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137 OPPIDUM ano 4 | número 3 | 2008/2009 Primeiro balanço da aplicação de ferramenta SIG na elaboração da Carta Arqueológica do concelho de Celorico de Basto 1 Exposição permanente de Arqueologia e musealização de espaço ribeirinho na sede do concelho; Exposição permanente de Arqueologia em Núcleo Museológico no planalto da Lameira; Exposição de História e Arqueologia em fase de instalação no Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia. Resumo: Dos trabalhos arqueológicos, raros e avulsos, levados a cabo a partir da segunda metade do século passado no concelho de Celorico de Basto, até aos mais continuados, iniciados a partir do novo milénio no contexto da revisão do Plano Director Municipal (PDM), o panorama da investigação e gestão deste domínio tem revelado progressos importantes. Para além da actuação em políticas de divulgação dos vários patrimónios que aqui se cruzam, particularmente através da museologia 1 , a face quiçá menos visível mas eficaz é a gestão da base de dados resultante da Carta Arqueológica concelhia. Apresenta-se num breve balanço o exemplo da aplicação da ferramenta SIG (Sistema de Informação Geográfica) na melhor e mais eficaz compreensão e gestão dos ves- tígios arqueológicos, tarefa primordial no ordenamento do território em questão. Palavras-chave: Revisão de Plano Director Municipal; Carta Arqueológica; Sistema de Informa- ção Geográfica; GeoMedia. Abstract: Of the rare and disperse archaeological work undertaken in the beginning of the second half of the last century in the County of Celorico de Basto, till the ones initiated in the new Millennium, during the revision of the Territorial Management Plan, the research insight and the management of this domain has revealed great progress. Besides the act of divulging the several patrimonies laid here, particularly through museums, the least visible but more effective face may be the data base management, resulting from the Local Archaeological Inventory. We present as an example the application tool called GIS (Geographic Information System), at the best and more effective understanding and management of the archaeological vestiges, main task of the territory disposition. Key-words: Territorial Management Plan; Archaeological Inventory; Geographic Information System; GeoMedia. Jorge Davide Sampaio * e Ivone Silva ** * Arqueólogo. Aluno de Mestrado em Arqueologia. Parque Arqueológico do Vale do Côa. Câmara Municipal de Celorico de Basto (Colaborador) ** Geóloga. Aluna de Mestrado em SIG. Câmara Municipal de Celorico de Basto

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CIAN MAGENTA AMERELO PRETO

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Primeiro balanço da aplicação de ferramenta SIG na elaboraçãoda Carta Arqueológica do concelho de Celorico de Basto

1 Exposição permanente de Arqueologia e musealização de espaço ribeirinho na sede do concelho; Exposição permanente deArqueologia em Núcleo Museológico no planalto da Lameira; Exposição de História e Arqueologia em fase de instalação noCentro Interpretativo do Castelo de Arnoia.

Resumo: Dos trabalhos arqueológicos, raros e avulsos, levados a cabo a partir da segunda metadedo século passado no concelho de Celorico de Basto, até aos mais continuados, iniciados a partirdo novo milénio no contexto da revisão do Plano Director Municipal (PDM), o panorama dainvestigação e gestão deste domínio tem revelado progressos importantes. Para além da actuaçãoem políticas de divulgação dos vários patrimónios que aqui se cruzam, particularmente através damuseologia1, a face quiçá menos visível mas eficaz é a gestão da base de dados resultante da CartaArqueológica concelhia. Apresenta-se num breve balanço o exemplo da aplicação da ferramentaSIG (Sistema de Informação Geográfica) na melhor e mais eficaz compreensão e gestão dos ves-tígios arqueológicos, tarefa primordial no ordenamento do território em questão.

Palavras-chave: Revisão de Plano Director Municipal; Carta Arqueológica; Sistema de Informa-ção Geográfica; GeoMedia.

Abstract: Of the rare and disperse archaeological work undertaken in the beginning of the secondhalf of the last century in the County of Celorico de Basto, till the ones initiated in the new Millennium,during the revision of the Territorial Management Plan, the research insight and the management ofthis domain has revealed great progress. Besides the act of divulging the several patrimonies laidhere, particularly through museums, the least visible but more effective face may be the data basemanagement, resulting from the Local Archaeological Inventory. We present as an example theapplication tool called GIS (Geographic Information System), at the best and more effectiveunderstanding and management of the archaeological vestiges, main task of the territory disposition.

