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Prefeitura Municipal de Criciúma do Estado de Santa Catarina CRICIÚMA–SC Agente de Manutenção, Vigilância, Limpeza (Cozinha), Agente de Serviços (Todos) e Higienizador AB023-19

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Prefeitura Municipal de Criciúma do Estado de Santa Catarina

CRICIÚMA–SCAgente de Manutenção, Vigilância, Limpeza (Cozinha),

Agente de Serviços (Todos) e Higienizador

AB023-19

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Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998.Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você

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OBRA

Prefeitura Municipal de Criciúma do Estado de Santa Catarina

Agente de Manutenção, Vigilância, Limpeza (Cozinha), Agente de Serviços (Todos) e Higienizador

Edital de Processo Seletivo Simplifi cado N° 004/2019

AUTORESLíngua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas BrancoRaciocínio Lógico - Prof° Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil

Conhecimentos Específi cos - Profª Natalia Noronha

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃOElaine CristinaLeandro FilhoÉrica Duarte

DIAGRAMAÇÃOElaine Cristina

CAPAJoel Ferreira dos Santos

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SUMÁRIOLÍNGUA PORTUGUESA

Leitura, compreensão e interpretação de textos ..................................................................................................................................... 01Ortografia .............................................................................................................................................................................................................. 65Nova Ortografia................................................................................................................................................................................................... 65Gênero e número dos substantivos e adjetivos....................................................................................................................................... 06Concordância nominal e verbal...................................................................................................................................................................... 51Acentuação gráfica.............................................................................................................................................................................................. 68Sinais de pontuação............................................................................................................................................................................................ 48Semântica: sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos............................................................................................................ 04

RACIOCÍNIO LÓGICO

Progressões aritméticas e progressões geométricas................................................................................................................................. 01Resolução de problemas de Lógica: Formal e Informal; Estrutura lógica das relações arbitrárias entre pessoas, lugares, coisas, eventos fictícios; A lógica no contexto histórico; Lógicas; Tabela Verdade; Raciocínio Analítico.................................. 06

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Progressões aritméticas e progressões geométricas................................................................................................................................... 01Resolução de problemas de Lógica: Formal e Informal; Estrutura lógica das relações arbitrárias entre pessoas, lugares, coisas, eventos fictícios; A lógica no contexto histórico; Lógicas; Tabela Verdade; Raciocínio Analítico.................................... 06

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LÍNGUA PORTUGUESA

ÍNDICE

Interpretação de texto: verbal e não verbal. .................................................................................................................................................. 01Sinônimos, antônimos e parônimos. Sentido próprio e fi gurado das palavras. .............................................................................. 04Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção (emprego e sen-tido que imprimem às relações que estabelecem). Vozes verbais: ativa e passiva. ....................................................................... 06Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................. 48Colocação pronominal. .......................................................................................................................................................................................... 50Concordância verbal e nominal. ......................................................................................................................................................................... 51Regência verbal e nominal. .................................................................................................................................................................................. 57Crase. ............................................................................................................................................................................................................................. 62Ortografi a ofi cial ....................................................................................................................................................................................................... 65Acentuação gráfi ca. .................................................................................................................................................................................................. 68Sintaxe: termos essenciais, integrantes e acessórios da oração. ............................................................................................................ 70

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: VERBAL E NÃO VERBAL.

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e rela-cionadas entre si, formando um todo signifi cativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codi-fi car e decodifi car).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa in-terligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, po-derá ter um signifi cado diferente daquele inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam refe-rências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identifi cação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fun-damentações), as argumentações (ou explicações), que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, em uma prova, o candidato deve: Identifi car os elementos fundamentais de uma

argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais defi nem o tempo).

Comparar as relações de semelhança ou de dife-renças entre as situações do texto.

Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade.

Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. Parafrasear = reescrever o texto com outras pa-

lavras.

1. Condições básicas para interpretar

Fazem-se necessários: conhecimento histórico-literá-rio (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), lei-tura e prática; conhecimento gramatical, estilístico (qua-lidades do texto) e semântico; capacidade de observação e de síntese; capacidade de raciocínio.

2. Interpretar/Compreender

Interpretar signifi ca:Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.Através do texto, infere-se que...É possível deduzir que...O autor permite concluir que...Qual é a intenção do autor ao afi rmar que...Compreender signifi caEntendimento, atenção ao que realmente está escrito.O texto diz que...

É sugerido pelo autor que...De acordo com o texto, é correta ou errada a afi rma-

ção...O narrador afi rma...

3. Erros de interpretação

Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insufi ciente para o entendimento do tema desen-volvido.

Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar con-clusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão.

Observação: Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a

ótica do leitor. Pode ser que existam, mas em uma prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre

eles, está o mau uso do pronome relativo e do prono-me oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer tam-bém de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao an-tecedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na in-terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstân-cia, a saber:

que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden-te, mas depende das condições da frase.

qual (neutro) idem ao anterior.quem (pessoa)cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído. como (modo)onde (lugar)quando (tempo)quanto (montante) Exemplo:Falou tudo QUANTO queria (correto)Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria

aparecer o demonstrativo O).

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4. Dicas para melhorar a interpretação de textos

Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais infor-mação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões.

Se encontrar palavras desconhecidas, não inter-rompa a leitura.

Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias.

Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão).

Volte ao texto quantas vezes precisar. Não permita que prevaleçam suas ideias sobre

as do autor. Fragmente o texto (parágrafos, partes) para me-

lhor compreensão. Verifi que, com atenção e cuidado, o enunciado

de cada questão. O autor defende ideias e você deve percebê-las. Observe as relações interparágrafos. Um parágra-

fo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifi -que muito bem essas relações.

Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante.

Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões!

Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia prin-cipal, leia com atenção a introdução e/ou a con-clusão.

Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque reme-tem a outros vocábulos do texto.

