Princípios da sinalização celular/ potencial em repouso/ proteina G
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Princípios da sinalização celular
A sinalização celular faz parte de um complexo sistema de comunicação que governa e coordena as atividades e funções
celulares.
• A habilidade que as células possuem em perceber e corretamente responder ao seu ambiente envolvente, forma a base do
desenvolvimento, da reparação de tecidos,da imunidade e de outras funções de homeostasia em tecidos. Erros existentes no
processamento de informação celular são responsáveis por doenças como a autoimunidade e diabetes.
• Ao se entender melhor os processos de sinalização celular, muitas doenças poderão ser tratadas de maneira mais eficaz e,
em teoria, tecidos artificiais poderão ser fabricados.
Para interagir e se comunicar com o meio, as células usam receptores que captam determinados sinais, fazendo com
que a célula atue de acordo com ele.
Um mesmo sinal pode desencadear mais de uma reação, dependendo do receptor a que se associe.
Em geral, o receptor celular se une a molécula sinalizadora, e então da inicio a uma cadeia de reações no interior da
célula:
A molécula sinalizadora, pode ser recebida em locais diferentes da célula, dependendo de sua natureza:
o Receptores de superfície celular:
- Quando o sinal tem natureza hidrofílica, e não atravessa a membrana plasmática por difusão.
o Receptores intracelulares:
-Quando o sinal tem natureza hidrofóbica, e atravessa a membrana plasmática.
O tipo de sinalização pode ser classificado de acordo com o percurso do sinal.
o De contato: quando a sinalização se da com o contato direto das membranas de duas células. Contato direto através
de moléculas sinalizadoras presentes na membrana. Presente no desenvolvimento embrionário-especialmente
celular.
o Paracrina: atuam sobre as células vizinhas. Em vez de entrar na corrente sanguínea, as moléculas-sinais se difundem
localmente pelo liquido extracelular permanecendo nas vizinhanças da célula que as secretou. Atuam como
mediadores locais.
o Sináptica, ou neural, quando o impulso se propaga pelo axônio provoca a liberação de neurotransmissores na fenda
sináptica. Sinais elétricos convertidos em sinal químico, o neurotransmissor.
o Endócrina: maior abrangência, sinalizadores lançados na corrente sanguine. Exemplo: hormônios.
-As células respondem de maneira diferente a um mesmo sinal: a resposta de uma célula a uma molécula-sinal, depende,
antes de tudo, do fato de a célula possuir uma proteína receptora ou um receptor, para essa molécula. Cada receptor é
geralmente ativado por apenas um tipo de sinal. Sem o receptor apropriado, a célula será insensível ao sinal e não poderá
reagir. Ao produzir somente um pequeno conjunto de receptores entre milhares possíveis, a célula restringe a gama de sinais
que pode afetá-la.
Ativação de rota sinalizadora intracelular:
Muitos sinais extracelulares atuam via receptores de superfície celular e alteram o comportamento da célula. A proteína
receptora ativa uma ou mais vias de sinalização intracelular, cada uma delas mediada por uma série de moléculas de
sinalização intracelular, que podem ser proteínas ou moléculas mensageiras pequenas.
Rota de sinalização:
Proteínas de sinalização intracelular transmitem, amplificam, integram e distribuem o sinal que chega. Uma proteína
receptora localizada na superfície da célula transforma um sinal extracelular o qual inicia uma ou mais vias de sinalização que
transmitem o sinal para o interior.
Qual a importância da comunicação celular?
Formação de tecidos;
Multiplicação celular;
Fagocitose;
Síntese de anticorpos;
Atração de leucócitos para defesa;
Coordenação do metabolismo;
Respostas das células aos estímulos:
Ligantes-receptor Eventos intracelulares Comportamento da célula.
Funções especializadas:
Movimento;
Apoptose;
Defesa;
Sobrevivência;
Proliferação;
Crescimento;
Diferenciação;
Tradução de sinais
É a transmissão de num sinal que é convertido de uma forma para outra.
Ex: sinal extracelular altera eventos intracelulares gerando respostas bioquímicas e fisiológicas.
