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PRÓ - REITORIA DE GRADUAÇÃO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Curso de Física 2009 A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DE CONDUTORES E OS ESPELHOS RETROVISORES Autora: Fabiana Aparecida Dias Cavalcanti Orientadora: Prof. Dra. Maria Inês Ribas Rodrigues

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PRÓ - REITORIA DE GRADUAÇÃO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Curso de Física

2009

A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DE CONDUTORES E OS

ESPELHOS RETROVISORES

Autora: Fabiana Aparecida Dias Cavalcanti

Orientadora: Prof. Dra. Maria Inês Ribas Rodrigues

FABIANA APARECIDA DIAS CAVALCANTI

A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DE CONDUTO RES E OS ESPELHOS RETROVISORES

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Católica de Brasília para obtenção do Grau de Licenciado em Física Orientadora: Dra. Maria Inês Rodrigues

BRASÍLIA NOVEMBRO DE 2009

SUMÁRIO

Resumo.....................................................................................................................................3

1.Introdução ............................................................................................................................4

2. Referencial Teórico ..............................................................................................................5

2.1 Ciência – Tecnologia -Sociedade.......................................................................................5

2.2 A Tecnologia Óptica e as suas Aplicações na Antiguidade................................................6

2.2.1 As Idéias dos Gregos.......................................................................................................8

2.3 Óptica................................................................................................................................10

2.3.1Óptica Física...................................................................................................................10

2.3.2 Óptica Geométrica ........................................................................................................11

2.3.3 Refração da Luz.............................................................................................................11

2.3.4 Lei da Refração ou Lei de Snell.....................................................................................12

2.3.5 Reflexão ........................................................................................................................12

2.3.6 Lei da Reflexão .............................................................................................................14

2.4 Espelho............................................................................................................................14

2.5 Formações de Imagens....................................................................................................15

2.5.1 Principio da Reversibilidade dos Raios Luminosos.......................................................16

2.5.2 Diagrama de Raios .......................................................................................................17

2.5.3 Imagens Formadas por Espelhos Esféricos .................................................................18

2.6 Equações..........................................................................................................................18

2.6.1 Condições de Nitidez de Gauss....................................................................................19

2.7Construindo Diagramas de Raios através de Espelhos Esféricos ..................................20

2.8 Porque os espelhos retrovisores dos carros produzem reflexos diferentes.................... 21

2.9 O Primeiro Carro com Retrovisor.....................................................................................21

2.10 A Diferença entre o Espelho Côncavo e Convexo.........................................................22

2.11 A Diferença entre os ajustes dos Espelhos Retrovisores para o dia e para a noite......22

2.12 Pontos Cegos ................................................................................................................23

3. Metodologia .......................................................................................................................24

4. Resultados e Discussões...................................................................................................24

5. Considerações Finais.........................................................................................................29

6. Agradecimento ...................................................................................................................29

7. Referência Bibliográficas ...................................................................................................30

9. Anexos................................................................................................................................32

A ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DE CONDUTO RES E OS ESPELHOS RETROVISORES

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade pesquisar o quanto o motorista é alfabetizado cientificamente e tecnologicamente em relação ao uso dos espelhos retrovisores. Tendo como fatores direcionadores a fundamentação teórica que visa analisar a física geométrica envolvida nesse processo e os diversos fatores que podem influenciar na visibilidade do motorista. São apontados dentro dessa abordagem estudos qualitativos e quantitativos os quais, expõem resultados relativos ao contexto da pesquisa realizada. Por meio desses dados foi possível identificar que alfabetizar os cidadãos visando os processos (CTS) é uma necessidade do mundo moderno.

Palavras chave: Alfabetização, Aplicações, Ciência, Tecnologia, Sociedade.

1. Introdução

Este trabalho tem como alicerce principal a finalidade de compreender os conceitos

da óptica geométrica envolvidos na construção dos espelhos retrovisores, e os processos

que envolvem a Ciencia – Tecnologia e Sociedade (CTS), durante o periodo de

alfabetização cientifica dos cidadãos.

Sob essa perspectiva foram realizados diversos estudos tendo como fonte principal

pesquisas bibliográficas, estudos teóricos e experimentais, análises de dados que abordam

resultados qualitativos e quantitativos. Por meio de pesquisas de campo foi possível analisar

como é tratada a qualidade do campo de visão dos motoristas ao utilizarem os espelhos

retrovisores, e a questão dos conceitos CTS, aplicados ao cotidiano dos consumidores de

automóveis. Já que um indivíduo alfabetizado nesse termo se apresenta consciente quanto

ao funcionamento dos diversos equipamentos que estão presentes nesse contexto

automobilístico.

Desta forma, considerando a maneira como os motoristas utilizam esses artefatos e

os diversos fatores que influenciam a qualidade de visibilidade, buscou-se a princípio,

entender por meio de processos históricos a origem dos espelhos, a tecnologia óptica e as

suas aplicações na antiguidade, observando desde os primórdios até os gregos e filósofos

aos dias atuais. São também expostos os conceitos da óptica geométrica, visando à

aplicação de diagrama de raios e a formação das imagens em espelhos planos e convexos,

pelo processo de reflexão da luz.

Neste sentido procurou-se respostas para muitas indagações, como por exemplo: a

diferença entre o retrovisor interno e os laterais, porque os retrovisores com espelhos

convexos provocam a ilusão de óptica, as principais características do ponto cego, quais os

ângulos, devemos manter os espelhos, e porque alguns retrovisores possuem um ajuste

para o dia e outro para a noite, e quais são as novas tecnologias adotadas pelas fábricas

automobilísticas.

Entretanto foi possível identificar diversos fatores que expõe à necessidade de

promover uma alfabetização cientifica e tecnologia, visando uma melhoria na qualidade de

ensino e aprendizagem.

2. Referencial Teórico 2.1 Ciências – Tecnologia - Sociedade

Do ponto de vista educacional, um dos processos mais importantes durante o

período de formação é o de capacitar o aluno a interpretar os diversos fenômenos que

fazem parte do seu cotidiano sendo eles: naturais ou sociais. Pois dessa maneira o mesmo

poderá formar suas próprias opiniões em relação à sociedade, na qual, se encontra inserido.

No entanto, essa expectativa é fundamentada em um contexto que tem por meta promover

uma alfabetização científica, visando um grande público. A este respeito, Pinheiro (1999,

p.1) afirma que:

A discussão sobre a Alfabetização Cientifica e Técnica (ACT) tem se tornado evidente nos últimos anos devido a vários fatores Um deles se deve à necessidade cada vez mais crescente de habilidades que permitam que se tenha alguma familiaridade com as ciências e as tecnologias, cada vez mais presentes na vida cotidiana. Estas habilidades hoje se tornaram tão importantes como foi saber ler e escrever no início do século. A necessidade destas habilidades, aliada às constantes discussões sobre a ineficiência da educação cientifica tradicional para os estudantes que não seguem uma carreira cientifica,fez com que a ACT surgisse como uma tentativa de renovação do ensino de ciência e alternativas ao ensino por disciplinas.

Nos últimos tempos a ciência e a tecnologia invadiram o mundo de maneira tão

ampla que já se fala em autonomização, pois a mesma está diretamente ligada ao

comportamento humano, e aos progressos tecnologias. Entretanto de acordo com Basso,

citado por Santos & Mortimer (2002, p.1) “A lógica do comportamento humano passou a ser

a lógica da eficácia tecnológica e suas razões passaram a ser as da ciência”.

Assim os processos científicos e tecnológicos estão ser expandindo em um ritmo

muito acelerado, tendo como alvo principal um público consumidor. Neste sentido,

alfabetizar os cidadãos é uma necessidade do mundo moderno. Pois o objetivo não é

demonstrar o mundo da ciência e da tecnologia, mas sim disponibilizar meios para que o

cidadão consiga trilhar seu próprio caminho, buscando soluções e alternativas para sanar

dúvidas e entender de maneira clara e objetiva as aplicações tecnológicas que estão

envolvidas no processo de fabricação e utilização dos produtos consumidos.

Nesse contexto muitos cidadãos ao adquirir certo artefato ou simplesmente um

aparelho eletrônico, ou produto químico, não possui se quer a mínima informação a respeito

do produto consumido, como por exemplo: quais os fatores de segurança são levados em

consideração durante o processo de fabricação, quais as aplicações tecnológicas envolvidas

e etc. A este respeito, Santos & Mortimer (2002, p. 5) afirmam que:

Refletir sobre tais questões significa mudar a postura em relação ao consumo de

mercadorias, pois, em geral, na maioria das vezes, a decisão entre consumir um ou outro produto é tomada em função de sua aparência e qualidade e quase nunca são considerados os aspectos sociais, ambientais e éticos envolvidos na sua produção.

Partindo desse pressuposto, a tecnologia pode ser entendida como um banco de

informações o qual pode dominar e transformar o mundo todo. Estando integrada

diretamente ao conhecimento científico.

Em geral, a tecnologia é reduzida apenas ao seu aspecto técnico. A identificação dos

aspectos organizacionais e culturais da tecnologia permite compreender como ela é

dependente dos sistemas sócio-políticos e dos valores e das ideologias da cultura em que

se insere. Entretanto, uma pessoa letrada tecnologicamente tem o poder e a liberdade para

analisar e questionar os principais problemas de importância em sócio-tecnologia, A este

respeito de acordo Layton citado por Santos & Mortimer (2002, p.9)

Na perspectiva de formar um cidadão que possa compreender como a tecnologia tem influenciado o comportamento humano e desenvolver atitudes em prol de um desenvolvimento tecnológico sustentável, é essencial que haja uma discussão dos valores envolvidos nas decisões.

