PRISMA 2trim 2015 diagramado - ans.gov.br · Pela primeira vez desde 2002, junho de um ano terminou...

ECONÔM ICO-F INANCE IRODA SAÚDE SUPLEMENTAR

PRISMA

Rio de Janeiro - 2015

PRISMA Econômico‐financeiro da Saúde Suplementar

Rio de Janeiro v. 6, n. 2 p. 1‐96

Outubro 2015

PRISMA ECONÔMICO‐FINANCEIRO DA SAÚDE SUPLEMENTAR 2º TRIMESTRE DE 2015

A revista PRISMA ECONÔMICO‐FINANCEIRO DA SAÚDE SUPLEMENTAR: 2º trimestre de 2015 está disponível na internet: <http://www.ans.gov.br/materiais‐publicados/periodicos/prisma‐economico‐financeiro‐da‐saude‐suplementar>.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPE

Gerência Geral de Acompanhamento das Operadoras e Mercado – GGAME

Gerência de Habilitação, Atuária e Estudos de Mercado – GEHAE

Av. Augusto Severo, 84 – Glória

CEP 20021‐040 ‐ Rio de Janeiro, RJ Site: www.ans.gov.br

ISSN 2447‐1224

2

Prisma Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar – 2º Trimestre de 2015

MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar

© 2015. Ministério da Saúde.

É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte. Versão Online

Elaboração, distribuição e informações:

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS

Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPE

Gerência Geral de Acompanhamento das Operadoras e Mercado – GGAME

Gerência de Habilitação, Atuária e Estudos de Mercado – GEHAE

Av. Augusto Severo, 84 – Glória

CEP 20021‐040 Rio de Janeiro, RJ – Brasil Tel: +55 (21) 2105‐0000 Disque‐ANS: 0800 701 9656 www.ans.gov.br [email protected]

Elaboração: Oswaldo Gomes de Souza Junior Regina Celli Silva de Oliveira

Coordenação: Marcio Nunes de Paula Washington Oliveira Alves Leandro Fonseca da Silva Cesar Brenha Rocha Serra

Colaboração: Alessandra Viana Reis Carina Alves dos Santos Felipe Almeida Pimenta Tatiana de Campos Aranovich Tatiana de Macedo Nogueira Lima

Projeto Gráfico: Gerência de Comunicação – GCOMS/SEGER/PRESI

Fotografia (capa) Thinkstock photos

Apoio Bibliotecário: CODOB/GEDOC/DIGES

Ficha Catalográfica

Prisma econômico‐financeiro da saúde suplementar : 2º trimestre de 2015. – v. 1, n. 1 (jul./set. 2009)‐ . Rio de Janeiro: Agência Nacional de Saúde Suplementar, v. 6, n. 2, 2015‐

2,53 MB ; ePUB. Semestral Endereço eletrônico: http://www.ans.gov.br/materiais‐publicados/periodicos/prisma‐economico‐financeiro‐da‐saude‐

suplementar. Publicação renumerada a partir de 2015, com indicação de volume e fascículo. A partir de 2015 a periodicidade será semestral. ISSN 2447‐1224. 1. Saúde suplementar. 2. Saúde suplementar – Economia. 3. Operadora de plano de saúde. I. Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil).

CDD 368.382

Catalogação na fonte – Biblioteca da ANS – Coordenação de Documentação e Biblioteca

Prisma Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar – 2º Trimestre de 2015 3

ELABORAÇÃO Equipe Técnica da Gerência de Habilitação, Atuária e Estudos de Mercado ‐ GEHAE Gerência‐Geral de Acompanhamento das Operadoras e Mercado ‐ GGAME Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras ‐ DIOPE Colaboração Alessandra Viana Reis Carina Alves dos Santos Felipe Almeida Pimenta Tatiana de Campos Aranovich Tatiana de Macedo Nogueira Lima Especialistas Oswaldo Gomes de Souza Junior Regina Celli Silva de Oliveira Coordenação Marcio Nunes de Paula Washington Oliveira Alves Leandro Fonseca da Silva Cesar Brenha Rocha Serra

4


SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................ 6

SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR NO 4º TRIMESTRE DE 2014 ......................................................................................................... 7

SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR NO 4º TRIMESTRE DE 2014 ......................................................................................................... 9

DADOS CONSOLIDADOS DO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR ..................................................................................................... 11

DADOS CONSOLIDADOS – CONTRAPRESTAÇÕES EFETIVAS .......................................................................................................... 12

DADOS CONSOLIDADOS – EVENTOS INDENIZÁVEIS ..................................................................................................................... 13

DADOS CONSOLIDADOS – DESPESAS ADMINISTRATIVAS ............................................................................................................. 14

DADOS CONSOLIDADOS – DESPESAS COMERCIAIS ....................................................................................................................... 15

DADOS CONSOLIDADOS – OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS ...................................................................................................... 16

DADOS CONSOLIDADOS – OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS ..................................................................................................... 17

DADOS CONSOLIDADOS – RESULTADO PATRIMONIAL ................................................................................................................. 18

DADOS CONSOLIDADOS – RESULTADO FINANCEIRO .................................................................................................................... 19

DADOS CONSOLIDADOS – RESULTADO ANTES DO IR ................................................................................................................... 20

DADOS CONSOLIDADOS – RESULTADO LÍQUIDO .......................................................................................................................... 21

PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS GARANTIDORES ......................................................................................................................... 23

PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS GARANTIDORES VINCULADOS ................................................................................................... 24

INDICADORES ECONÔMICO‐FINANCEIROS ................................................................................................................................... 26

LIQUIDEZ CORRENTE – PONDERADOS .......................................................................................................................................... 27

LIQUIDEZ CORRENTE – NÃO PONDERADOS .................................................................................................................................. 28

ENDIVIDAMENTO – PONDERADOS .............................................................................................................................................. 29

ENDIVIDAMENTO – NÃO PONDERADOS ...................................................................................................................................... 30

SINISTRALIDADE – PONDERADOS ................................................................................................................................................ 31

SINISTRALIDADE – NÃO PONDERADOS ........................................................................................................................................ 32

SINISTRALIDADE SEM EFEITO DAS PROV. TÉCNICAS – PONDERADOS ........................................................................................... 33

SINISTRALIDADE SEM EFEITO DAS PROV. TÉCNICAS – NÃO PONDERADOS ................................................................................... 34

ÍNDICE COMBINADO – PONDERADOS .......................................................................................................................................... 35

ÍNDICE COMBINADO – NÃO PONDERADOS .................................................................................................................................. 36

ÍNDICE COMBINADO SAÚDE – PONDERADOS .............................................................................................................................. 37

ÍNDICE COMBINADO SAÚDE – NÃO PONDERADOS ...................................................................................................................... 38

PMCR – PONDERADOS ................................................................................................................................................................. 39

PMCR – NÃO PONDERADOS ........................................................................................................................................................ 40

PMPE – PONDERADOS ................................................................................................................................................................. 41

PMPE – NÃO PONDERADOS ......................................................................................................................................................... 42

RETORNO SOBRE O ATIVO – PONDERADOS ................................................................................................................................. 43

RETORNO SOBRE O ATIVO – NÃO PONDERADOS ......................................................................................................................... 44

RETORNO SOBRE O PL – PONDERADOS........................................................................................................................................ 45

RETORNO SOBRE O PL – NÃO PONDERADOS ............................................................................................................................... 46

MARGEM DE LUCRO LÍQ. – PONDERADOS ................................................................................................................................... 47

MARGEM DE LUCRO LÍQ. – NÃO PONDERADOS ........................................................................................................................... 48

VARIAÇÃO DE CUSTOS ‐ PONDERADOS ........................................................................................................................................ 49

VARIAÇÃO DE CUSTOS – NÃO PONDERADOS ............................................................................................................................... 50

NOTAS ......................................................................................................................................................................................... 51

