As abelhas se dividem em três classes: rainha, zangão e os operários.
PREFEITURA DO CAMPUS USP DE BAURU · (VIDROS DE CONSERVA) ... cereais integrais, etc), ... arroz e...
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PREFEITURA DO CAMPUS USP DE BAURU
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
NOVEMBRO DE 2013
SUSTENTABILIDADE, REAPROVEITAMENTO E
RECICLAGEM
PARA UMA VIDA MELHOR
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Marianne Ramalho Jornalista responsável - MTB 15.744
Margarete Tavano
Organização, digitalização e montagem
1
ÍNDICE
DICAS IDEIAS E ATITUDES
Sustentabilidade, Reaproveitamento
E Reciclagem
..................
02
Para Uma Vida Melhor .................. 17
(TEXTOS, IMAGENS E FOTOS, FORAM EXTRAÍDOS DE SITES DA INTERNET, COM O
INTUITO DE DIVULGAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
2
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
SUSTENTABILIDADE,
REAPROVEITAMENTO
E RECICLAGEM
3
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
PRESERVAÇÃO DO PLANETA
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
4
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
ENFEITE DE NATAL (GARRAFAS)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
PORTA CONDIMENTOS
(VIDROS DE CONSERVA)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
6
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
ENFEITE DE MESA/VASO SOLITÁRIO (GARRAFAS)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
LUMINÁRIAS
(VIDROS DE CONSERVAS)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
8
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
BANQUINHO E SAPATEIRA
(CAIXOTES)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
9
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
PORTA PINCÉIS / LÁPIS
(CAIXA DE PAPELÃO E ROLOS DE PAPEL
HIGIÊNICO)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
10
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
PORTA REVISTAS/JORNAIS
(DISCO DE VINIL)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
11
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
REGADOR DE PLANTAS
(GARRAFA PET)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
ESTANTES
(ESCADAS VELHAS)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
GUIRLANDA
(FILTRO DE PAPEL USADO)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
CALÇADAS
(PNEUS RECICLADOS)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
LATA PARA CHÁ
(EMBALAGEM DE BOLACHAS)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
MESA E BAQUINHOS
(CARRETÉIS DE FIOS)
(IMAGEM EXTRAÍDA DA INTERNET, COM O INTUITO DE DIVULGAÇÃO E
CONTRIBUIÇÃO AO MEIO AMBIENTE)
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
PARA UMA VIDA MELHOR
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DATA
01/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Conheça a pirâmide alimentar de Harvard Modelo prioriza exercícios e libera consumo moderado de vinho
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 01/11/2013
Nova pirâmide alimentar de Harvard
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Apesar de a população brasileira acreditar que se alimenta bem, nosso cardápio é muito pobre em
vitaminas e minerais. Segundo The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS) [1], feito pela USP e
pela Unifesp, os brasileiros sofrem com a chamada fome oculta, que é uma carência nutricional
não aparente de um ou mais nutrientes em nosso corpo - ou seja, não existem sintomas muito
claros para essa deficiência, mas isso pode refletir em diversas doenças com o passar do tempo.
Muitos conhecem a pirâmide alimentar como inspiração para ter uma dieta saudável. Pensando
nisso, a Escola de Saúde Pública de Harvard modernizou a pirâmide alimentar, utilizando as
melhores e mais recentes evidências científicas disponíveis para oferecer à população uma
ferramenta que facilite as escolhas alimentares proporcionando saúde e o bem-estar. Ela foi
batizada de Healthy Eating Pyramid (Pirâmide da Alimentação Saudável) e suas recomendações
são valiosas para iniciar um novo estilo de vida.
Adeus sedentarismo!
Ao contrário da pirâmide alimentar anterior, que tinha em sua base o consumo de carboidratos, o
modelo de Harvard apresenta como pilares a prática de exercícios físicos e o controle do peso -
recomendações que não existiam no esquema anterior. De acordo com a equipe de Harvard, esses
dois elementos são essenciais para o corpo se manter saudável. Segundo os pesquisadores, fazer
uma caminhada de 30 minutos em cinco dias da semana basta para manter o corpo ativo. Se você
é adepto de uma atividade mais rigorosa, pode fazer 25 minutos de exercício aeróbico,
musculação, dança ou um esporte três dias por semana - ou então combinar tudo da forma que
preferir. Aqui, é regra é não ficar parado. Além da atividade física, é importante estar sempre dentro
do peso ideal e evitar o acúmulo de gordura abdominal, lembrando que o IMC ideal deve estar
entre 18,5 e 25 Kg/m², e a circunferência abdominal não deve passar de 102 cm nos homens e 88
cm para as mulheres.
Colorindo o prato
Legumes, frutas e gorduras boas são priorizadas nessa pirâmide
Fontes principalmente de vitaminas, as frutas e legumes são o carro chefe de toda a alimentação
balanceada. Eles não só ajudam no emagrecimento, como também ajudam a reduzir a pressão
arterial, o risco de doenças cardiovasculares, AVC e até mesmo de alguns tipos de câncer, além de
ajudar o intestino a funcionar melhor. Nesse grupo é importante manter a variedade, pois cada tipo
de fruta, verdura e legume oferece uma vitamina e mineral diferente. No antigo modelo, esses
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alimentos ocupavam todo o segundo nível da pirâmide. Algumas dicas para incluir mais alimentos
desse grupo na sua dieta é ter sempre uma fruta a mão para os lanches e nunca se esquecer de
incluir as verduras e legumes nas suas grandes refeições. Os pesquisadores de Harvard alertam
ainda para o fato de que batatas não são a melhor escolha de vegetal, por conter um alto índice
glicêmico. Em sua dieta, preencha metade do prato com legumes e frutas.
Nem toda gordura é vilã
Enquanto a pirâmide anterior condenava todos os tipos de gordura e as colocava lá no topo do
consumo, os pesquisadores de Harvard valorizaram as gorduras mono e poli-insaturadas
presentes nos óleos vegetais, sendo a principal o ômega 6. Essas gorduras atuam controlando os
níveis de colesterol no sangue e ajudando a proteger o coração de doenças, sendo que a estrela
desse grupo é o azeite. Outro nutriente muito importante presente nesse grupo é a vitamina E, que
está deficiente em 99,7% dos brasileiros, de acordo com o The Brazilian Osteoporosis Study
(BRAZOS). Esse nutriente é abundante nos óleos vegetais, ovos e sementes. De acordo com esse
modelo, o consumo de óleos vegetais deve ser de 60 g por dia. Uma dica é usá-los para temperar
a sua salada ou um sanduíche, tentando ao máximo consumir os óleos crus - isso porque, quando
expostos a altas temperaturas, os óleos vegetais sofrem uma alteração em sua composição,
podendo se transformar em gordura trans.
Cheio de energia!
Esse grupo sim corresponde aos carboidratos, que agora não ocupam um lugar de tanto destaque
nessa pirâmide. Outra mudança que podemos perceber nessa atualização está na diferenciação
carboidratos simples (farinha branca), e os carboidratos complexos (massas e pães integrais,
cereais integrais, etc), sendo que apenas os últimos ocupam esse lugar no novo modelo. Os
carboidratos complexos são fontes de fibras e contém nutrientes importantes para mantermos a
disposição durante o dia, além de melhorar o trânsito intestinal, controlar o colesterol, fortalecer a
imunidade, beneficiar pacientes com diabetes e ainda proteger de doenças cardiovasculares. Os
grãos integrais devem constituir um quarto do seu prato.
Lanchinho saudável
Opte pelas fontes mais saudáveis de proteína
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Nozes, sementes e leguminosas fazem parte desse time. As sementes e leguminosas - como
feijão, soja e linhaça - são boas fontes de proteína vegetal e antioxidantes, além de turbinarem o
nosso consumo de fibras, cálcio, ferro e zinco. Já as oleaginosas têm nutrientes que ajudam no
bom funcionamento do cérebro, como o selênio, e são fontes de gorduras benéficas,
principalmente os ômegas 3 e 6. Nesse grupo também entram os derivados da soja, como otofu -
que são fontes de proteínas alternativas às carnes.
Reduzindo a carne vermelha
A equipe de Harvard priorizou as versões mais magras de carnes, enquanto a pirâmide anterior
colocava todas em uma mesma recomendação. Os peixes são ricos em ômega 3, o frango e o
peru boas fontes de proteína com baixos índices de gordura saturada. Apesar de demonizados, os
ovos estão nesse grupo, por serem uma importante fonte de proteína e um lanche mais nutritivo do
que uma carne frita ou um pão de farinha refinada - entretanto, esse alimento tem consumo mais
restrito para quem já sofre de doenças cardiovasculares. Um quarto do prato na grande refeição
deve conter uma fonte desse grupo.
Leite e derivados
Essa turma contém as fontes mais ricas em cálcio da nossa dieta - os laticínios. Apesar de o cálcio
ser um nutriente com alto índice de deficiência na população, o consumo desses alimentos deve
ser limitado, uma vez que eles podem conter uma grande quantidade de gordura saturada e sódio.
E mesmo com o grande consumo desses alimentos, aproximadamente 90% dos brasileiros
ingerem quantidades inadequadas de cálcio, chegando a consumir três vezes menos do que o
recomendado, de acordo com o BRAZOS. Isso pode acontecer por conta do baixo consumo de
alimentos fontes de cálcio e também porque o cálcio não é tão facilmente absorvido por nosso
corpo e pelo fato de ele interagir com outras substâncias, como a cafeína, sódio e ferro, que
dificultam seu aproveitamento pelo organismo. Se você gosta de laticínios, coma de uma a duas
porções por dia e complemente o consumo de cálcio e vitamina D com suplementação. Se você
não gosta de produtos lácteos, os multivitamínicos são uma maneira fácil de atender às suas
necessidades para estes micronutrientes.