Enfim, ciência, tecnologia e sociedade visam formar cidadãos alfabetizados capazes

de realizar ações conscientes e tomar decisões responsáveis.

2.2 – A tecnologia Óptica e as suas Aplicações na A ntiguidade

Existem alguns documentos, que evidenciam a existência de alguns elementos ou

sistemas ópticos construídos há séculos. Assim, partindo do pressuposto de que esses

instrumentos poderiam ter finalidades militares, e industriais surgiu provavelmente à idéia de

construção e aprimoramento. Um dos primeiros instrumentos fabricados, utilizando espelhos

e lentes foi um telescópio.

Alguns historiadores ao analisarem os textos de Polidoro Virgilio de Urbino (1470? -

1555) 1 constataram que durante a história da civilização se teriam perdido por diversas

vezes os registro com os segredos do fabrico dos espelhos. A este respeito, Bernardo

(2009, p.84) afirma que:

No Neolítico, cerca de 6200 a.C., já se poliam superfícies espelhadas em obsidiana, como se comprova por descobertas arqueológicas realizadas perto de Konya, na Turquia. No Egipto apareceram placas de selenita, de ardósia e de mica, datadas de cerca de 4500 a. C., que poderiam ter sido utilizadas como espelhos. Os mais antigos espelhos de cobre foram encontrados no Irão e são do período de 4000 a. C., tendo surgido no Egipto cerca de 2900 a.C. Os espelhos egípcios eram feitos de cobre até cerca de 2100 a. C., mas começaram desde então a ser produzidos em bronze (Estampa), e às vezes até em prata e ouro, tal como aconteceu em Uruk e Ur, na Mesopotânia. .

Assim sendo, os espelhos foram usados em aplicações ligadas a atividades

indústrias, como, por exemplo, a iluminação de túneis e minas. A mineração é uma das

1 Polidoro Virgilio, considerado um grande historiador de origem italiana, viveu por muito tempo na Inglaterra. Em 1499 na cidade de Veneza, publicou uma obra enciclopédica onde escreveu a história e a origem das invenções humanas e seus autores.

atividades mais antigas, a qual era e é praticada desde 3000 a.C em várias civilizações.

Como na antiguidade não existia os recursos que são oferecidos hoje em dia, é difícil

imaginar muitas das obras e atividades realizadas pelos mineiros. A este respeito Bernardo

(2009, p.85) afirma que:

A iluminação de muitas grutas era feita, provavelmente, utilizando archotes e lâmpadas de óleo. Porém, com estes meios de iluminação, corria-se o perigo de envenenamento causado pela inalação do monóxido de carbono, provocando a perda de consciência e até a morte. Os nossos antepassados talvez se tivessem apercebido desta “doença das minas”, visto que estudos recentes realizados em minas e em túmulos egípcios, onde não são visíveis sinais de combustão, parecem indicar que eram aí utilizados espelhos com o objetivo de encaminhar a luz do Sol para dentro dos túneis e obter assim uma ilumina inofensiva para a saúde dos que neles trabalhavam.

Em 1977, arqueólogos acharam em minas abandonadas do Monte Sinai, alguns

moldes os quais provavelmente eram utilizados para fabricar os espelhos de bronze

utilizados pelos Egípcios. Entretanto, está descoberta não era uma prova suficiente, a qual

demonstrava que os espelhos eram utilizados para a iluminação das minas, porém os

moldes encontrados poderiam ter pertencido a uma pequena comunidade de produção de

espelhos para exportação ou, talvez pudessem ter sido fabricados para atender a procura

do comércio local e utilizado como objetos de toucador ou de cerimonial religioso.

Com o passar dos anos várias civilizações européias como grega, romana e celta, e

também as não européias, indiana, chinesa, japonesa e ameríndia, começaram o processo

da fabricação e utilização dos espelhos. Naquela época ao comparar os espelhos europeus

com os gregos, os etruscos eram mais reconhecidos, ou seja, os espelhos fabricados por

eles tinham um grande valor artístico. Porém, os Celtas tentaram copiar inicialmente os

espelhos produzidos pelos gregos e Etruscos, no entanto não foi necessário, pois, com o

passar do tempo, os mesmos começaram a fabricar os espelhos com decorações próprias.

Já no império romano fabricaram-se espelhos de vidro com a face posterior prateada.

Segundo Bernardo, “Os espelhos, planos e esféricos, considerados objetos de luxo ou

destinados a usos mágicos e religiosos, começaram a despertar a atenção dos espíritos

mais curiosos, que tentaram perceber o seu funcionamento” (2009, p.86). Desta forma os

filósofos usaram os espelhos para analisar a lei da reflexão da luz, e estudar suas principais

características e propriedades, como por exemplo: as imagens formadas por eles.

Nesse período, os espelhos eram utilizados em toda a parte, na Roma imperial eles

eram utilizados praticamente como “espelhos de mirar” no tempo do filósofo Sêneca os

espelhos eram objetos valiosos. Os mais preciosos eram fabricados em ouro e prata,

esculpidos com jóias. Embora para um soldado um espelho fosse somente um objeto de

guerra, para um aristocrata, um espelho esculpido de ouro significava um símbolo de

riqueza e muita prosperidade.

Apesar da fabricação dos valiosos e luxuosos espelhos, havia um grande enigma a

ser desvendado pelos filósofos daquela época que se questionavam a respeito da origem e

formação das imagens. Uma das características que mais intrigou os filósofos antigos foi à

inversão das imagens, sendo que as aparentes inversões entre a parte esquerda e direita

foram motivos de controvérsia no fim do século XX entre físicos e psicólogos. Já em relação

à tecnologia do fabrico dos espelhos não teve provavelmente um desenvolvimento contínuo,

e muito menos, sistemático. A este respeito Bernardo (2009, p.86) afirma que:

Ao longo da história, os segredos da produção de muitos objetos estavam tão localizados numa única povoação ou cidade e era ai tão bem guardado que, muitas vezes, se perdiam. Freqüentemente, não duravam mais que algumas gerações, até que mais tarde floresciam noutros lugares.

2.2.1 - As Idéias dos Gregos

Durante a antiguidade alguns filósofos acreditavam que a luz tinha uma característica

corpuscular. Como por exemplo, Demócrito (460-357 a.C.), que adquiriu como base o

conceito de atomicidade, pois acreditava que o feixe luminoso surgia dos objetos e

penetrava nos olhos para constituir a imagem. Entretanto, a crença Pitagórica previa que a

visão era causada por algo emitido pelo olho, um "fluxo visual". Platão (428-348 a.C.)

defendia uma teoria, que tinha como foco principal a existência de raios emanados dos

olhos e raios emanados dos corpos luminosos e atribuía à impressão de visão ao encontro

desses raios.

Assim sendo, é possível constatar a dedicação dos gregos nesse período para

entende melhor todos os processos relacionados à visão. Segundo Aristóteles (384-322

a.C), a luz derivaria de uma atividade em determinado meio, A este respeito, Rocha (2002,

p.212) afirma que:

Aristóteles entendia perfeitamente a natureza vibratória do som e, por comparação, deu uma explicação para a luz. Segundo Aristóteles, da mesma forma que a voz humana põe em movimento o ar ambiente que agita algum elemento do ouvido, o objeto luminoso vibra, pondo em movimento um meio indefinido a que ele chamou de diáfano - o qual, por sua vez, provocaria o movimento de humores que fariam parte da composição do olho. Estas idéias diferem, portanto, da percepção corpuscular, de alguma coisa emitida pelo olho, e seria natural considerá-las como predecessoras da concepção ondulatória da luz.

É importante ressaltar que os filósofos da antiguidade foram os primeiros a buscarem

explicações para os fenômenos que apresentavam propriedades refletoras como as

superfícies espelhadas planas e curvas, os mesmos também descobriram que a luz se

propaga em linha reta. No início do século III a.C., os estudos realizados destas e de outras

propriedades, embora pouco desenvolvidos, foram divididos em dois ramos distintos: o da

óptica e o da catóptrica. Sendo assim a óptica analisava a teoria geométrica da percepção

visual do espaço e dos objetos nele centrado.

A catóptrica pesquisava principalmente a teoria dos espelhos entre outros

fenômenos associados com a refração. A este respeito, Rocha (2002, p.214, 215) afirma

que:

Os primeiros tratados com esta denominação parecem ter sido escritos pelo matemático grego Euclides de Alexandria (323-285 a.C). Em seu trabalho denominado Catóptrica, Euclides descreveu o comportamento do feixe luminoso refletido por espelhos planos, côncavos e convexos e, admitido trajetória retilínea para este feixe, além de noções de geometria, foi capaz de apresentar Lei de reflexão da luz: o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. Esta lei só viria a ser completada mais de mil anos depois, por volta de 1038 d.C., pelo físico e matemático iraquiano Abu-Ali Al- Hasan Ibn Al Haythan ( Al-Hazen), ao enfatizar que o raio incidente, o raio refletido e a normal estão no mesmo plano. Al-Hazen rejeitou a idéia de raios visuais dos gregos, o qual já tinha sido questionado por Aristóteles que então indagava: "Se a visão tivesse efeito quando a luz saísse do olho, como de uma lâmpada, por que não seria igualmente possível a visão no escuro?"

Durante o século III a.C., o matemático grego Arquimedes de Siracusa (283-212

a.C.) em seu livro, intitulado como Catóptrica, faz algumas citações a espelhos que

apresentam características de concentrar em pontos, designados de focos, os raios

luminosos paralelos incidentes. Devido as suas propriedades esses espelhos eram

denominados incandescentes. Segundo a história Arquimedes teria, construído diversos

espelhos incandescentes, em cobre, e usados para incendiar navios romanos localizados

em Siracusa, no ano 214 a. C. conforme demonstra a figura 1.