Comunicação entre as células:
Ligante Receptor Resposta
Muitas vezes produzem respostas diferentes.
Principais tipos de receptores:
-receptor associado a um canal iônico
-Associado a proteína G
-Receptores associados a enzimas.
Receptores associados a proteína G
Sinal gerado: forma ativada de uma subunidade de proteína G -> cascata de efeitos.
A proteína G é formada pela parte ( na forma inativa, ela fica ligada as 3 parte):
-Alfa
-Beta
-Gama
- Os receptores associados a proteína de ligação GTP (proteína g) formam a maior família de receptores
transmembrânicos. Se conhece mais de 100 tipos de diferentes deles nos mamíferos, e cerca de metade das drogas
medicinais atuais tem um tipo deste receptor como alvo.
- Exemplos de proteínas g: Rodopsina, receptores olfatórios, fatores de acasalamento de leveduras.
Como é ativada /através de enzimas ligas a membrana:
-Ao receber o sinal, estas proteínas sinuosas sofrem uma mudança conformacional, separando a proteína G do GdP.
-Isso a permite se ligar a um GTP, então se torna ativa. O trimero alfa/beta/gama se separa em alfa e beta/gama. Ambos
exercem suas funções mediando outras proteínas ou enzimas.
ATIVAÇÃO:
-Ou seja, quando a proteína ( azul) recebe uma sinalização, o GDT se “desliga da proteina”, ligando em seu lugar uma GTP.
Separam das partes gama e beta, da parte alga juntamente com o gtp. Ele nesta “fase” esta ativado.
Depois de separados, vão para outras proteínas, para mandarem “mensagens” do que produzir.
Desligamento da proteína G:
Ao exercer sua função, a subunidade alfa hidrolisa o GTP, o transformando em GDP, ela se inativa e se junta novamente ao
complexo beta/gama. Ou seja, a própria proteína G que esta ativa (GTP) sofre hidrólise ficando na forma inativa (GDP).
Lembrando que existem vários tipos de subunidade alfa, cada uma delas pode atuar de uma maneira diferente.
Cólera:
A toxina da cólera não deixa a proteína voltar ao estado normal de GDP. Essa toxina penetra nas células que revestem o
intestino e modifica a subunidade de uma proteína G de forma que ela perda a capacidade de hidrolizar GTP- perda
excessiva de eletrólitos e água pela célula, resultando em diarreia e desidratação catastróficas.
Vias de ação da proteína G:
- Quando ativada, a proteína G atua sobre alguma das varias vias de sinalização intracelulares Como por exemplo:
Algumas proteínas G regulam canais iônicos:
Algumas proteínas G ativam enzimas ligadas a membrana:
Via do AMP cíclico;
Pode ativar enzimas e genes
-A regulação do AMP cíclico (CAMP):
A proteína G s ativa a enzima adenilil-ciclase. A adenilil-ciclase rapidamente transforma o ATP em CAMP.
Pela ativação da proteína cinase A (PKA), interferindo na transcrição gênica, e outros.
O CAMP é continuamente transformado pela fosfodiesterase em AMP, então sua concentração só esta
elevada enquanto a Adenilil- ciclase esta ativada.
A proteína G, inibi a ação da adenilil-ciclase, diminuindo então a concentração do CAMP.
O AMP cíclico normalmente esta ligado ao catabolismo.
A adrenalina e o glucacon são responsáveis por produzir o AMP cíclico.
Via do fosfolipídio de inositol desencadeia um aumento no Ca2+ intracelular;
Alguns GPRS exercem seus efeitos por meio de proteínas G que ativam a enzima fosfolipase C, em vez da adenilato-ciclase.
A fosfolipase c , uma vez ativada, propada o sinal pela degradação de uma molécula lipídica que é componente da
membrana plasmática. Em virtude do envolvimento desse composto, a via de sinalização que inicia com a ativação da
fosfolipase C é conhecida como a via do fosfolipideo de inositol.
Apresenta vários exemplo:
- A via de sinalização do inositol:
A proteína G2 ativa a fosfolipase C (PLC).
A PLC age sobre o PIP2, um fosfolipídio da camada interna da membrana plasmatica.
