Presença Amorosa
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PRESENÇA AMOROSA
Era véspera do Dia das Mães. Data em que as lojas ficam repletas de pessoas à procura de
presentes.
Para os que amam suas mães, é
apenas mais um dia para se homenagear a especial criatura
que lhes deu a vida.
Para aqueles indiferentes ou esquecidos de manifestações constantes de carinho, é uma
oportunidade para lembrar do ser que os gerou, atendeu, sustentou.
O rico empresário pertencia à segunda categoria. Como todos os anos, foi à mais bela floricultura
da cidade.
Seu intuito era escolher a mais cara flor ali existente, escrever algumas palavras rápidas
num cartão e pedir para que fosse remetida para a casa de sua mãe.
Estacionou seu carro e, quando ia adentrar a loja, viu uma garotinha com o nariz colado na
vitrine.
O que é que uma garotinha de seus 8 anos, mais ou menos, estaria fazendo ali, olhando flores?
Que ela estivesse frente a uma confeitaria, devorando doces com os olhos, ou frente a uma loja de brinquedos, desejando um ou outro, seria
compreensível.
Mas, frente a uma floricultura?Aproximou-se e perguntou: Oi, menina. Por que
você tanto olha essas flores?
Ela se voltou para ele e o empresário lhe contemplou o
rostinho umedecido por pequenas pérolas de pranto.
Eu queria comprar uma flor para
minha mãe, mas não tenho dinheiro.
O empresário a tomou pela mão, entrou na loja e pediu que ela escolhesse a flor que desejasse.
Não uma, mas um grande ramalhete.
A garotinha ficou radiante e, com muito bom gosto, escolheu flores
maravilhosas e perfumadas.
O homem ficou feliz,
contemplando a alegria da pequena.
Também ficou imaginando a surpresa da mãe ao ver
chegar a filha carregada de
flores.
Por isso, se ofereceu para levá-la até sua
mãe.
Você me ensina o caminho. – Disse ele, enquanto a acomodava em seu
luxuoso carro e fechava a porta.
A menina quase desaparecia atrás do ramalhete florido que abraçava.
Mas, ela foi indicando a rota, sem pestanejar. Finalmente, ela disse:
É aqui. Ágil, ela saltou do carro, deu
adeusinho com a mão e entrou, sozinha... no grande cemitério.
O empresário viu a pequena andando, por entre túmulos e lembrou de sua própria mãe.
Então, tomou uma decisão: desistiu de enviar flores, dirigiu
alguns quilômetros e foi abraçar, pessoalmente, depois de muitos
anos, a sua mãe.
REFLETINDO...
Se você é daqueles que
agenda o dia de dar presentes, o dia de abraçar e beijar, pare um
momento.
Pergunte a si mesmo de que valeria a vida se as pessoas que o amam e as que você diz
amar desaparecessem do seu convívio.
Imagine-se voltar para uma casa vazia, sem abraços aconchegantes e sem risos infantis.
Pense nisso e ainda hoje vá ao encontro dos que lhe aguardam o
carinho e a ternura.
Abrace, beije, entregue-se. Se puder, leve flores, um presente.
Se não puder, seja a sua presença amorosa o presente mais rico e mais aguardado.
PENSEMOS NISSO!!!
Fonte: Site “Momento Espírita”Formatação: [email protected]
Fotos: Internetwww.slideshare.net/jairowildgen