SITEShttp://www.tudosobreconcursos.com/materiais/por-

tugues/como-interpretar-textoshttp://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-me-

lhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provashttp://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-pa-

ra-voce-interpretar-melhor-um.html http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-

tao-117-portugues.htm

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. (PCJ-MT – Delegado Substituto – Superior – Ces-pe – 2017)

Texto CG1A1AAA

A valorização do direito à vida digna preserva as duas faces do homem: a do indivíduo e a do ser político; a do ser em si e a do ser com o outro. O homem é inteiro em sua dimensão plural e faz-se único em sua condição social. Igual em sua humanidade, o homem desiguala-se, singulariza-se em sua individualidade. O direito é o ins-trumento da fraternização racional e rigorosa.O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam, se desdobram, se somam para que o sistema fi que mais e mais próximo da ideia concretizá-vel de justiça social.Mais valeria que a vida atravessasse as páginas da Lei Maior a se traduzir em palavras que fossem apenas a re-velação da justiça. Quando os descaminhos não condu-zirem a isso, competirá ao homem transformar a lei na vida mais digna para que a convivência política seja mais fecunda e humana.Cármen Lúcia Antunes Rocha. Comentário ao artigo 3.º. In: 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Hu-manos 1948-1998: conquistas e desafi os. Brasília: OAB, Comissão Nacional de Direitos Humanos, 1998, p. 50-1 (com adaptações).

Compreende-se do texto CG1A1AAA que o ser humano tem direito

a) de agir de forma autônoma, em nome da lei da sobre-vivência das espécies.

b) de ignorar o direito do outro se isso lhe for necessário para defender seus interesses.

c) de demandar ao sistema judicial a concretização de seus direitos.

d) à institucionalização do seu direito em detrimento dos direitos de outros.

e) a uma vida plena e adequada, direito esse que está na essência de todos os direitos.

Resposta: Letra E. O ser humano tem direito a uma vida digna, adequada, para que consiga gozar de seus direitos – saúde, educação, segurança – e exercer seus deveres plenamente, como prescrevem todos os di-reitos: (...) O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam (...).

2. (PCJ-MT – Delegado Substituto – Superior – Ces-pe – 2017)

Texto CG1A1BBB

Segundo o parágrafo único do art. 1.º da Constituição da República Federativa do Brasil, “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes elei-tos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Em

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virtude desse comando, afi rma-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido. A forma de sua investidura é legitimada pela compatibilidade com as regras do Estado de direito e eles são, assim, autênticos agentes do poder popular, que o Estado polariza e exer-ce. Na Itália, isso é constantemente lembrado, porque toda sentença é dedicada (intestata) ao povo italiano, em nome do qual é pronunciada.Cândido Rangel Dinamarco. A instrumentalidade do pro-cesso. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987, p. 195 (com adaptações).Conforme as ideias do texto CG1A1BBB,a) o Poder Judiciário brasileiro desempenha seu papel

com fundamento no princípio da soberania popular.b) os magistrados do Brasil deveriam ser escolhidos pelo

voto popular, como ocorre com os representantes dos demais poderes.

c) os magistrados italianos, ao contrário dos brasileiros, exercem o poder que lhes é conferido em nome de seus nacionais.

d) há incompatibilidade entre o autogoverno da magis-tratura e o sistema democrático.

e) os magistrados brasileiros exercem o poder consti-tucional que lhes é atribuído em nome do governo federal.

Resposta: Letra A. A questão deve ser respondida se-gundo o texto: (...) “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou direta-mente, nos termos desta Constituição.” Em virtude des-se comando, afi rma-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido (...).

3. (PCJ-MT – DELEGADO SUBSTITUTO – SUPERIOR – CESPE – 2017 – ADAPTADA) No texto CG1A1BBB, o vocábulo ‘emana’ foi empregado com o sentido de

a) trata.b) provém.c) manifesta.d) pertence.e) cabe.

Resposta: Letra B. Dentro do contexto, “emana” tem o sentido de “provém”.

TIPOLOGIA E GÊNERO TEXTUAL

A todo o momento nos deparamos com vários tex-tos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocuto-res. Estes interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito.

É de fundamental importância sabermos classifi car os textos com os quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais.

Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre al-guém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente

nessas situações corriqueiras que classifi camos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação.

1. As tipologias textuais se caracterizam pelos aspectos de ordem linguística

Os tipos textuais designam uma sequência defi nida pela natureza linguística de sua composição. São obser-vados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, rela-ções logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.

A) Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação demarcados no tempo do universo narrado, como também de advérbios, como é o caso de an-tes, agora, depois, entre outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conver-sa, resolveram...

B) Textos descritivos – como o próprio nome indica, descrevem características tanto físicas quanto psi-cológicas acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito imperfeito: “Tinha os cabelos mais negros como a asa da graúna...”

C) Textos expositivos – Têm por fi nalidade explicar um assunto ou uma determinada situação que se almeje desenvolvê-la, enfatizando acerca das ra-zões de ela acontecer, como em: O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena de perder o be-nefício.

D) Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma modalidade na qual as ações são prescritas de forma sequencial, utilizando-se de verbos expres-sos no imperativo, infi nitivo ou futuro do presente: Misture todos os ingrediente e bata no liquidifi cador até criar uma massa homogênea.

E) Textos argumentativos (dissertativo) – Demar-cam-se pelo predomínio de operadores argumen-tativos, revelados por uma carga ideológica cons-tituída de argumentos e contra-argumentos que justifi cam a posição assumida acerca de um deter-minado assunto: A mulher do mundo contemporâ-neo luta cada vez mais para conquistar seu espaço no mercado de trabalho, o que signifi ca que os gê-neros estão em complementação, não em disputa.

2. Gêneros Textuais

São os textos materializados que encontramos em nosso cotidiano; tais textos apresentam características sócio-comunicativas defi nidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita culinária, e-mail, reportagem, monografi a, poema, editorial, piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.

A escolha de um determinado gênero discursivo de-pende, em grande parte, da situação de produção, ou seja, a fi nalidade do texto a ser produzido, quem são os locutores e os interlocutores, o meio disponível para veicular o texto, etc.

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Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a esferas de circulação. Assim, na esfera jornalística, por exemplo, são comuns gêneros como notícias, reporta-gens, editoriais, entrevistas e outros; na esfera de divul-gação científi ca são comuns gêneros como verbete de dicionário ou de enciclopédia, artigo ou ensaio científi co, seminário, conferência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASPortuguês linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto

Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo: Saraiva, 2010.