O PIP2 é então transformado em inositol (IP3) e diacilglicerol.
O inositol ativa canais de Ca ++ do REL, liberando no citoplasma.
O diacilglicerol, junto com Ca ++, ativam a proteína cinase C.
Cascatas de sinalização intracelular, podem alcançar velocidades, sensibilidades e adaptabilidades
surpreendentes:
Ex: rapidez na resposta do organismo: enxergar, salivar ao ver algum alimento, batimentos do coração.
Receptores associados a canais iônicos.
São associados a canais iônicos – são canais ativados por neurotransmissores que se ligam a uma proteína, abrindo o canal e
permitido a passagem de íons.¹
Sinal gerado: fluxo de íons-> efeitos elétricos.
Receptores associados a enzimas:
Tal como os receptores associados à proteína G,os receptores associados a enzimas são proteínas transmembranais com
seus domínios de interação ao ligante expostos na superfície externa da membrana plasmática. No entanto, em vez de se
associar a uma proteína G, o domínio citoplasmático so receptor atua como uma enzima- ou forma um complexo com outra
proteína com atividade enzimática.
Função: participa da resposta que regulam crescimento, proliferação, diferenciação e sobrevivência das células nos
tecidos animais.
Agem em concentração muito baixa, e com lenta nas respostas.
Os distúrbios de crescimento, proliferação, diferenciação, sobrevivência e migração celular são fundamentais no
câncer, e as anormalidades na sinalização por receptores associados a enzimas tem um importante papel no
desenvolvimento dessa classe de doneça.
A maior classe de receptores associados a enzima é formada por aqueles que teem um domínio citoplasmatico que
funciona como uma tirosina-cinase, que fosforila cadeias laterais de tirosinas de proteínas intracelulares especificas.
Tais receptores são denominados receptores tirosina-cinas.
Sinal gerado: atividade enzimática na face citoplasmática do receptor e subsequente liberação de moléculas.
Esses receptores quando ativos atuam como enzima ou associam a elas.
Receptor da insulina:
O receptor de insulina é uma glicoproteína presente na membrana plasmática das células-alvo, sendo constituída de duas
subunidades diferentes (alfa e beta), que estão ligadas por pontes dissulfeto.
A subunidade alfa é externa à célula, enquanto que a subunidade beta comporta-se como uma proteína transmembrana. A
parte citoplasmática da subunidade beta possui atividade de tirosina quinase, contendo resíduos específicos de tirosina
passiveis de fosforilação.
A ligação do hormônio insulina ao receptor (especificamente à subunidade alfa) provoca a auto-fosforilação cruzada das
subunidades beta, e isso induz um aumento na sua atividade intrínseca de tirosina quinase, sendo que o resultado final é
uma cascata de fosforilação de proteínas sinalizadoras.
Esse evento de estimulação da atividade de proteína quinase, desencadeada pela ligação da insulina ao receptor, está
relacionado com vários processos intracelulares, como: o metabolismo de carboidratos, lipídeo e proteínas, transporte de
metabólitos, proliferação celular.
Esse é um evento comum, a partir do qual varias vias de transdução de sinal podem ser ativadas, resultando em múltiplos
efeitos da insulina sobre o metabolismo.
1. A, B E Y com genótipo(XY) expressara os caracteres secundarias masculinos? Porque?
2. Como é a forma da proteína G inativa e ativa?
alfa
beta
Potencial da membrana:
Potencial de membrana nas células excitáveis podem ser de 2 tipos:
- Potencial de repouso;
-Potencial de ação ou impulso nervoso.
A diferença entre as cargas (potencial eleétrico), chamamos ela de poliração elétrica da membrana, esse potencial pode estar
em ação ou em repouso.
A quantidade de carga presente na membrana é denominada potencial de membrana.
Potencial de repouso:
A membrana celular em repouso possui uma diferença de potencial de aproximadamente –70mV, o interior da célula é mais
negativo em relação ao exterior. Essa diferença de potencial é conhecida como Potencial de Repouso da Membrana ou PRM, e
é causado pela distribuição desigual de íons carregados (carga positiva ou negativa) na membrana celular. Quando há
diferença de cargas através da membrana, considera-se que a membrana se encontra polarizada.