Figura 1: Espelho ustório de Arquimedes, extraída de Apiária Universa Philosophiae Mathematica, de

Bettinus, 1642. Fonte: BERNARDO, LUIZ MIGUEL (2009, P.91)

No entanto, não há provas de que Arquimedes tenha realmente realizado essa

proeza, já tentaram por diversas vezes construir uma réplica da famosa arma solar projetada

por Arquimedes porém não obtiveram muito sucesso. A este respeito, Rocha (2002, P. 215)

argumenta que:

Existe um registro que em 1973, um engenheiro grego teria mostrado que é possível incendiar um barco de madeira a 50 metros da costa, usando 70 espelhos planos ( 1,5 x 1,0 m ) dispostos em semicírculos, de modo a fazerem convergir raios solares sobre o mesmo.

Sobre a lei de reflexão de Euclides, existem outros autores que também

contribuíram muito, em diversas pesquisas como Heron de Alexandria (século II a.C.). A

este respeito Rocha (2002, P. 215) afirma que:

É sabido que Heron exerceu grande influência na óptica antiga com suas obras Dióptrica e Catóptrica. Nelas, pode-se encontrar a afirmação de que ’um raio de luz que passa por dois pontos, havendo-se refletido entre eles, o faz de tal modo que o trajeto seja o mais curto possível ’, para o qual o ângulo de incidência deve ser igual ao ângulo de reflexão.

2.3 – Óptica

A óptica é definida como a ciência que estuda a origem da propagação da luz e as

transformações de diferentes fenômenos, os quais estão diretamente ligados a ela. Existem

dois pólos principais na óptica: a física e a geométrica. A ótica física analisa primeiramente a

natureza e as características da luz e a geométrica apresenta os princípios que constituem a

formação de imagens por lentes, espelhos e outros anteparos. Desta forma, a luz comporta-

se como uma onda eletromagnética, já em outras circunstâncias, a mesma pode comporta-

se como particular (fótons) e para se alcançar a descrição exata do fenômeno é necessário

verificar de maneira, mas precisa a teoria quântica da luz.

No século XVII, o francês Pierre de Fermat (1601-1665), desenvolveu o princípio do

percurso mínimo, e comprovou, matematicamente, as leis de reflexão e da refração da luz,

afirmado que a luz, ao expandir-se de um ponto para outro, percorre um caminho o qual o

tempo de percurso é mínimo, mesmo que, para isso, tenha de desviar-se relativamente ao

caminho mais curto.

Os fenômenos apresentados pela óptica física e geométrica até os dias atuais

possuem uma enorme aplicação no ramo tecnológico como, por exemplo: telescópio,

microscópio, interferômetros, etc. A mesma obteve um grande avanço em 1960, com a

descoberta do laser que originou uma grande revolução na óptica.

2.3.1 Óptica Física Em 1801 Thomas Young realizou as primeiras experiências que demonstrou de

forma evidente a natureza ondulatória da luz. “Durante o processo Young determinou o valor

do comprimento de onda da parte central do espectro que apresenta um valor bastante

aproximado do valor do comprimento de onda o qual o olho humano é mais sensível”

(BARSA, 2002, p.31). Entretanto, nem todos aceitaram as suas medidas, especialmente os

que eram favoráveis a teoria corpuscular da luz, elaborada por Isaac Newton. Apenas em

1850, as teorias de Newton sobre a luz foram abolidas, e a teoria ondulatória da luz

proposta por Huygens foi aceita e comprovada por Young.

“Huygens ao propor seu princípio estabelece que todos os pontos de uma frente de

onda de luz podem ser considerados como fontes puntiformes que produzem ondas

secundárias” (BARSA, 2002, p.31). Essas ondas têm frentes de onda que se espalham de

tal modo que a frente de onda inicial será a superfície (ou a curva, no caso de duas

dimensões) que tangencia as ondas secundárias.

2.3.2 Óptica Geométrica Se o comprimento de onda da radiação eletromagnética é muito menor do que as

dimensões dos objetos macroscópicos com as quais interage, pode-se analisar a

propagação dessa radiação utilizando-se a abordagem da óptica geométrica, essas

características e de fundamental importância para a solução de problemas técnicos, como a

fabricação de lentes e espelhos.

O termo óptica geométrica é usado inúmeras vezes como um significado limitado à

aplicação geométrica das leis de refração e reflexão de raios luminosos em diferentes tipos

de superfícies. Os efeitos de interferência geralmente são eliminados nos processos da

óptica geométrica, pois se define um raio luminoso como a reta orientada no espaço que

indica a direção e o sentido de propagação da luz. Desta forma, se não existir obstáculos e

o meio for homogêneo e isótropo, a luz se espalha em linha reta. Está reta é caracterizada

como reta normal, ou seja, nome dado à reta perpendicular a uma curva ou superfície.

Na óptica geométrica os únicos princípios físicos são: a noção de raios luminosos e

as leis de reflexão e de refração, quando há mudanças de meio. Dessa forma, esse campo

da física se resume ao estudo dessas leis básicas, e suas aplicações para as superfícies e

meios mais comuns e a definição de aparelhos ópticos, como espelhos parabólicos,

microscópios, telescópios etc.

2.3.3 Refração da Luz

Um das características principais que estabelece a refração da luz, “e a partir do

momento em que um raio de luz passa de um meio a outro, conforme esboça as figuras 2 e

3 processo o qual se utiliza luz de comprimento de onda bem definido” (HALLIDAY 2009

p.17).

Figura 2: Reflexão e a refração de um feixe de luz incidente em uma superfície de água horizontal.

Fonte : HALLIDAY ( 2009 p.18)

Figura 3: Os ângulos de incidência ( 1θ ), de reflexão ('

1θ ) e de refração ( 2θ ).

Fonte: HALLIDAY (2009 p.18)

A refração da luz e um fenômeno que depende exclusivamente de propriedades

intrínsecas aos meios e do comprimento de onda da luz, a mesma e definida como a lei de

Snell, ou lei de Descartes.

2.3.4 Lei da refração – ou Lei de Snell

Pode ser expressa pela equação 1, “o raio refratado está no plano de incidência e

tem um ângulo de refração 2θ que está relacionado ao ângulo de incidência 1θ ” (

HALLIDAY ,2009, p .18).

n2 sen 2θ = n1 sen 1θ ( 1 )

Ao utilizar um determinado valor numérico o qual apresente um índice de refração

relativo de vários meios para um dado comprimento de onda, é aplicador a lei de Snell para

obter uma análise de refração em superfícies de formas diversificadas.

Caso a luz seja composta por vários comprimentos de onda diferentes, haverá raios

refratados em direções diferentes para a mesma direção incidente: é o fenômeno da

dispersão. Um dos componentes ópticos mais usados para alterar a direção de feixes

luminosos ou dispersá-los, é o prisma, que pode ter ângulos diferentes, segundo sua

aplicação. Assim, a refração da luz é responsável pelo feito de objetos no interior de líquidos

parecerem estar a profundidades menores do que realmente está, quando observados do

ar, fenômeno o qual pode ocorrer na atmosfera. O índice de refração relativo do ar quente

difere do índice do ar frio, quando regiões da atmosfera estão a temperaturas diferentes da

luz descreve uma curva com concavidade para cima ou para baixo, conforme o ar frio esteja

mais embaixo ou mais em cima, respectivamente.

2.3.5 Reflexão

A reflexão da luz pode ser definida como um fenômeno, o qual evidenciar a

mudança de direção do feixe de luz ao deparar com uma superfície que delimita dois meios

distintos, sem que o feixe mude de meio. Em superfície polida, como por exemplo: no

espelho ocorre o processo da reflexão especular, pois haverá um feixe unidirecional

refletido, conforme mostra as figuras 4 e 5.

Figura 4: Reflexão especular

Fonte: ARQUIVO PESSOAL DA AUTORA

Figura 5: Reflexão especular Fonte: CABRAL FERNANDO e LAGO ALEXANDRE (2004 p.377)

Caso a superfície seja irregular, a reflexão será difusa; como exemplo, uma folha de

papel; que apresenta em sua superfície uma inclinação diferenciada e os raios refletidos se

espalham em todas as direções, conforme demonstra a figura 6.

Figura 6: Reflexão difusa Fonte: CABRAL FERNANDO e LAGO ALEXANDRE (2004 p.377)

Dentro desta abordagem, ser observamos um caminhão de bombeiro, por exemplo,

possui a escrita na parte frontal. No entanto para muitos motoristas

à primeira impressão é que o espelho inverte a imagem e por isso é necessário escrever a

palavra invertida conforme demonstra a figura 7. Porém, os espelhos não invertem a

imagem - trocando, à esquerda pela direita. O que eles fazem é inverter a imagem em

relação ao eixo perpendicular ao espelho, o que nos dá a sensação de estar olhando a

imagem por trás. Assim sendo, está imagem é classificada como especular ou

enantiomorfa2.