6


Introdução

Na edição anterior do Prisma Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar (“Prisma”), estendeu-se o lapso temporal de análise, refletindo amadurecimento na forma de apresentação dos dados do setor em relação às edições anteriores. Esta versão mantém a mesma proposta daquela edição de diminuir o impacto da sazonalidade nos indicadores apresentados e de mostrar quadro o mais abrangente possível da situação econômico-financeira das operadoras que atuam no setor. . Em 2009, a Agência Nacional de Saúde Suplementar começou a publicar o Prisma, mostrando a evolução dos dados econômico, financeiro e patrimoniais das operadoras de planos de saúde, segmentadas por modalidade, referente aos últimos trimestres. São apresentadas informações financeiras e econômicas dos últimos 2 anos (8 trimestres), segmentadas por modalidade, incluindo o total de provisões técnicas e ativos garantidores do setor. Mudanças introduzidas na edição anterior, tais como a avaliação do cálculo da sinistralidade sem o efeito das provisões técnicas, a introdução do Índice Combinado Saúde, que pretende refletir o efeito de outras receitas e despesas operacionais não relacionadas diretamente com a operação de planos de saúde e da Variação de Custos, que visa refletir a variação de custos assistenciais a partir das informações disponibilizadas pelas próprias operadoras são mantidas. Primeiramente, apresenta-se panorama do setor de saúde suplementar através de informações consolidadas dos últimos 12 meses referentes às contraprestações efetivas, aos eventos indenizáveis líquidos e ao resultado líquido, segmentados por modalidade de operadoras de planos privados de assistência à saúde. Passa-se, em seguida, para seção sobre a contabilização das provisões técnicas e sobre os ativos garantidores vinculados à ANS. Posteriormente, exibem-se os indicadores econômico-financeiros abertos nas diversas modalidades de operadoras de planos privados de assistência à saúde. Para esses indicadores, é realizado tratamento estatístico nos dados enviados trimestralmente pelo DIOPS, de forma que são excluídas as discrepâncias (outliers). Subdividiu-se, ainda, em duas formas: dados ponderados (antigo dados agregados), ou seja, somando-se as informações de todo o conjunto de operadoras que compõem a amostra, levando em conta a relevância de cada operadora nos diversos aspectos (assim, operadoras com uma receita maior têm um peso maior no resultado do indicador ponderado do que as operadoras com menor faturamento); e dados não ponderados (antigo dados não agregados), sob uma ótica diferente, para eliminar a relevância supracitada de cada operadora e mostrar, assim, todas as operadoras com o mesmo peso no resultado final do indicador, independente de seu porte no mercado. O principal objetivo dessa visão é evitar que uma grande operadora distorça o resultado da modalidade como um todo.


Setor de Saúde Suplementar no 2º trimestre de 2015

Pela primeira vez desde 2002, junho de um ano terminou com menos beneficiários de assistência médica do que dezembro do ano anterior1. Enquanto em dezembro de 2014, havia 50,7 milhões de beneficiários em planos médico-hospitalares, em junho deste ano, eram 50,5 milhões de beneficiários. Comparando-se com o mesmo mês do ano anterior, contudo, observa-se crescimento de 0,94%. O segmento odontológico, diferentemente, manteve crescimento positivo neste ano, passando de 21,3 milhões de beneficiários em dezembro de 2014 para 21,6 milhões em junho de 2015. A trajetória da quantidade de operadoras de planos de saúde em atuação manteve-se. O número de operadoras médico-hospitalares com beneficiários passou de 873 no final do ano passado para 855 em junho deste ano. No segmento odontológico, a quantidade de ofertantes com beneficiários passou de 340 em dezembro de 2014 para 332 em junho deste ano. Dados Consolidados do Setor de Saúde Suplementar O total de faturamento com contraprestações do setor foi de pouco mais de R$ 135 bilhões. O crescimento nominal de 13,48% entre junho do ano anterior e junho deste ano superou a inflação, que medida pelo IPCA/IBGE foi de 8,89% no período. Nos seis primeiros meses deste ano, o crescimento também foi positivo (7,08%). O segmento médico-hospitalar apresentou crescimento (13,54%) ainda maior que o odontológico, indicando que, apesar de perder beneficiários, as operadoras conseguiram manter ou aumentar o nível do valor pago por beneficiário. O aumento das despesas assistenciais, todavia, foi ainda maior que o das contraprestações, passando de 99,14 bilhões em junho de 2014 para 114,20 bilhões. Os eventos indenizáveis das operadoras médico-hospitalares sofreram o maior crescimento (15,21% entre junho de 2014 e junho deste ano). O impacto na sinistralidade, considerando-se o indicador ponderado, foi de aumento de 2 pontos percentuais entre o 2º trimestre de 2014 e o 2º trimestre de 2015 no segmento médico-hospitalar. No segmento odontológico, o crescimento, no mesmo período, do indicador ponderado foi de um ponto percentual. Não houve variação, no mesmo período, do indicador não ponderado das operadoras médico-hospitalares, indicando que o maior aumento dos eventos indenizáveis afetou, principalmente, operadoras de grande porte. As despesas administrativas tiveram incremento nominal de 9,49% na comparação entre junho deste ano e junho do ano passado, valor bastante próximo da inflação, enquanto as despesas comerciais cresceram 17,67%. Esse aumento expressivo reflete, em parte, o comportamento das despesas comerciais das seguradoras, que, no mesmo período, aumentaram 30,67%. Não houve maior crescimento dos beneficiários desta modalidade, no entanto, em comparação ao de outras modalidades. Apesar do maior crescimento das despesas operacionais em relação às receitas operacionais, o resultado líquido cresceu 9,72%, influenciado pelo aumento do resultado financeiro que, na comparação com junho do ano anterior, aumentou 118,58%. Com isso, a margem de lucro líquida permaneceu estável. Os indicadores ponderado e não ponderado das operadoras médico-hospitalares têm valores muito próximos (2% o ponderado e 3% o não ponderado). Já no segmento odontológico, o indicador ponderado de margem de lucro líquida é de 11%, ao passo que o não ponderado é de 4%.

1 Para maiores detalhes, consultar: ANS. Caderno de Informação da Saúde Suplementar – Beneficiários, Operadoras e Planos. Rio de Janeiro, setembro de 2015 (disponível em http://www.ans.gov.br/images/stories/Materiais_para_pesquisa/Perfil_setor/Caderno_informacao_saude_suplementar/2015_mes09_caderno_informacao.pdf) e os dados e indicadores do setor, disponibilizados na página da ANS na internet (http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor).

8


Provisões Técnicas e Ativos Garantidores Quanto ao total de Ativos Garantidores Vinculados, de junho de 2014 para junho de 2015, registra-se aumento de R$ 17,877 bilhões para R$ 20,020 bilhões (12%). Cresceu a proporção investida em títulos públicos (35,5% em junho de 2015 em comparação com 34,67% em junho de 2014) e em fundos dedicados (31,84% neste ano em relação a 30,45% no ano anterior). Já o volume de Provisões Técnicas aumentou em 14,51%, passando de R$ 25,18 bilhões para R$ 28,84 bilhões, em termos nominais, entre junho de 2014 e junho de 2015.A Provisão de Eventos ou Sinistros a Liquidar (PESL) constitui a maior do setor (12,08 bilhões) e teve o maior crescimento no período (19,69%). A Provisão de Eventos ou Sinistros Ocorridos e Não Avisados (PEONA) aumentou 13,77% no mesmo período.


Setor de Saúde Suplementar no 2º trimestre de 2015

Indicadores Econômico-Financeiros do Setor de Saúde Suplementar Analisam-se nesta seção os indicadores por modalidade e por segmento (Médico Hospitalar e Exclusivamente Odontológico). Assim, é possível verificar o desempenho dos últimos 2 anos no setor. Tanto o indicador de liquidez corrente quanto o de endividamento mantiveram comportamento similar ao identificado na edição anterior. As filantrópicas têm o menor valor de liquidez corrente tanto na visão ponderada quanto na não ponderada. Na visão ponderada as cooperativas odontológicas têm o maior indicador (1,86), mas, na não ponderada, são as autogestões. Estas têm também o menor indicador de endividamento em qualquer visão. Cooperativas médicas são as que apresentam maior endividamento em qualquer visão. No que se refere à sinistralidade, também não se observa mudança significativa. A média ponderada do segmento médico-hospitalar foi 0,85, e do segmento odontológico, 0,46. Quando são desconsideradas as variações nas provisões técnicas, os indicadores, em ambos os segmentos, reduzem-se em um ponto percentual. Da mesma forma, o índice combinado ponderado dos segmentos mantém-se estável em todos os segmentos. A variação, entre modalidades distintas, do Índice Combinado Saúde, que é similar ao Índice Combinado, mas considera também outras receitas e outras despesas operacionais, diminuiu no segmento médico-hospitalar em relação à edição anterior, passando a ser de dois pontos percentuais (visão ponderada). No segmento odontológico, todavia, na visão ponderada, enquanto o índice combinado saúde das cooperativas odontológicas é 0,98, das odontologias de grupo é 0,80. A variação não é tão grande quando se considera o indicador na visão não ponderada (0,99 para cooperativas odontológicas e 0,92 para odontologias de grupo). A menor variação do indicador na visão não ponderada pode indicar que as maiores discrepâncias ocorrem entre os ofertantes mais relevantes em termos de tamanho de operação. Tanto o Retorno sobre o Ativo (ROA) quanto o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) mantêm-se estáveis. O ROA, na visão ponderada, varia entre 1% e 7% nas operadoras de segmento médico-hospitalar, enquanto a variação no segmento exclusivamente odontológico está entre 6% e 15%. Já o ROE, também na visão ponderada, é 10% no segmento médico-hospitalar e 25% no segmento odontológico.