Key-words: Territorial Management Plan; Archaeological Inventory; Geographic InformationSystem; GeoMedia.

Jorge Davide Sampaio* e Ivone Silva**

* Arqueólogo. Aluno de Mestrado em Arqueologia. Parque Arqueológico do Vale do Côa.Câmara Municipal de Celorico de Basto (Colaborador)** Geóloga. Aluna de Mestrado em SIG. Câmara Municipal de Celorico de Basto

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1. Breve enquadramento dasinvestigações

Os estudos levados a cabo no âmbito do Patri-mónio arqueológico no concelho de Celorico deBasto, como nos restantes territórios administrati-vos que constituem outrora denominada “Terrasde Basto”, são praticamente recentes, remontan-do, quando correctamente conduzidos, à segundametade do século XX. Já se atentarmos a estudosde cariz histórico, sobretudo os dedicados ao Pa-trimónio Histórico, o panorama revela-se mais ex-pressivo. No caso de Celorico de Basto, na pri-meira metade do século XVIII um autor em parti-cular – Francisco Craesbeeck (1992) dedicou nassuas “Memórias ressuscitadas da província deEntre-Douro e Minho” um registo sobre os seusedifícios religiosos. Apesar de outros trabalhos selhe seguirem e, estes sim, focando aspectos direc-tamente relacionados com Arqueologia – ainda querevestidos de certa insularidade (Sarmento, 1888;Machado, 1951; Hipólito, 1960; Freijeiro, 1957;Lemos, et al., 1976; Bettencourt, 2002; Sampaio,2002, entre outros) por serem cumpridos no de-correr de descobertas ocasionais, o concelho não

granjeou investimento significativo no domínio dainvestigação arqueológica. No entanto, à partedestes estudos dispersos, merece destaque o es-forço empreendido por Ilídio Araújo (Araújo,1963/1969), autor local, que identificou, registoue divulgou numa perspectiva mais ampla e conti-nuada a Arqueologia do concelho, especialmentedo designado “planalto de Lameira” (numa áreaque abrange parte dos concelhos de Fafe e Celo-rico). No início dos anos noventa, um outro estu-do em formato de inventário é dedicado a estamesma unidade geográfica (Fontes, 1994).

Mas, a extensão do registo ao restante concelhosó viria a acontecer em 2002 no contexto da revisãodo Plano Director Municipal (PDM), face à mani-festa desactualização da vertente “Património Arque-ológico”, trabalhada no Relatório de caracterizaçãosectorial – Património Cultural2, elaborado no âm-bito da sua última revisão. Decorrente da alteraçãosignificativa em relação à análise deste Relatório re-sultou a Carta Arqueológica do concelho de Celoricode Basto3 (Sampaio, n.p.), do qual constam mais decentena e meia de novos sítios/vestígios arqueológi-cos. A metodologia empregue passou pela análisecriteriosa de inquéritos toponímico/arqueológicos, de

2 Trabalho realizado pela empresa Concepção e Gestão de Projectos de Arquitectura e Engenharia, Lda. (COGEPRO).3 Projecto aprovado pelo Instituto Português de Arqueologia em 2001, conforme legislação em vigor, Decreto-Lei 270/99, de 15de Julho, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 287/2000, de 10 de Novembro

Figura 1 e 2 - Definição de um tema (feature class).

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4 Destacamos a aturada pesquisa da toponímia exposta nos tombos Velho e Novo da Vila de Basto conduzida por Pedro Gonçal-ves, responsável pela integração da vertente Património Construído na revisão do PDM.5 Designação, localização administrativa, coordenadas geográficas, tipo e descrição do sítio, classificação cronológica, descriçãodos vestígios observados e/ou recolhidos, implantação e descrição das condições de achado, geologia, estado de conservação,uso do solo, ameaças, protecção, referências bibliográficas, acessos e observações várias.

cartografia vária e de documentação gráfica4, segui-da de leituras de campo com carácter sistemático natotalidade do concelho.