Alerta para a gordura saturada
Laticínios devem ser consumidos com moderação
Nele estão a carne vermelha, a carne processada e a manteiga - são o grupo do consumo com
moderação. Isso porque eles contêm grande quantidade de gordura saturada e, no caso das
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carnes processadas, sódio. Comer muita carne vermelha e processada tem sido associado ao
aumento do risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer de cólon. Por isso, é melhor evitar
carnes processadas e limitar o consumo de carne vermelha a no máximo duas vezes por semana,
optando pelas outras fontes de proteínas. No caso da manteiga, ela pode ser substituída pelo
azeite de oliva no preparo de alimentos ou pelo creme vegetal para acompanhar o pão integral no
café da manhã.
Sinal vermelho!
Pães, arroz e massas brancos, batatas, bebidas açucaradas e doces - esses alimentos dividem o
topo da pirâmide com as carnes gordurosas. Por quê? Seu excesso favorece ganho de peso,
diabetes, doenças cardiovasculares e outras condições crônicas. Por serem absorvidos muito
rapidamente pelo organismo, os carboidratos refinados criam picos de produção de insulina,
levando o corpo a ter fome mais rapidamente. Sempre que possível devemos evitar alimentos
desse grupo, substituindo por versões integrais, verduras, frutas e legumes. No topo da pirâmide
também fica o sal, que deve ser usado com extrema moderação por conta do sódio, que em
excesso aumenta o risco de hipertensão. Como esse nutriente já está presente em nossa
alimentação nos queijos, carnes processadas e alimentos industrializados, é importante dispensar
seu uso ao máximo.
Suplemente se necessário
Ingerir um multivitamínico diariamente oferece uma maior segurança nutricional, especialmente
quando se inclui alguma dose extra de vitamina D - isso porque o nutriente não é consumido
adequadamente por mais de 99% da população, sendo que alguns são ingeridos seis vezes menos
que o recomendado, como afirma a pesquisa BRAZOS. Embora um multivitamínico não possa
substituta uma alimentação saudável, ele preenche os buracos de nutrientes que não são ingeridos
na alimentação diária. Além disso, os alimentos interagem uns com os outros e podem interferir na
absorção de alguns nutrientes, diminuindo a biodisponibilidade deles em nosso organismo mesmo
quando acreditamos estar ingerindo as quantidades recomendadas. Nesse cenário, os
multivitamínicos podem preencher essas lacunas.
Álcool com moderação!
Dezenas de estudos sugerem que ingerir uma porção de bebida alcoólica por dia reduz o risco de
doença cardíaca - principalmente o vinho tinto. A moderação é claramente importante, uma vez
que o álcool em excesso traz muito prejuízos. Para os homens, um bom ponto de equilíbrio é de
um a dois drinques por dia. Para as mulheres, o máximo é uma porção por dia, excluindo a
gravidez. Entretanto, esse é um grupo opcional, que pode ou não ser adotado sem interferir na boa
nutrição. Também é importante diminuir a frequência de consumo ao chegar na meia idade, afirma
os pesquisadores de Harvard, pois a partir desse momento os riscos do consumo de álcool,
mesmo com moderação, podem superar os benefícios.
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Referências
[1] Medeiros Pinheiro et al. Antioxidant intake among brazilian adults - The Brazilian Osteoporosis
Study (BRAZOS): a cross-sectional study. Nutrition Journal 10:39, 2011;
Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009 : Antropometria e estado nutricional de crianças,
adolescentes e adultos no Brasil / IBGE, Coordenação deTrabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro :
IBGE, 2011.150 p.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/16847-conheca-a-piramide-
alimentar-de-
harvard?utm_source=news_mv&utm_medium=especial&utm_campaign=1465428. Acesso em:
28 nov. 2013.
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DATA
01/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Inclua no cardápio 10 alimentos que te deixam mais feliz
Mel, abacate e banana fazem parte da turma que aumentam a sensação de bem-estar
POR NATALIA DO VALE - ATUALIZADO EM 01/11/2013
Não tem quem não seja tomado por uma sensação reconfortante depois de fazer uma deliciosa
refeição. E se no cardápio tiver um docinho de brinde, a vida fica melhor ainda. "Isso por que
independente do alimento que consumimos, comer provoca uma confortável sensação de bem-
estar já que suprimos as necessidades físicas do nosso organismo. Mas ainda há a turma de
alimentos que potencializam esta reação, já que levam em sua composição, substâncias que
aumentam a liberação da serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de
prazer", explica a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf.
A seguir, a especialista sugere 10 alimentos que são obrigatórios para um prato e dias mais
alegres. Confira:
Banana
A fruta é um carboidrato rico no aminoácido triptofano ( cada 100g da banana contém em média
18mg de triptofano). Acontece que este aminoácido é uma substância precursora da serotonina.
"Sem serotonina, o organismo fica suscetível a males como depressão, irritabilidade, insônia,
ansiedade, mal humor e hiperfagia (aumento exagerado da fome)", explica Lucyanna Kalluf. A
serotonina também é considerada como sendo uma substância anorexígena, diminuindo a
compulsividade e a fome.
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�
Abacate
Esta fruta rica em ácido fólico, vitamina B3 ( niacinamida) e potássio. O abacate também tem mais
proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g. Possui, ainda,
quantidades úteis de ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. A niacinamida ( Vitamina B3) tem ação
específica sobre o sistema nervoso central, colaborando com a manutenção de hormônios que
regulam as substâncias químicas do cérebro e garante efeito relaxante. Esta vitamina tem ação
conjunta com o ácido fólico, que atua como coenzima de diversos neurotransmissores do bom
humor. Dica: fique atento ao valor calórico da fruta: cada 110 g contém cerca de 200 calorias.
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Mel
O alimento é um carboidrato fonte de triptofano, com ação calmante que induz a uma sensação de
bem estar melhorando a função da serotonina no cérebro. O mel tem uma função importante como
regenerador da microflora intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino.
Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino, portanto o mel ajuda a manter a
integridade intestinal colaborando com uma melhor regulação neuro-endócrina, com mais
serotonina e mais disposição e sensação de prazer.
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Nozes
Esta oleaginosas possui vitamina B1 (tiamina), que ajuda a converter glicose em energia. Também
imita a acetilcolina, neurotrasmissor que possui um papel nas funções cerebrais relacionadas com
memória e cognição. Também carrega o Inositol (fosfatidilinositol), substância reconhecida como
parte do complexo B, que é necessário para o correto funcionamento dos neurotransmissores
serotonina e acetilcolina.
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Tofu
É o queijo à base de soja. Com muitos nutrientes, o tofu tem o dobro de proteínas do feijão e 45%
menos calorias que o queijo minas. Importante fonte de magnésio mineral que atua na regulação
do metabolismo cerebral e participa da metabolização de alguns aminoácidos. "A deficiência de
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magnésio resulta em fadiga e deficiência de enzimas envolvidas na produção de energia", explica
Lucyanna Kalluf. Meia xícara de tofu tem em média 110mg desse mineral.
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Ômega 3
Os peixes de água fria (salmão, atum, cavalinha) são considerados excelentes fontes de ômega 3 ,
um ácido graxo com efeito protetor sobre os neurônios. A relação de consumo desse ácido graxo e
a felicidade, está no aumento na produção dos receptores de neurotransmissores como: a
serotonina, a dopamina e a noradrenalina que protegem o cérebro e o sistema nervoso central dos
radicais livres, substâncias responsáveis pelo envelhecimento celular.
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Gérmen de trigo
É a parte mais nobre do trigo, que quando é refinado perde esta propriedade, e uma excelente
fonte de todo aporte vitamínico do complexo B, atuando como calmante natural que diminui a
irritabilidade e o nervosimo. Tem inositol, presente nas membranas celulares como fosfatidilinositol,
que é necessário para o correto funcionamento dos neurotransmissores serotonina e acetilcolina.
"Também carrega o ácido pantotênico, a vitamina B5 ou vitamina anti-estresse que atua na síntese
da acetilcolina, conferindo melhor adequação dos impulsos nervosos e das funções cerebrais",
aponta a nutricionista.
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Canela
Rica em polifenóis e antioxidantes, esta especiaria melhora a atividade da insulina, ajuda a
estabilizar os níveis de açúcar no sangue e reduz a compulsão por carboidratos e doces. Assim,
colabora para evitar o sobrepeso e o acúmulo de gorduras na região abdominal e mantém a
produção de serotonina em equilíbrio.
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Lentilha
É fonte de proteínas vegetais e cálcio, contribuindo significativamente para a regulação da flora
intestinal. O equilíbrio do cálcio e magnésio no organismo atua no metabolismo cerebral e na
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produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de
prazer e bem-estar.
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Chá verde
A bebida afasta os riscos do estresse oxidativo, que é a deficiência de substâncias antioxidantes no
organismo, trazendo como consequências doenças como a obesidade e até depressão. O chá
verde é rico em polifenóis, nutrientes antioxidantes que atacam os radicais livres das células
cerebrais, mantendo a sua atividade neuroprotetora, diminuindo a probabilidade de inflamação
cerebral e favorecendo sensação de bem-estar.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/11105-inclua-no-cardapio-
10-alimentos-que-te-deixam-mais-
feliz?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=6950229. Acesso em:
14 nov. 2013.