10


Dados Consolidados do Setor de Saúde Suplementar


Dados consolidados do Setor de Saúde Suplementar

Esse tópico pretende evidenciar os valores absolutos anualizados do mercado de saúde suplementar, com o intuito de demonstrar a ordem de grandeza das seguintes informações: receita com contraprestações efetivas, despesa assistencial, despesa administrativa, despesa comercial, resultado operacional, resultado patrimonial, resultado financeiro, resultado antes do imposto de renda e resultado líquido, segregados por modalidade e segmento, a fim de mostrar a relevância desse setor para o país. Cabe destacar ainda que, exclusivamente nessa seção, o número de operadoras utilizado não é, necessariamente, o mesmo para cada trimestre analisado, em função do envio do DIOPS por parte das operadoras e de novos registros concedidos e cancelados regularmente por parte da ANS. Lembrando ainda que, são apresentadas informações dos últimos 8 trimestres, segmentados por modalidade e todas as informações de contas de receita e despesa serão anualizadas, ou seja, sempre serão considerados os últimos 4 trimestres, eliminando de vez o efeito da sazonalidade.

12


Dados consolidados – Contraprestações Efetivas

Contraprestações Efetivas Valores nominais em bilhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre

Moda lidade 3º tri13 4º tri13 1º tri14 2º tri14 3º tri14 4º tri14 1º tri15 2º tri15

A utoges tão 11,90 12,20 12,58 13,34 14,09 14,81 14,90 15,50

Cooperativ a Médic a 36,65 37,86 39,44 40,94 42,41 43,87 45,32 46,76

F ilantropia 2,23 2,28 2,32 2,18 2,17 2,07 2,08 2,11

Medic ina de G rupo 30,48 31,11 32,31 33,40 34,54 34,47 35,53 37,33

S eguradora Es pec ia liz ada em S aúde 19,26 22,84 25,40 26,97 28,27 28,40 29,71 30,93

MH 100,52 106,29 112,05 116,82 121,49 123,62 127,54 132,64

Cooperativ a O donto lógica 0,41 0,54 0,46 0,47 0,47 0,59 0,51 0,52

O donto logia de G rupo 1,73 1,87 1,85 1,90 1,95 2,10 2,05 2,09

O D 2,14 2,42 2,31 2,36 2,42 2,70 2,56 2,61

TO TA L 102,66 108,71 114,36 119,18 123,91 126,31 130,10 135,25

0

20

40

60

80

100

120

140

3ºtri 4ºtri 1ºtri 2ºtri 3ºtri 4ºtri 1ºtri 2ºtri

2013 2014 2015

Bilh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar

Autogestão Cooperativa MédicaFilantropia Medicina de GrupoSeguradora Especializada em Saúde MH

0,00

0,80

1,60

2,40

3,20


2013 2014 2015

Bilh

ões

(R$)

Exclusivamente Odontológico

Cooperativa Odontológica Odontologia de Grupo OD


Dados consolidados – Eventos Indenizáveis

Eventos Indenizáveis Valores nominais em bilhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão 10,97 11,28 11,66 12,43 13,00 13,74 13,95 14,54


F ilantropia 1,83 1,88 1,89 1,75 1,73 1,65 1,66 1,65



MH 84,91 89,04 93,93 98,07 101,89 104,90 108,30 112,99



O D 1,01 1,11 1,07 1,08 1,10 1,24 1,17 1,20

TO TA L 85,92 90,15 95,00 99,14 102,99 106,14 109,47 114,20

-

20

40

60

80

100

120


2013 2014 2015

Bilh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar


0,00

0,50

1,00

1,50


2013 2014 2015

Bilh

ões

(R$)



14


Dados consolidados – Despesas Administrativas

Despesas Administrativas Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre

Modalidade 3º tri13 4º tri13 1º tri14 2º tri14 3º tri14 4º tri14 1º tri15 2º tri15

A utoges tão 1.458,50 1.635,53 1.732,03 1.888,45 2.028,34 2.012,67 1.964,66 2.062,02

Coopera tiv a Médica 4.968,82 5.057,02 5.132,23 5.205,72 5.398,79 5.539,48 5.677,46 5.836,85

F ilantropia 1.668,55 1.660,51 1.676,43 1.627,86 1.588,36 1.586,66 1.650,60 1.639,05

Medic ina de G rupo 4.212,82 4.151,56 4.284,32 4.409,67 4.501,35 4.585,25 4.631,08 4.819,96

S eguradora Es pec ia liz ada em S aúde 1.224,64 1.425,57 1.548,54 1.616,18 1.669,89 1.702,65 1.749,65 1.806,58

MH 13.533,32 13.930,20 14.373,55 14.747,88 15.186,73 15.426,71 15.673,46 16.164,45

Coopera tiv a O donto lógica 125,70 183,06 148,07 150,40 150,72 201,05 161,34 160,60


O D 528,75 651,38 583,00 591,44 602,31 727,17 620,66 630,24

TO TA L 14.062,08 14.581,58 14.956,55 15.339,31 15.789,04 16.153,88 16.294,12 16.794,70

-

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

18.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar

Autogestão Cooperativa Médica Filantropia

Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde MH

0100200300400500600700800


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)




Dados consolidados – Despesas Comerciais

Despesas Comerciais Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão ( 2,47) 1,50 1,44 2,33 5,23 1,50 1,63 1,73

Cooperativ a Médic a 778,68 832,47 868,71 899,42 937,25 953,82 978,74 1.001,56

F ilantropia 33,45 35,40 36,78 35,43 33,24 28,83 27,54 26,56



MH 3.030,05 3.276,53 3.516,64 3.629,57 3.801,33 3.896,11 4.073,52 4.264,09



O D 195,30 204,93 199,17 202,55 213,55 236,99 238,42 245,33

TO TA L 3.225,35 3.481,46 3.715,81 3.832,12 4.014,88 4.133,11 4.311,94 4.509,42

- 500

1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar


-

50

100

150

200

250


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)



16


Dados consolidados – Outras Receitas Operacionais

Outras Receitas Operacionais Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão 934,31 1.375,12 1.494,40 1.507,43 1.697,52 1.312,07 1.371,77 1.481,07


F ilantropia 4.041,21 4.110,74 4.328,43 4.170,43 4.106,44 3.831,36 3.789,58 3.798,04

Medic ina de G rupo 1.379,27 1.379,13 1.430,05 1.489,29 1.541,00 935,97 899,03 946,98


MH 13.723,40 14.753,07 15.425,86 15.706,32 16.107,35 14.619,86 14.876,44 15.216,30



O D 60,26 105,73 84,63 83,39 83,53 117,88 71,84 71,61

TO TA L 13.783,66 14.858,80 15.510,50 15.789,71 16.190,88 14.737,74 14.948,28 15.287,90

-

5.000

10.000

15.000

20.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar



-

100

200

300


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)




Dados consolidados – Outras Despesas Operacionais

Outras Despesas Operacionais Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão 942,56 918,33 946,40 1.016,54 1.007,28 1.030,51 1.008,67 988,51


F ilantropia 2.698,40 2.843,65 2.956,93 2.870,71 2.846,22 2.623,06 2.577,60 2.677,79



MH 12.778,02 13.602,37 14.254,01 14.809,97 15.211,58 14.415,21 14.682,61 15.065,78



O D 137,73 180,78 179,23 191,61 188,78 215,25 183,69 175,51

TO TA L 12.915,76 13.783,15 14.433,24 15.001,58 15.400,36 14.630,46 14.866,30 15.241,29

-

5.000

10.000

15.000

20.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar



-

100

200

300


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)



18


Dados consolidados – Resultado Patrimonial

Resultado Patrimonial Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão 10,50 7,11 23,48 29,21 37,64 94,90 80,11 84,04

Cooperativ a Médic a 122,75 141,55 121,79 99,51 91,03 ( 42,90) ( 73,13) ( 43,41)

