto avaliação. A avaliação do processo ensino-aprendizagem é entendida como um processo contínuo, sistemático e integral de acompanhamento do nível de alunos e professores, em relação ao alcance dos objetivos desejados na formação do profissional em questão. A avaliação do desempenho escolar é feito por componente curricular, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Nos cursos presenciais, a frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos alunos matriculados, é obrigatória. Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado no componente curricular o aluno que não obtenha frequência a no mínimo setenta e cinco por cento das aulas e demais atividades programadas. A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do professor, e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Geral. Cabe ao Gestor Acadêmico fiscalizar o cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades curriculares previstos nos planos de ensino aprovados pelo Colegiado de Curso. São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, arguições, trabalhos práticos, seminários, estágios, excursões, provas escritas e orais previstos nos respectivos planos de ensino. Observado o disposto nos planos de ensino do componente curricular e no regimento, são asseguradas ao professor, na verificação do rendimento escolar, liberdade de formulação de questões e autoridade de julgamento, cabendo recurso de suas decisões para o Colegiado de Curso respectivo. Os professores dispõem do prazo de quinze (15) dias para encaminhamento, à Secretaria Geral, dos resultados de avaliações. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez). Atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de comparecer à verificação prevista, na data fixada ou que nela se utilizar de meios fraudulentos. O aluno que, por motivo de força maior, devidamente comprovado, deixar de comparecer à verificação de aproveitamento, na data fixada, o professor pode conceder nova avaliação nos moldes da não realizada, mediante requerimento no prazo de três dias úteis, cabendo a decisão ao Diretor Geral. No prazo de três (3) dias, a contar da data da divulgação dos resultados, é facultado ao aluno requerer conferência dos resultados obtidos, a ser realizada pelo setor próprio da Secretaria Geral.

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Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas e demais atividades escolares programadas, o aluno é aprovado:

independente de exame final, quando obtiver nota de aproveitamento for igual ou superior a sete, correspondente à média aritmética das notas das verificações realizadas durante o período letivo;

submeter-se-á ao exame final, o aluno que tendo alcançado a frequência mínima exigida de setenta e cinco por cento, obtenha média de aproveitamento entre cinco e seis vírgula nove; e

será aprovado mediante exame final o aluno que obtiver média final igual ou superior a cinco, expressa pela média aritmética entre a média aproveitamento do período letivo e a nota do exame final.

As médias finais são expressas em números inteiros ou em números inteiros mais cinco décimos. É considerado reprovado o aluno que:

Não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e demais atividades programadas, em cada disciplina; e

Não obtiver, na disciplina, médias das verificações parciais igual ou superior a cinco.

O aluno, reprovado por não ter alcançado frequência ou a média mínima exigida, repetirá a disciplina, no período letivo seguinte. É promovido, ao período letivo seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até duas disciplinas. O aluno, promovido em regime de dependência, deve matricular-se, obrigatoriamente, no período seguinte e nas disciplinas de que depende, observando-se a compatibilidade de horário e aplicando-se, a todas as disciplinas, as mesmas exigências de frequência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores. Podem ser ministradas aulas de dependência e de adaptação de cada disciplina, em horário ou período especial, a critério de cada curso. A discussão e implementação do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem de cada disciplina é apresentada pelos docentes aos alunos, no início de cada período letivo, fundamentando a sua importância, objetivos e abrangência. Dentro do Plano de Desenvolvimento Institucional da FGG, na parte considerada ao projeto pedagógico dos cursos, está previsto a reformulação dos processos de avaliação da aprendizagem com base em novos paradigmas e que devem estar baseada nos seguintes princípios:

Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e as habilidades e competências pretendidas através da utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados, de acordo com os contextos em que ocorrem;

Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto avaliação;

Valorização do processo de aprendizagem que ocorre durante o processo;

Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação dos critérios adotados;

Diversificação dos instrumentos utilizados no processo de avaliação. A discussão e implementação do novo sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem de cada disciplina será apresentada aos docentes para fundamentação da sua importância, objetivos e abrangência, em programa de qualificação.

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As modalidades de avaliação propostas, observadas as peculiaridades de cada um curso, serão constituídas de:

a) Avaliação individual: tem obrigatoriamente um componente individual e contempla as seguintes perspectivas:

b) Capacidade individual para produzir, desenvolver ou utilizar uma temática ou um método de aproximação à realidade estudada.

c) Capacidade de argumentação e raciocínio coerente na exposição de temas estudados.

d) Auto avaliação: baseada nos objetivos estabelecidos previamente, em momentos significativos do processo tem como princípio, o desenvolvimento da autocrítica.

e) Avaliação interpares ou heteroavaliação: é considerada como avaliação do desempenho dos sujeitos envolvidos no processo, por seus pares próximos, sejam eles professores, alunos ou outros profissionais dos serviços onde ocorrem as atividades de aprendizagem.

Atenção aos discentes

Apoio à participação em eventos

Mantém-se ações regulares de apoio à participação dos estudantes em congressos, seminários, workshops, palestras, semanas acadêmicas e outras atividades que promovam a aprendizagem e desenvolvimento de competências sociais e profissionais; concede-se para tais materiais, transporte, hospedagens, passagens, condicionadas ao tipo de evento e participação. Procura-se favorecer a participação em atividades dessa natureza justificando-se as faltas, mediante a apresentação de comprovante de participação. Estimula-se a apresentação de trabalhos e/ou comunicação de experiências e/ou pesquisas, mediante ajuda diferenciada aos alunos proponentes, sempre que se tratar de evento de caráter científico/profissional, vinculado à área da Psicologia. Apoio Pedagógico ao Discente

A orientação acadêmica, no que diz respeito à vida escolar do aluno e a sua aprendizagem é realizada preferencialmente pelo Coordenador do Curso e pelos professores, quando necessário. A cada início de período letivo, a Coordenação realiza ações de integração envolvendo os novos ingressantes, disponibilizando-lhes informações e instrumentos normativos que norteiam o curso e os procedimentos acadêmicos.

A coordenação mantém uma interlocução direta com os discentes por meio do Conselho de Representantes de Classe, em reuniões mensais, observando, contudo, a manifestação de necessidades específicas de mais encontros, sempre que necessário. O objetivo dessas reuniões é a análise e resolução de problemas que se manifestem no coletivo dos estudantes, ou em nível individual, ocorrendo nesses casos, orientações específicas. Os professores realizam atendimento aos discentes sempre que solicitados pela coordenação.

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Acompanhamento Psicopedagógico dos Discentes

O acompanhamento dos acadêmicos, sob o plano psicopedagógico, faz-se de

forma individualizada, encaminhando-os, quando necessário, para atendimento junto a Clínica de Psicologia da Faculdade. O Curso de Psicologia participa da implementação do Programa Institucional de Apoio aos estudantes.

Em 2017 também foram criados junto ao Laboratório de Aprendizagem e Desenvolvimento duas oficinas: a de escrita e a de leitura e interpretação para os acadêmicos do curso, bem como da faculdade de modo geral. Mecanismos de Nivelamento

Os ingressantes no Curso de Psicologia apresentam, frequentemente, um nível de formação adequado, demonstrando um bom aproveitamento acadêmico. Contudo, para aqueles alunos/as que evidenciam dificuldades em acompanhar os estudos, demonstrando baixo rendimento acadêmico, são garantidas estratégias de recuperação (Art. 12 e 13 da LDB e conforme inciso VI, do artigo 61, do Regimento) mediante estudos dirigidos, explicação e discussão dos conteúdos e reavaliação, pelos professores das disciplinas em questão. Oferece-se também monitoria naquelas disciplinas que apresentam indicadores mais significativos de baixo aproveitamento na aprendizagem. Acompanhamento de Egressos

Dentro do Programa de Avaliação Institucional do Curso de Psicologia da FGG está previsto para o ano de 2017 uma pesquisa de egressos envolvendo pelo menos 05 turmas de graduados, correspondentes ao período de 2011 à 2015, a ser realizada pelo CEPE – Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.

Existência de Meios de Divulgação de Trabalhos e Produções de Alunos. A instituição oferece como canais para divulgação dos trabalhos e produções

dos alunos, os seguintes meios:

Página na INTERNET e webTV ACE

Murais e painéis informativos

Semana de Estudos em Psicologia – evento acadêmico e cultural, local e aberto a comunidade;

Seminário de Psicologia

Biblioteca Condições de Ensino Específicas para a Formação em Psicologia

As atividades de formação em psicologia articulam-se a partir da teoria-prática. Compreendendo a importância que a experimentação tem para o desenvolvimento conceitual dos acadêmicos/as, a Faculdade tem procurado oferecer laboratórios, com os equipamentos devidos, para as aulas de prática de anatomia humana. Além desses espaços, os alunos/as contam também com o laboratório de informática, onde tem a disposição computadores tanto para a elaboração de trabalhos acadêmicos como para consultas na internet. Formas de Ingresso

Na forma regimental, os cursos de graduação, de qualquer modalidade, destinam-se à formação nas diferentes áreas do conhecimento, de cidadãos aptos

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para a participação no desenvolvimento da sociedade, em sentido amplo e global, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e sejam classificados no processo seletivo próprio (§ 2º, Art 44 do Regimento). O processo seletivo à graduação tem por objetivo classificar os candidatos, no limite das vagas autorizadas para cada curso. O processo seletivo abrange os conhecimentos comuns às diversas formas de educação do ensino médio sem ultrapassar esse nível de complexidade para avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão intelectual para estudos superiores, e atende o disposto na legislação pertinente.

