Principais sistemas de informações para tomada de ... · A metodologia e a revisão de literatura...

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1 Principais sistemas de informações para tomada de decisão em gestão da produção Guilherme dos Reis Alda (EPA/FECILCAM) 1 [email protected] Henrique Visibelli Lopes Mendonça (EPA/FECIL 1 CAM) 2 - [email protected] Jordão Mazureka de Abreu (EPA/FECILCAM) 3 [email protected] Rony Peterson da Rocha (Professor Orientador) 4 Resumo: Com o mercado cada vez mais aquecido e altamente competitivo, as empresas buscam meios e métodos para ficar um passo a frente da concôrrencia. Assim podemos afirmar que a aplicação de sistemas informacionais para tomada de decisão nos sistemas de gestão da produção é de suma relevância para se obter vantagem sobre a concorrência . O presente artigo objetiva apresentar uma revisão de literatura sobre os principais sistema de auxílio a tomada de decisão e apresentar qual o nível em que ela auxília e também quais suas respectivas áreas, e fazer um levantamento de quais sistemas são mais utilizados pelas empresas e em estudos. O artigo pode ser classificado dentre as áreas de conhecimento da Engenharia de Produção como Engenharia de Operações e Processos da Produção. Na revisão de literatura podemos afirmar que os sistemas de informação são muito relevantes para o auxílio da tomada de decisão e em todos os níveis operacionais dos sistemas de produção. Palavras-chave: Sistemas; Informação; Decisão. 1 Introdução As constantes evoluções dos produtos e dos processos de fabricação cada vez exigem mais ferramentas de software e hardware para melhor gerenciamento e controle da produção, a utilização dessas ferramentas pelas empresas requer tempo e dinheiro, mas também traz uma grande vantagem, evitando atrasos, falta de matéria-prima, diminuição de estoques entre outras coisas. As ferramentas do sistema de informaçãosão muito utilizadas pelas empresas, essas ferramentas possibilitama tomada de decisão dos diversos tipos que são necessários no processo, de modo a executar o plano de produção o mais preciso possível. 1 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam). 2 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam). 3 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam). 4 Doutorando em Engenharia Química na área de Otimização de Processos pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Mestre em Engenharia Química e Graduado em Engneharia de Produção Agroindstrial pela UNESPAR/Fecilcam. Professor do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Estadual do Paraná (Unespar)- Campus de Campo Mourão.

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Principais sistemas de informações para tomada de decisão em gestão

da produção

Guilherme dos Reis Alda (EPA/FECILCAM)1 – [email protected]

Henrique Visibelli Lopes Mendonça (EPA/FECIL1CAM)

2- [email protected]

Jordão Mazureka de Abreu (EPA/FECILCAM)3 –[email protected]

Rony Peterson da Rocha (Professor Orientador)4

Resumo: Com o mercado cada vez mais aquecido e altamente competitivo, as empresas

buscam meios e métodos para ficar um passo a frente da concôrrencia. Assim podemos

afirmar que a aplicação de sistemas informacionais para tomada de decisão nos sistemas de

gestão da produção é de suma relevância para se obter vantagem sobre a concorrência . O

presente artigo objetiva apresentar uma revisão de literatura sobre os principais sistema de

auxílio a tomada de decisão e apresentar qual o nível em que ela auxília e também quais suas

respectivas áreas, e fazer um levantamento de quais sistemas são mais utilizados pelas

empresas e em estudos. O artigo pode ser classificado dentre as áreas de conhecimento da

Engenharia de Produção como Engenharia de Operações e Processos da Produção. Na

revisão de literatura podemos afirmar que os sistemas de informação são muito relevantes

para o auxílio da tomada de decisão e em todos os níveis operacionais dos sistemas de

produção.

Palavras-chave: Sistemas; Informação; Decisão.

1 Introdução

As constantes evoluções dos produtos e dos processos de fabricação cada vez exigem

mais ferramentas de software e hardware para melhor gerenciamento e controle da produção,

a utilização dessas ferramentas pelas empresas requer tempo e dinheiro, mas também traz uma

grande vantagem, evitando atrasos, falta de matéria-prima, diminuição de estoques entre

outras coisas. As ferramentas do sistema de informaçãosão muito utilizadas pelas empresas,

essas ferramentas possibilitama tomada de decisão dos diversos tipos que são necessários no

processo, de modo a executar o plano de produção o mais preciso possível.

