Procedimentos Biosseguridade Para Aves Caipira (1)

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    PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURIDADE NA CRIAO DEAVES CAIPIRAS

    Introduo recomendvel que todo sistema de produo respeite os recursos naturais e tenha por

    objetivo auto-sustentao, com vistas a preservar a biodiversidade dos ecossistemas, bem como asade do consumidor e a obteno de um produto de alta qualidade.

    O sistema de produo intensivo de aves contribui de maneira indispensvel para o suprimentode protenas, atendendo satisfatoriamente demanda do mercado consumidor. !o entanto, uma

    parcela desse mercado tem demonstrado interesse em consumir alimentos com caractersticasdiferenciadas, optando por produtos menos industriali"ados.

    O sistema deve respeitar o bem-estar animal, dispor de instala#es funcionais e confortveiscom alto nvel hi$i%nico em todo o processo criat&rio. 'eve ainda adotar medidas preventivas para ocontrole de afec#es nos rebanhos avcolas, respeitando as normas de sade pblica vi$entes.

    O controle de infec#es que afetam a sade de um plantel deve priori"ar a sade da aviculturacomo um todo, visando a obteno de melhores resultados de produo e a viabilidade do setor em(mbito re$ional e nacional.

    Aspectos bsicos de biosseguridade

    )ompreende-se por biosse$uridade a implantao de medidas aplicadas em todos osse$mentos da criao das aves, objetivando diminuir o risco de infec#es, minimi"ar a contaminaodo ecossistema e res$uardar a sade do consumidor do produto.

    Principais fatores a considerar importante salientar que mesmo no apresentando sintomas, muitas ve"es, as aves podem

    estar infectadas e permanecerem portadoras de determinados a$entes pato$%nicos, sem apresentar ossintomas caractersticos da enfermidade, mas capa"es de contaminar aves sadias.

    )om o objetivo de preservar a sade dos plant*is avcolas, al$umas normas devem serobservadas quanto locali"ao de cria#es de aves e ao manejo sanitrio dessa produo, conformedescritos a se$uir

    Localizao

    Os cuidados de biosse$uridade devem iniciar na escolha do local onde ser condu"ida acriao. +rote$ido de ventos, com pouca declividade e boa drena$em, deve permitir fcil acesso entrada das aves e insumos e sada das aves para comerciali"ao.

    O local escolhido para fiar o avirio e piquetes deve ser tranqilo e distante de outros plant*isavcolas, delimitado por cercas de se$urana, com um nico acesso para evitar que as aves se afastemdo local de criao, bem como para coibir o livre tr(nsito de pessoas, veculos e outros animais.

    O plantio de rvores que propiciem bom sombreamento, presena de matas naturais eeleva#es topo$rficas servem de barreiras sanitrias naturais. )om base em normas j estabelecidas,al$uns cuidados devem ser se$uidos ao ser projetado um plantel de aves coloniais. eemplo danormati"ao j eistente para produ#es avcolas destinadas reproduo e produo comercial deaves em confinamento, a criao de aves coloniais dever respeitar normas com o objetivo de

    res$uardar o controle da sade do plantel avcola nacional. )om base na /nstruo !ormativa no0123445 do 6inist*rio da $ricultura 768, para plant*is de reproduo e produo comercial,al$umas dist(ncias mnimas entre o avirio de aves coloniais e outros estabelecimentos j devem serobservadas quando da sua implantao. O avirio, dever ser locali"ado a uma dist(ncia mnima de9.000 metros tanto de uma fbrica de rao como de um abatedouro.

    :stabelecimentos avcolas de produo de fran$os coloniais so considerados de controleeventual, quais sejam os produtores de fran$os de corte 7en$orda8 para produo comercial de carnes.t* o momento no eistem normas especficas que re$ulamentem dist(ncias mnimas entre um

    plantel de aves coloniais e outros plant*is avcolas. !o entanto, recomenda-se respeitar uma dist(nciamnima de 9.000 metros entre plant*is de reproduo industrial intensiva e o avirio colonial.Observar uma dist(ncia mnima de 900 metros, entre os limites perif*ricos da propriedade.

