Presença - Grupo Marista · de, você também acompanhará a reflexão a respeito do significado...

Edição nº 11 | AGo 2016

Presença MaristaR

Ev

is

tA

PATRIMÔNIO ESPIRITUAL MARISTA | P. 39Conheça a casa de La Valla e seu significado para os Maristas de Champagnat

DIRETO AO ASSUNTO | P. 34Veja como Gestão de Riscos e Compliance no Grupo Marista aprimora a governança corporativa

ESPECIAL | P. 8Confira o trabalho realizado pelos Irmãos Maristas com os haitianos em Itapejara D’Oeste

SOU MARISTA DE CORAÇÃO

ExpEdiEntE

A revista presença Marista é uma publicação trimestral distribuída aos colaboradores do Grupo Marista.

tirAGEM8.500 exemplares

ConsElho provinCiAlir. Joaquim sperandio (superior provincial)ir. Benê oliveirair. délcio Afonso Balestrinir. Jorge Gaioir. rogério renato Mateucciir. tercílio sevegnaniir. vanderlei siqueira dos santos

sUpErintEndEntE dE EdUCAÇÃo, sAÚdE, solidAriEdAdE CoMUniCAÇÃo E nEGÓCios sUplEMEntArEs paulo serino de souza

sUpErintEndEntE dA Ftd EdUCAÇÃo Antonio rios

prodUÇÃo E EdiÇÃo Comunicação institucional irene simões (MtB 5098), Juliana M. Fontoura e Fabíola roes.

ColABorArAM Ana Carolina Belisse, Bruna Cruz, Fabiana Ferreira, priscila da silva, Mayara Breda duarte, Giovanna ricci

proJEto GráFiCo E diAGrAMAÇÃo Estúdio sem dublê | Flávio vieira e thais scaglione

rEvisÃo dE tExto solange Cohen

FotosJoão Borges e Bruno socher

O ícone La Valla orienta a terceira e última etapa de preparação para a cele-bração dos 200 anos de fundação do Instituto Marista. De agosto de 2016 a agosto de 2017, você verá, com frequência, essa imagem publicada em di-

versos materiais que circulam pelo Grupo Marista. Possivelmente, na sua Unida-de, você também acompanhará a reflexão a respeito do significado desse ícone.

La Valla é um lugar sagrado de relação com Deus, com a realidade e com os primeiros Irmãos. Foi lá que Marcelino Champagnat sonhou o Instituto e sua missão. O vilarejo concentra o passado e o olhar para o futuro. É o ícone mais representativo do “novo começo”. No desenho, há referência a uma mesa, que está na Casa de La Valla. Acredita-se que Marcelino sentava em torno dela com os primeiros Irmãos para discutir o futuro do Instituto. É o símbolo da fraternidade. Hoje essa mesa se vê enriquecida com a presença não só de Irmãos, mas também de Leigas e Leigos Maristas chamados a construir uma Igreja de rosto mariano.

A Casa de La Valla também é muito significativa. Possui três andares e cada um deles carrega um simbolismo que se pode associar ao carisma Marista. O porão representa a mística, a espiritualidade e a relação com Deus; o térreo, onde está a porta de entrada, simboliza a comunidade, as relações fraternais com os Irmãos e Irmãs; e o piso superior, com suas janelas abertas para o horizonte, para o futuro, é como a sala do Pentecostes – representa a missão.

Espera-se que os colaboradores do Grupo Marista vivam de maneira intensa esse último momento do itinerário de preparação para o Bicentenário. Que tal encaminhar para nós o registro de fatos marcantes deste Ano La Valla em sua Unidade? Mande um e-mail para: [email protected]

Maristas de Champagnat rumo ao Novo Começo

ANo LA VALLA:

O Grupo Marista, com a con-tribuição do GT Bicentenário Marista, lança a publicação Ano La Valla, para ser utilizada nos momentos de formação, reflexão e espiritualidade. O material é composto por roteiro temático (versículo bíblico, meditação, reflexão e oração), vídeos e recursos em PowerPoint. Para adquirir a obra, basta encami-nhar um e-mail para: [email protected] com a soli-citação ou verificar a versão em PDF no site do Grupo Marista: grupomarista.org.br/downloads

Você pode encontrar mais informações sobre a Casa de La Valla na editoria Patrimônio Espiritual Marista, na página 39.

2016|2017La Valla

2015|2016Fourvière

2014|2015Montagne

2 Revista do gRupo maRista ago 2016

BICENTENÁRIO MARISTA

12CApA

| EdITORIAl | 4

| REgISTRO | 20

| TOME NOTA | 23

| CARREIRA | 31

| ESpIRITuAlIdAdE | 32

| ENTENdENdO A SOlIdARIEdAdE | 33

| dIRETO AO ASSuNTO | 34

| vIdA dE IRMãO | 38

| pATRIMôNIO ESpIRITuAl MARISTA | 39

| NA MídIA | 40

| gAlERIA dA gAlERA | 42

| CAMINhAdA dO gRupO | 43

6MuNdO MARISTA

8ESpECIAl

24RAdAREduCAçãO

36NAESTRAdA

28RAdAR SAúdE

41NOSSAgENTE

Colaboradores do Grupo Marista

mostram, em palavras, o que

é ser Marista de coração. Confira os

depoimentos!

3Revista do gRupo maRistaago 2016

SuMÁRIO

FESTEJEMOS JUNTOSpôr em prática o desejo sentido e a promessa feita a Maria em Fourvière: “Precisamos de Ir-mãos para a catequese e para a educação.” Deu no que deu!

Tive a graça de, ao longo da minha vida, rezar diversas vezes em Fourvière. Partilho o que sinto ao recordar tais experiências. Em pri-meiro lugar, um sentimento de gratidão a Deus e àqueles jovens de vinte e poucos anos pela obra maravilhosa que intuíram naquele dia e que realizaram mais tarde. Essa obra mudou a minha vida pessoal e a de milhões de pes-soas no decorrer desses duzentos anos. Deus faz frutificar os gestos de generosidade e de entrega. Pena que somos tão medrosos e cal-culistas. “Virgem negra de Fourvière, nossa Boa Mãe, livra-nos da mediocridade e do medo que paralisa e frustra os sonhos que teu Filho Jesus nos inspira.”

Outro sentimento é o de admiração pela forma como Deus conduz as pessoas e a his-tória. Aqueles doze jovens saíram do seu con-forto e subiram a colina para se consagrarem

Nós, brasileiros, gostamos muito de fa-zer festa: aniversários, casamentos, vitórias do time preferido. Com minha

turma de faculdade, por exemplo, festejamos reunidos, anualmente, o dia da formatura de quarenta anos atrás.

No dia 23 de julho de 1816, doze jovens, entre eles Marcelino Champagnat, alguns de-les ordenados padres no dia anterior, subiram a colina de Fourvière, em Lyon – França, para se consagrar à Nossa Senhora na igrejinha ainda ali existente. Aos pés daquela imagem negra, eles prometeram a si mesmos, a Maria e a Deus, empenhar todos os esforços na rea-lização de um sonho que tinham: a fundação da Sociedade de Maria, da qual fariam parte os Irmãos Maristas.

A primeira ação concreta, na realização dessa intuição, foi a fundação dos Irmãozinhos de Maria, em 2 de janeiro de 1817, na pequena cidade de La Valla, a setenta quilômetros de distância de Lyon. Marcelino Champagnat, o idealizador dessa congregação, não hesitou em

2016|2017La Valla

2015|2016Fourvière

2014|2015Montagne


EdITORIAlIr. JOaquIM SPeranDIO | SuPerIOr PrOvInCIal

FESTEJEMOS JUNTOSpria vida, se for necessário, em prol das crian-ças e jovens. Dá-nos fé e coragem suficiente para assumirmos a obra de Deus, aqui e agora.”

Sonho pequeno vira obra grande quando confiamos em Deus e damos os passos concre-tos, sem medo, com muita dedicação e genero-sidade. “Pouco, com Deus, é muito” diz o pro-vérbio. Eu estive em Fourvière e convenci-me de que isso é verdade. Aliás, qualquer cego vê o mesmo, se olhar para as unidades Maristas com alguma sensibilidade e fé.

Nos últimos três anos, vimos nos preparan-do para a festa dos 200 anos de Fundação do Instituto dos Irmãos Maristas. No dia 15 de agosto de 2016, iniciaremos oficialmente o últi-mo ano do itinerário de preparação em nossa Província, Ano La Valla, que antecede esse Bi-centenário que se completará no dia 02 de ja-neiro de 2017. Além das orações diárias, eu penso em festejar essa data. Afinal, eu sou bra-sileiro e nós gostamos muito de festas! Festeje-mos juntos, pois!

a Maria e a Deus. Sua fé criou pernas e pisou o chão que, para eles, era sagrado. Com o pou-co que ofereceram, Deus os transformou em protagonistas da história francesa e mundial. A transformação social que hoje acontece em mais de 80 países, nos quais estão os Maristas e suas unidades apostólicas, começou humil-demente, aos pés de Maria, naquele dia. Fé e ação embalaram esse grande projeto. Fé e ação devem embalar, também hoje, os nossos proje-tos não importa onde: no escritório, varrendo os pátios, dando aulas, cozinhando na cantina, assistindo os enfermos ou liderando processos complicados. Ações feitas com fé, e fé concre-tizada em ações, fazem maravilhas como em Marcelino. Nenhuma semente é estéril quan-do fecundada pela graça de Deus e regada com suor humano. “Virgem de Fourvière, duzentos anos depois, impulsiona nosso coração e nos-sos pés para o bem e a entrega. Contigo, sere-mos fortes e daremos novo impulso à missão Marista que herdamos de Marcelino e de seus pioneiros. Como eles, prometemos dar a pró-

2016|2017La Valla

2015|2016Fourvière

2014|2015Montagne


A Região América Sul do Instituto Maris-ta, que engloba Argentina, Bolívia, Bra-sil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, foi

oficialmente criada na I Assembleia da Região América Sul, que ocorreu nos dias 6 e 7 de mar-ço de 2016, em Florianópolis, com participação do Conselho Geral e dos Conselhos das Provín-cias Maristas Brasil Centro-Sul (Grupo Maris-ta), Brasil Centro-Norte e Brasil Sul-Amazônia, Cruz del Sur e Santa Maria de los Andes.

A criação da Região faz parte do projeto de Novos Modelos de Animação, Governança e Gestão do Instituto Marista, que tem como di-retrizes assegurar a sustentabilidade e a vita-lidade da Missão Marista; promover experiên-cias, acompanhamento e formação de Irmãos e Leigos; fazer com que os membros se reco-nheçam como Instituto internacional e atuem como um corpo global; e priorizar a presença de Irmãos e Leigos junto a crianças e jovens, especialmente os mais vulneráveis.

Na Assembleia, foi formalizada uma Equipe de Implantação da Região América Sul, com-posta por dois representantes de cada Provín-cia, sendo um Irmão e um(a) Leigo(a), para que possam trabalhar nas iniciativas estratégicas com foco nas pessoas e nas estruturas. Eles têm como incumbência a construção de con-ceitos, realização de projetos e estabelecimento de princípios e diretrizes comuns para a ani-mação, governança e gestão da nova região. Os representantes da Província Marista Brasil Centro-Sul (Grupo Marista) são o Ir. Jorge Gaio e o Rony Ahlfeldt.