1 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão

(Fecilcam). 2 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão

(Fecilcam). 3 Graduando em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão

(Fecilcam). 4 Doutorando em Engenharia Química na área de Otimização de Processos pela Universidade Estadual de Maringá (UEM),

Mestre em Engenharia Química e Graduado em Engneharia de Produção Agroindstrial pela UNESPAR/Fecilcam. Professor

do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Estadual do Paraná (Unespar)- Campus de Campo

Mourão.

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O objetivo desse artigo é fazer uma revisão de literatura sobre sistema de informações

para tomada de decisão emgestão da produção.Bem comofazer um levantamento sobre a

implementação (aplicações) de sistemas informacionais em gestão da produção, e por fim

quais tecnologias estão sendo utilizadas em gestão da produção e em quais segmentos

(setores) estão sendo utilizados.

Este trabalho enquadra-se, segundo a ABEPRO (2008), dentre as áreas de

conhecimento da Engenharia de Produção na área de Engenharia de Operações e Processos da

Produção. Sendo descrita como “Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e

entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa”. Quanto as sub-áreas de

conhecimento relacionadas a Engenharia de Operações e Processos da Produção o presente

trabalho apresenta seu foco, segundo a ABEPRO (2008), voltado para as Gestão de Sistemas

de Produção e Operações.

A divisão do trabalho foi realizada em 6 seções. Sendo na primeira realizada

introdução ao tema, seguindo na segunda seção o referencial teórico. A metodologia e a

revisão de literatura são apresentadas respectivamente na terceira e quarta seção. A quinta

seção trata dos resultados e discussões, e por ultimo na seção seis, são apresentadas as

considerações finais.

2 Referencial teórico

2.1 Sistema de informação

Um sistema de informação é um sistema onde o principal elemento trabalhado é a

informação e seu objetivo é armazenar, tratar e fornecer informações de tal modo a apoiar as

funções ou processos de uma organização.

É de suma importância compreender que o sistemas de informações não fica limitado

apenas ao software, abrangehardware, processos bem como seus agentes, maquinas e todas

informações geradas por eles.

Os sistemas de informações segundo CORRÊA (1997) quando direcionado ao apoio a

tomada de decisões, táticas e operacionais, é geralmente chamado de Sistemas de

Administração da Produção.

Ainda afirma CORRÊA (1997) os sistemas administração da produção, é a base e o

coração do processo produtivo. Estes, tem como objetivo principais o planejamento e o

controle do processo de manufatura em todos os seus níveis. Dentre estes níveis se incluem

materiais, equipamentos pessoas, fornecedores e distribuidores.

2.1.2 Gestão da Produção

A administração da produção trata da maneira pela qual as organizações produzem

bens e serviços. Tudo o que você veste, come, senta em cima, usa, lê ou lança na prática de

esportes chega a você graças aos gerentes de operações que organizaram sua produção. Todos

os livros que você toma emprestados da biblioteca, os trata- mentos recebidos no hospital, os

serviços espera- dos das lojas e as aulas na universidade também foram produzidos.

2.1.3 Teoria da decisão

Chiavenato (2005) define processo decisório como complexo e desenvolve-se ao

longo de seis etapas listadas a seguir:

1º Identificar a situação;

2º obter informações sobre a situação;

3º Gerar soluções ou cursos alternativos de ação;

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4º avaliar as alternativas e escolher a solução ou curso de ação preferido;

5º Transformar a solução curso de ação escolhido em ação efetiva;

6º avaliar os resultados obtidos.

Já para (pescada, 2008) tomada de decisão é um processo que conta com oito passos

para que possa ser bem sucedido, que envolve identificar o problema bem como os critérios

de decisão, então passa-se para a faze de desenvolver, analisar e selecionar uma alternativa de

solução do problema ai então implantar a alternativa escolhida e avaliar a eficiência da

decisão.

A teoria da decisão tem diversas abordagens e definições para Moreira, (1993) ela é

conceituada como conjunto especifico de técnicas que auxiliam o tomador de decisão a

reconhecer as particularidades do seu problema e a estruturá-lo. Estas decisões devem ser

tomadas pelos gerentes, pois justamente essa capacidade de tomada de decisão distingui os

gerentes do restante dos funcionários, esses problemas variam dos mais simples do dia-a-dia

até os mais complexos.

