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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
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I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO
ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
00 15/01/2018 33 Emissão
inicial Shinfay M. Liu
Viviane K. Coelho Marçal
Ana Marina Campas de Faria
ASSINATURA E CARIMBO 1
TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
1. Introdução
Os testes de sensibilidade são indicados para qualquer microrganismo responsável por um
processo infeccioso que exija terapia antimicrobiana, quando é impossível predizer a
sensibilidade desse organismo, mesmo conhecendo a sua identificação. Ele é
particularmente importante quando a espécie identificada é sabidamente capaz de
apresentar resistência aos agentes antimicrobianos normalmente empregados no
tratamento. Os métodos manuais mais utilizados são disco-disco em ágar (Kirby-Bauer) e
Etest® e seus resultados apresentam correspondência para a maioria das espécies
bacterianas testadas (figura 1).
Figura 1 – Correlação entre os métodos de disco-disco e Etest®
O método de disco-difusão em ágar, descrito por Kirby-Bauer (1966), é rotineiramente
utilizado para testar os patógenos comuns de crescimento rápido e determinadas bactérias
fastidiosas. O resultado se obtém mediante exposição do disco impregnado com
antibiótico à superfície úmida do ágar inoculadas com uma suspensão padronizada de
bactérias, o que provoca a absorção da água pelo papel de filtro do disco e a difusão do
antibiótico para o meio circundante. À medida que aumenta a distância em relação ao
disco, ocorre uma redução logarítmica da concentração do antibiótico, até alcançar um
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ponto onde o crescimento bacteriano na superfície do ágar já não é mais inibido. O
resultado é uma zona de inibição do crescimento com borda bem delineada. O teste apoia-
se em dois princípios essenciais: metodologia padronizada e mensuração dos diâmetros
dos halos de inibição, que estão correlacionados às concentrações inibitórias mínimas
(CIM ou MIC) de cepas sabidamente sensíveis e resistentes aos diversos agentes
antimicrobianos.
O método Etest® é uma técnica quantitativa para determinação de sensibilidade
antimicrobiana. O sistema compreende uma fita plástica impregnada com um gradiente de
antibiótico pré-definido, que se difunde no ágar para determinar a concentração inibitória
mínima (CIM) em µg/ml do antimicrobiano contra a amostra bacteriana testado. O teste é
considerado inóculo independente e pode ser facilmente adaptado a diferentes condições
que possam favorecer a expressão da resistência bacteriana.
Ambos os métodos aqui descritos devem ser seguidos explicitamente para se obter
resultados reprodutíveis.
2. Objetivo
Este procedimento Operacional Padrão foi elaborado pela Seção de Microbiologia e tem
como produto final a realização de antibiograma pelo Método de Kirby-Bauer e Etest®.
3. Campos de aplicação
Setor de Microbiologia
4. Referências normativas
Resolução nº302, de 13 de outubro de 2005: Dispõe sobre Regulamento Técnico para
funcionamento de Laboratórios Clínicos.
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5. Responsabilidade/ competência
Médico Patologista Clínico: orientar, avaliar e realizar o antibiograma manual.
Bioquímico: orientar, avaliar e realizar o antibiograma manual.
Biomédico: orientar, avaliar e realizar o antibiograma manual
Técnico em Patologia Clínica: realizar o antibiograma manual.
6. Definições
Não se aplica.
7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
Placas de ágar Mueller Hinton
Placas de ágar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro
Salina estéril a 0,45%
Caldo de soja tríptica (TSB)
Capela de fluxo laminar
Estufa bacteriológica, a temperatura de 35 ± 2°C
Colorímetro com escala de turbidez de 0,5 de McFarland
Swab estéril com ponta de algodão ou rayon
Disco de papel filtro impregnado com antimicrobiano na concentração padronizada e
fita Etest® com gradiente de antibiótico
Jarra de microaerofilia para bactérias de crescimento lento
Pinça anatômica estéril
Régua com graduação em milímetros
Tubos de ensaio (Khan) 12x75 mm estéreis
7.2 Principais passos
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A. Mnemônico(s): não se aplicam.
B. Sinonímia: Teste de sensibilidade a antimicrobianos, teste de susceptibilidade a
antibióticos, difusão em disco, antibiograma.
C. Princípio: método que testa a sensibilidade / resistência das bactérias isoladas em
amostras clínicas e possibilita a escolha de uma terapêutica antimicrobiana mais
adequada.
D. Fase analítica:
1. Preparo do inoculo e seleção dos meios de cultura para o teste de sensibilidade
(vide Anexo 6 – Condições de Teste e Controle da Qualidade):
i. Método de suspensão direta de colônias:
a. Indicação: recomendado para testar organismos fastidiosos (Haemophilus
spp. e Neisseria spp.), estafilococos (detecção de resistência a meticilina ou
oxacilina) e estreptococos.
b. Usar apenas crescimento em ágar com 18 a 24h de incubação, em um meio
não seletivo, como ágar sangue;
c. Com auxílio de um swab coletar 3 a 5 colônias isoladas, com as mesmas
características morfológicas, e transferi-las para uma solução salina a 0,45%;
d. Agitar até a homogeneização;
e. Ajustar a turbidez da solução para 0,5 de McFarland utilizando o colorímetro
do Vitek 2 ou tubo de referência com turbidez de 0,5 de McFarland. Se
necessário, adicionar salina quando estiver muito turva ou acrescentando
mais colônias quando a turbidez estiver inferior à ideal. O ajuste correto da
turbidez do inóculo é essencial para assegurar que o crescimento resultante
seja uniforme.
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ii. Método do crescimento:
a. Indicação: pode ser utilizado como alternativa para realização do
antibiograma de Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa e
Acinetobacter ssp. isolados em placas de ágar com mais de 24 horas de
incubação;
b. Com auxílio de um swab coletar 3 a 5 colônias isoladas, com as mesmas
características morfológicas, e transferi-las para um tubo de ensaio contendo
4-5 mL de meio TSB;
a. Incubar a cultura a temperatura de 35 ± 2°C, ar ambiente, até atingir ou
ultrapassar a turbidez do padrão 0,5 da escala de McFarland à leitura no
colorímetro do Vitek 2 (normalmente, de 2 a 6 horas);
b. Se necessário, ajustar a turbidez da cultura em crescimento ativo no caldo
com solução salina estéril ou caldo TSB estéril, de modo a obter a turbidez do
padrão 0,5 da escala de McFarland. Isso resulta numa suspensão contendo
aproximadamente de 1 a 2 x 108 UFC/mL de E. coli ATCC® 25922.