F ilantropia 65,78 86,55 91,09 94,16 89,75 68,12 69,02 62,42



MH 945,79 837,05 893,36 951,60 1.029,33 1.031,92 967,06 971,18



O D 8,63 10,00 9,77 8,62 8,84 11,43 5,72 6,50

TO TA L 954,41 847,05 903,13 960,21 1.038,17 1.043,35 972,79 977,68

-

200

400

600

800

1.000

1.200


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar


- 2 4 6 8

10 12 14


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)




Dados consolidados – Resultado Financeiro

Resultado Financeiro Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão 982,05 509,35 497,63 952,37 915,62 1.502,75 1.538,45 1.530,49


F ilantropia ( 50,28) ( 24,83) ( 17,53) ( 11,53) ( 3,70) ( 11,72) ( 13,68) ( 7,67)


S eguradora Es pec ia liz ada em S aúde 1.014,88 213,68 346,61 469,59 492,59 1.235,21 1.396,85 1.556,94

MH 2.256,87 1.041,18 1.210,31 1.834,56 1.973,31 3.429,78 3.687,69 3.982,53

Cooperativ a O donto lógica 0,08 ( 1,65) ( 0,89) ( 0,58) 0,15 3,17 3,84 4,79

O donto logia de G rupo ( 17,23) ( 23,47) ( 16,77) ( 13,71) ( 17,71) ( 9,76) ( 8,09) ( 8,50)

O D ( 17,15) ( 25,12) ( 17,65) ( 14,28) ( 17,56) ( 6,59) ( 4,25) ( 3,71)

TO TA L 2.239,72 1.016,06 1.192,66 1.820,27 1.955,75 3.423,18 3.683,44 3.978,82

(500)

500

1.500

2.500

3.500

4.500


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar


(40)

(30)

(20)

(10)

-

10


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)



20


Resultado Antes de Impostos e Participações

Resultado Antes de Impostos e Participações Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão 455,68 253,74 255,26 495,07 705,83 934,95 968,62 1.003,60

Cooperativ a Médic a 731,18 984,65 1.104,06 1.497,85 1.615,95 1.021,87 973,69 750,36

F ilantropia 59,10 34,18 156,52 146,74 161,23 64,25 11,50 ( 32,32)

Medic ina de G rupo 244,51 17,77 ( 34,10) ( 53,87) 20,16 236,68 541,31 645,15


MH 3.188,76 3.107,47 3.539,12 4.087,19 4.538,39 4.102,85 4.384,04 4.366,10



O D 315,86 361,32 357,55 379,86 385,57 401,06 424,76 430,42

TO TA L 3.504,61 3.468,79 3.896,67 4.467,05 4.923,95 4.503,92 4.808,80 4.796,52

(500) -

500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar


-

100

200

300

400

500


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)




Dados consolidados – Resultado Líquido

Resultado Líquido Valores nominais em milhões de reais, acumulados em 12 meses até o trimestre


A utoges tão 455,62 253,74 255,26 495,07 705,83 934,64 968,22 1.003,15

Cooperativ a Médic a 524,42 785,72 878,87 1.254,98 1.368,78 897,79 854,21 683,43

F ilantropia 59,10 34,18 156,52 146,74 161,23 64,25 11,50 ( 32,32)

Medic ina de G rupo 73,71 ( 90,37) ( 142,55) ( 151,87) ( 55,50) 89,00 310,97 381,48


MH 2.304,87 2.269,57 2.604,34 3.183,73 3.664,39 3.342,17 3.528,85 3.476,47



O D 225,89 238,71 232,19 241,89 244,84 250,15 273,54 282,12

TO TA L 2.530,75 2.508,28 2.836,53 3.425,62 3.909,23 3.592,32 3.802,39 3.758,59

(1.000)

-

1.000

2.000

3.000

4.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

Médico-Hospitalar


(50) -

50 100 150 200 250 300


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)



22


Provisões Técnicas e Ativos Garantidores


Provisões Técnicas e Ativos Garantidores

As provisões técnicas e a vinculação de ativos garantidores estão entre as principais regras prudenciais vigentes para o setor de saúde suplementar. As provisões técnicas devem refletir as obrigações esperadas das operadoras com a operação de planos de saúde. Para garantir maior segurança e liquidez, a ANS exige que as operadoras mantenham determinados ativos, na proporção e na diversificação regulamentadas, para lastro das provisões técnicas – os denominados ativos garantidores. Uma parte dos ativos garantidores deve ser vinculada à ANS. Assim, embora esses ativos continuem sendo de propriedade das operadoras, sua movimentação depende de autorização da ANS. As primeiras regras prudenciais foram estabelecidas no ano de 2001, com a publicação da RDC nº 77/01 e posteriormente, em 2004, pela RN nº 67/04, exigindo a constituição da Provisão de Risco, Provisão de Eventos ou Sinistros Ocorridos e Não Avisados (PEONA) para as Seguradoras Especializadas em Saúde, além da manutenção de ativos diversificados e suficientes para a cobertura das Provisões Técnicas. Em 2007, ambas as normas foram atualizadas, com destaque para a ampliação da exigência de constituição da PEONA para as demais operadoras, da necessidade de vinculação dos Ativos Garantidores e da criação do Fundo Dedicado ao Setor de Saúde Suplementar, como alternativa de investimento. Em 2009 e 2010, novas alterações consolidaram a Provisão de Eventos ou Sinistros a Liquidar (PESL) e sua respectiva exigência de ativos garantidores e a extinção da Provisão de Risco. Em 2012, foi instituída a Provisão de Prêmios ou Contraprestações Não Ganhas (PPCNG). Para tal provisão foi dispensada a exigência de ativos garantidores. A seguir, apresentamos um panorama da evolução das Provisões Técnicas e de vinculação dos Ativos Garantidores. Observações: Provisões Técnicas:

A tabela de Provisões Técnicas – Distribuição apresenta um somatório de valores absolutos das contas que registram as Provisões Técnicas das operadoras que transmitiram o DIOPS referente a cada período.

Ativos Garantidores:

A tabela de Ativos Garantidores – Distribuição apresenta um somatório de valores absolutos dos valores vinculados das operadoras referente a cada período.

24


Provisões Técnicas e Ativos Garantidores Vinculados

Tipo 3º tri13 4º tri13 1º tri14 2º tri14 3ºtri14 4ºtri14 1ºtri15 2º tri15

Títulos e V . Mobiliá rios Priv ados (C ETIP) 3.586 6.442 6.723 5.832 7.021 6.984 5.689 6.113

Títulos Públicos ( S EL IC ) 7.894 4.865 4.980 6.198 6.021 6.516 6.762 7.107

Fundos Dedic ados (CO NV ÊNIO S ) 4.658 4.970 5.227 5.445 5.641 5.846 6.187 6.375

Imóv e is 341 379 385 403 493 488 464 426

TO TA L 16.478 16.656 17.315 17.877 19.176 19.835 19.101 20.020

*V a lores nomina is em milhões de rea is , ac umulados em 12 mes es a té o trimes tre

Tipo 3º tri13 4º tri13 1º tri14 2º tri14 3ºtri14 4ºtri14 1ºtri15 2º tri15

PEO NA / IBNR 7.190 7.382 7.674 8.148 8.565 8.477 9.164 9.270

Prov . de Ev entos /S inis tros a L iquidar 9.664 9.427 9.397 10.089 10.686 11.264 11.524 12.076

O utras 9.222 7.377 6.893 6.950 7.749 8.142 7.837 7.496

TO TA L 26.077 24.186 23.964 25.187 27.000 27.883 28.525 28.842

*V a lores nomina is em milhões de rea is , ac umulados em 12 mes es a té o trimes tre

P rovisões Técnicas - D is tribuição *

A tivos G a rantido res - D istribuição *

15.000

18.000

21.000

24.000

27.000

30.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

TOTAL DE ATIVOS GARANTIDORES VINCULADOS

15.000

18.000

21.000

24.000

27.000

30.000


2013 2014 2015

Milh

ões

(R$)