As proteínas, os grupos fosfatos e outros nucleotídeos são carregados negativamente (anions) e mantidos no interior da célula,
pois não podem ultrapassar a membrana celular. Essas moléculas atraem íons carregados positivamente (cátions) do líquido
extracelular. Isso acarreta um acúmulo de carga positiva na superfície externa da membrana e uma carga negativa na superfície
interna.
O potencial de repouso da membrana é mantido por dois fatores: a permeabilidade da membrana plasmática aos diferentes íons
e a diferença de concentração iônica dos líquidos intra e extracelular. Tomamos como exemplo um neurônio, ele possui uma
alta concentração de íons de potássio (K+) no seu interior e uma alta concentração de íons de sódio (Na+) no seu exterior. A
permeabilidade da membrana neural ao potássio, sódio e outros íons é regulada pelas proteínas da membrana, que funcionam
como canais reguladores.
(Anotações do caderno): As proteínas intracelulares vão ser ajudadas pela diferença de cargas (íons).
Essas cargas negativas que se acumulam dentro das células/ são proteínas intracelulares, não saem da célula porque
são muito grandes.
As cargas positivas acumuladas fora da célula é o Na+
(o Na+
fica tentando entrar na membrana mas não cosegue
entrar muito, porque não tem muita proteína)( o potássio é muito mais permeável do que Na+).
A membrana celular é muito mais permeável ao íon potássio K+ do que ao íon sódio Na+. Como os íons tendem a se mover
para estabelecer um equilíbrio, parte dos íons de potássio movem-se para uma área onde a sua concentração é menor: fora da
célula. O sódio, move-se em menor quantidade para dentro da célula (cerca de 100 vezes menos que o potássio). Devido a essa
difusão os gradientes de concentração desses íons devem diminuir, isso acarretaria uma perda do potencial de membrana
negativo. Para impedir que isso ocorra, a membrana celular possui uma bomba de sódio/potássio que utiliza energia da ATP
para manter as concentrações intra e extracelular, bombeando três íons de sódio para fora da célula e dois íons de potássio para
seu interior. O resultado final é que mais íons carregados positivamente encontram-se fora da célula do que no seu interior,
mantendo o potencial de repouso da membrana.
O potencial de repouso é mantido por 3 formas:
-A saída do potássio por difusão facilitada.
-Entrada de sódio por mecanismo de difusão facilitada.
- Atpase através do sódio e potássio.
(Mv)
-90
A proteína canal de relacionada com a difusão Na+ e K+ durante o potencial de repouso canal de vazamento (esta
sempre aberta essa proteína).
Despolarização e Hiperpolarização
Se o interior da célula se tornar menos negativo em relação ao exterior, a diferença de potencial através da
membrana diminui: a membrana estará despolarizada. Isso ocorre em qualquer momento em que a diferença
de carga torna-se inferior ao PRM de –70mV. Isso resulta numa alteração da permeabilidade da membrana
ao sódio.
Se a diferença de carga através da membrana aumentar, passando de um PRM para um valor ainda mais
negativo a membrana estará hiperpolarizada.
Potencial de ação:
Potencial de ação é uma despolarização rápida e substancial da membrana do neurônio. Dura aproximadamente 1ms, e é
tão forte após percorrer a extensão do axônio quanto era no ponto inicial do estímulo. O PRM de –70mV altera para um
valor de +30mV e, em seguida, retorna rapidamente ao seu valor de repouso.
o (anotações do caderno) variação rápida do potencial de membrana.
o Ocorreu uma inversão de polaridade da membrana.
o Inicia-se com uma variação brusca a partir do potencial de repouso.
o Visualização amplificadas das mudanças elétricas.
DENTA V
-90m
-110m
Acumulo de carga
Quando ela mantém sem alteração ela
esta em potencial de repouso.
1 2
3
1. Fase Ascendente-despolarização.
2. Fase descendente-repolarização.
3. Hiperpolarização.
( é importante saber como explicar cada uma das fases)
O canal de voltagem é dependente de sódio.