2. Inoculação em placas:
a. Mergulhar um swab estéril no inoculo;
b. Remover o excesso de inóculo apertando e rodando firmemente o swab
contra a parede do tubo, acima do nível do líquido;
c. Esfregar o swab sobre toda a superfície do ágar por três vezes, girando a
placa num ângulo de 60º após cada aplicação, finalizando com o contorno
das bordas externas da superfície do ágar;
d. Deixar o inóculo secar por alguns minutos (máximo de 15 min) em
temperatura ambiente, com a tampa fechada ou com a tampa semiaberta em
cabine de fluxo laminar.
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3. Seleção dos antimicrobianos (disco e Etest®, quando indicado):
1. Enterobacteriaceae
1.1. Urina:
Ácido nalidíxico
Amicacina
Amoxicilina-ácido clavulânico
Ampicilina
Cefalotina
Cefepime
Ceftriaxona
Cefuroxima
Ciprofloxacina
Ertapenem
Gentamicina
Meropenem
Nitrofurantoína
Norfloxacina
Piperacilina-tazobactam
Sulfametoxazol-trimetoprima
1.2. Outros materiais (secreções, líquidos estéreis e hemocultura):
Amicacina
Ampicilina
Ampicilina-sulbactam
Cefepime
Ceftazidima
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Ceftriaxona
Ciprofloxacina
Ertapenem
Gentamicina
Meropenem
Piperacilina-tazobactam
Sulfametoxazol-trimetoprima (exceto hemocultura)
OBS.:
GRUPO CESP: Citrobacter freudii, Enterobacter sp., Serratia sp.,
Providencia sp. e Morganella sp. podem desenvolver resistência
durante terapia prolongada com cefalosporinas de terceira geração,
como resultado de expressão do gene de resistência cromossômica
-lactamase AmpC. Portanto, os isolados que estão inicialmente
sensíveis podem tornar-se resistentes no prazo de três a quatro dias
após o início da terapia. Omitir os resultados das Penicilinas,
Cefalosporinas até terceira geração e das Penicilinas com inibidores
de -lactamase (AMC, ASU e PPT) que estiverem SENSÍVEIS ao
antibiograma, os que estiverem RESISTENTES podem ser liberados
normalmente. Não modificar ou omitir resultado das cefalosporinas
de quarta geração (Cefepime). Colocar a observação CESP (Esta
bactéria possui enzimas que podem induzir resistência às
cefalosporinas de terceira geração e penicilinas com inibidores de
beta-lactamase após 48-72h de uso).
Enterobactérias com teste de ESBL positivo devem ser
considerados resistentes a todas as Penicilinas e Cefalosporinas até
quarta geração. Deve-se ainda OMITIR o resultado de Amoxacilina-
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Clavulanato, Ampicilina-sulbactam e Piperacilina-Tazobactam do
resultado final, porém não modificar ou omitir na folha que é
encaminhada a CCIH. Colocar a observação ESBL (Bactéria
produtora de beta lactamase de espectro ampliado. Clinicamente
resistente a penicilinas, cefalosporinas e aztreonam).
Para Klebsiella pneumoniae e demais enterobactérias resistentes
aos carbapenêmicos deve-se realizar o E-test de Polimixina B de
todas as amostras clínicas, exceto Swab de vigilância (BGNR), se o
resultado de Colistina do VITEK for diferente de ≤0,5 ou ≥16,0
mcg/mL. O resultado deve ser anotado no caderno e repassado a
CCIH.
Critérios interpretativos de cefalotina só podem ser usados para
prever os resultados para os agentes orais (cefalexina e cefadroxila);
os resultados cefalotina poderiam prever a suscetibilidade a algumas
outras cefalosporinas, mas não há dados para confirmar isto.
2. Pseudomonas aeruginosa
Amicacina
Cefepime
Ceftazidima
Ciprofloxacina
Gentamicina
Meropenem
Norfloxacina
Piperaciclina-tazobactam
Polimixina B* (Etest®)
OBS.:
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* Testar e liberar polimixina B somente para isolados resistentes a
meropenem se o resultado de Colistina do VITEK for diferente de
≤0,5 ou ≥16,0 mcg/mL.
Para outras espécies de Pseudomonas sp. Liberar a identificação do
microrganismo e a observação: “não existe antibiograma
padronizado para o microrganismo isolado”.
3. Acinetobacter spp.
Amicacina
Ampicilina-sulbactam
Cefepime
Ceftazidima
Ceftriaxona
Ciprofloxacina
Gentamicina
Meropenem
Piperacilina-tazobactam
Sulfametoxazol-trimetoprim
Polimixina B* (somente Etest®)
OBS.:
* Testar e liberar polimixina B somente para isolados resistentes a
meropenem se o resultado de Colistina do VITEK for diferente de
≤0,5 ou ≥16,0 mcg/mL
4. Salmonella typhi, Salmonella paratyphi e Shigella spp.:
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a) Ampicilina
b) Ciprofloxacina
c) Sulfametoxazol-trimetoprim
d) Ceftriaxona (somente para isolados extraintestinal)
e) Cloranfenicol (somente para isolados extraintestinal)
5. Burkholderia cepacia:
a) Ceftazidima
b) Meropenem
c) Minociclina
d) Sulfametoxazol-trimetoprim
6. Stenotrophomonas malthophilia:
a) Levofloxacina
b) Minociclina
c) Sulfametoxazol-trimetoprim
7. Outras não Enterobacteriacea: antibiograma deve ser realizado somente por
métodos que determinam CIM; disco-difusão não é confiável. Neste grupo estão
incluídas Pseudomonas spp. e bacilos gram-negativos não fermentadores
(Sphingomonas sp., Moraxella sp., Ralstonia sp., Elizabethkingia sp.); exclui P.
aeruginosa, Acinetobacter sp., Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas
maltophilia. Liberar a identificação do microrganismo e a observação: “não existe
antibiograma padronizado para o microrganismo isolado”.