TOTAL DE PROVISÕES TÉCNICAS


Indicadores Econômico‐Financeiros

do Setor de Saúde Suplementar

26


Indicadores Econômico-Financeiros

Os indicadores econômico-financeiros são calculados através das informações extraídas do DIOPS (demonstrações contábeis enviadas trimestralmente pelas operadoras de planos de saúde) que estabelece relações quantitativas que, quando comparados com parâmetros estabelecidos, ganham um caráter qualitativo e auxiliam na análise da situação econômico-financeira das operadoras. A análise estática dos indicadores evidencia a situação na data de referência da informação, enquanto a análise evolutiva nos fornece uma noção da tendência dos indicadores ao longo do período observado. A composição dessas duas análises é fundamental para uma avaliação mais completa que possibilite uma melhor leitura, tanto no âmbito individual quanto nos diversos conjuntos de indicadores. Aqui são apresentados alguns indicadores econômico-financeiros utilizados pela ANS no monitoramento periódico das operadoras, demonstrando os valores estáticos e apresentando gráficos evolutivos, de forma ponderada e não-ponderada, com o objetivo de conferir maior qualidade e clareza acerca do comportamento do setor de saúde suplementar durante o período destacado. Ressalta-se que, a partir dessa seção, é utilizada uma amostra para a análise dos dados. O critério adotado para seleção dessa amostra é o envio de todos os DIOPS das operadoras ativas no período avaliado. Esse grupo abrange mais de 80% do total de beneficiários de planos privados de assistência à saúde sendo, desta forma, uma amostra estatisticamente representativa do setor. Nesta seção, os indicadores econômico-financeiros apresentados passaram por um processo de tratamento estatístico. É feita uma análise, no sentido de excluir dados considerados discrepantes (outliers), conforme metodologia descrita por Morettin e Bussab (2002). Diferentemente dos números anteriores, o resultado da amostra é analisado individualmente por indicador, de forma a permitir a exclusão dos outliers da série de dados. De acordo com a técnica utilizada, a exclusão ocorre quando identificados valores acima de um limite superior ou abaixo do limite inferior estabelecido. Os dados foram segregados por modalidade (Cooperativa Médica, Filantropia, Medicina de Grupo e Seguradora Especializada em Saúde) e segmento (Médico-Hospitalar e Exclusivamente Odontológico). Há também duas óticas: dados apresentados de forma ponderada, somando-se as informações de todo o conjunto de operadoras que compõem a amostra, levando em conta a relevância de cada operadora nos diversos aspectos; e dados apresentados de forma não ponderada, fazendo com que todas as operadoras influenciem de forma igualitária o resultado final do indicador, independente de seu peso no setor. Os indicadores analisados são: Liquidez Corrente, Endividamento, Sinistralidade, Sinistralidade sem efeito das Provisões Técnicas, Índice Combinado, Índice Combinado Saúde, Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), Margem de Lucro Líquido (MLL), Prazo Médio de Recebimento e Prazo Médio de Pagamento de Eventos. As contas de receita e despesa, que compõem os indicadores, consideram a soma dos últimos 12 meses.


Liquidez Corrente – Ponderados

##### ##### ##### ##### ##### ##### ##### #####Modalidade 3º tri13 4º tri13 1º tri14 2º tri14 3º tri14 4º tri14 1º tri15 2º tri15

A utoges tão 1,70 1,68 1,68 1,69 1,74 1,75 1,78 1,75

C oopera tiv a Médica 1,15 1,16 1,20 1,21 1,20 1,18 1,20 1,18

F ilantropia 0,87 0,82 0,86 0,91 0,90 0,83 0,82 0,96



MH 1,09 1,13 1,15 1,16 1,16 1,17 1,23 1,19



O D 1,57 1,62 1,77 1,64 1,56 1,60 1,85 1,76

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

3ºTrim 4ºTrim 1ºTrim 2ºTrim 3ºTrim 4ºTrim 1ºTrim 2ºTrim

2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


1,40

1,60

1,80

2,00

2,20


2013 2014 2015



28


Liquidez Corrente – Não Ponderados


A utoges tão 2,24 2,25 2,29 2,37 2,30 2,33 2,58 2,56

Coopera tiv a Médica 1,28 1,28 1,32 1,32 1,33 1,32 1,39 1,37

F ilantropia 0,90 0,79 0,91 0,88 0,88 0,80 0,83 0,80



MH 1,23 1,21 1,25 1,26 1,23 1,27 1,30 1,30



O D 1,41 1,56 1,53 1,54 1,43 1,55 1,63 1,60

Me d ia n a

1,23 1,21 1,25 1,26 1,23 1,27 1,30 1,30

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3ºtri13 4ºtri13 1ºtri14 2ºtri14 3ºtri14 4ºtri14 1ºtri15 2ºtri15

MÉDICO‐HOSPITALAR

1,41 1,56 1,53 1,54

1,43 1,55 1,63 1,60

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50


EXCLUSIVAMENTE ODONTOLOGICO


Endividamento – Ponderados


A utoges tão 0,36 0,34 0,35 0,35 0,36 0,38 0,36 0,36


F ilantropia 0,54 0,58 0,59 0,58 0,58 0,58 0,58 0,62



MH 0,61 0,58 0,59 0,57 0,58 0,58 0,58 0,58



O D 0,43 0,42 0,41 0,43 0,45 0,44 0,42 0,44

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00


2013 2014 2015



30


Endividamento – Não Ponderados


A utoges tão 0,37 0,39 0,38 0,37 0,36 0,37 0,33 0,33


F ilantropia 0,62 0,61 0,62 0,62 0,63 0,64 0,64 0,66



MH 0,66 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,63 0,63



O D 0,65 0,63 0,64 0,66 0,68 0,66 0,62 0,63

Me d ia n a

0,66 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,63 0,63

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00



0,65 0,63 0,64 0,66 0,68 0,66 0,62 0,63

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00




Sinistralidade – Ponderados


A utoges tão 0,90 0,91 0,91 0,91 0,91 0,91 0,91 0,91


F ilantropia 0,82 0,82 0,81 0,80 0,79 0,79 0,79 0,78



MH 0,84 0,83 0,83 0,83 0,83 0,84 0,84 0,85



O D 0,47 0,46 0,46 0,45 0,46 0,46 0,45 0,46

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70


2013 2014 2015



32


Sinistralidade – Não Ponderados


A utoges tão 0,89 0,90 0,90 0,89 0,87 0,87 0,88 0,88


F ilantropia 0,78 0,79 0,80 0,79 0,78 0,79 0,79 0,80



MH 0,81 0,81 0,81 0,81 0,80 0,80 0,80 0,81



O D 0,52 0,51 0,50 0,49 0,49 0,50 0,48 0,50

Me d ia n a

0,81 0,81 0,81 0,81 0,80 0,80 0,80 0,81

0,60

0,65

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00



0,52 0,51 0,50 0,49 0,49 0,50 0,48

0,50

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

0,50

0,55

0,60

0,65

0,70

0,75




Sinistralidade sem efeito das Prov. Técnicas – Ponderados


A utoges tão 0,89 0,89 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,91


F ilantropia 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 0,79 0,79 0,77



