Primerios socorros
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19/1/2014
Enfermeiro: Elisandro Greff
19/1/2014
O QUE FAZER ? ?
Engasgamento
Convulsão
Parada Cardiorrespiratória
Fratura
19/1/2014
SAI CORRENDO?
19/1/2014
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
URGÊNCIA:
É um fato onde uma providência corretiva deve
ser tomada tão logo seja possível.
EMERGÊNCIA:
É um fato que não pode aguardar nenhum
período de tempo para que seja tomada a devida
providencia corretiva. Existe risco de morte!
19/1/2014
Primeiros Socorros
são
as primeiras
providências tomadas
no local do acidente.
É o atendimento
inicial e temporário,
até a chegada de um
socorro profissional.
19/1/2014
Tem como finalidades:
Preservar a vida;
Promover a recuperação;
Prevenir o agravamento do caso.
19/1/2014
Extremamente importante
Manter a calma;
Garantir a segurança;
Pedir socorro com rapidez;
Controlar a situação;
Verificar/ avaliar a situação da vítima;
Realizar técnicas de primeiros socorros.
19/1/2014
SEGURANÇA NO ATENDIMENTO
Toda vez que você
encontrar um
acidente, você
deve lembrar que
a sua segurança
está em primeiro
lugar
19/1/2014
PLANO DE AÇÃO
19/1/2014
CHECAR O LOCAL
Antes de se aproximar tenha certeza que
não existam riscos como:
Fios energizados;
Atropelamento;
Produtos, gases e vapores químicos
Focos de incêndio;
Objetos a ponto de desabar.
19/1/2014
Uma vez
determinado que o
local está seguro,
aproxime-se da
vítima e verifique
seu nível de
consciência.
19/1/2014
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
CONSCIENTE: quando a pessoa responde bem
a perguntas básicas, como nome, idade...
CONFUSA: quando a pessoa não consegue
responder a nada. As vezes, pode estar agitada
e/ou agressiva.
INCONSCIENTE: quando a pessoa está
desacordada.
19/1/2014
COMO REALIZAR OS
PRIMEIROS SOCORROS?
19/1/2014
MAL ESTAR
19/1/2014
MAL ESTAR
SINTOMAS
•Visão turva;
•Suor frio;
• Náuseas;
•Vômitos, às vezes;
•Tontura;
• Pulso fino.
19/1/2014
O QUE FAZER...
1º Sentar a pessoa numa cadeira;
2º Fazer com que ela coloque a cabeça
entre as coxas;
3º Deve-se fazer pressão na nuca para baixo
(com a palma da mão), enquanto ela força a
cabeça para cima por alguns segundos.
19/1/2014
MAL-ESTAR
Esse movimento fará com que
aumente a quantidade de sangue e
oxigênio no cérebro da pessoa.
19/1/2014
DESMAIO
19/1/2014
DESMAIO/ SÍNCOPE
É a perda da consciência
causada pela diminuição da
circulação sanguínea cerebral.
19/1/2014
CAUSAS
•Jejum prolongado;
•Permanência em ambiente pouco ventilado;
•Emoções muito fortes;
•Nervosismo;
•Hipotensão (queda da pressão arterial);
•Arritmias (alteração no ritmo dos batimentos cardíacos).
19/1/2014
SINTOMAS
Palidez;
Pulso rápido e fraco;
Sudorese;
Perda dos sentidos;
“escurecimento da visão”;
Falta de ar;
Relaxamento muscular;
Queda.
19/1/2014
O QUE FAZER...
19/1/2014
CONVULSÃO
19/1/2014
CONVULSÃO
É a contratura involuntária da
musculatura, que provoca
movimentos desordenados.
Geralmente é acompanhada pela
perda da consciência.
19/1/2014
CAUSAS
Acidentes com trauma craniano;
Hipertermia (Febre alta);
Alcoolismo e Drogas;
Determinados medicamentos;
Tumores cerebrais;
Lesões neurológicas;
Choque elétrico;
Cansaço.