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8. Staphylococcus sp.
8.1. Urina
Ciprofloxacina
Gentamicina
Norfloxacina
Oxacilina (teste realizado com disco de Cefoxitina)
Sulfametoxazol-trimetoprim
Vancomicina
8.2. Secreções e Hemocultura
Ciprofloxacina
Clindamicina
Eritromicina
Gentamicina
Linezolida
Oxacilina (teste realizado com disco de Cefoxitina)
Rifampicina
Sulfametoxazol-trimetoprim
Vancomicina
OBS:
8.2.1.1. * Para isolados de Staphylococcus spp. resistentes a
eritromicina e intermediários ou susceptíveis a clindamicina
determinar a resistência a clindamicina induzível pelo teste D (Anexo
4).
8.2.1.2. ** Cepas de Staphylococcus aureus com CIMs de
vancomicina ≥2,0 µg/ml devem ser submetidas ao E-test de
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Vancomicina ou teste de diluição em ágar com vancomicina (Anexo
5) e encaminhadas a FUNED;
9. Enterococcus spp.
9.1. Urina
Ampicilina
Ciprofloxacina
Norfloxacina
Gentamicina GN120 (screening de resistência de alto nível)
Estreptomicina ET300 (screening de resistência de alto nível)
Nitrofurantoína
Vancomicina*
9.2. Secreções e Hemocultura
Ampicilina
Gentamicina GN120 (screening de resistência de alto nível)
Estreptomicina ET300 (screening de resistência de alto nível)
Linezolida**
Vancomicina*
OBS.:
9.2.1.1. *A leitura do halo de vancomicina deverá ser feita com 24
horas completas de incubação; cepas com perfil intermediário
devem ter a CIM determinado pelo Etest® e aquelas cujo resultado
no teste for 8 a 16 µg/mL devem ser submetidas ao teste de diluição
em ágar com vancomicina (Anexo 5);
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9.2.1.2. **A susceptibilidade a Linezolida só deverá ser reportada
se o microorganismo for resistente (confirmado) à vancomicina.
10. Streptococcus pneumoniae:
I. Para todos os isolados, testar os antibióticos:
a) Clindamicina (exceto urina)
b) Eritromicina (exceto urina)
c) Penicilina G (Etest® PEN ou disco oxa*)
d) Ceftriaxona (Etest® CRO)
e) Cefepima (Etest® CPM)
f) Sulfametoxazol-trimetoprim
g) Levofloxacina
h) Tetraciclina
i) Rifampicina
j) Vancomicina
k) Optoquina** (não reportar)
OBS.:
10.1.1.1. * NÃO reportar o pneumococo como resistente à
penicilina com base apenas no resultado do disco de oxacilina.
10.1.1.2. **A diferenciação entre os pneumococos e outros
estreptococos que formam colônias semelhantes é feita pelo teste
de sensibilidade à optoquina. A optoquina inibe o crescimento dos
pneumococos, mas não de outras espécies de estreptococos. A
presença de uma zona de inibição 14 mm para optoquina identifica
a cepa como Streptococcus pneumoniae.
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II. Para os isolados de S. pneumoniae com halo de oxacilina 19 mm ou
em líquor, determinar a CIM pelo Etest® para:
a) Penicilina G
b) Ceftriaxona
c) Cefepima
d) Meropenem
11. Streptococcus spp. beta-hemolíticos – S. pyogenes, S. agalactiae e
Streptococcus spp. beta-hemolíticos:
a) Ampicilina (disco)*
b) Penicilina G (disco)*
c) Eritromicina (exceto urina)
d) Clindamicina (exceto urina)
e) Ceftriaxona
f) Cefepime
g) Vancomicina
h) Levofloxacina (exceto S. agalactiae)
OBS.:
11.1.1.1. *A leitura do halo dos discos só tem padrão para
sensibilidade; caso contrário fazer Etest®.
11.1.1.2. Teste de susceptibilidade para penicilinas e outros beta-
lactâmicos não deve ser realizado rotineiramente, pois a não
susceptibilidade é extremamente rara em qualquer cepa de
Streptococcus beta-hemolítico e não foi relatada em S. pyogenes.
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12. Streptococcus spp. do Grupo viridans (alfa-hemolítico) – grupos mutans,
salivarius, bovis, mitis/oralis, anginosus e sanguis/sanguinis.
a) Ampicilina (somente Etest®) ou Penicilina G (somente Etest®)
b) Ceftriaxona
c) Cefepima
d) Clindamicina (exceto urina)
e) Eritromicina (exceto urina)
f) Vancomicina
g) Optoquina* (não reportar)
OBS.:
12.1.1.1. *Testar para isolados alfa-hemolíticos. O Grupo viridans
difere dos pneumococos por ser resistente a optoquina.
13. Haemophilus influenzae e Haemophilus parainfluenzae, testar apenas no LCR:
a) Ampicilina
b) Ceftazidima
c) Ceftriaxona
d) Meropenem
OBS: Para os demais materiais, liberar a identificação do microrganismo
e a observação: “o teste de sensibilidade não é realizado de rotina para o
microrganismo isolado”.
14. Neisseria gonorrhoeae e meningitidis: Não realizar antibiograma; liberar somente
a identificação.
4. Aplicação dos discos e fitas de Etest® na placa de ágar:
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a. Retirar os discos e as fitas de Etest® do refrigerador 20 minutos antes do uso,
para que atinjam a temperatura ambiente;
b. Após semeadura do inóculo na placa de ágar posicionar os discos e as fitas de
Etest® com o auxílio de uma pinça estéril:
i. Discos:
1. Pressionar os discos para melhor aderência ao meio, mantendo-os a uma
distância mínima de 2 a 4 cm de centro a centro;
2. Observar o número máximo de discos por placa, de acordo com o tamanho
da mesma: até 5 discos para a placa de 100 mm e até 12 discos para placa
de 150 mm;
ii. Fitas de Etest®:
1. Aplicar as fitas de forma semelhante aos discos, respeitando o limite de 2
fita para placas de 100 mm e de até 5 fitas para placas de 150 mm (figura
2).
