Prevenção para a Síndrome do Imobilismo

3
Prevenção Gerais A prevenção do imobilismo deve ser preconizada, evitando- se o repouso prolongado no leito Quando necessária, a imobilização deve ser limitada à região do corpo lesionada e deve ser revertida o mais precocemente possível. A mobilização precoce, ou seja, a movimentação do paciente o mais precocemente possível de forma livre ou por meio de exercícios é um dos meios para a prevenção da síndrome do imobilismo. Diferentes tipos de exercícios são citados, tais como movimentação passiva para ganho de amplitude de movimento ou alongamento, contrações musculares breves, exercícios isométricos, isotônicos, isocinéticos e metabólico. Alguns autores também mencionam o uso da eletroterapia para a redução da perda de massa muscular. o ortostatismo, o posicionamento adequado e os exercícios também são importantes para a prevenção de outras complicações, tais como pneumonia hipostática, hipotensão postural, TVP, osteoporose por imobilização, infecção urinária e constipação. A prevenção da constipação também inclui a criação de horários regulares para a evacuação, com privacidade e uso de cadeira higiênica ou vaso sanitário É importante também levantar o paciente do leito, dependendo de cada paciente é necessário que se inicie gradativamente, primeiramente sentando o paciente no leito, depois sentado com as pernas pra fora, até conseguir que o paciente levante do leito, sem nenhuma complicação. Isso vai ajudar em vários fatores que a síndrome do imobilismo causa, como na hipotensão postural, e também em todos os outros sistemas. Para prevenir complicações respiratórias, é muito importante Promover um padrão respiratório mais eficaz com posicionamento adequado do paciente, ensinando ao paciente, cuidados como higiene pulmonar, tosse, manobras

description

Como prevenir a complicações que a síndrome do imobilismo causa nos sistemas do corpo humano.

Transcript of Prevenção para a Síndrome do Imobilismo

Page 1: Prevenção para a Síndrome do Imobilismo

Prevenção GeraisA prevenção do imobilismo deve ser preconizada, evitando-se o repouso prolongado

no leito Quando necessária, a imobilização deve ser limitada à região do corpo lesionada e deve ser revertida o mais precocemente possível.

A mobilização precoce, ou seja, a movimentação do paciente o mais precocemente possível de forma livre ou por meio de exercícios é um dos meios para a prevenção da síndrome do imobilismo. Diferentes tipos de exercícios são citados, tais como movimentação passiva para ganho de amplitude de movimento ou alongamento, contrações musculares breves, exercícios isométricos, isotônicos, isocinéticos e metabólico. Alguns autores também mencionam o uso da eletroterapia para a redução da perda de massa muscular.

o ortostatismo, o posicionamento adequado e os exercícios também são importantes para a prevenção de outras complicações, tais como pneumonia hipostática, hipotensão postural, TVP, osteoporose por imobilização, infecção urinária e constipação. A prevenção da constipação também inclui a criação de horários regulares para a evacuação, com privacidade e uso de cadeira higiênica ou vaso sanitário

É importante também levantar o paciente do leito, dependendo de cada paciente é necessário que se inicie gradativamente, primeiramente sentando o paciente no leito, depois sentado com as pernas pra fora, até conseguir que o paciente levante do leito, sem nenhuma complicação. Isso vai ajudar em vários fatores que a síndrome do imobilismo causa, como na hipotensão postural, e também em todos os outros sistemas.

Para prevenir complicações respiratórias, é muito importante Promover um padrão respiratório mais eficaz com posicionamento adequado do paciente, ensinando ao paciente, cuidados como higiene pulmonar, tosse, manobras desobstrutivas, expansão pulmonar, fortalecimento da musculatura inspiratória, respiração diafragmática, exercícios ativos e ativos assistidos para MMSS e MMII, Ou seja, A fisioterapia tem objetivo de minimizar a retenção de secreção pulmonar , melhorar a oxigenação e expandir áreas pulmonares atelectásicas.

Deve-se atentar para o seu adequado posicionamento. As articulações devem estar alinhadas e em posição neutra, ou seja, com equilíbrio entre o comprimento e a tensão de músculos antagonistas, pois, segundo alguns autores, a imobilização do músculo em posição encurtada aumenta substancialmente a perda de sarcômeros. A imobilização em posição encurtada traz mais prejuízos, e o tecido conjuntivo é afetado independentemente disso.

Todos os indivíduos em risco devem ter uma inspeção sistemática da pele pelo menos uma vez por dia prestando-se atenção particular às regiões de proeminência ósseas. Indivíduos restritos no leito ou na cadeira ou aqueles indivíduos que estão com

Page 2: Prevenção para a Síndrome do Imobilismo

dificuldade de se reposicionar devem ser avaliados para fatores adicionais que aumentam o risco para desenvolver úlcera de pressão

O posicionamento também visa à prevenção de úlceras. Adicionalmente, devem ser selecionados colchão e cama apropriados e podem ser utilizados coxins, travesseiros, espumas, órteses, rolos, entre outros recursos. Diversos autores preconizam a mudança frequente de posicionamento no leito. Quando o paciente é capaz de se mover, orienta-se o reposicionamento a cada 15 minutos, o que também estimula a musculatura do abdome e do tronco. Quando a ajuda é necessária, indicasse um intervalo de tempo de duas horas entre as mudanças de decúbito. Além disso, A pele deverá ser limpa no momento que se sujar ou em intervalos de rotina, deve-se também Diminuir os fatores ambientais que levam ao ressecamento da pele (frio umidade baixa). O reposicionamento desempenha um papel central, sendo razoável indicá- lo para garantir o suprimento de oxigênio e nutrientes à área ferida, necessários para o reparo tecidual.

Outros cuidados para evitar complicações cutâneas, tais como: higiene, bom estado nutricional, exposição ao sol, uso de roupa e material poroso, temperatura ambiental agradável, hidratação da pele e manipulação do paciente de forma cuidadosa. Quando possível, deve-se reduzir progressivamente a permanência no leito, estimulando o paciente a sentar-se, levantar-se e deambular, mesmo que seja necessário o uso de aparelhos, como prancha ortostática, cadeira de rodas, muletas, bengala, órteses ou andador. No uso da prancha ortostática, deve-se aumentar gradualmente o ângulo de verticalização.

Em relação aos déficits na alimentação algumas ações são importantes como assegurar que a pessoa faça refeições no mesmo ambiente e em local agradável e sem distrações. Com alimentação adequada, e exercícios além de ajudar em todos os outros sistemas, vai auxiliar no sistema gastrointestinal, geniturinário, e metabólico e endócrino.

Para conseguir uma prevenção mais eficaz é fundamental resgatar os interesses do paciente e estimulá-lo a retomar atividades significativas, para que tenha motivação para superar o cansaço. Os períodos de repouso podem ser gradualmente diminuídos, de modo que as dores e tonturas sejam progressivamente reduzidas.