19/1/2014
SINTOMAS
Agitação psicomotora;
Espasmos musculares (contrações);
Salivação intensa;
Olhos virados para cima;
Lábios azulados;
Inconsciência (Perda dos sentidos);
Relaxamento esfincteriano (pode urinar ou evacuar durante a
convulsão
19/1/2014
O QUE NÃO FAZER!!
NÃO SEGURE A VÍTIMA;
NÃO DÊ TAPAS;
NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA
19/1/2014
O QUE FAZER
Coloque a pessoa deitada de costas;
Afrouxe as roupas;
Retirando de perto objetos com que ela possa se machucar
(óculos);
Introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes;
Afaste curiosos;
Lateralize e proteja a cabeça;
Solicite transporte especializado.
19/1/2014
FERIMENTOS
19/1/2014
FERIMENTOS LEVES E / OU
SUPERFICIAIS
O que fazer:
Lavar o ferimento com água e sabão;
Proteger o ferimento com gaze ou pano limpo;
Não tentar retirar farpas, vidros ou partículas de metal
do ferimento;
Não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante.
19/1/2014
HEMORRAGIAS
19/1/2014
O QUE FAZER
Proteger-se com luvas;
Identificar o local da hemorragia;
Colocar um pano limpo dobrado no local do ferimento, fazendo
compressão;
Se a hemorragia for no braço ou perna , eleve o membro, só não o
faça se houver fratura;
Pressione a área com os dedos ocasionando um ponto de pressão
para auxiliar a estancar a hemorragia.
19/1/2014
HEMORRAGIA EXTERNA
Técnicas de controle:
➢Pressão direta
Elevação dos membros
Pontos de pressão arterial
19/1/2014
HEMORRAGIA INTERNA
Manter o paciente calmo, deitado
com a cabeça de lado;
Afrouxar a roupa;
Providenciar transporte urgente;
Não oferecer líquidos e alimentos.
19/1/2014
CHOQUE ELÉTRICO
19/1/2014
CHOQUE ELÉTRICO
Choque elétrico é o conjunto de
perturbações de natureza e efeitos
diversos, que se manifestam no
organismo humano quando este é
percorrido por corrente elétrica.
19/1/2014
As manifestações podem ser desde uma
ligeira contração superficial até uma violenta
contração muscular que pode provocar a
morte.
O pior choque é aquele que se origina quando
uma corrente elétrica entra pela mão da
pessoa e sai pela outra.
CHOQUE ELÉTRICO
19/1/2014
CHOQUE ELÉTRICO
As chances de
salvamento da vítima
de choque elétrico
diminuem com o passar
de alguns minutos.
19/1/2014
ATENDIMENTO
Antes de tocar o corpo da
vítima, procure livrá-la da
corrente elétrica, com a máxima
segurança possível e a máxima
rapidez. Nunca use as mãos ou
qualquer objeto metálico ou
molhado para interromper um
circuito ou afastar um fio.
19/1/2014
O QUE FAZER...
1) Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral;
2) Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade
com um objeto seco, isolante (ex: cabo de vassoura,
tábua, corda seca ou bastão de borracha).
19/1/2014
19/1/2014
QUEIMADURAS
19/1/2014
QUEIMADURAS
Queimaduras são lesões da pele, provocadas
pelo calor, radiação, produtos químicos, que
causam dores fortes e podem levar a infecções.
Uma pessoa com 25% do corpo queimado esta
sujeita a "Choque de queimadura" e pode morrer
se não receber imediatamente os primeiros
socorros.
19/1/2014
CLASSIFICAÇÃO
1º Grau - lesão das camadas
superficiais da pele:
Vermelhidão
Dor local suportável
Não há formação de bolhas
19/1/2014
2º Grau - lesão das camadas mais profundas da pele:
Há formação de bolhas;
Desprendimento de camadas da pele;
Dor e ardência locais de intensidade variável.
19/1/2014
3º Grau – lesão de todas as camadas da pele:
Comprometimento de tecidos, mais profundos
até o osso.