MH 0,83 0,83 0,83 0,83 0,83 0,83 0,83 0,84



O D 0,46 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,44 0,45

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70


2013 2014 2015



34


Sinistralidade sem efeito das Prov. Técnicas – Não Ponderados


A utoges tão 0,88 0,90 0,89 0,88 0,86 0,88 0,88 0,87


F ilantropia 0,78 0,78 0,79 0,78 0,77 0,78 0,78 0,77



MH 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,79 0,80



O D 0,47 0,48 0,47 0,45 0,46 0,47 0,47 0,49

Me d ia n a

0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,79 0,80

0,60

0,65

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00



0,47 0,48 0,47 0,45 0,46 0,47 0,47

0,49

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

0,50

0,55

0,60

0,65

0,70

0,75




Índice Combinado – Ponderados


A utoges tão 1,01 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,03 1,02


F ilantropia 1,45 1,42 1,40 1,41 1,40 1,40 1,48 1,45



MH 1,00 0,98 0,98 0,98 0,98 0,99 0,99 0,99



O D 0,81 0,79 0,79 0,79 0,79 0,80 0,79 0,79

0,800,901,001,101,201,301,401,501,60


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,60

0,70

0,80

0,90

1,00


2013 2014 2015



36


Índice Combinado – Não Ponderados


A utoges tão 1,04 1,05 1,05 1,02 1,02 1,01 1,00 0,99


F ilantropia 1,63 1,50 1,38 1,37 1,52 1,63 1,61 1,54



MH 0,99 0,99 0,99 0,99 0,98 0,98 0,98 0,98



O D 0,96 0,96 0,92 0,92 0,92 0,94 0,93 0,93

Me d ia n a

0,99 0,99 0,99 0,99 0,98 0,98 0,98 0,98

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00

1,05

1,10

1,15

1,20



0,96 0,96

0,92 0,92 0,92 0,94 0,93 0,93

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00

1,05

1,10




Índice Combinado Saúde – Ponderados


A utoges tão 1,02 1,02 1,01 1,03 1,01 1,00 1,00 1,00


F ilantropia 1,00 1,01 0,99 0,99 0,99 0,99 1,00 1,01



MH 0,99 0,99 0,98 0,99 0,99 1,00 1,00 0,99



O D 0,85 0,84 0,84 0,84 0,84 0,84 0,84 0,84

0,880,900,920,940,960,981,001,021,04


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00


2013 2014 2015



38


Índice Combinado Saúde – Não Ponderados


A utoges tão 1,01 1,00 1,00 1,00 0,99 0,98 0,98 0,97


F ilantropia 1,02 1,01 0,99 1,00 1,00 1,00 1,02 1,01



MH 0,99 0,99 0,99 0,99 0,98 0,99 0,99 0,98



O D 0,97 0,97 0,96 0,97 0,96 0,97 0,96 0,95

Me d ia n a

0,99 0,99 0,99 0,99 0,98 0,99 0,99 0,98

0,90

0,95

1,00

1,05

1,10



0,97 0,97 0,96 0,97 0,96 0,97 0,96 0,95

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1,00

1,05

1,10




PMCR – Ponderados


A utoges tão 31,60 27,35 29,04 28,15 30,35 28,02 29,43 29,91


F ilantropia 27,32 24,20 27,07 30,64 26,32 29,13 31,15 30,61



MH 33,76 29,04 27,52 27,16 28,05 29,26 27,57 26,50



O D 38,37 36,14 37,02 36,49 36,05 36,82 36,28 36,48

15

20

25

30

35

40

45

50


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


30

32

34

36

38

40

42

44


2013 2014 2015



40


PMCR – Não Ponderados


A utoges tão 33,93 32,00 33,35 33,34 34,05 30,22 31,93 32,15


F ilantropia 30,28 27,47 27,76 27,49 28,02 27,71 28,27 28,34



MH 27,96 25,80 26,83 26,65 25,79 24,19 24,65 24,83



O D 35,57 34,23 38,54 38,86 35,95 35,16 38,38 36,78

Me d ia n a

27,96 25,80 26,83 26,65 25,79

24,19 24,65 24,83

0

10

20

30

40

50

60



35,57 34,23 38,54 38,86

35,95 35,16 38,38 36,78

0

10

20

30

40

50

60

70

80




PMPE – Ponderados


A utoges tão 40,86 38,26 37,22 39,59 41,83 41,32 43,50 35,52


F ilantropia 28,07 25,42 26,23 28,80 31,31 29,82 29,86 27,89



MH 40,50 37,72 35,87 36,65 37,20 37,23 36,92 36,51



O D 17,29 17,14 17,12 17,72 18,60 18,36 17,30 17,51

0

10

20

30

40

50

60


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0

5

10

15

20

25

30


2013 2014 2015



42


PMPE – Não Ponderados


A utoges tão 31,54 30,36 29,60 34,04 33,72 29,34 28,36 31,08


F ilantropia 39,04 34,14 33,09 37,33 34,91 37,90 36,17 37,81



MH 34,66 31,95 31,80 34,31 34,07 32,40 32,86 32,98



O D 25,45 24,49 23,21 25,63 27,59 24,01 20,71 23,92

Me d ia n a

34,66 31,95 31,80

34,31 34,07 32,40 32,86 32,98

0

10

20

30

40

50

60

70



25,45 24,49 23,21 25,63

27,59 24,01

20,71 23,92

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50




Retorno Sobre o Ativo – Ponderados


A utoges tão 0,04 0,02 0,02 0,04 0,05 0,07 0,07 0,07


F ilantropia 0,03 0,02 0,04 0,05 0,05 0,05 0,03 0,01



MH 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05



O D 0,12 0,12 0,12 0,14 0,13 0,13 0,14 0,14

0,000,010,020,030,040,050,060,070,08


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,000,020,040,060,080,100,120,140,160,18


2013 2014 2015



44


Retorno Sobre o Ativo – Não Ponderados


A utoges tão 0,02 0,02 0,02 0,05 0,07 0,09 0,09 0,11


F ilantropia ( 0,02) ( 0,02) 0,01 0,01 0,02 0,01 ( 0,01) ( 0,01)



MH 0,03 0,03 0,03 0,04 0,05 0,04 0,05 0,05



O D 0,06 0,05 0,07 0,08 0,06 0,06 0,09 0,09

Me d ia n a

0,03 0,03 0,03 0,04 0,05 0,04 0,05 0,05

‐0,10

‐0,05

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20



0,06 0,05 0,07 0,08

0,06 0,06 0,09 0,09

‐0,20

‐0,10

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40




Retorno Sobre o PL – Ponderados


A utoges tão 0,06 0,02 0,02 0,06 0,05 0,09 0,10 0,10


F ilantropia 0,05 0,04 0,08 0,11 0,13 0,13 0,10 0,05

Medic ina de G rupo 0,03 0,02 0,01 ( 0,00) ( 0,00) 0,01 0,04 0,05


MH 0,09 0,08 0,08 0,09 0,10 0,09 0,11 0,10



O D 0,21 0,23 0,23 0,25 0,26 0,24 0,23 0,25

-0,05

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30


2013 2014 2015



46


Retorno Sobre o PL – Não Ponderados


A utoges tão 0,05 0,05 0,04 0,08 0,10 0,13 0,14 0,15


F ilantropia 0,03 0,05 0,05 0,07 0,08 0,06 0,05 0,06



MH 0,10 0,11 0,11 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15



O D 0,17 0,17 0,21 0,19 0,19 0,16 0,21 0,19

Me d ia n a

0,10 0,11 0,11 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15

‐0,30

‐0,20

‐0,10

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50



0,17 0,17 0,21 0,19 0,19 0,16 0,21 0,19

‐0,60

‐0,40

‐0,20

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40




Margem de Lucro Líq. – Ponderados


A utoges tão 0,01 0,01 0,01 0,01 0,04 0,04 0,04 0,04


F ilantropia 0,02 0,02 0,04 0,06 0,05 0,07 0,04 0,02

Medic ina de G rupo 0,00 0,00 0,00 ( 0,00) ( 0,00) 0,00 0,01 0,01


MH 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,02 0,02 0,02



O D 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,11 0,11

-0,010,000,010,020,030,040,050,060,070,08


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14


2013 2014 2015



48


Margem de Lucro Líq. – Não Ponderados


A utoges tão 0,00 0,01 0,01 0,02 0,05 0,05 0,08 0,08


F ilantropia ( 0,02) ( 0,04) 0,01 0,03 0,01 0,01 ( 0,02) ( 0,02)


S eguradora Es pec ia liz ada em S aúde 0,01 0,03 0,04 0,02 0,02 0,02 0,02 ( 0,00)

MH 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03



O D 0,03 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04

Me d ia n a

0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03

‐0,10

‐0,05

0,00

0,05

0,10

0,15



0,03 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04

‐0,10

‐0,05

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20




Variação de Custos - Ponderados


A utoges tão 0,13 0,14 0,15 0,16 0,12 0,12 0,12 0,12


F ilantropia 0,07 0,09 0,09 0,07 0,08 0,06 0,05 0,04



MH 0,09 0,09 0,10 0,12 0,11 0,11 0,10 0,12

Coopera tiv a O donto lógica ( 0,05) ( 0,07) ( 0,05) ( 0,02) ( 0,02) 0,02 0,03 0,05

O donto logia de G rupo 0,06 0,03 0,04 0,03 0,02 ( 0,00) ( 0,02) 0,03

O D 0,03 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 ( 0,01) 0,03

0,000,020,040,060,080,100,120,140,160,18


2013 2014 2015

Médico-Hospitalar


-0,08

-0,06

-0,04

-0,02

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08


2013 2014 2015



50


Variação de Custos – Não Ponderados


A utoges tão 0,12 0,13 0,16 0,13 0,12 0,10 0,10 0,11


F ilantropia 0,07 0,09 0,08 0,06 0,07 0,06 0,06 0,10



MH 0,11 0,10 0,11 0,10 0,09 0,09 0,10 0,11

Cooperativ a O donto lógica ( 0,05) ( 0,05) ( 0,00) 0,01 0,02 0,02 0,03 0,05

O donto logia de G rupo 0,04 0,05 0,07 0,03 ( 0,02) ( 0,02) ( 0,03) 0,01

O D ( 0,01) 0,01 0,03 0,01 0,00 0,01 0,00 0,03

Me d ia n a

0,11 0,10 0,11 0,10 0,09 0,09 0,10

0,11

‐0,10

‐0,05

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30



(0,01) 0,01 0,03

0,01 0,00 0,01 0,00 0,03

‐0,30

‐0,20

‐0,10

0,00

0,10

0,20

0,30




Notas

Origem dos dados Os dados disponíveis são oriundos do Sistema de Cadastro de Operadoras (CADOP) e do Documento de

Informação Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (DIOPS).