De acordo com o Ir. Jorge Gaio, é uma honra ser cocriador do Instituto Marista rumo a um novo começo. “Estamos realizando o trabalho com muita alegria, pois sabemos que esse pro-cesso irá promover nossas potencialidades e fortalecer a vitalidade do carisma Marista”, afir-

Instituto

ma. Rony Ahlfeldt também compartilha a mes-ma visão e explica que os projetos têm tempos e complexidades distintos. “Todos estão em processo de desenvolvimento de escopo e de-finição de cronograma e, em março de 2017, se-rão apreciados pelos Provinciais e deliberados pela Assembleia dos Conselhos Ampliados, em Montevidéu, no Uruguai”, diz.

A criação da Região América Sul evidencia um grande passo do Instituto quanto à integra-ção dos Irmãos e Leigos, especialmente no que se refere a animação, gestão e vida compartilha-da. De acordo com Rony, o Grupo de Implanta-ção está estabelecendo relações fraternas capa-zes de compartilhar competências profissionais e carismáticas, em vista da vitalidade da Missão e da espiritualidade de Champagnat.

Há um consenso geral entre os participan-tes de que a nova Região terá um significativo potencial para florescimento da vida Marista, especialmente a serviço de crianças, adoles-centes e jovens que vivem em ambientes vul-neráveis e periféricos. Trata-se de um compro-misso com a vitalidade do Instituto Marista rumo ao novo começo.

Irmãos e leigos na I assembleia da região américa Sul, em Florianópolis.

Marista consolida


MuNdO MARISTA

A REGIÃO AMÉRICA SUL

Brasil

Paraguai

Peru

ChileArgentina Uruguai

Bolívia

Maristas no Mundo

MARISTAS NA RegIão AMéRIcA Sul

Compreende 7 países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

Atende 250.000 crianças, adolescentes e jovens, que correspondem a 38% da Missão do instituto Marista.

Possui 558 Irmãos Maristas

(16% do instituto) e

35.250 colaboradores e Leigos Maristas

(50% de todo o instituto),administrando

105 unidades de educação básica

pagas, 85 unidades sociais, 14 instituições de educação superior

e 67 unidades de outros negócios suplementares.

Representa 50% do faturamento total do instituto Marista.

Arco norte

América sul África

oceania

Europa

Ásia


O HAITI É AQUI

irmãos Maristas de itapejara d’oeste são presença significativa

na vida de haitianos

O valor da presença, amplamente divulgado e praticado pe-los Maristas de Champagnat, é uma realidade na vida dos Irmãos Maristas de Itapejara D’Oeste, sobretudo para o Ir.

Hugo Depiné. Desde 2014, ele tem dado acolhida aos haitianos, com disponibilidade, confiança e transparência, vivendo uma relação que testemunha o cuidado e o respeito.

“Os haitianos passavam pelo Centro Social perguntando so-bre des écoles (escolas, em francês). Eu fiquei surpreso com o in-

Revista do gRupo maRista8 AGO 2016

ESpECIAl

O HAITI É AQUI

teresse deles e decidi ajudar”, explica o Ir. Hugo. Por acreditar que o trabalho em con-junto é sempre mais produtivo, ele resolveu envolver a maior quantidade possível de pessoas nessa causa.

Após uma conversa com o Superior Provincial, as dependências da Unidade So-cial puderam ser utilizadas para oferecer as aulas. Com o apoio do Grupo Marista, o desejo do Ir. Hugo e dos outros Irmãos da comunidade começou a ser realizado.

Nos fins de semana, as portas da Unidade foram abertas aos haitianos. “Inicial-mente eu comecei a ministrar as aulas de português a partir do material que eles

Haitianos participam

das aulas de português, aos

domingos, no Centro Social

Marista Itapejara.


mesmos traziam (lista de palavras francês – português) e depois fomos evoluindo para o trabalho com livros didáticos da FTD e outros recursos, como música e informática”, afirma.

Atualmente, o Ir. Hugo tem uma turma de 20 haitianos que frequentam assiduamente as aulas. Alguns vêm com a família e todos aca-bam se envolvendo no processo de alguma forma. O Irmão acredita que o domínio da lín-gua é o primeiro passo para que eles consigam se estabelecer na região. Eles vieram ao Brasil para tentar uma vida melhor, pois a situação no Haiti estava bem difícil.

“A população do Haiti ainda sofre com o desequilíbrio social, político, ambiental e eco-nômico causado pelo terremoto de 2010”, diz. Nem todos os haitianos que vieram ao Brasil moravam em regiões próximas ao local do ter-remoto, mas indiretamente sofrem as conse-quências desse desastre.

A vida no Brasil não é das melhores, pois eles trabalham muito, em jornadas exaustivas, e ga-

nham pouco. De qualquer forma, ainda é melhor do que a vida que tinham no Haiti. “Eles economizam o que podem para enviar dinheiro às famílias e sonham em trazer os parentes para morar aqui no Brasil”, explica. Muitas vezes, a atuação do Ir. Hugo extra-pola a função de professor.

Ele também dá dicas de finanças, auxilia na defesa dos di-reitos trabalhistas, orienta a respeito do atendimento de saúde na região, ajuda nos processos burocráticos para que eles con-sigam alugar um imóvel na cidade, entre outras atividades. A comunidade de Itapejara D’Oeste, o MChFM, a Pastoral da crian-ça e outras organizações também se mobilizam para ajudar os haitianos de alguma forma “Eu faço tudo isso, pois acredito que Champagnat faria o mesmo se estivesse no meu lugar”, diz. De acordo com ele, é a essência da missão educar e promover a ci-dadania, sobretudo os mais vulneráveis.

O Ir. Hugo afirma que ainda existem muitos desafios nesse projeto, mas dá continuidade a seus objetivos, com fé em Mar-celino Champagnat e na Boa Mãe. Ele deseja continuar mobili-zando ainda mais estrangeiros para que frequentem as aulas de português e espera que eles se sintam cada vez mais acolhidos não só por ele e os outros Irmãos da comunidade, mas por todos da região de Itapejara D’Oeste.

Irmão Hugo Depiné, além de lecionar, auxilia e dá dicas aos imigrantes

para resolverem algumas questões, como alugar uma casa.

O casal Closeville e Daveline veio ao Brasil em busca de uma melhor qualidade de vida.


ESpECIAl

“nós somos da cidade de Gonaives, no Haiti. viemos ao Brasil em busca de uma vida melhor e foi o que encon-tramos. Quando chegamos, há dois anos, não sabíamos falar nada de português. depois que encontramos o Centro social e conhecemos o ir. Hugo, começamos a vir nas aulas e aprendemos muito. Hoje, nós trabalhamos na vibra e revezamos o horário de trabalho para poder cuidar do nosso filho, Angelo.” (Miguel, Clomene e Angelo)

“Estamos aqui no Brasil desde 2013. viemos do Haiti, da cidade de Porto Príncipe, em busca de melhores condições de vida. Lá não tinha emprego e a vida era muito difícil. Hoje, nós trabalhamos com higienização na empresa vibra e mandamos parte do dinheiro do nosso salário para ajudar a família que está no Haiti. Um dia pretendemos voltar para lá, pois sentimos muita sauda-de dos nossos parentes.” (daveline seme e Closeville Merlidieu)

“nós dois estamos no Brasil há menos de um ano. Ainda não encontramos emprego aqui em itapejara d’oeste, mas esperamos encontrar logo. Lá no Haiti a vida era muito complicada. Quando soubemos que no Brasil havia mais oportunidades, resolvemos vir. Espero que possa-mos nos estabilizar aqui.” (Jocelyn Jean e Robert Jean Pierre)

“Eu vim de Porto Príncipe, no Haiti. Resolvi vir para o Brasil, pois a vida no Haiti estava muito difícil. Lá existe muita violência e poucas oportunidades profissionais. Agora eu estou bem feliz, pois consigo viver tranquilo, sem medo. Estou fazendo as aulas de português no Cen-tro social com o ir. Hugo e tenho aprendido muitas coisas. Além do português, ele também nos ensina outras dicas para a nossa vida e adaptação na cidade.” (Lucson Bruno)

“Eu cheguei no Brasil em 2015 e gosto muito deste país, pois há muita segurança. viver no Haiti era perigoso, a violência é muito grande. Lá eu era professor de litera-tura francesa. Aqui no Brasil, eu tenho um emprego onde realizo trabalho braçal. sonho em me tornar professor aqui também. Estou fazendo o Ensino Médio no momento e pretendo estudar ainda mais para isso. Aqui no Centro social eu tenho aperfeiçoado o português. o ir. Hugo é um bom amigo, que me ajuda em tudo que eu preciso. Eu agradeço por todo o apoio.”(Wilson denose)

Depoimentos | Haitianos


“Sou Marista! Marista de coração! quanto mais o tempo passa, mais cresce nossa união.” essa famosa e singela canção é entoada por Maristas de todo o Brasil e re-mete à Família de Champagnat que, simbolicamente, vive em torno da mesma mesa, cada vez mais unida, partilhando o mesmo carisma. em 15 de agosto, Dia da assun-ção de nossa Senhora, celebra-se também o Dia do Marista. É um momento para refletir sobre a devoção de Champagnat a Maria e sua força e ternura para realizar todas as coisas. É, também, tempo de homenagear Irmãos, leigos, leigas e colabo-radores que, diariamente, contribuem por deixarem vivo o sonho do nosso fundador.

MArIstAs dE CorAção


CApA

MArIstAs dE CorAçãoa equipe da revista Presença Marista conversou com 13 Maristas de Champagnat

provenientes de diversas áreas de atuação e também com pessoas que possuem diferentes vínculos com a instituição. Todos os dias, eles levantam da cama com o propósito de serem cada vez mais fiéis ao carisma, realizarem um trabalho de exce-lência, vislumbrando a formação de cidadãos éticos, justos e solidários para a trans-formação da sociedade. O objetivo deles é impactar cada vez mais crianças e jovens, por meio da educação, sobretudo os que se encontram em situação de vulnerabilida-de social. Confira os depoimentos desses Maristas de coração e inspire-se!


1 “Para mim, ser Marista de coração é com-preender o legado de Marcelino Cham-pagnat. É trabalhar pela continuidade

dessa missão tão importante que ele nos dei-xou. Sempre carrego comigo alguns elemen-tos Maristas. Eles são de extrema importância, pois me lembram diariamente que o trabalho desenvolvido tem um propósito: a educação de crianças e jovens, sobretudo dos mais vul-neráveis. Isso me faz trabalhar sempre mais, melhor e com muito carinho. O perfil do meu trabalho é com o desenvolvimento de pessoas e eu entendo que os colaboradores são peças essenciais para a continuidade da missão. A minha contribuição é para que eles conheçam a instituição, se inspirem e possam desenvol-ver o trabalho baseados sempre nos valores. Assim garantimos a perenidade da Missão.” (Aline Loureiro de Carvalho Gutierrez)

2 “Trabalhar no Grupo Marista é um grande privilégio para mim. A minha vivência co-meçou em 1986, quando dei meus primei-

ros passos como aluno da Educação Infantil do Colégio Santa Maria, em Curitiba. Essa relação com o Marista foi tão forte, que permanece até hoje, momento em que estou completando 11 anos como educador Marista nessa mesma unidade. Atualmente estou desenvolvendo as atividades de Pastoral com as crianças e os jovens do colégio. O contato diário com eles me ensina a ser uma pessoa melhor. Com cer-teza posso dizer que sou Marista de coração! Sou apaixonado pelo que faço e acredito nos valores que Champagnat ensinou. Ele é uma grande inspiração. Sonhador, prático e atento. Sabia perceber a necessidade do outro, lutava por um ideal, mesmo enfrentando todas as di-ficuldades da época. E sabe o que mais me en-canta? Champagnat era assim como eu, como você, como tantos outros. Gente como a gente.” (Waldis Felipe Rocha)

Aline Loureiro de Carvalho Gutierrez é BP de solidariedade da diretoria de desenvolvimento Humano e organizacional do Grupo Marista. Ela trabalha no prédio administrativo, em Curitiba.

