Prefeitura pretende reajustar Vagas abertas no valor do ... · de Manaus no enfrentamento da...

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 São Lourenço, Terça-feira, 27 de Novembro de 2018 ANO XXV - Nº 1247 - R$ 2,00 Proposta é aumentar 16%, cinco pontos acima da inflação Chamadas A Prefeitura de São Lou- renço, através do diretor de Fazenda da Prefeitura, Júlio Sacramento, apresentou aos vereadores, na tarde da última quinta-feira, dia 22, o projeto de reformulação na cobrança do IPTU (Imposto Predial Ter- ritorial Urbano). Ele divulgou que a intenção do Poder Exe- cutivo é reajustar o imposto em 16%, ou seja, cinco pontos acima da inflação. A previsão é que a taxa chegue a 11% até final de 2018, levando-se em consideração o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado). O acumulado do ano já está em cerca de 10%. Segundo Júlio, o objetivo da Prefeitura, diante do cená- rio de crise em que se encon- 55 cidades do Sul de MG têm índice de vacinação contra febre amarela abaixo de 80% Chegada de chuvas e altas temperaturas alertam para doença tra o município, é aumentar a arrecadação do imposto dos atuais R$ 10,8 milhões para R$ 12,2 milhões. No entanto, ele ressaltou que o reajuste não será o mesmo para to- dos os proprietários, já que o Poder Executivo também pre- tende reformular a cobrança, de modo que a alíquota cresça de acordo com a valorização, tamanho e localização do imóvel. O diretor de Fazenda ex- plicou que a Administração Municipal pretende diminuir de 0,4 para 0,38 a alíquota de lotes vagos cujo valor ve- nal seja de até 500 unidades fiscais, aproximadamente R$ 88 mil. Prefeitura pretende reajustar valor do IPTU de São Lourenço Definidos os finalistas do maior concurso de café do país de 2018 Página 02 Semana Nacional de Combate contra a Dengue, Zika e Chikungunya Página 04 Crônica: José Luiz Ayres Página 04 Vagas abertas no SINE São Lourenço Agente Funerário Costureira em Geral (Dom Viçoso) Cuidador de Pessoas Idosas e De- pendentes (Rio de Janeiro) Desenhista Industrial Gráfico (De- signer Gráfico) Instalador de Sistemas Eletroeletrô- nicos de Segurança Motorista Carreteiro (Caxambu) Programador de Computador Vendedor Pracista (São Lourenço e Região) Para maiores detalhes, os candidatos deverão comparecer ao SINE São Lourenço - MG Rua Coronel José Justino, 429 Loja - Centro Horário de Atendimento 08:00/17:00 horas FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça a sexta-feira 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Página 03 Júlio Sacramento, diretor de Fazenda da Prefeitura, apresentou o projeto aos vereadores Foto: Câmara Municipal A chegada do fim do ano, com chuvas e tempe- raturas mais altas, já deixa a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais em estado alerta para os casos de febre amarela. A preocupação da vigilância epidemiológica é com o Sul de Minas, que tem o maior número de cidades com vacinação abaixo de 80% no estado – são 55. A meta do setor é vacinar 95% da população, por isso a preocupação com os índi- ces mais baixos. Depois do Sul de Minas, o Sudeste do estado tem 20 cidades abai- xo de 80% e o Norte aparece com 19 municípios. Outras cidades estão na lista de 55 municípíos da região, como Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Gua- xupé, Cássia, Passos e Andradas. Nesta estatística, algumas cidades aparecem com níveis críticos de vaci- nação. É o caso de Santana do Jacaré, com 38,21% e Aiuruoca, com 43,90%. “Geralmente, são pes- soas bem resistentes à vacina. Já foi oferecida mais de uma vez; a pessoa realmente tem medo. Então, o serviço de saúde preci- sa de um convencimento maior”, explica a diretora da Vigilância Epidemiológica em Minas Gerais, Janaína Almeida. Página 03 Secretarias de saúde devem intensificar ações para vacinação contra febre amarela Foto: Arquivo/ EPTV

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008São Lourenço, Terça-feira, 27 de Novembro de 2018ANO XXV - Nº 1247 - R$ 2,00