As decisões são comuns no dia-a-dia de todos nós, na empresa ou organização não é

diferente,a grande diferença entre os cargos dentro de uma empresa, são as decisões que cada

cargo toma e os impactos que elas trariam futuramente.

Lustosa et al. (2008) dividi a empresa em três níveis, o estratégico, tático e

operacional. Segundo o autor, cada nível tem sua responsabilidade na hora da tomada de

decisão, partindo do mais alto que seria estratégico, passando pelo nível tático, e por fim o

nível operacional. No nível Estratégico são tomadas decisões e estratégias a longo prazo,

como por exemplo qual a demanda de mercado, capacidade da plante entre tantas outras. No

nível tático as decisões tomadas impactam a médio prazo como o tipo de sistema de produção

ou preço final e custos de produção.No ultimo nível o operacional, as decisões tomadas são de

curto prazo e menor impacto do que as decisões do nível estratégico, são decisões do tipo,

qual o tamanho do lote, quando deve ser produzido entre outras.

2.1.4 Sistemas de administração da produção SAP

Atualmente a opção pela utilização de ferramentas e sistemas para o planejamento e

controle da produção, tem sido uma das principais decisões que envolvem o gerenciamento

produtivo nos últimos tempos, alguns desses sistemas serão citados abaixo.

O MRP I ou MRP como é mais conhecido segundo Chiavenato (2008) surgiu em

decorrência da necessidade de atender às carências do mercado quanto aos produtos acabados

que são realmente entregues ao consumidor.

Corrêa (1997) afirma que com o MRP, a empresa terá o controle com base na decisão

dos produtos finais, determinar quando, quanto e o que produzir e comprar apenas quando

necessário, e apenas no momento ideal, visando eliminar estoques.

Conforme cita Corrêa (1997) sobre ERP (“Enterprise Resources Planning”), o sistema

pode ser entendido como a evolução do MRP II, pois ele não só controla os recursos

utilizados na manufatura com os demais recursos da empresa, tem como base suportar todas

as necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial de um empreendimento

como um todo, todos integrados entre si a partir de uma única base de dados.

Para Lima et al (2000) o sistema ERP obriga a empresa repensar toda sua estrutura,

esses sistemas iram controlar toda a empresa, da produção ao financeiro, e fornecendo

informação em tempo real, de maneira segura e fácil manipulação, auxiliando a tomada de

decisão.

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O OPT (“OptimizedProduction Technology”) segundo Júnior (1996) é uma técnica de

gestão da produção, que é considerada uma interessante ferramenta de programação e

planejamento da produção, constituído pela sua filosofia, que é composta por nove princípios

e a utilização de um software, atuando sobre três medidas, ganhos, despesas operacionais e o

estoque, para atingir as metas principais das organizações.

Segundo Corrêa et al (1996),o OPT, apesar de sua tradução ficar conhecida como,

“tecnologia de produção otimizada” por se basear em series de procedimentos heurísticos não

é uma técnica que garante a otimização da produção. Para isso procura-se primeiramente

conhecer o objetivo da organização para implementação do OPT. Vale destacar que na

realidade da maioria das empresas tem a finalidade principal que é obter lucro, e outras têm o

objetivo de sobreviver no mercado, crescer e produzir com qualidade.

Já o JIT (Just in Time) para Slack (1999) significa produzir bens e serviços exatamente

no momento em que são necessários. Além desse elemento temporal do JIT, podemos

adicionar as necessidades de qualidade e eficiência.

O conceito de Just in Time de Moreira (2009), aborda uma filosofia de como conduzir

uma atividades de manufatura de empresas, com base na eliminação de desperdícios, fazendo

um planejamento sistemático para melhorar continuamente a produção da empresa, sempre

produzindo certo, na hora certa e no lugar certo.

3 Metodologia

O método de abordagem utilizado para o desenvolvimento da pesquisa foi o

qualitativo, de acordo com Richardson (1999), pelo fato de apresentar apenas teoria.

Conforme Vergara (2003), a pesquisa pode ser classificada, quanto aos fins, como descritiva e

explicativa e, quanto aos meios, como bibliográfica.