    Aquisio dos pintos

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    aquisio de pintos para a criao no sistema colonial deve ser feita de incubat&rios livres demicoplasmas, asper$ilose e salmonelas. ;odos os pintos devem ser vacinados, ainda no incubat&rio,contra a doena de 6are

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    qual * necessrio que o 6*dico Aeterinrio, responsvel pela produo, determine a situaoepidemiol&$ica e sanitria da re$io e estabelea o esquema de vacinao necessrio para o plantel.

    s chamadas doenas da produo manifestam-se com mais freq%ncia nas aves criadas emconfinamento, devido ao manejo e s caractersticas das linha$ens do sistema intensivo. :nfermidadescomo a 'oena de Dumboro, 'oena de !eEcastle, Fronquite /nfecciosa das ves e Aarola viriaso controladas atrav*s da vacinao. ?almoneloses, micoplasmoses e a 'oena de !eE )astle soenfermidades de controle obri$at&rio. 6edidas de restri#es ao tr(nsito 7veculos, pessoas e2ouanimais8, objetivando o controle de enfermidades e a obri$atoriedade da vacinao contra 'oena de

    !eE )astle e de outras doenas que coloquem em risco o plantel avcola nacional e a sade pblica,podero ser estabelecidas pelo 6+ quando se fi"er necessrio.

    ves criadas em sistemas que propiciam maior contato com o solo apresentam com freq%ncia,problemas de parasitoses. coccidiose * uma enfermidade causada por proto"orios que acarretales#es na mucosa intestinal, redu"indo a absoro dos alimentos, causando elevadas perdas

    produo. ocorr%ncia dessa enfermidade pode ser evitada atrav*s da vacinao dos pintos nosprimeiros dias de idade.

    O combate s verminoses requer redobrada ateno s normas de biosse$uridade e eliminaodas possveis fontes contaminantes 7$ua contaminada, elevada concentrao de fe"es e contaminantes

    no meio ambiente8. utili"ao de antimicrobianos para o combate enfermidades deve ser cuidadosa. 'e modo$eral, * proibido o uso de medicamentos convencionais, eceto para $arantir a sade ou quandohouver risco de vida para os animais, na ineist%ncia de substituto permitido, poder-se-o usarmedicamentos convencionais, respeitando o perodo de car%ncia e com a correta indicao do uso domedicamento feita por um 6*dico Aeterinrio.

    G

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    ASPE!"S #E $I"SSE%&'I#A#E PA'APLA(!)IS #E *A!'I+ES #E "'!E

    $iosseguridade * a implantao de um conjunto de normas sobre os cuidados necessrios paraprote$er um rebanho da introduo de doenas. 'entre essas normas destacam-seB, Localizao e isolamento das instala-es

    $ranja deve estar situada em local tranqilo e distante de outras cria#es, prote$ida porbarreiras naturais e fsicasB1.1 Barreiras Naturais

    @eflorestamentos com rvores no frutferas, matas naturais, bem como a presena deeleva#es topo$rficas, servem de barreiras sanitrias naturais, diminuindo o risco de contaminaoentre as unidades avcolas e o estresse para as aves.1.2 Barreiras Fsias

    s barreiras fsicas servem para estabelecer os limites da $ranja e dos ncleos, para evitar olivre acesso de pessoas, veculos e animais. feita pela colocao de cercas de tela. 'entro da $ranjadevem ser delimitadas as se$uintes reas, considerando os $raus de contaminaoB

    H rea limpa abran$e corredores de acesso aos ncleos, atrav*s dos quais so feitos transportes de

    rao, aves e equipamentos.H rea suja compreende a re$io eterna da $ranja e acesso de sada dos ncleos, pela qual seprocede retirada de camas e aves de cada ncleo.1.! Dist"#ias $#i$as re%$e#&a&as e#tre 'ra#(as

    :sto determinadas na /nstruo !ormativa no 123445 do 6inist*rio da $ricultura, +ecuria ebastecimento 76+8, as dist(ncias mnimas a serem observadas entre a $ranja e outrosestabelecimentos.'ist(ncia entre Dranja e batedouro 9.000 m'ist(ncia entre !cleos e Iimites +erif*ricos da +ropriedade 300 m'ist(ncia entre !cleo e :strada Aicinal 900 m'ist(ncia entre !cleos de 'iferentes /dades 900 m

    'ist(ncia entre @ecria e +roduo 900 m../ Acesso a granja02.1 C%#tr%)e &e e#tra&a &e *ess%as+ ,eu)%s+ e-ui*a$e#t%s e i#su$%s

    necessrio restrin$ir e monitorar visitas, entrada de veculos e equipamentos na $ranja. +araentrarem na $ranja, funcionrios e visitantes, devem se$uir normas, como evitar contato com outros

    plant*is, tomar banho, trocar de roupas e calados. @i$orosa limpe"a e desinfeco deve anteceder aintroduo de quaisquer equipamentos na $ranja.2.2 F)u% &% tr"#sit% i#ter#% &a 'ra#(a

    O fluo de acesso aos avirios deve ser respeitado, observando limites entre rea limpa e suja.)onsiderar a idade das aves 7visitar primeiro as mais jovens8. Javendo suspeita de enfermidade emum lote, somente o funcionrio e o veterinrio responsvel pela $ranja, podero ter acesso a ele.

    1/ uidados com rao e gua fundamental primar pela qualidade nutricional e microbiol&$ica das ra#es. /n$redientes

    como farinhas de carne, vsceras, penas, ossos e peies, t%m apresentado alta freq%ncia decontaminao com a$entes pato$%nicos, por isso, recomenda-se no adicionar esses produtos rao.