Sistema de Cadastro de Operadoras (CADOP)

O Sistema de Cadastro de Operadoras recebe informações cadastrais das operadoras de planos de saúde e

seus representantes, incluindo dados como nome, registro, modalidade, endereço, entre outros.

Documento de Informação Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (DIOPS)

Aplicativo que contém formulários cadastrais e econômico-financeiros para serem enviados, trimestralmente,

pelas operadoras para consolidação e análise pela ANS. É um extrato do plano de contas padrão que tem por

objetivo padronizar e informatizar dados cadastrais e contábeis encaminhados à ANS, além de agilizar o

acompanhamento individual de cada uma das operadoras do mercado de saúde suplementar e subsidiar a

ANS com dados relevantes para melhor entendimento e avaliação do mercado de saúde suplementar como

um todo.

Modalidade da Operadora

Autogestão: entidades que operam serviços de assistência à saúde destinados, exclusivamente, a

empregados ativos, aposentados, pensionistas ou ex-empregados, de uma ou mais empresas ou,

ainda, a participantes e dependentes de associações de pessoas físicas ou jurídicas, fundações,

sindicatos, entidades de classes profissionais ou assemelhados e seus dependentes. As

autogestões são divididas em três categorias:

Autogestão por RH (Sem obrigação de envio do DIOPS e portanto não presentes nessa

publicação): a pessoa jurídica de direito privado que, por intermédio de seu departamento

de recursos humanos ou órgão assemelhado, opera plano privado de assistência à saúde,

nos termos da Resolução Normativa - RN n.º 137/2006 e alterações;

52


Notas

Autogestão com Mantenedor (Sem obrigação de envio do DIOPS e portanto não presentes

nessa publicação): a pessoa jurídica de direito privado de fins não econômicos que, possui

entidade pública ou privada mantenedora que garantirá os riscos decorrentes da operação

de planos privados de assistência à saúde através da apresentação de termo de garantia,

nos termos da Resolução Normativa - RN n.º 137/2006 e alterações; e Instrução Normativa

– IN DIOPE n.º 10/2007;

Autogestão sem Mantenedor: a pessoa jurídica de direito privado de fins não

econômicos que garantirá os riscos decorrentes da operação de planos privados de

assistência à saúde por meio da constituição das garantias financeiras próprias exigidas

pela regulamentação em vigor, nos termos da Resolução Normativa - RN n.º 137/2006 e

alterações.

Cooperativa médica: sociedades sem fins lucrativos, constituídas conforme o disposto na Lei n.º 5.764, de

16 de dezembro de 1971 que operam Planos Privados de Assistência à Saúde.

Cooperativa odontológica: sociedades sem fins lucrativos, constituídas conforme o disposto na Lei n.º

5.764, de 16 de dezembro de 1971, que operam exclusivamente Planos Odontológicos.

Filantropia: entidades sem fins lucrativos que operam Planos Privados de Assistência à Saúde, certificadas

como entidade filantrópica junto ao Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, e declaradas de utilidade

pública junto ao Ministério da Justiça ou junto aos Órgãos dos Governos Estaduais e Municipais.

Seguradora especializada em saúde: sociedades seguradoras autorizadas a operar planos de saúde,

desde que estejam constituídas como seguradoras especializadas nesse seguro, devendo seu estatuto social

vedar a atuação em quaisquer outros ramos ou modalidades.

Medicina de grupo: demais empresas ou entidades que operam Planos Privados de Assistência à Saúde.

Odontologia de grupo: demais empresas ou entidades que operam, exclusivamente, Planos Odontológicos.


Notas

Dados contábeis Os dados contábeis foram extraídos do banco de dados do DIOPS referente aos trimestres de cada exercício

em 25 de setembro de 2015.

Indicadores Econômico-Financeiros

O presente estudo adotou a seguinte abordagem para o tratamento das informações econômico-financeiras. Para tratamento estatístico dos dados, foram identificadas informações discrepantes (outliers) para que estas fossem excluídas da análise. Assim, as estatísticas dos indicadores foram calculadas sem a utilização desses outliers. O dado é considerado outlier, conforme Morettin e Bussab (2002), se estiver acima do limite superior ou abaixo do limite inferior estabelecido. Os limites são calculados como: Limite Inferior = Q1 – 1,5 * IIQ Limite Superior = Q3 + 1,5 * IIQ, onde Q1 é o primeiro quartil; Q3 é o terceiro quartil; IIQ é o intervalo inter-quartílico = Q3 – Q1 O exemplo hipotético abaixo ajuda a ilustrar o cálculo:

Razão social Liquidez Corrente Dados Tratados Operadora A 2,00 2,00 Operadora B 1,50 1,50 Operadora C 15,50 - Operadora D 1,00 1,00 Operadora E 1,50 1,50 Média - 1,50 Q1 1,50 -Q3 2,00 -Limite Inferior 0,75 -Limite Superior 2,75 -

O caso acima considera um grupo de apenas cinco operadoras, com dados propositalmente distintos (a operadora “C” possui números substancialmente maiores do que as outras operadoras). O indicador de liquidez corrente é utilizado no exemplo. Ao aplicar a abordagem por dados tratados, a média é 1,50. Neste caso, a operadora “C” é classificada como outlier, pois está acima do limite superior e, portanto, excluída dessa análise.

54


Notas

Dados Ponderados x Dados Não-Ponderados O presente estudo adotou duas abordagens diferentes para a apresentação das informações econômico-financeiras. A primeira agrega os valores das rubricas do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado de todas as operadoras do mercado e de seus sub-segmentos (modalidades) como se fosse uma só operadora, sem utilizar nenhuma estatística de ajuste. Isso significa dizer que o indicador sofre influência do peso ou relevância de cada operadora no mercado. Tal abordagem foi denominada neste estudo como abordagem por dados ponderados. Na segunda abordagem, por dados não ponderados, cada operadora tem indicadores econômico-financeiros calculados de forma individualizada, perdendo assim o efeito descrito anteriormente. O exemplo hipotético abaixo ajuda a ilustrar a diferença entre as duas abordagens:

Razão social Ativo Circulante (AC)

Passivo Circulante (PC)

Liquidez Corrente (AC/PC)

Operadora A 1.000.000.000 500.000.000 2,00 Operadora B 1.250.000 2.500.000 0,50 Total 1.001.250.000 502.500.000 1,99

O caso acima considera um grupo de apenas duas operadoras, com dados propositalmente distintos (a operadora “A” possui números substancialmente maiores do que a operadora “B”). O indicador de liquidez corrente é obtido através da divisão de duas rubricas do Balanço Patrimonial: Ativo Circulante e Passivo Circulante. Ao aplicar a abordagem por dados ponderados para a obtenção do indicador desse grupo, foram somados os valores do Ativo Circulante e do Passivo Circulante das duas operadoras e a partir do somatório, calculado o valor do indicador. No caso, obteve-se o valor de 1,99 (muito próximo ao da operadora “A”, devido à grandeza de seus números em relação à “B”). A abordagem por dados não ponderados considera os dois indicadores de liquidez corrente de cada operadora separadamente (2,00 para a operadora “A” e 0,50 para a operadora “B”). A partir daí, pode-se calcular a média do indicador, de 1,25 para o exemplo acima, conferindo, assim, o mesmo peso para cada operadora no cálculo do indicador. Importante observar que não existe forma incorreta de observar os dados. Em linhas gerais, a abordagem por dados ponderados busca ilustrar como está o comportamento “global” de um segmento ou sub-segmento, enquanto a abordagem por dados não ponderados permite que cada operadora tenha o mesmo peso nos indicadores, independente de seu porte, evitando que uma grande operadora distorça o resultado do todo. As duas abordagens trazem informações relevantes e devem sempre ser consideradas, sem julgamentos preliminares por parte do usuário da informação.


Notas

Cálculo dos Indicadores Com base nesses dados, foram selecionados alguns indicadores para uma análise mais detalhada.

Todas as informações que levam em consideração o resultado líquido dos últimos 12 meses das operadoras,

referentes aos 1º, 2º e 3º trimestres são aproximações com base no efeito dos impostos e participações do

exercício anterior. A apuração efetiva destas contas geralmente se dá ao final do ano, portanto, seu efeito real

nos últimos 12 meses é conhecido apenas no 4º trimestre de cada ano.