Português – Literatura, Produção de Textos & Gra-mática – volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbosa Souza. – 3.ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2002.

SITEhttp://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-tex-

tual.htm

Observação: Não foram encontradas questões abrangendo tal conteúdo.

SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS E PARÔNIMOS. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALA-VRAS.

SIGNIFICADO DAS PALAVRAS

Semântica é o estudo da signifi cação das palavras e das suas mudanças de signifi cação através do tempo ou em determinada época. A maior importância está em dis-tinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e homônimos e parônimos (homonímia / paronímia).

1. Sinônimos

São palavras de sentido igual ou aproximado: alfa-beto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar - abolir.

Duas palavras são totalmente sinônimas quando são substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto (cara e rosto, por exemplo); são parcialmente sinônimas quan-do, ocasionalmente, podem ser substituídas, uma pela outra, em deteminado enunciado (aguadar e esperar).

Observação: A contribuição greco-latina é responsável pela exis-

tência de numerosos pares de sinônimos: adversário e antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e hemici-clo; contraveneno e antídoto; moral e ética; colóquio e diá-logo; transformação e metamorfose; oposição e antítese.

2. Antônimos

São palavras que se opõem através de seu signifi ca-do: ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - cen-surar; mal - bem.

Observação: A antonímia pode se originar de um prefi xo de sen-

tido oposto ou negativo: bendizer e maldizer; simpático e antipático; progredir e regredir; concórdia e discórdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e antico-munista; simétrico e assimétrico.

3. Homônimos e Parônimos

Homônimos = palavras que possuem a mesma gra-fi a ou a mesma pronúncia, mas signifi cados diferentes. Podem ser

A) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e dife-rentes na pronúncia:

rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher (subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); denúncia (subst.) e de-nuncia (verbo); providência (subst.) e providencia (verbo).

B) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita:

acender (atear) e ascender (subir); concertar (harmoni-zar) e consertar (reparar); cela (compartimento) e sela (ar-reio); censo (recenseamento) e senso ( juízo); paço (palácio) e passo (andar).

C) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou perfeitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia:

caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (adv.); livre (adj.) e livre (verbo).

Parônimos = palavras com sentidos diferentes, po-rém de formas relativamente próximas. São palavras pa-recidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptáculo de vime; cesta de basquete/esporte) e sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e iminente (que está para ocorrer), osso (substantivo) e ouço (verbo), sede (subs-tantivo e/ou verbo “ser” no imperativo) e cede (verbo), comprimento (medida) e cumprimento (saudação), autuar (processar) e atuar (agir), infl igir (aplicar pena) e infringir (violar), deferir (atender a) e diferir (divergir), suar (trans-pirar) e soar (emitir som), aprender (conhecer) e apreen-der (assimilar; apropriar-se de), tráfi co (comércio ilegal) e tráfego (relativo a movimento, trânsito), mandato (procu-ração) e mandado (ordem), emergir (subir à superfície) e imergir (mergulhar, afundar).

4. Hiperonímia e Hiponímia

Hipônimos e hiperônimos são palavras que perten-cem a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o hipônimo uma palavra de sentido mais específi co; o hiperônimo, mais abrangente.

O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipô-nimo, criando, assim, uma relação de dependência se-mântica. Por exemplo: Veículos está numa relação de hi-peronímia com carros, já que veículos é uma palavra de signifi cado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. Veículos é um hiperônimo de carros.

Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utili-zação correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita a repetição desnecessária de termos.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

ÍNDICE

Progressões aritméticas e progressões geométricas............................................................................................................................................. 01Resolução de problemas de Lógica: Formal e Informal; Estrutura lógica das relações arbitrárias entre pessoas, lugares, coisas, eventos fi ctícios; A lógica no contexto histórico; Lógicas; Tabela Verdade; Raciocínio Analítico.......................................... 06

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PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS

SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS

Defi niçãoO diário do professor é composto pelos nomes de

seus alunos e esses nomes obedecem a uma ordem (são escritos em ordem alfabética). Essa lista de nomes (diá-rio) pode ser considerada uma sequência. Os dias do mês são dispostos no calendário obedecendo a certa ordem que também é um tipo de sequência. Assim, sequências estão presentes no nosso dia a dia com mais frequência que você pode imaginar.

A defi nição formal de sequência é todo conjun-to ou grupo no qual os seus elementos estão escritos em uma determinada ordem ou padrão. No estudo da matemática estudamos obviamente, as sequências nu-méricas.

Ao representarmos uma sequência numérica, deve-mos colocar seus elementos entre parênteses. Veja al-guns exemplos de sequências numéricas:

Ex: (2,4,6,8,10,12,…) - números pares positivos.Ex: (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11...) - números naturais.Ex: (10,20,30,40,50...) - números múltiplos de 10.Ex: (10,15,20,30) - múltiplos de 5, maiores que 5 e me-

nores que 35.

Pelos exemplos, observou-se dois tipos básicos de sequências:

Sequência fi nita: Sequência numérica onde a quanti-dade dos elementos é fi nita.

Sequência infi nita: Sequência que seus elementos seguem ao infi nito.

RepresentaçãoEm uma sequencia numérica qualquer, o primeiro ter-

mo será representado por uma letra minúscula seguido de sua posição na sequência. Assim, o primeiro termo é representado por , o segundo termo é , o terceiro e assim por diante.

Na matemática, achar uma expressão que pos-sa descrever a sequência numérica em função da posição do termo na mesma torna-se con-veniente e necessário para se usar essa teoria. Os exemplos a seguir exemplifi cam esse con-ceito:

#FicaDica

Ex: (1,2,3,4,…)→Essa sequência pode ser descrita como sendo: . Ou seja, qualquer termo da sequência é exatamente o valor de sua posição.

Ex: (5,8,11,14,…)→Essa sequência pode ser descrita como sendo: . Ou seja, qualquer termo da sequência é o triplo da sua posição somado 2.