O que acontece em cada fase:
1. Aumento da permeabilidade ao sódio e despolarização, conseqüência da abertura das comportas que controlam o
movimento dos íons sódio. A quantidade de sódio que entra na célula excede a quantidade de potássio que sai. A diferença de
potencial da membrana altera de –70mV para +30 mV.
2. Diminuição da permeabilidade ao sódio quando as comportas se fecham. Quando o potencial de membrana passa a ser
0mV, ocorre uma resistência ao movimento de cargas positivas para o interior da célula.
3. Ira ocorrer o bloqueio da entrada de Na+ e aumentar a saída de K+.
Após o termino da repolarização, deve ocorrer um evento final antes que o neurônio retorne verdadeiramente ao seu estado de
repouso normal. Durante um potencial de ação, o sódio entra na célula. Em seguida para reverter a despolarização, o potássio
deixa a célula. A concentração intracelular de sódio é então elevada, assim como a concentração extracelular de potássio – o
oposto do estado de repouso. Para reverter isso, quando a repolarização estiver completa, a bomba de sódio-potássio é ativada
para fazer com que retornem os íons ao lado correto da membrana.
Quando um determinado segmento de um axônio gera um potencial de ação e as comportas que controlam o sódio estão
abertas, ele é incapaz de responder a outro um estímulo. Isso é denominado período refratário absoluto. Quando as comportas
de sódio estão fechadas, as de potássio estão abertas e ocorre a repolarização, o segmento do axônio pode então responder a
um novo estímulo. No entanto, este deve ser de uma magnitude substancialmente maior para desencadear um potencial de
ação. Isso é denominado período refratário relativo.
Propagação do Potencial de Ação- transmissão sináptica:
Duas Características do neurônio tornam-se particularmente importantes ao considerarmos quão rapidamente um
impulso pode passar pelo axônio: a mielinização e o diâmetro.
Bainha de Mielina
Os axônios da maioria dos neurônios motores são mielinizados, significando que são recobertos por uma bainha
composta por mielina, uma substância gordurosa que isola a membrana celular. O sistema nervoso periférico, essa
bainha de mielina é formada por células especializadas denominadas células de Schvann.
A bainha não é contínua. Ao longo do axônio, a bainha de mielina apresenta espaços entre células de Schvann
adjacentes, deixando o axônio não isolado nesses pontos. Esses espaços são denominados nódulos de Ranvier. O
potencial de ação salta de um nódulo ao nódulo seguinte quando ele percorre uma fibra mielinizada. Esse fenômeno
é denominado condução saltatória, um tipo de condução muito mais rápido do que os das fibras não-mielinizadas.
A velocidade da transmissão do impulso nervoso nas fibras mielinizadas grandes pode ser elevada, de até 100m/s,
Resumo:
O Potencial de repouso é caracterizado pelo acumulo de carga –
Duas perguntas :
1. Quais são os fatores responsáveis pela manutenção do potencial de repouso?
R: DIFUSAO DE K+, DIFUSAO DE Na+ E BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO.
2. Esquematize e descreva o gráfico de potencial de ação de um neurônio.
ou 5 a 50 vezes mais rápida do que a das fibras não-mielinizadas do mesmo tamanho.
Diâmetro do Neurônio
A velocidade da transmissão do impulso nervoso também é determinada pelo tamanho do neurônio. Os neurônios
de tamanho maior conduzem impulsos nervosos mais rapidamente do que aqueles de diâmetro menor, por
apresentarem menor resistência ao fluxo de corrente local.
1º A célula recebe um estimulo alterando a permeabilidade da membrana, ajudando na entrada de Na+ (lembrando que na
posição de repouso ela esta semipermeável ao potássio). E quando é “ativada” fica mais permeável ao NA+
Como se inicia um potencial de ação?