Figura 7: Reflexão especular

Fonte: CABRAL FERNANDO e LAGO ALEXANDRE (2004 p.410)

No entanto se olharmos para nossa mão direita no espelho, veremos uma imagem do mesmo

tamanho, mas com a aparência de uma mão esquerda . A este respeito, Tipler (2000, p. 381) afirma

que

Esta inversão direita-esquerda é causada por uma inversão de distância: a imagem de uma mão direita é uma mão esquerda porque a palma e as costas da mão são invertidas pelo espelho. A inversão de distâncias pode ser analisada através de um sistema de coordenadas retangulares o espelho transforma um sistema de coordenadas dextrogiro, para o qual i x j = k, em um sistema de coordenadas levogiro, para o qual i x j = -k

2.3.6- Lei da reflexão “O raio refletido está no plano de incidência e tem um ângulo, de reflexão igual ao ângulo de

incidência” (HALLIDAY, 2009, p.18). Está lei é representada pela equação 2

11' θθ = (2)

2.4 – O Espelho

Durante o processo de fabricação dos espelhos são realizados alguns processos que

consistem no aperfeiçoamento de camadas que compõem a sua estrutura final. São

utilizadas três camadas, para formar um espelho com base sólida, sendo que a principal e

composta de uma superfície de metal polida que reflete a luz que incide sobre ela, esta face

é adicionada no meio do espelho. Por trás dessa superfície metálica, existe uma camada

escura que tem o poder de absorver a luz que surgir de trás do espelho, esta camada de

tinta preta impede que a luz “vaze” pela camada refletora do metal. Já na frente desse metal

é colocada uma camada de vidro, que dará solidez ao espelho e protegem a película

metálica contra riscos que podem desviar a reflexão dos raios de luz.

2 A palavra enantiomorfa vem do grego enantios (oposto) e morphe (forma). As nossas mãos são um exemplo de enantiomorfismo: a mão direita é a imagem especular da mão esquerda.

Para que um espelho seja classificado como um bom espelho ele deve refletir ao

máximo 90% da luz que incide sobre ele, para que isso ocorra é necessário que todas as

etapas de fabricação sejam realizadas com muita precisão. Assim, o passo inicial é a

limpeza e o polimento, realizada essa etapa é aplicada uma camada de prata, ou seja, o

metal que e bastante utilizado nos espelhos atuais, juntamente com um produto químico que

a faz aderir completamente ao vidro. Na última etapa é realizado o processo da

pulverização, o qual e adicionada uma camada de trinta pretas atrás da superfície de prata,

pois como esse metal é sensível ao ambiente, os fabricantes optar por usar tintas pretas

impermeáveis à umidade, que é um dos principais inimigos da prata. Logo em seguida, o

espelho e colocado em uma estufa para secar a tinta, ao finalizar todas essas etapas os

espelhos já estão prontos para ser admirado por todos

2.5– Formações de imagens

A imagem de um objeto pode ser formada pelos processos de refração ou reflexão

da luz, e devido a esses fenômenos podemos ver nossa imagem projetada nos espelhos. As

imagens formadas através da reflexão da luz, por exemplo, podem ser analisadas através

de alguns instrumentos e acessórios que fazem parte do nosso cotidiano, como espelhos

retrovisores convexos dos carros que nos últimos tempos estão sendo fabricando com

tecnologia de ponta, conforme demonstra a figura 8.

Por meio dos princípios da reflexão e da refração foram criados modelos

geométricos, os quais são utilizados para desenvolver representações matemáticas que

possibilita a localização das imagens formadas nos espelhos, sendo ele plano, côncavo ou

convexo.

Figura 8: Espelho Retrovisor

Fonte: ARQUIVO PESSOAL DA AUTORA

2.5.1-Princípio da Reversibilidade dos Raios Lumino sos

O espelho plano pode ser considerado um dos elementos óptico mais simples, para

desenvolver um modelo geométrico. Ao analisar uma imagem formada por meio do princípio

da reflexão da luz em um espelho plano, alguns pontos devem ser analisando com bastante

precisão. Como demonstra as figuras 9, 10 e 11, uma fonte de luz pontual localizada no

ponto O, a uma distância p em frente a um espelho plano. À distância p é designada como

a distância do objeto, pois os raios luminosos divergem da fonte e são refletidos no próprio

espelho, sendo que após ocorre o processo de reflexão, os raios continuam a divergir,

Figura 9: A luz parece se originar em um ponto I atrás do espelho.

Fonte: HALLIDAY (2009 p.42)

Figura 10: Formação dos raios Fonte: HALLIDAY (2009 p.41)

Figura 11: Espelho Plano

Fonte: ARQUIVO PESSOAL DA AUTORA

Dentro desta abordagem, Serway & Jewett. (2004, P. 1016) afirmam que:

Se os raios se propagam em direção aos olhos do observador forem estendidos para trás até se intersectarem, eles parecerão divergir de um ponto I localizado atrás do espelho. A fonte aparente dos raios luminosos no ponto I é denominada a imagem do objeto em O. O ponto I é denominado o ponto imagem. Como os raios parecem se originar em I, que está localizada a uma distância q atrás do espelho, esta é a localização da imagem, à distância q é denominada a distância da imagem. Conforme mostra a figura 12

Figura 12: Imagem formada por reflexão em um espelho plano

Fonte: SERWAY & JEWETT (2004, p.1016)

2.5.2 Diagrama de Raios O diagrama de raios é uma representação geométrica, muito utilizada nos estudos

dos espelhos. Por meio dele é possível traçar os raios que parte de uma fonte pontual, e

também localizar a imagem que é obtida por meio da aplicação das leis de reflexão. Desta

forma ao esboçar de maneira precisa os raios, e possível construir modelo geométricos que

são utilizados para resolver matematicamente diversos problemas que envolvem de maneira

direta a geometria e a trigonometria.

De acordo com as propriedades das imagens formadas por espelhos planos é

utilizando o diagrama de raios simples, através dele é possível descobrir o ponto ou a

origem onde a imagem é formada. No entanto, é necessário analisar dois raios de luz

quando eles se refletem no espelho, conforme demonstra a figura 13. Segundo Serway &

Jewett, “Um desses raios se inicia em P, segue a trajetória horizontal PQ até o espelho e

reflete de volta sobre si mesmo. O segundo raio segue a trajetória oblíquo PR e se reflete no

mesmo ângulo de acordo com a lei da reflexão”. (2004, p.1016).

Entretanto ao verificar os dois raios que são refletidos de volta até o ponto a partir do

qual eles parecem ter divergido do ponto I. A imagem formada por um objeto situado na

frente de um espelho plano está tão distante atrás do espelho, quanto o objeto na frente do

mesmo. Na seção 2.7 será demonstrada a construção do diagrama de raios para os

espelhos convexos.

Figura 13: Diagrama de Raios

Fonte: SERWAY & JEWETT (2004, p.1016)

2.5.3 Imagens Formadas por Espelhos Esféricos O espelho convexo tem forma de um segmento de uma esfera, o mesmo e revestido

com uma película prateada e devido à mesma, a luz é refletida na superfície externa,

convexa. Algumas vezes “os espelhos convexos são denominados espelhos divergentes,

porque os raios a partir de qualquer ponto em um objeto divergem após a reflexão como se

eles estivessem vindos de algum ponto atrás do espelho”. (SERWAY E JEWETT. 2004)

Desta forma, a imagem é classificada como virtual em vez de real, ao projetar os

raios de luz em um diagrama de raios, é possível verificar que a mesma está situada atrás

do espelho, ou seja, no ponto a partir do qual os raios refletidos parecem divergir. Sendo

assim a imagem formada por um espelho convexo é sempre direta, virtual e menor que o

objeto, conforme demonstra a figura 14 e 15.

Figura 14: Formação de uma imagem por um espelho convexo esférico.

Fonte: SERWAY & JEWETT (2004, p.1023)

Figura 15: Imagens formadas por um espelho convexo

Fonte: arquivo pessoal da autora

2.6 Equações As equações 3 e 4 foram desenvolvidas em função, tanto dos espelhos côncavos

como dos convexos sendo necessária apena uma convenção de sinais.

2

Rf = (espelhos côncavos) ( 3 )

2

Rf −= (espelhos convexos) ( 4 )

Sendo a distância focal determinada pela letra ( f ) é à distância do centro do

espelho até o ponto focal. A distância focal do espelho se relaciona com o raio de curvatura.

Por convenção, a distância focal e o raio de curvatura para espelhos convexos são

negativos.

Equação 5 de Gauss3 permite determinar a posição ( 1d ) da imagem a partir da

posição do objeto ( 0d ) e da distância focal ( f ) do espelho.

fdd

111

01

=+ ( 5 )

2.6.1 Condições de Nitidez de Gauss

A imagem de um objeto, formada por um espelho esférico, não é nítida, pois a cada

ponto do objeto correspondem vários pontos imagens. “Dentro de determinadas condições,

os espelhos esféricos fornecem imagens cuja falta de nitidez não é percebida pelo olho

humano, isto é, os espelhos esféricos nessas condições são quase estigmáticos”

(BONJORNO, 2005, p.340).

TABELA 1: Condições de Gauss O espelho deve ter pequeno ângulo de abertura (α < 10°). Os raios incidentes devem ser próximos ao eixo principal Os raios incidentes devem ser pouco inclinados em relação ao eixo principal Fonte: BONJORNO,JOSÉ. 2005

A tabela abaixo sintetizar as convenções de sinais para todas as grandezas

necessárias.

TABELA 2 : Convenções de Sinais para Espelhos p positivo se o objeto está em fr ente ao espelho (objeto real) p negativo se o objeto está atrás do espelho (objeto virtual). q positivo se a imagem está em frente ao espelho (imagem real). q negativo se a imagem está atrás do espelho I imagem virtual M positivo , a imagem é direita M negativo , a imagem é invertida Tanto f quanto R são positivos se o centro de curvatura está em frente ao espelho ( espelho côncavo). Tanto f quanto R são negativos se o centro de curvatura está atrás do espelho ( espelho convexo).

Fonte: DAVID, HALLIDAY. 2009

3 GAUSS, Carl Friendrich ( 1777-1855). Matemático astrônomo e físico alemão. Realizou importantes estudos no campo da matemática. Dedicou-se também à Mecânica Celeste, sendo professor de Astronomia e diretor do Observatório da Universidade de Gottingen, cargo em que permaneceu por quase meio século. Envolveu-se em detalhes na construção de novos equipamentos do Observatório, o que o levou a resultados significativos. Em 1840, estabeleceu a teoria das lentes, apresentando o conceito de distância focal e desenvolvida as fórmulas que possibilitam determinar as posições e os tamanhos das imagens formadas por espelhos (RAMALHO, 2003, P.240).