    $ua da $ranja deve ser captada numa caia dK$ua central para posterior distribuio,precisa ser abundante, limpa, fresca e isenta de pat&$enos. 'eve ser monitorada e, se necessrio,tratada. clorao * feita pela adio de 3 a G ppm de )loro na $ua de bebida. importante ressaltarque a $ua usada para vacina#es das aves, nopode ser clorada.2/ *anejo sanitrio

    fundamental implantar o sistema de criao de lotes com idade nica no mesmo ncleo.'iariamente, proceder a limpe"a dos bebedouros, retirada de aves mortas e machucadas./.1. 0i$*ea e &esi#e34% &as i#sta)a35es

    +roceder diariamente limpe"a e desinfeco na sala de ovos 7ap&s a sada dos ovos do dia8,bem como os equipamentos eistentes nos respectivos locais. !os a3irios com a3es alojadas,

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    remover a poeira de telas, ninhos e l(mpadas, pelo menos uma ve" por semana e limpar os bebedourosdiariamente.

    Ap4s a sa5da do lote, limpar imediatamente os avirios, desmontar os equipamentos e retirar acama. ntes de retir-la, deve-se umedec%-la para diminuir a formao de poeira. )omedouros e silosdevero ser esva"iados e as sobras de rao eliminadas. ;odos os equipamentos m&veis devero serretirados, lavados e desinfectados. Aarrer o avirio e limpar os equipamentos, passar lana chamas no

    piso e muretas, para queimar as penas restantes. !a seq%ncia, lavar piso, paredes, teto, vi$as ecortinas, com $ua sob presso. Iimpar e desinfectar as caladas eternas, silo, caia dK$ua etubula#es. p&s a seca$em, proceder a desinfeco do avirio e a recolocao da cama eequipamentos. +ara finali"ar, fumi$ar o avirio, deiando-o totalmente fechado, por =1 horas.@ecomenda-se fa"er va"io sanitrio de, no mnimo, 39 dias antes de alojar outro lote. Os desinfetantesmais utili"ados no processo de desinfeco soB Lormol, /odo, mCnia Muaternria, Len&is, )res&is e)loro. recomendado fa"er o rod"io peri&dico do princpio ativo./.2 C%#tr%)e &e ,et%res

    virios e locais para arma"enamento de alimentos ou ovos, devem ser mantidos livres deinsetos e roedores. Muanto mais limpo e or$ani"ado o setor, menor a multiplicao de ratos e moscas.6anter o esterco seco, redu" a proliferao de moscas e a utili"ao de prote#es de tela nas aberturas,

    evita o acesso de ratos e pssaros./.! Desti#% &as a,es $%rtass aves mortas devero ser incineradas, enterradas em fossa s*ptica revestida e coberta por

    laje de concreto ou utili"adas na composta$em. 'a mesma forma, dar correto destino aos demaisresduos da produo 7estercos, restos de ovos, embala$ens8././ Vai#a35es

    )abe ao veterinrio responsvel pela $ranja, elaborar o pro$rama de vacinao. :ssepro$rama, deve atender as condi#es reais de cada empresa, de acordo com os desafios sanitrios dare$io e basear-se em resultados laboratoriais e t*cnicos.

    vacinao deve prote$er as matri"es e dar-lhes condi#es de transmitir aos pintos, suficienteimunidade contra doenas como Dumboro, Fronquite /nfecciosa e !eEcastle e :ncefalomielite. ;odas

    as aves devem ser vacinadas no incubat&rio, contra a doena de 6are

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    "(!'"LE I(!E%'A#" #E *"SAS E*A6I&L!&'A I(!E(SI6A #E P"S!&'A0

    ,/ "(!'"LE #A 'IA78" #E *"SAS (" ES!E'"

    :m avicultura de postura, devem ser constantes os cuidados com o controle de moscas. importante lembrar que a produo ecessiva de moscas pode causar, al*m de preju"os para o pr&prioavicultor pela transmisso de doenas, baia produo dos operrios pelo contnuo incCmodo causado

    pela presena dos insetos, diminuio na qualidade dos ovos por sujidades depositadas pelas moscas e,tamb*m, preju"os e incCmodos aos vi"inhos, ocasionando reclama#es e demandas.

    s moscas so insetos que se reprodu"em rapidamente fa"endo seis a oito posturas de 300 a3=0 ovos durante seu curto perodo de vida 7de =9 a 19 dias8. p&s a postura, os ovos eclodem emmenos de =1 horas e as larvas se desenvolvem em 1 a N dias. 'epois de alimentadas, as larvas buscama parte mais seca do esterco ou o solo onde se transformam em pupas. p&s 9 a N dias, nascem asmoscas adultas.