2. Posicionar a fita de forma que a escala numérica fique na face superior e o
gradiente da concentração do antimicrobiano em contato com o ágar. A
sigla que identifica o antimicrobiano deverá estar próxima à borda da placa;
3. Uma vez posicionadas na superfície do ágar, não remover as fitas do lugar,
pois a difusão da droga é imediata.
Figura 2 – Disposição das fitas de Etest
® na placa.
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5. Incubação (vide Anexo 6 – Condições de Teste e Controle da Qualidade):
a. Incubar as placas com os discos ou fitas de Etest® pelo tempo, temperatura e
atmosfera apropriada.
6. Leitura e interpretação dos resultados (vide Anexo 1 - Critérios interpretativos dos
diâmetros dos halos de inibição e concentração inibitória mínima (CIM) dos
antibióticos):
a. Após a incubação, medir o diâmetro da zona de inibição do crescimento ao redor
de cada disco, com auxílio de uma régua e uma fonte de luz para iluminar a
placa. A leitura dos antibiogramas em ágar contendo sangue deve ser realizada
com luz refletida após a remoção da tampa da placa;
b. Determinar as CIMs de cada fita de Etest® identificando o ponto de interseção da
elipse de inibição e a fita (figura 3).
c. Utilizar as tabelas do Anexo 1 para determinar a categoria interpretativa dos halos
(Sensível, Intermediário ou Resistente) e das CIMs das fitas de Etest®, de acordo
com o grupo do microorganismo.
Figura 3 – Leitura da fita de Etest
®.
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OBS.:
Um halo de inibição maior que outro não indica propriamente uma maior atividade
do antimicrobiano sobre o organismo teste. Outros fatores, como carga
antibiótica, densidade do inóculo, difusibilidade etc. podem interferir na formação
dos halos. Por essa razão, o uso de tabela é indispensável;
A leitura do antibiograma de um microrganismo hemolítico deve ser feita pela
mensuração do halo de inibição do crescimento, e não o halo de hemólise.
d. Detecção de tipos especiais de resistência:
i. Beta-lactamase de espectro ampliado (ESBL): somente para E. coli, Klebsiella
pneumoniae, Klebsiella oxytoca e Proteus mirabilis:
1) Indicação: o teste rotineiro para ESBL não é necessário quando se
utiliza os atuais critérios interpretativos (Tabela 1a, do Anexo 1), que
estão baseados no documento CLSI M100-S27, 2017.
2) Execução: vide Anexo 2 - Testes de triagem e confirmatórios para
ESBLs
ii. Teste confirmatório para enterobactérias suspeitas de produzirem
carbapenemase (KPC):
1) Indicação: isolados de enterobactérias que apresentam resultado
intermediário ou resistente a um ou mais carbapenens testados,
utilizando os critérios interpretativos atuais (Tabela 1a, do Anexo 1) e
resistência a uma ou mais cefalosporinas da subclasse III (por
exemplo, cefoperazona, cefotaxima, ceftazidima, ceftizoxima e
ceftriaxona). Atentar para o fato de que a não suscetibilidade ao
ertapenem é o indicador mais sensível da produção carbapenemase.
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
2) Execução: vide Anexo 3 - Teste confirmatório para enterobactérias
suspeitas de produzirem carbapenemase (KPC).
Para avaliar a qualidade do procedimento, devem ser usadas as cepas-padrão
segundo recomendações da CLSI adotadas no setor (Anexos 2 a 6).
e. Emissão de relatórios para a CCIH:
i. O Laboratório disponibiliza semestralmente (junho e dezembro) relatórios de
prevalência de microorganismos e de sensibilidade/resistência para a CCIH, que
por sua vez analisa e divulga os dados para o corpo clínico do HGIP.
ii. Emissão dos relatórios: acessar o OBSERVA searches pesquisa grupo
de material (geral), pesquisa grupo material setor e pesquisa material setor
preencher specime, serviço clinico e data run report report - selecionar o
relatório desejado (ex:antibiograma report, incidence sumary report) preview.
7.3 Cuidados especiais
Controle da Qualidade do discos e tiras de E-test conforme descrito POP LAB MIC –
031.
Uso de EPI: Luvas e jaleco.
Manutenção preventiva do equipamento.
8. Siglas
EPI: Equipamento de Proteção Individual
CLSI: Clinical and Laboratory Standards Institute
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CIM: Concentração Inibitória Mínima
9. Indicadores
Desempenho no controle externo da qualidade (CEQ).
10. Gerenciamento de riscos
Categoria de risco
Falhas potenciais geradoras de
riscos Evento
Ações de prevenção
Ações frente ao evento
Assistencial Desatenção Controle de
Qualidade
vencido/atrasado
da autoclave.
Conferir
semanalmente
planilha de registro
de controle de
Qualidade (CG)
Refazer ciclos após
CQ aprovado
Assistencial Desatenção Validade vencida
do meio de cultura
e antibióticos.
Conferir a validade
do meio antes do
teste
Refazer teste com
meio de cultura
aprovado
Ocupacional Desatenção Incubação/inóculo
inadequado no
meio de cultura.
Treinamento Refazer teste
Assistencial Desatenção Identificação do
teste/placa
incorreta.
Treinamento Verificar se teste já
liberado;
Refazer teste
11. Referências
KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico Microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª edição,
Rio de Janeiro: Medsi, 2008.
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
OPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3ª edição,
São Paulo: Sarvier, 2010.
CLSI - Clinical and Laboratory Standards Institute antimicrobial. M100-S27.
Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing; Twenty-Third
Informational Supplement. January 2017
12. Anexos
Anexo 1: Critérios interpretativos dos diâmetros dos halos de inibição e concentração
inibitória mínima (CIM) dos antibióticos, de acordo com o grupo do microorganismo
Legenda - Grupos de antibióticos: (A) reportar rotineiramente; (B) testar rotineiramente, mas reportar apenas seletivamente; (C) agentes antimicrobianos alternativos ou complementares que podem ser testados em situações específicas; (U) agentes antimicrobianos (por exemplo, nitrofurantoína) que são usados apenas ou principalmente para o tratamento de infecções do trato urinário; (O) agentes antimicrobianos que têm indicação clínica para o grupo de microorganismo, mas geralmente não são candidatos a testar e reportar rotineiramente.