19/1/2014
QUEIMADURAS POR PRODUTOS
QUÍMICOS
Lavar o local com água fria e corrente
imediatamente, e, se possível, deixar alguns
minutos na água;
Fazer compressas frias para diminuir a dor e
o edema;
Se tiver bolhas, cobrí-las com gazes
molhadas;
Ingerir líquidos.
19/1/2014
19/1/2014
O QUE NÃO FAZER...
NÃO fure as bolhas;
NÃO utilize manteiga, creme dental, margarina, óleo,
banha, café ou outros produtos caseiros na
queimadura;
NÃO coloque algodão nas lesões;
NÃO tente retirar pedaços de roupa grudados na pele;
NÃO toque a área afetada.
19/1/2014
FRATURAS
19/1/2014
SINTOMAS
Intensa dor local;
Hematoma (pele arroxeada);
Edema (inchaço);
Deformidade local;
Limitação nos movimentos ou ausência de movimentos;
Presença ou não de pulso (arterial) no membro afetado.
19/1/2014
ENTORSE
É a torção de uma articulação,
com lesão dos ligamentos (estrutura
que sustenta as articulações).
19/1/2014
LUXAÇÃO
É o deslocamento de um ou mais
ossos para fora da sua posição
normal na articulação.
19/1/2014
Contusão
É uma área afetada por uma
pancada ou queda sem
ferimento externo.
19/1/2014
O QUE NÃO FAZER...
Não dê qualquer alimento ao ferido,
nem mesmo água!!
Não movimente a vítima até
imobilizar o local atingido.
Não amarrar no local da fratura.
19/1/2014
O QUE FAZER...
Colocar a vítima em posição confortável;
Manter a vítima calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação
sanguínea.
Expor o local: cortar ou remover as roupas;
Controlar hemorragias e cobrir feridas antes de
imobilizar.
19/1/2014
Imobilizar também a articulação acima e
abaixo da fratura para evitar qualquer
movimento da parte atingida.
Observar a circulação após imobilização;
Aplique compressas de gelo;
19/1/2014
Providenciar remoção da vítima e/ou
chamar socorro especializado.
Risco de hemorragia abundante,
necessita de avaliação médica urgente.
19/1/2014
IMOBILIZAÇÕES
Para imobilização teremos que utilizar a imaginação,
pois nem sempre haverão talas, tipoias e faixas a
disposição.
Podemos improvisar com: jornal dobrado, galho de
árvore, cabo de vassoura, etc.
Importante é que a tala apoie e sustente o osso
fraturado de maneira que ele não se movimente em
nenhuma direção.
19/1/2014
IMOBILIZAÇÃO DE PERNA
19/1/2014
IMOBILIZAÇÃO DO CORPO
19/1/2014
IMOBILIZAÇÃO DEDO
19/1/2014
IMOBILIZAÇÃO BRAÇO
19/1/2014
ACIDENTE OCULAR
19/1/2014
ACIDENTE OCULAR
O que fazer:
Lavar o olho com a água ou soro fisiológico,
em abundância;
Não remover corpo estranho;
Proteger o olho;
Transportar a vítima para atendimento médico.
19/1/2014
ENGASGAMENTO
19/1/2014
ENGASGAMENTO
Perguntar à vítima: Você consegue falar?
Não consegue falar ou a tosse é ineficiente:
Aproxime-se por trás posicionando as mãos
entre o umbigo e o apêndice xifóide.
Efetuar sucessivas compressões, para dentro
e para cima até a desobstrução
19/1/2014
19/1/2014
Vítimas inconscientes
19/1/2014
MANOBRA EM
OBESOS/GESTANTES
Utilize a técnica de compressão torácica
em quaisquer circunstâncias.
19/1/2014
Crianças...
Desobstrução Manual
19/1/2014
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
19/1/2014
PARADA RESPIRATÓRIA
É a ausência da respiração
espontânea geralmente em
consequência da obstrução de vias
aéreas, intoxicação por monóxido
de carbono ou trauma (cabeça, tórax
ou cervical.
19/1/2014
COMO IDENTIFICAR A PARADA
RESPIRATÓRIA?