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DATA
05/11/2013
FONTE
AURI-VERDE
ANO
2013
SEÇÃO
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
LOCAL
BAURU - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Começa o novembro azul, saiba tudo sobre Câncer de próstata
Terça, 05 de Novembro de 2013
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O que é Câncer de próstata? É o tipo de câncer que ocorre na próstata: glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis Fatores de risco Menos de 10% dos cânceres de próstata têm algum componente hereditário. Quanto mais jovem o homem em quem o câncer for detectado, maior a probabilidade de haver um componente hereditário Sintomas de Câncer de próstata Sintomas como dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra podem ser suspeitos. A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável. Diagnóstico de Câncer de próstata Em homens acima de 50 anos, pode-se realizar o exame de toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA), por meio de exame de sangue, para saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames. O toque retal identifica outros problemas além do câncer de próstata e é mais sensível em homens com algum tipo de sintoma. O PSA tende a aumentar de acordo com o
29
avanço da idade. Cerca de 75-80% dos homens com aumento de PSA não têm câncer de próstata. Cerca de 20% dos homens com câncer de próstata sintomático apresentam um PSA normal. Dependendo da região da próstata, o câncer também pode não ser palpável pelo toque retal. A melhor estratégia é realizar os dois exames, já que são complementares. Prevenção Alguns médicos recomendam a realização do toque retal e da dosagem do PSA a todos os homens acima de 50 anos. Para aqueles com história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão) antes dos 60 anos, os especialistas recomendam realizar esses exames a partir dos 45 anos. Entretanto, vale lembrar que somente o médico pode orientar quanto aos riscos e benefícios da realização desses exames. Não existem evidências de que a realização periódica do toque retal e dosagem de PSA em homens que não apresentem sintomas diminua a mortalidade por câncer de próstata. Manter uma alimentação saudável, não fumar, ser fisicamente ativo e visitar regularmente o médico contribuem para a melhoria da saúde em geral e podem ajudar na prevenção deste câncer.
Disponível em: http://www.auriverde.am.br/. Acesso em: 27 nov. 2013.
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DATA
06/11/2013
FONTE
94 FM
ANO
2013
SEÇÃO
MULHER
LOCAL
BAURU - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Mulher
Alho ajuda a diminuir pressão arterial, diz
pesquisa quarta-feira, 06 de novembro de 2013, às 09:49
Fonte: Terra Mulher
Uma pesquisa feita pela médica Pamela Mason chegou à conclusão de que o alho pode ajudar a controlar a pressão arterial e
reduzi-la em até 10%. O problema, que atinge 28 % das mulheres na Inglaterra, pode ser combatido com o alho que possui efeito
anti-hipertensivo, por causa da liberação de alicina. As informações são do Female First.
Pamela analisou 21 estudos anteriores sobre os efeitos do alho no combate à hipertensão. Segundo ela, nem todas as formas de
consumo de alho são eficientes. Os extratos e óleos, por exemplo, contêm muito pouca alicina. A substância é que age na
redução da viscosidade do sangue, na dilatação das artérias e ação antioxidante.
De acordo com a nutricionista Sarah Ocidente, a alicina pode ainda diminuir o colesterol LDL, triglicérides e prevenir doenças
no coração. O alho deve ser consumido seco para fazer efeito, sem destilação.
Disponível em: http://94fm.com.br/noticias/mulher/alho-ajuda-a-diminuir-pressao-arterial-diz-
pesquisa-1/. Acesso em: 27 nov. 2013.
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DATA
11/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Barrinha de cereal nem sempre é opção mais saudável de lanche; confira substituições
Rico em açúcar e gorduras, o alimento pode comprometer a dieta
POR BRUNA STUPPIELLO - PUBLICADO EM 11/11/2013
Quem faz dieta ou se preocupa com alimentação sabe que a barrinha de cereal virou quase
sinônimo de lanchinho. Mas até ela precisa de cuidados na hora do consumo. Ao contrário do que
muitas pessoas acreditam, algumas barrinhas de cereais não são tão saudáveis assim. Isto porque
elas tem excesso de corante, conservante e xarope de milho. "Esta última substância é rica em
frutose que quando ingerida em excesso pode levar a resistência à insulina, compulsão alimentar,
elevação do ácido úrico e esteatose hepática, que é um acúmulo de gorduras nas células do
fígado", explica a nutricionista funcional Analuiza Nogueira dos Santos, da Fluyr Saudável - Clínica
de Combate à Dor.
Além disso, algumas opções do alimento, além das prometidas fibras da composição, também
podem contar com alto teor de açúcar e gorduras trans. "Este tipo de gordura pode aumentar
ocolesterol ruim, LDL, e baixar o colesterol bom, HDL", diz a nutricionista Cátia Medeiros. Por isso,
elaboramos uma lista com opções de lanches mais saudáveis do que a barrinha de cereal.
Barrinha saudável
Como dissemos no começo da reportagem, apenas algumas barrinhas não são saudáveis, porém
há outras que são ricas em nutrientes. "Escolha aquelas que não possuem adição de açúcar ou
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gorduras e que sejam compostas por itens realmente integrais como a aveia, amaranto, chia, além
de oleaginosas, como a castanha-do-pará e as nozes, e frutas secas, como o damasco e as
passas", afirma a nutricionista Cátia Medeiros.
Por ter alimentos integrais, esta barrinha irá ajudar no trânsito intestinal. Enquanto, as oleaginosas
oferecem gorduras boas e as frutas secas são fontes de vitaminas, sais minerais e fibras.
As versões orgânicas também são ótimas para a saúde. "Elas geralmente não possuem aditivos
químicos, como os conservantes e corantes artificiais, que estão associados ao mal funcionamento
do organismo e também podem favorecer o câncer e problemas neurológicos", explica a
nutricionista Isabel Jereissati.
A melhor maneira de saber se sua barrinha é nutritiva ou não é checando o rótulo do alimento,
tanto pela tabela de composição nutricional quanto a lista e ingredientes. A orientação é que este
alimento seja consumido na hora do lanche ou antes de uma atividade física, porque a barrinha é
uma fonte de carboidrato importante para fornecer energia ao corpo.
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Oleaginosas
As oleaginosas como a castanha-do-pará, amêndoas, nozes e castanha-de-caju, sem adição de
sal ou açúcar são ótimas opções para o lanche da manhã, tarde e ceia. Porém, elas devem ser
consumidas com moderação, entre uma ou duas colheres de sopa. De forma geral, as oleaginosas
são fontes de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas que são essenciais para a saúde do
coração e ajudam a reduzir o colesterol.
A castanha-do-pará é rica em selênio, mineral com ação antioxidante, portanto que ajuda a reduzir
a degeneração de células saudáveis no organismo. "O nutriente é bom para a memória e para
quem apresenta Alzheimer", conta Medeiros. O alimento ainda é fonte de cálcio e magnésio, ambos
importantes para a saúde dos ossos; zinco, nutriente necessário para a ação de várias enzimas,
fortalecer o sistema imunológico, retardar o envelhecimento e favorecer a cicatrização; vitamina A,
relacionada ao sistema imunológico, pele, saúde óssea e que tem ação antioxidante, e vitaminas
do complexo B, fundamentais para o metabolismo de lipídeos, proteínas e carboidratos.
Já as nozes apresentam vitamina E, que tem ação antioxidante e assim combatem os radicais
livres. Elas também contam com cálcio e zinco. As castanhas-de-caju possuem vitaminas do
complexo B, arginina, aminoácido que melhora a circulação sanguínea, e triptofano, que tem papel
importante na formação da serotonina, o hormônio que proporciona relaxamento e bem-estar. Ela
ainda tem cálcio, magnésio e zinco.
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As amêndoas são interessantes por serem fontes de cálcio, magnésio, vitamina E, arginina
efósforo. Este último é um mineral que atua no metabolismo auxiliando na ativação das vitaminas
do complexo B e também tem a função de fortalecer ossos e dentes, juntamente com o cálcio.
No entanto, é importante ficar atento na hora de comprar as oleaginosas a granel. "Elas podem ter
perdido nutrientes e estar contaminadas por fungos", diz a nutricionista funcional Analuiza Nogueira
dos Santos, da Fluyr Saudável - Clínica de Combate à Dor. Na hora de adquirir o produto a granel,
observe se o local onde é armazenado é seco e com boa iluminação, também procure saber
quanto tempo o produto está exposto ali - quanto mais tempo parado, maior a chance de
degradação.
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Frutas
As frutas são ótimas opções por serem fontes de água, fibras, vitaminas e minerais. Elas também
contam com uma boa quantidade de antioxidantes. As fibras são essenciais porque atuam dando
mais saciedade e controlando os picos de insulina o que, por sua vez, reduz a fome. Além disso, a
substância melhora o funcionamento do intestino, evitando a prisão de ventre. O ideal é consumir
uma fruta em cada lanchinho ou pedaços de diferentes tipos para inteirar uma porção. Confira boas
frutas que podem fazer parte do seu lanche:
Frutas cítricas: O maracujá, o limão, a laranja, amora, a uva, entre outras, são grandes fontes de
vitamina C, que tornam o organismo mais resistente a infecções. "Estas frutas também possuem
propriedades cicatrizantes, diminuem as taxas de colesterol, combatem o estresse e alergias e
diminuem os riscos de alguns tipos de câncer", diz Medeiros.