    +ara nutrio das larvas, no caso da mosca dom*stica, * necessrio cerca de um $rama deesterco. +ode-se aqui avaliar o potencial de criao de moscas em um plantel de poedeiras, ondecentenas delas so mantidas confinadas. !as $ranjas de postura, al*m dos ovos e das aves de descarte,

    o esterco deve ser considerado como um dos produtos resultantes da atividade pecuria, demandandoinvestimentos e cuidados contnuos.O manejo de aves de postura implica na perman%ncia do esterco sob as $aiolas, por lon$os

    perodos. O desconhecimento sobre o seu manejo adequado e aplicao de medidas corretas decontrole de criao de moscas, fa"em com que ocorram id*ias errCneas tanto sobre as causas do

    problema de ecesso de moscas, quanto sobre as possveis solu#es. visuali"ao dos montes deesterco embaio das $aiolas su$ere ao observador uma falta de cuidado do $ranjeiro. o contrrio,quando se formam esses montes de esterco, si$nifica que o mesmo est seco e, nesse caso, no

    permite a criao de larvas de moscas. :ssas s& se criam no esterco mido ou molhado 7com umidadeacima de 908. seca$em desse material e a preservao da fauna de predadores e parasitos de ovose larvas, mant*m a situao em equilbrio, ou seja, com poucas moscas. O controle da criao de

    moscas pode ser efetuado atrav*s de medidas de controle inte$rado que inclui as medidas de controlemec(nico, tanto do esterco quanto das carcaas e resduos de ovos, medidas de controle biol&$ico emedidas de controle qumico.*edidas de controle mec9nico

    s medidas de controle mec(nico t%m como objetivo manter o esterco seco impedindo aproliferao das moscas. :ntre elas tem-seB3.O uso de $radeado de madeira sob as $aiolas que facilita, al*m da seca$em, tamb*m a remoo doesterco 7tbuas de 9 cm de lar$ura apoiadas sobre traves colocadas a cerca de 39 cm do solo8. Onde ouso desse recurso no * possvel 7$aiolas com p*s de barras de ferro ou muito pr&imas dosolo8 a vi$il(ncia sobre a umidade do esterco deve ser maior.=. 'iariamente deve-se verificar o esterco para identificar pontos de va"amento dos bebedouros,

    encanamentos e, ainda, outras possibilidades de causas de umedecimento do esterco. ;omando-semedidas corretivas imediatas, previne-se as condi#es que favorecem a criao de moscas. )onsidere-se que, se for permitido o nascimento de uma $rande quantidade de moscas, ap&s a tomada demedidas de controle mec(nico, a populao de adultos s& ser eliminada com uso de produtosqumicos ou ap&s o tempo de vida desses insetos 7de =0 a 19 dias8. :ssa vi$il(ncia deve ser feita por

    pessoa que permanea continuamente nos avirios. seca$em do esterco pode ser aceleradaespalhando-se a parte molhada sobre o esterco seco ou colocando-se cal, o que impede a instalao delarvas e diminui o custo do controle.G. !os $alp#es em que a camada de esterco fica no mesmo nvel do terreno, deve ser feito um dreno7valo8 para que a $ua que escoa do telhado no molhe esse esterco ou efetuar o rebaiamento de nvelde todo o corredor.1. ve$etao ao redor dos $alp#es deve ser mantida baia, pois facilita a ventilao e com isso aseca$em do esterco. ?& deve ser permitida a ve$etao de $rande porte como barreira mec(nica entreum $rupo de $alp#es e outro.

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    9. )uidados maiores devem ser dispensados em determinados perodo da criao, como o incio dociclo de postura de um novo lote, em *poca de muda e, mesmo, em plant*is de determinadas linha$ensde $alinhas que produ"em esterco mais lquido. !esse caso o uso serra$em acelera a seca$em doesterco e a cal deve ser usada nos locais mais midos.*edidas de controle biol4gico

    O controle biol&$ico * reali"ado pelos inimi$os naturais das moscas, como os besouros7cascudinhos8, lacrainhas e caros, entre outros, que se alimentam de ovos e larvas de moscas. :ssecontrole biol&$ico pode ser estimulado da se$uinte formaB3. 'eiando-se uma parte do esterco, cerca de 9 cm, quando * feita a sua retirada durante o perodo de

    produo 7em $eral com 1N semanas8P=. )olocando-se uma camada de esterco velho 7com cascudinhos e outros insetos predadores8 noincio de um novo lotePG. )om o uso de serra$em no incio do lote para facilitar a seca$em do esterco e criao de

    predadores.1. !o aplicando inseticidas sobre o esterco para preservar os insetos predadores.*edidas de controle qu5mico