Proposta é aumentar 16%, cinco pontos acima da inflação

Chamadas

A Prefeitura de São Lou-renço, através do diretor de Fazenda da Prefeitura, Júlio Sacramento, apresentou aos vereadores, na tarde da última quinta-feira, dia 22, o projeto de reformulação na cobrança do IPTU (Imposto Predial Ter-ritorial Urbano). Ele divulgou que a intenção do Poder Exe-cutivo é reajustar o imposto em 16%, ou seja, cinco pontos acima da inflação. A previsão é que a taxa chegue a 11% até final de 2018, levando-se em consideração o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado). O acumulado do ano já está em cerca de 10%.

Segundo Júlio, o objetivo da Prefeitura, diante do cená-rio de crise em que se encon-

55 cidades do Sul de MG têm índice de vacinação contra febre

amarela abaixo de 80%Chegada de chuvas e altas temperaturas

alertam para doença

tra o município, é aumentar a arrecadação do imposto dos atuais R$ 10,8 milhões para R$ 12,2 milhões. No entanto, ele ressaltou que o reajuste não será o mesmo para to-dos os proprietários, já que o Poder Executivo também pre-tende reformular a cobrança, de modo que a alíquota cresça de acordo com a valorização, tamanho e localização do imóvel.

O diretor de Fazenda ex-plicou que a Administração Municipal pretende diminuir de 0,4 para 0,38 a alíquota de lotes vagos cujo valor ve-nal seja de até 500 unidades fiscais, aproximadamente R$ 88 mil.

Prefeitura pretende reajustar valor do IPTU de São Lourenço

Definidos os finalistas do maior concurso de café do

país de 2018 Página 02

Semana Nacional de Combate contra a Dengue, Zika e

Chikungunya Página 04

Crônica: José Luiz Ayres Página 04

Vagas abertas no SINE São Lourenço

Agente Funerário

Costureira em Geral (Dom Viçoso)

Cuidador de Pessoas Idosas e De-pendentes (Rio de Janeiro)

Desenhista Industrial Gráfico (De-signer Gráfico)

Instalador de Sistemas Eletroeletrô-nicos de Segurança

Motorista Carreteiro (Caxambu)

Programador de Computador

Vendedor Pracista (São Lourenço e Região)

Para maiores detalhes, oscandidatos deverão comparecer

ao SINE São Lourenço - MG

Rua Coronel José Justino, 429Loja - Centro

Horário de Atendimento08:00/17:00 horas

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em suacasa, nossas quatro edições de

terça a sexta-feira

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Página 03 Júlio Sacramento, diretor de Fazenda da Prefeitura, apresentou o projeto aos vereadores

Foto: Câmara Municipal

A chegada do f im do ano, com chuvas e tempe-raturas mais altas, já deixa a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais em estado alerta para os casos de febre amarela. A preocupação da vigilância epidemiológica é com o Sul de Minas, que tem o maior número de cidades com vacinação abaixo de 80% no estado – são 55.

A meta do setor é vacinar 95% da população, por isso a preocupação com os índi-ces mais baixos. Depois do Sul de Minas, o Sudeste do estado tem 20 cidades abai-xo de 80% e o Norte aparece com 19 municípios.

Outras cidades estão na

lista de 55 municípíos da região, como Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Gua-xupé, Cássia, Passos e Andradas. Nesta estatística, algumas cidades aparecem com níveis críticos de vaci-nação. É o caso de Santana do Jacaré, com 38,21% e Aiuruoca, com 43,90%.

“Geralmente, são pes-soas bem resistentes à vacina. Já foi oferecida mais de uma vez; a pessoa realmente tem medo. Então, o serviço de saúde preci-sa de um convencimento maior”, explica a diretora da Vigilância Epidemiológica em Minas Gerais, Janaína Almeida.