A Faculdade, ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, levará em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.

Os resultados obtidos em processo seletivo são válidos apenas para o semestre ou ano letivos imediatamente subsequentes.

O edital de regulamentação do processo é publicado incluindo, além das normas regimentais que o regulam, os ordenamentos legais dos cursos, critérios de avaliação do nível de desempenho dos candidatos, os programas exigidos nas provas e o número de vagas oferecidas.

A divulgação do edital, pela imprensa ou pela internet, pode ser feita de forma resumida, indicando, todavia, o local onde podem ser encontradas as demais informações.

O processo seletivo é realizado anual ou semestralmente subordinando-se ao limite de vagas autorizadas para cada curso.

A inscrição em processo seletivo é requerida ao Diretor Geral, instruída com os seguintes documentos: a) Requerimento de Inscrição e Ficha Sociográfica devidamente, preenchida; b) Fotocópia da carteira de identidade e CPF; c) Duas (2) fotografias tamanho 5 x 7, iguais e recentes; d) Comprovante de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente e) Comprovante de pagamento da taxa de inscrição.

No interesse da administração, podem ser exigidos dos candidatos outros documentos complementares, além dos relacionados acima, desde que a exigência não encontre óbice legal.

Ultimado o processo seletivo, e subsistindo vagas, poderá a Faculdade admitir portadores de diploma de curso superior, devidamente registrado, ou realizar novo processo seletivo, quando o número de inscritos for inferior ao número de vagas oferecidas.

A Faculdade, no limite das vagas existentes, pode conceder matrícula a aluno graduado ou aceitar transferência de alunos regulares provenientes de cursos idênticos, afins ou equivalentes ao seu curso de graduação, mantidos por estabelecimentos de ensino superior, autorizados ou reconhecidos, feitas as necessárias adaptações curriculares, em cada caso, de acordo com as disposições legais vigentes, as normas oficiais e o disposto no regimento (Art. 68)..

Os cursos de pós-graduação, compreendendo na FGG os cursos de aperfeiçoamento e especialização (lato sensu), destinam-se ao aprofundamento dos estudos superiores ou ao treinamento em técnicas especializadas, abertos a portadores de diplomas de cursos de graduação, que satisfaçam os requisitos exigidos em cada caso. Os processos seletivos a estes cursos são regulamentados por edital próprio, em estrita obediência à legislação pertinente, segundo critérios aprovados pelo Conselho de Acadêmico.

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Programas de apoio pedagógico e financeiro

A orientação acadêmica, no que diz respeito ao apoio pedagógico, à vida

escolar do aluno e a sua aprendizagem é realizada preferencialmente pelo Gestor/Coordenador do Curso e pelos professores, quando necessário. A cada início de período letivo, a Coordenação realiza ações de integração envolvendo os novos ingressantes, disponibilizando lhes informações e instrumentos normativos que norteiam o curso e a os procedimentos acadêmicos.

A coordenação mantém uma interlocução direta com os discentes por meio do Conselho de Representantes de Classe, em reuniões mensais, observando, contudo, a manifestação de necessidades específicas de mais encontros, sempre que necessário. O objetivo dessas reuniões é a análise e resolução de problemas que se manifestem no coletivo dos estudantes, ou em nível individual, ocorrendo nesses casos, orientações específicas. Os professores realizam atendimento aos discentes sempre que solicitados pela coordenação.

O acompanhamento dos acadêmicos, sob o plano psicopedagógico, faz-se de forma individualizada, encaminhando-os, quando necessário, para atendimento junto a Clínica de Psicologia para orientação específica.

Quanto ao apoio financeiro, a FGG por intermédio da mantenedora, mantém um programa de atendimento aos acadêmicos desenvolvidos pelo Setor de Orientação e Apoio ao Estudante, possibilitando principalmente o apoio financeiro constituído especialmente de: Descontos especiais Bolsas de Estudo parciais ou integrais Bolsa Trabalho Encaminhamento aos programas do MEC, como FIES e PROUNI Negociação e renegociação de mensalidades em atraso. Quadro de distribuição de Bolsas de Estudo Nº de Beneficiários atendidos de Percentual de gratuidade parcial Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico)

Os ingressantes nos Cursos da FGG, apresentam frequentemente, um nível de formação adequado, demonstrando um bom aproveitamento acadêmico. Contudo, para aqueles alunos/as que evidenciam dificuldades em acompanhar os estudos, demonstrando baixo rendimento acadêmico, são garantidas estratégias de recuperação (Art. 12 e 13 da LDB e conforme inciso VI, do artigo 61, do Regimento) mediante estudos dirigidos, explicação e discussão dos conteúdos e reavaliação, pelos professores das disciplinas em questão. Oferece-se também monitoria naquelas disciplinas que apresentam indicadores mais significativos de baixo aproveitamento na aprendizagem. Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)

Na forma regimental e de acordo com a legislação em vigor, a organização

estudantil tem por estrutura o Centro Acadêmico, regido por estatuto próprio, com objetivo de maior integração entre os estudantes, a difusão cultural e a cooperação acadêmica.

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Na forma estatutária, os representantes de classe de cada curso compõem o Colegiado Estudantil que elege o Centro Acadêmico com mandato de um ano.

O Centro Acadêmico da FGG tem por finalidade: a) Cooperar para a solidariedade e o bom entendimento da comunidade universitária; b) Defender direitos, interesses e prerrogativas dos alunos da FGG; c) Resguardar o patrimônio moral e material da FGG e da ACE, bem como preservar as tradições estudantis e a ética escolar; d) Organizar e coordenar reuniões e certames de caráter cívico, social, cultural, científico, artístico e esportivo, visando ao aperfeiçoamento da formação universitária; e) Promover o intercâmbio e colaboração com entidades congêneres; f) Concorrer para efetivação de medidas de auxílio e assistência ao estudante, seja em caráter eventual ou permanente; g) Indicar os Representantes Discentes junto aos Órgãos Colegiados da FGG, respeitando o seu Regimento e a legislação vigente; h) Fomentar as discussões internas acerca das propostas do movimento estudantil de cada curso da FGG e no seu geral, visando o aprimoramento do profissional e do cidadão; i) Orientar os Associados e públicos em geral, sempre que consultada sobre qualquer informação a respeito da Entidade.

No desenvolvimento de suas atividades, o Diretório promoverá o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, cor, idade, religião e quaisquer outras formas de discriminação Acompanhamento dos egressos

O acompanhamento do egresso é uma das ferramentas fundamentais na construção de indicadores de qualidade, contribuindo para a discussão das ações implementadas, considerando sua eficácia e repercussão.

Pretende-se que o acompanhamento dos concluintes possa destacar aspectos referentes aos cursos oferecidos pela FGG, a partir das expectativas sociais e mercadológicas, contribuindo para o aperfeiçoamento dos projetos pedagógicos, tendo por finalidade: I - conhecer a opinião dos Egressos sobre a formação recebida, tanto curricular, quanto ética; II - identificar a situação funcional dos Egressos, o índice de ocupação, procurando estabelecer uma relação entre a ocupação e a formação profissional recebida; III - utilizar a avaliação dos Egressos como subsídio para revisão dos Projetos Pedagógicos dos cursos da FGG IV - propor atividades de atualização e formação continuada para os Egressos; V - estimular a participação dos Egressos na vida institucional; VI - caracterizar as atividades desenvolvidas pelos Egressos, correlacionando-as, por exemplo, com as contribuições sociais que essas têm trazido.

