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UFES Universidade Federal do Espírito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Técnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Sítio: www.agais.com 1 www.agais.com Estruturas para armazenagem de grãos a granel Por: Luís César da Silva 1. Introdução Na cadeia produtiva de grãos, as unidades armazenadoras devem apresentar adequadamente projetadas, estruturadas e gerenciadas para a recepção, limpeza, secagem, armazenagem e expedição. Dessa forma, esse sistema deve possuir: (i) maquinários: máquinas de pré-limpeza, máquinas de limpeza e secadores; (ii) transportadores de grãos, como: correias transportadoras, elevadores, redlers e transportadores helicoidais ou pneumáticos; e (ii) estruturas para o acondicionamento dos grãos durante o pré-processamento, tais como: moegas, silos-pulmão, silos para seca-aeração, silos e, ou graneleiros para armazenagem, e sistema de expedição. A disposição das estruturas pode-se dar, por exemplo, conforme o leiaute apresentado na Figura 01, em que a unidade conta com um silo-pulmão, quatro moegas, um secador, casa de máquinas onde são instaladas as máquinas de pré-limpeza e limpeza, dois silos destinados à seca-aeração e as estruturas para armazenagem e expedição. Complementa a estrutura o setor de recepção que deve contar com um laboratório de análise de grãos e balança rodoviária. Quanto à lógica operacional é apresentado o fluxograma na Figura 02. 2. Moegas As moegas são estruturas empregadas para recepção de produto a granel. Em um projeto de unidades armazenadoras a capacidade estática e o número de moegas são definidos em função dos seguintes parâmetros: (i) tipos de produtos que serão recebidos e se será ao mesmo tempo; (ii) expectativa horária de recebimento; (iii) horário de funcionamento do setor de recepção; (iv) expectativa da extensão máxima de caminhões na fila e (iv) tempo de retenção, o que será definido de acordo com o fluxo horário do setor de secagem. Abstract Storage Grain Structures (Federal University of Espírito Santo - Food Engineering Department - Technical Bulletin: AG: 02/10 - 10/20/2010, Revised: 07/16/2015 ) This techinical bulletin describes structure used for storing bulk grain in Brazil. At the supply chain of grain, the storage, grain facilities need to be properly designed, structured and managed for the reception, cleaning, drying, storage and dispatch. Thus, this system must include: (i) machinery: pre-cleaning machines, cleaning machines and dryers; (ii) grain conveyors, such as conveyor belts, bucket elevator, redllers and screw conveyors or pneumatic conveyors; and (ii) structures for storing grains during preprocessing, such as pits, wet holding bins, drying aeration bins, silos and or flat storage and shipping system. Dr. Luís César Silva website: www.agais.com

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UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 1 www.agais.com Estruturas para armazenagem de gros a granel Por: Lus Csar da Silva 1.Introduo Nacadeiaprodutivadegros,asunidadesarmazenadorasdevemapresentar adequadamenteprojetadas,estruturadasegerenciadasparaarecepo,limpeza, secagem, armazenagem e expedio.Dessa forma, esse sistema deve possuir: (i) maquinrios: mquinas de pr-limpeza, mquinasdelimpezaesecadores;(ii)transportadoresdegros,como:correias transportadoras,elevadores,redlersetransportadoreshelicoidaisoupneumticos;e(ii) estruturasparaoacondicionamentodosgrosduranteopr-processamento,taiscomo: moegas, silos-pulmo, silos para seca-aerao, silos e, ou graneleiros para armazenagem, e sistema de expedio.Adisposiodasestruturaspode-sedar,porexemplo,conformeoleiaute apresentadonaFigura 01,em queaunidadecontacomumsilo-pulmo, quatromoegas, umsecador,casademquinasondesoinstaladasasmquinasdepr-limpezae limpeza,doissilosdestinadosseca-aeraoeasestruturasparaarmazenageme expedio.Complementaaestruturaosetorderecepoquedevecontarcomum laboratriodeanlisedegrosebalanarodoviria.Quantolgicaoperacional apresentado o fluxograma na Figura 02. 2. Moegas As moegas so estruturas empregadas para recepo de produto a granel. Em um projetodeunidadesarmazenadorasacapacidadeestticaeonmerodemoegasso definidos em funo dos seguintes parmetros: (i) tipos de produtos que sero recebidos e seseraomesmotempo;(ii)expectativahorriaderecebimento;(iii)horriode funcionamentodosetorderecepo;(iv)expectativadaextensomximadecaminhes na filae (iv) tempo de reteno, o que ser definido de acordo com o fluxo horrio do setor de secagem. AbstractStorage Grain Structures (Federal University of Esprito Santo- Food Engineering Department - Technical Bulletin: AG: 02/10 - 10/20/2010, Revised: 07/16/2015 ) ThistechinicalbulletindescribesstructureusedforstoringbulkgraininBrazil.Atthesupplychainof grain,thestorage,grainfacilitiesneedtobeproperlydesigned,structuredandmanagedforthereception, cleaning, drying, storage and dispatch. Thus, this system must include: (i) machinery: pre-cleaning machines, cleaning machines and dryers; (ii) grain conveyors, such as conveyor belts, bucket elevator, redllers and screw conveyors or pneumatic conveyors; and (ii) structures for storing grains during preprocessing, such as pits, wet holding bins, drying aeration bins, silos and or flat storage and shipping system. Dr. Lus Csar Silva website: www.agais.com UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 2 www.agais.com Umcuidadoaserobservadonoprojetodemoegas quetodasas facesinternas devem possuir ngulo de inclinao superior a 40o. Desse modo, mesmo a massa de gros apresentando altos teores de gua e impurezas no ficar retida em razo do maior ngulo de repouso que ocorre para essa situao. 01Casa deMquinasSecadorSilo-PulmoExpedioLabortrio eBalana02 03 04Estrutura de ArmazenagemGraneleiros ou SilosSiloseca-aeraoSiloseca-aeraoCirculao deVeculosMoegas Figura 01 Leiaute bsico de uma unidade armazenadora a granel. 1 234 5 6 78Legenda 1Moega5Silo para seca-aerao 2Mquina de pr-limpeza6Mquinas de limpeza 3Silo-pulmo7Setor de armazenagem 4Secador8Expedio Figura 02 Fluxograma bsico de uma unidade armazenadora a granel. Normalmente, a descarga de um caminho de 25 toneladas dura de 8 a 15 minutos. Paradiminuiressetempo,avaloresprximosde5minutos,algumasunidadestm empregado o equipamento denominado tombador (Figura 03), em que o veculo carregado estacionasobreumasuperfcie,queinclinadaentre40a45o.Paraoacionamento UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 3 www.agais.com empregadomotoreseltricoscompotnciasentre10a100cavalosadependerda capacidade do caminho. PlataformaCilindro hidralicoMoega Figura 03 Desenho esquemtico tombador empregado para descarga de caminhes. 