Waldis Felipe Rocha é

pastoralista do Colégio santa

Maria, de Curitiba.


CApA

3“Eu gosto muito de trabalhar no Grupo Marista, pois posso associar os valores que escolhi para o meu projeto de vida com os

valores Maristas. Aqui eu estou crescendo en-quanto pessoa e contribuindo com a Missão do Instituto. Estou vivendo hoje o sonho de Champagnat, com a certeza de que sou fruto de uma Promessa que completa 200 anos! Ser Marista de coração para mim é vestir a camisa desse time e identificar-se com essa proposta todos os dias, levando o ideal a alunos, familia-res, colaboradores e a toda a sociedade. Existe um trecho da Oração Eucarística de que gosto muito e utilizo em minha vida: “é nosso dever e nossa salvação”. Sei que levar adiante o legado de Champagnat é algo nobre e que devo fazer. Champagnat foi ousado ao sonhar um proje-to que valoriza as crianças e os jovens. Queira Deus que possamos ser assim também hoje: testemunhas desse amor que permanece vivo, pois nasceu do exemplo e não meramente das palavras.” (Wagner Botelho dos Santos)

4 “Ser Marista de coração é abraçar o caris-ma e vivenciá-lo com boas práticas diá-rias. É olhar para o outro com o olhar de

Champagnat: um olhar que acolhe e ama sem distinção. A identidade Marista é, em primeiro lugar, uma parte histórica das nossas raízes. Fazê-la presente aos nossos alunos é oferecer a oportunidade de olhar para os últimos 200 anos e ver que hoje trilhamos um caminho ini-ciado por um jovem audacioso, que não mediu esforços para colocar em prática o seu sonho de uma sociedade mais justa e humanitária. Se hoje o TECPUC é uma unidade de ensino profissionalizante reconhecida, com excelen-tes cursos técnicos, é porque Champagnat teve aquele sonho e outras pessoas levaram adian-te o seu propósito. Nossas ações pastorais, nas suas diversas vertentes, buscam olhar para o indivíduo em sua totalidade, ouvi-lo e acolhê--lo, auxiliando-o em sua formação humana e visando torná-lo mais ético, justo e solidário. Acredito que juntos poderemos difundir o carisma marista e fazer com que o legado de Champagnat permaneça vivo em nosso meio.” (Leila Cristina Weschenfelder Carneiro)

Wagner Botelho dos santos trabalha na Pastoral do Colégio Marista nossa senhora da Glória, em são Paulo.

Leila Cristina Weschenfelder

Carneiro é agente de Pastoral no

tECPUC, em Curitiba.


5 “Ser Marista de coração é uma oportunidade de cresci-mento pessoal. Percebo que a vivência desse carisma oferece condições para aprofundar a reflexão pessoal,

para o cultivo da espiritualidade e para o desenvolvimento enquanto profissional. Dia após dia tenho a grata surpre-sa de ouvir relatos de estudantes da PUCPR que vivem os valores Maristas e contribuem para a disseminação dos mesmos. Esses jovens sentem-se desafiados também a fazer escolhas coerentes e que promovem transformação com profundidade. Ouvi-los é o combustível que me move. Tenho em São Marcelino Champagnat a inspiração para enfrentar todos os desafios. Enquanto equipe de Pastoral da universidade, temos intensificado os esforços para que os estudantes compreendam a importância de “ser” e de “estar” para o outro, sobretudo aqueles que mais precisam. Ver os estudantes se unirem por causas comuns, defende-rem seus pontos de vista, respeitar e acolher o diferente, percebo ser herança do legado de Champagnat.” (Valcir Moraes)

6 “Ter clareza da missão e dos valores maristas, viver de forma intensa e verdadeira esse objetivo de tor-nar Jesus Cristo conhecido e amado. Acho que isso

é ser Marista de coração. Ser evangelizador entre as in-fâncias e juventudes. Cada vez mais me convenço de que nossos estudantes carecem de uma vivência de valores. Eles precisam conhecer com mais profundidade a Insti-tuição na qual estão inseridos. É visível a transformação naqueles que se deixam contagiar pelo carisma marista e, sem dúvida, eles serão profissionais diferenciados no mercado de trabalho. Marcelino foi um apaixonado pelas infâncias e juventudes e, nos registros de sua biografia, é possível perceber todo o empenho e todo amor dedica-do aos Irmãos e aos alunos. Quando penso nisso eu vejo que, como pastoralista, eu posso ser responsável pela continuidade dessa obra. A presença, acolhida e escuta são fundamentais quando se trabalha com jovens aca-dêmicos. Espero que aqui na PUCPR possamos ser como Champagnat, o ‘Pai’ que acolhe e cuida de seus filhos.” (Cláudia Oliveira).

7 “Os valores Maristas formaram meu coração de Religioso Irmão e de Apóstolo. Atualmente faço pre-

sença diária na FTD Educação, em São Paulo. A Editora é uma empresa que produz, ordena e distribui o conheci-mento científico, por meio de soluções educacionais para as crianças e jovens das escolas de todo o Brasil. Com os que convivem comigo diariamente procuro ser alegre, fraterno e acolhedor, respei-tando e valorizando os profissionais que ali trabalham. Incentivo projetos de ino-vação, solidariedade e espiritualidade. Desejo que me reconheçam como um “irmão entre os irmãos”. Fundada em 1902 pelos primeiros Irmãos franceses vindos ao Brasil, tenho certeza de que a FTD Educação é um prolongamento da missão evangelizadora e educativa Marista. Por meio dos nossos produtos, chegamos aos mais longínquos rincões deste imenso país, atingindo milhões de crianças e jovens, nas escolas de educação básica particulares e governa-mentais. Essa contribuição à Educação é sinal e garantia da continuidade da Mis-são Marista. Assim, o grandioso sonho nascido do coração generoso e atento do camponês São Marcelino, há duzentos anos, tem perenidade nas terras brasilei-ras e nos cinco continentes. O trabalho educativo dos Maristas de Champagnat na FTD Educação – divulgadores das Fi-liais e das Representações, gráficos, ge-rentes, editores, diretores – sustentam e atualizam esse fantástico sonho, tão im-portante e tão atual: a educação como a chave para uma vida digna, plena e feliz.” (Ir. Dario Bortolini).

Cláudia oliveira e valcir Moraes trabalham na Pastoral da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba

ir. dario Bortolini, vice-presidente

da Ftd Educação, em são Paulo


CApA

8“Para mim, ser Marista de coração é rea-cender todos os dias os sonhos de Cham-pagnat. Sonhos estes que nos motivam,

inspiram e que estão vivos em nosso caminhar. É dar continuidade a essa grande obra de mise-ricórdia e amor. Eu gosto de uma frase de Path Adams que diz: “Comprimidos aliviam a dor, mas só o amor alivia o sofrimento”. Eu trabalho no hospital e percebo que aqui é um dos locais onde as pessoas se deparam com o momento de fragilidade humana. Dessa forma, é neces-sário bem mais que um simples atendimento médico. É preciso ir além, enxergando o ser hu-mano com toda sua complexidade. Marcelino se deparou com o jovem Montagne enfermo em seu leito de morte e não se conformou com o que viu. Ele ficou inquieto e foi bem mais além naquele atendimento. Espero que possa-mos ser espelho dele nesse sentido. Que aqui, na Santa Casa, possamos dar amor a todas as pessoas que carecem de atenção e escuta.” (João Leno Venuka)

9“Ser Marista de coração para mim é con-seguir inserir no dia a dia os ricos ensina-mentos de Marcelino Champagnat. Como

me encanta ver as atitudes que ele tinha com as pessoas que estavam ao seu redor! É também ser mais cristã, mais comprometida com a fé e a vida. Eu me emociono ao contar para as pesso-as o que é ser uma fraterna de Champagnat. Eu faço parte da Fraternidade “Tesouro de Maria”, vinculada ao Movimento Champagnat da Famí-lia Marista (MChFM). Ela existe desde 2014 e foi criada por mim, em Curitiba, por meio de uma promessa feita no dia 18 de fevereiro, data de fa-lecimento do Ir. Panini. Atualmente somos sete famílias e 22 pessoas, entre adultos, adolescen-tes e crianças. Contamos com a orientação do Ir. Ivo Strobino e nos reunimos uma vez por mês para os estudos, aprofundamento de nossa es-piritualidade e vivência fraterna. Essa experiên-cia tem nos feito mais felizes, mais importantes para Deus e uns para com os outros. Viver o ca-risma, deixando Marcelino fazer parte de nossa vida com seus exemplos, é maravilhoso! Eu me sinto impulsionada a alargar as nossas tendas e fazer com que o sonho dele toque cada vez mais corações.” (Flávia Rodrigues)

João Leno venuka é pastoralista da santa Casa de Curitiba

Flávia Rodrigues, fundadora da Fraternidade

tesouro de Maria, do MChFM, de

Curitiba


10 “Ser Marista de coração significa ser o melhor de mim, buscando seguir os passos de Champagnat, do jeito de Ma-

ria. Só foi possível eu me tornar uma voluntária internacional, pois sou uma jovem Marista e tive uma educação baseada nos valores cristãos e humanos. Atualmente estou em Samut Sakhon, na Tailândia, e estive por dois meses no Cambo-ja. Trabalho em um centro Marista para migran-tes do Mianmar. Ensino inglês, artes e dança. Tenho um dia típico de professora: bem longo. Moro em comunidade com mais dois Irmãos. A cultura aqui é muito diferente. Tenho a oportu-nidade de vivenciar duas culturas diferentes ao mesmo tempo: a do Mianmar e a da Tailândia. Para tal, preciso me flexibilizar e entender o lo-cal no qual estou inserida. Ser voluntária é viver o carisma marista com uma abertura ao novo. Com essa minha experiência internacional, eu espero poder levar adiante o legado de Marcelino Champagnat, sendo presença significativa nes-te espaço, proporcionando a educação por meio do cuidado, amor, valorização pessoal, respeito, formando integralmente crianças e jovens em diversos aspectos: pessoal, social, espiritual e profissional.” (Flávia Meirelles Israel)

11 “Para mim, ser Marista de coração é me identificar com a missão deixada por Marcelino Champagnat e, a partir

daí, ressignificar minha vida pessoal e profis-sional a partir do carisma e da espiritualida-de marista. Hoje, o Instituto incentiva a nova relação entre Irmãos e Leigos e, para além do MChFM, já reconhecido como movimento lei-go, também tem incentivado as novas formas de viver esse carisma em grupos laicais. Foi as-sim que nos reunimos em cinco colaboradores do Grupo Marista para fundar o primeiro grupo laical da Província, intitulado Perdidos na Neve, que já dura três anos. Nos reunimos mensal-mente, nos fins de semana, na casa de um dos integrantes. Em um mês, fazemos uma reunião de reflexão da espiritualidade (no momento es-tamos estudando o livro de cabeceira de Cham-pagnat: Imitação de Cristo, de Thomás de Kem-pis) e, no outro, uma visita à casa dos Irmãos idosos de São José dos Pinhais para uma vivên-cia mais próxima com eles, ouvindo histórias de vida inspiradoras, dedicadas à Missão Marista.” (Ernesto Sienna).