2.7 Construindo Diagramas de Raios com Espelhos Esf éricos

Por meio do diagrama de raios é possível localizar imagens nos espelhos planos e

curvos. No entanto é necessário adaptar alguns procedimentos para a confecção do

mesmo.

Para construir um diagrama de raios é necessário conhecer a posição do objeto e

posição exata do ponto focal e do centro de curvatura do espelho. São também traçados

três raios os quais partem do ponto objeto, para um espelho convexo os raios são traçados

conforme demonstra a figura 16.

Figura 16: Demonstra que quando o objeto está em frente de um espelho esférico convexo, a imagem é virtual,

direita e de tamanho reduzido. Fonte: SERWAY & JEWETT (2004, p.1024)

Apresentamos abaixo como os raios são traçados, SERWAY & JEWETT (2004, p.1025)

- O raio 1 é traçado paralelo ao eixo principal e é refletido como se estivesse vindo do ponto

focal F.

- O raio 2 é traçado apontando na direção do ponto focal no lado de trás do espelho. Ele é

refletido paralelamente ao eixo principal.

- O raio 3 é traçado apontando na direção do centro de curvatura C no lado de trás do

espelho e é refletido de volta sobre si mesmo.

Como a imagem de um objeto real em um espelho convexo é sempre virtual e direita

à medida que a distância do objeto aumenta, a imagem virtual diminui conforme mostra as

figuras 17 e 18. Sendo assim, estes espelhos são utilizados em lojas, supermercados, e nos

grandes centros urbanos, pois o grande campo de visão das lojas é diminuído pelo espelho

convexo, permitindo que os funcionários focalizem possíveis furtos em vários corredores em

um único tempo.

Figura 17: Espelho convexo

Fonte: GLOBO, 2009

Figura 18: Espelho convexo

Fonte: Globo, 2009

Os espelhos retrovisores no lado direito dos automóveis também são fabricados

com uma superfície convexa. Isso permite ao motorista um campo de visão mais amplo da

área de trás do automóvel do que ele teria com um espelho plano. Sendo assim, esses

espelhos apresentam uma distorção de percepção, fazendo os carros atrás do motorista

parecerem menores e, dessa forma mais distantes. É por isso que esses espelhos possuem

a inscrição “Os objetos neste espelho estão mais próximos do que parecem”(Serway &

Jewett 2004, P.1025).

2.8 Espelhos Retrovisores dos Carros Produzem Refle xos Diferentes Devido ao seu formato curvo os espelhos retrovisores dos automóveis do lado

direito, dão ao motorista um campo de visão maior que o espelho comum. Assim sendo ao

observar o espelho retrovisor curvado, ou seja, de forma convexa o objeto refletido aparece,

mais próximo que o objeto real, isso deixa os automóveis parecerem menores quando visto

por meio dele, mas o campo de visão do motorista aumenta. Para muitos motoristas os

retrovisores com este tipo de espelhos representa uma grande vantagem. Está diferença de

tamanho ocorre porque a dimensão do reflexo de um espelho é determinado por sua

curvatura. Apesar de que para muitos motoristas os espelhos retrovisores do lado direito

pareçam planos, na realidade não são, pois eles têm um formato esférico convexo. E como

ser fosse um pedaço pequeno de um circulo muito grande. No espelho comum o qual é

denominado como plano, a distância do reflexo do objeto é a mesma que o objeto real se

encontra do espelho. Como os raios de luz retornar em mesmo ângulo, eles atingem os

olhos da mesma forma que atingiram caso fossem refletidos pelo próprio objeto.

2.9 O Primeiro Carro com Retrovisor

A invenção do primeiro retrovisor é mérito da francesa Davy de Cussé. Na década de

1897 os automóveis fabricados mal passavam de 40 km/h. Cussé resolveu pôr um espelho

plano na parte da frente do seu carro para ver quem estava vindo atrás.

No entanto, os espelhos convexos só começaram a ser fabricados um século depois,

em 1970. A utilização dos espelhos de formato curvado foi uma determinação de segurança

do governo americano, e ao passar dos anos todos os países do mundo inteiro adotaram a

mesma tática. Conforme demonstra a figura 19.

Figura 19: Carros Antigos

Fonte: REVISTA CLASSICA, 2009

2.10 A Diferença entre o Espelho Côncavo e Convexo

No espelho côncavo, uma imagem virtual pode estar em qualquer parte atrás do

espelho. No entanto, para um espelho convexo, existe uma distância máxima na qual a

imagem pode existir atrás do espelho. Isso ocorre porque no espelho convexo, um objeto no

infinito produz uma imagem virtual no ponto focal. Á medida que o objeto se aproxima do

espelho, os raios refletidos divergem mais acentuadamente e a imagem se aproxima do

espelho. Segundo Serway e Jewett, “a imagem virtual é restrita à região entre o espelho e o

ponto focal” (2004, p.1026).

2.11 A Diferença entre os Ajustes dos Espelhos Retr ovisores para o Dia e para a Noite Nos últimos tempos, os fabricantes de automóveis estão adotados uma nova

tecnologia que é o ajuste dos espelhos retrovisores um para o dia e outro para a noite.

Dessa forma o ajuste para a noite faz com que a intensidade da luz seja reduzida, de forma

que as luzes dos outros carros diminui bastante a intensidade da imagem, de modo que as

luzes dos outros veículos não ofusque o motorista. Assim considerando essas informações

Serway & Jewett. (2004, P. 1018) afirma que:

A figura 20 representa uma visão em corte transversal do espelho nos dois ajustes. O espelho é uma cunha de vidro com uma superfície refletora no lado de trás. Quando o espelho está no ajuste para o dia, a luz de um corpo atrás do carro incide sobre o espelho no ponto 1. A maior parte da luz entra na cunha, é refratada e se reflete na superfície de trás para retornar à superfície da frente, onde é novamente refratada à medida que volta para o ar como o raio B (de brilhante). Além disso, uma parte pequena da luz é refletida na superfície frontal, como indicado pelo raio F (de fraca). Essa fraca luz refletida é responsável pela imagem observada quando o espelho está ajustado na posição noturna, como na figura. Neste caso, a cunha é girada de maneira que a trajetória seguida pela luz brilhante (raio B) não chegue até o olho. Em vez disso a luz fraca refletida na superfície frontal se desloca até o olho e o brilho dos faróis não se transforma em um problema.

Figura 20: Ajuste para o dia e noite

Fonte: Fonte: SERWAY & JEWETT (2004, p.1028) 2.12 Pontos Cegos São classificadas de pontos cegos as áreas em que um elemento, na parte exterior

do carro é ocultado por uma obstrução ou limitação da visibilidade, ou seja, essas áreas

ficam bem do lado do veículo mais fora do campo de visão do motorista, conforme

demonstra a figura 21.

Um dos pontos em destaque é que esta obstrução é causada, devido às colunas de

sustentação do teto, a mesma é ampliada conforme cresce a distância entre o automóvel e

o artefato observado. Por outro lado, ao se observar o sentido vertical dessas colunas, os

pontos cegos surgem das próprias dimensões do veículo, causando riscos de incidentes,

especialmente no momento de mudar de faixa na via e em manobras de marcha à ré.

É importante ressaltar que nos últimos tempos o setor automobilístico está

desenvolvendo projetos, que visam cada vez mais à segurança do motorista. Desta forma,

um dos principais fatores analisados é a diminuição dos pontos cegos. Já são fabricados

automóveis com tecnologia de ponta, como por exemplo, a implantação de pequenas

câmeras na traseira do veículo, pois a mesma permite que o condutor possa visualizar toda

a área antes de executar uma manobra de marcha à ré.

No Brasil já são fabricados automóveis com sensores de distância, eles são

instalados na traseira do veículo, que detectam limitação no percurso de ré, como é o caso

de alguns modelos de luxo. Dessa maneira, quando o veículo está muito próximo a um

obstáculo, um sinal sonoro é emitido, alertando para o perigo de colisão, esses veículos são

classificados como veículos inteligentes.

Figura 21: Pontos Cegos Fonte: DETRAN,2008

3. Metodologia

Tendo como objetivo principal avaliar o quanto o motorista é alfabetizado

cientificamente e tecnologicamente em relação ao uso dos espelhos retrovisores, e quais os

conceitos da óptica geométrica estão envolvidos na construção dos mesmos, foram

realizados durante o período de investigação os seguintes procedimentos:

- Pesquisas bibliográficas: as mesmas tiveram como base principal, “sites”,

periódicos e livros.

- Processos históricos: a princípio buscou-se entender a origem dos espelhos e suas

aplicações na antiguidade.

- Óptica geométrica: foram analisados todos os princípios, tendo em vista

compreender o fenômeno da reflexão da luz e a formação das imagens em espelhos planos

e convexos.

- Diagrama de raios: foi possível identificar todos os procedimentos que devem ser

desempenhados durante o processo da construção geométrica da imagem formada.

- CESVI: Por meio dos estudos teóricos e experimentais realizados pelo centro de

experimentação e segurança viária que nos últimos tempos vem realizando pesquisas, para

verificar o campo de visão do motorista quando realizam manobras em marcha à ré e quais

são os riscos de colisão com carros de traseira alta, foi possível identificar os fatores que

causam os pontos cegos.

- Conselho nacional de trânsito: por meio desse, averiguamos que o motorista deve

ver o chão a uma distância de pelo menos sessenta metros do pára-choque traseiro.