Os resultados foram organizados numa base dedados Acsses, à qual foi associado um Sistema degeo-referenciação (SIG, GeoMedia – 5.2), de for-ma a poderem cruzar-se vários descritores a ter emconta em análises e seriações de vária ordem, umadas quais (Unidades Patrimoniais) pretendemosensaiar e desenvolver futuramente. A leitura dosresultados alcançados com a Carta Arqueológicapermitiu desde logo uma primeira aproximação àocupação humana do concelho (Sampaio, /J.D.2007), que de resto merece ser revista à luz de no-vos achados e das também necessárias escavações.

A terminar este capítulo dever-se-á apenas re-ferir que, considerando que a Carta Arqueológicanão encerra em si uma mera compilação de dadosdissociada de qualquer medida ou aplicação práti-ca, mas sim um ponto de partida para se estabele-cer programas estratégicos em vários domínios (queacham enquadramento nas prioridades de interven-ção previstas na Lei do Património Cultural), fo-ram estabelecidas (encontrando-se algumas a de-correr) etapas como a apresentação de propostas dedefinição de regras de protecção e salvaguarda doPatrimónio Arqueológico concelhio, de classifica-ção, de divulgação patrimonial, publicações cientí-ficas, acções de estudo, conservação, manutençãoe musealização.

2. Aplicação de ferramenta da SIG naconstrução e gestão daCarta Arqueológica

A presente abordagem vai de encontro aos múl-tiplos temas que compõem os Sistemas de Infor-mação Geográfica (SIG), na perspectiva da sua uti-lização no contexto da Arqueologia e, no caso ver-tente, em relação à Carta Arqueológica do Conce-

lho de Celorico de Basto. Explica-se de forma su-mária a metodologia empregue na construção dasua base de dados (BD), remetendo-se para umaabordagem posterior o conjunto de análises maiscomplexas a que já nos referimos, fazendo-se a ne-cessária relação com as formas de aquisição de da-dos e o seu armazenamento.

A estrutura da BD em programa informáticoAccess foi definida com base em 16 campos descri-tivos para cada sítio5, alguns dos quais seguem othesaurus definido para a base de dados do IPA.

Durante uma primeira fase dos trabalhos de cam-po antes da aquisição do SIG por parte do Municí-pio, a localização cartográfica foi feita directamentesobre as cartas militares à escala 1:25 000. Só numafase posterior se iniciou o processo de digitalizaçãocom recurso ao SIG, que teve por base a Carta Mili-tar, os ortofotomapas obtidos em voos de 2002 e 2006e a cartografia da Câmara Municipal à escala 1:2 000e 1:10 000. O tratamento digital de um total de maisde 200 entradas na BD foi feito a partir do registooriginal trabalhado durante as prospecções, substi-tuindo-se todos os pontos por áreas de distribuiçãode achados, criando-se para o efeito um tema (featureclass) do tipo polígono (AREA) para armazenar es-sas geometrias (Fig. 1 e 2)5. Nos locais onde não foipossível aplicar esta metodologia de forma correcta(essencialmente pela pequenez da áreas a assinalar)foi necessário recorrer ao um sistema de posi-cionamento global (GPS). Os dados foram então re-colhidos num sistema de projecção global, tendo ascoordenadas sido transformadas para um sistema deprojecção local (Hayford-Gauss Datum de Lisboa,HGDLx), conversão possibilitada em grande medi-da pelo SIG utilizado. Este sistema de projecção temos seguintes parâmetros: Datum: Datum de Lisboa;Projecção: Gauss-Kruger; Elipsóide: Hayford;Coordenadas: Militares (com falsa origem no pontosituado a 200 Km a Leste e 300 Km a Sul do PontoCentral).

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Nesta fase, e uma vez construídas a BD alfanu-mérica e a geometria dos sítios/vestígios arqueológi-cos, foi possível criar a base georeferenciada da Car-ta Arqueológica em software GeoMedia, daINTERGRAPH, de forma a definir o relacionamen-to entre ambas. Tal foi efectuado através do menuAnalysis > Join, escolhendo como planos de relacio-namento um campo em comum (CÓDIGO) (Fig. 3).

