Prevenção de Sinistros Com Fogo

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Prevenção de Sinistros com Fogo EMENTA: Princípio da Combustão: Características Físicas e Q Combustão; Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e com ao incêndio; Classe de risco e métodos de etinção; !aterial de C Fo"o e Planos de #mer"ência. Aula 1 $. %ist&rico do 'o"o ( nosso planeta )* 'oi uma massa incandescente+ ,ue passou por um proc res'riamento+ até c-e"ar 'ormação ,ue con-ecemos. /essa 'orma+ pode0se mensurar ,ue o 'o"o eiste desde o início da 'ormação do universo+ pas coeistir com o -omem depois do seu aparecimento. Presume0se ,ue os pr contatos+ ,ue os primitivos -abitantes tiveram com o 'o"o+ 'oramatravés de mani'estaç1es naturais como os raios ,ue provocam "randes incêndios 'l 2a sua evolução+ o -omem primitivo passou a utili3ar o 'o"o como parte sua vida. ( 'o"o col-ido dos eventos naturais e+ mais tarde+ obtido in através da 'ricção de pedras+ 'oi utili3ado na iluminação e a,ueciment no co3imento da sua comida. 2esse período+ o -omem dominava+ plenamente+ as técnicas de obtenção d tendo0o+ porém+ como um 'en4meno sobrenatural. ( célebre 'il&so'o e cientista 5r,uimedes+ nos estudos sobreos elementos 'undamentais do planeta+ ressaltou a import6ncia do 'o"o+ concluindo , os elementos: o ar+ a *"ua+ a terra e o 'o"o. 2o século 78III+ um célebre cientista 'rancês+ 5ntoine 9a rence 9avois as bases cientí'icas do 'o"o. 5 principal eperiência ,ue 'orneceu a c-ave do eni"ma< 'oi colocar de merc=rio >%" 0 o =nico metal ,ue normalmente )* é lí,uido? dentro d 'ec-ado+ a,uecendo0o. Quando a temperatura c-e"ou a @AABC+ ao observar do 'rasco+ encontrou um p& vermel-o ,ue pesava mais ,ue o lí,uido ori" cientista notou+ ainda+ ,ue a ,uantidade de ar ,ue -avia no recipiente e ,ue esse mesmo ar possuía o poder de apa"ar ,ual,uer c-ama e matar. ,ue a ,ueima do merc=rio absorveu a parte do ar ,ue nos permite respir mesma parte ,ue 'a3 um combustível ,ueimar: o oi"ênio?. (s E D restan nitro"ênio >"*s ,ue não ,ueima?+ e o p& vermel-o era o &ido de merc=r resultado da reação do oi"ênio com o combustível. (s seus estudos imut*veis+ até os dias atuais+ possibilitaram o sur"im avançados no campo da Prevenção e Combate a Incêndio.

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Aulas de PSF

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Preveno de Sinistros com FogoEMENTA: Princpio da Combusto: Caractersticas Fsicas e Qumicas da Combusto; Causas Comuns de Incndio. Tcnicas de preveno e combate ao incndio; Classe de risco e mtodos de extino; Material de Combate ao Fogo e Planos de Emergncia.Aula 11. Histrico do fogoO nosso planeta j foi uma massa incandescente, que passou por um processo de resfriamento, at chegar formao que conhecemos. Dessa forma, pode-se mensurar que o fogo existe desde o incio da formao do universo, passando a coexistir com o homem depois do seu aparecimento. Presume-se que os primeiros contatos, que os primitivos habitantes tiveram com o fogo, foram atravs de manifestaes naturais como os raios que provocam grandes incndios florestais. Na sua evoluo, o homem primitivo passou a utilizar o fogo como parte integrante da sua vida. O fogo colhido dos eventos naturais e, mais tarde, obtido intencionalmente atravs da frico de pedras, foi utilizado na iluminao e aquecimento das cavernas e no cozimento da sua comida. Nesse perodo, o homem dominava, plenamente, as tcnicas de obteno do fogo tendo-o, porm, como um fenmeno sobrenatural. O clebre filsofo e cientista Arquimedes, nos estudos sobre os elementos fundamentais do planeta, ressaltou a importncia do fogo, concluindo que eram quatro os elementos: o ar, a gua, a terra e o fogo. No sculo XVIII, um clebre cientista francs, Antoine Lawrence Lavoisier, descobriu as bases cientficas do fogo. A principal experincia que forneceu a chave do enigma foi colocar certa quantidade de mercrio (Hg - o nico metal que normalmente j lquido) dentro de um recipiente fechado, aquecendo-o. Quando a temperatura chegou a 300C, ao observar o interior do frasco, encontrou um p vermelho que pesava mais que o lquido original. O cientista notou, ainda, que a quantidade de ar que havia no recipiente diminura de 1/5, e que esse mesmo ar possua o poder de apagar qualquer chama e matar. Concluiu que a queima do mercrio absorveu a parte do ar que nos permite respirar (essa mesma parte que faz um combustvel queimar: o oxignio). Os 4/5 restantes eram nitrognio (gs que no queima), e o p vermelho era o xido de mercrio, ou seja, o resultado da reao do oxignio com o combustvel. Os seus estudos imutveis, at os dias atuais, possibilitaram o surgimento de estudos avanados no campo da Preveno e Combate a Incndio.

2. Aspectos gerais O homem vive em busca de conforto. O conforto e a insegurana muitas vezes andam lado a lado, principalmente quando no se conhece ou se negligencia a maneira de utilizar as ferramentas que nos propiciam este tal conforto.O fogo que nos traz facilidades e comodidade o mesmo que ocasiona destruies imensurveis. Os perigos a que o fogo est relacionado vm desde nossos lares, onde o mesmo utilizado para preparao de alimentos e aquecimento do ambiente, at os nossos locais de trabalho, onde utilizado para a gerao de energia em grande escala, movimentao de mquinas e nos processos produtivos de produtos como os vidros e os cristais. no ambiente de trabalho, onde permanecemos um tero do dia, e onde se utiliza a energia gerada pelo fogo com maior intensidade, que os perigos apresentados por esse elemento to importante aparecem com maior facilidade. neste cenrio que a segurana no trabalho torna-se fator fundamental no sentido de planejar, esclarecer, implantar, treinar e conscientizar sobre a importncia da Preveno contra Incndios nos postos de trabalho.Antigamente nas empresas, preocupava-se apenas com riscos especficos s atividades da empresa, por exemplo, uma empresa de calados preocupava-se com os riscos ocasionados pelas prensas da sua linha de produo. Com a recorrncia de sinistros envolvendo fogo, onde muitas vidas eram perdidas e muitas empresas destrudas, comeou-se a dar maior importncia ao que podemos chamar de Preveno de Incndios e exploses, ou at mesmo de Preveno de Sinistros com Fogo.2.1. Preveno de sinistros com fogo