Abacaxi: Ela é rica em vitamina C, betacaroteno, substância que pode ser convertida em vitamina
A que é importante para a visão, pele e cabelo. A fruta também possui vitaminas do complexo B,
minerais, como potásiso, manganês e cálcio. "Além disso, ela conta com uma poderosa enzima, a
bromelina, que ajuda na digestão", afirma Medeiros.
Mamão: Ele possui potássio, fósforo, cálcio, ferro e sódio, vitamina C, do complexo B e
betacaroteno. "A papaína, enzima natural que ajuda na digestão das proteínas, também está
presente no mamão. O fruto ainda tem propriedades laxativas", diz Medeiros.
Melancia: A fruta tem vitamina A e B2 e licopeno, substância importante para a prevenção do
câncer de próstata.
Banana: Por conter boas quantidades de potássio, magnésio e manganês, o fruto previne
câimbras. As bananas maduras também controlam a diarreia, ajudam no sono e melhoram o
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humor.
Melão: A fruta é rica em vitamina A, antioxidantes e potássio. Ela também conta com a adenosina
que tem um bom efeito anticoagulante.
Manga: O alimento possui betacaroteno, vitamina C e do complexo B, fósforo, ferro, cálcio,
potássio, magnésio e zinco.
Kiwi: Esta fruta conta com potássio, vitamina E e C. "Este último nutriente faz com que o kiwi tenha
propriedades antianêmica, antiescorbútica e digestiva", explica Medeiros.
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Frutas secas
As frutas secas contam com os mesmos benefícios das naturais, com a diferença de que não
possuem tanta água e por isso seus nutrientes, vitaminas, fibras e minerais, estão mais
concentrados.
A quantidade de calorias por porção também é maior, por isso, não abuse da quantidade, consuma
a porção de meia xícara no lanche da manhã ou da noite. "A tâmara seca é rica em silício,
interessante para a saúde do coração, para quem tem hipertensão e osteoporose e também atua
na produção de colágeno", diz Jereissati. A ameixa seca ajuda no trânsito intestinal.
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Iogurte
Opte pelos iogurtes desnatados e em suas versões naturais. Eles são ricos em cálcio, necessário
para a manutenção dos ossos, dentes e unhas, e proteínas, importantes para a reparação de
tecidos, vitamina A e zinco. "O consumo regular do alimento ajuda no bom funcionamento
intestinal, por atuar em sua microbiota (flora intestinal), fortalecendo bactérias benéficas e
diminuindo bactérias patogênicas. Isto reflete em um fortalecimento do sistema imunológico por
favorecer a melhor absorção dos micronutrientes que necessitamos diariamente", conta Medeiros.
É interessante consumir o iogurte ao natural ou batido com frutas frescas. As versões de cabra e
soja também são interessantes.
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Sementes de abóbora
As sementes de abóbora podem ser consumidas como salgadinhos e são interessantes por
possuírem grandes quantidades de proteínas, potássio, lipídeos, fibras e gorduras insaturadas que
ajudam na redução dos riscos de doenças cardiovasculares. A quantidade diária recomendada é
10 gramas da semente sem sal.
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Granola light
A granola é um mix de frutas secas, castanhas e cereais. Ela pode ser consumida com iogurte,
leite desnatados e frutas. O alimento é fonte de fibras, gorduras boas, vitaminas e minerais. Opte
pela versão light ou diet da mistura, pois a normal pode conter muito açúcar. Mas não exagere nas
porções, a quantidade diária recomendada é cerca de 25 gramas por dia.
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Aveia
Uma das melhores maneiras de ingerir a aveia é na forma de farelo e acompanhando os iogurtes
desnatados, o leite, frutas e até mesmo geleias 100% de frutas. O alimento é rico em fibras
solúveis, a beta-glucana. "Elas retardam o esvaziamento gástrico o que é favorável por deixar a
sensação de saciedade se prolongar por mais tempo e também ajudam no controle da glicose
sanguínea", diz Medeiros. A aveia também auxilia no funcionamento intestinal desde que o
consumo de água seja respeitado durante o dia.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/17045-barrinha-de-cereal-
nem-sempre-e-opcao-mais-saudavel-de-lanche-confira-
substituicoes?utm_source=news_mv&utm_medium=hoje_no_mv&utm_campaign=7342267.
Acesso em: 28 nov. 2013.
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DATA
12/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Pílulas naturais para emagrecer: entenda como elas agem e conheça os riscos
Pílula do pãozinho, spirulina e pholia magra estão entre os fitoterápicos mais buscados para a perda de peso
POR BRUNA STUPPIELLO - PUBLICADO EM 12/11/2013
A ideia de conseguir emagrecer sem precisar fazer uma dieta equilibrada e a proibição da venda de
alguns remédios para o emagrecimento faz com que muita gente recorra ao universo das pílulas
naturais vendidas nas farmácias e em lojas especializadas. Porém, é preciso tomar cuidado ao
ingerir estes fitoterápicos. Algumas delas podem causar o aborto, hemorragia, úlcera, distensão
abdominal, entre outros problemas quando utilizadas sem a orientação de um profissional da área
da saúde.
Vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) controla a produção, a
liberação para consumo (todos os produtos devem ter registro) e acompanha a comercialização
dos medicamentos fitoterápicos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco
para a população.
Selecionamos as principais pílulas e explicamos como elas ajudam no emagrecimento. Confira os
benefícios e riscos da mucuna pruriens, pinnothin, spirulina, pílula do pãozinho, pholia negra, pholia
magra, alga-marrom e feno-grego.
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Cápsulas anticarboidrato ou pílula do pãozinho
A pílula do pãozinho é uma combinação de algas marrons, Ascophylium nodosum e Fucus
vesiculosus. Elas agem reduzindo a absorção de carboidrato e também o apetite, pois o contato
com a água resulta na formação de uma espécie de gel no estômago fazendo com que a pessoa
sinta-se satisfeita.
Esta cápsula deve ser evitada por pacientes com doenças intestinais e quem possui
hipertireoidismo precisa ter o consumo monitorado, pois o Fucus é um estimulante da tireoide. Ao
ser ingerida sem a orientação de um profissional da área da saúde, a pílula pode causar dor e
distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode
causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
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Mucuna Pruriens
A mucuna pruriens é uma leguminosa originária da Índia e das Antilhas. Apesar de ser utilizada
para a perda de peso, não existem provas científicas de que ela ajude no emagrecimento. "Esta
indicação se atribui ao fato de que ela seria termogênica, isto significa que aumenta o gasto
energético, e também contribuiria para o crescimento da massa magra do corpo", explica a
nutricionista e fitoterapeuta Maria Angélica Fiut, membro do Conselho Diretor da Associação
Brasileira de Fitoterapia (ABFIT).
Existem indicações científicas de que esta leguminosa contribui no tratamento e prevenção da
Doença de Parkinson. Isto porque ela possui altas quantidade de L-Dopa , um neurotransmissor
em potencial que melhora os sintomas da doença ao ser convertida em dopamina no cérebro. Isto
é interessante porque o Parkinson ocorre devido à falta de dopamina, que deixa de ser produzida
porque células nervosas responsáveis por sua elaboração são destruídas. Outros estudos ainda
com animais indicam que a mucuna contribui para o controle da glicose no sangue e do colesterol.
A planta não deve ser ingerida durante a gravidez. "Ela pode causar defeitos de nascimento e
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possui atividade estimulante uterina, o que pode favorecer a perda do bebê. Também evite o uso
em casos de problemas cardiovasculares, pois há risco de baixa pressão sanguínea, úlcera
gastroduodenal, possibilidade de hemorragia e câncer de pele", diz Fiut.
O uso da mucuna sem a orientação de um profissional da área de saúde é perigoso. Isto porque a
planta atua diretamente no sistema nervoso central e pode levar a problemas como insônia e
náuseas.
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Pinnothin (pinho coreano)
O pinnothin ou pinho coreano é uma árvore originaria da Ásia. Há poucos estudos sobre esta
espécie. Acredita-se que ela pode ajudar no emagrecimento porque inibe o apetite por meio da
estimulação e liberação de dois hormônios intestinais: a colecistoquinina e o péptido análogo ou
glucagon. "Ele enviam um sinal de saciedade ao cérebro, induzindo a diminuição do desejo de
comer", conta Fiut.
Não há efeitos colaterais conhecidos para esta planta. Seu uso deve ser feito sob a orientação de
um profissional da área da saúde, isto porque como existem poucas pesquisas sobre o fitoterápico
seus riscos podem ser grandes, mas ainda não conhecidos.
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Spirulina
A spirulina é normalmente chamada de alga, mas na realidade é uma cianobactéria, que realiza a
fotossíntese como as plantas. "Ela já tem algum uso e reconhecimento para o tratamento de
obesidade. A spirulina é rica em aminoácidos livres, incluindo a fenilalanina, que atuam no centro
da fome no hipotálamo", afirma o clínico geral e fitoterapeuta Alexandros Botsaris, presidente do
Conselho Diretor da ABFIT. Assim, este fitoterápico proporciona saciedade.
A pílula também é interessante por ser rica em proteínas, importante para a reparação de tecidos,
ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de
cabeça e cansaço. Também carrega cálcio, importante para a manutenção de ossos, dentes e
unhas e tem ação antioxidante.
Pessoas com doenças intestinais devem tomar cuidado com o consumo da spirulina. Quando
ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar
dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.