Ex: (0,3,8,15,…)→ Essa sequência pode ser descrita como sendo: . Ou seja, qualquer termo da sequência é o quadrado da sua posição subtraído 1.

Essa expressão de an é defi nida como expressão do termo geral da sequência.

EXERCÍCIO COMENTADO

1. (FCC-2016 – MODIFICADO) Determine o termo ge-ral anda sequência numérica

12 ,

34 ,

56 ,

78 , … , an

Resposta: Mediante análise dos termos da sequência, nota-se que termo geral é

an =2n − 1

2n

2. (FCC-2016) A sequência numérica 1/2, 3/4, 5/6, 7/8;...é ilimitada e criada seguindo o mesmo padrão lógico. A diferença entre o 500º e o 50º termos dessa sequência é igual a:

a) 0,9b) 9c) 0,009d) 0,09e) 0,0009

Resposta: Letra C.Utilizando o termo geral dessa sequência an = 2n−1

2n,facilmente a500 e a50 são identifi cados. Substituindo

para n=500 e n=50, chega-se ao resultado.

PROGRESSÃO ARITMÉTICA

Defi niçãoAs progressões aritméticas, conhecidas com “PA”, são

sequências de números, que seguem um determinado padrão. Este padrão caracteriza-se pelo termo seguinte da sequência ser o termo anterior adicionado de um va-lor fi xo, que chamaremos de constante da PA, represen-tado pela letra “r”.

Os exemplos a seguir ilustrarão a defi nição acima:a) S={1,2,3,4,5…} : Esta seqüência é caracterizada por

sempre somar o valor 1 no termo seguinte, ou seja, trata-se de uma PA com razão . Se , classifi caremos com PA crescente.

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b) S={13,11,9,7,5…} : Também podemos ter sequên-cias onde ao invés de somar, estaremos subtraindo um valor fi xo. Neste exemplo, o termo seguinte é o termo anterior subtraído 2, assim, trata-se de uma PA com razão . Se , classifi caremos com PA decres-cente.

c) S={4,4,4,4,4…} : Além disso, podemos ter uma se-quência de valores constantes, nesse caso, é como se estivéssemos somando 0 ao termos. Assim, se , classifi caremos com PA constante.

1. Termo Geral

Dado esta lógica de formação das progressões arit-méticas, pode-se defi nir o que chamamos de “expressão do termo geral”. Trata-se de uma fórmula matemática que relaciona dois termos de uma PA com a razão r:

an = ap + n− p � r , com n ∈ ℕ∗

Onde an e ap são termos quaisquer da PA. Essa ex-pressão geral pode ser utilizada de 2 formas:

a) Sabemos um termo e a razão e queremos encon-trar outro termo.

Ex: O primeiro termo da PA igual a 7 e a razão é 3, qual é o quinto termo?

Temos então a1 = 7 e r = 3 e queremos achar a5. Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 1 e n = 5. Assim:

an = ap + n− p � r a5 = a1 + 5− 1 � r

a5 = 7 + 4 � 3a5 = 19

Ou seja, o quinto termo desta PA é 19.

b) Sabemos dois termos quaisquer e queremos obter a razão da PA.

Ex: O terceiro termo da PA é 2 e o sexto é -1, qual será a razão da PA?

Temos então a3 = 2 e a6 = −1 e queremos achar r. Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 3 e n = 6. Assim:

an = ap + n − p � r a6 = a3 + 6− 3 � r −1 = 2 + 3 � r

3r = −3r = −1

Ou seja, a razão desta PA é -1.

2. Soma dos termos

Outro ponto importante de uma progressão arit-mética é a soma dos termos. Considerando uma PA que queremos saber a soma dos 5 primeiros termos: S={2,4,6,8,10…}. Como são poucos termos e sabemos to-

dos eles, podemos simplesmente somá-los: 2+4+6+8+10 = 30. Agora, considere que você saiba apenas o primei-ro e o quinto termo, ou seja: a1 = 2 e a5 = 10 e . Como você calcularia a soma dos 5 termos?

O jeito que você aprendeu até agora seria obter os outros termos e a razão a partir da expressão do termo geral, porém você teria que fazer muitas contas para che-gar ao resultado, gastando tempo. Como a PA segue um padrão, foi possível deduzir uma expressão que dependa apenas do primeiro termo e do último:

Sn =a1 + an � n

2

Assim, com , a1 = 2, a5 = 10 e n = 5 , podemos calcular a soma:

Sn =2 + 10 � 5

2 =12 � 5

2 =602 = 30

Ou seja, não precisamos saber nem a razão da PA para acharmos a soma.

3. PropriedadesAs progressões aritméticas possuem algumas pro-

priedades interessantes que podem ser exploradas em provas de concursos:

P1: Para três termos consecutivos de uma PA, o termo médio é a média aritmética dos outros dois termos. Essa propriedade é fácil de verifi car com o exemplo: Vamos considerar três termos consecutivos de uma PA sendo an−1, an

e an+1 .Podemos afi rmar a partir da fórmula do termo geral que:

an

= an−1 + ran

= an+1 – r

Somando as duas expressões:

2an = an−1 + r + an +1 − r

2an = an−1 + an + 1

O que leva a:

an =an−1 + an + 1

2

P2: Termos equidistantes dos Extremos. Numa se-quência fi nita, dizemos que dois termos são equidistan-tes dos extremos se a quantidade de termos que prece-derem o primeiro deles for igual à quantidade de termos que sucederem ao outro termo. Assim, na sucessão:

(a1, a2 , a3, a

4, . . . , a

p, . . . , a

k, . . . , a

n−3, a

n−2, a

n−1, a

n),

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Temos:

a2

e an−1

são termos equidistantes dos extremos;a3

e an−2

são termos equidistantes dos extremos;a4

e an−3

são termos equidistantes dos extremos.

Nota-se que sempre que dois termos são equidis-tantes dos extremos, a soma dos seus índices é igual ao valor de n + 1. Assim sendo, podemos generalizar que, se os termos e são equidistantes dos extremos, então:

p + k = n + 1

FIQUE ATENTO!Com as considerações anteriores, temos que numa PA com termos, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é constante e igual a soma do primeiro termo com o último termo.