    !o controle qumico, o uso de produtos adulticidas 7que matam moscas adultas8 deve se

    limitar a aplica#es nos locais onde a presena de moscas * indesejvel. )omo j foi visto osadulticidas no de3em ser aplicados sobre o esterco por causarem a morte de predadores,desequilibrando ainda mais esse sistema. O uso de larvicidas administrados via rao deve serracionali"ado para evitar o desenvolvimento de resist%ncia. )omo os problemas de criao de moscasocorrem quando o esterco demora a secar, ou seja, em *pocas de chuvas, no incio de lote e na fase demuda 7forada ou natural8, o produto deve ser estrate$icamente utili"ado s& nesses perodos e se

    prolon$ar at* que sejam formados os montes de esterco, demonstrando a seca$em do material queimpossibilita a criao de moscas. conscienti"ao dos empre$ados da $ranja, obtida pelatransmisso de conhecimentos na rea de controle de moscas, permite um trabalho eficiente comresultados satisfat&rios. educao do pessoal da $ranja dever ser contnua dada a rotatividade damo de obra.

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    A/)RI;R@ I;:@!;/AB )@!: : OAO? +:IO ?/?;:6 ': +?;:SO

    avicultura alternativa sobre pastejo * apenas uma fonte alternativa, como bem di" o nome, deprodu"ir aves e ovos nos stios, chcaras e quintais deste pas, diminuindo custos com alimentao dasaves e obtendo produtos com sabor, tetura e cores diferenciados, chamados carne e ovos >caipiras>.

    Objetivos da produo)omo principais objetivos da implantao de um sistema de produo de aves sob pastejo

    podemos citarBT o aproveitamento dos espaos ociosos dentro da propriedade rural ou urbanaPT a obteno de produtos 7carne e ovos8 de boa qualidade para o consumo familiarPT a comerciali"ao do ecedente da produo a preos maiores do que os preconi"ados para os

    produtos industriaisPT a diversificao das atividades na propriedade ruralPT a obteno de esterco de &tima qualidade para ser aproveitado na propriedadePT a produo e comerciali"ao de pintinhos de raa.@aas preconi"adasB

    +ara o sistema de $alinheiros preconi"amos as raas puras e melhoradas $eneticamente ou

    ainda o cru"amento entre $alos de raas puras com $alinhas caipiras, visando obter aves resistentes eprodutivas. s raas puras mais preconi"adas so as que mais facilmente podem ser encontradas nomercado - !eE Jampshire, +lUmouth @oc< Farrada e a @hode /sland @ed. :sta ltima deve serrecomendada para locais frios e midos por apresentar maior deposio de $ordura na carcaa. Outrasraas podero ser utili"adasB Orpin$ton, Di$ante !e$ra de SerseU, Ie$horn Franca ou +erdi"7dourada8, )ornish 7para a produo de carne8, ?use 7aves com bom arcabouo &sseo8, VUandotte,Frahma Ii$ht e as atualmente famosas $alinhas de pescoo pelado. ?obre as mesmas posso afirmarque eiste bom material $en*tico no pas 7brancas, vermelhas e carij&s8.

    escolha por determinada raa vai depender de dois fatores fundamentaisB o objetivo dacriao, isto *, se o produtor deseja direcionar sua criao para a produo de ovos brancos oucastanhos, se deseja volt-la para a produo de carne diferenciada, ou se deseja os dois produtos

    7ovos e carne8. Outro fator fundamental no momento da escolha da raa * a disponibilidade da mesmana re$io e se ela ir adaptar-se bem ao clima da re$io.O futuro avicultor dever adquirir as aves bem novinhas, isto *, quando ainda pintinhas para

    acompanhar todo o seu desenvolvimento e para $arantir-lhes uma nutrio balanceada desde osprimeiros dias de vida. o adquirir os pintos no se preocupe muito com a bele"a eterna das avesPpreocupe-se sim com os par(metros produtivos do plantel da qual vieram os pintos - se produ"embem, se os ovos so $randes, se nas aves eistem muitos casos de ovos deformados ou $emas commanchas de san$ue, se a viabilidade das aves * boa, enfim, procure pesquisar o hist&rico produtivo do

    plantel. Observe tamb*m o aspecto sanitrio das aves e as condi#es hi$i%nicas do local onde iradquirir os pintinhos. Muestione junto ao produtor de pintinhos se as vacina#es so feitasre$ularmente, quais as vacinas so administradas s aves e se j eistiram surtos de doenas mais

    comuns na avicultura. @esumindo, ao adquirir as aves o avicultor dever preocupar-se mais com ohist&rico produtivo e sanitrio do plantel do que com aspectos de bele"a e padro das mesmas.?istemas de produo