LC – Liquidez Corrente

Liquidez corrente. Mostra a relação entre os ativos conversíveis em dinheiro no curto prazo e as dívidas de

curto prazo. Calculado pela seguinte fórmula: circulantePassivo

circulanteAtivoLC

ENDIV – Endividamento Total

Índice de endividamento. Mostra a relação entre o Exigível total e o Ativo total. Calculado pela fórmula:

totalAtivo

azoLongoaExigívelcirculantePassivoENDIV

Pr

Sinistralidade ou Despesas Médicas (DM)

Índice de despesas assistenciais, ou despesas médicas, ou ainda, sinistralidade. Mostra a relação entre

despesas assistenciais e o total das receitas com operação de planos de saúde (contraprestações efetivas).

Calculado pela fórmula: efetivastaçõesContrapres

líquidosisindenizáveEventosDM

Sinistralidade sem efeito das Provisões Técnicas

Similar ao indicador de sinistralidade, exceto pela retirada da Variação da PEONA no numerador e Variação

das Provisões Técnicas no denominador. Mostra a relação entre despesas assistenciais e o total das receitas

com operação de planos de saúde sem o efeito das constituições das Provisões Técnicas. Calculado pela

fórmula:

TécnicasovisõesdasVariaçãoefetivastaçõesContrapres

PEONAdaVariaçãolíquidosisindenizáveEventosDM

Pr

56


Notas

COMB – Índice Combinado

Índice combinado. Mostra a relação entre despesas operacionais (administrativas, comercialização e

assistenciais) e as receitas (contraprestações efetivas). Calculado pela fórmula:

efetivastaçõesContrapres

líquidosisindenizáveEventoszaçãocomercialideDespesastivasadministraDespesasCOMB

COMB Saúde - Índice Combinado Saúde

Índice combinado Saúde mostra a relação entre despesas operacionais (administrativas, comercialização,

assistenciais e outras despesas operacionais) e as receitas (contraprestações efetivas e outras receitas

operacionais). Calculado pela fórmula:

isOperacionaceitasOutrasefetivastaçõesContrapres

isOperacionaDespOutraslíquidosisindenizáveEventosComDespAdmDespSaúdeCOMB

Re.

PMCR – Prazo Médio de Contraprestação a Receber

Prazo médio de contraprestações a receber. Indica o tempo médio que a operadora leva para receber as

vendas realizadas (Créditos ops. saúde), já descontada a provisão para devedores duvidosos. Calculado pela

fórmula: 360||.

efetivastaçõesContrapres

PPSCde saúdepsCréditos oPMCR

PMPE – Prazo Médio de Pagamento de Eventos

Prazo médio de pagamento de eventos. Indica o tempo médio que a operadora leva para pagar aos

prestadores o que já foi avisado. Calculado pela fórmula:

360

líquidosdenizáveisEventos in

liquidarEventos a PMPE

ROA – Retorno sobre o Ativo

Taxa de retorno sobre o ativo total. Mostra a relação entre o resultado líquido e o ativo total. Calculado pela

fórmula: AtivoTotal

uidosultadoLíqROA

Re

ROE – Retorno sobre o Patrimônio Líquido

Taxa de retorno sobre o patrimônio líquido. Mostra a relação entre o resultado líquido e o patrimônio líquido.

Calculado pela fórmula: LíquidoPatrimônio

uidosultadoLíqROE

Re


Notas

MLL – Margem de Lucro Líquido

Margem de Lucro Líquido: mostra a relação entre o resultado líquido e o total das receitas com operação de

planos de saúde (contraprestações efetivas). Calculado pela fórmula: ivastaçõesEfetContrapres

uidosultadoLíqMLL

Re

VC – Variação de Custos

Variação de Custos mostra a variação dos custos relacionados a assistência à saúde entre um período e

outro. Calculado pela fórmula:

,1Ea

EcVC onde:

relativo ao ano corrente;

relativo ao ano anterior;

Obs: Até 2013, o setor ainda estava em processo de constituição escalonada da PEONA. Assim, para fins

comparativos da Variação de Custos foi retirado o efeito da Variação da PEONA nesta publicação.

Obs 2: Total de beneficiários corresponde ao somatório da quantidade de vínculos de beneficiários apurados

nos 12 meses de cada ano.

iosBeneficiárdeTotal

PEONAdaVariaçãoLíquidosisIndenizáveEventosEc

iosBeneficiárdeTotal

PEONAdaVariaçãoLíquidosisIndenizáveEventosEa

58


Notas

Estatísticas dos Indicadores Mediana

É uma medida de tendência central, um número que caracteriza as observações de uma determinada variável

de tal forma que este número (a mediana) de um grupo de dados ordenados separa a amostra em duas

partes iguais. Calculada pela fórmula:

21nXMediana , se n for ímpar;

22

22

nn XX

Mediana , se n for par, onde:

yX = é a y-ésima observação com os dados ordenados do indicador em questão;

n = número total de operadoras.

Boxplot

É um gráfico que avalia a distribuição de um conjunto de dados através do resumo de cinco números,

formado pelos seguintes valores: primeiro quartil, mediana (segundo quartil), terceiro quartil, mínimo e

máximo. Aqui, nesta edição, são trocados os valores mínimo e máximo pelos percentis 10 e 90, que

determinam, respectivamente, 10% e 90% da amostra ordenada. No boxplot, pode-se identificar facilmente

diversas informações, como a posição do valor da mediana e os 50% dos dados centrais, que estão entre o

primeiro e o terceiro quartis. Ilustração do Box Plot:


Notas

Referências Bibliográficas ANS. Caderno de Informação da Saúde Suplementar 2014.

ATLAS ANS Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar 2014.

BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 5ª Edição, Editora Saraiva. 2006.

MATARAZZO, D. C., Análise Financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6ª Edição, Editora Atlas

S.A., 2003.

MARION, J.C., Análise das Demonstrações Contábeis. 3ª Edição, Editora Atlas S.A., 2005.

Núcleo Endereço Abrangência

Belém | PARua Dom Romualdo de Seixas, 1.560 | Edifício Connext Office 7º pavimento, Espaços Corporativos 4 e 5 | Bairro Umarizal CEP: 66055-200

Amapá, Amazonas, Pará e Roraima

Belo Horizonte | MG Rua Paraíba, 330, 11º andar, Sala 1104 | Edifício Seculus | Bairro Funcionários | CEP: 30130-917

Minas Gerais (com exceção da Mesorregião do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas Gerais) e Espírito Santo

Brasília | DF SAS Quadra 1, lote 2, Bloco N, 1º andar Ed. Terra Brasilis CEP: 70070-941 Distrito Federal, Goiás e Tocantins

Cuiabá | MTAv. Historiador Rubens de Mendonça, 1894Salas 102,103 e 104 - Centro Empresarial MaruanãBairro Jardim Aclimação | CEP: 78050-000

Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia

Curitiba | PR Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 373 Conjunto 902 Bairro Centro | CEP: 80410-180 Paraná e Santa Catarina

Fortaleza | CEAv. Dom Luís, 807, 23o pavimentoEdfício Etevaldo Nogueira BusinessBairro Meireles | CEP: 60160-230

Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte

Porto Alegre | RS Rua dos Andradas, 1001 | 19º andar, Conjunto nº1902 | Edifício GBOEX | Centro | CEP: 90020-015 Rio Grande do Sul

Recife | PERua General Joaquim Inácio,830, 10º andar Empresarial The Plaza - Ilha do LeiteCEP: 50070-495

Alagoas, Paraíba e Pernambuco

Ribeirão Preto | SP Av. Presidente Vargas, nº 2121, 2º Andar, Sala 203 Jardim Santa Ângela | CEP: 14020-525

Ribeirão Preto, Mesorregião do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Sudoeste de Minas Gerais, Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto

Rio de Janeiro | RJ Av. Augusto Severo, 84, térreo | Ed. Barão de Mauá Bairro Glória | CEP: 20021-040 Rio de Janeiro

Salvador | BA

Av. Antonio Carlos Magalhães, 771, Salas 1601-1604 e 1607-1610 Edifício Torres do Parque | Bairro Itaigara CEP: 41.825-000

Bahia e Sergipe

São Paulo | SP Av. Bela Cintra, 986, 9º andar | Ed. Rachid Saliba Bairro Jardim Paulista | CEP: 01415-000

São Paulo, com exceção das Mesorregiões de Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto

Veja o endereço da ANS mais próximo de você:

ans.reguladora @ans_reguladora ansreguladora

PRISMA 2trim 2015 diagramado - ans.gov.br · Pela primeira vez desde 2002, junho de um ano terminou...

Documents

Transcript of PRISMA 2trim 2015 diagramado - ans.gov.br · Pela primeira vez desde 2002, junho de um ano terminou...