Constituem objetivos da Política de Acompanhamento do Ex-aluno:

I - identificar o perfil do egresso e criar mecanismos para avaliação de seu desempenho nos postos de trabalho quer no setor público, no privado ou no terceiro setor; II - construir uma base de dados com informações que possibilitem manter, com o egresso, comunicação permanente e estreito vínculo institucional;

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III - fomentar o relacionamento entre a FGG e seus egressos, visando ao aperfeiçoamento das ações institucionais concernentes à implementação de cursos e programas no âmbito da educação superior; IV - obter informações dos empregadores que, associadas às do egresso, direcionem a tomada de decisões institucionais ou do curso; V - estimular e criar condições para a educação continuada; VI - construir indicadores que subsidiem a adequação curricular às necessidades do desenvolvimento de competências e habilidades em consonância com as diretrizes nacionais para os cursos superiores. A viabilidade para atender as necessidades previstas na Política de Acompanhamento do Ex-aluno se concretiza pela criação de um Blog do Ex-aluno, desenvolvido para ser um canal permanente e dinâmico de comunicação entre a FGG e seus ex-alunos, possibilitando um vínculo contínuo, bem como buscar estender e estreitar a relação de confiança já estabelecida. Para que o ex-aluno possa se manter atualizado, bem como, apresente suas necessidades e comentários, foi criada uma página na rede social (facebook), onde o acesso permite saber o que está acontecendo na faculdade. Ela tem os seguintes objetivos: a) promover atualização acadêmica oferecendo cursos, seminários e palestras direcionadas à complementação profissional. b) integrar o egresso à comunidade acadêmica através da participação em eventos artísticos, culturais e esportivos promovidos; c) proporcionar a participação de egressos em atividades extensionistas (como proponente de cursos de extensão, palestrante/conferencista em eventos acadêmicos e científicos). d) estabelecer parcerias e apoio nas ações sociais promovidas pela FGG; e) proporcionar ao ex-aluno espaço para socialização e divulgação de contribuições à sociedade (conquistas, premiações e produção artística e literária); f) possibilitar e promover o relacionamento entre antigos colegas de curso, assim como eventuais encontros entre as turmas. g) captar informações, através de ferramenta própria, para construção de indicadores que irão subsidiar a política institucional. 2.5 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino

2.5.1 Participação dos discentes nas atividades acadêmicas Os discentes participam junto aos núcleos com atividades nos projetos de extensão, iniciação científica ou práticas de investigação que são coordenados pelos professores responsáveis das atividades, bem com são integrados também acadêmicos que estão nos anos iniciais do curso. As atividades que mais se tem apresentado são os cursos de extensão com temáticas solicitadas pelos acadêmicos. Vídeos comentados, que são sempre acompanhados por um professor que irá debater o filme com os acadêmicos presentes. Acontecem também palestras com temas diversos, as quais em maior parte são solicitadas e organizadas pelos acadêmicos. São promovidos também atividades culturais e atividades de prestação de serviços a comunidade. Quanto às monitorias, elas estão presentes nos laboratórios de: avaliação psicológica, anatomia, aprendizagem (oficina de aprendizagem e oficina psicomotora), organizacional, educacional e comunitária.

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2.5.2 Atividades Complementares

O Núcleo de Atividades Complementares – NAC, da Faculdade de Psicologia de Joinville, auxilia os alunos no cumprimento de suas obrigações acadêmicas relacionadas com as AC’s, desenvolvendo, com essa finalidade, o planejamento, a programação letiva e a sua distribuição para cada uma das séries do Curso de Psicologia, ficando-lhe atribuída, outrossim, a responsabilidade pela verificação, acompanhamento, controle e avaliação das tarefas que, com essa finalidade, forem desenvolvidas pelos discentes. As AC’s categorizam-se em dois grupos: Grupo 1 – Atividades de Pesquisa Grupo 2 – Atividades de Extensão

O cumprimento das atividades conforme constam no regulamento do núcleo dar-se-á quando o acadêmico dedicar-se às alternativas estabelecidas no Regulamento, observadas as condições e limitações que nele se acham mencionadas, ou seja, a carga horária será cumprida conforme determinação do regulamento. A comprovação de cumprimento das AC’s deverá ser feita pelo próprio aluno através da apresentação de cópia do certificado de participação nos eventos, o qual será arquivado após o registro na folha de horas de cada um dos acadêmicos matriculados na instituição.

Para cada atividade elencada é atribuída uma respectiva carga horária, com mecanismos que estimulem o acadêmico a participar do maior número possível dessas, evitando-se, assim, a concentração em apenas uma ou poucas alternativas.

As AC’s têm carga horária de 198 (cento e noventa e oito horas, a ser cumprida ao longo do Curso de Psicologia. Será considerado aprovado nas AC’s, viabilizando a sua colação de grau, o acadêmico que cumprir o disposto no Regulamento.

Considerando que as AC’s foram implementadas na Faculdade Guilherme Guimbala – Curso de Psicologia a partir, do ano letivo de 2007, a carga horária total a ser cumprida pelos alunos que ingressaram na instituição antes daquele ano letivo deverá ser apropriada proporcionalmente, adotando-se, exclusivamente para tal apropriação, o critério que considera uma carga anual equivalente a 54 (cinquenta e quatro) horas. 2.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso é requisito parcial para a obtenção do título de psicólogo na Faculdade Guilherme Guimbala – Curso de Psicologia e deve seguir rigorosamente as instruções indicadas no regulamento. A Apresentação do TCC será possível somente se forem cumpridas as etapas do processo previstas no regulamento.

O Trabalho de Conclusão de Curso consiste na elaboração de artigo científico e apresentação pública com banca examinadora, atendendo as normas e instruções dispostas no regulamento. Para a realização faz-se necessário a matrícula e frequência do acadêmico na disciplina de TCC (ministrada no quinto ano do curso).

O acadêmico deve apresentar aos professores da disciplina de TCC Carta de Aceite assinada pelo professor orientador do trabalho. Este documento consiste em um ofício no qual o/a orientadora/a afirma estar ciente do conteúdo do artigo e se responsabilizar em orientar todo o processo de desenvolvimento da pesquisa.

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Podem ser orientadores de TCC todos os professores de curso de Psicologia. As datas e horários de orientação serão combinados entre orientador/a e orientando/a. As etapas referentes à orientação devem respeitar os prazos e conteúdos referentes às exigências previstas neste regulamento, bem como aos prazos estipulados pelo orientador diretamente ao orientando. As horas de orientação devem ser registradas em Ficha de Controle de Orientação de TCC, devidamente assinada pelos orientandos a cada encontro e entregue pelo professor orientador na Secretaria do Curso de Psicologia ao final do TCC, para posterior encaminhamento ao Departamento Financeiro da FGG/ACE.

Com respeito ao processo de co-orientação, se o orientador concordar, professores externos à FGG/ACE poderão ser colaboradores, contudo, as horas de atividade deste profissional, caso seja necessária remuneração, é de responsabilidade do acadêmico que buscar a co-orientação. Havendo a co-orientação, deve constar o nome deste profissional no artigo final apresentado à banca.

O processo de avaliação que comporá a nota final do TCC, a constar no Histórico Escolar do/a aluno/a, será: NOTA 01: dada pelo professor da disciplina do TCC e refere-se à média das notas bimestrais do ano letivo (nota 1bim + nota 2bim + nota 3bim + nota 4bim ÷ 4) NOTA 02: nota do orientador do TCC, por meio de Ficha de Avaliação do TCC, preenchida no dia da banca. NOTA 03 e 04: notas dadas pelos Arguidores 01 e 02, no momento da apresentação do trabalho em banca, por meio da Ficha de Avaliação de TCC.

Não poderá apresentar o trabalho de conclusão de curso no ano letivo o acadêmico que não apresente uma carta aceite de um orientador até a data estipulada neste regulamento, a FGG/Curso de Psicologia não mais se responsabilizará pela orientação do acadêmico naquele ano. Nos casos em que houver necessidade de alteração significativa do projeto (por exemplo, por mudança na metodologia proposta, por dificuldades de aprovação em Comitê de Ética, entre outros), a apresentação do trabalho somente poderá ocorrer se esta mudança ocorrer e for informada aos professores da disciplina de TCC até o dia 1 de julho. Em não se cumprindo este prazo, fica impossibilitada a apresentação do trabalho naquele ano. Quando o orientador entender que o aluno não cumpriu com os prazos estipulados em orientação ou quando considerar que, mesmo tendo cumprido com as etapas do processo, o trabalho não está elaborado de modo suficiente para ser defendido naquele ano. Quando o/a aluno/a não tiver cumprido com os prazos e determinações da disciplina de TCC, obtendo média anual inferior a 7,0.

As modalidades do artigo poderão ser: Relatos de pesquisa: relatos de investigações baseadas em dados empíricos, utilizando metodologia científica específica. Estudos teóricos: discussão de temas e problemas fundamentados teoricamente, envolvendo reflexão crítica e indicação de avanços científicos no estado da arte a ele associado; análises de constructos e conceitos teóricos que questionem modelos existentes e levantem questões e hipóteses para pesquisas futuras. Relatos de experiência ou intervenções: estudo contendo análise conceitual e descrição dos procedimentos de intervenção realizados em práticas realizadas em projetos desenvolvidos no decorrer do curso de graduação. Devem ser de interesse e relevância científica e social para as diferentes áreas do conhecimento psicológico, e que demonstrem contribuições para a melhoria de práticas profissionais em Psicologia.