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Ascophyllum nodosum (alga marrom)
A alga marrom está entre os fitoterápicos que podem auxilar na perda de peso. "Ela possui
aminoácidos iodados que agem de forma semelhante ao hormônio tireoidiano, que estimula o
metabolismo", explica Botsaris. Além disso, a alga proporciona saciedade porque aumenta o bolo
intestinal. O fitoterápico ainda conta com polissacarídeos chamados alginatos que ajudam a reduzir
a glicose e o colesterol no sangue.
Assim como a spirulina, pessoas com doenças intestinais devem ficar atentas para o consumo da
alga marrom. Ingerir o fitoterápico sem a orientação médica pode levar a náuseas, vômitos,
astenia, sede excessiva, dor e distensão abdominal.
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Pholia Negra
A pholia negra é um extrato de erva-mate. Acredita-se que ela pode ajudar no emagrecimento por
conter metilxantinas que proporcionam um efeito termogênico, isto significa que aceleram o
metabolismo e aumentam o gasto calórico em repouso. "A ação conjunta da cafeína, teobromina e
saponinas presentes no fitoterápico proporcionam a redução das leptinas circulantes, levando a
melhora da resposta do cérebro à saciedade", diz Fiut.
As saponinas ainda são importantes por auxiliarem na liberação de sucos digestivos,
principalmente a bile, por isso, podem facilitar a digestão de alimentos. As metilxantinas também
podem ter ação diurética, contribuindo para a eliminação de toxinas.
Testes experimentais realizados com ratos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da
Universidade de São Paulo concluiu que a o fitoterápico ajudou na redução da massa corporal dos
animais.
O consumo sem a orientação de um profissional da área da saúde pode ser arriscado. "Por ser rica
em cafeína, a pholia negra pode ter vários efeitos colaterais como palpitações, gastrite e insônia",
afirma Botsaris. Ela ainda pode causar insônia, descompensar a pressão arterial e taquicardia. A
pholia negra não deve ser utilizada no período da noite em função das alterações no sono e
pacientes hipertensos precisam evitá-la.
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Pholia Magra
A pholia magra é um extrato da planta Cordia ecalyculata (chá-de -bugre). Ainda há poucos
estudos sobre o seu uso para o emagrecimento. "Sabemos que todas bebidas ricas em cafeína,
como é o caso deste fitoterápico, aumentam o metabolismo, e por isso podem ajudar um pouco a
perda de peso", observa Botsaris.
A cafeína presente na pholia magra também pode ajudar a reduzir a celulite por estimular a
circulação. Porém, há o risco deste mesmo composto trazer problemas quando ingerido sem a
orientação de um profissional de saúde. "Por sua atividade sobre a pressão arterial, ela pode
descompensar o paciente, principalmente se estiver fazendo uso de algum medicamento anti-
hipertensivo", afirma Fiut. O consumo da pholia magra deve ser evitado durante a gravidez,
amamentação e por pessoas com diabetes e hipertensão.
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Pílulas de Feno-grego
Estas pílulas contam com propriedades que atribuem funções laxativas e digestivas. O consumo
sem a orientação de um profissional da área da saúde pode descompensar as taxas de glicose do
sangue. O fitoterápico não deve ser ingerido por gestantes, lactantes e pessoas com diabetes.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/17045-barrinha-de-cereal-
nem-sempre-e-opcao-mais-saudavel-de-lanche-confira-
substituicoes?utm_source=news_mv&utm_medium=hoje_no_mv&utm_campaign=7342267.
Acesso em: 28 nov. 2013.
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DATA
12/11/2013
FONTE
PRAGMATISMO POLÍTICO
ANO
2013
SEÇÃO
MERCADO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Redação Pragmatismo M E RC A D O
12/NOV/2013 ÀS 13:11
Seis alimentos que não deveriam estar nas prateleiras
Agência de Drogas e Alimentos revela lista dos alimentos que são excessivamente nocivos à saúde e precisam passar por mudanças no
seu processo de fabricação
Agência de Drogas e Alimentos afirma que seis alimentos com gordura trans precisam sair das prateleiras dos supermercados (reprodução)
O anúncio feito pela Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na
sigla em inglês) de que as gorduras trans não são consideradas seguras para o
consumo abriu caminho para as autoridades proporem a proibição do uso deste tipo
de substância nos alimentos produzidos no país.
A gordura trans é bastante usada em alimentos processados para aumentar a vida útil
dos produtos. No entanto, nutricionistas dizem que esse tipo de lipídio é prejudicial à
saúde, aumentando o risco de doenças cardíacas.
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A batalha para conscientizar as pessoas sobre a gordura trans começou há mais de
uma década nos Estados Unidos. Desde 1999, foi proposto que os fabricantes de
alimentos indicassem na embalagem o conteúdo de gordura trans. Mas a medida só
entrou em vigor mesmo em 2006.
Segundo a Associação de Produtores de Alimentos (GMA, na sigla em inglês), desde
2005 houve uma redução de mais de 73% na quantidade de gordura trans colocada
em alimentos.
O consumo deste tipo de gordura caiu entre os americanos –de 4,6 g por dia em 2003
para 1 g em 2012.
Agora, caso os planos da FDA avancem, a indústria alimentícia americana precisará
readaptar processos de fabricação – o que pode implicar em um aumento de custos.
Confira abaixo a lista dos alimentos que precisarão passar por mudanças no seu
processo de fabricação:
1. Biscoitos salgados, doces, tortas congeladas
Esses produtos geralmente contêm gorduras trans em estado sólido, para deixá-los
menos oleosos.
“As gorduras ‘boas’ já desempenham esse mesmo papel. Só que são mais caras para
a indústria dos alimentos. Mas elas trazem menos riscos para a saúde e são mais
saudáveis”, diz o químico de alimentos Fidel Belmares.
2. Pipoca de micro-ondas
As gorduras trans sólidas são usadas nas pipocas de micro-ondas para conservar o
produto por mais tempo. A alternativa, segundo especialistas, seria usar azeite líquido
no lugar.
3. Pizzas e salgados congelados
Alguns produtos congelados – pizzas, coxinhas – contêm gorduras trans para
prolongar sua duração. Os especialistas sugerem que as pessoas comprem produtos
frescos e os congelem em casa.
Alguns produtos congelados sem gordura trans já são vendidos no mercado hoje.
“Há empresas que vendem batatas fritas ou outros tipos de lanches congelados e
anunciam na sua embalagem que nenhum tipo de trans foi usado na fabricação do
alimento”, diz Loredo.
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4. Manteiga vegetal e margarina em barra
Loredo sugere que se use manteiga em vez de margarina, porque a origem animal do
produto é mais bem assimilada pelo metabolismo do corpo. Melhor ainda seria,
segundo ele, o uso de gorduras líquidas – como azeite de oliva – em vez de gorduras
sólidas – como manteiga ou margarina.
5. Creme para café
Também existem versões deste produto sem gordura trans. Ainda assim, há
substitutos que são ainda mais saudáveis, como leite natural ou leite de soja.
6. Glacê pronto para uso
Os glacês prontos para uso em doces faz com que as guloseimas fiquem mais sólidas
e estáveis por mais tempo em temperatura ambiente.
Apesar de inúmeros esforços da indústria alimentícia na busca por substitutos, os
especialistas asseguram que é melhor fazer o glacê desde o começo – utilizando
açúcar, manteiga, leite e baunilha natural.
BBC
Disponível em: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/11/seis-alimentos-que-nao-
deveriam-estar-nas-prateleiras.html. Acesso em: 02 dez. 2013.
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DATA
13/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Carne e derivados podem aumentar o risco de diabetes tipo 2
Estudo afirma que carga ácida desses alimentos é responsável pela relação
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 13/11/2013
Para evitar o desenvolvimento de diabetes tipo 2 já é sabido que você precisa ficar de olho na dieta
e praticar atividade física. Agora, pesquisadores do Center for Research in Epidemiology and
Population Health na França, dizem que há outra coisa que você pode considerar: a sua chamada
carga ácida dietética. Isso quer dizer que a ingestão de alimentos com um potencial muito ácido,
como as carnes e derivados de animais, pode intensificar a ameaça do problema. Os resultados
foram publicados online dia 11 de novembro na revista Diabetologia.
O novo estudo incluiu mais de 66.000 mulheres na Europa, que foram acompanhadas por
aproximadamente 14 anos. Durante esse período, cerca de 1.400 mulheres foram diagnosticadas
com diabetes tipo 2. Aquelas que seguiram dietas mais ricas em alimentos ácidos eram 56% mais
propensas a desenvolver diabetes do que as que ingeriram alimentos com baixo potencial ácido.
Esta ligação entre uma dieta altamente ácida e aumento do risco de diabetes se manteve mesmo
depois que os pesquisadores ajustaram para os padrões alimentares, como ingestão de frutas,
legumes, café e bebidas açucaradas. A pesquisa, contudo, não estabelece uma relação de causa e
efeito, sendo necessárias maiores investigações.
Os produtos de origem animal são carnes, ovos e laticínios. Por outro lado, os autores acreditam
que um maior consumo de frutas e legumes pode diminuir a carga ácida do corpo, fornecendo
algum tipo de proteção. Segundo os cientistas, esse é o primeiro estudo que demonstra o impacto
da carga de ácido na dieta e o risco de diabetes tipo 2, independentemente de outros fatores de
risco.