Ex: Sejam, numa PA de termos, ape a

k termos equi-distantes dos extremos, teremos, então:

ap

= a1

+ (p – 1) � r ⇒ ap = a1

+ p � r – rak

= a1 + (k – 1) � r ⇒ ak = a1

+ k � r – r

Somando as expressões:

ap

+ ak

= a1 + p � r – r + a1

+ k � r – rap + a

k = a

1 + a

1 + (p + k – 1 – 1) � r

Considerando que p + k = n + 1 , fi camos com:

ap

+ ak

= a1

+ a1

+ (n + 1 – 1) � rap

+ ak

= a1

+ a1

+ (n – 1) � rap

+ ak

= a1

+ an

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. Em relação à progressão aritmética (10, 17, 24, …), de-termine:

a) o termo geral dessa PA;b) o seu 15° termo;

Resposta:

a) Para encontrar o termo geral da progressão aritmé-tica, devemos, primeiramente, determinar a razão r:r = a2 – a1r = 17 – 10r = 7

A razão é 7, e o primeiro termo da progressão (a1) é 10. Através da fórmula do termo geral da PA, temos:an = a1 + (n – 1). ran = 10 + (n – 1). 7

Portanto, o termo geral da progressão é dado por an = 10 + (n – 1). 7.

b) Como já encontramos a fórmula do termo geral, vamos utilizá-la para encontrar o 15° termo. Tendo em vista que n = 15, temos então:an = 10 + (n – 1). 7a15 = 10 + (15 – 1). 7a15 = 10 + 14 . 7a15 = 10 + 98a15 = 108

O 15° termo da progressão é 108.

2. (CONED-2016) Em uma PA com 12 termos, a soma dos três primeiros é 12 e a soma dos dois últimos é 65. A razão dessa PA é um número:

a) Múltiplo de 5b) Primoc) Com 3 divisores positivosd) Igual a média geométrica entre 9 e 4e) Igual a 4!

Resposta: Letra B.Aplicando a fórmula do termo geral nas duas conside-rações do enunciado, chega-se a razão igual a 3, que é um número primo

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)

1. Defi nição

As progressões geométricas, conhecidas com “PG”, são sequências de números, como as PA, mas seu padrão está relacionado com a operação de multiplicação e di-visão. Ou seja, o termo seguinte de uma PG é composto pelo termo anterior multiplicado por uma razão cons-tante, que será chamada de “q”.

Os exemplos a seguir ilustrarão melhor essas defi nições:

a) S={2,4,8,16,32…}: Esta sequência é caracterizada por sempre multiplicar o termo anterior por uma razão constante, q = 2. Como os termos subse-qüentes são maiores, temos uma PG crescente (ca-racterizada por q > 0 )

b) S = {9,3,1, 13 , 19 , 127 … }: Esta sequência é ca-

racterizada por sempre multiplicar o termo an-terior por uma razão constante q =

13

, ou seja, estar sendo dividida sempre por 3. Assim, como os termos subseqüentes são menores, te-mos uma PG decrescente (caracterizada por a1 > 0 e 0 < q < 1 ).

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c) S={-1,-2,-4,-8 ,-16,…}: Esta sequência é caracteri-zada por sempre multiplicar o termo anterior por uma constante q=-2. Assim, como os termos sub-seqüentes são menores, temos outro caso de PG decrescente (caracterizada por a1 < 0 e q > 1 ).

d) S={1,-4,16,-64,256…}: Esta sequência mostra alter-nância de sinal entre os termos. A razão neste caso é q=-4 e quando isto ocorre, defi nimos como PG alternada. (caracterizada por q < 0 ).

e) S={5,5,5,5,5,5,…}: Esta sequência possui termos constantes e é caracterizada por ter uma razão q=1. Neste caso, é defi nido o que chamamos de PG constante.

FIQUE ATENTO!Atenção as defi nições de PG decrescente e PG alternada, muitos alunos se confundem e dizem que PG decrescente ocorre quando , em uma analogia a PA.

2. Termo Geral

Dado esta lógica de formação das progressões geo-métricas, podemos também defi nir a “expressão do ter-mo geral”. Trata-se de uma fórmula matemática que rela-ciona dois termos de uma PG com a razão q:

an = ap � qn−p, n ∈ ℕ∗, q ∈ ℝ

Onde an e ap são termos quaisquer da PG. Essa ex-pressão geral pode ser utilizada de 2 formas:

a) Sabemos um termo e a razão e queremos encon-trar outro termo. Exemplo: O primeiro termo da PG igual a 5 e a razão é 2, qual é o quarto termo?

Resolução: Temos então a1 = 5 e q = 2 e quere-mos achar a4 . Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 1 e n = 4. Assim:

an = ap � qn−p

a4 = a1 � q4−1

a4 = 5 � 23

a4 = 5 � 8 = 40

Ou seja, o quarto termo desta PG é 40.

b) Sabemos dois termos quaisquer e queremos obter a razão da PG. Exemplo: O segundo termo da PG é 3 e o quarto é 1/3, qual será a razão da PG, saben-do que q < 0 ?

Resolução: Temos então a2 = 3 e a4 = 13 e que-

remos achar q. Substituindo na fórmula do termo geral, temos que p = 2 e n = 4. Assim:

an = ap � qn−p

a4 = a2 � q4−2

13 = 3 � q2

q2 =19

Como q < 0 , temos que a razão dessa PG é -1/3.