- Entrevistas: visando analisar e compreender a alfabetização, científica e

tecnológica dos motoristas ao utilizarem os espelhos retrovisores, que são classificados

como acessórios de extrema importância no seu dia-a-dia. Foi elaborado um questionário

direcionado ao cotidiano dos motoristas do distrito federal, o mesmo foi aplicado com o

intuito de obter dados qualitativos e quantitativos. Desta forma foram selecionados 29

pessoas para participar da entrevista sendo, 8 mulheres e 21 homens, durante o processo

foi possível identificar os diversos fatores que podem minimiza a visibilidade dos motoristas

ao utilizarem os espelhos retrovisores.

- Projetos de visibilidade: Embora existam diversos modelos de veículos, foram

selecionados aqueles cujas características estavam dentro dos objetivos como, por

exemplo: quais os principais modelos que permitem ou não uma visibilidade melhor para o

motorista salientando os riscos de acidentes.

82%

18%

SIM

NÃO

4% 11%

85%

CÔNCAVO

CONVEXO

PLANO

Resultados e Discussões

De acordo com os dados coletados foi possível identificar o quanto os motoristas do

Distrito Federal são alfabetizados cientificamente e tecnologicamente, em relação ao uso

dos espelhos retrovisores, e quais os diversos fatores que podem influenciar na visibilidade

ao utilizar os espelhos retrovisores dos automóveis.

Desta forma foi possível constatar que 100%, dos motoristas concordam que nos

últimos tempos devido aos grandes fluxos de veículos nas ruas do Distrito federal mudar de

faixa é uma manobra bastante arriscada, principalmente se o espelho retrovisor estiver mal

regulado. Pois além dos diversos motoristas imprudentes existentes, os numerosos

motociclistas pilotando seus veículos de duas rodas, causando incidentes praticamente a

todo instante, pois como a moto é menor, fica mais difícil de ser percebida através dos

espelhos retrovisores.

No entanto conforme demonstra a figura 22, é possível identificar que 82% dos

motoristas sabem a diferença entre os espelhos retrovisores externos e internos do seu

automóvel. Porém, há uma pequena porcentagem de 18% dos entrevistados que não

sabem identificar a diferença. Por meio deste gráfico foi possível averiguar que existem

muitos cidadãos que não sabem distinguir espelho plano e convexo em seu dia-a-dia.

Figura 22: Diferença entre os espelhos

A partir dos resultados apresentados na figura 23, entende-se que 85% dos

motoristas sabem que o espelho retrovisor interno do seu carro é plano. Entretanto 4%

afirmam que o espelho é côncavo e outros 11% dizem ser convexo. No entanto todos os

espelhos retrovisores internos são classificados como plano, pois a distância do reflexo do

automóvel que está atrás deve ser a mesma que o carro se encontra do espelho.

Figura 23: Espelho retrovisor interno

Na figura 24 entende-se que 50% dos motoristas afirmam que o espelho retrovisor

do lado do motorista e plano, porém 21 % dizem que o mesmo é côncavo e 29 % afirmam

ser convexo.

34%

33%

33%CÔNCAVO

CONVEXO

PLANO

21%

29%

50%

CÔNCAVO

CONVEXO

PLANO

50%50%

A

B

71%

11%

18%

SIM

NÃO

ÀS VEZES

Figura 24: Espelho retrovisor plano

De acordo com o item da questão representada na figura 25, é possível identificar

que 33% dos motoristas entrevistados sabem que o espelho retrovisor do lado do

passageiro e convexo. No entanto 34% afirmam que o mesmo e côncavo e 33% dizem que

ele é plano.

Figura 25: Espelho retrovisor convexo

A figura 26 demonstra que 50% dos motoristas regulam os espelhos laterais em um

ângulo de 90° graus o qual reduz os pontos cegos. E os outros 50% regulam os mesmos

sempre buscando a traseira do automóvel. Assim sendo ao regulam os espelho em um

ângulo de 90° grau o campo de visão do motorista au menta, e minimiza os riscos de

colisões.

Figura 26: Como os motoristas regulam os espelhos retrovisores.

Já na figura 27 é possível identificar que 71% dos entrevistados concordam que os

espelhos retrovisores apontados para o próprio carro não mostram os motociclistas nas

devidas faixas, no entanto 11% não concordam com essa afirmação, porém 18% afirmam

que raramente isso ocorre. Por meio dos dados coletados foi possível identificar que muitos

motoristas regulam os espelhos retrovisores buscando as laterais do carro, pois para eles

isso causa uma sensação de segurança, porém diminui o campo de visão

Figura 27: Os espelhos retrovisores apontados para o próprio carro

Na figura 28 é possível averiguar que 72% dos motoristas entrevistados têm o

costume de regular os espelhos retrovisores buscando as laterais dos próprios veículos.

Porém 21% afirmam que não realiza está pratica, já 7% dizem realiza essa pratica às vezes.

Por meio dos dados coletados foi possível identificar que muitos motoristas regulam os

72%

21%

7%

SIM

NÃO

ÀS VEZES

39%

18%

43% SIM

NÃO

ÀS VEZES

68%

18%

14%

SIM

NÃO

ÀS VEZES

50%50%

SIM

NÃO

espelhos retrovisores buscando as laterais do carro, pois para eles isso causa uma

sensação de segurança, porém diminui o campo de visão.

Figura 28: Sensação de segurança

Conforme demonstra a figura 29, um índice de 39% dos motoristas afirma que na

hora de fazer uma ultrapassagem têm o costume de olhar os três retrovisores, porém uma

parcela de18% diz que não têm esse costume e 43% afirmam que realiza essa pratica ás

vezes.

Figura 29: Costume de olhar os três retrovisores

Na figura 30, foi identificado que 68% dos motoristas ao realizar uma ultrapassagem

ou simplesmente fazer uma conversão, inclinar o seu corpo um pouquinho para frente para

aumentar o campo de visão do espelho retrovisor do lado direito. Porém 18% não realizam

essa prática e 14 % afirmam que às vezes realizam essa conduta.

Figura 30: Ultrapassagem

Conforme a figura 31, uma parcela de 50% dos motoristas tem o costume de analisar

os fatores que devem ser levados em consideração na hora de comprar um carro, como por

exemplo: o projeto de uma boa visibilidade, o qual está diretamente ligado aos itens de

segurança. Porém outros 50% afirmam que não considera esses fatores na hora da escolha.

Figura 31: Projeto de uma boa visibilidade

Conforme a figura 32 para muitos condutores, ou seja, 64% os espelhos retrovisores

convexos cheios de tecnologia aumentam o campo de visão lhe proporcionando mais

segurança. Entretanto 11% dos entrevistados dizem que às vezes proporcionam segurança,

pois depende do modelo, já 25% articulam que os mesmo não proporcionam nenhuma

segurança.

64%

25%

11%

SIM

NÃO

ÀS VEZES

86%

14%

SIM

NÃO

71%

29%

REFLEXÃO

REFRAÇÃO

Figura 32: os espelhos retrovisores convexos proporcionam mais segurança

A partir dos resultados da figura 33, é possível constatar que são muitos os

acessórios que podem reduzir o campo de visão dos motoristas em manobras de marcha à

ré.

Figura 33: Os acessórios que causam limitação na visibilidade em manobras de marcha à ré Conforme a figura 34 os motoristas dizem que ao olhar o espelho retrovisor do lado

direito do seu carro tem a impressão que ele apresenta uma distorção de percepção, ou

seja, uma ilusão de óptica. Pois esse espelho demonstra que os veículos estão trafegando

numa distância maior do que a real, fazendo com que eles pareçam menores. Porém 14 %

disseram que não tem essa impressão.

Figura 34: ilusão de óptica

De acordo com a figura 35, apenas 29% dos motoristas não sabem que nos

espelhos retrovisores ocorre o fenômeno de reflexão da luz. Porém 71% afirmam que nos

espelhos retrovisores podemos identificar o fenômeno de reflexão

Figura 35: Reflexão e Refração

A partir dos resultados da figura 36 entende-se que as colunas dianteira de vários

modelos reduz o campo de visão do motorista ao realizar uma ultrapassagem. No entanto é

o pontos cegos sempre vai existir,porém o problema pode ser evitado, regulando os

espelhos retrovisores em um ângulo de 90° grau.

5

2

12

4 4

0

17

5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

1

Vidro Traseiro

Limpador Traseiro

Encosto de Cabeça

O posicionamento doBrake LightA posição do pneu deestepeAerofólio

Porta Mala

Nenhuma dasAltenativas

79%

21%

SIM

NÃO

Figura 36 : Pontos cegos

5. Considerações Finais Este trabalho teve como objetivo compreender os conceitos da óptica geométrica

envolvida na construção dos espelhos retrovisores. E sob a perspectiva de expandir os

conceitos que envolvem os processos de alfabetização cientifica e tecnológica em toda a

sociedade, pois visando que o assunto abordado neste trabalho é de interesse de todos,

pois visa à segurança do transito.

No entanto ressalto que de acordo com os dados coletados foi possível identificar

que são muitos, os cidadãos que adquirem produtos tendo como parâmetro somente a

aparência e a qualidade, nesse sentido a preocupação com os itens de segurança deixa a

desejar.

Por fim, de acordo com os estudos realizados, vários fatores indicam que alfabetizar

os cidadãos visando os processos (CTS) é uma necessidade, pois a tendência dos

processos científicos e tecnológicos é evoluir cada vez mais, no mundo todo. Pois é

necessário desenvolver uma relação entre a ciência e a vida cotidiana identificando

aplicações tecnológicas, questões éticas e sociais, compreender a natureza da ciência e os

trabalhos científicos, revolucionar o pensamento crítico do aprendiz e dar a ele automonia

intelectual.