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Aposte nos hábitos que previnem o diabetes
Quase 6% dos brasileiros têm diabetes, aponta uma pesquisa pelo Ministério da Saúde. Os dados
mostram que nem mesmo o avanço da medicina - que recentemente incluiu a cirurgia bariátrica
entre as opções de tratamento - foi capaz de acompanhar os crescentes números dessa doença
crônica. A solução? Apostar na prevenção. Vale lembrar que isso não é possível no caso do
diabetes tipo 1, pois a não produção de insulina pelo corpo ainda tem causa conhecida e costuma
surgir na infância. Entretanto, a grande preocupação mesmo é o diabetes tipo 2, em que o
organismo desenvolve resistência à insulina. Neste caso, é possível se prevenir adotando uma vida
saudável. Confira a seguir as recomendações de especialistas para se proteger contra esse mal.
Tenha uma alimentação equilibrada
"A alimentação é um dos pilares mais importantes na prevenção do diabetes", afirma o
endocrinologista Fádlo Fraige, presidente da Associação Nacional de Assistência ao Diabético
(Anad). Isso porque o excesso de peso é um fator de risco para a doença. "Ingerindo mais calorias
do que se gasta, a tendência é que o ponteiro da balança suba", explica. Por isso, elabore
refeições ricas em verduras, legumes e frutas e modere no consumo de carboidratos e proteínas.
Que fique bem claro: comer doce não causa diabetes. "O que favorece o diabetes é o sobrepeso e
a obesidade, que podem acontecer graças à ingestão excessiva de doces", explica o
endocrinologista Balduíno. Por isso, maneire no consumo. A recomendação merece atenção
especial apenas por quem já é portador do diabetes. "Neste caso, a taxa de glicose no sangue
pode ficar muito alta, ocasionando a chamada hiperglicemia", complementa.
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Afaste o sedentarismo
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De acordo com o endocrinologista Balduíno Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de
Diabetes, exercícios também são fundamentais para ficar longe do diabetes tipo 2. Mas fique
tranquilo. Ninguém precisa fazer uma grande mudança na rotina para atender a esse quesito.
"Cerca de 30 minutos de caminhada diariamente já é o bastante para afastar o risco de
desenvolver a doença", aponta o especialista. Se possível, entretanto, associe exercícios aeróbicos
com atividades que exigem força muscular para queimar calorias e definir o corpo.
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Controle o peso
"O excesso de peso faz com que os tecidos do organismo não consigam captar glicose, apesar da
ação da insulina", afirma o endocrinologista Fádlo. Segundo a Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia, cerca de 80% dos portadores de diabetes tipo 2 tem sobrepeso ou
são obesos. O especialista explica que a insulina é um hormônio que tem como principal função
abrir uma porta de entrada nos tecidos para a absorção da glicose. Por esse motivo, a cirurgia
bariátrica se tornou uma boa opção para quem sofre de obesidade e diabetes. Afinal, por meio dela
há redução brusca do peso e, consequentemente, melhor captação de glicose.
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Cuide do seu sono
A apneia do sono também é um mecanismo de resistência insulínica. Segundo o endocrinologista
Balduíno, o distúrbio do sono aumenta a produção de hormônios como o cortisol, que são
contrarreguladores da insulina. "Isso que dizer que eles interferem de forma negativa do
balanceamento entre insulina e glicose, aumentando a concentração desta última no sangue",
explica o endocrinologista.
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Não esqueça dos check-ups
O diagnóstico do diabetes muitas vezes é feito quando médicos diversos, como ginecologistas,
solicitam uma bateria de exames. Mas ao invés de depender desses especialistas, que tal definir
uma data para realizar seus check-ups médicos anualmente? "Dentre os exames solicitados
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costuma aparecer o de glicemia de jejum e, caso haja suspeita de diabetes, um teste de
hemoglobina glicada", explica o endocrinologista Fádlo. O primeiro indica as taxas de açúcar no
sangue no momento do exame. O segundo, esses mesmos índices nos últimos 90 dias.
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Controle o estresse e a pressão arterial
O estresse aumenta a produção de hormônios contrarreguladores da insulina, assim como os
distúrbios do sono. "Além disso, o estresse crônico é um fator de risco também para a hipertensão,
doença que caminha lado a lado com o diabetes", declara o endocrinologista Balduíno. Ele explica
que a hipertensão pode, de alguma forma, antecipar o aparecimento do diabetes, uma vez que
ambas as doenças tem mecanismos de aparecimento semelhantes. Outra questão acerca do
estresse é que ele tem impacto inflamatório - ou seja, favorece uma série de processos
inflamatórios em nosso corpo, e estes podem agravar ainda mais a produção de insulina e
favorecer o acúmulo de glicose no sangue.
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Não fume
"A nicotina interfere na ação da insulina, elevando os níveis de glicose no sangue", explica o
endocrinologista Fádlo. Entretanto, os especialistas explicam que fumar somente não está
relacionado com um aumento do risco de diabetes. "Ele causa um prejuízo maior a pacientes que
já tem diabetes, aumentando o risco de inflamação nas artérias e, consequentemente, um
entupimento", ressalta Balduíno Tschiedel. Entretanto, o tabagismo pode ser um complemento
maligno a pessoas que já estão em forte risco para o diabetes, como obesos e hipertensos, uma
vez que o cigarro só irá prejudicar o bom funcionamento do organismo.
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Maneire no álcool
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O excesso de bebida alcoólica pode favorecer o diabetes tipo 2, uma vez que sua ingestão
contribui para o excesso de peso, principalmente o acúmulo de gordura visceral (abdominal). Esse
tipo de gordura localizada é a mais perigosa no que diz respeito ao surgimento do diabetes tipo 2,
uma vez que ela intensifica a produção de substâncias inflamatórias que geram uma cadeia de
desequilíbrio no nosso corpo, levando ao diabetes tipo 2. O alcoolismo também aumenta o
depósito de gordura no fígado, que geram um efeito no pâncreas chamado de lipotoxicidade. "Ela
acontece quando a gordura circulante é tóxica ao funcionamento das células beta do pâncreas",
explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, de São Paulo. Esse mau funcionamento das
células beta do pâncreas, que causa a resistência insulínica, pode agravar e se transformar em
diabetes tipo 2.
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Atenção ao uso de medicamentos corticoides
Os corticoides aumentam sobremaneira a incidência de diabetes. "São remédios no geral usados
para situações mais agudas, como asmas, alergias, dores articulares - mas aqueles que ministram
esses medicamentos com frequência têm muito mais chances de desenvolver a doença", explica o
endocrinologista Balduíno. Esses medicamentos são sintetizados na glândula suprarrenal, pelo
cortisol, que por sua vez é um hormônio produzido pelo nosso corpo para regular diversas funções,
como o metabolismo dos ossos, proteínas, açúcar e gorduras. O cortisol é produzido em maior
quantidade pela manhã e vai reduzindo com o passar do dia - por isso acordamos dispostos e à
noite estamos mais cansados. "Quando uma pessoa usa corticoides, a produção de cortisol pode
ficar alterada, interferindo nesses processos", conta o especialista. Dessa forma, o uso prolongado
desses medicamentos tem ação anti-insulinínica e por isso merecem atenção, principalmente
naqueles que já possuem outros fatores de risco para o diabetes tipo 2.
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Faça o rastreamento
O diagnóstico do diabetes muitas vezes é feito quando médicos diversos, como ginecologistas,
solicitam uma bateria de exames. Mas ao invés de depender desses especialistas, que tal definir
uma data para realizar seus check-ups médicos anualmente? "Dentre os exames solicitados
costuma aparecer o de glicemia de jejum e, caso haja suspeita de diabetes, um teste de
hemoglobina glicada", explica o endocrinologista Fádlo. O primeiro indica as taxas de açúcar no
sangue no momento do exame. O segundo, esses mesmos índices nos últimos 90 dias. O risco de
desenvolver diabetes também aumenta caso o indivíduo tenha familiares portadores da doença.
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Por isso, buscar saber tais informações pode ser extremamente importante. "Nesse caso, o
paciente deve realizar o exames de check-up com maior frequência", aponta o endocrinologista
Balduíno.
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Contorne o pré-diabetes
Ouvir do médico que você tem pré-diabetes não é sentença, é um alerta. "Ainda é possível reverter
casos nesse estágio, desde que o paciente se dedique", aponta o endocrinologista Balduíno.
Comece a mudança adotando uma dieta equilibrada, se possível orientada por um nutricionista, e
estipulando uma rotina de exercícios.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/17057-carne-e-derivados-
podem-aumentar-o-risco-de-diabetes-tipo-
2?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=7298465. Acesso em: 28
nov. 2013.
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DATA
13/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Deixar de comer açúcar é a única maneira de prevenir o diabetes tipo 2?
Outros hábitos alimentares e mudanças no estilo de vida também ajudam a evitar e controlar a doença
POR ESPECIALISTA - PUBLICADO EM 13/11/2013
ESCRITO POR: Roberto Navarro Nutrologia
ESPECIALISTA MINHA VIDA
Recentemente foi publicado uma pesquisa, efetuada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que
concluiu que o brasileiro não relaciona atividade física, cuidados com a alimentação, o
sedentarismo e cuidados gerais com a saúde como formas de prevenir o desenvolvimento do
diabetes do tipo 2. Isto é bem alarmante, visto que a palavra-chave para não desenvolver a
diabetes do tipo 2 é a prevenção.
Em geral corrigir a dieta, controlar o peso e se tornar mais ativo contribui para prevenir ou adiar o
aparecimento do diabetes tipo 2 em quase 60% dos casos, o que comprova que é de extrema
importância os cuidados com hábitos e estilo de vida.