Página 03 Secretarias de saúde devem intensificar ações para vacinação contra febre amarela

Foto: Arquivo/ EPTV

Terça-feira, 27 de Novembro de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais

Aviso de Licitação

Processo n° 150/2018, Pregão Pres. nº 082/2018. Objeto: Con-tratação de Microempresa - ME, Empresa de Pequeno Porte-EPP e equiparadas, visando a prestação de serviços na confecção de coberturas para ponto de ônibus com bancos em madeira a serem instalados em diver-sos pontos do município, conforme

Prefeitura Municipal de Andrelândia

condições e especificações contidas neste TERMO DE REFERÊNCIA, parte integrante e inseparável deste edital, independente de transcrição. Entrega de Envelopes e Sessão Pública dia 10/12/2018, com início às 08:00 horas. Informações, e-mail [email protected] ou Tel.: (035) 3325-1432. Pregoeira: Aline de A. Rizzi- Andrelândia -MG, 23/11/2018.

Definidos os finalistas do maior concurso de café do

país de 2018Anúncio dos vencedores será no dia 3

de dezembro, em Belo Horizonte

Definidos os 20 finalistas do 15º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. A competição é a maior do país e neste ano contou com 1892 inscritos. A lista dos selecionados pode ser conferi-da no site DA Emater.

A divulgação dos campeões será no dia 3 de dezembro, às 14 horas, no auditório da Ema-ter-MG, em Belo Horizonte. Serão anunciados os vence-dores estaduais e aqueles de cada uma das quatro regiões produtoras de café em Minas Gerais: Sul de Minas, Chapada de Minas, Cerrado e Matas de Minas. O concurso também irá destacar a mulher cafeicultora que obteve a melhor nota entre os finalistas.

“O café que chega à fase final de um concurso como este é um café diferenciado, com sabores e aromas agra-dáveis, bem acima do padrão médio de consumo. Além disso, é um café com um valor agregado muito grande, que encontra espaço num mercado exigente, que busca um café de alta qualidade”, explica o coordenador do concurso e gerente regional da Emater-MG em Guaxupé, Willem de Araújo.

A competição é dividida em duas categorias. Uma delas é a do Café Natural. Neste siste-ma, após ser colhido, ele passa por um processo de lavagem e é levado para secar. A outra categoria é do Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado. Este tipo de café é lavado e há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, ele passa por um descascador e segue para secagem. No caso do café despolpado e desmu-cilado, há ainda uma fase na qual o produto passa por um tanque de fermentação.

Os cafés inscritos pas-saram por uma bateria de análises físicas e sensoriais realizada por uma equipe de especialistas, no Centro de Excelência do Café, em Ma-chado, no Sul de Minas. Em 2017, os vencedores das duas categorias foram do município de Espera Feliz, da região das Matas de Minas.

“Os cafés finalistas são produzidos com todo cuidado no campo. São colhidos com o grau de maturação correto, e os detalhes na hora da se-cagem e do armazenamento também são fundamentais. Este ano, observamos o sur-gimento de microrregiões produtoras de café de qua-lidade no Sul de Minas, e a consolidação do alto padrão dos cafés da região das Matas de Minas”, destaca Willem de Araújo.

O 15º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Mi-nas Gerais é promovido pelo governo estadual, por meio da Emater-MG e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento de Minas Gerais, em parceria com a Universi-dade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe).

Produtores finalistas do 15º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais 2018 (ordem alfabética):

Categoria Natural:

Cerrado MineiroAfonso Maria Vinhal - Serra

do SalitreGuimarães Agropecuária

Ltda. - Serra do SalitreJosé Carlos Grossi Segun-

do - Patrocínio

Chapada de Minas Fazenda Sequóia Minas

Ltda. EPP - Angelândia

Matas de MinasEdmar Lopes - ArapongaJosé Alexandre de Abreu

Lacerda - Espera FelizJosias Gomes - Espera

Feliz

Sul de Minas Célio Augusto da Silva -

CristinaJosé Paulo Borges - São

Gonçalo do SapucaíLeandro Cristiano de Silva

Castro - Bueno Brandão

Categoria Cereja Des-cascado/Desmucilado ou Despolpado:

Cerrado MineiroAfonso Maria Vinhal - Serra

do SalitreJoão Domingos da Silva

- Campos AltosRafael Ribeiro Vinhal - Ser-

ra do Salitre

Chapada de MinasPrimavera Agronegócios

Ltda. - Angelândia

Matas de Minas Antônio César Júnior - Es-

pera FelizHorácio Antônio de Moura

- SimonésiaWallace Ferreira Pedrosa -

São Francisco do Glória

Sul de MinasFlávio Roberto Carvalho

Ferraz - Dom ViçosoMarcelo Carvalho Ferraz -

Dom ViçosoRegina Rocha Miranda Sil-

va - São Pedro da União

Fonte: Emater-MG

Ministério da Saúde atualiza casos de sarampo

Força-tarefa no estado do Amazonas encerrou os casos que estavam em in-vestigação desde o primeiro semestre.