De acordo com Richardson (1999), a pesquisa é classificada desta maneira pelos

seguintes fatos: descritiva, pois se descreveu as características de determinados fenômenos;

explicativa, pois se preocupou em identificar determinados fatores; e, bibliográfica, pois se

utilizaram textos para pesquisas.

Para revisão de literatura foram realizadas pesquisas, nos Anais dos dois principais

eventos de Engenharia de Produção (ENEGEP e SIMPEP), no portal de artigos SCIELO e em

buscas pela Internet.

Na pesquisa bibliográfica utilizaram-se livros. Para a definição das teorias o artigo

baseou-se em diversos livros como Slack, Tubino, Moreira, Corrêa, Chiavenato, porem o

livro de Moreira demonstrou grande relevância no tema sendo assim adequado para o

desenvolvimento deste artigo. No sistemas de administração da produção a teoria baseou-se

em pesquisa de artigos na internet e em Corrêa e Chiavenato que também foram utilizados

para as definições de sistemas de informações e sistemas da administração da produção por

terem uma literatura de fácil entendimento e grande relevância no tema.

4 Revisão de literatura

Na revisão de literatura procuramos nos principais eventos de Engenharia como

Enegep, Simpep, bem como os portais de buscas acadêmicas como o portal Scielo. A partir

da pesquisa foi localizado 137 artigos que tratassem sobre sistemas de informação para

auxiliar nas tomadas de decisão nos diferentes níveis da empresa, apesar do grande numero de

artigos encontrado, selecionamos os 20 mais relevantes.

Com revisão de literatura foi encontrado 20 artigos de diferentes que abordam

sistemas de informações, entre os 20 artigos

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O trabalho realizado por Matta et al. (2012), trata de uma implantação de um sistema

SAGEU que auxilia a tomada de decisão em uma instituição de ensino, através desta

implantação foi possível avaliar o nível do serviço fornecido pela instituição de ensino e se

estão sendo compridas as propostas de ensino da instituição.

Jone e Silva (2012), fazem uma abordagem do sistema de informação para controle de

estoque no setor de materiais para construção civil em duas empresas na cidade de Uberlândia

Minas Gerais onde uma utilizava o sistema informatizado e outra não. Os autores constataram

através da comparação entre as duas que a empresa utilizadora do sistema informatizado teve

uma melhor integralização da cadeia produtiva.

O trabalho de Rocha et al. (2012), busca realizar avaliações do desempenho da

tecnologia do ERP para a gestão de compras em uma empresa do setor madeireiro, para isto

foi desenvolvido um formulário e aplicado aos colaboradores do departamento de compras. A

traves do estudo, foi constatado que entre as dificuldades da utilização do sistema esta a

resistência dos trabalhadores com o modo de operar do programa, porem as vantagens são

inúmeras entre elas a possibilidade de melhor integração das informações dos diversos setores

da empresa.

Os autores Mendes e Filho (2012), buscam eu seu trabalho demonstrar que apesar das

diversas vantagens proporcionadas pelos sistemas ERPs, as pequenas empresas tem

dificuldade em enxergar as mudanças necessárias para alcançar estas vantagens devido as.

Partindo desta ideia os autores desenvolveram tabelas mostrando as principais vantagens e

aspectos do ERP por diferentes autores.

No trabalho de Cardoso et al. (2012), traz em seu trabalho delinear a evolução dos

sistemas de informação, bem como seu uso na administração da produção. Para isto foi

utilizado um estudo de caso de uma implantação do sistema SAP R/3 em uma usina

siderúrgica do grupo Belgo Mineira. Os autores demonstraram através deste estudo de caso

que um sistema de informação eficiente é imprescindível para a sustentação das tomadas de

decisão nos três níveis de atuação do sistema, estratégico, tático e operacional.

Almeida et al. (2011), aborda a tecnologia da informação para a gestão da cadeia de

suprimentos de uma cooperativa agropecuária, em seu trabalho ele ressalta a importância dos

relacionamentos dos diversos níveis na cadeia produtiva. Ele ainda retrata em seu trabalho a

aplicação do sistema ERP Cariri desenvolvido pela cooperativa em parceria com a empresa

Lexa Sistemas, trazendo diversas vantagens competitivas a empresa.