2.2 Silo-pulmo O emprego do silo-pulmo (Figura 04) tem por objetivo a armazenagem temporria de produto mido, quando o fluxo horrio de setor de secagem no est sendo suficiente para esvaziar as moegas em tempo hbil. Isso faz ocorrer o aumento da extenso das filas de caminhes carregados, o que gera transtornos aos usurios e pode afetar a qualidade do produto por viabilizar a proliferao de fungos e consequentemente a metabolizao de micotoxinas. Figura04esquerdadoissecadoresdefluxosmistoseadireitaumsilo-pulmocom fundo inclinado (Divulgao Page). O ideal proceder a pr-limpeza do produto a ser depositado no silo-pulmo.Com esseprocedimentoacargademicrorganismoscomofungosebactriasreduzida. UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 4 www.agais.com Consequentemente,apossibilidadedeelevaodatemperaturadamassadegros minimizada. Umdetalhetcnicoparasilos-pulmoqueosistemaedeinsuflaodeardeve apresentarcapacidadedeaplicaode300a600litrosdearambienteporminutopor metro cbico de produto. Nodimensionamentodacapacidadeestticadosetordesilos-pulmesdeve-se levar em considerao: (i) o nmero de tipos de produtos que sero recebidos ao mesmo tempo; (ii) as capacidades horrias de recepo e de secagem; e (iii) o tempo de reteno que no deve ultrapassar 12 horas. Quantoformaestruturaloidealqueossilos-pulmotenhamfundoinclinado para facilitar a descarga de produto mido, que normalmente apresentam maiores ngulos derepousodoquequandosecos.Almdoempregodesilosmetlicosparao desempenho da funo de silo-pulmo algumas unidades empregam armazns graneleiros com fundo em V, que devem contar com sistema de insuflao de ar.Durante a reteno de produtos midos no silo-pulmo a temperatura da massa de grosdevesermantidaavaloresprximosa20 oC.Issofeitoparareduzir, principalmente,aproliferaodefungosdogneroFusariumquepodemproduziras micotoxinaszearalenona,desoxinivalenol(DON),ouT2,quecausamintoxicaes alimentares em humanos e animais. 2.3 Silos para seca-aerao Aseca-aeraoumprocedimentooperacional,emquenossecadoresosgros sosecosatoteordeguaentre14a16%.Emseguida,oprodutoaquecido transferidoaumsilo,ondepermaneceemdescansoporumperodode4a8horase finalmenteaplica-seumfluxoaratemperaturaambienteparacomplementaoda secagem. Vide a representao esquemtica na Figura 05. Figura05Representaoesquemticadeumsistemaorganizadopararealizaode seca-aerao. SiloSeca-aeraoProdutomidoSecadorProdutosemi-seco16% buArmazmProdutoseco13% buUFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 5 www.agais.com Normalmente,soempregadossilosmetlicospararealizaodoprocessode seca-aerao,que,preferencialmente,devepossuirfundoperfuradoeosistemade insuflaocomcapacidadedeaplicaode500a1000litrosdearporminutopormetro cbico de produto. Ascapacidadesestticasenmerodesilosparaseca-aeraosodefinidosem funo do fluxo horrio do setor de secagem e nmero de produtos que utilizam o sistema de seca-aerao simultaneamente.Para proceder seca-aerao na secagem de milho, pode ser utilizado o seguinte procedimentooperacional:(i)depositarduranteumdiadeoperaoascargas provenientesdosecadornosiloseca-aerao,suponhaqueistoencerreas22:00horas; (ii) deixar o produto em descanso por oito horas;(iii)na manh do dia seguinte acionar os ventiladores at as 18:00 em seguida deve ser esvaziar o a silo para que o mesmo esteja pronto para ser carregado novamente. Desse modo, a unidade deve contar no mnimo com doissilosparaseca-aerao.Importante:aosetrabalharcomseca-aeraoogrono deveserresfriadonosecador.Dessemodo,acmaraderesfriamentopodeser transformada em cmara de secagem caracterizando a secagem em torre inteira; ou ento transformada em cmara de descanso. Aofinaldoperododesafraossilosdestinadosaseca-aeraopodemser empregados para armazenar de produtos secos.