O Ministério da Saúde atua-lizou, nesta sexta-feira (23), as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Desde o início deste ano, até 21 de novembro, foram confirmados 9.898 casos no Brasil. Atualmente, o país en-frenta dois surtos de sarampo: no Amazonas com 9.477 casos confirmados e, em Roraima, com 347 casos. Três estados apresentaram óbitos pela do-ença: quatro em Roraima, seis no Amazonas e três no Pará.

Os casos confirmados no Amazonas são resultado de uma força-tarefa realizada na última semana em Manaus/AM. Dos mais de sete mil casos que estavam em investigação, ape-nas nove (9) casos continuam sendo avaliados. A notificação de casos novos nas últimas semanas no Amazonas e em Roraima diminuiu considera-velmente. No Amazonas, a confirmação de casos desta semana se refere a notificações acumuladas, principalmente dos meses de julho e agos-to. No estado de Roraima, a maior concentração de casos ocorreu entre fevereiro e abril deste ano. Em ambos os es-tados, no momento, a curva de novos casos é decrescente.

No Amazonas, para acele-rar o encerramento dos casos notificados desde o início do surto, em fevereiro deste ano, uma equipe composta por téc-nicos do Ministério da Saúde e profissionais da Fundação de Vigilância em Saúde do Ama-zonas (FVS-AM), avaliaram os resultados laboratoriais e a situação epidemiológica da do-ença. A ação faz parte do Plano de Enfrentamento do Sarampo.

O Ministério da Saúde vem prestando toda a assistência ao estado e também ao município de Manaus no enfrentamento da doença, desde o início do surto. Durante todo o ano, houve o envio de técnicos para apoiar os gestores na vigilância

epidemiológica, nas medidas de imunização e de laboratório in loco. Também houve apoio com equipes de investigação de campo (EpiSUS); realizações de videoconferências, audio-conferência com gestores e téc-nicos; elaboração de notas téc-nicas informativas; realização de capacitações; repasse de apoio financeiro; envio de kits laboratoriais e envio de vacinas.

Os surtos ocorridos esse ano estão relacionados à im-portação, já que o genótipo do vírus (D8), que está circulando no Brasil, é o mesmo que circula na Venezuela, país com surto da doença desde 2017. Alguns casos isolados, e também rela-cionados à importação, foram identificados nos estados de São Paulo (3), Rio de Janeiro (19); Rio Grande do Sul (45); Rondônia (2), Pernambuco (4), Pará (26), Distrito Federal (1) e Sergipe (4). O Ministério da Saúde permanece acom-panhando a situação e pres-tando o apoio necessário aos estados. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo reali-zadas em todos os estados.

Imun i zação Sa rampoDesde o início do ano, o Mi-

nistério da Saúde encaminhou aos Estados de Rondônia, Ama-zonas, Roraima, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Sergipe e Distrito Federal o quantitativo de 14,8 milhões de doses da vacina tríplice viral para atender a demanda dos serviços de ro-tina e a realização de ações de bloqueio, além da intensificação e campanha de vacinação para prevenção de novos casos de sarampo. É importante frisar que todos os estados brasileiros recebem doses para vacina-ção de rotina contra sarampo, que é ofertada nos postos de saúde de todo o país pelo Sis-tema Único de Saúde (SUS).

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde

Geração de empregos nos pequenos negócios já supera

expectativa de 2018

A geração de empregos nos pequenos negócios, nos últimos 10 meses, já superou a expectativa de todo ano, com a criação de 64.696 novos postos de trabalho em outubro, atingindo a marca de 650,4 mil vagas em 2018. Conforme levantamento do Sebrae, com dados do Ca-dastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os números representam 80% dos empregos gerados no país, cinco vezes mais que as médias e grandes corpo-rações, que no mês passado extinguiram 6.610 vagas. O saldo positivo nas micro e pequenas empresas foi registrado em todas regiões do país.