O artigo de Santos et al. (2011), busca através de um levantamento na literatura

recente da utilização dos sistemas ERP em empresas do setor da construção civil, para este

levantamento foi utilizada como palavra-chave a sigla ERP pelo fato de ser de utilização

internacional. Esta pesquisa resultou aos autores 25 artigos publicados, onde desses a grande

maioria foi publicado nos anos de 2007, 2010 e 2005 e trada da implantação dos ERPs ou de

tecnologias de informações e comunicações (TICs).

Junior et al. (2011), aborda em seu trabalho a implantação de um sistema ERP com

objetivo de gestão de estoque em uma empresa de panificação. Ele demonstra que as etapas

propostas pela teoria de implantação de sestemasERPs não são seguidas na pratica, fazendo

com que os objetivos propostos da implantação não correspondam adequadamente as

expectativas da empresa.

Oliveira, Brito e Bezerra (2012), traz em seu trabalho a aplicação de ferramentas como

MRP e MRP II fazendo um estudo de caso em uma empresa do ramo da construção civil,

mais especificamente de casas pré-moldadas. Por meio deste trabalho os autores os autores

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puderam constatar melhoras significativas no planejamento e controle da produção bem como

o planejamento de necessidade de matéria prima e mão-de-obra.

Mainardes et al. (2012), demonstra em seu trabalho uma analise de gestão do

conhecimento de empresas do setor da construção civil que utilizam o sistema ERP em

relação as empresas que não utilizam o ERP. Para isto foi desenvolvido um questionário com

51 perguntas e foi aplicado em 106 empresas de construção civil onde metade utiliza o

sistema ERP e a outra metade não. Este estudo demonstrou que as empresas que utilizam o

sistema ERP possuem um processo de gestão do conhecimento mais desenvolvido em relação

as que não utilizam o sistemas ERP.

No estudo realizado por Laurindo et al (2002) teve como foco a seleção de uma

tecnologia de informação, para auxilio ao PCP de uma empresa de grande porte, e aponta para

os resultados obtidos com os investimentos em TI, e a falta de uma analise abrangente

envolvendo a eficácia a seleção de aplicações, e mostrou que o AHP

(AnalyticHierarchyProcess)teve eficiência na captação das visões dos tomadores de decisão.

Apresentado por Cazella (2004) estudo aponta para a avaliação do impacto dos

sistemas ERP em empresas de grande porte espalhadas no Brasil, e aponta os benefícios que

as mesmas tiveram na utilização do sistema no auxilio a gestão da produção, como melhoria

no nível da produção, melhoria na utilização do maquinário entre outros benefícios.

O trabalho apresentado por Filho (2006) teve como objetivo apresentar uma redução

da instabilidade e melhoria de desempenho do sistema MRP, em uma empresa que produz

materiais para escrita, e parte do principio de que a melhoria do desempenho do MRP só pode

ser viabilizada a partir da melhoria do grau de instabilidade, através de uma correta

parametrização do sistema e um planejamento e programação da produção integrada, voltada

para a elaboração de um Plano Mestre de Produção factível, respeitando as limitações de

cálculo de capacidade do sistema.

Cobêro, Fernandes e Carvalho (2012) fizeram um estudo com o objetivo de apresentar

os métodos e as ferramentas necessárias para o desenvolvimento e implantação de um sistema

de informação para controle de paradas de produção em uma cervejaria. Os autores

escolheram o programa NetBeans 6.8 desenvolvido na linguagem JAVA, com licença de uso

é gratuita e permite o desenvolvimento de ferramentas para aplicações locais ou até mesmo

via web e fizeram algumas adaptações

Souto et al.(2012)neste o autor descreve uma proposta de uma solução de workflow

em alguns dos processos que formam um pequeno estabelecimento comercial, através da

aplicação do workflow vivo objetiva-se melhorar a qualidade no atendimento, na entrega do

produto,com isso Identificar a estratégia e os processos de negócios de uma empresa para pelo

menos uma área de processos de produção, para criar um mapa estratégico do negócio. O

autor também propõe a implementação de um software gerenciador, para respostas sobre

estoque, entrada e saída desses produtos, venda, lucro e informações sobre clientes.