2.5.4 Perfil de Egresso

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O profissional de Professor de Psicologia, formado pela Faculdade Guilherme

Guimbala, deverá possuir um conjunto de conhecimentos que o auxiliem no entendimento da complexidade, da dinâmica psicológica possibilitando ao mesmo interagir com a realidade e capacitando-o para a intervenção de modo ético e com qualificação adequada a demanda. O perfil que deverá apresentar é:

a) Deve apresentar uma formação humanística, técnico-pedagógica e prática, indispensável à adequação da compreensão interdisciplinar do fenômeno educacional e das transformações sociais.

b) Apresentar capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa da educação;

c) Ter sólida formação básica indispensável ao exercício do magistério, aliada à capacidade para enfrentar e solucionar problemas educacionais emergentes, buscando a sua contínua e permanente atualização e aperfeiçoamento;

d) Dominar as técnicas didático-pedagógicas e dos recursos instrucionais para utilização na sua prática educacional, inclusive a informática;

e) Utilizar de novas alternativas nos campos conceituais da educação e da prática pedagógica;

f) Organizar ideias e comunicá-las adequadamente; g) Mostrar capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em

equipe; h) Buscar a obtenção de informações; i) Reconhecer, medir, estimar e analisar criticamente variáveis relevantes

do processo ensino-aprendizagem; j) Demonstrar senso ético-profissional associado à responsabilidade

social.

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3.1 Formação Acadêmica e Profissional

3.1.1 Titulação Docentes com Doutorado;

Docente Doutorado em IES/ ANO

Antonio Vinicius Soares Ciências do Movimento Humano 2016

Maryahn Koehler Silva Psicologia da Educação 2013

Allan Henrique Gomes Psicologia 2017

Caroline Evelyn Sommerfeld Saúde Coletiva 2013

3.1.2 Titulação Docentes com Mestrado;

Docente Mestrado em IES/ ANO

Adilson José de Aviz Patrimônio Cultural 2012

Ana Cristina Jacob Ernest Mestre em Educação 2004

Carla Micheline Israel Mestre Biologia

Carlos Sapelli Mestre em Filosofia 2014

Cristina Ortiga Ferreira Mestre em Educação 2003

Fabíola Langaro Mestre em Psicologia 2011

Gabriela Kunz Silveira Mestre em Psicologia Social e Institucional 2013

Inês de Fatima Maria Robert Mestre em Administração estratégica 2002

Juliana Kunz Silveira Mestre em História e Patrimonio 2016

Julio Schruber Junior Mestre em Engenharia e gestão do conhecimento 2009

Marcos Antonio Cardoso Mestre em Educação e Cultura 2005

Marilene Wittitz Mestre em Psicologia 2014

Rosnelda Ponick Mestre em Educação 2002

Tania Regina de Oliveira Rosa Mestre em Ciências farmacêuticas 2008

3.1.3 Titulação Docentes com Especialização na área;

Docente Especialista em IES/ ANO

Adriana Cristina K. de Souza Psicodrama 2008

Brigite Peterhans Psicopedagogia e Psicologia clínica 2000

Janynne Jannie Caovila Neuropsicologia 2013

Jelson Budal Schmidt Especialista em Libra 2013

Marilene Martins Ferrari Psicopedagogia e Educação Especial Inclusiva 2004

Tatiana Rubia Rengel Avaliação Psicológica 2009

Vânia Wiese Psicopedagogia 1998

Verediana Hille Gerontologia 2010

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3.1.4 Quadro Geral de Docentes 2017

Nº CPF Nome Titulação

Regime

de

Trabalh

o

Disciplina sob sua responsabilidade

01 651.766.939-68 Adilson José de Aviz Mestre

Parcial

Matrizes psicológicas; Psicologia Educacional/escolar I; Psicopatologia Adulto; Psicologia e deficiências, supervisor de estágio de licenciatura.

02 004.528.039-85

Adriana Cristina K. de Souza

Especialista

Parcial

Psicologia Ciência e profissão; Psicologia organizacional I; Processos grupais e supervisor de estágio em psicologia organizacional e gestão.

03 007.721.849-33 Allan Henrique Gomes Doutor

Parcial

Atividades integrativas I; Atividades integrativas II; Psicologia social I; Processos clínicos; TCC e supervisor de estágio da licenciatura.

04 421.680.159-53 Ana Cristina Jacob Ernest Mestre Horista Supervisora de estágio clínico infantil.

05 421.938.009-44 Antonio Vinicius Soares Doutor Parcial Anatomia humana

06 094.798.999-49 Brigite Peterhans Especialista Horista Supervisora de estágio clínico adulto

07 016.040.529-70 Carla Micheline Israel Mestre Horista Biologia

08 044.418.769-39 Carlos Sapelli Mestre

Horista

Psicologia do desenvolvimento II;

Personalidade II.

09 033.161.319-06 Caroline Evelyn Sommerfeld Doutora Parcial Saúde coletiva

10 896.526.659-91 Cristina Ortiga Ferreira Mestre

Parcial Educação e sociedade; gestão e legislação e didática

11 001.200.381-61 Fabíola Langaro Mestre

Parcial Psicologia hospitalar; psicologia do desenvolvimento III; TCC e supervisora

de estágio da licenciatura.

12 032.952.809-24 Gabriela Kunz Silveira Mestre

Parcial Psicologia social e comunitária II; psicologia jurídica e Atividades Integrativas III.

13 956.146.648-15 Inês de Fatima Maria Robert Mestre

Horista Psicologia organizacional e gestão III e supervisora de estágio em organizacional e de gestão.

14 047.021.919/00 Janynne Jannie Caovila Especialista Horista Atividades Integrativas I e fisiologia

15 048.171.579-76 Jelson Budal Schmidt Especialista Horista Libras

16 010.078.979-02 Juliana Kunz Silveira Mestre

Parcial

Metodologia; Avaliação psicológica I; psicologia organizacional e gestão II e supervisora de estágio em organizacional e da gestão.

17 307.789.729-68 Julio Schruber Junior Mestre

Integral

Psicopatologia infantil; TTP infantil;

TTP adulto; supervisor de clínica e gestor do curso.

18 576.841.549-15 Marcos Antonio Cardoso Mestre Horista Estatística

19 549.524.689-68 Marilene Martins Ferrari Especialista Horista Filosofia

20 531.459.259-20 Marilene Wittitz Mestre

Parcial Psicologia geral/processos básicos; personalidade I; ética.

21 351.068.759-00 Maryhan Kohler Silva Doutora Horista Psicologia – análise do comportamento

22 419.419.859-04 Rosnelda Ponick Mestre

Integral

Psicologia do desenvolvimento I; psicologia da aprendizagem; avaliação psicológica III; psicologia educacional/escolar III; supervisora do estágio da licenciatura e coordenadora do serviço de psicologia.

23 432.224.809-82 Tania Regina de Oliveira Rosa Mestre Horista Psicofarmacologia

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24 986.818.269-72 Tatiana Rubia Rengel Especialista Horista Supervisora de estágio clínico adulto

25 639.622.099-72 Vânia Wiese Especialista

Horista Avaliação psicológica II e supervisora de estágio clínico

26 036.274.909-40 Verediana Hille Especialista Horista Sociologia e antropologia

3.1.5 Experiência profissional

DOCENTES

Exp. Profissional

(em anos) Adequação da

Formação

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Exp

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Ped

ag

óg

ica

1. Adilson José de Aviz 3 5 3 6 sim sim

2.Adriana Cristina K. de Souza 8 8 8 13 sim sim

3.Allan Henrique Gomes 5 5 5 9 sim sim

4.Ana Cristina Jacob Ernest 26 26 26 26 sim sim

5.Antonio Vinicius Soares 24 24 24 24 sim sim

6.Brigite Peterhans 19 19 19 26 sim sim

7. Carla Micheline Israel 4 meses 4meses 4meses 9 anos sim sim

8.Carlos Sapelli 4 4 4 7 sim sim

9. Caroline Evelyn Sommerfeld 1 1 4meses 11 sim sim

10.Cristina Ortiga Ferreira 4 29 29 29 sim sim

11. Fabíola Langaro 5 5 5 8 sim sim

12.Gabriela Kunz Silveira 3 3 3 3 sim sim

13.Inês de Fatima Maria Robert 22 22 22 46 sim sim

14. Janynne Jannie Caovila 4 meses 4 meses 4 meses 6 sim sim

15. Jelson Budal Schmidt 1 1 4meses sim sim

16.Juliana Kunz Silveira 4 4 4 5 sim sim

17.Julio Schruber Junior 33 34 34 41 sim sim

18.Marcos Antonio Cardoso 13 13 13 18 sim sim

19.Marilene Martins Ferrari 9 9 9 16 sim sim

20.Marilene Wittitz 20 20 20 25 sim sim

21.Maryhan Kohler Silva 20 20 20 25 sim sim

22.Rosnelda Ponick 16 16 16 19 sim sim

23.Tania Regina de Oliveira Rosa 6 6 6 30 sim sim

24.Tatiana Rubia Rengel 8 8 8 19 sim sim

25.Vânia Wiese 25 25 25 26 sim sim

26.Verediana Hille 3 3 3 9 sim sim

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3.1.6 Adequação da formação Docentes com formação adequada às disciplinas que

ministram;

A formação dos docentes, na medida do possível, está de acordo com a formação

necessária para atender as necessidades de sua disciplina em sala de aula e orientações nas

demais atividades. A capacitação dos docentes se dá por meio de especializações e ingresso

em cursos de pós graduação strictu senso, as quais estão se ampliando anualmente. Os

professores do curso tem ampla experiência pedagógica e profissional, o que favorece o

desenvolvimento das aulas e outros projetos que são desenvolvidos.