Tabela 1a - Enterobacteriaceae
Grupo Antibiótico Critérios interpretativos
(mm) Código S I R
O Acido nalidíxico 19 14-18 13 NAL
B Amicacina 17 15-16 14 AMI
B Amoxicilina-ácido clavulânico 18 14-17 13 AMC
A Ampicilina 17 14-16 13 AMP
B Ampicilina-sulbactam 15 12-14 11 ASU
C Aztreonam 21 18-20 17 AZT
U Cefalotina 18 15-17 14 CFL
A Cefazolina 23 20-22 19
B Cefepime 25 19-24 18 CPM
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
B Cefotaxima 26 23-25 22 CTX
B Cefoxitina 18 15-17 14 CFO
C Ceftazidima 21 18-20 17 CAZ
B Ceftriaxona 23 20-22 19 CRO
B Cefuroxima (parenteral) 18 15-17 14 CEF
B Cefuroxima axetil (oral) 23 15-22 14
B Ciprofloxacina (exceto Salmonella spp.)* 21 16-20 15 CIP
B Ertapenem 22 19-21 18 ERT
A Gentamicina 15 13-14 12 GEN
B Imipenem 23 20-22 19 IPM
B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV
B Meropenem 23 20-22 19 MER
O Minociclina 16 13-15 12 MIN
U Nitrofurantoína 17 15-16 14 NIT
U Norfloxacina 17 13-16 12 NOR
B Piperacilina-tazobactam 21 18-20 17 PIT
B Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11-15 10 SUT
C Tetraciclina 15 12-14 11 TET
B Ticarcilina-ácido clavulânico 20 15-19 14 TIC
A Tobramicina 15 13-14 12 TOB
*Para Salmonella spp. (incluindo S. typhi e S. paratyphi A-C):
Grupo Antibiótico
Critérios interpretativos (mm) Código
S I R
B Ciprofloxacina 31 21-30 20 CIP
Tabela 1b - Pseudomonas aeruginosa
Grupo Antibiótico
Critérios interpretativos (mm) Código
S I R
B Amicacina 17 15-16 14 AMI
B Aztreonam 22 16-21 15 AZT
B Cefepime 18 15-17 14 CPM
A Ceftazidima 18 15-17 14 CAZ
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
B Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP
A Gentamicina 15 13-14 12 GEN
B Meropenem 19 16-18 15 MER
U Norfloxacina 17 13-16 12 NOR
B Piperacilina-tazobactam 21 15-20 14 PIT
O Polimixina B SOMENTE E-TEST POL
O Ticarcilina-ácido clavulânico 24 16-23 15 TIC
Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL)
Código S I R
O Polimixina B 2 - 4 POL
Colistina (Polimixina E) 2 - 4 COL
Tabela 1c - Acinetobacter spp.
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
B Amicacina 17 15-16 14 AMI
A Ampicilina-sulbactam 15 12-14 11 ASU
B Cefepime 18 15-17 14 CPM
B Cefotaxima 23 15-22 14 CTX
A Ceftazidima 18 15-17 14 CAZ
B Ceftriaxona 21 14-20 13 CRO
A Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP
A Gentamicina 15 13-14 12 GEN
B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV
A Meropenem 18 15-17 14 MER
B Piperacilina-tazobactam 21 18-20 17 PIT
O Polimixina B* SOMENTE E-TEST POL
B Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11-15 10 SUT
B Tetraciclina 15 12-14 11 TET
B Ticarcilina-ácido clavulânico 20 15-19 14 TIC
*Não existe critério interpretativo para polimixina, apenas determinação da CIM.
Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL)
Código S I R
O Polimixina B 2 - 4 POL
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
Colistina (Polimixina E) 2 - 4 COL
Tabela 1c - Burkholderia cepaciae
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
B Ceftazidima 21 18-20 17 CAZ
B Meropenem 20 16-19 15 MER
B Minociclina 19 15 -18 14 MIN
A Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11 -15 10 SUT
*Não existe critério interpretativo para ticarcilina-ácido clavulânico, levofloxacina e cloranfenicol, apenas determinação da CIM. Tabela 1d - Stenotrophomonas malthophilia
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV
B Minociclina 19 15 -18 14 MIN
B Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11 -15 10 SUT
*Não existe critério interpretativo para ticarcilina-ácido clavulânico, ceftazidima e cloranfenicol, apenas determinação da CIM. Tabela 1e – Staphylococcus spp.
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
C Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP
A Clindamicina* 21 15-20 14 CLI
A Eritromicina 23 14-22 13 ERI
C Gentamicina 15 13-14 12 GEN
B Linezolida** 21 - 20 LIN
C Moxifloxacina 24 21-23 20 MOX
A
Oxacilina*** (disco de CEFOXITINA):
OXA S. aureus e S. lugdunensis 22 - 21
Staphylococcus sp. coag-neg (exceto S. 25 - 24
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lugdunensis)
A Penicilina 29 - 28 PEN
B Rifampicina 20 17-19 16 RIF
A Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11-15 10 SUT
B Tetraciclina 19 15-18 14 TET
B Vancomicina**** (somente determinação de CIM por Etest®)
- - - VAN
* Resistência induzível pode ser detectada com o teste D (Anexo 4). ** Microorganismo resistentes a linezolida devem ser confirmados por método de determinação da CIM. *** Método de disco-difusão com oxacilina não é confiável. O disco de cefoxitina é utilizado como substituto da oxacilina e o resultado é reportado como oxacilina sensível ou resistente baseado neste teste. O resultado também se aplica aos demais antibióticos beta-lactâmicos. *** Vancomicina:
Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL)
Código S I R
B Vancomicina
S. aureus****
Staphylococcus sp. coag-neg
2
4
4-8
8-16
16
32
VAN
*** cepas de S. aureus com CIM 8 µg/mL devem ser submetidas ao teste de triagem com vancomicina (Anexo 5). Tabela 1f – Enterococcus spp.