Moura e Botter (2002) trazem neste estudo uma analogia do sistema Milk Rum,

utilizados nas indústrias automobilísticas nacionais no gerenciamento de materiais, com o

sistema Just in Time. O sistema Milk Rum é uma realidade nas montadoras instaladas no

Brasil, e esta a um passo para a implementação de uma filosofia Just in Time, mais para isso é

necessário um grau de relacionamento muito forte entre cliente e fornecedor para a educação

do sistema, tudo isso visando a diminuição dos custos de transporte e principalmente os

custos de estoque, tanto na montadora quanto no fornecedor.

O artigo analisado de Silva e Sacomano (1995) aborda um estudo importante sobre a

implantação do sistema Kanban em uma fabrica metal mecânica de São Paulo, para essa

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implantação criou-se um ambiente Just in Time na indústria, trabalhando e educando os

funcionários de baixa escolaridade da fabrica durante um ano e meio, obtendo excelentes

resultados com a educação das pessoas envolvidas na produção, obtendo grandes melhorias

sistemáticas no processo produtivo.

Oliveira e Hatakeyama (2012) tiveram como objetivo identificar nas 50 maiores

empresas industriais atuantes no Brasil quais os principais fatores que dificultam ou

contribuem para o processo de implantação de sistemas ERP, foi comprovado que muitas

vezes as implementações falham por não ter acompanhamento eficaz, e a incompatibilidade

das estratégias competitivas globais com o sistema, relatou também a falta de estudos sobre o

acesso remoto de sistemas como o ERP.

O objetivo principal do estudo de Mendes e Filho (2007) foi a adoção de sistemas de

ERP para pequenas e médias empresas (PME), foram estudadas dez empresas, e avaliar o

impacto das mudanças na organização. O principal problema das PMEs para aquisição da

tecnologia é financeiro, por isso são muito cautelosas ao pensar em investir, uma alternativa

para isso seria a adoção gradualmente do sistema, seguido pelo atendimento as solicitações de

modificações de usuários familiarizados com o ERP, e por ultimo as PME devem considerar o

sistema como suporte as suas atividades de negócios.

Jesus e Oliveira (2006) apontaram para a influencia dos aspectos subjetivos dos atores

organizacionais envolvidos em uma implementação de um sistema ERP, baseado em um

estudo de caso em uma empresa alimentícia que iniciou a implantação do SAP R/3, os

principais problemas que surgiram foi o de rejeição a mudança, que poderia ter sido evitado ,

não havendo descaso dos fatores humanos envolvidos no resultado final, e que podem ser

parte integrante de uma implantação de sistemas de gestão integradas.

5 Resultados e discuções

A partir do estudo realizado pelos principais portais de publicações de artigos e eventos de

engenharia de produção, foi feito um levantamento buscando estudos realizados sobre

sistemas de informação que auxiliam na gestão da produção das organizações. Partindo dos

artigos encontrados, verificamos em que areá os sistemas foram implantados, o nível da

tomada de decisão, o tipo de sistema ou filosofia e o setor em que a empresa atua, obtendo os

seguintes resultados a seguir na Tabela 1 que classificam os artigos encontrados.

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Tabela 1 – Classificação dos artigos. Fonte: Dados de pesquisa.

EstratégicoPonto Comercial

Operacional

Operacional

Operacional

Estratégico e Tático

Estratégico e Tático

Estratégico e Tático

Tático e Operacional

Estratégico, Tático e Operacional

Operacional

Estabelecimento Comercial

Estoque

PCP e Gestão de Estoque

Estoque

Estoque

Produção e Estoque

Produção e Estoque

PCP

Diversas

Envase

Automobilística

Metal Mecânica

Metal Mecânica

Agroindústria

Serviço (Ensino)

Cervejaria

ÁreaSetorSistema

Construção Civil

Construção Civil

Estoque

Indústria (Mat. Escrita)

Estratégico, Tático e Operacional

Estratégico, Tático e Operacional

Estratégico, Tático

Tático e Operacional

Estratégico, Tático e Operacional

Indústria (Diversos)

Indústria e Serviços

Indústria Alimentícia

Diversas

Nível

Diversas

Diversas

Diversas

Diversas

Tático e Operacional

Tático e Operacional

Estratégico, Tático e Operacional

Estratégico, Tático e Operacional

Estratégico, Tático e Operacional

Tático e Operacional

Compras

Diversas

Diversas

Diversas

Diversas

Banco de Dados

Quality Sensing Making

Madeireiro

Pequenas Empresas

Siderurgica

Agropecuária

Construção Civil

Panificação

Construção Civil

Diversos Setores

ERP

MRP e MRP II

Just in Time

Kanban

AHP

SAGEU

A tabela 1 apresenta na primeira coluna os sistemas estudados nos artigos, e neste

quesito foi possível notar a relevância do sistema ERP que pode ser aplicado em diferentes

setores e sendo o sistema mais estudado e utilizado a partir da pesquisa realizada.