3.2 Regime de trabalho

Titulação REGIME DE TRABALHO

Titulação

% Integral Parcial Horista Total

F M F M F M F M T

Graduado 0 0 0 0%

Especialista 7 1 7 1 8 31%

Mestre 1 1 3 1 6 2 10 4 14 54% 69%

Doutor 1 2 1 2 2 4 15%

TOTAL 1 1 3 2 16 3 19 7 26 100%

SOMA 2 5 19 26 100%

% 8% 19% 73% 100%

27%

Docentes em tempo integral – Atuam em tempo integral o gestor do curso e a

coordenadora do serviço de Psicologia. Ambos atuam também como docentes do

curso.

Docentes em tempo parcial – Em tempo parcial atuam cinco professores, os quais

além da docência desenvolvem projetos de extensão e acompanham estágios.

Docentes horistas – Os horistas atuam em áreas bastante específicas, devido a essa

questão o número de horas é reduzido, sendo alguns docentes e supervisores de

estágio e outros somente supervisores de estágio.

3.3 Plano de Carreira Docente – Cargos e Salários

O plano disciplina a carreira docente de ensino superior da FACULDADE

GUILHERME GUIMBLA - FGG regula o provimento de suas funções e cargos, estabelece

cargos, direitos e vantagens e define os respectivos deveres e responsabilidades está em fase

de implantação e que será homologado no Ministério do Trabalho e Emprego.

O Plano de Carreira Docente tem como princípios básicos:

I - Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação.

II - Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério.

III - Paridade de remuneração para os docentes ingressantes de carreira, com qualificação

análoga.

IV - Progressão na carreira, mediante promoção obtida pela titulação.

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O Plano de Carreira Docente é estruturado em quatro níveis, dispostos gradualmente,

de acordo com a titulação do docente. Os níveis constituem a linha de qualificação docente

assim constituída:

I -Nível “G” – Docente Graduado - ser portador de certificado de conclusão de curso de

graduação reconhecido pelo MEC.

II - Nível “E” – Docente Especialista – ser portador de certificado de Especialista, de nível

universitário, em curso com no mínimo 360 (trezentos e sessenta) horas/aula, reconhecido

pelo MEC ou pelos organismos profissionais ou de classes.

III -Nível “M” – Docente Mestre – possuir diploma com título de Mestre, obtido nos termos

da lei.

IV -Nível “D” - Docente Doutor – possuir diploma com título de Doutor, obtidos nos termos

da lei.

A mudança de nível vigorará a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da

apresentação da titulação específica.

Exercício é o desempenho de cargo ou função pelo docente, em atividade de ensino,

pesquisa, extensão ou ainda em atividades administrativas próprias ao professor, em setores

da Faculdade.

As atividades dos docentes são regulamentadas no Regimento da FGG e ainda em

cargos definidos pelos setores colegiados competentes, respeitadas, em qualquer caso, as

condições de formação e titularidade do professor.

Promoção é o ato pelo qual o docente tem acesso ao nível superior àquele em que está

lotado, de acordo com o Art. 4º deste plano.

O regime de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pela Faculdade

Guilherme Guimbala é o seguinte:

I -Horista –Número de horas-aula semanais acrescido de descanso semanal.

II -Tempo Parcial 1 – 12 horas semanais de trabalho.

III -Tempo Parcial 2 –16 horas semanais de trabalho.

IV -Tempo Parcial 3 – 20 horas semanais de trabalho.

V -Tempo Parcial 4 – 30 horas semanais de trabalho.

VI -Tempo Integral – 40 horas semanais de trabalho.

As definições para Regime de Trabalho, observada a legislação educacional em vigor e a

CLT, são as seguintes:

I - HORISTA - Docentes contratados pela instituição, exclusivamente, para ministrar horas-

aula, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos outros

regimes de trabalho aqui definidos.

II - PARCIAL - Docentes contratados com doze (12) ou mais horas semanais de trabalho, na

mesma instituição, nelas, reservados, pelo menos, 25% do tempo para estudos, planejamento,

avaliação e orientação de alunos. Assim sendo, a carga horária destinada especificamente às

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56

aulas poderá ser de até 75% (setenta e cinco por cento) da obrigação global do horário de

trabalho do docente.

III - INTEGRAL - O regime de trabalho docente em tempo integral compreende a prestação

de 40 horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo de, pelo

menos, 20 horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e

avaliação (Dec. 5.773/2006, Art.69).

As horas excedentes da carga horária de aulas distribuídas ao docente serão cumpridas de

acordo com o plano da coordenação de curso, observadas as seguintes atividades:

I -Trabalhos acadêmicos e complementares à docência (Orientação de TCC, p. ex.)

II -Desenvolvimento de estudos, pesquisa e atividade de extensão.

III -Atendimento e orientação a aluno.

IV -Administração acadêmica.

Cabe aos Gestores Acadêmicos dos cursos elaborar os planos de trabalho de seus docentes e

a distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino, pesquisa e extensão,

observando o disposto no Regimento da FGG.

Os valores dos salários ou vencimentos dos integrantes do Quadro Docente serão fixados

segundo os níveis a que pertençam e de acordo com o regime de trabalho a que estiverem

submetidos.

A remuneração salarial do Quadro Docente contará com incentivos em função de:

tempo de serviço (triênios)

função gratificada (Direção, coordenação de curso ou supervisão de estágios)

produção científica ou cultural

A carga horária semanal do docente está diretamente relacionada com o seu regime de

trabalho.

Os deveres, direitos e responsabilidades e o regime disciplinar do pessoal docente estão

dispostos no Regimento da FGG.

A tabela com os valores relativos aos níveis deste Plano de Carreira Docente será fixada pela

Diretoria da FGG em consonância e aprovação da Mantenedora.

Nenhum docente poderá se responsabilizar por mais de três componentes curriculares,

exigindo-se afinidade de áreas nas acumulações.

Qualquer modificação neste Plano de Carreira Docente depende de aprovação da Entidade

Mantenedora e homologação pelo Conselho Superior da FGG, na forma de seu Estatuto e

Regimento, respectivamente.

A Faculdade, através do setor competente, fará a revisão e enquadramento periódico

dos professores pertencentes ao seu Corpo Docente, observada a legislação pertinente

em vigor.

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CORPO DOCENTE

Carreira Docente – Progressão/Critérios

TABELA DE SALÁRIOS

Corpo Docente

Vigência: 01/03/2015 a 28/02/2016

Nível/Categoria

Regime de Trabalho Obs.

Horista Parcial 1 Parcial 2 Parcial 3 Parcial 4 Integral

12 h/s 16 h/s 20h/s (110 h) 30 h/s 40h/s

(220 h)

I – Nível G 27,44 1.727,26 2.303,06 2.878,75

+ RSR 4,58

II – Nível E 32,19 2.020,70 2.702,22 3.377,77

+ RSR 5,37

III – Nível M 47,59 2.990,44 3.995,26 4.933,48

+ RSRS 7,94

IV – Nível D 65,33 4.113,90 5.485,34 6.656,66

+ RSR 10,89

Vigência: 01/03/2016 a 28/02/2017

Nível/Categoria

Regime de Trabalho Obs.

Horista

Parcial 1 Parcial 2 Parcial 3 Parcial 4 Integral

12 h/s 16 h/s 20h/s (110 h) 30 h/s 40h/s

(220 h)

I – Nível G 30,47 1.809,00 2.412,00 3.015,00

+ RSR 3,03

II – Nível E 35,75 2.122,74 2.830,32 3.532,00

+ RSR 3,56

III – Nível M 52,85 3.138,48 4.184,64 5.230,80

+ RSRS 5,27

IV – Nível D 72,56 4.308,20 5.745,60 7.182,00

+ RSR 7,24

Vigência: 01/03/2017 a 28/02/2018

Nível/Categoria

Regime de Trabalho Obs.