3. Potencialidades

A visualização, pesquisa e análise diferenciadado registo arqueológico pode desta forma ser feita,quer individualmente (Fig. 4) acedendo-se a um con-junto de informações inter-relacionadas (desenhos,imagens dos sítios e vestígios arqueológicos e fi-chas de inventário específicas), quer por grandesgrupos, relacionados com o tipo e a cronologia, alocalização, o grau de classificação efectiva ou apropor, entre outros.

Assim, com base numa análise mais fina das di-ferentes áreas de dispersão dos materiais, por exem-plo no contexto de ocupações humanas ocorridasnum determinado espaço e período crono/cultural,pode propor-se um conjunto de hipóteses interpreta-tivas sobre a exploração de certos recursos ou mes-mo a organização e estrutura de sítios habitacionais,de áreas agrícolas, etc.

Por outro lado, e para além do aspecto científi-co, as vantagens da reavaliação dos limites concre-

tos dos sítios arqueológicos, ao contrá-rio da utilização dos clássicos pontosvertidos na cartografia, passam por umagestão territorial mais eficiente de for-ma a minorar eventuais impactos nega-tivos. É possível ainda estabelecer ana-logias directas em relação a inúmerosaspectos, dos quais o uso actual do soloé particularmente importante. O seu cru-zamento com o conjunto de sítios digi-talizados permitiu desde logo fazer umbalanço do índice de destruição ocorri-do até ao ano de 2005, tendo possibilita-do um melhor conhecimento sobre asáreas onde potencialmente tal poderásuceder com maior frequência. Porém,tendo já sido cartografadas grande parte

das áreas onde seja calculável o aparecimento denovos vestígios arqueológicos poderá construir-se,a curto prazo, uma carta de susceptibilidade para atotalidade do concelho. Tal passará pela análise deum conjunto de conhecimentos padrão, como se-jam a geologia e a geomorfologia, os quais possamindicar a presença humana, mesmo face à ausênciade vestígios na superfície dos solos, ou às cobertu-ras de vegetação mais espessas.

Será ainda possível em áreas onde o número deocorrências arqueológicas é elevado, elaborar car-tas de sensibilidade patrimonial. Merece especialreferência o planalto da Lameira, unidade geomor-fológica bem definida, onde foi registado o maioríndice de sítios arqueológicos em todo o concelho.Por também ser o local onde as destruições mais sefazem sentir, será relevante proceder-se à definiçãode áreas de reserva arqueológica.

4. Conclusão

A Carta Arqueológica representa uma condicio-nante elementar na gestão da ocupação e uso do solo,no contexto da revisão do PDM de Celorico de Basto.Tendo sido iniciada numa altura privilegiada pelosurgimento das ferramentas vocacionadas para a ges-tão de informação geoespacial, é actualmente possí-vel registar correctamente as realidades arqueológi-cas, preservando e estudando com o rigor que merospontos outrora plasmados na cartografia não permiti-

Figura 3 - Relacionamento entre tabelas.

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Figura 4 - Exemplo de digitalização de sítio arqueológico com a ligação à sua caracterização na base de dados.

riam. Armazenar e gerir dados através da intero-perabilidade dos inúmeros temas que é possível cru-zar e analisar são pois tarefas fundamentais no apoioàs decisões relacionadas, quer com a gestão, quer coma salvaguarda do património arqueológico.

Terminada a primeira etapa da construção daCarta Arqueológica concelhia, a partir da qual foipossível registar com carácter inédito mais de cen-tena e meia de sítios/vestígios arqueológicos, é pos-sível agora fazer a sua gestão correcta, integrada e

desburocratizada. Sendo este um território presen-temente alvo de reestruturações de grande monta(essencialmente de cariz urbano e florestal), é im-portante reiterar a actualização dos trabalhos deprospecção e registo, prevendo-se por isso a suacontinuação com base num novo projecto, de for-ma aumentar a malha de protecção e salvaguarda,reforçando-se, por outro lado, a elaboração dascartas de susceptibilidade e sensibilidade patri-monial.

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