Preventivismo e a crise na saúde 3

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Preventivismo e a crise na sade

Montes Claros/ 2014Preventivismo e a crise na sadeAcadmicos: Ceclia Campos / Diogo Silveira / Glaciele Souza / Guilherme Gonalves Igor Souto / Jssica FernandesPreventivismo e a crise na sadeIntroduoA concepo multicausal suscitou na dcada de 1960 a execuo de um modelo cujo objeto a doena e no a sade, da internao hospitalar e no a proteo dos ambientes de vida e trabalho e da prestao de procedimentos e no o desenvolvimento da educao popular em sade.(BARROS, 2009)PreventivismoO preventivismo possui uma baixa densidade poltica ao no realizar modificaes nas relaes sociais e uma alta densidade ideolgica ao fazer uma construo terico-ideolgica que sustenta a atuao de indivduos passivos em suas decises e ignorantes de suas possibilidades.(Arouca, 2003.)Modelo PreventivistaAtua na preveno das doenas e/ou controle dos agravos, por meio do modelo biomdico, o qual tem como finalidade mudar comportamentos individuais em condies de alienao e opresso.

(Santos et al, 2010)

5Medicina preventivaConjunto de preceitos buscados em todos os conhecimentos humanos, mesmo fora e alm da medicina, com o propsito de cuidar da sade e poupar a vida.

(Arouca, 2003.)

PreventivismoHistrico

No Brasil, as aes de sade predominantes consistiam apenas em diagnstico e teraputica medicamentosa.

Dcada de 80: Movimento da Reforma Sanitria Brasileira e VIII Conferncia Nacional da sade.

Esses acontecimentos marcaram a Histria da sade pblica onde sanitaristas expressam crticas, dentre outras, s prticas profissionais e realidade social. (BARROS, 2009)PreventivismoFundamentos Cientficos:

PreventivismoAspectos Positivos:Em 26 de janeiro de 2001, o Ministrio da Sade publica, pela Portaria no 95, a Norma Operacional de Assistncia Sade NOAS-SUS/2001;

Em 1964 houve a incluso da preveno da crie dentria pelo uso do flor;

Em 1978 houve a nfase na preveno (criao de escovrios) e a educao em sade bucal nas escolas pblicas de primeiro grau;

PreventivismoAspecto Negativo: Acreditava-se que o modelo preventivista no Brasil, se colocava a servio do favorecimento de interesses privatistas na sade, ao mesmo tempo em que se mostrava incapaz de transformar a essncia das prticas sanitrias.(GUIMARE; SILVA, 2010)Crise da Sade ConceitoA crise...

Crise da SadeA crise da sade no constitui privilgio do Brasil, nem sequer dos pases em desenvolvimento, sendo, portanto, universal.

Histrico da Crise da Sade1500 at Primeiro Reinado1889 a 1930-Incio da Repblica1923-Criao da Previdncia socialA crise dos anos 30Sade pblica de 30 a 601975-A crise1990-Nascimento do SUS1992- Governos Neoliberais1998 -Regulamentao da lei 9656/98Crise da SadeA crise da sade manifesta-se nas seguintes dimenses:

Ineficincia;Ineficcia;Iniquidade;Insatisfao da opinio pblica.

Explicaes da Crise da SadeIncrementalista;

Racionalista;

Estruturalista.

Crise da SadeAspectos Negativos

Abusos cometidos pelos planos privados e pelos seguros de sade - Corporativismo Aumento de incidncia e o ressurgimento de doenas transmissveis - Acumulao epidemiolgicaEscassez de recursos financeiros Baixos valores pagos pelo SUSAtraso no repasse dos pagamentosFalta de leitos hospitalares Filas Frequentes Crise da SadeAspectos PositivosPromoo, Proteo, Recuperao e ReabilitaoCriao dos Servios AssistenciaisVigilncia em sadeRefernciasAROUCA, S. Dilema preventivista: contribuio para a compreenso e crtica da medicina preventiva. Rio de Janeiro: Fiocruz;2003. p.243-52.

BARROS, T.S.M.Formao de recursos humanos, sob a perspectiva histrico-dialtica, das aes de promoo de sade, com nfase no processo sade-doena.Dissertao (mestrado).UNIVALI.Itaja, 2009.

GUIMARES D.A, SILVA E.S. Formao em cincias da sade:dilogos em sade coletiva e a educao para a cidadania. Cincia & Sade Coletiva, 15(5):2551-2562, 2010

SANTOS L. M. ; OLIVEIRA E. M. ; CREPALDI M. A.; ROS M. A. Atuao dos coordenadores de grupos de sade na rede docente assistencial, Rev. Sade Pblicavol.44no.1So PauloFeb.2010.