Horista Parcial 1 Parcial 2 Parcial 3 Parcial 4 Integral

12 h/s 16 h/s 20h/s (110 h) 30 h/s 40h/s

(220 h)

I – Nível G

+ RSR

II – Nível E

+ RSR

III – Nível M

+ RSRS

IV – Nível D

+ RSR

Obs. Aguarda Convenção Coletiva de Trabalho.

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Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo.

O Plano de Carreira, Cargos e Salários do Corpo Técnico-Administrativo da

Faculdade Guilherme Guimbala - FGG estabelece as diretrizes para a administração de seu

pessoal técnico-administrativo, tendo como base a Constituição Federal, a Consolidação das

Leis do Trabalho e as normas complementares internas.

O plano define, normatiza e disciplina as condições de admissão, demissão, promoção

e desenvolvimento profissional do pessoal técnico-administrativo.

O quadro de pessoal da Faculdade é constituído de cargos de provimento permanente

organizado em carreira e cargos de provimento temporário, que compreende as funções

gratificadas.

O corpo técnico-administrativo da FGG é constituído pelos funcionários enquadrados

nesta categoria e que prestem serviços de apoio técnico, administrativo, operacional e de

assessoramento a todos os órgãos e níveis hierárquicos da Instituição, que desempenhem as

seguintes funções:

I - gerenciais, tais como: gestão/administração, coordenação, supervisão e avaliação;

II - atividades técnicas de assessoria e suporte à administração superior ou

intermediária, que

demandem análises, pareceres, procedimentos e execução;

III - atividades de apoio administrativo;

IV - atividades de apoio operacional em execução de serviços gerais necessários ao

bom desempenho institucional.

Este plano tem por objetivos:

I - permitir à administração da FGG preencher vagas compatíveis com a necessidade

de recursos humanos;

II - possibilitar aos funcionários da FGG a ascensão profissional por meio da

maximização

de suas habilidades e comportamentos;

III - assegurar que a política de formação e desenvolvimento de carreira seja

transparente, justa e dinâmica, reconhecendo e valorizando os profissionais da

Instituição.

Entende-se por ascensão ou promoção a passagem do funcionário para um cargo de

maior remuneração.

A carreira dos técnico-administrativos da FGG será constituída por categorias, que

fundamentadas em escolaridade e qualificação profissional, agrupam atividades,

competências, responsabilidades, qualificação profissional e experiência.

A carreira dos técnico-administrativos da FGG será estruturada nas seguintes

categorias:

I - Técnico-administrativo de Nível Superior;

II - Auxiliar-administrativo de Nível Médio;

III - Auxiliar de Serviços Gerais.

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59

A categoria I compreende os cargos que exigem atividades e competências de maior

complexidade e responsabilidade gerencial e deve ser ocupado por funcionário com nível

superior completo;

A categoria II reúne os cargos que exigem atividades de média complexidade,

específica da sua área de competência e deve ser ocupado por funcionário com ensino médio

completo;

A categoria III reúne cargos cujas atividades requerem conhecimento prático limitado

a uma rotina de trabalho e deve ser ocupado por funcionários com grau de escolaridade

mínima de ensino fundamental.

A admissão de profissionais do corpo técnico-administrativo é condicionada à

existência de vagas e far-se-á pela Direção Geral da FGG ouvido o CONSU/FGG e aprovada

pela Mantenedora.

A admissão de profissionais para o corpo técnico-administrativo será efetuada

mediante seleção, análise de curriculum vitae, entrevista e testes específicos adequados à

categoria.

O regime de trabalho do pessoal técnico-administrativos será o previsto na

Consolidação das Leis do Trabalho, pela qual são regidos todos os contratos.

A remuneração dos funcionários será fixada pela Direção Geral, tanto para fins de

ingresso quanto para promoção, respeitando as categorias e os cargos fixados neste PCCS e de

acordo com os salários praticados no mercado local, devendo ser aprovada pela mantenedora

e atualizados periodicamente.

Os funcionários contratados como professores que exercerem atividades

administrativas, em caráter excepcional, receberão um valor complementar a título de

gratificação, para jornada de 40 horas semanais, independente do valor pago a título de

hora/aula pelas atividades docentes.

A carga horária máxima para o professor que desempenhar atividades adminisitrativas

não poderá ser superior a 40 horas semanais, aí incluídas aquelas destinadas a atividade

docente. Em caso de exercício de atividade administrativa inferior a 40 horas semanais, o

valor da gratificação será proporcional ao período de exercício na atividade administrativa,

Além dos vencimentos do cargo, o funcionário, quando aluno, terá direito a um abono

no pagamento das mensalidades de acordo com regulamentação própria.

A Diretoria da mantenedora e da FGG se empenharão para promover o crescimento

profissional do seu quadro de pessoal, com treinamento específico, permanente capacitação

profissional e avaliação de desempenho, tendo em vista as necessidades de qualidade dos

serviços e a eficácia organizacional. As funções e atividades dos técnico-administrativos

constituem matéria anexa.

Este plano poderá ser reformado ou alterado mediante proposta da Diretoria ou da

Entidade Mantenedora.

A Faculdade, através do setor competente, fará a revisão e enquadramento

periódico dos funcionários pertencentes ao seu Corpo Técnico-administrativo, observada

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60

a legislação pertinente em vigor. O presente plano será devidamente homologado pelo

Ministério do Trabalho e Emprego.

TABELA DE SALÁRIOS

Pessoal Técnico Administrativo

Tabela de Salários - Vigência: 01/03/2015 a 28/02/2016

Nível/Categoria Faixas Salariais

A B C D E F I = TA Nível Superior Regime de Trabalho 110 h 966,38 1.288,59 1.932,73 2.254,84 3.651,71 3.221,21

Regime de Trabalho 220 h 1.932,73 2276,51 3.865,44 4.509,69 5.153,91 6.442,40

II – TA Nível Médio

Regime de Trabalho 110 h 643,63 837,52 966,31 1.288,59 1.675,03 1.803,87

Regime de Trabalho 220 h 1.288,48 1.675,23 1.932,73 2.821,22 3.350,05 3.607,75

III - Auxiliar

Regime de Trabalho 110 h 516,87 594,40 653,77 786,07 904,52 1173,72

Regime de Trabalho 220 h 1.033,73 1.188,79 1.367,54 1.572,13 1.809,03 2347,43

Tabela de Salários - Vigência: 01/03/2016 a 28/02/2017

Nível/Categoria Faixas Salariais

A B C D E F I = TA Nível Superior Regime de Trabalho 110 h 1.072,69 1.430,34 2.145,33 2.502,88 4.053,40 3.575,55

Regime de Trabalho 220 h 2.145,33 2.526,93 4.290,64 5.005,76 5.720,84 7.151,07

II – TA Nível Médio

Regime de Trabalho 110 h 714,63 929,65 1.072,61 1.430,74 1.859,79 2.002,30

Regime de Trabalho 220 h 1.430,22 1.859,51 2.145,53 3.131,56 3.718,56 4.004,61

III - Auxiliar

Regime de Trabalho 110 h 572,73 659,79 725,69 872,54 1.004,02 1.302,83

Regime de Trabalho 220 h 1.147,44 1.313,56 1.517,97 1.745,07 2.008,03 2.605,65

Tabela de Salários - Vigência: 01/03/2017 a 28/02/2018

Nível/Categoria Faixas Salariais

A B C D E F I = TA Nível Superior Regime de Trabalho 110 h

Regime de Trabalho 220 h

II – TA Nível Médio

Regime de Trabalho 110 h

Regime de Trabalho 220 h

III - Auxiliar

Regime de Trabalho 110 h

Regime de Trabalho 220 h

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61

Relação disciplinas/docente

Número médio de disciplinas por docente;

Nº Nome Número de disciplinas

Disciplina sob sua responsabilidade

01 Adilson José de Aviz

4 disciplinas Supervisor Estágio de Licenciatura

Matrizes psicológicas; Psicologia Educacional/escolar I; Psicopatologia Adulto; Psicologia e deficiências, supervisor de estágio de licenciatura.

02 Adriana Cristina K. de Souza

3 disciplinas Estágio em Organizacional e gestão

Psicologia Ciência e profissão; Psicologia organizacional I; Processos grupais e supervisor de estágio em psicologia organizacional e gestão.

03 Allan Henrique Gomes

5 disciplinas Supervisor Estágio de Licenciatura

Atividades integrativas I; Atividades integrativas II; Psicologia social I; Processos clínicos; TCC e supervisor de estágio da licenciatura.

04 Ana Cristina Jacob Ernest Supervisora de estágio clínico Supervisora de estágio clínico infantil.

05 Antonio Vinicius Soares 1 disciplina Anatomia humana

06 Brigite Peterhans Supervisora de estágio clínico Supervisora de estágio clínico adulto

07 Carla Micheline Israel 1 disciplina Biologia

08 Carlos Sapelli 2 disciplinas Psicologia do desenvolvimento II;

Personalidade II.

