Preparando os Jovens para a vida

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Jovens - Indicadores

Taxa de analfabetismo entre jovens é muito baixa (1%) –

disparidades regionais

Defasagem escolar grande, em especial entre jovens

pobres (15 a 24 anos)

Abandono da escola e inserção precária no mercado de

trabalho, especialmente entre pobres

Aumento da taxa de escolarização entre jovens de 15 a

17 anos (tendência importante).

Ministério do Desenvolvimento Social /

Secretaria Nacional de Assistência

Social

Jovens - Indicadores

Alta taxa de gravidez entre jovens de 15 a 19

anos (taxa de fencudidade cai menos nesta

faixa etária), especialmente entre jovens pobres

– abandono da escola e ruptura familiar

La tasa de homicídio entre los jóvenes, entre 15

a 24 años en Brasil es 52 por 100 mil

habitantes (FUENTE: Mapa de la violencia IV 2000)

Ministério do Desenvolvimento Social /

Secretaria Nacional de Assistência

Social

TRABALHO População desempregada jovem-15 a 24 anos- na

PEA: 44%

População de jovens até 20 anos exercendo

atividade informal: 70%, sendo 16,3% sem

remuneração;

População jovem (15 a 24 anos) exercendo

atividades precárias, normalmente como

assalariado sem carteira de trabalho registrada: 3,4

milhões (10% do total de jovens).

(Fonte: PNAD, 2001)

O TRABALHO

SOCIOEDUCATIVO

Possibilidades e desafios

Concepção do serviço sócio

educativodever considerar:

Vunerabilidades e a condição de vida juvenil; as circunstâncias de risco contingencial, da pobreza e da

violência que incidem no quadro mais geral da violação de direitos.

construção de cidadania ativa,

participação; ênfase na relação entre

jovens e entre gerações; papel

pedagógico de pares e da avaliação de

políticas

Ênfase em enfoque geracional juvenil

ASPECTOS HISTÓRICOS DO CARÁTER

EDUCATIVO DOTRBALHO SOCIAL

disciplinarização do trabalhador pobre

ações sócioeducativas focada na correção

do problemas morais da família

culpabilização do pobre pela sua pobreza

como questão individual

NOVO MARCO LEGAL

REGULATÓRIO DO TRABALHO

SÓCIO EDUCATIVOS

ECA – concepção da criança e

adolescente como sujeito de direito

Criação do SDG com ações de prevenção,

promoção e defesa dos direitos.

Medidas sócioeducativas com porta de

saida o ato infracional e porta de regresso

para família e sociedade.

NOVO MARCO LEGAL

REGULATÓRIO DO TRABALHO

SÓCIO EDUCATIVOS LOAS – afirmação assistência social como

um direito do cidadão.

serviços e ações socioeducativas

inserem-se como um campo de direitos.

concepção de assistência social como

política de proteção social.

Socioeducativo na Assistência

Social

Os serviços socioeducativos integram a Proteção Social

Básica do SUAS:

serviços territorializados,

acessíveis à população do seu entorno,

planejados e continuados,

voltados para o fortalecimento de vínculos afetivos entre a

família e o adolescente/jovem, ainda que estejam desgastados e fragilizados pelos conflitos e embates da vida cotidiana

Socioeducativo na Assistência

Social Não se confundem com a formação educacional e não

se

reduzem à complementação escolar,

Significam apostar no desvelar de interesses e talentos que

pulsam na vida adolescente e juvenil,

Incentivam a participação na vida pública, e

Facilitam a convivência e a solidariedade, num movimento

dinâmico de rede com outras políticas setoriais, especialmente

educação, saúde, esporte, cultura, meio ambiente e trabalho.

Socioeducativo na Assistência

SocialComo analisa Marília Spósito, o trabalho

socioeducativo não pode conter o jovem em um

determinado espaço, todos os dias, todasas

manhãs, todas as tardes com a oferta de

“atividades de

segunda classe”. Ao contrário, trata-se de abrir

caminhos para autonomia e liberdade na

construção de um “novo olhar”, o que supõe a

desconstruçãodo entendimento e das

explicações que se formulam e se aceitam

sobre a vida real

Socioeducativo na Assistência

Social A compreensão de que as ações

socioeducativas são ao mesmo

tempo “sociais” e “educativas” nos lança ao

desafio de dar sentido

à junção destes termos.

Em função disso, não é desejável separar o

que é “sócio” daquilo

que é “educativo” - trata-se de buscar sentidos

para a

combinação de ambos.

Implica ainda na participação como um qualificativo da

convivência:

afirmando a importância da presença, de acolhimento dos

jovens e os adolescentes como são;

reconhecendo e valorizando aquilo que podem; o que já sabem

e as escolhas que querem fazer;

acreditando que eles podem ser mais, que a convivência entre

iguais e diferentes pode expandir o sentido da sua existência

para além de estigmas e qualquer outra forma de aprisionamento