Entre as vantagens apresentadas pelo ERP podemos apontar a abrangência deste

sistema, que além de atuar em diversas áreas, como gestão de estoque, gestão financeira,

compras, entre outros, e podem atuar nos três níveis de decisões, estratégico, tático e

operacional.

O segundo sistema mais estudado nos artigos, foi o MRP e MRP II e foi possível

observar que ele já possui uma atuação em áreas mais restritas como gestão de estoque e

planejamento e controle da produção e seu nível de decisão é mais voltado ao nível

operacional.

A filosófica Just in Time foi também encontrada em alguns artigos, sendo aplicado nas

áreas de estoque e produção, isto se deve pela abordagem da filosofia JIT, de estoque zero, e o

nível de decisão nos artigos foi o estratégico e tático.

Podemos perceber que os demais sistemas são sistemas especializados em certas áreas

e setores de mercado, como o SAGEU aplicado em uma faculdade e o Quality Sensing

Making, utilizado para escolha de ponto comercial.

Após estruturar a tabela, podemos realizar um estudo quantitativo e estatístico dos números de

artigos encontrados bem como onde os sistemas atuam. Desta maneira foi elaborado um

gráfico de barra quantificando os tipos de sistemas que os artigos abordam, e o nível de

auxilio na tomada de decisão que seguem logo abaixo no Gráfico 1 e no Gráfico 2.

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Gráfico 1 – Quantificação dos sistemas encontrados. Fonte : Dados de pesquisa

Observando gráfico 1 podemos comprovar que a maior parte dos estudos realizados no

tema de sistemas de informação e auxilio a tomada de decisão é o ERP que representa mais de

50% dos estudos encontrados enquanto o segundo mais estudado representa apenas 15%.

Outro dado interessante é que em aproximadamente 140 artigos pesquisados apenas 20

foram relevantes para a pesquisa, que da 14% dos artigos pesquisados, isso se da a falta de

pesquisas relacionadas a esses sistemas, e estudos de aplicação dos mesmos nas empresas.

Gráfico 2 – Quantificação em relação aos níveis de decisão. Fonte : Dados de pesquisa.

Quanto ao nivel de tomada de decisão apesar dos sistemas auxíliarem nos mais

diversos niveis os táticos e operacionais aparecem com maior frequencia os dois somados

totalizam aproximadamente 72% dos artigos estudados.

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6 Conclusão

A partir deste trabalho foi possível observar a utilização dos principais sistemas de

informação para a tomada de decisão em gestão da produção bem como os níveis onde eles

atuam. Pode-se perceber o quão importante estas ferramentas podem ser para gerar

informações, detectar problemas e tomar decisões, medidas corretivas, em diferentes áreas.

As principais tecnologias utilizadas nos estudos científicos encontrados em sistema de

decisão em gestão da produção são os softwares. Cada software especializado em sua área

usando os princípios e metodologias de gerenciamento de sistema como o ERP , MRP, OPT,

e filosofia JIT.

Destacamos para a utilização do software ERP (Enterprise Resource Planning), muito

utilizado nas indústrias pois abrange os vários setores de uma organização, auxiliando os

níveis tático, estratégico e operacional de tomada de decisão, muito importante para as

grandes empresas, que necessitam que as informações cheguem rápido e com melhor precisão

para a tomada de decisão.

Com relação ao conhecimento desta área, constatamos que apesar de muito avanço

ainda há uma grande lacuna do conhecimento a ser preenchida. Pois há poucos trabalhos

científicos exclusivamente deste tema.

7 Referências

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2008.

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DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (XXXI ENEGEP), 04 a 07 de Outubro, 2011. Belo Horizonte, MG.

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CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e controle da produção. 2 ed. São Paulo: Manole 2008.

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