“Temos acompanhado de perto a força empregadora das micro e pequenas empre-sas, que, mesmo num cenário de mudanças na condução política do país, continuam gerando vagas. Neste cená-rio, é importantíssimo que o novo governo direcione ações para as MPE e implemente melhorias no ambiente de negócios”, analisa o presiden-te do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Com o resultado, a pre-visão de que os pequenos negócios fechem 2018 com um saldo entre 550 mil e 600 mil empregos, o maior dos últimos três anos. De janeiro a outubro de 2018, os pequenos

negócios geraram um volume de empregos 31,2% acima do saldo de postos de trabalho gerados pelos empresários de mesmo porte no mesmo período do ano passado. Os pequenos negócios do setor de Serviços, mais uma vez, foram o destaque com a aber-tura de mais de 30 mil vagas em outubro.

No Comércio foram criados 28,6 mil novos postos de tra-balho, enquanto que na Cons-trução Civil o saldo positivo foi de 5.990 vagas e na Indústria, 8.523 novas contratações. No acumulado de 2018 até outubro, a geração de em-pregos foi sustentada pelos pequenos negócios do setor de Serviços, que responde-ram pela criação de 374,7 mil novos postos de trabalho no país, 58% do total de empre-gos gerados neste ano.

O segundo setor com me-lhor desempenho foi a Cons-trução Civil, tendo registrado saldo acumulado de 102 mil empregos em 2018. As micro e pequenas empresas do es-tado de São Paulo puxaram a geração de vagas em outubro de 2018, criando quase 16 mil postos de trabalho, mas todas as regiões do país registraram saldos positivos de empregos no mês passado, destacando-se a região Sudeste (24,1 mil) e a região Sul (20,1 mil).

Fonte: Sebrae Minas

Foto: Arquivo Emater-MG

Segundo levantamento do Sebrae, com dados do Caged, em outubro foram cria-das mais de 64,6 mil vagas de trabalho

A PM Cristina, torna público o Proc. Licit. nº 078/18 - PP nº 033/18 de Registro de Preços, visando a futura e eventual aquisição de 03 reserva-tórios de Água de 100.000 lts cada, conforme Financiamento BDMG

Prefeitura Municipal de Cristina

Urbaniza 2017. Abertura dos envelo-pes: 13/12/18, às 09:30h. Rogério M. Samia – Pregoeiro. Informações: (35) 3281-1100. Site: Edital e anexos, na íntegra: www.cristina.mg.gov.br, link “Licitações e Contratos”.

Correio do Papagaio :: Pág 3Terça-feira, 27 de Novembro de 2018São Lourenço e região

55 cidades do Sul de MG têm índice de vacinação contra

febre amarela abaixo de 80%Chegada de chuvas e altas temperaturas aler-

tam para doença

Prefeitura pretende reajustar valor do IPTU de

São LourençoProposta é aumentar 16%, cinco pontos

acima da inflaçãoA Prefeitura de São Lou-

renço, através do diretor de Fazenda da Prefeitura, Júlio Sacramento, apresentou aos vereadores, na tarde da última quinta-feira, dia 22, o projeto de reformulação na cobrança do IPTU (Imposto Predial Ter-ritorial Urbano). Ele divulgou que a intenção do Poder Exe-cutivo é reajustar o imposto em 16%, ou seja, cinco pontos acima da inflação. A previsão é que a taxa chegue a 11% até final de 2018, levando-se em consideração o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado). O acumulado do ano já está em cerca de 10%.

Segundo Júlio, o objetivo da Prefeitura, diante do cená-rio de crise em que se encon-tra o município, é aumentar a arrecadação do imposto dos atuais R$ 10,8 milhões para R$ 12,2 milhões. No entanto, ele ressaltou que o reajuste não será o mesmo para todos os proprietários, já que o Po-der Executivo também preten-de reformular a cobrança, de modo que a alíquota cresça de acordo com a valorização, tamanho e localização do imóvel.