3. Soma fi nita dos termos

Seguindo o mesmo princípio da PA, temos na PG a somatória dos “n” primeiros termos também. Uma fór-mula foi deduzida e está apresentada a seguir:

Sn =a1 � qn − 1

q− 1

O ponto interessante desta fórmula é que ela depen-de apenas da razão e do primeiro termo, sem a necessi-dade de obter o termo . Caso você tenha qualquer outro termo e a razão q, você obtém primeiramente o primeiro termo com a fórmula do termo geral e depois obtém a soma. O exemplo a seguir ilustra isso:

Exemplo: Calcule a soma dos quatro primeiros temos de uma PG, com q = 3 e a2 = 12

Resolução: Para aplicar a fórmula da soma, é necessá-rio obter o primeiro termo da PG. Usando o termo geral (com n=2 e p=1):

an = ap � qn−p

a2 = a1 � q2−112 = a1 � 31

a1 = 4

Com o primeiro termo obtido, podemos encontrar a somatória (com n=4):

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

ÍNDICE

Limpeza e higiene em geral....................................................................................................................................................................................... 01Limpeza e conservação dos objetos de uso, de equipamentos e do local de trabalho........................................................................ 01Controle de estoque dos materiais de limpeza................................................................................................................................................... 06Remoção de lixo e detritos, destino e seleção do lixo..................................................................................................................................... 07Segurança e higiene do trabalho.............................................................................................................................................................................. 09Acidente de trabalho e prevenção de acidentes de trabalho........................................................................................................................ 10Noções sobre primeiros socorros............................................................................................................................................................................ 12Uso de equipamentos de proteção individual - EPIs......................................................................................................................................... 18

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LIMPEZA E HIGIENE EM GERAL. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS OBJETOS DE USO, DE EQUIPAMENTOS E DO LOCAL DE TRABALHO

Limpeza

Limpeza é o nome dado a um conjunto de processos realizados com o objetivo de retirar a sujidade (sujeira) por meio da aplicação de agentes químicos (detergente), me-cânicos (vassoura) ou térmicos (esterilização), impedindo a ocorrência de possíveis contaminações.

Os processos de limpeza podem ser aplicados a super-fícies fi xas (bancada, porta, janela, parede) e equipamentos permanentes (fogão, geladeira e outros) de diversas áreas.

De acordo com características específi cas, as áreas onde se destina a limpeza podem ser classifi cadas em três tipos: áreas críticas, áreas semicríticas e áreas não-críticas.

Áreas críticas: são aquelas que oferecem alto risco de transmissão de infecções, isto é, áreas onde são realizados procedimentos invasivos ou que possuem pacientes com imunidade comprometida. Alguns exemplos são: UTI, clí-nicas médicas, salas de cirurgias, pronto socorro, áreas de preparo de materiais, cozinha, lavanderia etc.

Áreas semicríticas: são aquelas onde se encontram pa-cientes com doenças infecciosas ou não com baixo risco de transmissão. São exemplos: sala de triagem do hospital, sala de pacientes etc.

Áreas não-críticas: são todas as áreas que não pos-suem pacientes ou em que não se realizam procedimen-tos clínicos. Por exemplo: salas administrativas, escritórios entre outros.

Tipos de limpeza

A limpeza pode ser de dois tipos: concorrente e ter-minal.

Limpeza concorrente

Processo de limpeza diária realizado em todas as áreas críticas com o objetivo de manter não só a higiene, mas também o abastecimento de produtos como sabonete lí-quido, papel higiênico, papel toalha, álcool etc.

Nesse tipo de limpeza também é feita a coleta de resí-duos (lixo) conforme sua classifi cação e a higienização de banheiros, pisos, superfícies horizontais e equipamentos mobiliários.

A frequencia de realização da limpeza concorrente é determinada em função do tipo de área, conforme é des-crito a seguir:

a) áreas críticas: limpeza feita uma vez ao dia com data e hora pré-estabelecidos ou quando necessário.

b) áreas semicríticas: limpeza feita uma vez ao dia com data e hora pré-estabelecidos ou quando necessá-rio.

c) áreas não-críticas: limpeza feita uma vez ao dia ou em dias alternados sempre com data e hora pré--estabelecidos ou quando necessário.

d) áreas comuns: limpeza feita uma vez ao dia com data e hora pré-estabelecidos ou quando neces-sário.

e) áreas externas: limpeza feita uma vez ao dia com data e hora pré-estabelecidos ou quando necessário.

Nessas áreas, todas a superfícies são limpas o auxílio de panos e esfregões umedecidos em solução detergente e água. Para evitar confusões, tanto a água quanto a solução detergente são acondicionadas em baldes de cores diferen-tes. A cada ambiente limpo, a agua e a solução detergente são descartadas e substituídas trocados outras novas.

Normalmente, a limpeza é iniciada da área mais lim-pa para a mais suja em um único sentido, sempre do ponto mais distante para o mais próximo da porta.

Limpeza terminal

É o processo de limpeza e/ou desinfecção (destrui-ção de microrganismos causadores ou não de doenças) de todas as áreas da empresa ou organização, visando reduzir a sujeira e os microrganismos com o propósito de diminuir as chances de contaminação ambiental.

Esse tipo de limpeza é aplicado em todas as superfí-cies (horizontais e verticais) de áreas críticas, semicríticas e não-críticas.

Assim como acontece na limpeza concorrente, aqui a frequencia da realização da limpeza é determinada pelo tipo de área:

a) áreas críticas: a limpeza é feita uma vez por sema-na com data e hora pré-estabelecidos ou quando necessário.

b) áreas semicríticas: a limpeza é feita a cada quinze dias com data e hora pré-estabelecidos ou quan-do necessário.

c) áreas não-críticas: a limpeza é feita uma vez ao mês sempre com data e hora pré-estabelecidos ou quando necessário.

d) áreas comuns: a limpeza é feita uma vez ao mês sempre com data e hora pré-estabelecidos ou quando necessário.

e) áreas externas: a limpeza é feita uma vez por se-mana com data e hora pré-estabelecidos ou quan-do necessário.

Nessas áreas, a limpeza terminal é realizada seguindo os seguintes passos:

1) Todo o material necessário para a limpeza é sepa-rado e organizado em um carrinho.

2) O carrinho com os produtos e materiais de limpeza é colocado sempre do lado de fora da porta de entrada do ambiente que será limpo.

3) O responsável pela limpeza coloca todos os equi-pamentos de proteção individual (EPIs) necessá-rios e indicados para o trabalho.

4) É realizado, sempre que necessário, o processo de desinfecção/descontaminação, conforme indicado nas normas vigentes.