Recebe um estimulo promove alteração na permeabilidade da membrana ocorre a alteração na voltagem da membrana
depois a abertura de voltagem de carga Na+:
Saem 3 K+
Por isso que fica com carga negativa
Entra 1 Na+
Mas qualquer abertura pode favorecer esse canal? Não. O canal iônico somente é aberto em uma
voltagem especifica ex:
Uma célula que 90 mV. A voltagem necessária para abrir a voltagem da carga de sódio é no mínimo 70 mv,
abaixo disso não abre e se for abaixo disso ela volta para o potencial de repouso.
+15
-70
-90
Lembrando que a voltagem mínima é 70,
No estimulo 1 e 2 sao chamados de subliniares, cuja não teve um potencial de ação.
No 3 º estimulo obteve um potencial de ação porque esta acima de 70.
O primeiro estimulo que tiver o maior potencial de ação , como depois do estimulo 3 e antes do 4, é
chamado de linear.
E o maior estimulo como visto no 4 , chama-se de supralinear.
E1 E2
E3
E4
O potencial de ação é produzido quando a célula é excitável, recebem um estimulo linear ou supralinear.
Em que região do neurônio pode ser produzido estimulo? No cone do axônio.
É preciso propagar o estimulo por todo o corpo do neurônio, e o que ajuda são as bainhas de mielina. Que
servem para não “Vazar” corrente.
A bainha de mielina é constituída por fosfolipídios e funciona como um isolante elétrico , evitando o
vazamento de corrente elétrica ao longo do axônio.
Tipos de neurônios:
Não revestidos por bainha de mielina, são amielinicos. Normalmente são fibras curtas, muitos canais de
voltagem de carga, a propagação é continua do potencial de ação.
Revestidos por fibras mieliticas, tem fibras longas, com poucos canais de voltagem de carga e a propagação é
saltatória.
Velocidade de condução:
Comparando a mielínica com a amielinic, qual é mais rápida? A mielínica.
Entra de nódulo a nódulo.
A figura acima, comparando um axônio amielinico com um mielínico.
No amielinico a informação elétrica demora mais.
SINAPSE
Sinapse: Basicamente, sinapse é a apenas o ponto de união entre duas células; aquele espaçozinho
que existe entre as membranas (sim, há um espaço entre as membranas de duas células, e existe
muita coisa neles). As sinapses, servem como meio de comunicação entre as células e é através
delas que o potencial de ação(impulso elétrico que leva uma informação) é transmitido.
Existem 2 tipos de sinapse:
-A química: substancia sinalizadora: neuro transmissor
-A elétrica: substancia sinalizadora: é os íons: Na+ e Ca2+
A diferença entre eles esta no tipo de substancia sinalizadora.
Sinapse elétrica:
Nesse tipo, as células estão praticamente coladas e existe uma abertura, como um canal, que une as membranas; esses
canais são chamados de junções comunicantes. O potencial de ação corre diretamente de uma membrana para outra, sem
precisar do auxílio de mediadores químicos. Essa é a sinapse utilizada pelos músculos, inclusive o próprio coração utiliza-
se da incrível velocidade proporcionada pelas juncões, para fazer com que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de
modo ritmado.
As correntes iônicas passam diretamente pelas junções comunicantes até chegarem às outras células, enquanto que nas
sinapses químicas a transmissão ocorre através deneurotransmissores.
As sinapses elétricas fazem a propagação elétrica entre as células através de canais que interligam as mesmas, com um
retardo nulo na transmissão. Fisiologicamente, essas sinapses atuam na atividade sincronizada de grupos de neurônios,
células musculares lisas ou cardíacas. Esses canais têm uma condutância que varia de acordo com o tipo de proteína
constitutiva, por onde passam solutos de baixo peso molecular que irão levar os sinais de uma célula à outra.
Anotações:
Características: a informação ocorre sem retardar (sem parar). É como se todas as células funcionassem como se fosse uma
única célula.
Ela é bidirecional:
Apresenta muitas junções
Comunicantes, como canais
(permitindo o fluxo de sódio e cálcio).
Abertura do canal: ocorre a despolarização da membrana-> são ativados por despolarização, e é
desativadas por concentração Ca+ ou H+.
Ocorrem no SNC e no SNP. Comum em vias reflexas, ou seja estão relacionadas reflexos.