Flávia Meirelles israel tem 23 anos e é voluntária internacional Ad Gentes em samut sakhon, na tailândia

Ernesto sienna é colaborador

do setor de vida Consagrada

e Laicato e Leigo Marista, integrante do

grupo laical Perdidos na neve,

de Curitiba


CApA

12“Entre os dias 16 e 17 de abril des-te ano, mais de 70 pessoas estive-ram reunidas em Curitiba para um

encontro intitulado Carisma e Compromisso. Desse encontro nasceu o Laicato Jovem Maris-ta, que começou a trilhar um novo caminho em torno de uma nova forma de vivência dos valo-res de Maria e do carisma de Champagnat. Nós, jovens, estamos em um novo movimento, que demonstra o quanto somos Maristas de cora-ção. O laicato jovem é bem importante, pois é uma forma de ver o carisma marista de manei-ra mais ampla e madura. Quando o jovem saía do colégio ou da unidade social, não sabia bem como continuar vinculado ao Marista. O laica-to oferece essa oportunidade. Acredito que ser leigo é uma vocação de compromisso com o carisma e nós esperamos que ele seja perene e que se transforme num vínculo muito forte com o Instituto.” (Guilherme Perotta)

13“Eu posso dizer que sou um Marista de coração. Sou ex-aluno do Colégio Marista Arquidiocesano, integrante

da PJM e ex-integrante da Comissão Provin-cial de Juventude. Agora estou partindo para um novo momento de relação com o carisma marista: o laicato jovem. Acho que esse mo-vimento é uma tentativa de dar continuida-de à vivência do carisma em outros espaços, que não sejam de colégio e unidade social. Eu estou com grandes expectativas em relação à criação de um grupo laical jovem em São Pau-lo, com pessoas provenientes de várias unida-des maristas da cidade. Acho que a diversidade vai trazer uma grande riqueza para as nossas discussões e partilhas de vida. Com esse com-promisso, vamos continuar levando adiante o legado de Champagnat.” (João Sedrez)

Guilherme Perotta é ex-aluno do Colégio Marista Paranaense, ex-participante da PJM e Jovem Leigo Marista

João sedrez é ex-aluno do

Colégio Marista Arquidiocesano,

integrante da PJM, ex--integrante

da Comissão Provincial de Juventude e Jovem Leigo

Marista


PROGRAMA DE INOVAÇÃO EM SAúDE É REALIzADO NA PUCPR

A pUCpr promoveu, em julho, o hipUC Boot-camp, programa de health innovation que reuniu médicos, engenheiros, profissionais da saúde e pro-fissionais de ti. o encontro, realizado em parceria com professores e egressos do programa de Biode-sign da Universidade de stanford – EUA, aconteceu pela primeira vez na América latina e teve como objetivo criar soluções inovadoras e eficazes para problemas da saúde brasileira.

no programa, os profissionais vivenciaram me-todologias desenvolvidas no vale do silício. na pri-meira semana de capacitação, os participantes se reuniram e, acompanhando a rotina de hospitais, identificaram necessidades dos segmentos médicos

encontro aconteceu pela primeira vez na américa latina

e foi realizado em parceria

com professores e egressos do programa de Biodesign da

universidade de Stanford.

e de saúde. na segunda etapa, após a formação de equipes, foram propostas soluções tecnológicas e digitais inovadoras para a área. Finalmente as equi-pes implementaram um protótipo, estabelecendo um plano de negócio.

para Marcelo pilonetto, coordenador do evento, o programa tornará a Universidade um polo de desen-volvimento nas áreas de tecnologias e dispositivos médicos, hospitalares, odontológicos e laboratoriais.

o aumento nos custos e dificuldades de acesso à saúde brasileira requerem soluções desenvolvidas especificamente para essa realidade. pensando nisso, a pUCpr criou o hipUC, programa de classe mundial de inovação em saúde.


REgISTRO

PROjETO

CENTRO SOCIAL IR. jUSTINO

RECEbE PRêMIO

no dia 27 de junho, o Centro Marista de defesa da infância, da rede Marista de solidariedade, realizou em Colombo (pr) o evento de finalização das ativi-dades do projeto territoriar no município. na ocasião, as três escolas participantes receberam documentos com as produções desenvolvidas durante o percurso formativo do projeto.

Com base nas diretrizes do plano nacional de Edu-cação (pnE-MEC), o objetivo do projeto é contribuir com a qualificação da educação pública por meio da ressignificação de espaços educativos, ao considerar as especificidades de cada criança e território. para isso, são criados Comitês Multidisciplinares em todas as escolas, com a participação de crianças, familiares, educadores, gestores, voluntários, representantes da secretaria Municipal de Educação e demais institui-ções do sistema de Garantia de direitos. A iniciativa é desenvolvida em 15 escolas públicas do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, em sete cidades dos estados de Mato Grosso, paraná, santa Catarina e são paulo.

o Centro social Marista ir. Justino recebeu o prêmio Milton san-tos 2016, oferecido pela Câmara Municipal de são paulo. o prêmio reconhece e valoriza projetos de pessoas físicas, grupos informais ou pessoas jurídicas que desenvolvem trabalhos de promoção de formas locais de organização e desenvolvimento social no municí-pio de são paulo. A unidade submeteu o projeto sampa, que ficou em primeiro lugar na categoria, e contou com a participação de 66 educandos da unidade e uma dinâmica que colabora para a forma-ção de cidadãos críticos e autônomos por meio da prática reflexiva e da apropriação de espaços de discussão de políticas públicas na cidade de são paulo.

equipe do Cedin entregou os documentos com as produções desenvolvidas durante o percurso formativo do projeto.

ENTREGA PRIMEIROS ESPAÇOS ESCOLARES RESSIGNIfICADOS NO PARANá


TRAjETO LUMEN RECEbE PAULA LIMA

OfICINA DO PEM É REALIzADA EM CURITIbA COM A PARTICIPAÇÃO DO IR. ANDRÉ LANfREY

RMS CRIA CAMPANHA PARA COMbATER O bullying

A cantora e compositora paula lima participou do trajeto lumen ao vivo, no dia 29 de junho, e apre-sentou sua última música “Mil Es-trelas”. A canção fala de amor e dos apaixonados, de forma leve e vi-ciante, em uma parceria com o pro-dutor Alexandre Kassin, deixando a canção com um ar pop soul cheio de frescor. o projeto musical é uma parceria da rádio lumen 99.5 FM com o shopping Curitiba.

Com o nome “Cultivando amizades, venceremos o bullying”, a rede Marista de solidariedade (rMs) lançou em abril a campanha de combate ao bullying – apoiada pela rede Marista de Colégios e pelo tECpUC – que tem como obje-tivo cultivar bons valores e a amizade, trabalhando o tema de maneira positiva e colaborando, desse modo, para evitar esse tipo de situação.

A ação leva em consideração os preceitos estabelecidos na lei nº 13.185/15, que institui o programa de Combate à intimidação sistemática (Bullying) e de-termina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orien-tação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores. A lei também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistên-cia psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.

no mês de maio, o Grupo Marista contou com a presença do historiador Marista, ir. André lanfrey, de Chambéry, França, na ofi-cina do patrimônio Espiritual Marista, atividade que integra a etapa de Aprofundamento do programa de Formação e vivência Marista (pFvM).

o irmão traçou um panorama da bibliografia obrigatória para iniciar um trabalho de investigação a respeito da história do instituto Marista. Ele salientou que há uma grande variedade de documen-tos disponíveis para esse fim, no entanto é preciso saber trabalhar com eles de maneira racional. “no meu trabalho como historiador, eu tento racionalizar ao máximo quanto ao objeto de estudo para poder fazer uma análise fiel dos fatos”, diz.

lanfrey também ressaltou a importância da atuação do irmão Francisco rivat, sucessor de Marcelino Champagnat, à frente do instituto Marista. os desafios enfrentados por ele foram inúmeros para que o instituto fosse de fato reconhecido pela igreja e pela sociedade.

outro tema interessante discutido entre os presentes foi a for-mação de crianças na França e os motivos que levaram os irmãos Maristas a expandir a missão para outros continentes. doutor em história e professor emérito da Université de lyon, o irmão André lanfrey também é responsável pela publicação da história do insti-tuto Marista e autor de vários livros e artigos na área.


REgISTRO

ASSEMbLEIA DE PASTORAL

ACONTECE EM OUTUbRO

UMbRASIL PROMOVE CO N G R E S S O INTERNACIONAL MARISTA DE EDUCAÇÃO

ENCONTRO INTERNACIONAL DE jOVENS MARISTAS ACONTECE EM LYON

desde o mês de abril, o setor de pastoral do Gru-po Marista vem realizando atividades que culmina-rão na Assembleia de pastoral. o objetivo do encon-tro, que vai reunir colaboradores de diversas áreas, é construir os novos horizontes pastorais, alinhados à missão. As etapas que compreendem toda a ação são: Escuta pastoral, pré-Assembleia regional, As-sembleia de pastoral e pós-Assembleia. o lema es-colhido é “...E pôs-se a caminhar com eles” (lc 24,15b) e o tema, “Um novo Começo: discipulado, Mística e Missão”. A Assembleia de pastoral acontece nos dias 26, 27 e 28 de outubro em Curitiba (pr).

de 17 a 23 de julho, jovens Maristas de todo o mundo es-tarão reunidos em lyon, na França, participando do Encontro internacional de Jovens Maristas – dare to dream (“ouse so-nhar”). trinta jovens do Grupo Marista estarão presentes no evento, que contará com cerca de 400 participantes de todas as províncias e dos quatro ramos Maristas: irmãs Maristas Mis-sionárias (sMsM), irmãs Maristas (sM), padres Maristas (sM) e irmãos Maristas (FMs). o encontro terá como foco a celebra-ção da promessa de Fourvière, que há 200 anos jovens semi-naristas fizeram diante da virgem, assim como a preparação para o Bicentenário dos irmãos Maristas.

de 11 a 14 de outubro de 2016, a União Maris-ta do Brasil (UMBrAsil) promoverá a 5ª edição do Congresso internacional Marista de Educação, no Centro de Convenções de pernambuco, em olinda. Com o tema “Educação de Qualidade: sentidos, ex-periências e horizontes”, o evento tem como público--alvo educadores e gestores Maristas, bem como de outros sistemas e redes de ensino públicos e parti-culares, entidades vinculadas à educação, convida-dos, parceiros e universitários. informações e inscri-ções no site: www.congressomarista.com.br.


TOME NOTA

PUCPR PARTICIPA DE ESTUDO QUE AVALIA os FAtorEs dE risCo dE doEnÇAs ENTRE OS ADOLESCENTES DO bRASIL

A pUCpr participou do maior estudo da América latina para identificar os fatores de risco para doenças cardiovasculares en-tre adolescentes no Brasil – o estudo EriCA. A análise, que avaliou aproximadamente 40 mil jovens com idades entre 12 e 17 anos que frequentam escolas em municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, constatou que quase a metade dos participantes apre-sentam hdlc (colesterol bom) baixo, fato que está diretamente rela-cionado a hábitos de vida inadequados.

o projeto foi realizado entre 2013 e 2014, considerando toda a diversidade cultural e econômica do país. o EriCA foi nacionalmente coordenado pela Universidade do rio de Janeiro (UFrJ). A coorde-nação geral foi do professor Moyses szklo, e a coordenação executiva, da pesquisadora Katia v. Bloch. no paraná, o estudo foi coordenado pelo cardiologista e pesquisador da pUCpr, José rocha Faria neto, que ficou responsável pela análise e publicação dos dados nacionais referentes às alterações de colesterol, uma vez que é um dos maiores especialistas nessa área no país.

os participantes responderam a um questionário sobre hábitos de alimentação, atividade física e dados sobre a saúde, entre outros. para alcançar o diagnóstico, também foram coletados exames de sangue para verificar fatores como Ct (colesterol total), hdlc (“bom” colesterol), ldlc (“mau” colesterol) e triglicerídeos (tG – gordura que se armazena no organismo), os quais determinam o perfil lipídico. os

níveis elevados dos lipídios estão relacionados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares – principal causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo –, sobretudo de doenças das artérias coronárias, que podem causar o infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco) e acidentes vascula-res cerebrais (derrames).