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
A Penicilina G 15 - 14 PEN
A Ampicilina 17 - 16 AMP
B Vancomicina** 17 15-16 14 VAN
O Eritromicina 23 14-22 13 ERI
U Tetraciclina 19 15-18 14 TET
U Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP
U Norfloxacina 17 13-16 12 NOR
U Nitrofurantoína 17 15-16 14 NIT
O Rifampicina 20 17-19 16 RIF
B Linezolida 23 21-22 20 LIN
C Estreptomicina 300 µg – sinergismo 10 7-9* 6 ET300
C Gentamicina 120 µg – sinergismo 10 7-9* 6 GN120
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
*inconclusivo ** Isolados com sensibilidade intermediária devem ser testados por um método de determinação de CIM; para isolados com CIMs de 8-16 µg/mL realizar teste adicional descrito no Anexo 5. Tabela 1g – Streptococcus pneumoniae
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
B Clindamicina* 19 16-18 15 CLI
C Cloranfenicol 21 - 20 CLO
A Eritromicina 21 16-20 15 ERI
B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV
B Moxifloxacina 18 15-17 14 MOX
O Optoquina 14 - 10 OPT
A Penicilina (disco de OXACILINA) 20 - - PEN
C Rifampicina 19 17-18 16 RIF
A Sulfametoxazol-trimetoprim 19 16-18 15 SUT
B Tetraciclina 28 25-27 24 TET
B Vancomicina 17 - - VAN
* Resistência induzível pode ser detectada com o teste D (Anexo 4). Os antibióticos abaixo devem ser testados para Streptococcus pneumoniae apenas com métodos que determinam CIM:
Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL)
Código S I R
Penicilina G (parenteral)
PEN A A
Não meningite
Meningite
2
0,06
4 -
8
0,12
A Penicilina V (oral) 0,06 0,12-1 2
Cefepima
CPM B O
Não meningite
Meningite
1
0,5
2 1
4
2
Cefotaxima
CTX B B
Não meningite
Meningite
1
0,5
2 1
4
2
Ceftriaxona CRO
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
B B
Não meningite
Meningite
1
0,5
2 1
4
2
B Meropenem 0,25 0,5 1 MER
C Ertapenem 1 2 4 ERT
B Vancomicina 1 - - VAN
Tabela 1h – Streptococcus spp. beta-hemolíticos (S. pyogenes, S. agalactiae e Streptococcus spp. beta-hemolíticos):
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
A Ampicilina 24 - - AMP
A Penicilina 24 - - PEN
B Cefepime 24 - - CPM
B Cefotaxima 24 - - CTX
B Ceftriaxona 24 - - CRO
A Clindamicina* 19 16-18 15 CLI
C Cloranfenicol 21 18-20 17 CLO
A Eritromicina 21 16-20 15 ERI
C Levofloxacina 17 14-16 13 LEV
O Optoquina 14 10 OPT
B Vancomicina 17 - - VAN
* Resistência induzível pode ser detectada com o teste D (Anexo 4).
Tabela 1i – Streptococcus spp. do Grupo viridans alfa-hemolítico (grupos mutans, salivarius, bovis, mitis/oralis, anginosus sanguis/sanguinis)
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
O Azitromicina 18 14-17 13 CLO
B Cefepime 24 22-23 21 CPM
B Cefotaxima 28 26-27 25 CTX
B Ceftriaxona 27 25-26 24 CRO
C Clindamicina 19 16-18 15 ERI
C Eritromicina 21 16-20 15 CLI
O Levofloxacina 17 14-16 13 LEV
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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inicial Shinfay M. Liu
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ASSINATURA E CARIMBO 19
TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
O Optoquina 14 10 OPT
O Tetraciclina 23 19-22 18 TET
b Vancomicina 17 - - VAN
Os antibióticos abaixo devem ser testados apenas com métodos que determinam CIM:
Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL)
Código S I R
A Ampicilina 0,25 0,5-4 8 AMP
A Penicilina 0,12 0,25-2 4 PEN
Tabela 1J – Haemophylus influenzae e H. parainfluenzae (SOMENTE LCR)
Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm)
Código S I R
A Ampicilina 22 19-21 18 AMP
B Ceftriaxona 26 - - CRO
B Ceftazidima 26 - - CAZ
B Meropenem 20 - - MER
Anexo 2: Testes de triagem e confirmatórios para ESBLs em Klebsiella pneumoniae,
Klebsiella oxytoca, Escherichia coli e Proteus mirabilis.
Teste Teste de triagem inicial Teste fenotípico de confirmação
Método Disco-difusão Disco-difusão
Meio Ágar Mueller Hinton Ágar Mueller Hinton
Concentração do disco de antimicrobiano
Para K. Pneumoniae, K. oxytoca e E. coli: Ceftazidima Ceftazidima-ácido clavulânico
e Cefotaxima Cefotaxima-ácido clavulânico
30 g
30/10 g
30 g
30/10 g
Cefpodoxima Ceftazidima Aztreonam Cefotaxima Ceftriaxona
10 g ou
30 g ou
30 g ou
30 g ou
30 g
Para P. mirabilis:
Cefpodoxima 10 g ou (Para o teste confirmatório é necessário usar
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inicial Shinfay M. Liu Lourdes Pereira
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TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
Ceftazidima Cefotaxima
30 g ou
30 g
ceftazidima e cefotaxima puros e combinados com o ácido clavulânico).
(O uso de mais de um antimicrobiano para o teste de triagem aumenta a sensibilidade da detecção de ESBL).