5) Os sacos com lixo do ambiente são separados, fechados com dois nós e depositados em locais apropriados, de acordo Manual de Gerenciamento de Resíduo da empresa ou organização.

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6) A limpeza é iniciada pelo mobiliário com a utiliza-ção de solução detergente para remover a

sujidade.7) É feito o enxague do mobiliário, com posterior

aplicação de álcool 70%, sempre que necessário.8) É realizada a limpeza da porta e da maçaneta com

solução detergente.9) É feita a limpeza do piso com solução detergente.10) É feita a limpeza do banheiro, sempre seguindo

a sequência de pia, o vaso sanitário, piso e ralos. Também é preciso limpar o porta papel toalha, o porta papel higiênico, o espelho e a válvula de descarga.

11) Todas as soluções utilizadas são desprezadas no local indicado pelo superior imediato do profi s-sional responsável pela limpeza.

12) Os baldes utilizados são higienizados e guarda-dos.

13) Os recipientes para descarte de resíduos são lim-pos com solução detergente.

14) É feita a reposição dos sacos de lixo.15) O profi ssional da limpeza retira as luvas, realiza

a higienização das mãos e repõe os produtos de higiene pessoal (sabonete, papel toalha e higiê-nico).

Métodos e equipamentos de limpeza

As superfícies verticais e horizontais de áreas críti-cas, semicríticas e não-críticas podem ser limpas utili-zando diferentes métodos e equipamentos.

Limpeza manual úmida

Considerada o método mais higiênico, a limpeza manual úmida é realizada com o auxílio de equipamen-tos como rodos, mops ou esfregões, panos ou esponjas umedecidos em solução detergente (mistura própria para limpeza, como por exemplo, água e sabão). Nesse caso, as superfícies são esfregadas em posteriormente enxaguadas com a ajuda de um pano umedecido em água limpa.

Esse método é indicado para a limpeza de paredes, divisórias, mobiliários e equipamentos grandes. Exige esforço físico e submete o profi ssional responsável pela limpeza ao risco de contaminação.

Após a limpeza, panos e esfregões utilizados devem ser encaminhados para lavagem e guardados secos para garantir sua higiene e conservação.

Limpeza manual molhada

Esse método de limpeza consiste em: espalhar a so-lução detergente, esfregar a superfície em questão com a ajuda de escova e esfregão, levar com o rodo toda a sujeira para o ralo, enxaguar a superfície várias vezes com água limpa, remover o excesso de água com o rodo ou mop.

Limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira automática

Método de limpeza bastante empregado para higie-nizar pisos. É realizada com o auxílio de máquinas com tanque para soluções detergentes, reduzindo o esforço físico do trabalhar.

Limpeza Seca Consiste em remover toda a sujeira, pó ou poeira com

a ajuda de vassouras (varredura seca) e aspiradores de pó.A limpeza com vassoura é indicada para áreas desco-

bertas como estacionamentos e pátios. Já a limpeza com aspirador de pó é ideal para áreas cobertas.

Procedimentos de limpeza

Seja molhada ou seca, a limpeza envolve procedimen-tos como espanação, varrição e lavagem.

Espanação: a espanação é feita com panos macios, baldes, água e equipamentos de proteção individual. Para aplica-la, é preciso:

a) Separar todo material necessário e levá-lo para área que será limpa.

b) Umedecer o pano no balde e torcê-lo para retirar o excesso de água ou solução detergente.

c) Lavar o pano no balde sempre que perceber a pre-sença de sujidades.

d) Esfregar toda a área com movimentos longos e re-tos, de forma que o pano remoça mais facilmente a sujidade.

e) Limpar sempre de cima para baixo.f) Remover toda a sujeira, mesmo aquelas que estive-

rem mais aderidas.g) Utilizar soluções desinfetantes em áreas críticas e

semicríticas.h) Lavar e guarda todo o material utilizado na limpeza.

Varrição: a varrição é realizada com balde, esfregão, mops, água, equipamentos de proteção individual e sina-lização de segurança. Deve ser feita diariamente em áreas de maior tráfego de pessoas. Caso haja o risco de provocar a suspensão de partículas contaminantes, a vassoura não deve ser utilizada. Para colocar o procedimento em práti-ca basta escolher o horário de menor tráfego e seguir os seguintes passos:

a) Calçar e vestir todos os equipamentos de proteção individual necessários.

b) Separar todo material necessário e levá-lo para área que será limpa.

c) Se preciso, remover todos os móveis, utensílios ou equipamentos do local que será limpo.

d) Umedecer o esfregão ou mop na solução de limpe-za, retirando o excesso.

e) Aplicar o esfregão sobre o piso (em linhas paralelas), sempre do local mais afastado para o mais próximo da saída.

f) Posicionar o aviso de piso molhado para a circulação de pessoas e possíveis acidentes na área a ser limpa.

g) Certifi car de que não restou nenhum vestígio de su-jeira ou pó no piso limpo.

h) Lavar e guarda todo o material utilizado na limpeza.

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Lavagem: o procedimento de lavagem utiliza pano de chão, balde, rodos, maquinas elétricas ou vassoura, água, solução detergente, desinfetante, equipamentos de proteção individual e sinalizadores de segurança. Para realiza-lo, é só:

a) Calçar e vestir todos os equipamentos de proteção individual necessários.

b) Separar todo material necessário e levá-lo para área que será limpa.

c) Se preciso, remover todos os móveis, utensílios ou equipamentos do local que será limpo.

d) Posicionar o aviso de piso molhado para a circula-ção de pessoas e possíveis acidentes na área a ser limpa.

e) Esfregar o piso com máquina ou vassoura sempre em linhas paralelas, do local mais afastado para o mais próximo da saída (banheiro são limpos no sentido da entrada para o fundo).

f) Remover todo o excesso de solução detergente com o rodo.

g) Enxaguar toda a área limpa e secar com a ajude de um pano de chão seco e limpo.

h) Certifi car de que não restou nenhum vestígio de sujeira ou pó no piso limpo.

i) Lavar e guarda todo o material utilizado na limpeza.

