Princípios da Organização Empresarial Ética Empresarial

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Profa.: Ana Cristina Silveira

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Princípios da Organização Empresarial Ética Empresarial. Profa.: Ana Cristina Silveira. 1. O que é ética empresarial. Problemas Decisões Nas empresas não é diferente. As empresas devem ter ações responsáveis não apenas em termos econômicos, mas principalmente socioambientais. - PowerPoint PPT Presentation

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Profa.: Ana Cristina Silveira

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1. O que é ética empresarialProblemas DecisõesNas empresas não é diferente.As empresas devem ter ações responsáveis não

apenas em termos econômicos, mas principalmente socioambientais.

Ética empresarial diz respeito a regras, padrões e princípios morais sobre o que é certo ou errado em situações específicas.

É o comportamento da empresa entendida lucrativa quando agem de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade (regras éticas).

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Hoje muitas empresas possuem cartas de valores, missão e procuram mostrar-se preocupadas com os clientes, mas...

Discurso Prática

2. Classificação da Organização como Ética

A organização para ser classificada como ética, precisa:

Sentir-se livre em relação a subornos e chantagens de governos, de fornecedores e de outros, para tomar decisão;

Assumir responsabilidades pelas tomadas de decisão;

E, ainda, as decisões, conscientemente, não deverão ser abusivas em relação ao “outro”.

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3. Ética empresarial e sua importânciaEmpresa: organização particular, governamental ou de

economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de obter lucro.

Sociedade “pós-capitalista” ou “sociedade do saber”, caracterizada pela criação de parcerias, em substituição aos conflitos de interesses;

Relação de parceria, está baseada na confiança e na lealdade;

As empresas procuram ter valores próprios como iniciativa, responsabilidade, comunicação e transparência;

Abandona-se a relação GANHA-PERDE e entra em voga a relação GANHA-GANHA;

Logo empresas que tomam decisões éticas têm se destaca porque conseguem fidelizar clientes.

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Johnson & JohnsonInício da década de 80, EUA;A empresa foi notificada de que 7 pessoas, em

Chicago(EUA), haviam morrido envenenadas por um de seus produtos, o Tylenol;

Imediatamente a J&J, recolheu o medicamento – cerca de 32 milhões de embalagens no s EUA;

A empresa, nessa operação, enfrentou uma redução em seu faturamento mensal na ordem de 88%;de US$33 milhões, baixou para US$4 milhões;

Assumiu a responsabilidade pelas vítimas, indenizando-as junto aos seus parentes e familiares, desembolsou US$100 milhões com a parte fiscal de devolução dos remédios e gastou US$150 milhões em publicidade para recuperar o mercado perdido, obtendo enorme sucesso 2 anos depois do incidente.

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Numa primeira análise, a iniciativa da empresa foi louvável porque agiu de acordo com os princípios éticos. Contudo é fundamental enfatizar que o grande motivador das ações éticas da empresa em questão foi a força da sociedade capaz de pressioná-la a agi da forma que agiu;

A empresa teve essa atitude porque sabe que não conseguiria recuperar mercado se passasse por cima dos fatos;

E as empresas agem eticamente não por espontaneidade ou voluntarismo, mas porque são obrigadas a fazê-lo, tanto que a J&J só se preocupou em recolher a medicação nos EUA, onde a sociedade é mais organizada. Em outras regiões do mundo, sem poder de pressão e desinformadas, permaneceram entregues à própria sorte;

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Mesmo assim, o ocorrido, mostra que no mundo dos negócios já não pode fazer o que se bem entende, já não pode ser abusivo;

É melhor a empresa ser inteligente e ter a transparência como diferencial e como grande negócio.

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Responsabilidade SocialDiz respeito ao cumprimento de deveres e

obrigações dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral;

Para alguns sociólogos a responsabilidade social é a forma de retribuir a alguém, por algo alcançado ou permitido, modificando hábitos e costumes ou perfil do sujeito ou local que recebe o impacto.

A R.S. Corporativa pode ser entendida como o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a educação, economia, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividades locais e governos.

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As ações da R.S.C., otimizam ou criam programas sociais, trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e da própria população.

Muitas empresas dizem que são socialmente responsáveis pelo simples fato de colocarem em seus slogans a palavras responsabilidade social ou por fazer entrega de cestas básicas ao final do ano. Isso é ter responsabilidade social?

Ter R.S. não é fazer caridade, as empresas devem promover o desenvolvimento sustentável, o trabalho deve ser duradouro e contínuo.

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Os 4 tipos de R. S. da empresaResponsabilidade Econômica: localiza-se na

base da pirâmide, pois é o principal tipo de responsabilidade social encontrada nas empresas, sendo o lucro a maior razão pela qual as empresas existem. Ter responsabilidade econômica significa produzir bens e serviços de que a sociedade necessita, e quer, a um preço que possa garantir a continuação das atividades da empresa, o cumprimento de suas obrigações com os investidores e a maximização do lucro de proprietários e acionistas;

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Responsabilidade legal: espera-se que as empresas sejam responsáveis pela observância das leis municipais, estaduais e federais;

Responsabilidade ética: inclui comportamentos ou atividades que a sociedade espera das empresas, mas que não são necessariamente codificados em lei, para serem éticos os tomadores de decisão das empresas devem agir com eqüidade, justiça e imparcialidade, além de respeitar os direitos individuais.

Responsabilidade discricionária ou filantrópica: é puramente voluntária e orientada pelo desejo da empresa em fazer uma contribuição social não imposta pela economia, pela lei ou pela ética, inclui fazer doações beneficentes, contribuir financeiramente para projetos comunitários.