Alimentar-se bem é essencial para controlar e prevenir a doença. Montar um bom plano alimentar,
orientado por um profissional da saúde, é parte fundamental da prevenção e do tratamento, visto
que muitos acreditam que somente contendo os doces e o açúcar conseguirão controlar ou
prevenir o diabetes.
51
A dieta recomendada para pacientes com diabetes deve ser rica em nutrientes, adequada em
fibras, pobre em gorduras saturadas e hidrogenadas e moderada em calorias. Estas orientações
também são parâmetro para a dieta de qualquer pessoa que queira se manter saudável.
Alimentos que aumentam o risco de diabetes tipo 2
Alimentos com alta carga e índice glicêmico fazem com que os níveis circulantes de glicose fiquem
altos, sobrecarregando o pâncreas que precisa produzir mais insulina.
Alguns alimentos fazem disparar as taxas de açúcar no sangue, pois a glicose disponível neles é
rapidamente digerida e entra na circulação. O açúcar é um alimento que representa o maior
exemplo de carboidrato de alto índice glicêmico e alta carga glicêmica, mas não é o único. Existem
muitos representantes que escondem seus perigos, o que é o caso, por exemplo, dos produtos
feitos com a farinha branca refinada, como pães, biscoitos e bolos, arroz branco, batata inglesa
cozida, entre outros.
Observar o índice glicêmico e a carga glicêmica dos alimentos que fazem parte do seu cotidiano é
uma estratégia fundamental para quem quer prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e não
apenas evitar o consumo de açúcar e doces.
Veja alguns exemplos que vale manter a distância:
Refrigerantes comuns
Molhos prontos (catchup ,molhos para saladas, etc)
Sucos industrializados
Frituras em geral
Embutidos
Salgadinhos industrializados
Alimentos confeccionados com farinha branca refinada (pães,bolos,biscoitos e bolachas)
Cortes gordurosos de carnes
O sedentarimos e o diabetes
Pessoas que estão com o colesterol alto, hipertensão arterial, histórico familiar e acima do peso,
principalmente se forem obeso, correm mais riscos de desenvolver o diabetes tipo 2.
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O sedentarismo também é um grande fator de risco, se o indivíduo apresentar histórico familiar,
mas conservar um peso saudável e for uma pessoa ativa, as chances de desenvolvimento do
diabetes tipo 2 diminuem. Caso contrário, se for obesa e sedentária as chances de
desenvolvimento da doença são bem maiores.
Desmistificando
A desinformação contribui para o aumento do risco do desencadeamento do diabetes tipo 2. Leia,
informe-se e pesquise, mas principalmente, mantenha em mente que a adoção de um estilo de
vida saudável, peso adequado, prática constante da atividade física e uma alimentação equilibrada
sempre serão indicadas. Estes hábitos são considerados pela ciência os maiores protetores da
nossa saúde.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/17060-deixar-de-comer-
acucar-e-a-unica-maneira-de-prevenir-o-diabetes-tipo-
2?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=7385317. Acesso em: 28
nov. 2013.
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DATA
11/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Má alimentação está ligada à depressão em mulheres
Dieta rica em carboidratos refinados e refrigerantes aumenta em até 41% o risco
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 11/11/2013
Mulheres cuja dieta inclui mais alimentos inflamatórios, como bebidas açucaradas, refrigerantes,
grãos refinados, carne vermelha e margarina, além de pobres em alimentos anti-inflamatórios,
como vinho, café, azeite de oliva e verduras e vegetais verdes e amarelos têm um risco maior de
sofrer com depressão. É o que afirma um estudo realizado por pesquisadores da Harvard School of
Public Health (EUA). O trabalho foi publicado online em 01 outubro de 2013 na revista Brain,
Behavior, and Immunity. É um dos estudos mais completos até à data sobre alimentação e
depressão.
Por mais de 12 anos, os pesquisadores conduziram um estudo de 43.685 mulheres com idades
entre 50 e 77 anos, todas participantes do Nurses' Health Study. Nenhuma delas tinha diagnóstico
de depressão no início do estudo e 10.340 mulheres foram excluídas do acompanhamento por
apresentarem sintomas depressivos. Os autores acompanharam os padrões alimentares das
mulheres e rastrearam vários biomarcadores de inflamação através de exames de sangue. Eles
documentaram 2.594 casos de depressão usando uma definição rigorosa (um diagnóstico de
depressão e uso de antidepressivos) e 6446 usando uma definição mais ampla (um diagnóstico de
depressão e/ou o uso de antidepressivos).
Os cientistas descobriram que mulheres que bebem regularmente refrigerantes, comiam carne
vermelha ou grãos refinados - além de consumirem raramente e vinho, café, azeite e legumes -
eram de 29% a 41% mais propensas de ser deprimidas do que aquelas que fizeram uma dieta
menos inflamatória. Pesquisas anteriores sugeriram uma ligação entre a inflamação e a depressão,
mas a associação entre o padrão alimentar inflamatório e depressão era desconhecida. Estudos
têm relacionado inflamação excessiva a doenças cardíacas, AVC, diabetes, câncer e outras
54
condições.
Segundo os autores, é importante considerar a relação dieta geral com risco de doença, e não
apenas os nutrientes ou alimentos isolados. Eles afirmam que os alimentos são consumidos em
conjunto, e os seus efeitos combinados não podem ser prevista a partir da análise única. Os
estudiosos completam dizendo que o a abordagem adotada na pesquisa permitiu analisar as ações
combinadas de alimentos, refletindo melhor a complexidade da dieta
Conheça o cardápio e os hábitos que favorecem a depressão
A depressão é uma doença que afeta mais de 350 milhões no mundo, de pessoas de todas as
idades, gêneros e etnias, sendo a causa de mais de 850 mil suicídios por ano, de acordo com a
Organização Mundial de Saúde. O órgão estima que a doença se torne a mais comum do mundo
nos próximos 20 anos. Por se tratar de uma doença causada pela combinação de fatores
genéticos, ambientais, psicológicos e sociológicos, seus hábitos diários interferem diretamente no
aparecimento da doença. E não é só o estresse ou a falta de sono que afetam o seu emocional -
aquilo que você coloca no prato também pode estar deixando seu organismo mais vulnerável a
essa doença. Muitas pesquisas científicas comprovam que alguns hábitos alimentares podem
aumentar as chances de depressão. Veja o que dizem os especialistas:
Muita gordura trans pode afetar os neurônios
O consumo exagerado de gorduras trans está diretamente relacionado a um maior risco de
depressão, de acordo com um estudo desenvolvido pelas universidades de Navarra e Las Palmas,
ambas espanholas. Os pesquisadores analisaram o estilo de vida de 12 mil voluntários ao longo de
seis anos e descobriram que os participantes com um consumo elevado de gorduras trans
apresentaram até 48% de aumento no risco de depressão, quando comparados com participantes
que não consumiam esses produtos. Os autores também notaram que quanto mais gorduras trans
eram consumidas, maiores os efeitos negativos produzidos nos voluntários.
"Isso acontece porque o excesso de gorduras trans e saturadas em nosso organismo aumentam a
produção de citocinas, moléculas pró-inflamatórias que pode desencadear o mau funcionamento
dos neurônios", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. As
citocinas interferem na transmissão nervosa e podem diminuir a produção de serotonina,
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neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar - e baixos níveis dessa substância
estão comprovadamente relacionados com a depressão.
�
Baixos níveis de vitamina D
Pesquisadores do UT Southwestern Medical Center (EUA) encontraram uma ligação entre baixos
níveis de vitamina D e depressão. Foram examinados os resultados de quase 12.600 participantes
de diversos estudos feitos entre 2006 e 2010. Depois de cruzarem os dados, eles descobriram que
níveis mais elevados de vitamina D estavam associados a um declínio significativo do risco de
depressão, em especial entre pessoas que já possuíam um histórico da doença. A vitamina D pode
ser obtida pelo consumo de alimentos fonte do nutriente e pela exposição à luz solar.
O psicólogo Lucio Novais, da Associação Brasileira de estresse, explica baixos níveis de vitamina
D no corpo estão diretamente relacionados com a falta de exposição ao sol, já que o nutriente é
sintetizado pelo nosso corpo quando estamos expostos à luz solar. "Quando você toma sol, ocorre
a liberação de alguns hormônios, como cortisol, que contribui para o alívio do estresse e da
ansiedade, além de regular outros hormônios essenciais ao bem-estar físico e mental." Bastam 10
a 15 minutos de contato com a luz do sol, de duas a três vezes por semana, evitando a exposição
entre as 10h e 16h, para obter tais benefícios. Os principais alimentos fontes de vitamina D são
sardinha, ovos, fígado de boi e iogurte.
�
Jejum prolongado
Segundo a psiquiatra Renata Bataglin, do Hospital e Maternidade São Luiz, ficar muito tempo
em jejum pode atrapalhar o funcionamento do organismo e favorecer a depressão. ?Esse hábito
altera os níveis de glicose no sangue, podendo deixar a pessoa mais predisposta a ter depressão",
explica. Ela recomenda se alimentar de três em três horas e incluir no cardápio alimentos fontes de
triptofano, um tipo de aminoácido que ajuda na produção de serotonina. "Como a depressão está
relacionada à baixa serotonina, o ideal é a pessoa ingerir maiores quantidades de triptofano,
presente em frutas como banana, melancia, mamão e abacate", afirma a médica do Hospital São
Luiz.