    /ro variar de acordo com a atividade que se pretende eercer. produo de aves pelo sistema>caipira> para que seja vivel dever ser direcionada para a alimentao alternativa e utili"ao de

    pastos. )onfinar aves caipiras ou de raa que t%m um pico de postura entre 90 e N0 e aliment-laseclusivamente com rao concentrada 7rao comercial8 * preju"o certo, mesmo comerciali"ando osovos a um preo mais acima do preconi"ado para ovos produ"idos industrialmente. )omo cerca deQ9 dos custos de produo de aves e ovos esto relacionados alimentao, a procura por alimentosalternativos e sistemas de pastejos * a sada encontrada neste tipo de atividade avcola. :ntre osalimentos alternativos mais utili"ados na alimentao das >caipiras> podemos citar as minhocas, osten*brios 7insetos da ordem )oleoptera que atacam $ros arma"enados e que, na forma de larva e

    pupa servem para alimentar aves, r*pteis e anfbios8, $ros de Duando 7)ajanus cajan8 ou de Ieucaena

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    7Ieucaena leucocephala8, alfafa 76edica$o sativa8 verde ou fenada, feno de anilheira 7/ndi$oferahirsuta8, rami verde ou fenado 7Foehmeria nivea8 e o confrei 7?Umphtum pere$rinum8.

    ;odo o material proveniente de hortas poder ser utili"ado na alimentao das aves de quintal.+ara maior facilidade de in$esto aconselho a picar as verduras antes de fornec%-las s aves.;endo emmente que o sistema de produo de $alinhas caipiras dever estar sustentado por uma alimentaonutritiva e de baio custo, vamos a$ora su$erir dois tipos de sistemasB o de pastejo direto e o defornecimento de ve$etais s aves picados 7verdes8 ou fenados 7incorporados rao8. O pastejo diretocaracteri"a-se como sendo o ato das aves consumirem $ramneas 7capins8 ou le$uminosas vontade, eainda de ciscarem o terreno procura de insetos, minhocas e larvas, que possam completar suaalimentao. certo que a necessidade de fibras pelas aves * baia quando comparada com asnecessidades de outros animais. Io$o, o consumo de ve$etais * pequeno e, uma alimentao

    balanceada suplementar * indiscutivelmente necessria para manter boa sade e bons ndicesprodutivos. alimentao ve$etal pode suprir cerca de =9 a G0 das ei$%ncias nutricionais das aves,sendo o restante suplementado com a in$esto de minhocas ou ten*brios e rao bem balanceada. in$esto de capins, le$uminosas e outras fontes ve$etais fornece vitaminas e minerais s aves,conferindo-lhes resist%ncia s doenas e modificando a qualidade de seus produtos 7carne com peleavermelhada e ovos com $ema rica em vitamina 8. O fornecimento de ve$etais s aves tamb*m pode

    ser feito por via indireta, isto *, os ve$etais so cultivados, colhidos e picados e fornecidos s avesduas ve"es ao dia. O inconveniente deste processo seria a mo-de-obra necessria para esta tarefa, maspara quem disp#e de rea para pastos, esta * a soluo.

    +astos para avesBntes de iniciar-mos uma empreitada deste tamanho devemos pensar na parte econCmica do

    projeto e devemos ter em mente que todo o trabalho com formao e manejo de pastos devercompensar. +ara isso devemos ter como alvo principal um mercado consumidor ei$ente, $eralmenteencontrado nas $randes cidades, que pa$a mais caro por um produto diferenciado. !o podemos

    pensar em criar $alinhas numa imensido de terras boas e produtivas. +or isso, a correta implantaodos pastos, um correto manejo dos mesmos sob a forma de rod"io e taas de lotao 7nmero de aves

    por rea de acordo com a capacidade da forra$eira de resistir ao pastejo e de continuar produ"indo8

    coerentes so os princpios fundamentais de sucesso nesta atividade to pouco difundida. s pesquisasnesta rea da "ootecnia so escassas e os valores relacionados com o nmero de aves por rea soconflitantes. Soo Frunini, em seu livro >6anual de vicultura> de 34NN citou que num alqueire

    paulista caberiam 3.900 aves sob pasto de $ramneas consorciadas com trevos, isto *, 3N metrosquadrados2ave. S o autor americano 6orleU . Sull, citou em seu livro >?uccessful +oultrU6ana$ement> que, para pastos constitudos por boa $ramnea perene no mais que Q90 aves poderiamser introdu"idas em 3 hectare, isto *, cerca de 3G metros quadrados2ave. :m trabalho feito na :scola?uperior de $ricultura de Iavras, os pesquisadores do 'epartamento de Wootecnica che$aram concluso de que, o valor de cinco metros quadrados por ave seria conveniente quando houvesserod"io de pasto e, de de" metros quadrados por ave quando no houver rod"io. O trabalho feito emIavras foi condu"ido com o capim Muicuiu da ma"Cnia 7Frachiaria humidicola8 e com aves das

    raas !eE Jampshire, +lUmouth @oc< Farrada e @hode /sland @ed. )omo os dados de pesquisassobre o assunto so raros e controvertidos, talve" em funo do tipo de forra$eira utili"ada e do clima,recomendo aos futuros avicultores que si$am observa#es ri$orosas do comportamento do seu pasto,aumentando ou diminuindo o nmero de aves de acordo com a capacidade da forra$eira, em funodo solo e do clima re$ional.

