Prevenção e combate a incêndios

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GRUPO: HEITOR GALVÃO ALEXANDRE NORONHA XANGAI OLIVEIRA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 1

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GRUPO: HEITOR GALVÃO

ALEXANDRE NORONHA

XANGAI OLIVEIRA

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

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SUMÁRIO

1. Histórico do Fogo

2. Combustão

2.1. Triângulo de Fogo

2.1.1 Combustível

2.1.2 Fonte de Calor

2.1.3 Comburente

2.2 Tetraedro de Fogo

3. Classes de incêndios

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SUMÁRIO

3. Classes de incêndios

3.1 Proteção Passiva Contra Incêndio em subestações elétricas.

3.2 Requisitos básicos para proteção contra incêndios em subestações

3.2.1 Instrução técnica nº 37/2011 subestação elétrica

3.2.1.1 Exigências mínimas de proteção para cada tipo de subestação

4. Primeiros Socorros

4.1 Choque elétrico

4.2 Lesões causadas por acidentes com eletricidade.

4.3 Procedimentos

5. Exercícios

6. Conclusão, 7. Referências Bibliográficas

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1. HISTÓRICO DO FOGO

• Os primeiros contatos, que os primitivos habitantes tiveram com

o fogo, foram através de manifestações naturais: raios.

• Na sua evolução, o homem primitivo passou a utilizar o fogo

como parte integrante da sua vida: utilizado na iluminação e

aquecimento das cavernas e no cozimento da sua comida.

• Arquimedes: ressaltou a importância do fogo, concluindo que

eram quatro os elementos: o ar, a água, a terra e o fogo.

• No século XVIII, um célebre cientista francês, Antoine Lawrence

Lavoisier, descobriu as bases científicas do fogo.

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2. COMBUSTÃO

• Reação química, na qual uma substância combustível reage com o

oxigênio, ativada pelo calor (elevação de temperatura), emitindo

energia luminosa (fogo), mais calor e outros produtos.

• Classificação: combustão lenta, combustão viva, combustão

muito viva.

• Elemento de estudo desse trabalho envolvendo combustão:

triangulo de fogo, tetraedro de fogo.

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2.1 TRIÂNGULO DE FOGO

• Para que exista Fogo, 3 elementos são necessários: o combustível, o

comburente (Oxigênio) e a Fonte de Calor (Temperatura de Ignição).

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2.1.1 COMBUSTÍVEL

• É toda substância capaz de queimar, servindo de campo de

propagação do fogo.

• Podem estar no estado sólido, liquido e gasoso:

Sólidos Ex: Madeira, Tecido, Papel, Mato, etc.

Líquidos Ex: Gasolina, Álcool Etílico, Acetona, etc.

Gasosos Ex: Acetileno, GLP, Hidrogênio, etc

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2.1.2 FONTE DE CALOR

• É uma forma de energia, denominada energia térmica ou calórica.

Essa energia é transferida sempre de um corpo de maior temperatura

para o de menor temperatura, até existir equilíbrio térmico.

• A energia de ativação pode provir de várias origens, como por

exemplo:

Origem nuclear. Ex.: Fissão nuclear

Origem química. Ex.: Reação química(limalha de ferro + óleo)

Origem elétrica. Ex.: Resistência(aquecedor elétrico)

Origem mecânica. Ex.: Atrito

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2.1.3 COMBURENTE

• É o elemento que reage com o combustível, participando da

reação química da combustão, possibilitando assim vida às

chamas e intensidade a combustão.

• Exemplos: gás cloro e o gás flúor, porém o comburente mais

comum é o oxigênio.

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• Complementa o triângulo do fogo com

outro elemento de suma importância,

a reação em cadeia.

• A combustão é uma reação que se

processa em cadeia, que após a

partida inicial, é mantida pelo calor

produzido durante o processamento

da reação.

• Formação de produtos intermediários

instáveis: radicais livres

• Radicais livres: cabe a

responsabilidade de transferir a

energia necessária à transformação

da energia química em calorífica

2.2 TETRAEDRO DO FOGO

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3.CLASSES DE INCÊNDIOS

• Classe A: envolvem combustíveis sólidos comuns, queima em

razão do volume do sólido comum.

• Classe B: São incêndios envolvendo líquidos inflamáveis,

graxas e gases combustíveis, não deixar resíduos.

• Classe C: Qualquer incêndio envolvendo combustíveis

energizados. Alguns combustíveis energizados.

• Classe D: Incêndios resultantes da combustão de metais

pirofóricos, queima em altas temperaturas.

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3. CLASSES DE INCÊNDIOS

• Classe A:

• Classe B:

• Classe C:

• Classe D:

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3.1 PROTEÇÃO ATIVA X PROTEÇÃO PASSIVA

• Proteção Ativa: medidas ativas de proteção que abrangem a

detecção, alarme e extinção do fogo (automática ou manual).

• Ex.: Chuveiros automáticos, detecção de incêndio, sistema de

extinção automático, extintores.

• Proteção Passiva: medidas de proteção que abrangem o controle

dos materiais, meios de escape, compartimentação e proteção

estrutural da subestação.

• Ex.: Revestimento estrutural, saídas de emergência.

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• Extintores de incêndio sobre rodas:

Os conjuntos transformadores e

reatores de potência ou unidades

individuais devem ser protegidos por

extintores de pó , tipo sobre rodas,

com capacidade de 50 Kg ou outro de

igual ou maior capacidade extintora,

com agente extintor adequado e

conforme legislação vigente. Os

extintores devem ser instalados em

locais de fácil acesso, sinalizados,

abrigados contra intempéries e

identificados

3.2 REQUISITOS BÁSICOS PARA PROTEÇÃO

CONTRA INCÊNDIOS EM SUBESTAÇÕES

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• Extintores de incêndio portáteis: As

edificações de uma subestação

devem ser protegidas, de preferência,

por extintores de incêndio portáteis de

gás carbônico (CO2) e pó químico

seco.

3.2 REQUISITOS BÁSICOS PARA PROTEÇÃO

CONTRA INCÊNDIOS EM SUBESTAÇÕES

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3.2.1 INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2011

SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

• Estabelecer as medidas de segurança contra incêndio em

subestações elétricas.

• Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todos os tipos de subestações

elétricas refrigeradas a óleo e a seco.

• Para efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as definições

constantes da IT 03/11 - Terminologia de segurança contra incêndio.

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• Subestação convencional:

Via de acesso para veículos de emergência;

Parede corta-fogo em transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão;

Bacia de captação com sistema de drenagem interligado à caixa de contenção (separadora de água/óleo) de óleo mineral isolante;

Extintores portáteis e sobrerrodas;

Sinalização de incêndio;

Sistema de resfriamento por linhas manuais, que deve atender aos parâmetros da IT 25/11;

Resfriamento por sistema fixo automático deve atender aos parâmetros da NBR 8674/05 – Execução de sistema fixos automáticos de proteção contra incêndio, com água nebulizada para transformadores e reatores de potência;

Sistema de proteção por espuma para tanque do transformador ou bacia de contenção de óleo isolante com capacidade maior que 20 m³, de acordo com os parâmetros da IT 25/11.

3.2.1.1 EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA CADA TIPO

DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

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• Subestações de uso múltiplo:

Via de acesso a veículos de emergência;

Parede corta-fogo em transformadores, reatores de

potência e reguladores de tensão;

Separação de transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão, em relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo, a 15 m;

Extintores portáteis e sobrerrodas;

• Bacia de captação com sistema de

drenagem interligado à caixa de

contenção (separadora de

água/óleo) de óleo mineral

isolante;

• Sinalização de incêndio;

• Sistema de resfriamento por linhas

manuais, que deve atender aos

parâmetros da IT 25/11.

3.2.1.1 EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA CADA TIPO

DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

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• Subestação compacta abrigada e subterrânea:

Vias de acesso para veículos de emergência;

Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de potência ou reguladores de tensão;

Bacia de captação com sistema de drenagem interligado à caixa de contenção (separadora de água/óleo) de óleo mineral isolante;

Extintores portáteis e sobrerrodas;

Sistema fixo de CO2, em transformadores, reatores de potência ou reguladores de tensão, conforme a NBR 12232/05, quando tecnicamente viável;

Iluminação de emergência;

Sistema de alarme de incêndio;

Saídas de emergência;

Sinalização de incêndio;

3.2.1.1 EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA CADA TIPO

DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

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• Subestação compacta de uso múltiplo:

Vias de acesso para veículos de emergência;

Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão;

Bacia de captação com sistema de drenagem interligado à caixa de contenção (separadora de água/óleo) de óleo mineral isolante;

Extintores portáteis e sobrerrodas;

Iluminação de emergência;

Sistema fixo de gás carbônico CO2

em transformadores, reatores de

potência ou reguladores de tensão

conforme a NBR 12232/05, quando

tecnicamente viável;

Sinalização de incêndio;

Sistema de resfriamento por linhas

manuais, que deve atender aos

parâmetros da IT 25/11;

3.2.1.1 EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA CADA TIPO

DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

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4. PRIMEIROS SOCORROS

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• Choque elétrico ocorre quando a corrente elétrica passa

diretamente através do corpo (contato)

• O corpo humano se comporta como um fio condutor –

possibilita a passagem de corrente elétrica

4.1 CHOQUE ELÉTRICO

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O acidente com eletricidade também oferece risco de vida para o socorrista!

IMPORTANTE!

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• Paralisação da respiração – por contração muscular – ASFIXIA

• Parada Cardíaca

• Queimaduras de 1º, 2º e terceiro grau – com locais de limites bem

definidos ou de grande extensão.

• Obs.: para falar de primeiros socorros não tem como separar choque

eletrico de queimaduras, ate porque como vai ser mostrado no slide

seguinte, choques elétricos, provocam queimaduras 1º, 2º e 3º.

4.2 LESÕES CAUSADAS POR ACIDENTES COM

ELETRICIDADE.

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• Antes de tocar a vítima, o socorrista deve desligar a corrente elétrica,

caso não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer

material que seja mau condutor de eletricidade como: um pedaço de

madeira cinto de couro, borracha grossa, luvas.

• Procedimentos:

4.3 PROCEDIMENTOS

Desligar a Fonte Retirar a vitima do contato 26

• Se a vitima apresentar parada respiratória ou cardíaca, aplique a

técnica de reanimação cardiopulmonar

• Procedimento:

4.3 PROCEDIMENTOS

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• Após avaliar o nível de consciência e pulsação, verificar se há

queimaduras causadas na vítima

• Se a vítima tiver sede, molhe seus lábios e a língua com compressas

úmidas

• Encaminhar a vítima para assistência qualificada

4.3 PROCEDIMENTOS

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5.EXERCÍCIOS

1) Classifique o processo de Combustão:

Combustão Lenta, combustão viva, combustão muito viva.

2) Qual a função dos radicais livres:

Responsabilidade de transferir a energia necessária à

transformação da energia química em calorifica.

3)Conceitue Primeiros Socorros:

É a assistência imediata e adequada após um acidente.

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6. CONCLUSÃO

• O objetivo desse trabalho consiste na conscientização de que o fogo

tanto é útil, como destruidor por isso a prevenção e o combate a

incêndios é de suma importância, nas subestações de energia, pois a

vida de seres humanos está em jogo.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• http://www.areaseg.com/bib/11%20-%20Fogo/apostila-02.pdf

acessado em 12/06/2014

• http://ricardorsantos.wordpress.com/2010/03/22/protecao-passiva-

contra-incendio-em-subestacoes-eletricas-uma-solucao-que-salva-

vidas-e-garante-a-disponibilidade/ - acessado em 12/06/2014

• http://www.cbm.pi.gov.br/download/201404/CBM16_64666bbd9a.pdf -

acessado em 12/06/2014

• http://http://www.iqm.unicamp.br/csea/docs/QG362_2009/primeiros%2

0socorros%20Prof.%20Fabio%20Gozo.pdf - acessado em 13 jun.

2014.

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