Ausência de movimentos respiratórios;
Cianose (cor azulada em lábios e unhas);
Dilatação das pupilas (após 1 min sem
O2);
Inconsciência;
19/1/2014
COMO IDENTIFICAR A PARADA
CARDÍACA?
Ausência de pulso (carotídeo, radial, femural);
Pele fria, azulada ou pálida;
Parada respiratória;
Inconsciência;
Dilatação das pupilas (após 1 min sem O2);
19/1/2014
SINTOMAS QUE ANTECEDEM A PCR
Dor torácica;
Sudorese;
Palpitações;
Tontura;
Escurecimento visual;
Perda de consciência;
Alterações neurológicas (confusão).
19/1/2014
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
(PCR)
Interrupção temporária das
funções do coração e do pulmão
que resulta na cessação total da
distribuição de oxigênio e sangue
no organismo.
19/1/2014
CAUSAS
Ataque cardíaco – Infarto;
Outra doença cardíaca;
Asfixia/ Engasgamento;
AVE/ Derrame cerebral;
Reação alérgica grave/ choque anafilático;
Emergência diabética;
Crises convulsivas prolongadas;
Overdose de drogas;
19/1/2014
O QUE FAZER...
Aplicar as manobras de reanimação
cardiopulmonar (RCP).
São as manobras realizadas na tentativa
de reanimar uma pessoa vítima de
parada cardíaca "e/ou" respiratória.
19/1/2014
OBJETIVOS DA RCP...
Evitar a morte;
Restabelecer a circulação e oxigenação;
Atendimento imediato da vítima, reduzindo
as chances de lesões cerebrais por falta de
circulação e oxigenação cerebral.
19/1/2014
Inicie estas manobras somente após TER CERTEZA que não há
respiração espontânea e/ou batimentos cardíacos !
Utilize a técnica de Ver, Ouvir e Sentir.
Por 7 a 10 segundos.
19/1/2014
O QUE FAZER...
Após a constatação da PCR, através da
avaliação, iniciar o atendimento;
Chame ou solicite a alguém chamar o
serviço de emergência, avisando de uma
PCR.
19/1/2014
Que socorro devo chamar?
19/1/2014
O que falar para o socorro
acionado?
19/1/2014
Identificar-se;
Falar claro, objetivo e calmamente;
Quantas vítimas? Está(ão) consciente(s)?
Tipo de emergência clínica ou traumática;
Localização: endereço completo e ponto de
referência;
Telefone para contato;
Necessidade de apoio adicional.
19/1/2014
Incline a cabeça da vítima e tracione o queixo
para trás. A elevação da mandíbula, com
extensão da cabeça, permite a livre
passagem do ar (EXCETO SE HOUVER
SUSPEITA DE TRAUMA DE COLUNA).
19/1/2014
TRAUMA NA COLUNA...
MANOBRA DE ELEVAÇÃO DA MANDÍBULA.
Utilizada no atendimento de vítima de trauma por
um segundo socorrista posicionado detrás da
cabeça da vítima.
19/1/2014
Ao iniciar o atendimento (com um socorrista), deve-se somente
compressões torácicas até a chegada do serviço de
emergência;
O atendimento (com dois socorristas), deve-se realizar 30
compressões torácicas para duas respirações, repetindo 5
vezes e reavaliando a vítima, até chegada do serviço de
emergência;
19/1/2014
Deve-se colocar uma mão sobre a outra com os
dedos entrelaçados na metade inferior do esterno e
iniciar as compressões utilizando o peso do corpo .
O socorrista deve colocar-se em um plano superior a
vítima, ao lado, de joelhos, com os braços em
extensão para realizar a manobra;
19/1/2014
COMPRESSÃO TORÁCICA…
19/1/2014
Para que a compressão torácica
seja efetiva…
Coloque a vítima sobre uma superfície rígida;
Posicione as mãos apoiando no tórax,
mantendo os braços esticados.
Comprima e solte o tórax ritmicamente.
19/1/2014
É importante que se fique junto
à vítima monitorando-a, até a
chegada do socorro especializado.