    )aractersticas desejveis a uma forra$eira que ir compor pastos para aves.+ara o sucesso $arantido das pasta$ens avcolas vrios fatores esto em jo$oP desde a escolha doterreno, que no deve ser demasiadamente acidentado, at* o preparo do solo para o plantio das mudas.Rm fator que no deve ser esquecido * a escolha da7s8 forra$eira7s8 que ir7o8 compor os pastos.Rma boa forra$eira para esta caso especfico deve ter as se$uintes qualidadesBT ?er perenePT ri"omatosa e2ou estolonferaPT a$ressiva, dominando o terreno em pouco tempoPT de fcil propa$aoP

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    T resistente ao pastejo e secaPT de pequeno portePT que proporcione $rande quantidade de massa verde2hectare e que seja nutritivaPT de ciclo lon$oPT que se adapte bem ao clima re$ionalPT que responda bem a uma irri$ao.

    s $ramneas 7capins8 mais utili"adas para a formao de pastos avcolas so o quicuiu dama"Cnia 7Frachiaria humidicola8, a $rama forquilha ou Fatatais 7+aspalum notatum8 e a $rama

    barbante ou paulista 7)Unodon dactUlon8. Frachiaria humidicola. )onhecida vul$armente como capima$ulha, espetudinha, pontudinha ou Muicuiu da ma"Cnia * uma $ramnea perene, ereta e ri"omatosade cor verde clara. ;rata-se de uma $ramnea pouco ei$ente em fertilidade do solo, que ve$eta bemem locais secos ou midos e que possui notvel resist%ncia $eada. ?ua propa$ao pode ser feita porsementes ou por mudas.)Unodon dactUlon. )onhecido vul$armente como $rama seda, $rama de cidade, $rama de burro,$rama estrela, bermuda. uma esp*cie perene, rasteira com inmeros estolhos e ri"omas que a tornametremamente invasora. +refere solos midos por*m bem drenados. Ae$eta bem desde o nvel do marat* re$i#es altas. @esiste bem a seca e a $eada. ?ua multiplicao pode ser feita por sementes ou

    mudas mas o terreno dever estar bem $radeado e pulveri"ado 7solo bem fofo8, j que as sementes emudas so muito sensveis, desidratando-se com facilidade./nstala#ess instala#es necessrias para quem deseja produ"ir ovos e fran$os de corte soB um pinteiro

    onde permanecero as aves at* os trinta dias de idadeP um fran$ueiro para os machos que serodestinados ao abateP uma fran$ueira, onde sero criadas fran$uinhas at* o incio da postura e,finalmente um $alinheiro para as aves em produo. )omo podemos analisar, as instala#es vo deencontro com as diversas cate$orias animais eistentes. )ada cate$oria dever conviver separada umada outra pelo fato de que, al*m do aspecto nutricional, isto *, cada cate$oria possui necessidadesdiferentes, eiste tamb*m o aspecto hierrquico dentro das comunidades animais, sendo que animaisadultos dominam sobre os mais jovens, desfavorecendo os mesmos em termos de alimentao e

    espao fsico do pasto ou do $alinheiro.;odas as instala#es devero estar voltadas para o !orte ou para o Ieste. +ara diminuir oscustos das constru#es recomendo que a tela seja utili"ada em lu$ar de alvenaria mas, o uso decortinas para prote$er as aves dos ventos fortes se fa" necessrio. Os materiais utili"ados para os

    pinteiros, fran$ueiros e $alinheiros devero ser de baio custo, fceis de serem encontrados na re$io,durveis e resistentes, de baia condutividade t*rmica e at&icos.

    ;odas as instala#es devero estar em contato com pastos e, desde cedo os pintinhos deveroestabelecer contato com seu futuro alimento, os pastos. +or isso, para o pinteiro recomendo autili"ao da $ramnea denominada )Unodon dactUlon, por ser suculenta e por apresentar suas folhasfinas e delicadas, sendo mais apropriadas para as aves de menor idade. O contato entre o pintinho e asforra$eiras dever comear aos 39 dias de vida, quando as ave"inhas devero ser soltas no pasto por

    al$umas horas no perodo matinal ap&s a seca$em do orvalho.O fran$ueiro dever ser suspenso do solo em 3,00 m, seu fundo dever ser ripado com as ripas

    distanciadas umas das outras em 3,9 cm. id*ia neste caso * o aproveitamento do esterco acumuladoe o confinamento dos animais para corte, que somente sero soltos durante = a G horas pela manh, noseu pasto pr&prio.

