Privacidade e Vigilância

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Grupo: Letícia Abelha - 66980 Yara Viana - 66964 Iara Diniz – 66965 Amanda Moraes - Maíra Caixeta - Erika Vieira - 66963 Kamilla Silva - Professor: Carlos D'andrea Universidade Federal de Viçosa

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Grupo: Letícia Abelha - 66980Yara Viana - 66964Iara Diniz – 66965Amanda Moraes -Maíra Caixeta -Erika Vieira - 66963Kamilla Silva -

Professor: Carlos D'andrea

Universidade Federal de Viçosa

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Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ e do Instituto de Psicologia da UFRJ.

Coodenadora do CiberIDEA: Núcleo de pesquisa em tecnologias da comunicação, cultura e subjetividade.

Pesquisadora do CNPq.

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Vídeo vigilância em espaços públicos de circulação (visibilidade e controle da mobilidade)

Vigilância e mobilidade – dupla reação

Urbanização no século XVIII

Tecnologias móveis de comunicação – celulares, GPS.

Mobilidade como supressão da distância no conceito de vigilância

Vigilância distribuída x Modelo Panóptico

Brasil e a vídeo vigilância

Tríplice regime de legitimação 1-Segurança2- Visibilidade midiática (reality show)3- Eficiência na prestação de serviços

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Aumento do número de câmeras de vídeo-vigilância em vias públicas.

crescimento da vídeo-vigilância em espaços públicos no Brasil

Ínício – 1980

Intensificação – 1990

Sinônimo de segurança – 2003

O Estado é o responsável pela instalação e monitoramento do sistema.

A verba para este investimento deriva de verbas possibilitadas pelo PRONASC.

Crescimento da receita da indústria de segurança nos últimos anos.

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Conversão do modelo de circuito fechado de TV para o modelo de vídeo-vigilância digital sem fio.

Investimento em mobilidade e controle.

Sistema de vídeo-vigilância digital e sem fio é o sistema ideal para as redes públicas de monitoramento.

Câmeras IP.

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Retórica da segurança

- Jornais: eficácia x ineficácia das câmeras na redução dos crimes

A quem se dirige a mobilidade que a câmera se propõe a assegurar?

- Deslocamento de determinados grupos

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O regime de vídeo vigilância encarna o modo global de vigilância para todos.

Não é dirigida a grupos previamente definidos.

Todos são vítimas e suspeitos, os indivíduos não possuem uma identidade induvidual nem coletiva que justifique a vigilância.

Até mesmo a polícia, orgão responsável pela segurança, passa a ser monitorada.

O regime convive com uma distinção bastante clara.

Segurança implica tanto na vigilancia da vítima quanto dos suspeitos potenciais.

A câmera de vigilância exerce uma função simbólica ambígua

Não instaurar padrões e sim flagrar a ruptura

A mobilidade incorpora-se a uma arquitetura da regularidade.

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Facebook

Ambientes e serviços no ciberespaço com finalidades diversas:

Sociabilidade (Orkut, Facebook)

Consumo (E-bay, Amazon.com)

Busca (Google)

Entretenimento (Youtube, Second Life)

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Definições e posições

- Vigilância Digital: Disciplinar e digital

Monitorar, coletar, arquivar

- Proliferação de tecnologias que já incluem em seu funcionamento mecanismos de monitoramento e coleta de dados individuais (Ex.: cartões de crédito)

- Personal Information Economy

- Conjuntos de dados: estáveis e móveis ou circunstanciais

- Dados estáveis: Pouca ou nenhuma variação ao longo do tempo (Ex.: dados geodemográficos)

- Dados Móveis ou Circunstanciais: Dados comportamentais, “transacionais”, psicológicos, sociais

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MONITORAR, COLETAR, ARQUIVAR

Bancos de dados : categorias infra-individuais“TOP-DOWN”

- Idade - Gênero - Profissão

“BOTTOM-UP”

- Análise de dadosEx: “frequentadores do site Y que clicam nos links do tipo X”

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MINERAÇÃO DE DADOS (data mining)- Técnica estatística - Mecanismo automatizado de processamento de grandes volumes de dados- Função central: extração de padrões que gerem conhecimento- Constituído por um mecanismo de geração de regras, sendo mais comum as de tipo associativo (similaridade, vizinhança, afinidade).

PRODUÇÃO DE PERFIS COMPUTACIONAIS (profiling)

- Geração de perfis: lógica Indutiva ( “Determinar indicadores de características e/ou padrões de comportamento que são relacionados à ocorrência de certos comportamentos”)- Múltiplas microregularidades - inúmeras variáveis heterogêneas- O perfil não é nem uma medida nem um valor, mas um padrão de ocorrência de um certo fator(comportamento, interesse, patologia) num dado conjunto de variáveis- A inadequação ao perfil não representa um desvio, mas uma contigência, uma particularidade a ser, não corrigida, mas incorporada ao próprio cálculo de determinação do perfil

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INDIVIDUALIZAÇÃO E IDENTIDADE

• Bancos de dados produzindo identidades

• Perfil: é mais um processo interpessoal do que intrapessoal

- Implica procedimentos de individualização

- Usa um conjunto de informações pessoais para atuar sobre similares e prever comportamentos

- Simulação da identidade, e não representação fiel

“Efeito da identidade”: performatividade (independe de falsidade ou veracidade)

• Individualização a partir da vigilância digital:

- Individualização transversal ou combinatória

- Os indivíduos mais ativos são os mais “vigiados” e arquivados

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Biografias futuras - O perfil como uma espécie de “oráculo”

Justificam-se campanhas de prevenções nos indivíduos que se enquadram nesse perfil- Redução de riscos em investimentos - Visam agir sore o campo de ações e escolhas possíveis dos indivíduos

O controle social se dá menos por coerão e prescrição de valores do que por simulação e incitação à realização e obtenção de resultados

O controle é exercido em um regime de parceria pelos diversos agentes sociais, obedecendo a uma ética de compartilhamento de responsabilidades e riscos, de auto-controle e auto-gestão.

Valorização da performance e da autonomia (desde a década de 90)- Este impulso participativo pode ir de par com as tecnologias de vigilância e controle- Formas de poder dependem cada vez mais da mobilização das capacidades pessoais e subjetivas dos indivíduos entendidos como “livres para escolher.

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Obrigada!