Resultadosdos 38.069 adolescentes avaliados, 46,8%

têm colesterol hdlc alterado. ou seja, o colesterol considerado bom – o que ajuda a prevenir o acú-mulo de gordura nas artérias – estava abaixo dos limites considerados desejáveis.

para Faria neto, além de poder contribuir com a elaboração de novas políticas públicas de pre-venção para doenças cardiovasculares, o EriCA mostrou que uma parcela significativa dos jovens apresenta alterações do perfil lipídico. “A detecção precoce dessas alterações é de fundamental im-portância para que sejam tomadas medidas pre-ventivas”, explica.


RAdAR EduCAçãO

p r o J E t o “TROCANDO C A R TA S ” EstiMUlA A EsCritA ENTRE OS ALUNOS DO ARQUIDIOCESANO

se você encontrar cartas pelos arredores do Colégio Marista Ar-quidiocesano, como nas bibliotecas e no Jardim Japonês, não es-tranhe. Elas fazem parte do projeto com alunos do 1° ano do Ensino Fundamental, sob a tutoria da professora vera Fellipin. “Em um pri-meiro momento, as crianças trocaram cartas entre elas e deixaram as correspondências pelo colégio para interlocutores desconhecidos. Em outra ação, as cartas foram levadas para os ‘professores dos grandes’. A ideia é ampliar o círculo de interlocutores”, explicou a professora.

os assuntos das missivas são variados e transitam entre animais de estimação, comidas favoritas e perguntas sobre provas e maté-rias prediletas dos “professores dos grandes”.

As crianças, cuja idade média é de seis anos, estão em processo de escrita e partiu delas a ideia do projeto. “Um pequeno grupo na sala de aula estava trocando cartinhas. notei o interesse do restante do grupo em participar. lancei a proposta de termos um projeto em sala e todos aderiram”, esclareceu vera.

segundo ela, a intenção é criar situações reais de uso da escrita. “As crianças do 1° ano chegam à série com variados níveis de conheci-mento sobre a língua escrita. os alunos, com a necessidade de serem compreendidos e de se comunicarem por meio das cartas, estão se aperfeiçoando em vários aspectos, como ortografia, formas de ex-pressão e conteúdo”, finalizou.


o acadêmico do Curso de sistemas de informação da Católica de santa Catarina em Joinville, Allan soares duarte, 24 anos, foi um dos 28 estudantes de todo o Brasil e o único do estado aprovado no programa Academic Working Capital (AWC). o AWC é uma iniciati-va do instituto tiM e oferece apoio financeiro, técnico e empresarial para que alunos transformem seus trabalhos de conclusão de curso (tCCs) em negócios de base tecnológica.

o aplicativo “Conexão Enxaqueca” ajuda no diagnóstico de dor de cabeça e está disponível na plataforma Android para download. o objetivo é garantir que o paciente tenha um controle adequado quando as crises acontecem, e garantir um tratamento mais eficaz. “hoje, os neurologistas entregam uma planilha em papel ao paciente, que serve como diário de crise. o aplicativo automatiza esse proces-so, trazendo mais praticidade e segurança na identificação das cau-sas da enxaqueca”, comenta Allan.

Um dos benefícios é que os dados ficam armazenados interna-mente no App ou na nuvem. A planilha de papel pode se extraviar, molhar ou rasgar, e o tratamento acabar sendo interrompido por

ACAdÊMiCo dA CAtÓliCA sC GANHA PRêMIO NACIONAL CoM ApliCAtivo pArA ControlAr EnxAQUECA

causa da perda de dados. o sistema também permite que o médico faça o cruzamento de dados e crie gráficos para in-terpretar as informações mais facilmente.

outra diferença é que, com o aplicativo, é bem mais difícil o paciente se esquecer de anotar as crises, pois o programa en-via notificações sobre possíveis pendências. “Futuramente, o App dará alertas e advertências de consumo exagerado de anal-gésicos, alertando o paciente sobre mudanças de padrões em suas crises”, acrescenta.

VencedoRes RecebeRão capacitação

Como prêmio, a AWC ofere-cerá aos vencedores workshops sobre empreendedorismo, acom-panhamento para garantir a via-bilidade comercial do produto, apoio financeiro para desenvol-ver o protótipo e a oportunidade de apresentar o projeto a inves-tidores e aceleradores durante uma feira de negócios.

o aplicativo é fruto de oito meses de pesquisa do aluno. o trabalho foi orientado pelo professor Manfred heil Júnior. o jovem também contou com o auxílio do neurologista ronald Moura Fiuza, de Joinville, um dos maiores especialistas em enxaquecas do Brasil. “Me sinto realizado em ser selecionado em um programa que transforma nosso trabalho acadêmico em um produto que pode ajudar milhões de pessoas”, orgulha-se.


RAdAR EduCAçãO

CURSOS in Company E dE ExtEnsÃo

TECPUC

A Ftd Educação promoveu em junho o iii Encontro integra Confes-sionais, em são paulo (sp). participa-ram 120 pessoas, entre mantenedo-res, gestores e representantes de 54 congregações de diversos estados do Brasil.

Essa edição do evento, que teve como tema a “Gestão em rede da Escola Católica: Carisma, Espirituali-dade, Excelência”, contou com pales-tras do irmão Clemente Juliatto, do professor rodinei Balbinot e do pro-fessor e psicólogo léo Fraiman.

Além de uma visita ao parque Gráfico, os participantes estiveram em apresentações das equipes edi-torial, comercial e de soluções edu-cacionais, para conhecer mais sobre a estrutura e a operação. os mo-mentos de celebração e reflexão fi-caram a cargo do pe. Antonio Ferrei-ra e do Bispo Auxiliar da Arquidiocese de são paulo, dom Júlio Akamine.

Foi lançado no dia 13 de junho o 1º programa de Capacitação tecnológica em Automação e ro-bótica, orientado a colaboradores das áreas de manutenção da renault. o objetivo é acompanhar os conhecimentos técnicos e novas tecnologias desses processos de fabricação. o programa, com 256 horas de aulas teóricas nas áreas de elétrica e automação, é uma continuação da Fábrica de Co-nhecimento, projeto já realizado em 2015 dentro da empresa e que será realizado no tECpUC. Alinhado com o perfil do mercado, o tECpUC também ofe-rece cursos de extensão em diversas áreas, como gastronomia, saúde, tecnologia e administração. in-formações em: http://www.tecpuc.com.br

fTD EDUCAÇÃO PROMOVE O III ENCONTRO INTEGRA CONfESSIONAIS


pRiMeiRa ciRuRGia eM 3d DO ESTADO É REALIZADA no Hospital Marcelino Champagnat

o hospital Marcelino Champagnat realizou, no mês de maio, a pri-meira cirurgia 3d do paraná. Um homem de 59 anos foi submetido a uma prostatectomia, realizada com uma câmera 3d. Com o novo apa-relho, o cirurgião Aníbal Wood Branco pôde realizar movimentos mais precisos, beneficiando o paciente com menos tempo de indução anes-tésica e recuperação mais rápida.

o Marcelino Champagnat é a primeira instituição de saúde do sul do país a adquirir a tecnologia spiEs – storz professional image En-chancement system –, que permite iluminar a imagem endoscópica e aumentar ou apresentar tecidos de forma diferenciada, no mais alto nível de qualidade FUll hd.

procedimentos de diferentes especialidades, que são realizados por videocirurgia, poderão usufruir a nova tecnologia. de acordo com o urologista Wood Branco, “além de reduzir os danos pós-cirúrgicos, a imagem em 3d será um diferencial nas situações em que há difi-culdade de acesso”.


RAdAR SAúdE

santa casa cOMPLETA 136 ANOS

Hospital caJuRu RealiZa ciRuRGia com técnica pioneira no país

A santa Casa de Curitiba, inaugurada por dom pedro ii em 1880, em comemoração aos seus 136 anos, reinaugurou no mês de maio sua entrada históri-ca pela praça rui Barbosa. Com a reinauguração, a recepção e a entrada principal do hospital, que eram antes localizadas na travessa Frei Caneca, passam a ser pela praça rui Barbosa. Além da mudança da recepção, ainda em comemoração ao aniversá-rio do hospital mais antigo de Curitiba, foi celebrada no dia 22 de maio uma missa em Ação de Graças, presidida por dom José Mario Angonese, bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba.

o serviço de coloproctologia do hospital Uni-versitário Cajuru (hUC) realizou, em abril, uma ci-rurgia pioneira no manejo da retocolite ulcerativa. trata-se de uma cirurgia de confecção do reserva-tório ileal por tAMis (transanal Minimally invasive surgery), técnica minimamente invasiva.

o procedimento foi comandado pelo coloprocto-logista paulo Gustavo Kotze e realizado em uma pa-ciente jovem, portadora da doença. de acordo com

o especialista, a técnica também é utilizada para tratamento do câncer de reto, procedimento já bastante empregado no país. porém, o reser-vatório para retocolite foi realizado pioneiramente pela equipe do hUC.

“A vantagem dessa técnica é a visualização completa dos planos da pelve, além de maior segurança na anastomose, junção do re-servatório feito por intestino delgado com o canal anal do paciente”, explica Kotze. o serviço de coloproctologia do hUC é referência na-cional e internacional no manejo clínico e cirúrgico das doenças infla-matórias intestinais.


UNIICA COMEMORA CINCO ANOS COM STATUS DE REFERÊNCIA EM tratamento multidisciplinar na luta contra as doenças mentais

Em julho, a clínica psiquiátrica UniiCA – Unida-de intermediária de Crise e Apoio à vida – comple-tou cinco anos. Em comemoração ao aniversário, a UniiCA realizou uma festa que contou com a pre-sença dos maiores psiquiatras de Curitiba, parceiros da instituição, e uma missa foi celebrada no dia 8 na própria unidade.

Com foco no atendimento a pacientes com trans-tornos mentais e dependentes químicos, a UniiCA se destaca por sua atuação conjunta de múltiplas especialidades e com atendimento interdisciplinar. psiquiatras, clínicos, psicólogos, musicoterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, as-sistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e uma equipe de pastoral atuam em conjunto na promo-ção e reabilitação psíquica dos pacientes. o trata-mento multidisciplinar tem sido o grande diferencial da clínica para a conquista de melhores resultados na manutenção da estabilidade do paciente em lon-go prazo, e é perceptível a redução do risco de reca-ída/recorrência dos sintomas psíquicos.

respeitando sempre os princípios da humaniza-ção, a UniiCA também realiza trabalhos em parceria com os familiares dos pacientes internados e utili-za grupos de apoio no suporte aos pacientes com dependência química. no primeiro grupo, de aten-dimento aos familiares, promovido por psicólogos e psiquiatras, de forma individual ou em grupo, reali-za-se, de uma a três vezes por semana, um trabalho de sensibilização, orientação e psicoeducação para esses familiares, visando prepará-los para o conví-vio com o paciente pós-alta hospitalar. não é rara a presença de familiares que também vivenciam algu-ma sintomatologia psíquica, sendo necessário, após a identificação, o direcionamento para atendimento especializado. no segundo grupo, reuniões entre pa-cientes e ex-dependentes químicos, com a modera-ção do serviço de psicologia, promovem discussões de diversos temas, comportamentos e ações co-muns que levam os pacientes a apresentarem riscos de recaída em ambiente externo. Esses fatores são trabalhados com o intuito de conscientizar esses in-divíduos e aumentar a sua rede de proteção exter-na, reduzindo com isso a probabilidade de recaída.