    O $alinheiro dever ser construdo em tela, podendo ser suspenso ou no, fio ou m&vel.Muando o $alinheiro * m&vel podemos transport-lo para outros pontos do pasto, o que * uma $randevanta$em em termos de manejo e recuperao dos pastos. !o seu interior devemos ter ninhos e

    poleiros. Os comedouros e bebedouros devero situar-se eternamente ao $alinheiro, prote$idos dachuva e do sol. Os ninhos devero ser de 3 para 9 $alinhas e com as se$uintes dimens#esB 0,10 0,10 0,10m. Os ninhos devero ter uma tampa para recolhimento dos ovos eterna ao $alinheiro, visandofacilitar o trabalho de coleta dos ovos. )ada ninho dever ter seu fundo revestido por serra$em ou

    palha de $rama, sendo que este material dever ser trocado a cada tr%s semanas e limpe"a edesinfeco dos ninhos a cada dois meses. Os ninhos devero ser de madeira ou compensado, nunca

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    de palha tranada, evitando desta maneira o acmulo de poeira e sujeira que tanto desvalori"am osovos para consumo.

    O fundo do $alinheiro pode ser de terra batida ou cimentado. +ara ambos os casosrecomendamos a utili"ao de uma cama de sepilho ou palha de $rama para amortecer as quedas dosanimais e diminuir a umidade do $alinheiro. :sta cama dever ser trocada toda semana ou revolvida

    para maior durabilidade.Os materiais desaconselhveis para a construo do $alinheiro soB

    telhas de "inco, telhas de cimento amianto sem que estejam pintadas de branco 7dos dois lados8,bambu, madeira de qualidade duvidosa, arames farpados, alvenaria 7evitando assim $astosdesnecessrios8, plsticos r$idos ou maleveis, tecidos 7servindo como cortinas8 e materiais ve$etaisservindo como telhado 7cobertura8. Rm bom $alinheiro * feito totalmente de madeira e telado por todoo ladoP com telhas de barro. !o necessita ser feito de tijolos e concreto.

    O $alinheiro dever estar centrali"ado no pasto e, ao seu redor, dever eistir uma rea de pelomenos 3,9 metros sem capim, preferencialmente com areia, onde sero instalados bebedouros ecomedouros. ;odo o pasto dever ser cercado com tela de malha m*dia numa altura de 3,50 metros,

    presa por moir#es firmes e durveis. Febedouros e comedouros devero estar estrate$icamenteposicionados ao redor do $alinheiro e bem distribudos em funo do nmero de aves criadas.

    @ecomenda#es finaiso futuro avicultor caseiro que pretende trabalhar com o sistema de pastejo recomendosobretudo calma e perseverana. )omo j foi comentado, os trabalhos nesta rea so poucos e osdados so raros. +or isso comece com pequeno nmero de aves por rea de pasto e aumente este valor medida que perceber que h capacidade de pasto para mais aves. +roceda um rod"io de pastos pararecuperar a forra$eira e para evitar maiores problemas de verminoses, to comuns neste sistema decriao de aves. ;enha pelo menos dois pastos para cada cate$oria de aves que estiver trabalhando.6esmo tendo pasto cultive forra$eiras pois as mesmas podero salvar as aves num momento difcil7seca prolon$ada ou ecesso de chuvas8. ?olte as aves no pasto depois de secar todo o orvalho damanh. +lante rvores de pequeno porte nos pastos para fornecer sombra s aves e alimentos 7$ros8 -

    plante ento Ie$uminosas arbustivas, dando prefer%ncia para o Duando e Ieucena.

    FOXB Yndices preconi"ados/ncio da +ostura - entre 9 a N meses para raas citadas@elao Dalo2Dalinhas - 3B30?ubstituio do Dalo - a cada 35 meses?ubstituio das Dalinhas - cada =0 meses

    !o cru"e $alos com suas netas visando animais para reposio)ate$orias - pintinhos e pintinhas at* G0 dias, fran$uinhos para en$orda, cria de fran$uinhasdestinadas postura, $alinhas destinadas postura.Zrea de $alinheiro - ser calculada em funo do nmero de aves a serem criadas. +ara raas de$rande porte [ G aves2m\ P aves de m*dio porte [ 9 aves2m\ .

    !mero de ninhos - 3 ninho para cada 9 aves de 0,10 0,10 0,10 cm

    @ecolhimento ou coleta dos ovos - feita pelo menos duas ve"es por dia@ao farelada - de acordo com cada cate$oria animal

    !o utili"e aves hbridas neste sistema)onsumo de rao2ave2dia - 10 $ramas ] milho $ro/ncubao dos ovos f*rteis - feita por chocadeira el*trica.

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