O diretor de Fazenda ex-plicou que a Administração Municipal pretende diminuir de 0,4 para 0,38 a alíquota de lotes vagos cujo valor ve-nal seja de até 500 unidades fiscais, aproximadamente R$ 88 mil. Os proprietários de terrenos que superarem essa

quantia pagariam a taxa atual sobre a diferença do preço.

Já em relação aos imóveis construídos, a alíquota re-duziria de 0,28 para 0,26 no caso de residências com valor venal de até 1.200 unidades fiscais, ou R$ 212 mil. Aquelas que ultrapassarem essa faixa teriam uma cobrança de 0,27, que reincidiria somente sobre a diferença.

Se as construções forem comerciais, a alíquota perma-neceria em 0,28. Somente no caso do bem valer até R$ 212 mil, a taxa cairia para 0,27. Atualmente, São Lourenço possui 28.346 imóveis, sendo 6.086 terrenos vagos, 18.564 residências e 3.696 com outro fim.

De acordo com Júlio, o

projeto já foi protocolado na Secretaria Legislativa da Câ-mara de São Loureço. Para que a medida entre em vigor, é necessário que os vereado-res a aprovem durante sessão ordinária. Caso isso não ocor-ra, a Prefeitura poderá, por meio de decreto, reajustar o IPTU de acordo com a taxa da inflação, calculada pelo IGPM.

Estiveram presentes na reunião os vereadores Ricar-do de Mattos (presidente da Câmara Municipal), Waldinei Alves Ferreira, Natanael Pau-lino de Oliveira, Helson de Jesus Salgado, Orlando da Silva Gomes, Rodrigo Mar-tins de Carvalho, Agilsander Rodrigues da Silva e Isac Ribeiro.

Com o aumento receita do município passaria de R$ 10,8 milhões para R$ 12,2 milhões por ano

Foto: Câmara Municipal

Foto: Valdecir Galor

A chegada do fim do ano, com chuvas e temperaturas mais altas, já deixa a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais em estado alerta para os casos de febre amarela. A preo-cupação da vigilância epidemio-lógica é com o Sul de Minas, que tem o maior número de cidades com vacinação abaixo de 80% no estado – são 55.

A meta do setor é vacinar 95% da população, por isso a preocupação com os índices mais baixos. Depois do Sul de Minas, o Sudeste do estado tem 20 cidades abaixo de 80% e o Norte aparece com 19 mu-nicípios.

Outras cidades estão na lista de 55 municípíos da região, como Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Cássia, Passos e Andradas. Nesta estatística, algumas cidades aparecem com níveis críticos de vacinação. É o caso de Santana do Jacaré, com 38,21% e Aiuruoca, com 43,90%.

“Geralmente, são pessoas bem resistentes à vacina. Já foi oferecida mais de uma vez; a pessoa realmente tem medo. Então, o serviço de saúde preci-sa de um convencimento maior”, explica a diretora da Vigilância Epidemiológica em Minas Ge-rais, Janaína Almeida.

No estado, o número de

No estado, o número de pessoas que não se vacinou chega a 1,8 milhão

pessoas que não se vacinou chega a 1,8 milhão. A resistência em tomar a vacina, na visão de Janaína, também pode estar ligada ao fato do Sul de Minas não ter registrado surtos nos últimos anos.

“Em 2017, o surto foi na região de Coronel Fabriciano, Teófilo Otoni, mais ali no leste. Depois, em 2018, os casos apareceram mais na região Me-tropolitana de Belo Horizonte, na região de Juiz de Fora”, afirma Janaína. Agora, a grande preo-cupação é com as regiões Sul e Triângulo Mineiro.

“As pessoas talvez tenham ficado mais acomodadas porque o vírus não circulou de forma tão intensa nessas áreas”.

Morte de macacoNo dia 11 de outubro, foi divul-

gado pela prefeitura de Varginha (MG) o resultado do exame que confirmou a presença do vírus da febre amarela em um macaco encontrado morto. O animal foi localizado próximo ao zoológico e ao Parque Novo Horizonte no dia 5 de setembro.