2.4 Setor de armazenagem Aarmazenagemde grosagranelpodeserrealizadaemgraneleirosouemsilos construdos em chapas metlicos, alvenaria, madeira ou concreto. a) Graneleiros OsgraneleirossoedificaesquesurgiramnoBrasilnadcadade70quando algunsarmaznsconvencionaistiveramasparedeslateraisreforadasparaacondicionar gros a granel. Os armazns graneleiros caracterizam por possuir grandes comprimentos, exemplo 120m,elarguravariando15,0a30,0m.Dessemodo,adimensohorizontalprevalece sobre a vertical. O fundo dos graneleiros pode serplano, Figura 06; semi-V; em V, Figura 04 ou em W.Aexceodosgraneleirosdefundoplano,osdemaisrequeremescavaesque podem atingir at 15 m de profundidade. Desse modo, especial ateno deve ser dada no levantamento geotcnico, quando a variao do nvel do lenol fretico. Isso para evitar a infiltraodeguanostuneiseparedesdograneleiro,principalmente,nosperodos chuvosos quando h elevao do lenol fretico. UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 6 www.agais.com Internamente o graneleiro dividido em clulas,o que permite a armazenagem de diferentes produtos. b) Silos Ossilospodemserconstrudosemchapasmetlicos,alvenaria,madeiraou concreto. (a) (b) Figura06Detalhedeumgraneleirofundoplano(aTerminaldeGrosdoUruguai)e fundo em V (b) equipando com sistema de aerao (Divulgao - Aeroter). Silos metlicos Ossilosmetlicosparaseremmontadosrequeremaedificaodefundaes, Figura07.Eamontagemteminciopelacoberturaeemsequnciaoanelsuperior,que soerguidosparamontagemdosanisinferioresatseratingidaaalturadecilindro desejada. A expanso do uso de silos metlicos no Brasil acelerou durante os anos noventa, quandoosfabricantesnacionaisequiparamepassaramaterdisponvelnomercado siderrgico chapas metlicas parra essa finalidade. Atualmenteo mercado brasileirocontacomdiversos fornecedoreseacapacidade esttica dos silos varia de 18 a 35.000 toneladas. Quantomontagemdoconjuntodesilosmetlicos,tambmdenominadobateria de silos, pode se dar em leiautes com disposio circular ou o linear, Figura 08. UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 7 www.agais.com Figura 07 Fundaes para montagem de silo metlico (Divulgao CASP). 01Casa deMquinasSecadorSilo-PulmoExpedio02 03 04Siloseca-aeraoSiloseca-aeraoMoegasSilo 01 Silo 03 Silo 05Silo 02 Silo 04 Silo 06 Figura08Leiauteunidadearmazenadoracombateriadeseissilosmetlicosem disposio linear. Adisposiocircularapresentaporvantagemamenornecessidadede transportadoresparaconduzirofluxodegrosnahorizontal,masevidentementetema limitao do nmero de silos.Quantodisposiolinear,almdousodetransportadoresparaelevaodo produto,exemploelevadoresdecaamba,hanecessidadedoempregode transportadoresparaconduodofluxodeprodutonahorizontalparapromovero abastecimentoedescargadossilos.Normalmente,soempregadascorreias transportadoras ou redlers.Esses equipamentos so montados em galerias sobre os silos, ou em tneis na parte inferior, como as finalidades de carregar e descarregar os silos. Silo em alvenaria Os silos de alvenaria so ideais para armazenagem em nvel de fazenda. Estes so estruturasconstrudasemalvenariacomvigasdeconcreto.Normalmenteodimetro UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 8 www.agais.com entornode3,0metrosealturadecilindrode3,0metrosoquecorrespondeauma capacidadeestticade16toneladas,265sacasdesessentaquilos.Ousodessa modalidadedesilomuitodifundidonoestadodoRioGrandedoSulpelostcnicosda EMATER. Silo em madeira OssilosemmadeiranoBrasil,normalmente,soutilizadoseminstalaesde beneficiamento de caf e recebem o nome de tulha. As tulhas possuem seo quadrtica ou retangular e o fundo inclinado para facilitar a descarga. Silo em concreto Os silos em concreto caracterizam por possurem grandes alturas, 