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Exemplos de Empresas Socialmente Responsáveis

Bradesco – Fundação Bradesco; Banco do Planeta (Fundação Amazônia Sustentável/ S.O.S. Mata Atlântica/Relatório de Sustentabilidade)

Banco Real – Programa Talentos da Maturidade; Espaço Real de práticas em Sustentabilidade (cursos de edificação sustentável/direitos humanos)

Grupo Claudino – Programa Ciranda do Bem;Natura – Programa Carbono Neutro(2007);

Patrocínios a projetos de desenvolvimento sustentável, projetos de inclusão social(Afroreggae); Produtos Natura Ekos; Sistema Refil (1983);

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A relevância dos ativos intangíveis

Ativos intangíveis são os bens não físicos das empresas;

Hoje, na sociedade da informação, possuem uma importância estratégica;

Está relacionado com as competências desenvolvidas – o patrimônio intelectual, as habilidades do pessoal, os segredos de negócio, as informações confidenciais – , bem como as marcas, patentes, a reputação e a imagem da empresa;

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O que é reputação? É o conceito que uma coletividade atribui a uma organização ou um indivíduo, a percepção pública construída ao longo do tempo;

Corresponde ao prestígio, à fama, ao renome, à consideração ou ao respeito de que se desfruta;

A reputação se incorpora aos produtos e serviços como relação de confiança sedimentada no decurso dos anos ou como credibilidade pública.

Os clientes não compram apenas bens ou serviços pelos seus atributos, qualidades ou preços; compram ao mesmo tempo as promessas de benefício que eles embutem ou as expectativas que os acompanham.

Dito de outra forma, significa dizer:

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Os produtos ou serviços são adquiridos não só pelas necessidades materiais, mas também pelas necessidades materiais que satisfazem – emoções despertadas, estilos de vida propalados, sonhos provocados, valores culturais expressos, prestígio almejado;

Os clientes compram e pagam mais pelas reputações, imagens e marcas;

Quem vai comer um Big Mac no MacDonald´s não procura exclusivamente a qualidade nos serviços, procura também: rapidez no atendimento, exige higiene e requer padronização dos produtos;

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Quem compra uma Ferrari, não deseja somente um carro de alto rendimento, deseja se diferenciar do comum dos mortais, deseja participar de um grupo seleto e deseja desfrutar a vida em uma ícone mundial.

No contexto contemporâneo, três fatores essenciais se conjugam e conferem à sociedade civil uma invejável capacidade de retaliar empresas julgadas socialmente irresponsáveis:

A competição econômica que dá aos clientes a possibilidade de ir para o concorrente;

Os regimes políticos liberais, que asseguram ao cidadão o direito efetivo de recorrer à Justiça e às agências de defesa do consumidor;

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A mídia plural e investigativa, apoiada nas telecomunicações em tempo real, reúne condições para questionar fatos lesivos à população e pode destruir reputações, imagens, marcas, sem deixar muita margem a quem quer que seja recuperar sua credibilidade.

Logo, preservar os ativos intangíveis exige uma competente reflexão ética, pois qualquer deslize moral pode provocar imensos prejuízos, quando não a ruína do empreendimento.

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Código de Ética Profissional do Administrador

É o guia orientador e estimulador de novos comportamentos e está fundamentado num conceito de ética direcionada para o desenvolvimento, servindo simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o Administrador amplie sua capacidade de pensar, visualize seu papel e torne sua ação mais eficaz diante da sociedade.

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Art. 6º São deveres do AdministradorIII- capacitar-se para perceber que acima do

seu compromisso com o cliente, está o interesse social, cabendo-lhe, como agente de transformação, colocar a empresa nessa perspectiva;

IV- contribuir, como cidadão e como profissional, para incessante progresso das instituições sociais e dos princípios legais que regem o País;

VI- manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional;

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X- assegurar, quando investido em cargos ou funções de direção, as condições mínimas para o desempenho ético-profissional;

XI- pleitear a melhor adequação do trabalho ao ser humano, melhorando suas condições, de acordo com os mais elevados padrões de segurança;

XIII- considerar, quando na qualidade de empregado, os objetivos, a filosofia e os padrões gerais da organização, cancelando seu contrato de trabalho sempre que normas, filosofia, política e costumes ali vigentes contrariem sua consciência profissional e regras deste Código;

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XVII- recusar cargos, empregos ou funções, quando reconhecer serem insuficientes seus recursos técnicos ou disponibilidade de tempo para bem desempenhá-los;

XXV- Citar seu número de registro no respectivo Conselho Regional após sua assinatura em documentos referentes ao exercício profissional;

XXVIII- informar, esclarecer e orientar estudantes de Administração, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste Código.

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Art.: 7º É vedado ao AdministradorIII- permitir a utilização de seu nome e de seu

registro por qualquer instituição pública ou privada onde não exerça pessoal ou efetivamente sua função inerente à profissão;

IV- facilitar, por qualquer modo, o exercício da profissão a terceiros, não habilitados ou impedidos;

V- assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros ou elaborados por leigos alheios à sua orientação, supervisão e fiscalização;

IX- contribuir para a realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la, ou praticar, no exercício da profissão, ato legalmente definido como crime.

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Atualmente, Técnico em Administração é uma profissão reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO);

Porém, diferentemente dos profissionais que são técnicos como: técnico em enfermagem(COREN), técnico em edificações(CREA) e técnico em higiene bucal(CRO), por exemplo, o Técnico em Administração não pode fazer registro no CRA e não é regido pelo Código de Ética do Administrador.