A confirmação fez a prefeitu-ra interditar temporariamente os dois locais e intensificar a cam-panha de vacinação. Segundo o último relatório a Secretaria de Estado de Saúde, divulgado em 20 de novembro, Varginha tinha chegado aos 83,20%, ainda

abaixo da meta de 95%.“A preocupação agora em

2019 com o Sul é porque as mortes de macacos já estão acontecendo. A gente tem essa morte de macaco confirmada por febre amarela em Varginha, por exemplo. E isso significa que o vírus está circulando”, declara a diretora.

Ações direcionadasSegundo a Vigilância Epi-

demiológica da SES, o trabalho já é direcionado ao longo do ano para a região. As principais ações são a emissão de bole-tins epidemiológicos, emissão de alertas para as regionais de saúde e ainda conferências com profissionais para intensificar a vacinação.

Os alertas do setor, agora, levam em consideração a sa-zonalidade da doença, já que dezembro e janeiro aparecem como meses em que o mosquito Aedes aegypti tem mais contato com humanos.

“Mas a chamada é constante para a população se vacinar. A vacina está disponível nas uni-dades básicas. Todo mundo tem que ter pelo menos uma dose ao longo da vida. Reforçamos essa chamada, esse alerta para os profissionais e a população”.

Com informações G1 Sul de Minas

Terça-feira, 27 de Novembro de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimentoEntretenimento

Cruzadinha

Semana Nacional de Combate contra a Dengue, Zika e Chikungunya

Até o dia 30 de novembro, municípios de todo o país vão realizar diversas ações de Combate ao Aedes, como visitas domiciliares, mutirões de limpeza e distribuição de materiais informativos

No último domingo, dia 25, começou a Semana Na-cional de Combate ao Aedes nos estados e municípios. Até o dia 30 a população de todo o país está convo-cada para unir esforços no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya. No total, 210 mil unidades públicas e privadas de todo o país estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil Centros de Assistência Social e 53 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). A semana fecha com o dia D (30/11) de combate ao Aedes, com a realização de mutirões de limpeza em todos os espaços, incluindo os órgãos públicos.

A Sala Nacional de Coor-denação e Controle (SNCC) do Ministério da Saúde orien-tou estados e municípios a realizarem atividades para instruir as comunidades so-bre a importância da pre-venção e combate ao mos-quito. Entre as atividades planejadas para a semana estão visitas domiciliares, distribuição de materiais informativos e educativos, murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas, teatros e gincanas.

A mobilização pretende mostrar que a união de to-dos, governo e população,

é a melhor forma de derrotar o mosquito, principalmente nos meses de novembro a maio, considerados o pe-ríodo epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Neste perío-do, o calor e as chuvas são condições ideais para a sua proliferação.

“O verão é o período que requer maior atenção e intensificação dos esforços para não deixar o mosquito nascer. No caso da popu-lação, além dos cuidados, como não deixar água pa-rada nos vasos de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos agentes de en-demias. Esses profissionais utilizam técnicas simples e

diferenciadas para vistoriar as casas, apartamentos e espaços abertos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins.

Dados nacionais apon-tam redução nas três do-enças transmitidas pelo Ae-des aegypti, entre janeiro a novembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017, porém, alguns estados apresen-tam aumento expressivo de casos de dengue, Zika ou chikungunya. Por isso, é necessário intensificar agora as ações de eliminação do foco do mosquito para evitar surtos e epidemias das três doenças no verão.

Ações permanentes de combate ao aedes

As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como priorida-de pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre ministérios e entidades) para atuar conjuntamente, além de contar com a participação dos governos estaduais e municipais na mobilização de combate ao vetor.

Todas as ações são ge-renciadas e monitoradas pela Sala Nacional de co-ordenação e Controle para

enfrentamento do Aedes que atua em conjunto com outros órgãos, como o Ministério da Educação; da Integração, do Desenvolvimento Social; do Meio Ambiente; Defesa; Casa Civil e Presidência da República. A Sala Nacional articula com as Salas Esta-duais e Municipais as ações de mobilização e também monitora os ciclos de visita a imóveis urbanos no Brasil, que são vistoriados pelos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.