Como futura profissional do ensino de física destaco a relevância do incentivo à

formação cultural e cientifica dos indivíduos, para que dessa forma reconheçam seu meio e

saibam como interagir com ele de maneira autônoma.

6. Agradecimento

Primeiramente agradeço a Deus por mais esta vitória a mim concedida, aos meus

pais Jorge e Elza, meus irmão e a todos que me incentivaram ao longo de todo o curso.

Em especial agradeço a professora e orientadora Dra. Maria Inês Ribas Rodrigues

que compartilhou comigo por muitas vezes seus conhecimentos com dedicação e amizade.

Minha gratidão ao Professor Edson Benício que por muitas vezes me incentivou a

prosseguir em frente, aos técnicos do laboratório e a todos os colegas.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAGÃO, Maria José. História da física . Rio de Janeiro: Interciência, 2006, 84-94 p. BERNARDO, Luiz. Histórias da Luz e das Cores .2.ed. Porto: UP,2009,1.v. CABRAL, Fernando; LAGO, Alexandre. Física 2 . 2004 ed. São Paulo: Harbra, 2004,2.v. HALLIDAY, David.. Fundamentos de Física – Óptica e Física Moderna . 8.ed.Rio de Janeiro: LTC, 2009, 4.v. JUNIOR, Francisco ; FERRARO, Nicolau ; SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os fundamentos da física . 9.ed. São Paulo: Moderna, 2003,2.v. NOVA Enciclopédia Barsa. São Paulo, Internacional, 2002 PINHEIRO, T.F .et al . (1999) Um exemplo de Construção de uma Ilha de Racionalida de em torno da noção de energia . VII – Encontro de Pesquisa em Ensino de Física. ROCHA, José Fernando M. (Org.). Origens e evolução das idéias da física . Salvador: Edufba,2002, p.212 - 221. SANTOS, Wildson Luiz ; MORTIMER, Eduardo Fleury. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciência , v.2, n.2, p. 1-13, dezembro de 2002. SERWAY, Raymond A; JEWETT, John W. Princípios de física – Óptica e Física Moderna . 3. ed. São Paulo: Thomson, 2004, 4 .v. TIPLER, Paul A. Física – Eletricidade e Magnetismo, Ótica . 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000,2.v. AUTO ESPORTE. Disponível em <http://tvautoesporte.globo.com/> Acesso em: 25 de set.2009. CENTRO E. S. VIÁRIA Disponível em: <http://www.cesvi.com.br/indices/visibilidade.shtm>>.Acesso em: 17 de out.2009. CENTRO E. S. VIÁRIA. Disponível em: <http://www.cesvi.com.br/index.shtm>Acesso em: 17 de out.2009 CITROEN. Disponível em: <http://www.citroen.com.br/_v2/Veiculos_Atuais/C4_PICASSO>Acesso em: 13 de Nov. 2009 FIAT. Disponível em: <http://www.fiat.com.br/monte-seu-carro/conheca.do?idModelo=110> Acesso em: 13 de Nov. 2009. FIAT. Disponível em: <http://www.fiat.com.br/> Acesso em: 13 de Nov.2009. NISSAN. Disponível em: <http://www.nissan.com.br/Nissan/Veiculo/VeiculoCores.aspx?veiculoID=16&menuID=199>Acesso em: 13 de Nov.2009.

O GLOBO. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/blogs/blogdeaula/post.asp?cod_post=76264> Acesso em: 12 de Nov.2009. REVISTA MUNDO ESTRANHO. Disponível em:<http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_286502.shtml>Acesso em: 10 de out.2009. REVISTA MUNDO ESTRANHO. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.uol.com.br/ciencia/pergunta_287262.shtml> Acesso em: 10 de out.2009. REVISTA CLASSICAR Disponível em: <http://www.revistaclassicar.com.br/diversas/curiosidades-historia-do-automovel-e-carros-antigos/>Acesso em: 16 de out.2009. REVISTA MUNDO ESTRANHO. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_287261.shtml>Acesso em: 28 de out.2009. REVISTA QUARTO RODAS. Disponível em:<http://quatrorodas.abril.com.br/QR2/>Acesso em 12 de set.2009.

ANEXOS

9. ANEXOS

1. ÓPTICA FÍSICA

Difração da luz - Através do princípio de Huygens é possível descreve o processo

da difração da luz por uma fenda estreita. Caso uma onda plana atinja uma fenda, cada

ponto da frente de onda pode ser caracterizado como um gerador de ondas secundárias.

Desta forma, se o comprimento de onda for da ordem de grandeza da abertura da fenda, a

onda plana produzirá ondas esféricas do outro lado do anteparo. Assim sendo os diversos

objetos atrás do anteparo podem ser iluminados.

Interferência das ondas - O fenômeno da interferência, demonstrado por Young, é

conseqüência da superposição de duas ou mais ondas. A intensidade resultante é diferente

da intensidade das ondas originadas. Esse processo, que acontece em todos os fenômenos

ondulatórios, é visualizado em ondas geradas na superfície da água. A experiência é

realizada com uma só fonte, a onda produzida por ela é difratada por duas fendas,

observando-se o fenômeno de interferência. O mesmo tem infinitas aplicações na

construção de aparelhos óticos como, por exemplo: o interferômetro, que serve para medir o

comprimento de onda de uma radiação. Um dos interferômetros mais conhecidos é o de

Michelson, criado em 1881.

Polarização da Luz - A polarização apresenta uma importante característica da luz,

a qual sendo uma onda transversal, os vetores elétricos e magnéticos estão num plano

perpendicular à direção de propagação. Em fontes comuns a luz tem como origem os

átomos e moléculas que emitem independentemente, e não é polarizada. A orientação

aleatória dos planos de vibração produz simetria em torno de direção de propagação. Há

vários dispositivos capazes de fornecer luz polarizada a partir de luz não polarizada. Uma

das formas mais simples é a reflexão das superfícies, característica descoberta por Étienne-

Louis Malus em 1809.

Se a luz é transmitida através de um filtro polarizador P1 vertical, quantidade de luz

transmitida pelo filtro polarizador P2 depende do ângulo entre a direção de polarização de

P1 e a direção de polarização de P2, indicada pelas retas no interior do filtro e linha

tracejada. Conforme mostra a figura 36.

Figura 36: Polarizador

Fonte: SERWAY & JEWETT (2004, p.15)

2. QUESTIÓNARIO

Trabalho de conclusão de curso Tema: Quais os conceitos e aplicações da óptica

Modelo:_________________ Ano ______________Categoria__________________

1. Nos últimos tempos um dos principais problemas enfrentados pela população brasiliense são os gigantescos congestionamentos devidas numerosas motocicletas, dirigidas por profissionais ou não, que com a conivência oficial circulam entre as faixas de trânsito, contorcendomotoristas de veículos com mais de duas rodas. Sendo assim é difícil até achar espaço para mudar de faixa. Você concorda que essa manobra fica mais perigosa se o espelho retrovisor estiver mal regulado?

2. Você sabe a diferença entre os espel

3. De acordo com a sua alfabetização cientifica e tecnológica, a qual envolve os conceitos da óptica

física e geométrica responda as alternativas abaixo:

O espelho retrovisor interno do seu carro é:( ) côncavo ( ) convexo ( ) plano O espelho retrovisor do lado do motorista é:( ) côncavo ( ) convexo ( ) plano O espelho retrovisor do lado do passageiro é

( ) côncavo ( ) convexo ( ) plano

4. Como você regula os espelhos retrovisores do seu carro?

• ( )Alinha os espelhos retrovisores buscando a traseira do veiculo, até o momento em que a traseira seja totalmente eliminada do seu ca

• ( )Mantém os espelhos laterais com um ângulo de 90 graus para reduzir os pontos

cegos?

5. Você concorda que os espelhos retrovisores apontados para o próprio carro não mostram osmotociclistas nas devidas faixas?

Aluna: Fabiana Aparecida Dias Cavalcanti

Trabalho de conclusão de curso – TCC II

Tema: Quais os conceitos e aplicações da óptica geométrica na construção dos espelhos retrovisores.

Questionário

Modelo:_________________ Ano ______________Categoria__________________

Nos últimos tempos um dos principais problemas enfrentados pela população brasiliense são os gigantescos congestionamentos devido ao grande fluxo de carros nas ruas. Se por um lado estão as numerosas motocicletas, dirigidas por profissionais ou não, que com a conivência oficial circulam entre as faixas de trânsito, contorcendo-se de lá para cá. Do outro lado estão os

veículos com mais de duas rodas. Sendo assim é difícil até achar espaço para mudar de faixa. Você concorda que essa manobra fica mais perigosa se o espelho retrovisor

( ) SIM ( ) NÃO

Você sabe a diferença entre os espelhos retrovisores externos e o interno do seu automóvel?

( ) SIM ( ) NÃO

De acordo com a sua alfabetização cientifica e tecnológica, a qual envolve os conceitos da óptica física e geométrica responda as alternativas abaixo:

visor interno do seu carro é: ( ) côncavo ( ) convexo ( ) plano

O espelho retrovisor do lado do motorista é: ( ) côncavo ( ) convexo ( ) plano

O espelho retrovisor do lado do passageiro é avo ( ) convexo ( ) plano

Como você regula os espelhos retrovisores do seu carro?

( )Alinha os espelhos retrovisores buscando a traseira do veiculo, até o momento em que a traseira seja totalmente eliminada do seu campo de visão?

( )Mantém os espelhos laterais com um ângulo de 90 graus para reduzir os pontos

Você concorda que os espelhos retrovisores apontados para o próprio carro não mostram osmotociclistas nas devidas faixas?