09 Caroline Evelyn Sommerfeld 1 disciplina Saúde coletiva

10 Cristina Ortiga Ferreira 3 disciplinas Educação e sociedade; gestão e legislação e didática

11 Fabíola Langaro 3 disciplinas Supervisor Estágio de Licenciatura

Psicologia hospitalar; psicologia do desenvolvimento III; TCC e supervisora de

estágio da licenciatura.

12 Gabriela Kunz Silveira

3 disciplinas

Psicologia social e comunitária II; psicologia jurídica e Atividades Integrativas III.

13 Inês de Fatima Maria Robert 1 disciplina Supervisora de estágio de organizacional e gestão

Psicologia organizacional e gestão III e supervisora de estágio em organizacional e de gestão.

14 Janynne Jannie Caovila 1 disciplina Atividades Integrativas I e fisiologia

15 Jelson Budal Schmidt 1 disciplina Libras

16 Juliana Kunz Silveira

3 disciplinas Supervisora de estágio de organizacional e gestão

Metodologia; Avaliação psicológica I; psicologia organizacional e gestão II e supervisora de estágio em organizacional e da gestão.

17 Julio Schruber Junior 3 disciplinas

Supervisor de estágio clínico Gestor do curso

Psicopatologia infantil; TTP infantil; TTP

adulto; supervisor de clínica e gestor do curso.

18 Marcos Antonio Cardoso 1 disciplina Estatística

19 Marilene Martins Ferrari 1 disciplina Filosofia

20 Marilene Wittitz 3 disciplinas Supervisora de estágio clínico

Psicologia geral/processos básicos; personalidade I; ética. Supervisora de estágio

clínico

21 Maryhan Kohler Silva 1 disciplina Psicologia – análise do comportamento

22 Rosnelda Ponick

4 disciplinas Supervisora estágio de Licenciatura Coordenação do serviço de Psicologia

Psicologia do desenvolvimento I; psicologia da aprendizagem; avaliação psicológica III; psicologia educacional/escolar III; supervisora do estágio da licenciatura e

coordenadora do serviço de psicologia.

23 Tania Regina de Oliveira Rosa

1 disciplina Psicofarmacologia

24 Tatiana Rubia Rengel Supervisora de estágio clínico Supervisora de estágio clínico adulto

25 Vânia Wiese 1 disciplina Supervisora de estágio clínico

Avaliação psicológica II e supervisora de estágio clínico

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26 Verediana Hille 1 disciplina Sociologia e antropologia

12 professores com 1 disciplina

1 professor com 2 disciplinas

7 professores com 3 disciplinas

2 professores com 4 disciplinas

1 professor com 5 disciplinas

Se faz necessário frisar que há disciplinas bastante específicas e que são lecionadas por

profissionais com especialidades nelas

Proximidade temática das disciplinas lecionadas pelo docente.

Busca-se a proximidade temática para os professores, sendo que em sua maioria

comporta essa aproximação. Mas, também se faz necessário salientar que pode acontecer que

professores tenham mais de uma especialidade, sendo que em alguns casos a proximidade não

totalmente evidente.

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63

4.1 Instalações gerais

4.1.1 Espaço físico

Salas de aula – são em um total de 7 salas, das quais uma no bloco M, que tem a capacidade

para 70 alunos. Sua metragem é de 90.27m². Têm em sua instalação, carteiras, quadro,

Datashow, ar condicionado e 70 carteiras.

As demais salas estão em outro bloco, no primeiro andar, com mais 6 salas, cada qual

com a metragem de 57.80m². Também equipadas com carteiras, quadro, Datashow, ar

condicionado.

O bloco conta também com um banheiro feminino com 20.46m² e um masculino com

18.52m².

- Instalações administrativas – No piso superior do núcleo de Psicologia estão locadas:

- Coordenação: Sala com 15.20 m², com equipamento adequado para as atividades. Sala

destinada às atividades da coordenação, atendimento de alunos, pequenas reuniões.

- Banheiros: Feminino 6.51 m² e masculino 6. 51 m² que atende a necessidade dos

acadêmicos que estão em sala de espelho, salas de estudo, coordenação e monitoria.

Apresentam equipamentos e espaços adequados a necessidade.

- Sala dos professores: com 27.60 m², amplo espaço com mesa e cadeiras, ar condicionado e

acesso a internet. Destinada aos professores para correção de provas, reuniões, espera.

- Gabinete de trabalho: Esta sala tem 7 m² com mesa, cadeira e acesso a internet.

- Sala de Estudo: Apresenta 32.48 m² e é composta por mesa e cadeiras onde os acadêmicos

individualmente ou em grupo realizam pesquisas e correções dos testes psicológicos aplicados

nas intervenções da clínica escola ou projetos de extensão que são propostos pelos professores

responsáveis, bem como outras necessidades de estudo.

- Laboratório de Avaliação Psicológica (LAP) – Tem uma área de 13.64 m², destina-se ao

arquivamento dos testes que são utilizados na clínica e em aula. Também ficam arquivados no

LAP os relatórios de estágios da área educacional e organizacional, bem como os TCC.

Também é o responsável pelo recebimento dos certificados para comprovação das atividades

complementares. Para essa atividade encontram-se dois arquivos onde são mantidos os

comprovantes. É acompanhado por dois monitores.

- Salas de supervisão de estágios – Contém 6 salas, cada qual com mesa e cadeira. (Sup. 1 –

9.9 m²; Sup. 2 – 9.9 m²; Sup. 3 – 9.9 m²; Sup. 4 – 14.19 m²; Sup. 5 – 10.56 m²; Sup. 6 – 10.56

m²).

- Salas de espelho da clínica escola – São quatro salas para o espelhamento da clínica,

(espelho 1 – 4.59 m²; espelho 2 – 4.59 m²; espelho 3 – 4.59 m²; espelho 4 – 4.59 m² ). As

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quatro salas são de uso exclusivo para o estágio de psicoterapia clínica, com acesso restrito a

quem estará realizando o espelho. Cada sala contém monitor de TV para as imagens e

equipamento para a escuta, que é realizada via fones de ouvidos próprios para essa condição.

Esta instalação conta com um elevador, escadas com piso antiderrapante e iluminação

adequada.

No piso térreo do Núcleo de Psicologia encontram-se a

- Secretaria do Curso – Sua instalação tem 55.34 m², onde funcionam as secretarias do curso

de Psicologia, Fisioterapia e Terapia ocupacional. Composta por arquivos, mesas,

computadores, impressora, entre outros materiais necessárias para atividade.

- Arquivo permanente - Este espaço com 27.75 m² destina-se exclusivamente ao

arquivamento de processos doas acadêmicos, professores e outros documentos do curso.

- Secretaria das clínicas, com sala de espera para 10 pessoas, com 45.10 m². Espaço

destinado ao atendimento do público que é atendido pela clínica escola, na psicoterapia,

oficina de aprendizagem, orientação profissional, estágios da pós graduação. Composto por

cadeiras, mesa de computador e armários.

Acesso a equipamentos de informática pelos alunos;

Recursos audiovisuais e multimídia: As salas de aula contam com aparelho de Datashow,

bem como outros recursos que se fizerem necessários.

Existência de rede de comunicação científica.

4.1.2 Serviços Manutenção e conservação das instalações físicas;

Manutenção e conservação dos equipamentos – Para manutenção e conservação dos

equipamentos conta com dois auxiliares técnicos que são responsáveis em conservar,

instalar e monitorar o equipamento.

4.2 Biblioteca

A Biblioteca Central da FGG conta com área de 758 m², em dois pisos, em prédio

novo de alvenaria, com sistema de elevador para portadores de necessidades especiais. O

espaço destinado para o acervo ficou tecnicamente adequado, com vistas ao armazenamento,

preservação e disponibilidade do acervo. O mobiliário é novo e específico. Possui extintores

de incêndio e sinalização visível.

a) Instalações para estudos individuais e em grupo

A Biblioteca conta, no piso superior, com instalações para estudos individuais e duas

salas para estudo em grupo, sendo uma para 6 pessoas e outra para 14 pessoas..

b) Acervo

O acervo de Livros para os cursos da FGG atende aos programas das disciplinas e são

parcialmente atualizados. A proporção está na razão de um exemplar para mais de 05 alunos

até o limite de 15 alunos, em média.