Como o combate ao Ae-des aegypti deve durar todo o ano, a interação entre diversos setores ajuda neste trabalho. Cada município é convidado a criar a sua sala de situação, seguindo o mo-delo das salas estaduais e nacional. Já foram instituídas 2.166 salas municipais em no país.

O Ministério da Saúde também oferece, continua-mente, aos estados e muni-cípios apoio técnico e forne-cimento de insumos, como larvicidas para o combate ao vetor, além de veículos para realizar os fumacês, e testes diagnósticos, sempre que solicitado pelos gestores locais

Para estas ações, a pas-ta tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para

O passeio de Maria Fumaça é feito para proporcionar aos jo-vens uma viagem, uma curtição diferente em plena era da informáti-ca. As pessoas de meia idade um momento de retorno a infância e a adolescência e aos bem vividos conhecidos ca-rinhosamente da ter-ceira idade uma volta ao passado, em que o lirismo e um bucolismo de uma época ainda vivem em suas mentes e corações, não como numa perene e saudo-sa nostalgia, mas sim na lembrança viva no presente.

Nesses 10 km de trilhos que margeiam o Rio Verde, encontrare-mos belas paisagens e imagens do cotidiano da gente simples do interior das Minas Gerais, que tiveram neste meio de transporte, sua sobre-vivência na busca de dias melhores graças às ferrovias, cuja Maria Fumaça foi o esteio a conduzir o progresso do nosso país.

A cada curva sob o

atrito agudo das rodas com os trilhos, o ran-ger do madeirame dos vagões dada à força centrífuga natural, o açoite pela vegetação margeante a lgumas vezes a tocar no vagão como querer se vingar por invadir o seu espa-ço, o cheiro perfumoso da lenha queimada cuja fumaça invade o carro a toldar o ar a lançar suas fagulhas muitas vezes incandescente, no apito lamentoso e saudoso a ecoar pe-los campos, vales e pradarias, nos trazem incont idas emoções que brotam em rostos admirados, deixando aos bem vividos uma ponta de saudade pelos olhos lacrimosos. Este pequeno devaneio, é embalado por canções sertanejas, onde vio-leiros em seus cantos nos proporcionam mo-mentos del ic iosos a fazer desta pequena viagem de duas horas entre São Lourenço e Soledade de Minas instantes inesquecíveis em nossas vidas.

SUDOKU

as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,93 bilhão em 2017. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya e é repassado mensalmente a estados e municípios. Além disso, desde novembro de 2015, foram destinados cerca de R$ 465 milhões para pes-quisas e desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias. Neste ano, o orçamento destinado para as ações de vigilância em saúde é de R$ 1,9 bilhão.

panha, o Ministério da Saúde tem divulgado em suas redes sociais informa-ções de orientação e vídeos tutoriais no Youtube que

Dados Epidemiológi-cos

Dengue – Até 3 de no-vembro, foram notificados 223.914 casos de dengue em todo o país, uma pe-quena redução em relação ao mesmo período de 2017 (224.773). A taxa de incidên-cia, que considera a propor-ção de casos por habitantes, é de 107,4 casos/100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a que-da é de 23,2% em relação ao mesmo período do ano

anterior, passando de 172 mortes em 2017 para 132 neste ano. No total, 12 esta-dos apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017.

Chikungunya – Até 3 de novembro, foram registrados 81.597 casos de febre chi-kungunya, o que representa uma taxa de incidência de 39,1 casos/100 mil habitan-tes. A redução é de 55,4% em relação ao mesmo perí-odo do ano passado, quando foram registrados 182.920 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2017 foi de 87,7 casos/100 mil/hab. Neste ano, foram confir-mados laboratorialmente 35 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram 189 mortes confirmadas. No total, sete estados apresen-tam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017.

Zika – Até 3 de novem-bro, foram registrados 7.544 casos prováveis de zika em todo país, uma redução de 54,6% em relação a 2017 (16.616). A taxa de incidência passou de 8,0 em 2017 para 3,6 neste ano. No total, sete estados apresentam au-mento de casos em relação ao mesmo período de 2017. Entre eles, destaca-se o Rio Grande do Norte, com 14,9 casos/100 mil habitantes.

Fonte: Agência Saúde

Viaje pela história em uma autêntica Maria Fumaça