Psiquiatra e responsável técnico João luiz Fonseca, liane Schlosser Gabani, gerente administrativa, e Dr. alvaro quintas, diretor da Área de Saúde do Grupo Marista. ©

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RAdAR SAúdE

No mês de maio, o Grupo Marista realizou a Pesquisa de Clima 2016. Os colabora-dores tiveram a oportunidade de dar a

sua opinião sobre diversos aspectos da Insti-tuição. O resultado do Grupo Marista mostrou que 82% dos colaboradores estão engajados, ou seja, têm uma conexão emocional e intelectual com a Organização.

De acordo com o diretor de Desenvolvimen-to Humano e Organizacional (DHO) do Grupo Marista, Leandro Figueira Neto, a pesquisa de clima é fundamental para o desenvolvimento de planos de ação consistentes, com foco na manutenção dos pontos fortes e melhoria dos pontos críticos.

Ela é um importante instrumento de ges-tão para a organização, bem como um meio de comunicação entre o colaborador e a empresa. “Estudos mostram uma correlação direta entre o nível de engajamento, o nível de rentabilida-de dos negócios e a produtividade da equipe. Ou seja, o engajamento não é exclusivamente uma ferramenta de gestão de bem-estar do co-laborador, mas está ligado à sustentabilidade dos negócios”, afirma.

A pesquisa permite identificar dois aspectos relevantes para a organização. O primeiro diz respeito à liderança, pois é possível verificar efe-tivamente como cada gestor está lidando com a sua equipe. Leandro ressalta que há um peso importante da liderança no nível de engajamen-to da equipe. Dessa forma, é possível identificar oportunidades de desenvolvimento e aprender com as boas práticas das lideranças.

O segundo aspecto refere-se ao colaborador, pois é possível identificar percepções das pes-soas sobre as práticas e políticas de gestão de pessoas, sobre o futuro da organização e a co-erência entre o discurso e a prática. Com base nisso, pode-se endereçar aos líderes de cada negócio os resultados e construir um plano de ação para direcionar essas questões.

No Grupo Marista, a pesquisa de clima en-volve todas as áreas. Formou-se um Comitê Diretivo que contou com a participação de um representante de cada negócio e essa equipe elaborou todas as etapas do projeto, desde o

Pesquisa de Clima: MELHorIAs PArA o GrUPo MArIstA

questionário até a definição do modelo pós-pesquisa. Há também uma frente de traba-lho composta por consultoras e especialistas da DHO e pela Comunicação Interna e, ain-da, a participação do Setor de Vida Consagrada e Laicato, Setor do Economato e Comu-nicação Institucional, que tra-balharam para o alinhamento das questões da pesquisa aos valores do Grupo Marista.

A divulgação dos resulta-dos consolidados do Grupo Marista feita pelo Superinten-dente, Paulo Serino, no Parti-lha e Escuta do dia 29 de julho, inspirou o engajamento de toda a instituição, sobretudo os times de clima, para propor ações de melhoria. Os resulta-dos específicos de cada área serão comunicados ainda em agosto pelos respectivos ges-tores para suas equipes. Espe-ra-se que o trabalho conjunto permita levar a organização a um patamar ainda melhor.

pESQuISA dE ENgAjAMENTO FTdna FTD educação, a Pesquisa de engajamento sempre apresentou bons índices de participação, aci-ma de 91%. a 3a edição, realiza-da em dezembro de 2015, apre-sentou engajamento de 80%, o que representa um aumento de 4 pontos em relação a pesquisa anterior. Os resultados sempre são divulgados pela DHO para a diretoria, depois para os gestores e, em seguida, para os colabo-radores. neste momento, a FTD educação está trabalhando as oportunidades de melhorias com cada diretoria. Os pontos comuns ao corporativo são trabalhados por meio de comitês formados por representantes de todas as áreas da empresa. De acordo com Idathy Munhoz, diretora de DHO da FTD, o objetivo da pesquisa é tornar a instituição ainda melhor para se trabalhar, alinhada aos valores maristas.

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enGaJamento | pesQUisa De CLimaConfira o engajamento na pesquisa de clima, por área de negócio:

leandro Figueira neto é Diretor de Desenvol-vimento Humano e Organizacio-nal do Grupo Marista.


CARREIRA

oe a sua maneira deCardeal Ravasi

possível tocar os temas fundamentais da cul-tura contemporânea, a partir de uma institui-ção religiosa, católica, com o envolvimento e o interesse também de quem não crê”, comen-tou em entrevista concedida à Revista Presença Marista. A ideia do Átrio dos Gentios é ir ao en-contro dos não crentes, mas, nesse caso, pode--se dizer que Ravasi está percorrendo todo o caminho até esse encontro, engajando-se com o pensamento e a cultura seculares em uma de suas fortalezas.

Sua visão aberta e respeitosa não deixou que a espiritualidade e sua religiosidade fos-sem esquecidas. Em diversas oportunidades, abordou citações do Papa Francisco em sua exortação apostólica Amortis Laetitia, princi-palmente com relação à formação e instrução que os pais passam aos seus filhos. Além dis-so, lembrou da relação que devemos ter com a Bíblia. “O Evangelho possui uma força, mesmo para aqueles que não creem, comunicativa e de grande valor. O importante é começar a ler, com empenho e dedicação e, com isso, viven-ciar o que está escrito”, afirmou.

Unindo a espiritualidade, novas formas de evangelização e abertura ao diálogo, o Cardeal lembra que estamos em constante transforma-ção e que as perguntas precisam ser respondi-das, sem impor pontos de vista. “O homem su-pera infinitamente a si mesmo. Mesmo que se dê alimento, se dê o que vestir, no fim perma-nece sempre uma busca. É o que diz Platão, pela boca de Sócrates: “Uma vida sem busca não vale a pena ser vivida”, comentou. A vinda de Gianfranco Ravasi à PUCPR e a Curitiba mos-trou que isso é possível.

“Os tempos mudaram e devemos mudar com eles”. A frase dita pelo cardeal do Vaticano Gianfranco Ravasi no diálogo com o astrofísico Marcelo Gleiser, durante

o Átrio dos Gentios, pôde demonstrar como foi a passagem do Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura do Vaticano à PUCPR, no mês de abril.

O Átrio dos Gentios surgiu em 2011, como resposta pela pro-posta de Bento XVI de criar um espaço de diálogo entre crentes e não crentes. Aconteceu pela primeira vez no Brasil e foi orga-nizado pelo Instituto Ciência e Fé da PUCPR. O cardeal mostrou que a abertura ao diálogo, o respeito e a discussão dos mais va-riados temas fazem parte da sua rotina.

E não faltaram oportunidades para perceber, no decorrer das atividades às quais Ravasi esteve presente durante o evento, sua disponibilidade, atenção e vontade em passar uma mensagem de abertura a novas formas de evangelização. Dentre os temas abordados pela imprensa, por participantes do Átrio dos Gentios e pelos jovens, estavam o amor, vocações, gênero, sexualidade e família, já que Ravasi participou de um encontro e respondeu às perguntas relacionadas a esses assuntos. “Demonstrei que é

durante o átrio dos Gentios, a pUCpr con-cedeu o título de doutor Honoris Causa ao Cardeal italiano Gianfranco ravasi, presi-dente do pontifício Conselho para a Cultura do vaticano. A concessão do título Honoris Causa foi outorgada por unanimidade após proposta do instituto Ciência e Fé da pUCpr. o título constitui a mais alta dignidade aca-dêmica, que apenas uma instituição univer-sitária pode outorgar a personalidades com relevantes serviços prestados à educação, artes, cultura e igreja. Esse é o 14º título que ravasi recebe e o primeiro título recebido de uma universidade brasileira.

ser Igreja


ESpIRITuAlIdAdE

O Centro Social Marista Curitiba tem cria-do estratégias para a valorização da cultura popular, sobretudo a do Paraná.

No final de 2015, a unidade criou o GeArt, um projeto composto pelo bibliotecário Fabiano André Gonçalves, as professoras Camila Lang-ner, Rosa Miriam e Samara Mildemberg, e os educadores sociais Annelise Mileo e Diovanni de Souza, com o objetivo de resgatar elemen-tos e expressões culturais populares do estado e transmiti-los a toda a comunidade educativa.

De acordo com Fabiano, a intenção do pro-jeto é fomentar os estudos e as vivências da cultura popular no cotidiano da unidade, por meio de uma articulação global, permitindo a aproximação com essas expressões. Acredita--se que elas possibilitam muitas práticas lúdi-cas para serem vivenciadas com as crianças. A primeira iniciativa do projeto, ainda em 2015, foi a visita à Ilha de Valadares, berço da cultura paranaense.

Os participantes do projeto tiveram a opor-tunidade de conhecer a Associação de Cultu-ra Popular Mandicuera e conferir uma aula de história e cultura popular com o fundador da instituição, Aorélio Domingues. “Ele nos deu

NA fOLIA DO

uma aula, falando sobre o fandango e o boi de mamão. Levamos as informações para a unidade e, em 2016, começamos a traba-lhar com essas temáticas”, explica.

Neste semestre, o grupo decidiu aprofundar os estudos e o trabalho com o Boi de Mamão, uma manifestação popular que ocorre no litoral paranaense e em Santa Catarina. Acredita-se que essa expressão em sua versão paranaense se deu pela vin-da de catarinenses para o litoral do Paraná. De aspecto cômico, esse folguedo é um teatro apresentado nas ruas e escolas de Paranaguá e que agora está presente também no Centro Social Marista Curitiba.

Atualmente o projeto GeArt está no movimento de apre-sentação da cultura caiçara paranaense tanto para as crianças como também para as professoras da unidade. Eles também têm contado a história do boi de mamão para as crianças, por meio de um tapete contador de histórias.

No dia 2 de julho, ocorreu a festa “julina” da unidade, onde foi apresentado o boi de mamão e sua teatralização. Além disso, foram realizadas brincadeiras, como o pau de fitas e a balainha, que são manifestações culturais expressivas no sul do país.

No segundo semestre, o GeArt irá trabalhar com o fandango. De acordo com Fabiano, a ideia é fomentar ainda mais as mani-festações populares paranaenses e, posteriormente, também as de outros estados brasileiros. “Consideramos esse trabalho mui-to importante, pois a cultura popular é o que nos compõe como nação brasileira”, finaliza.

boi de mamão


ENTENdENdO A SOlIdARIEdAdE

Com o objetivo de aprimorar a governan-ça corporativa, o Grupo Marista conta com uma área intitulada Gestão de Ris-

cos e Compliance. Trata-se de uma nova frente de trabalho da Auditoria Interna, que também abrange a FTD, a qual identifica e faz a gestão de possíveis riscos para a organização. Dessa for-ma promove, junto com as frentes apostólicas, ações preventivas e de monitoramento, para a garantia da operação de acordo com os limites da legislação e demais regulamentações.

De acordo com Renato Lara Pereira, gestor da Auditoria Interna, a área foi estruturada a partir

GESTÃO DE RISCOS E COMPLIANCE

NO GRUPO MARISTA

de um projeto idealizado e iniciado em 2013, em parceria com uma consultoria externa, e hoje se desenvolve mais intensamente com o colabora-dor Alessandro Fabri, especialista no tema.

Ele faz a gestão das atividades da área, apoiou a criação da matriz de riscos da orga-nização e realiza workshops para conhecimen-to e conscientização sobre gestão de riscos e compliance. Além disso, ele e sua equipe é que garantem a análise de informações relevantes e úteis para a tomada de decisão e a comunica-ção clara em relação às necessidades de melho-rias e correções dos controles da organização.


dIRETO AO ASSuNTO

“quando decidimos incorporar a matriz de gestão de riscos, ao final do ano de 2013, tí-nhamos como objetivo utilizá--la como uma ferramenta para alavancar a capacidade de planejamento dos negó-cios do Grupo Marista. Para termos um planejamento bem estruturado, precisamos co-nhecer os riscos inerentes às atividades que fazemos, bem como termos uma maneira de medi-los e controlá-los. É algo básico e fundamental, como olhar para os dois lados da rua antes de atravessá-la.” (Paulo Serino – Superinten-dente do Grupo Marista)

GESTÃO DE RISCOS E COMPLIANCE

NO GRUPO MARISTA

alessandro Fabri, especialista no tema Gestão de risco e Compliance.

“Gestão de riscos e Com-pliance agrega valor à Organização, contribuindo fundamentalmente para a realização de seus objetivos e metas de desempenho, representando mais do que um mero conjunto de proce-dimentos e políticas de con-trole. além disso, facilita as adequações da Organização aos requerimentos legais e regulatórios, fatores críticos para sua perenidade segundo o Guia do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.” (Ir. Délcio afonso Balestrin – Presidente do Grupo Marista)

“Gerir riscos em uma com-panhia é uma iniciativa de caráter estratégico, uma vez que a ocorrência de eventos que causem impacto pode destruir toda uma trajetória conquistada ao longo de décadas, de séculos, no nosso caso. entender os riscos que afetam seu negócio ou a sua área e geri-lo adequadamen-te faz parte das atribuições de todo líder e isso deve ser difundido pela equipe. Digo mais: é condição essencial para que você possa fazer prosperar o empreendimento pelo qual você é responsável.” (antonio rios – Superinten-dente da FTD educação)

Alessandro afirma que existem muitos desafios da área para serem cumpridos. “Queremos estruturar e consolidar os processos, disseminar a cultura da gestão de riscos e compliance em todos os níveis hierárquicos, criar uma base integrada de riscos e controles, uma política interna sus-tentável e implementar e consolidar a gestão de riscos na FTD”, diz.

A área é de extrema relevância para o Grupo Marista, pois os processos de tomada de decisão dentro da organização, como a alocação de capital, grandes projetos, reestruturação e mudanças organizacionais, a envolvem diretamente. As-sim, é importante que tenha uma base sólida para uma go-vernança eficaz.


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bRASÍLIA: CIDADE PLANEjADA

a cidade de Brasília, capital federal do Brasil, é uma das mais belas e modernas cidades do país. está localizada na região Centro-Oeste, no Planalto Central. Sua história começou há muito tempo, com as aspira-ções do então presidente, Juscelino Kubitschek.

uma das metas do seu famoso projeto de crescimento “50 anos em 5” era a construção de uma nova capital para o Brasil. Foi então que o arquiteto Oscar niemeyer e o urbanista lúcio Costa colocaram a mão na massa e materializaram um arrojado projeto arquitetônico que até hoje pode ser apreciado por todos que visitam a cidade.

O Grupo Marista está presente nessa cidade com algumas unidades Maristas, entre elas o Colégio Marista de Brasília. a professora Maria vi-lani de almeida, do ensino Fundamental, selecionou algumas dicas turísti-cas para as pessoas que desejam conhecer a região. Confira!

OS pAlÁCIOS dE BRASílIAa capital federal está repleta de palácios. a maior autoridade do país, o presidente da república, mora em uma casa denominada Palácio da alvorada e trabalha no Palácio do Planalto, edifício inaugurado no dia 21 de abril de 1960, considerado um marco da democracia brasileira e, também, um patrimônio da arquitetura moderna mundial. O vice-presidente mora no Palácio do Jaburu. Todos esses prédios foram projetados pelo arquiteto Oscar niemeyer.

Maria vilani de almeida, professora do Colégio Marista de Brasília


NA ESTRAdA

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bRASÍLIA: CIDADE PLANEjADA

CATEdRAl METROpOlITANA dE BRASílIAassim como os palácios, a Catedral de Brasília, inaugurada em 1970, também foi projetada pelo arquiteto Oscar niemeyer. na entrada há quatro esculturas com três metros de altura, fundidas em bronze, representando os evangelistas. essas obras de arte são de autoria de alfredo Ceschiatti, com a colaboração de Dante Croci. no interior da igreja, também há belas obras, como as esculturas de três anjos, suspensos por cabos de aço, e a via-Sacra, de Di Cavalcanti.

SANTuÁRIO dOM BOSCOConstruído em homenagem ao padroeiro de Brasília, São João Belchior Bosco, o santuário é conhecido pela estrutura de 1.600 metros de vitrais, compostos por doze tons de azul, que imitam o céu da capital. no interior, há um lustre de 3,5 m de altura, formado por 7.400 peças de vidro murano. Simboliza Jesus, a luz do mundo.

MEMORIAl jKO Memorial JK é um ponto turístico obrigatório. em todas as salas, conta-se um pouco da história de um dos presidentes mais carismáticos que o Brasil já teve, Juscelino Kubitschek de Oliveira. a ideia de construir um museu foi de Sarah Kubitschek, esposa de JK, a fim de preservar a memória dele. O acervo conta com as roupas do ex- -presidente e o vestido de gala usado por Sara na posse de seu marido.

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Ir. Henrique Maurina:

BIogRafIaO Ir. Henrique Maurina é natural de São

Marcos, Rio Grande do Sul. Nasceu em 10 de agosto de 1922, em uma família numerosa, e optou pela vocação Marista em maio de 1938, iniciando sua caminhada preparatória na casa de formação de Antônio Prado, depois em Ve-ranópolis e Porto Alegre. Em 1949, fez os votos perpétuos.

Como profissional e apóstolo, atuou em ins-tituições Maristas de sete cidades, nos três es-tados do sul do país. Foi diretor no Colégio San-tana, em Uruguaiana; nos Colégios Maristas e SATC, em Criciúma; no Colégio Frei Rogério, em Joaçaba. Trabalhou em Curitiba durante 26 anos, em períodos intercalados, aliando sem-pre o magistério à função de acompanhante de alguma turma de alunos internos.

Lecionou por 50 anos e, cumulativamente, foi diretor por oito anos. Sua disciplina preferi-da era a Biologia, tendo cursado História Natu-ral na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atual PUCPR, em Curitiba. Em duas oportuni-dades, em 1969 e em 1990, especializou-se em Citogenética e Neurociência, no Instituto Cajal, em Madri.

Como a maioria dos Irmãos, fez o segun-do Noviciado em Saint Paul-Trois-Châteaux, centro-sul da França, e, mais tarde, o curso de terceira idade, em Roma. O Irmão Henrique sempre foi uma pessoa identificada com a edu-cação, vibrante e persistente na realização de seus objetivos. Alunos e ensino cativaram-no fortemente. Mesmo idoso e com as forças aba-ladas, ainda procurou fazer presença entre os alunos e nas salas de aula do Colégio Parana-ense, durante os anos em que tratava de sua saúde, residindo em São José dos Pinhais. Ape-nas em 2015 interrompeu essas visitas, acon-selhado por seus superiores.

PalavRas do IR. HenRIque MauRIna“Quem aceita a deus Pai aceita Jesus, seu

Filho amado. A Ele, deus Pai tudo entregou: julgar, chamar-nos a si, bem como a toda a hu-manidade. Ele deseja que ninguém se perca. Com essa confiança parto com Maria, a Boa Mãe. obrigado pelo ânimo, pelo amor e cari-nho que recebi; sempre fui contemplado. Adeus aos Irmãos da Comunidade e a todos os Irmãos da Província. No céu, não vou esque-cer-me de ninguém. Perdão por não ter sido sempre boa testemunha de consagração.”

O Ir. Henrique Maurina partiu da vida presente no dia 31 de março deste ano, deixando saudade em todos aqueles que conviveram com ele e um grande legado por sua de-

dicação à vida religiosa, sua devoção à Boa Mãe e o seguimento dos passos de Marcelino Champagnat. Ele tinha um tempera-mento muito ativo e emotivo, o que marcou profundamente o seu modo de ser, de se expressar e de trabalhar.

Durante toda a sua vida, trabalhou suas energias de modo a construir um caráter mais harmonioso e apropriado à sua missão educativa. Era incansável nas atividades, marcando pre-sença sempre que possível, conhecendo muita gente, muitos alunos, muitas autoridades e cultivando amizades verdadeiras e duradouras. Para homenagear a vida desse Irmão, a equipe da revista Presença Marista resgatou a sua biografia e um depoimen-to dele datado de 2014, dirigindo-se a Deus e aos Irmãos.

SAUDADE E UM LEGADO

à vida religiosa


vIdA dE IRMãO

CASA DE LA VALLA: berço do Instituto Marista

“Segundo os escritos do Ir. André Lanfrey, L’Hermitage é o centro da con-gregação – o grande relicário. Já a Casa de La Valla é considerada o berço do Instituto. Um dos símbolos fortes do Instituto, que está dentro da casa, é a mesa de La Valla, em torno da qual Marcelino Champagnat e os primeiros Irmãos se reuniam para pensar sobre o Instituto. É uma mesa efetivamente antiga, mas muito provavelmente era destinada às refeições das crianças que vinham dos vilarejos e tinham nas gavetas um local para deixar suas provisões. A função dessa mesa conserva grande força simbólica, pois recorda a união profunda das origens, entre o Fundador e seus discípulos.” (Ir. rogério Polimeni)

O ímpeto de cumprir a promessa que fez aos pés de Nossa Senhora de Fourvière, em 23 de julho de 1816, levou Marcelino

Champagnat a iniciar a fundação da Sociedade de Maria, em La Valla. Embora não dispusesse de recursos, ele não hesitou em comprar uma modesta casa que estava à venda, próxima da casa paroquial. A casa lhe convinha, pois o pre-ço era baixo. Adquiriu-a juntamente com um terreno adjacente pelo preço de 1.600 francos, que pediu emprestados.

A partir de então, ele mesmo começou a consertar a casa, limpá-la e colocar a mobí-lia. Com algumas tábuas, fez as camas para os jovens Jean-Marie Granjon e Jean Baptiste Audras, que o acompanhavam na empreitada, e também uma mesa de jantar. Levou, então, os dois discípulos para aquela casa modesta, que se tornou o berço do Instituto dos Irmãos Maristas. Foi no dia 2 de janeiro de 1817 que os dois noviços tomaram posse da casa e começa-ram a viver em comunidade, lançando, assim, os fundamentos da congregação.

A Casa de La Valla possui três níveis e sua composição arquitetônica revela sugestiva-mente a identidade carismática Marista:

La Valla representa o início da história Marista. Lá está o fun-damento, a espiritualidade e a mística. É dessa profundidade que os colaboradores do Grupo Marista devem retirar a energia que integra e sustenta a vida fraterna e a Missão.

1) o porão, ou a cava, representa a mística, a espiritualidade, a relação com Deus, que é o fun-damento de tudo.

2) o térreo, onde está a porta de entrada, simboliza a comuni-dade, as relações fraternais, terrenais, encarnadas, com os Irmãos e as Irmãs.

3) o piso superior, com suas ja-nelas abertas para o horizon-te, para o futuro, é como a sala do Pentecostes, representa a Missão.

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pATRIMôNIO ESpIRITuAl MARISTA

A professora do curso técnico em nutrição e dietéti-ca do tECpUC, An-dressa volpe, falou sobre os benefícios e as características nutricionais do pi-nhão no programa Bem-Estar do dia 02 de junho.

o lançamento do livro in-fanto-juvenil Uma amizade de ouro, da autora Marcia Kups-tas, publicado pela Ftd Edu-cação, foi destaque no jornal O Estado de S. Paulo.

idealizado, no Brasil, pelo instituto Ciência e Fé, da pUCpr, juntamente com a Arquidiocese de Curitiba e a Conferência nacional dos Bis-pos do Brasil (CnBB), o átrio dos Gentios, maior evento realizado pelo vaticano para debater o diálogo entre a ci-ência, a cultura e a fé, foi des-taque na coluna do astrofísico Marcelo Gleiser, na Folha de S. Paulo. Convidado do even-to, Gleiser contou como foi a experiência ao debater com o

cardeal italiano Gianfranco ravasi. na Gazeta do Povo, o átrio teve expressiva repercussão em página dupla no fim de semana. o en-contro aconteceu nos dias 11, 12 e 13 de abril.

Confira mais DestaQUes sobre o GrUpo marista NA IMpReNSA, No blog: grupomaristanamidia.wordpress.com

áTRIO DOS GENTIOS

PóS-GRADUAÇÃO EM DRONES

P E S Q U I S A C O M C É L U L A S -T R O N C O

A pesquisa da pUCpr com células-tronco para cães que sofrem com paraplegia (parali-sia das patas traseiras), perda da sensibilidade e do controle da micção (emissão de urina), decorrentes de hérnia de disco ou fratura vertebral, coordena-da pelo professor José Ademar villanova, foi destaque em vários veículos de comunicação, como a rpCtv, a riCtv e o jornal Gazeta do Povo.

A pós-graduação de “vants e drones em aplicações ci-vis e comerciais”, da Escola de Ciências da vida, foi desta-que em artigo da Gazeta do Povo. na matéria, luiz Carlos Balcewicz, um dos coordenadores do curso, falou sobre o potencial do mercado de drones.

TECPUC

“UMA AMIzADE

DE OURO”

O Grupo Marista tem se destacado na imprensa pela excelência do seu trabalho em todas as suas áreas de atuação (educação, Saúde, Comunicação e Solidariedade). então, em cada edição, você ficará por dentro das matérias e reportagens de maior relevância, publicadas nos principais veículos de comunicação do Brasil.


NA MídIA

A vida nos leva a cami-nhos, num primeiro momento, incertos e

desconhecidos. Mas com o passar do tempo, descobri-mos que nada é em vão e que tudo tem um propósito de vida. Essa pode ser a história de muitas pessoas e foi exata-mente o que aconteceu com Sabrina Maria da Silva, pasto-ralista do Centro Educacional Marista Ecológica, localizado em Almirante Tamandaré (PR).

A jovem de 20 anos tem hoje um propósito definido de vida: tornar Jesus Cristo co-nhecido e amado pelos jovens que frequentam a unidade. Mas, para chegar a essa con-clusão, a caminhada foi longa e nada fácil. Sabrina foi edu-canda do Centro Social Maris-

casa, as experiências marcan-tes da missão lhe trouxeram sentido de vida: “Naquele momento entendi o que era olhar pelo próximo”, diz. Depois de um tempo, uma nova surpresa: a vaga de jo-vem pastoralista foi aberta na unidade de Almirante Taman-daré e a jovem candidatou-se ao cargo assim que soube da informação. “Por estar lá na missão, queria muito traba-lhar no Centro Social”, expli-ca. Desde que assumiu a vaga, Sabrina se considera uma nova pessoa. “Mesmo per-correndo uma grande distância para chegar ao trabalho todos os dias, sou uma pessoa realiza-da. tento ser uma pre-sença significativa junto aos jovens para que eles também encontrem seus caminhos e sejam pessoas justas e frater-nas”, diz. Hoje Sabrina exer-ce a função de Agente de Pas-toral do Centro Social e se inspira em Marcelino Cham-pagnat para desempenhar suas tarefas. “Quando eu era educanda, tinha curiosidade em saber quem era aquele ho-mem. Hoje, sabendo mais so-bre o nosso fundador, vejo como Champagnat era uma pessoa especial. Devemos nos lembrar de seus exemplos sempre”, alerta essa marista de coração.

ta Eunice Benato. Sua mãe, sozinha, criou-a e a seus irmãos e, na medida do possível, sempre priorizou o estudo dos filhos. “Minha mãe sem-pre disse que as pessoas que vivem na comuni-dade, que é o nosso caso, nunca são valorizadas. Por isso ela sempre insistiu para que estudás-semos”, comenta. Em 2012, Sabrina participava de oficinas e das aulas de teatro e dança, mas, como ela mesma diz, “só estava nas aulas para não ficar em casa”. Não existia entusiasmo e vontade de frequentar o centro social.

Tudo mudou quando a jovem conheceu a PJM, Pastoral Juvenil Marista. O pastoralista da unidade na época, Thiago Rafaeli, convidou-a para participar do grupo. As atividades da PJM a fizeram pensar na vida e nos seus sonhos. “Vivi uma época com muitos conflitos. Eu não acreditava em mim e achava que não era capaz de nada”, conta. Em meio a tamanha turbulên-cia, Sabrina foi participar da Missão Solidária Marista. A unidade escolhida para a atividade foi o Centro Educacional Marista Ecológica. Na semana em que a adolescente estava fora de

Descobrir o sentido da vida

sabrina da silva foi educanda e hoje é pastoralista em um dos Centros sociais. sua realidade foi transformada quando decidiu seguir os exemplos de Champagnat

tornar Maristadepois de

se

Sabrina auxilia os jovens a

encontrar um propósito

de vida.


NOSSA gENTE

entre os dias 11 e 12 de junho, cerca de 600 jovens de diversas unidades do Grupo Marista estiveram reunidos no Colégio Marista Santa Maria, para participar da III Jornada Provincial Marista das Juventudes. O evento foi sonhado, organizado e executado por uma equipe inteiramente jovem, composta por ex-alunos/educandos, colaboradores e Irmãos Maristas, sob o acompanhamento do Setor de Pastoral. a equipe propôs como tema o Bicentenário Marista, e o lema escolhido foi “quando promessas se tornam propósitos, o mundo se transforma”, remetendo diretamente ao ano Fourvière, segunda etapa de preparação para a celebração do Bicentenário do Instituto Marista.

entre os dias 02 e 10 de julho, 20 jovens Maristas participaram da “Missão Solidária Marista Irmão lourenço”, na cidade de Itapejara d’Oeste, recebidos de forma especial pelos moradores de Barra Grande e Porto velho. a atividade faz parte do itinerário de educação para a solidariedade, promovido pelo Grupo Marista, e consiste em um aprofundamento da prática solidária entre seus participantes.

Para celebrar o dia de São Marcelino Champagnat, comemorado em 6 de junho, a FTD educação realizou uma missa para os colaboradores da Matriz e do editorial.

entre os colaboradores que foram até aparecida, a equipe da FTD educação visitou a casa da padroeira do Brasil e também renovou a promessa de Fourvière.

0QUe taL reGistrar os fatos mais MARcANTeS dA SuA uNIdAde? MAndE UM

E-MAiL PARA: [email protected]

“Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus.” a frase sintetiza o encontro cercado de comoção, fé e alegria. assim foi a Peregrinação dos Maristas de Champagnat ao Santuário nacional de aparecida. Mais de 730 colaboradores de diversas unidades do Grupo Marista foram até a casa da Padroeira do Brasil no dia 21 de maio para pedir, agradecer e para renovar a promessa feita pelo Padre Marcelino Champagnat à virgem de Fourvière, na França.


gAlERIA dA gAlERA

No dia 15 de agosto, co-memora-se o Dia do Marista, colocado sob

a proteção de Nossa Senhora da Glória ou Maria Assunta ao Céu. Convido todos vocês, co-laboradores do Grupo Marista, de todas as áreas da missão, a refletirem sobre o que significa SER MARISTA e carregar na ba-gagem o legado de Marcelino Champagnat. Nesse dia de ce-lebração, sugiro que cada um faça um momento de silêncio e pense nas atitudes do seu dia a dia: refletem ou expres-sam elas os valores Maristas?

A vivência diária desses valores é condição fundamen-tal para que eles se tornem efetivos e fecundos, em nosso contexto, e conquistem capi-laridade em todos os âmbitos da nossa organização, além de pautarem e ressignificarem as nossas relações humanas, educativas, profissionais, pas-torais e sociais, ou seja, o nos-so jeito de ser.

Respeitar e promover os direitos humanos, praticar a justiça e gerar oportunidades são atitudes de solidarieda-de. Marcelino era um homem justo e lutava constantemente para que os Irmãos pudessem

realizar a obra educativa com as condições ne-cessárias e, naquela época, possíveis. Seu cora-ção era solidário, atento ao outro e preocupado com quem mais limites enfrentasse.

Trabalhar com amor, cooperar com a equi-pe, buscando a excelência e a inovação onde servimos são também atitudes esperadas do colaborador Marista. Se não tivermos o traba-lho como meio efetivo de realização pessoal, viveremos, possivelmente, em conflito e com produção menos efetiva. Ser simples nas rela-ções e respeitoso nas diferenças também são premissas que fundamentam melhor resulta-do. Se pudermos facilitar os processos, prezar a transparência e o diálogo, certamente colhere-mos mais amplo sucesso.

Como Maristas, somos convidados a ser pre-sença na vida do outro, praticando a escuta e a acolhida, e agindo como educadores nos vários contextos. Reservar momentos para a vivência da espiritualidade é, igualmente, fundamental. Encorajo-os a se espelharem no exemplo de nosso Fundador, Marcelino Champagnat. Foi pessoa que viveu na presença de Deus, tendo elegido Maria como inspiradora e intercesso-ra, na vida pessoal e na missão de evangelizar, através da educação.

Recentemente, tivemos acesso aos resulta-dos da Pesquisa de Clima. Ficamos muito fe-lizes ao constatar o nível de engajamento de nossos colaboradores, nos diferentes contextos. Isso prova quanto a missão Marista é motivo de orgulho e faz com que todos nós, Maristas de Champagnat, nos sintamos compromissados com ela. No entanto, também identificamos numerosos aspectos que precisam ser melho-

seR MaRIsTa alÉM dos lIMITes da oRganIZaÇÃo

rados; entre eles, o trabalho colaborativo. O espírito de fa-mília é um dos valores que melhor expressam o nosso caminhar Marista. Como insti-tuição, conseguiremos atingir os nossos objetivos e conferir continuidade à Missão Marista quando verdadeiramente sou-bermos trabalhar em equipe. A construção conjunta é chave para o nosso sucesso. O enga-jamento, a pertença, as rela-ções fraternas e a partilha de conhecimentos são muito im-portantes para que possamos seguir em frente.

Sabemos e é bom lembrar que a dimensão do SER MA-RISTA vai muito além do vín-culo empregatício. A missão de “amar e de tornar Jesus Cristo conhecido e amado” extrapola os limites da organização. Hoje, Irmãos, Leigos e colabo-radores partilham a vida e cui-dam da causa comum, edu-cando do jeito de Maria, nas várias esferas da vida, voltan-do o olhar atento às crianças e aos jovens mais empobreci-dos. Finalizo esta reflexão so-bre o ser marista com uma fra-se inspiradora de Marcelino: “Que haja, entre vocês, um só coração e um só espírito”.


CAMINhAdA dO gRupO

Ir. DÉlCIO aFOnSO BaleSTrIn

um novo começomaristas 2017 2016|2017

La Valla

Presença - Grupo Marista · de, você também acompanhará a reflexão a respeito do significado...

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