Preparaçao metalografica

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Preparação metalográfica a)Corte – Essa etapa consiste em particionar o corpo de prova de modo a obter amostras que servirão para análise metalográfica, o corte deve ser feito de maneira a não danificar o material a ser analisado. A orientação do corte depende das propriedades que se deseja analisar, da forma da peça e do seu processo de fabricação. Geralmente, para peças homogêneas a olho nu, a localização do corte é indiferente, porém, para peças que apresentem anomalias ou heterogeneidades, o corpo de prova poderá ser seccionado em vários pontos para proporcionar um exame mais detalhado. b)Embutimento - O objetivo do embutimento é facilitar o manuseio das amostras, já que essas, muitas vezes, apresentam forma e tamanho que dificultam o trabalho em etapas subsequentes da preparação metalográfica, também servindo para proteger e preservar a borda e a superfície do material. Basicamente, o embutimento consiste em circundar a amostra com um material adequado, que não danifique a peça, de modo a obter um corpo único. Dependendo das circunstâncias e do tipo de material a ser utilizado, o embutimento pode ser a quente (quando a amostra é embutida em materiais termoplásticos por meio de prensas, utilizando-se pressão e aquecimento para efetuar a polimerização) ou a frio (quando se usam resinas sintéticas de polimerização rápida) c)Lixamento - Tem por objetivo a remoção dos riscos e sulcos mais profundos, provocadas durante o corte, na superfície da amostra, de modo a tornar essa superfície o mais plana e preparada para a etapa de polimento. Assim, é necessário o uso adequado da técnica de lixamento, pois de acordo com a natureza da amostra, a pressão de trabalho e a velocidade de lixamento, surgem deformações plásticas em toda a superfície por amassamento e aumento de temperatura, para minimizar o aquecimento, normalmente o lixamento é realizado com líquido refrigerante.

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Corte,Embutimento,Lixamento,Polimento,Ataque químico

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Preparação metalográfica

a)Corte – Essa etapa consiste em particionar o corpo de prova de modo a obter amostras que servirão para análise metalográfica, o corte deve ser feito de maneira a não danificar o material a ser analisado. A orientação do corte depende das propriedades que se deseja analisar, da forma da peça e do seu processo de fabricação. Geralmente, para peças homogêneas a olho nu, a localização do corte é indiferente, porém, para peças que apresentem anomalias ou heterogeneidades, o corpo de prova poderá ser seccionado em vários pontos para proporcionar um exame mais detalhado.

b)Embutimento - O objetivo do embutimento é facilitar o manuseio das amostras, já que essas, muitas vezes, apresentam forma e tamanho que dificultam o trabalho em etapas subsequentes da preparação metalográfica, também servindo para proteger e preservar a borda e a superfície do material. Basicamente, o embutimento consiste em circundar a amostra com um material adequado, que não danifique a peça, de modo a obter um corpo único. Dependendo das circunstâncias e do tipo de material a ser utilizado, o embutimento pode ser a quente (quando a amostra é embutida em materiais termoplásticos por meio de prensas, utilizando-se pressão e aquecimento para efetuar a polimerização) ou a frio (quando se usam resinas sintéticas de polimerização rápida)

c)Lixamento - Tem por objetivo a remoção dos riscos e sulcos mais profundos, provocadas durante o corte, na superfície da amostra, de modo a tornar essa superfície o mais plana e preparada para a etapa de polimento. Assim, é necessário o uso adequado da técnica de lixamento, pois de acordo com a natureza da amostra, a pressão de trabalho e a velocidade de lixamento, surgem deformações plásticas em toda a superfície por amassamento e aumento de temperatura, para minimizar o aquecimento, normalmente o lixamento é realizado com líquido refrigerante.

d)Polimento - Antes da realização desse procedimento, a superfície da amostra de ser limpa, para eliminar traços abrasivos e poeira, posteriormente, o polimento é realizado, geralmente, utilizando panos especiais sobre os quais são colocados abrasivos e tem por finalidade obter uma superfície plana, livre de riscos e com alta refletividade.

e)Ataque químico – Processo utilizado para permitir a identificação dos contornos de grão e as diferentes fases na microestrutura. Um reagente ácido é colocado em contato com a superfície da peça por certo tempo, causando a corrosão da superfície. Os reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes macroestruturais que se deseja contrastar na análise metalográfica microscópica

Bibliografia:

http://www.urisan.tche.br/~lemm/metalografia.pdf

http://www.materiais.ufsc.br/lcm/web-carac-I/Preparacao%20de%20Amostras%20para%20Analise%20Microestrutural_1.pdf