30 a 40 metros, o equivalente a um edifcio de 12 andares, Figura 09. Este tipo de estrutura, normalmente, encontradoemportosouemunidadesdemoagemdetrigooudeprocessamentode soja. Apresentamporvantagemoestabelecimentodeumambientedearmazenagem estvelnoquesereferevariaodetemperatura,vistoqueasparedesemconcreto apresentam como isolante trmico.ConformerepresentadonaFigura09,aarmazenagemdeprodutoocorrenas clulascircularesenoespaointerclulas.Devidoaoaltocustodeimplantaoea impossibilidadededesmontagemdaestrutura,adecisodeconstruirumaunidadecom silosemconcretodevefundamentaremrigorosaanlisedepreceitostcnicos, econmicos e ambientais. Clula02Clula06Clula05Clula01Clula05Clula03Interclula01Interclula02 (a) (b) Figura09-Silosemconcreto(a)leiautecomseisclulaseduasinterclulas;(b)silos em concreto unidade armazenadora da CASEMG, Uberaba MG. UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 9 www.agais.com 2.4 Setor de expedio O sistema de expedio, Figura 10, consiste em um deposito elevado abaixo doqualestacionadoparacarregamentocaminhesouvagesferrovirios.Odeposito podeserconstrudoemconcreto,chapasmetlicas,ouaindaserempregadosilos metlicos. Todas essas estruturas devem possuir fundo inclinado para propiciar a descarga por gravidade com fluxo de aproximadamente 360 toneladas de produto por hora. (a) (b) Figura10Expedio:(a)rodoviriacomdepositoconstrudoemconcreto(Terminalde GrosdoUruguai)e(b)ferroviriacomdepositoconstitudodesilos metlicos (Divulgao CASP). Devido ao maior grau de dificuldade no carregamento de vages, normalmente, os sistemasdeexpedioferroviriacontamcombalanasferroviriasoudefluxo,queso equipadascomcircuitoseletromecnicosparapermitirocarregamentosegundoo quantidade requerida. 2.5 Sistemas alternativos de armazenagem temporria a granel Ossistemasalternativossoindicados,principalmente,pararegiesdefronteira agrcola,quenormalmentesodesprovidasdeestruturasdearmazenagem.Edentreos sistemas difundidos no Brasil tm-se s silo bolsa, Figura 11, e o silo carancho, Figura 12. Parasetersucessonessestiposdearmazenagemrecomenda-sequeoproduto apresenteadequadamentelimpo,seco,ecomobaixosndicesdegrosquebradose trincadosedevidamentetratadoparanoproliferaodeinsetos.Osteoresdeumidade recomendados para milho, soja e trigo devem ser inferiores a 14%, e girassol 11%.Essas recomendaes so para minimizar os riscos de proliferao de insetos e fungos. No caso do silo bolsa uma das vantagens segundo os fabricantes o aumento da concentrao de gs carbnico no espao intergranular o que bloqueia o desenvolvimento de insetos. UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 10 www.agais.com Figura 11 Silo bolsa (Divulgao: Silo Gros www.silograo.agr.br). . Figura 12 Silo carancho (divulgao: www.siloscarancho.com). Referncias AgroecologiaeDesenv.RuralSustentvel,PortoAlegre,v.6,n.1/2,p.8-25,jan./nov., 2013 CARDOSO,M.L.;BARTOSIK,R.E.;RODRIGUEZ,J.C.AlmacenajedeGranosen BolsasPlsticasHermticas.INTAInstitutoNacionaldeTecnologiaAgropecuria. Disponvelem:http://www.inta.gov.ar/balcarce/info/indices/tematica/agric/posco/silo-bolsa_recomendaciones_generales.pdf. Acesso em: 22/12/2010 SILVA,J.S.[editor]Pr-processamentodeprodutosagrcolas.JuizdeFora:Instituto Maria, 1995. 509 p. UFES Universidade Federal do Esprito Santo Departamento de Engenharia Alimentos Boletim Tcnico: AG: 02/10 em 20/10/2010 Revisado em 17/07/2015 - Stio: www.agais.com 11 www.agais.com SILVA, J. S.; BEBERT, P. A.Colheita, secagem e armazenagem de caf. Juiz de Fora: Editora Aprenda Fcil, 1999. 137 p. WEBER, E. A.Armazenagem Agrcola. Editora. Livraria e Editora Agropecuria, Guaba: RS. 2001. 396 p. Catlogos de fabricantes [acesso pelo site http://www.agais.com/emp_nacional.htm] .