Aluna: Fabiana Aparecida Dias Cavalcanti

na construção dos espelhos

Modelo:_________________ Ano ______________Categoria__________________

Nos últimos tempos um dos principais problemas enfrentados pela população brasiliense são os o ao grande fluxo de carros nas ruas. Se por um lado estão

as numerosas motocicletas, dirigidas por profissionais ou não, que com a conivência oficial se de lá para cá. Do outro lado estão os

veículos com mais de duas rodas. Sendo assim é difícil até achar espaço para mudar de faixa. Você concorda que essa manobra fica mais perigosa se o espelho retrovisor

hos retrovisores externos e o interno do seu automóvel?

De acordo com a sua alfabetização cientifica e tecnológica, a qual envolve os conceitos da óptica

( )Alinha os espelhos retrovisores buscando a traseira do veiculo, até o momento em

( )Mantém os espelhos laterais com um ângulo de 90 graus para reduzir os pontos

Você concorda que os espelhos retrovisores apontados para o próprio carro não mostram os

( ) SIM ( 6. No cotidiano os motoristas costumam “ajustar” seus retrovisores verificando a imagem das laterais

dos próprios veículos. Essa atitude provoca uma sensação de segurança. Você no seu dia a dia realiza essa pratica?

( ) SIM 7. Em manobras arriscadas, motociclistas usam espaços mínimos entre os carros trocando de

faixas constantemente sem sinalizar com a seta. Isso indica uma combinação de erros que podem ocasionar graves acidentes?

8. Na hora de fazer uma ultrapassagem você olha os três retrovisores?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 9. Para realizar uma ultrapassagem ou simplesmente mudar de faixa, você costuma inclinar o seu

corpo um pouquinho para frente para aumentar o campo de visão do espelho retrovisor do lado direito?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 10. Muitos fatores devem ser levados em consideração na hora de comprar um carro, entre eles os

itens de segurança. Como por proporciona mais segurança ao motorista. Desta forma ao realizar a compra de seu automóvel você levou em consideração o projeto de uma boa visibilidade?

11. Os espelhos retrovisores convexos cheios de tecnologia aumentam o campo de visão lhe

proporcionando mais segurança? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

12. Indique quais dos acessórios abaixo causam uma limitação na visibilidade em manobras de

marcha à ré. Ou seja, reduz o campo de visão

( )Vidro traseiro ( ) A posição do pneu de estepe ( ) Limpador traseiro ( )Aerofólio ( ) Encosto de cabeça ( ) Porta mala ou traseira alt ( ) O posicionamento do Brake light no vidro traseiro ( ) Nenhuma das alternativas

13. Ao olhar o espelho retrovisor do lado direito do seu carro você tem a impressão que ele apresenta uma distorção de percepção, ou seja, provoca uma ilusão deos veículos estão trafegando numa distância maior do que a real e também fazendo com que eles pareçam menores?

14. Nos espelhos retrovisores podemos identificar os fenômenos de:

( ) Reflexão da luz ( ) Refração da luz

15. Os pontos cegos são as zonas em que um elemento, na parte exterior do veiculo, e ocultado por uma obstrução ou limitação da visibilidade. Esta obstrução pode ser provocada pelas colunas de sustentação do teto, sendo ampliada conforme aumenta a distância entre o veículo e o objeto observado. Desta forma, a coluna dianteira do seu automóvel reduz o campo de visão ao fazer uma ultrapassagem ocorrendo então manobras mal calculada (as conhecidas fechadas)?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES No cotidiano os motoristas costumam “ajustar” seus retrovisores verificando a imagem das laterais dos próprios veículos. Essa atitude provoca uma sensação de segurança. Você no seu dia a dia

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

Em manobras arriscadas, motociclistas usam espaços mínimos entre os carros trocando de faixas constantemente sem sinalizar com a seta. Isso indica uma combinação de erros que podem ocasionar graves acidentes?

( ) SIM ( ) NÃO

Na hora de fazer uma ultrapassagem você olha os três retrovisores? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

Para realizar uma ultrapassagem ou simplesmente mudar de faixa, você costuma inclinar o seu para frente para aumentar o campo de visão do espelho retrovisor do lado

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

Muitos fatores devem ser levados em consideração na hora de comprar um carro, entre eles os itens de segurança. Como por exemplo, um bom projeto de visibilidade, pois o mesmo proporciona mais segurança ao motorista. Desta forma ao realizar a compra de seu automóvel você levou em consideração o projeto de uma boa visibilidade?

( ) SIM ( ) NÃO

trovisores convexos cheios de tecnologia aumentam o campo de visão lhe proporcionando mais segurança?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

Indique quais dos acessórios abaixo causam uma limitação na visibilidade em manobras de . Ou seja, reduz o campo de visão

( )Vidro traseiro ( ) A posição do pneu de estepe ( ) Limpador traseiro ( )Aerofólio ( ) Encosto de cabeça ( ) Porta mala ou traseira alta ( ) O posicionamento do Brake light no vidro traseiro ( ) Nenhuma das alternativas

Ao olhar o espelho retrovisor do lado direito do seu carro você tem a impressão que ele apresenta uma distorção de percepção, ou seja, provoca uma ilusão de óptica. Pois o mesmo demonstra que os veículos estão trafegando numa distância maior do que a real e também fazendo com que eles

( ) SIM ( ) NÃO

Nos espelhos retrovisores podemos identificar os fenômenos de:

Os pontos cegos são as zonas em que um elemento, na parte exterior do veiculo, e ocultado por uma obstrução ou limitação da visibilidade. Esta obstrução pode ser provocada pelas colunas de

mpliada conforme aumenta a distância entre o veículo e o objeto observado. Desta forma, a coluna dianteira do seu automóvel reduz o campo de visão ao fazer uma ultrapassagem ocorrendo então manobras mal calculada (as conhecidas fechadas)?

( ) SIM ( ) NÃO

No cotidiano os motoristas costumam “ajustar” seus retrovisores verificando a imagem das laterais dos próprios veículos. Essa atitude provoca uma sensação de segurança. Você no seu dia a dia

Em manobras arriscadas, motociclistas usam espaços mínimos entre os carros trocando de faixas constantemente sem sinalizar com a seta. Isso indica uma combinação de erros que

Para realizar uma ultrapassagem ou simplesmente mudar de faixa, você costuma inclinar o seu para frente para aumentar o campo de visão do espelho retrovisor do lado

Muitos fatores devem ser levados em consideração na hora de comprar um carro, entre eles os exemplo, um bom projeto de visibilidade, pois o mesmo

proporciona mais segurança ao motorista. Desta forma ao realizar a compra de seu automóvel

trovisores convexos cheios de tecnologia aumentam o campo de visão lhe

Indique quais dos acessórios abaixo causam uma limitação na visibilidade em manobras de

Ao olhar o espelho retrovisor do lado direito do seu carro você tem a impressão que ele apresenta óptica. Pois o mesmo demonstra que

os veículos estão trafegando numa distância maior do que a real e também fazendo com que eles

Os pontos cegos são as zonas em que um elemento, na parte exterior do veiculo, e ocultado por uma obstrução ou limitação da visibilidade. Esta obstrução pode ser provocada pelas colunas de

mpliada conforme aumenta a distância entre o veículo e o objeto observado. Desta forma, a coluna dianteira do seu automóvel reduz o campo de visão ao fazer uma ultrapassagem ocorrendo então manobras mal calculada (as conhecidas fechadas)?

3. INDICES CESVI

4. VISIBILIDADE TRASEIRA

5. AS NOVAS TECNOLOGIAS

Um dos elementos que mais influenciam na visibilidade é a coluna dianteira, quanto

mais grossa ela for pior para o motorista. O que alguns projetos novos estão trazendo e a

divisão dela, em duas barras mais finas e no meio delas é colocado um vidro para aumentar

o campo de visão. A minivan Picasso da citroen e o novo Fit da Honda conforme demonstra

as figuras 37,38 e 39 arrancaram entre os melhores exemplos no ranking da boa visibilidade

feito pelo Cesvi a área envidraçada conta bom pontos.

Figura 37: Minivan Picasso

Fonte: http://www.citroen.com.br/_v2/Veiculos_Atuais/C4_PICASSO

Figura 38: Fit

Fonte: http://www.honda.com.br

Figura 39: Fit

Fonte: http://www.honda.com.br

Inusitada é a presença do 350Z entre os cincos primeiros da lista, conforme

demonstra a figura 40. O esportivo não tem pontos cegos frontais, e os espelhos

retrovisores convexos cheios de estilos aumentam o campo de visão do motorista.

Figura 40: Esportivo 350 Z

Fonte: http://www.nissan.com.br/Nissan/Veiculo/VeiculoCores.aspx?veiculoID=16&menuID=199

Visibilidade traseira

Porém entre os modelos de luxos existem os casos críticos como, por exemplo: o

porta mala do Logan é ótimo tem 510 litros cabe bastante coisa mais, porém como ele não

é muito largo, os fabricantes e projetistas aumentaram a altura do porta molas, desta forma

o vidro traseiro foi elevado, segundo o cesvi este é um fator que pesou negativamente para

alguns sedans

Figura 41: Logan

Fonte: http://www.renault.com.br/

Figura 42: Logan Fonte: http://www.renault.com.br/

Figura 43: Logan

Fonte: http://www.renault.com.br/

Figura 44: Línea

Fonte: http://www.fiat.com.br/

Figura 45: Espelho retrovisor eletrônico que evita ofuscações

Fonte: http://www.fiat.com.br/

Figura 46: Manobras mais precisa com os sensores de estacionamentos

Fonte: http://www.fiat.com.br/