Inóculo Recomendações padrão para o método de disco-difusão
Recomendações padrão para o método de disco- difusão
Condições de incubação
35 ± 2°C, ar ambiente 35 ± 2°C, ar ambiente
Tempo de incubação 16-18 horas 16-18 horas
Resultados
Para K. pneumoniae, K. oxytoca e E. coli: Um aumento de 5 mm ou mais no diâmetro do halo para qualquer antimicrobiano testado em combinação com o ácido clavulânico versus seu halo quando testado puro = ESBL (ex.: halo de ceftazidima = 16 mm; halo de ceftazidima- ácido clavulânico = 21 mm)
Halo de cefpodoxima Halo de ceftazidima Halo de aztreonam Halo de cefotaxima Halo de ceftriaxona
17 mm
22 mm
27 mm
27 mm
25 mm
Para P. mirabilis:
Halo de cefpodoxima Halo de ceftazidima Halo de cefotaxima
22 mm
22 mm
27 mm
Os halos acima indicam a produção de ESBL
Reportagem
Para todas as cepas produtoras de ESBL confirmadas: Apesar de o Laboratório utilizar os critérios interpretativos atuais das cefalosporinas e aztreonam, a interpretação do teste deve ser relatada como resistente a todas as penicilinas, cefalosporinas e aztreonam. Os demais beta-lactâmicos (ampicilina-sulbactam, amoxicilina-ácido clavulânico, piperacilina-tazobactam, cefoxitina, imipenem, meropenem e ertapenem) devem ser liberados com o resultado obtido no teste in vitro.
Recomendações de CQ
E. coli ATCC 25922 (veja os limites de controle na tabela 3 A)
K. pneumoniae ATCC 700603:
E. coli ATCC 25922: aumento de 2 mm no
diâmetro do halo de inibição do agente antimicrobiano testado em combinação com o ácido clavulânico vs o diâmetro da zona
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Halo de cefpodoxima Halo de ceftazidima Halo de aztreonam Halo de cefotaxima Halo de ceftriaxona
9-16 mm 10-18 mm 9-17 mm 17-25 mm 16-24 m
quando testados isoladamente.
K. pneumoniae ATCC 700603:
- Aumento de 5 mm no halo de ceftazidima-ácido clavulânico vs ceftazidima sozinho.
- Aumento de 3 mm no halo de cefotaxima-ácido clavulânico vs cefotaxima sozinho.
NOTA: Não sendo possível realizar o teste confirmatório descrito no anexo 2, substituí-lo pelo teste de disco aproximação, como se segue: 1º) Fazer uma suspensão com o microorganismo teste, ajustando a turbidez para 0,5 de
McFarland;
2º) Semear o inóculo em ágar Mueller Hinton;
3º) Aplicar os discos de antibiótico: no centro da placa colocar um disco de amoxicilina-ácido clavulânico; 2 cm à direita e 3 cm à esquerda do mesma colocar um disco de ceftriaxona; perpendicular à linha formada pelos três discos, colocar um disco de ceftazidima 2 cm acima e 3 cm abaixo do disco central de amoxicilina-ácido clavulânico;
4º) Incubar por 18-24 horas, à temperatura de 35 ± 2°C, ar ambiente;
5º) Realizar a leitura da placa: o teste é positivo a zona de inibição formar uma imagem do tipo
rolha de champagne, confirmando a presença de ESBL. Caso contrário, o teste é negativo (figuras 4 a 5).
Figura 5 – Teste ESBL positivo. Figura 4 – Teste ESBL positivo.
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ASSINATURA E CARIMBO 22
TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
Anexo 3: Teste confirmatório para enterobactérias suspeitas de produzirem
carbapenemase (KPC)
Teste Teste de triagem inicial
Método Teste de Hodge Modificado (THM)
Meio Ágar Mueller Hinton
Concentração dos discos de antibióticos
Ertapenem Meropenem
10 g ou
10 g
Inóculo
(1) Preparar uma suspensão padrão de 0,5 McFarland (usando suspensão direta de colônia ou um método de crescimento) de E. coli ATCC
® 25922 em caldo ou solução salina, e diluir a 1:10 em solução
salina ou caldo. Inocular uma placa MHA semelhante ao método de disco-difusão. Permitir que a placa seque 3 a 10 minutos. Aplicar o disco de antibiótico sobre a placa inoculada.
(2) Com uma alça de 10 mL ou swab coletar de 3 a 5 colônias do isolado teste incubado overnight em uma placa de ágar sangue e inocular em uma linha reta para fora da borda do disco até a margem da placa . A sequência deverá ter, pelo menos, 20 a 25 mm de comprimento. Testar o número de isolados por placa conforme descrito abaixo e mostrado nas Figuras 1 e 2.
Capacidade de placas de ágar pequena e grande (100 mm e 150 mm de diâmetro, respectivamente):
Pequena Grande
Disco 1 1-4
Isolado teste 1 1-6
Cepas de CQ 2 2
Condições de incubação 35 ± 2°C, ar ambiente
Figura 6 - Resultado duvidoso (repetir o teste).
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
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ASSINATURA E CARIMBO 23
TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
Tempo de incubação 16 a 20 horas
Resultados
Após a incubação, examinar a placa MHA para uma distorção do crescimento no ponto de interseção da estria da cepa teste e da CQ com o halo de inibição (figuras 7 e 8). - Distorção do crescimento = positivo para a produção de carbapenemase. - Sem Distorção do crescimento = negativo para a produção de carbapenemase. Para isolados com THM positivo, realizar um teste para determinação da CIM antes de reportar qualquer resultado dos carbapenemas, pois a interpretação para essas classe de antibióticos baseia-se exclusivamente na CIM e não deve ser alterada independente do resultado do THM. NOTA: Nem todos os isolados de Enterobacteriaceae produtores de carbapenemase apresentam THM positivo, e os resultados THM-positivos podem ser encontrados em isolados com resistência aos carbapenemas devido a outros mecanismos de resistência além da produção de carbapenemase.
Reportagem
Nenhuma alteração na interpretação dos resultados dos testes de susceptibilidade de carbapenemas é necessária para os isolados THM-positivos. Reportar o resultado do THM apenas para fins epidemiológicos.
Recomendações de CQ Controle de Qualidade: K. pneumoniae ATCC
® BAA-1705 – THM positivo
K. pneumoniae ATCC® BAA-1706 – THM negativo
Figura 7: Teste de Hodge Modificado: 1 - K. pneumoniae ATCC® BAA resultado positivo. 2 - K. pneumoniae ATCC® BAA resultado negativo. 3 - Isolado clínico com resultado positivo.
E. coli ATCC® 25922
Inibição de E. coli ATCC® 25922 pelo ertapenem.
Distorção do crescimento de E. coli ATCC® 25922.