Limpeza de tetos

Ao iniciar a limpeza de um ambiente, o teto deve ser a primeira área limpa. Para limpar o teto, é necessário o uso de óculos e máscaras de proteção, além de luva, escada, rodo, pano limpo e água.

O profi ssional deve organizar os produtos de limpeza próximos da escada e já subir com um pano úmido para limpara toda a área.

A água utilizada para limpeza deve ser trocada sem-pre que necessário e após o fi m da limpeza, todos os materiais utilizados devem ser limpos e guardados em local adequado.

Limpeza de janelas

Para limpar as janelas de uma área, é preciso lançar mão de materiais como óculos e máscaras de proteção, luva, escada, rodo, pano limpo e água.

Antes de iniciar o procedimento, é preciso retirar to-dos os acessórios removíveis como telas de proteção (as telas também devem ser lavadas).

A janela deve ser limpa primeiramente por fora e logo em seguida, por dentro com esponja e produto de limpe-za, sempre no sentido: alto – esquerda – direita, até che-gar na parte inferior da janela. Após a limpeza, a janela deve ser seca com um pano macio e todos os materiais utilizados devem ser limpos e guardados em local ade-quado.

Lavagem das paredes

O primeiro passo para lavar as paredes é identifi car o tipo de revestimento que pode ser pintura lavável ou revestimento cerâmico.

Parede de pintura lavável

Na limpeza de parede com pintura lavável são utiliza-dos materiais como balde, panos macios, luvas, escada, escova, solução detergente ou desinfetante, equipamen-to de proteção individual (óculos de segurança).

Com todos os materiais em mãos, é só seguir as se-guintes etapas:

a) Retirar todo o pó com o auxílio de um rodo envolto com pano úmido de cima para baixo.

b) Umedecer outro pano na solução de limpeza, reti-rar o excesso e passar na parede de cima para baixo com o rodo.

c) Usar escovas umedecidas em solução de limpeza para remover manchas presentes.

d) Lavar o pano em água limpa, retirar o excesso e enxaguar a parede.

e) Repetir o processo com um pano limpo quase seco.f) Lavar todos os materiais utilizados e guarda-los em

local adequado.

Parede com revestimento cerâmico

Para limpar parede com revestimento cerâmico são utilizados materiais como balde, panos macios, luvas, es-cada, esponja, solução detergente ou desinfetante, equi-pamento de proteção individual (óculos de segurança).

Os passos para a limpeza são:a) Mergulhar a esponja na solução de limpeza.b) Esfregar a parede de cima para baixo com a es-

ponja.c) Enxaguar a parede com pano umedecido em água.d) Aplicar a solução desinfetante com a ajuda de um

pano macio.e) Lavar todos os materiais utilizados e guarda-los em

local adequado.

Limpeza de portas

As portas devem ser limpas logo após a limpeza das paredes. Para isso, são necessários materiais como bal-des, panos macios, luvas de borracha e solução de lim-peza.

A limpeza começa com a remoção de todo o pó com o auxílio de um pano úmido de cima para baixo. Em se-guida, com ouro pano, a solução de limpeza é aplicada. Com um pano umedecido em água, o sabão é completa-mente removido.

b) Umedecer outro pano na solução de limpeza, re-tirar o excesso e passar na parede de cima para baixo com o rodo.

c) Usar escovas umedecidas em solução de limpeza para remover manchas presentes.

d) Lavar o pano em água limpa, retirar o excesso e enxaguar a parede.

e) Repetir o processo com um pano limpo quase seco.f) Lavar todos os materiais utilizados e guarda-los em

local adequado. Para completar o trabalho, a maçaneta deve ser limpa

com soluções desinfetantes.

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Limpeza de pias

As pias são limpas com solução desinfetante, solução detergente, esponja abrasiva,luvas de borracha e pano macio.Para iniciar a limpeza, basta molhar a esponja na solução de limpeza, esfregar toda a pia e a torneira, enxaguar com

água limpa e remover a sujeira aderida com escova. A limpeza é sempre feita da extremidade em direção a cuba. Após fi nalizar a limpeza, todos os materiais utilizados são limpos e guardados em local adequado.

Limpeza de sanitários

Para realizar a limpeza de sanitários é necessário o uso de baldes, solução detergente e desinfetante, esponja e/ou escova, pano, vassoura e equipamento de proteção individual.

Com todos os materiais próximos da área a ser limpa, é só:a) Calçar luvas de borracha.b) Levantar a tampa dos vasos e dar a descarga.c) Despejar solução desinfetante nas bordas e dentro do vaso.d) Esfregar cuidadosamente o interior do vaso com vassoura ou escova própria.e) Deixar a solução desinfetante agir por 10 minutos.f) Realizar a limpeza do lavatório.g) Dar novamente a descarga removendo toda e qualquer sujeira aderida.h) Lavar a parte externa do vaso com pano ou esponja umedecida em solução detergente.i) Enxaguar o vaso com água limpa.j) Dar a descarga.l) aplicar solução desinfetante nas bordas e interior do vaso.

Limpeza de móveis e utensílios de aço cromados e formicas

Móveis e utensílios com diferentes superfícies devem ser limpos seguindo a técnica básica de limpeza geral:a) Remover todas as sujidades com o auxílio de escovas, esponjas ou panos umedecidos em solução de limpeza

composta por água e sabão neutro.b) Retirar o sabão com a ajuda de um pano umedecido em água limpa, repetindo o processo quantas vezes for

necessário.c) Realizar a desinfecção do móvel ou utensílio com álcool 70%, somente quando for recomendado.

Para reduzir o risco de contaminação, além de fazer a limpeza de superfícies e equipamentos, também é essencial realizar a higienização adequada das mãos.

#FicaDica

Higienização das mãos

Lavar as mãos frequentemente, com água e sabão, e da forma correta é uma das estratégias mais efi cazes para impedir e interromper a transmissão de doenças contagiosas.

O processo deve ser repetido sempre: antes e depois do contato com pessoas doenças, ao entrar e sair do ambiente de trabalho, antes e após usar o banheiro, antes e depois de calçar as luvas.

O passo a passo correto para a higienização das mãos é ilustrado e descrito a seguir: