Prescricao e Interpretacao de Exames Laboratoriais Pelo Nutricionista

8/10/2019 Prescricao e Interpretacao de Exames Laboratoriais Pelo Nutricionista

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Solicitao e interpretao deexames bioqumicos: viso donutricionista


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[email protected]

Felipe Fedrizzi Donatto

Nutricionista CRN3:18.215 (UNIMEP)

Mestre em Educao Fsica (UNIMEP)

Doutorando em Biologia Celular (ICB-USP)


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O conjunto de indicadorespsicomorfof is iolgicos queindicam a presente situaonutricional do indivduo

ESTADO NUTRICIONAL


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AVALIAO NUTRICIONAL

ESTADONUTRICIONAL

AVALIAOFSICA

AVALIAO DIETTICA

AVALIAOBIOQUMICA


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Eu como nutricionistaposso solicitar exames

bioqumicos???


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Lei no. 8.234, 17 setembro de1991

Resoluo No. 306, 25 de fevereiro de2003

SIM!!!


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Exames complementares

EM CONJUNTO COM OS SINAISCLNICOS E A AVALIAO DIETTICA

Exames Bioqumicos

Possibilitam averiguara individualidade

bioqumica


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Lei no. 8.234, 17 setembro de 1991Art. 4o. Atribuem se, tambm, aos nutricionistas as seguintesatividades, desde que relacionadas com alimentao e nutriohumanas:

I - elaborao de informes tcnico-cientficos;

II gerenciamento de projetos de desenvolvimento de produtosalimentcios;

III assistncia e treinamento especializado em alimentao enutrio;

IV controle de qualidade de gneros e produtos alimentcios;

V atuao em marketing na rea de alimentao e nutrio;

VI estudos e trabalhos experimentais em alimentao e nutrio;VII prescrio de suplementos nutricionais, necessrios complementao da dieta;

VIII SOLICITAO DE EXAMES LABORATORIAIS NECESSRIOS AOACOMPANHAMENTO DIETOTERPICO;


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Resoluo 306, 25 de Fevereiro de 2003

Critrios sobre as solicitaes de exames laboratoriais na reade nutrio clnica, onde:

Art. 1: Compete ao nutricionista a solicitao de exameslaboratoriais necessrios avaliao, prescrio e aevoluo nutricional do paciente;

Art nico II: considerar diagnsticos, laudos e pareceresdos demais membros da equipe multidisciplinar, definindo

com estes, sempre que pertinente, outros exameslaboratoriais

Art V: solicitar exames laboratoriais cujos mtodos otcnicas tenham sido aprovados cientificamente;


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COMO O FORMATO DA GUIA DE SOLICITAO?


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FORMAS DE ACESSAR OS INDICADORESBIOQUMICOS

Sangue Urina Fezes

SRIE VERMELHA

SRIE BRANCA

PROTENAS

LIPDIOS

GLICOSE

HORMNIOS

GUA

METABLITOS

PROTENAS

CARBOIDRATO

PARASITAS

GORDURAS

BACTRIAS


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EPF (Exame Parasitlogico de Fezes)


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Pesquisar a presena de vermes

parasitas no organismo;

utilizado para identificao de

diversas infestaes parasitrias,ovos ou larvas de helmintos e decistos de protozorios.


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(03) amostras colhidas em dias diferentes, para issoo laboratrio fornece um frasco com o MIF(Merthiolate-Iodo-Formol) na dosagem correta, queserve para coletar as amostras e acondiciona-las otempo necessrio.

Tamanho referente a meia colher de sopa suficiente.


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COPROLGICOFUNCIONAL


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DISBIOSE INTESTINAL

um estado em que microorganismos debaixa virulncia se tornam patognicos em

virtude do desequilbrio quantitativo e

qualitativo que est instalado, afetandonegativamente a sade do ser humano


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DESEQUILBRIOS IMUNESHORMONAIS

INFLAMATRIOS

DECLNIO DA FUNO DIGESTIVA

DISBIOSE INTESTINAL

HIPERPERMEABILIDADEINTESTINAL

PRODUO DE TOXINAS

SISTEMA IMUNEESTRESSADO

FORMAO DE IMUNOCOMPLEXOS

SUPERCRESCIMENTO DEFUNGOS E BACTRIAS


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Giardia lamblia Entamoeba histolytica


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Ancylostoma duodenale:Ascaris lumbricoides


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Taenia saginata

Taenia solium(solitria) Schistosoma mansoni


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EXAME DE URINA


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EAS (Elementos Anormais e Sedimento).FASE 1: ANLISE FSICA

COR:Uma urina normal tem colorao amarela ou amarelaclara, neste momento o laboratorista observa o aspecto(lmpido ou turvo) e odores anormais, um cheiro ftido indicainfeces.

* A presena de sangue na urina d uma cor de laranja avermelha, um sinal de vrias doenas dos rins e do tratourinrio e merece muita ateno.

* Urina turva: pode ser por presena de bactrias, oudesacamaes de clulas em excesso do trato urinrio. Podeindicar infeco


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EAS (Elementos Anormais e Sedimento).FASE 2: ANLISE BIOQUMICADetermina a presena ou ausncia de algumas substnciasqumicas na urina.

* pH: Valores baixos indicam perda de potssio, dieta rica em

protenas, infeco das vias urinrias por Escherichia coli,diarrias severas. O uso de anestsicos, assim comomedicamentos podem diminuir o pH urinrio.

* DENSIDADE: avalia a capacidade do rim de concentrar aurina. Densidade baixa indica uso excessivo de lquidos porvia intravenosa, insuficincia renal crnica, hipotermia,

aumento da presso intracraniana, diabetes e hipertenso.

Densidade alta mostra desidratao, diarria, vmitos, febre,diabetes mellitus, glomerulonefrite, insuficincia cardacacongestiva, etc.


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EAS (Elementos Anormais e Sedimento).

* PROTENA:Ausentes na urina normal. Presentes em diversasdoenas renais e diabetes.

* GLICOSE:Ausente na urina normal. Presente em pacientesdiabticos e casos de glicosria renal.

* CETONAS (Corpos Cetnicos):Presentes em pacientes diabticosou aps jejum prolongado.

* HEMOGLOBINA (sangue):Ausente na urina normal. Presente nashemorragias de qualquer causa que atingem o sistema urinrio(Infeces urinrias, clculo renal etc).


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EXAMES BIOQUMICOS

PROTENAS

VICERAIS SOMTICAS


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PARAMETROS BIOQUMICOS PARAPROTENAS VICERAIS

TRANSFERRINA PROTENA TRANSPORTADORARETINOL (RBP)

ALBUMINA PR-ALBUMINA


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AVALIAO DA FUNO HEPTICA


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PROVA DE FUNO HEPTICA TRANSAMINASES


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ENZIMAS

DOENA HEPTICA

NVEIS SRICOS DE ENZIMAS CITOSSLICAS,

MITOCONDRIAIS E ASSOCIADAS MEMBRANA

-

ALANINA AMINOTRANFERASES (ALT -TGP)

-

ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST TGO)

- FOSFATASE ALCALINA (FAL)

-

!-GLUTAMILTRANSFERASE (GGT)


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AVALIAO DO HEMOGRAMA ATLETAS


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PARAMETROS SANGUNEO AVALIADOS

- Hemoglobina (Hb)

- Hematcrito (Ht)- Capacidade de ligao do ferro total

(TIBC)

- Ferro srico (Fe)

FerritinaVCM

HCM


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ESTUDO DE CASO MARATONISTA COM SUSPEITA DE ANEMIAFERROPRIVA

SEXO MASCULINO68Kg1,70m

Queixa de cansaos recorrentes edores musculares;

Hemoglobina 10mg/dlHematcrito 40%Ferritina 20mg/LFerro 50 mg/dlTransferrina 200mg/dl


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GLICEMIA

A EVOLUO PARA O DIABETES MELITO OCORRE AOLONGO DE UM PERODO DE TEMPO VARIVEL

GLICEMIA DE JEJUMALTERADA

TOLERNCIA GLICOSEDIMINUDA

DISFUNO DAS CLULASBETA RESISTNCIA INSULNICA

DIABETES E DCV


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HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C)

Mas existem tantas protenas plasmticas,

porque ento dosar a glicao dahemoglobina???

APOPTOSE DA HEMOGLOBINA DE 120 DIAS

HB A1C FORNECE A AVALIAO DOCONTROLE GLICMICO DOS LTIMOS

90 DIAS ANTES DO EXAME


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HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C)

METAS: menor que 7%

ACIMA DESSE VALOR: APARECIMENTODAS COMPLICAES DO DM


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ESTUDO DE CASO ATLETA PORTADORDIABETES TIPO 1SEXO MASCULINO

73Kg 1,75

Uso de insulina rpida e lentaGLICEMIA JEJUM 139mg/dl

Curva glicmica1hora : 190

2hora: 1703 hora 150

Hemoglobina glicada 12%


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COMPETNCIA IMUNOLGICA


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RESPOSTA IMUNE2 TIPOS DE RESPOSTAS

INATA ADQUIRIDA

Barreiras fsicas/qumicas

Macrfagos

Neutrfilos

NK

Linfcitos TLinfcitos B


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SILVERTHORN, 2003


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LEUCOGRAMA ABSOLUTO mm3

LEUCCITOS

TOTAIS

- 4.500 10.000

Neutrfilos 51 a 65 2295 a 6500

Eosinfilos 1 a 4 45 a 400

Basfilos 0 a 1 0 a 100

Linfcitos 20 a 33 900 a 3300

Moncitos 2 a 8 90 a 800


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MUNONUTR

O

Treinamento intenso

Imunidade

JANELA ABERTA


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Cortisol(08:00hs) / (16:00hs):.MTODO: QUIMIOLUMINESCNCIAAMOSTRA: 0,5 ml de Soro para cada dosagem.

CONDIO:Repousar de 30 min a 1 hora antes de colher o sangue. Colherprecisamente s 08:00 hs ou 16:00

VALORES DE REFERNCIA:8:00 hs : 8,7 a 22,4 mg/100 ml16:00 hs : Queda > 35% do valor das 08:00 hs18:00 hs: Queda > 50% do valor das 08:00 hs


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ESTUDO DE CASO BOXEADOR COM QUEDAIMUNOLGICA SEXO MASCULINO

66Kg (peso usual de 72kg)1,70m

Dieta restrita em CH0 para chegar aopeso limite da categoria e resfriadosrecorrentes e infeces de gargantas

recorrentes;

Leuccitos totais 5.000mm3Neutrofilos 7500mm3

Linfcitos 800mm3Cortisol 30mg/100ml


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AVALIAO LIPDICA

FRAES

TRIACILGLICEROIS COLESTEROL TOTAL E

FRAES


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AVALIAO LIPDICAValores de referncia

Consenso Brasileiro de Dislipidemias.

INDICE DE CASTELLI I

Colesterol total/HDLc: menor que 5

IC = 200 CT40 HDL

IC = 5

IC = 260 CT45 HDL

ICA = 5,7


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INDICE DE CASTELLI II

LDL-c/HDLc: at 3,3

IC = 130 LDL40 HDL

IC = 3,25

IC = 180 LDL45 HDL

ICA = 4


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FORMULA DE FRIEDEWALD

LDL-c = CT HDL-c TG/5CT= 230HDL = 30

TG = 350

LDL-c= 130


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AVALIAO BIOQUMICA


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Creatinaquinase total (CK)

CPK MM (msculo esqueltico)CPKMB (msculo miocrdio)

CPK BB (crebro)

Maior componente dasmiofibrilas musculares


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uma sndrome grave que consistede alimentao desordenada,

amenorreia e osteoporose (ACSM,1999).

Trade

Etiologia Patognese Conseqncias

? ???? ?


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Prof. Felipe Donatto

AMENORRIA

Alguns pesquisadores defendem que o exerccio o principalcausador da amenorria, se apoiam na hiptese dohormnio catablico cortisol, pelo motivo deste ser

liberado durante o esforo fsico.

Generaliza-se que as mulheres amenorricas (atletas)consomem menos energia oriunda dos alimentos do que

parecem necessitar durante o exerccio (balanoenergtico negativo).


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ESTUDO DE CASO Lutadora de Jud em fase competitiva

Mulher 20 anos42kg1,60m

Histrico de uso de queda de cabelo,unhas quebradias e dor pectoris

CK

LH 450mg/dlFSH 35mg/dlESTROGNIO 150mg/dlCORTISOL 32mg/100ml


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HIPOTLAMO

HIPFISE

LH

TESTOSTERONA

CLULAS DELEYDIG

SECREO DETESTOSTERONA

X


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ESTUDO DE CASO Fisiculturista fase ofHomem 32 anos110kg1,80m

Histrico de uso de esteroides, quedade cabelo e libido.

COLESTEROL 265mg/dlTAG 450mg/dlHDL 35mg/dl

LDL 150mg/dlTGO 55 U/LTGP 48 U/LTESTOSTERONA TOTAL 155ng/mlCORTISOL 32mg/100ml


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OBRIGADO!!!

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