Carbapenemase produzida por K. pneumoniae ATCC
® BAA-1705 inativou o ertapenem difundido no
meio. Assim, já não existe aqui ertapenem suficiente para inibir a E. coli ATCC 25922
® e um recuo da
zona é observado. pelo ertapenem
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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Anexo 4: Resistência induzida a clindamicina (teste D)
Grupo de microorganismo Staphylococcus spp. resistente a eritromicina e intermediário ou susceptível a clindamicina
S. pneumoniae e Streptococcus beta-hemolítico . resistente a eritromicina e intermediário ou susceptível a clindamicina
Método Disco-difusão
Meio Ágar Mueller Hinton Ágar Mueller Hinton ou TSA suplementado com sangue de carneiro 5%
Concentração dos discos de antibióticos
Eritromicina Clindamicina
15 g
2 g
Eritromicina Clindamicina
15 g
2 g
Distância entre os discos na placa de ágar: 15 a 26 mm.
Distância entre os discos na placa de ágar: 12 mm.
Inóculo Recomendações padrão para o método de disco-difusão
Condições de incubação 35 ± 2°C, ar ambiente 35 ± 2°C, 5% CO2
Tempo de incubação 16 a 18 horas 20 a 24 horas
Resultados
Teste positivo: achatamento da zona de inibição adjacente ao disco de eritromicina no formato de um “D” (resistência induzível). Teste negativo: crescimento dentro da zona de inibição em torno do disco de clindamicina, ainda que uma zona D seja visível (resistência desreprimida). Ver figura 9
Reportagem
Reportar os isolados com resistência à clindamicina induzível como RESISTENTE A CLINDAMICINA. Pode-se incluir o seguinte comentário: “Este microorganismo é presumidamente resistente com base na detecção de resistência a clindamicina induzível”.
Recomendações de CQ S. aureus ATCC® 25923 S. pneumoniae ATCC
® 49619
Figura 8: Teste de Hodge Modificado: (1) isolado clínico com resultado indeterminado; e (2) isolado clínico com resultado negativo.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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Anexo 5: Teste de diluição em ágar com vancomicina
Grupo de microorganismo
S. aureus, CIM de vancomicina ≥8 g/mL Enterococcus spp., CIM de vancomicina ≥8
g/mL
Método Diluição em ágar
Meio Ágar BHI
Concentração de antibiótico
Vancomicina, 6 g/mL
Inóculo
Suspensão direta de colônias, com turbidez no padrão 0,5 de McFarland. Inocular com auxílio de um swab inocular semelhante ao método de disco-difusão.
1 a 10 L de uma suspensão /mL com turbidez no padrão 0,5 de McFarland espalhada na superfície do ágar. Alternativamente, com auxílio de um swab inocular semelhante ao método de disco-difusão.
Condições de incubação
35 ± 2°C, ar ambiente
Tempo de incubação 24 horas; ler com luz transmitida 24 horas
Resultados >1 colônia = susceptibilidade reduzida presuntiva a vancomicina
>1 colônia = resistência presuntiva a vancomicina (figura 10)
Reportagem e testes adicionais
Determinar CIM para vancomicina por método validado. Este teste não é confiável para detectar todas as cepas de S. aureus intermediárias a vancomicina; algumas cepas com CIM = 4 g/mL falham em crescer nesse
método.
Determinar CIM para vancomicina e teste de identificação da espécie para distinguir aquelas com resistência adquirida (ex.: vanA e vanB) daquelas com resistência intrínseca de médio nível (ex.: vanC), como E. gallinarium e E. casseliflavus, que crescem na placa de ágar com vancomicina 6 g/mL.
Recomendações de CQ
E. faecalis ATCC® 51229 – resistente E. faecalis ATCC
® 29212 – susceptível
Figura 9 – Interpretação do teste D
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
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Anexo 6: Tabela de resistência intrínseca
RESISTÊNCIA INTRÍSECA
Antibiótico
Bactéria A
MP
ICIL
INA
AM
OX
ICIL
INA
/
CL
AV
UL
ÂN
ICO
AM
PIC
ILIN
A/
SU
LB
AC
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TIG
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ICL
INA
NIT
RO
FU
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NT
OÍ
NA
PO
LIM
IXIN
A B
Citrobacter freundii R R R R R
Citrobacter koseri R
Enterobacter aerogenes R R R R R
Enterobacter cloacae R R R R R
Escherichia hermannii R
Hafnia alvei R R R R R
Klebsiella peneumoniae R
Morganella morganii R R R * R R R R
Proteus mirabilis * R R R R
Figura 10– Leitura do teste de diluição em ágar com vancomicina para detecção de Enterococcus spp. resistentes.
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Proteus penneri R R * R R R R
Proteus vulgaris R R * R R R R
Providencia rettgeri R R R * R R R R
Providencia stuartii R R R * R R R R
Serratia marcescens R R R R R R R
Yersinia enterocolitica R R R
* Podem apresentar MIC elevado para Imipenem devido a outros mecanismos de resistência diferentes das Carbapenemases.
Antibiótico
Bactéria A
MIC
AC
INA
AM
PIC
ILIN
A
AM
PIC
ILIN
A/
SU
LB
AC
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M
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Acinetobacter baumannii R R R R
Burkholderia cepacia R R R R R R R R R R R R R
Pseudomonas aeruginosa R R R R R R R
Stenotrophomonas
maltophilia
R R R R R R R R R R R R
Antibiótico
Bactéria
CE
FA
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SP
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INA
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ÁC
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ICO
Enterococcus faecalis R* R* R* R R R* R
Enterococcus faecium R* R* R* R R* R
Enterococcus gallinarum R* R R* R* R R R* R
Enterococcus casseliflavus R* R R* R* R R R* R
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* Para Enterococcus sp. as Cefalosporinas, Aminoglicosídeos (exceto os de alto nível/sinergismo), Clindamicina e Sulfametoxazol-Trimetoprim por parecer Sensíveis in vitro mas não são eficazes clinicamente e não devem ser reportados como SENSÍVEIS.
Referência: Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). M100 – Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing. 2017: 27ed.
Anexo 7: Fluxogramas
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