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65

c) Periódicos

A situação do acervo de periódicos atende em parte as exigências da proposta

pedagógica dos cursos da FGG

d) Informatização

O sistema "MultiAcervo" de informatização da Biblioteca (catalogação e controle do

acervo, reservas e empréstimos e demais serviços), é compatível com o protocolo Z-39-50. A

coordenação da Biblioteca está providenciando alguns ajustes no sistema, para a completa

eficiência operacional.

e) Base de dados

Não existe ainda uma base da dados na Biblioteca.

f) Multimídia

Existem no acervo, de forma precária, recursos básicos de multimídia, como slides e

fitas de vídeo. Equipamentos somente de Audiovisual. O plano estratégico da Biblioteca

prevê a organização de um setor de multimídia com produção e cópias de fitas de vídeo da TV

Escola e outros canais educativos de domínio público, CD-ROM, conversão e compactação

de fitas de vídeo em CD-ROM e base de dados em CD-ROM on-line.

g) Jornais e revistas

Existem na Biblioteca uma assinatura do jornal local "A Notícia", e duas assinaturas

de revistas específicas que atendem a proposta pedagógica dos cursos.

h) Pessoal técnico e administrativo

A Coordenação da Biblioteca Central da FGG está a cargo de um profissional

graduado em Biblioteconomia, com especialização em Comunicação e Informação e equipe

auxiliar com experiência, além de um quadro de estagiários com Bolsa Trabalho.

i) Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos

A Biblioteca Central da FGG oferece apoio na elaboração dos trabalhos acadêmicos

dos cursos e dispõe das seguintes instalações para atividades específicas:

- Laboratório de informática II, com 20 terminais de computador ligados em rede, com acesso

à internet.

Formas de atualização e expansão do acervo

A atualização e expansão do acervo da Biblioteca Central da FGG, segue

política específica definida pela mantenedora, tendo em vista atender adequadamente

a comunidade acadêmica e as exigências dos projetos pedagógicos dos diversos

cursos.

Em princípio, a atualização do acervo será autorizada periodicamente pela Direção

Geral da FGG, por indicação do Colegiado de cada curso. Os professores, alunos e

funcionários poderão sugerir à Coordenação da BC/FGG, obras de interesse geral ou

específico, para aquisição.

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Para tanto, a gestão da Biblioteca vem implantando uma rotina de aquisição e

expansão do acervo bibliográfico, seguindo os seguintes critérios:

por indicação do corpo docente nos Planos de Ensino ou por intermédio da Internet

na página de pesquisa da Biblioteca;

por pesquisa em catálogo de editoras, buscas em “sites” especializados;

por doações e permutas;

pelo serviço de reserva utilizado pelos usuários;

pela manutenção de assinaturas de periódicos em papel e em suporte eletrônico;

pela manutenção de bases de dados especializadas on line ou em CD Rom, e

recursos de multimídia (microfilmes, slides, fitas de vídeos, DVDs, CDs-Rom);

pela aquisição de equipamentos adequados para a utilização da informação nos

diferentes suportes;

pela aquisição de acervos de outras bibliotecas ou de professores.

composição de acervo para atender novos cursos e aumento de vagas

Ao final de cada ano a Biblioteca deve apresentar à Direção Geral FGG a planilha para

o ano seguinte, com as especificações referentes ao tipo de bibliografia e/ou serviço, para

aprovação de verbas. Os valores do orçamento são atualizados de acordo com as necessidades

da Biblioteca, em atender a demanda dos cursos e usuários, devendo a mantenedora definir

um percentual mensal de investimento em função da previsão de investimentos constantes do

PDI.

Horário de funcionamento

A Biblioteca Central da FGG, em função do própria aspiração acadêmica levantada no

processo da CPA, passou a funcionar nos seguintes horários:

De 2ª a 6ª feira, das 07h e 30m às 22 h e

Aos sábados, das 07h e 30m às 12 h

Serviços oferecidos

Quanto aos serviços oferecidos aos usuários, a Biblioteca apresenta as seguintes

facilidades:

a) serviço de empréstimo domiciliar para itens do acervo, com algumas restrições

especificadas;

b) serviço de reprografia de documentos interna e externa à Biblioteca.

c) serviço COMUT - Comutação Bibliográfica, com acesso às principais bibliotecas no país e

no exterior;

e) serviço de orientação complementar para a organização e apresentação de trabalhos

técnicos e científicos.

4.3 Instalações e laboratórios específicos

O curso de Psicologia conta atualmente com 4 laboratórios exclusivos que são:

- Laboratório de Avaliação Psicológica – Tem uma área de 13.64 m², destina-se ao

arquivamento dos testes que são utilizados na clínica e em aula. Também ficam arquivados no

LAP os relatórios de estágios da área educacional e organizacional, bem como os TCC.

Também é o responsável pelo recebimento dos certificados para comprovação das atividades

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67

complementares. Para essa atividade encontram-se dois arquivos onde são mantidos os

comprovantes. É acompanhado por dois monitores.

- Laboratório de Psicologia Social e Comunitária – A área é de 52.54 m². Conta com a

infraestrutura de estudo para realização de pesquisas individual ou coletivamente. Conta com

2 monitores para auxílio dos acadêmicos e professores. Têm armários, mesas e cadeiras entre

outros materiais para o funcionamento.

- Laboratório de Psicologia Clínica – Tem área de 44.0 m² .Destina-se a receber grupos de

estudo das áreas clínicas. É composto por mesa e cadeiras.

- Laboratório de Aprendizagem e Desenvolvimento – Com área de 75.26 m²- Destina-se a

atuar junto aos estudos e práticas dos processos de aprendizagem. No local há armários que

armazenam os jogos e brinquedos. Mesa, cadeiras para estudos e trabalhos de pesquisa. É

acompanhado por dois monitores diariamente.

Também é o espaço onde se desenvolvem os projetos: Oficina da leitura e

interpretação, oficina de escrita (estas duas oficinas se destinam a acompanhar acadêmicos de

todos os cursos da FGG para auxiliar na recuperação de defasagens caso se apresentem).

Oficina de aprendizagem, orientação profissional, e psicopedagogia (da pós graduação).

Estes laboratórios e seus projetos já foram descritos acima, bem como se encontrarão

em anexo.

Conta ainda com:

Laboratório de Anatomia

Laboratório de Fisiologia

Também conta com o espaço da Clínica Escola

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68

O PDI apresenta como principais linhas de ação em relação à estrutura didático-

pedagógica:

I. Assegurar a participação de professores e alunos nas decisões colegiadas;

II. Estabelecer diretrizes para o trabalho docente e de capacitação pedagógica,

estimulando o acesso sistemático a cursos sobre novas tecnologias e metodologias

de ensino superior;

III. Implementar um sistema de avaliação didática e pedagógica com diretrizes para

uma avaliação curricular, regular e sistemática, para cada curso;

IV. Contratar professores com experiência prática no mercado de trabalho, para

colaborar na formação de competências e habilidades requeridas para cada

formação profissional.

Especificamente em relação a graduação o PDI determina:

I. Dar continuidade à implantação do sistema de avaliação do processo de ensino-

aprendizado dos alunos, contemplando uma política de atendimento e orientação

pedagógica.

II. Aperfeiçoar procedimentos de acompanhamento e orientação acadêmica.

III. Iniciar um sistema que ofereça opções de monitoria, iniciação científica, tutoria,

trabalho e similares.

O Curso de PSICOLOGIA, por intermédio do Gestor Acadêmico e da ação do

Colegiado de Curso implementou as políticas definidas do PPI e expressas como

determinantes no PDI da instituição, uma vez que:

I. A gestão é colegiada com participação discente;

II. A instituição tem programado a capacitação dos docentes e está procurando

implementar ferramentas de tecnologia da informação, melhor conhecimento e

aplicação das DCN’s e da legislação educacional, como suporte acadêmico e

administrativo para melhoria da relação ensino-aprendizagem;

III. O colegiado do curso acompanha e avalia a execução dos PPC e a CPA/FGG vem

produzindo nas suas avaliações recomendações importantes para a gestão e que

são implementadas;

IV. O NDE (Núcleo Docente Estruturante) vem atualizando o Projeto Pedagógico de

Curso, assumindo as atribuições como GQC (Grupo de Qualidade do Curso) ao

operacionalizando as demandas da Avaliação Institucional e de curso e

assessorando o Colegiado de curso.

V. Os docentes são contratados a partir de uma análise da sua formação e experiência

profissional buscando a correta adequação às atividades (aulas, orientação de

estágio; orientação de projeto de iniciação científica; orientação de trabalhos de

curso, etc... ) previstas na organização curricular;

VI. A instituição tem programado no PDI a capacitação de Gestores através do

Programa Especial de qualificação.

5.1. Plano de Melhorias – Justificativas e Providências

Constante da Planilha de Metas do PDI.

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Planilha – Docentes (Relação nominal dos docentes com titulação, jornada,

disciplina(s) que leciona, etc.

Ementas com Bibliografias

Regulamento do Núcleo de Estágios

Regulamento do TCC

Regulamento de Atividades Complementares

Regulamento de Representantes de Classe

Regulamento outros (caso exista)

Coletânea dos Ordenamentos Legais do Curso

Diretrizes Curriculares .