Sinapse química:
Oque cada um faz:
Neurônio pré sinaptico- recebe um sinal elétrico, transforma em sinal químico (neuro transmissor) e novamente
sinal elétrico já no neurônio pós sináptico, que pode ser: despolarização ou hiperpolarização.
Características da sinapse química:
- unidirecional;
-a informação ira passar com retardo; para ocorrer a liberação do neuro transmissor tenho que ter entrada de Ca+
- apresenta célula pré sinptica e pós sináptica. no pré sináptico.
-Apresentara neurotransmissores: excitatório ou inibitório.
Um pouco mais sobre sinapse:
A excitatória é aquela que resulta em um novo impulso nervoso. A transmissão inibitória é aquela que impede a passagem
de impulsos subsequentes. Quimicamente, a diferença é que as sinapses excitatórias aumentam a permeabilidade da
membrana a todos os íons, incluindo sódio, potássio e cloreto. Já a sinapse inibitória aumenta a permeabilidade da
membrana pós-sináptica somente aos íons cloreto e potássio, ocorrendo influxo de íons sódio. Essa diferença química resulta
na atuação diferente dos neurotransmissores, controlando a condução de impulsos nervosos.
Podem ter 2 tipos de receptores para os tipos de neurotransmissores:
Receptores ionotrópicos ou dependentes de ligantes: a resposta é mais rápida, e o próprio receptor
funciona como canal iônico.
Receptor metalotrópico ou acoplados a proteína G: ela é mais lenta do que o outro, porque tem que ativar
um intermediário que é a proteína G. 1ª ira ter a ativação da proteína G quando a proteína G é
ativada ativa o canal iônico (K+ e Ca+) ou ativa a enzima, depois o segundo mensageiro e depois a
ativação do canal iônico .
SNP receptores metalotrópicos Parasimpático
Somático autônomo Simpatico
Para eu ter a contração da
Musculatura lisa Músculo liso
eu preciso ter a acetilcolina Cardíaco
que é o neuro transmissor Glandulas
Atuação da acetilcolina na musculatura:
Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares;
2) Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância neurotransmissora, a
acetilcolina;
3) Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da fibra muscular, abrindo numerosos
canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular;
4) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da
membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação na fibra
muscular;
5) O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial
de ação cursa pelas membranas neurais;
6) O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da
fibra muscular, onde o faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade
de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático;
7) Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com
que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil;
8) Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde
permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da
vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
O mecanismo da contração muscular será demonstrado a teoria dos filamentos deslizantes, uma série de
hipóteses é admitida para explicar como os filamentos deslizantes desenvolvem tensão e encurtam-se,
uma delas é a seguinte:
1) Com o sítio de ligação de ATP livre, a miosina se liga fortemente a actina;
2) Quando uma molécula de ATP se liga a miosina, a conformação da miosina e o sítio de ligação se
tornam instáveis liberando a actina;
3) Quando a miosina libera a actina, o ATP é parcialmente hidrolizado (transformando-se em ADP) e a
cabeça da miosina inclina-se para frente;
4) A religação com a actina provoca a liberação do ADP e a cabeça da miosina se altera novamente
voltando a posição de início, pronta para mais um ciclo.
Exemplos de substancias que atuam como neuro transmissores:
Acetilcolina-atua no snp
Noradrenalina-atuna no snp
Glutamato-atua no snc
Glicemia-neurotransmissor inibidor iônico
Gaba – neurotransmissor snc e snp
Serotonina-ativação relacionada ao prazer.
Dopamina-ativação ao núcleo da base relacionado aos movimentos.
Endorfina-neurotransmissor que inibem a informação de dor.
Termino da sinalização sináptica:
Enzimatica:
O neuro transmissor pode ser hidrolizado por uma enzima que esta presente na célula pós ou pré
sináptica.
A recaptação do neuro transmissor é sempre por uma célula pré sináptica, ela depende do influxo de Na+
présinaptico para a recaptação, atravez do transporte ativo secundário.
Curiosidades: os antidepressivos bloqueiam o termino da sinalização sináptica. Por exemplo a serotonina, para as
pessoas ficarem mais felizes.