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Consumo de fast food
Ingerir com frequência fast food pode afetar negativamente a saúde mental de um indivíduo. A
afirmação é baseada em um estudo que envolveu 8.964 participantes e foi desenvolvido pelas
universidades de Las Palmas e Navarra, na Espanha. Os resultados mostraram que ingerir fast
food pode aumentar em 51% o risco de desenvolver depressão. "Além das gorduras presente
nesses alimentos, pessoas que comem fast food em excesso no geral cultivam outro hábitos que
favorecem a depressão, como sedentarismo, tabagismo e baixo consumo de frutas e legumes", afirma
o nutrólogo Roberto Navarro.
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Chocolate pode piorar um quadro depressivo
Um estudo publicado na revista científica Archives of Internal Medicine avaliou 900 pessoas e
relacionou seu consumo semanal de chocolate com o estado de humor de cada uma. Os cientistas
ofereceram duas a três porções de chocolate por dia aos voluntários durante uma semana, sempre
depois de colocá-los em situações limite que os deixava estressados e melancólicos, como filmes e
simulações. A conclusão foi que as pessoas deprimidas consumiam 55% mais chocolate que as
outras. Após o término da avaliação, constatou-se que dos 900 voluntários, 700 apresentaram um
efeito rebote causado pelo chocolate, e 430 deles mostraram-se bastante melancólicos a cada
rodada de consumo. "A pessoa deprimida consome grandes quantidades de chocolate porque ele
eleva o nível de serotonina no cérebro, o problema é a glicose presente no doce também
aumentaria a produção de insulina, elevando a pessoa a um estado de euforia, seguido de
tristeza", diz o psicólogo Lucio. O resultado é um consumo ainda maior do doce, o que levaria ao
recomeço do ciclo depressivo.
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Refrigerante diet ou normal
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde da Carolina do Norte (EUA) verificou uma
possível ligação entre o consumo de bebidas diet e um maior risco de depressão. Os autores
analisaram os dados de 264 mil pessoas com mais de 50 anos de idade durante dez anos. A
análise revelou que pessoas que bebiam mais de quatro latas ou copos de refrigerante diet por dia
tinham um risco cerca de 30% maior de desenvolver depressão do que aqueles que não ingeriam
esse tipo de bebida. Quem bebia refrigerante tradicional apresentou um risco 22% maior. Os
especialistas afirmam que os refrigerantes são ricos em substâncias que podem interferir nas
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atividades do nosso organismo de forma negativa, favorecendo o aparecimento de doenças como
depressão.
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Desordens alimentares
Um estudo desenvolvido na Harvard Medical School (EUA) revelou que meninas adolescentes
com alguma desordem alimentar - como anorexia, bulimia e compulsão alimentar - têm uma
probabilidade maior de ter depressão do que as que mantêm hábitos alimentares saudáveis. A
análise contou com a participação de quase cinco mil jovens do sexo feminino entre 12 e 18 anos.
Os resultados apontaram que meninas adolescentes que sofriam de alguma desordem alimentar
tinham um risco duas vezes maior de ter depressão. O psicólogo Lucio explica que a insatisfação
com o corpo pode levar tanto à depressão quanto aos transtornos alimentares. "Além disso, uma
alimentação desregrada, que seja compulsiva e rica em gorduras ou insuficiente, irá favorecer esse
quadro."
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Alimentos industrializados
Um padrão alimentar baseado em carnes processadas e aditivos alimentares (corantes,
conservantes etc.) dobra o risco de depressão na meia idade. A afirmação é de um estudo
publicado no British Journal of Psychiatry e desenvolvido por pesquisadores do Departamento de
Epidemiologia e Saúde Pública daUniversity College, em Londres, e do Instituto Nacional de Saúde
e Pesquisa Médica de Montpellier, na França. O estudo avaliou 3.500 homens na faixa dos 55 anos
e descobriu que quanto mais rica em alimentos industrializados era a dieta do indivíduo, maior era
o risco de ele sofrer depressão ? aqueles que comiam doces, frituras, carne processada e gorduras
trans seis ou mais vezes por dia tinham o dobro do risco de desenvolver a doença.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/17043-ma-alimentacao-esta-
ligada-a-depressao-em-
mulheres?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=7298465.
Acesso em: 28 nov. 2013.
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DATA
14/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
DIETA E SAÚDE
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Conheça os riscos das dietas da moda Descubra por que emagrecer rápido não é saudável para seu organismo.
PUBLICADO EM 14/11/2013
De olho na estação mais quente do ano, o número de pessoas que saem à procura de uma dieta
que prometa a grande eliminação de peso em pouquíssimo tempo, sobe tão rápido quanto as
temperaturas. Afinal, todos querem garantir o corpo enxuto para o verão.
No entanto, o que poucos sabem sobre essas dietas, é que apesar de proporcionarem um
emagrecimento a curto prazo, não devem ser seguidas por longos períodos, ou mesmo, adotadas
com frequência devido aos prejuízos que causam à saúde.
As dietas da moda são normalmente cheias de restrições e muito pobres em calorias, ficando
abaixo das necessidades energéticas de um adulto saudável. A eliminação de peso rápida
prometida por esse tipo de dieta, não representa necessariamente uma redução de gordura
corporal, uma vez que com as alterações na alimentação a perda de água e massa muscular é
uma consequência. Sem falar que seguir uma dieta restrita em calorias influencia o
metabolismo, de forma que corpo ao sentir a necessidade de economizar energia tende a
diminuir o gasto, com isso o reganho de peso após o término da dieta é favorecido.
Durante o período em que as dietas são adotadas, seus seguidores podem apresentar desde
fraqueza, tonturas, dores de cabeça, cansaço, mau humor, indisposição, dificuldade de
concentração até prejuízos na função cognitiva e desmaios. Sintomas estes característicos da
hipoglicemia (redução nos níveis de açúcar no sangue), ocasionada entre outros fatores pela
baixa ingestão de carboidratos, principal fonte de energia do organismo, presentes em pães,
biscoitos, macarrão, cereais, bolos e outros alimentos frequentemente abolidos.
Dietas restritivas estimulam também a limitação do consumo de outros grupos de alimentos
essenciais ao organismo como leguminosas, leite e derivados, carnes e ovos. Restringir o
consumo destes alimentos de forma drástica como defendido pelos criadores das dietas, podem
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deixar seus seguidores expostos ao risco de carências nutricionais importantes, em especial no
que diz respeito ao consumo de proteínas e minerais como ferro, cálcio e zinco, todos
fundamentais para o adequado funcionamento organismo.
Se mantidos longe do cardápio por longos períodos, a ausência de leite e derivados, por
exemplo, podem contribuir com o aumento das chances de desenvolvimento da osteoporose. Já
restrição de leguminosas e carnes pode comprometer o fornecimento de proteínas ao corpo, bem
com comprometer a adequada ingestão de ferro, nutriente essencial para o transporte de
oxigênio, encontrado em grãos como o feijão e em altas concentrações nas carnes.
Outro exemplo de prejuízo à saúde é o impacto da restrição do consumo de óleos e gorduras,
sobretudo quando contemplam a exclusão de óleos vegetais, castanhas e nozes. Esses alimentos
são ricos em gorduras benéficas ao corpo que participam da formação dos neurônios e ainda
ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares. A retirada radical de todas as gorduras pode
interferir na formação de hormônios e na vitaminas lipossolúveis, como a vitamina K,
importante para a coagulação do sangue.
A monotonia e falta de opções do cardápio proposto pelas dietas da moda representam um
obstáculo que normalmente compromete a adesão à dieta. Por existir restrições e obrigação de
mudar os hábitos alimentares, seguir esse tipo de dieta é realmente difícil. Por isso antes de se
aventurar em uma nova dieta da moda, pare e pense: Estou disposto a levar uma vida de
restrições alimentares?
Ao buscar o emagrecimento é preciso antes de tudo, promover mudanças no hábito e
comportamento alimentar, como propõe a reeducação. E se puder contar com o apoio
profissional, essa tarefa será ainda mais fácil de cumprir, sem falar que será possível avaliar se
está eliminando peso da maneira correta, sem comprometer a saúde.
Por acreditar na reeducação alimentar o Dieta e Saúde, busca transmitir a forma simples e
natural de controlar a alimentação, respeitando e se adaptando a rotina de cada um. Sem
mudanças radicais e proibições, o que garante um emagrecimento saudável e duradouro. Afinal
se reeducar de verdade é conseguir ver seus erros e acertos, mantendo esse aprendizado por toda
a vida. Dieta da melancia? Nunca mais!
Ana Carolina Icó
Nutricionista da equipe do Dieta e Saúde
CRN-3: 34133
Disponível em: http://www.dietaesaude.com.br/temas/alimentacao/17064-conheca-os-riscos-
das-dietas-da-
moda?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=7298465. Acesso
em: 28 nov. 2013.
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MINHA VIDA
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SEÇÃO
SAÚDE
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Dor de cabeça e até cãibra podem incomodar nos dias de calor intenso
Entenda como o organismo reage a altas temperaturas e evite transtornos
POR CAROLINA SERPEJANTE - ATUALIZADO EM 14/11/2013
O tempo ensolarado é motivo de animação para muita gente, mas o calor intenso pode ser
sinônimo de moleza, dores e mau-humor. Mas antes de ser uma questão de gosto, dias muito
quentes podem sim interferir no funcionamento do organismo, causando uma série de sintomas. "A
principal mudança do corpo e que pode ser a precursora de todas as alterações é a desidratação",
afirma o fisioterapeuta especializado em fisiologia Felipe Gambetta Carmona, do Hospital Albert
Einstein, em São Paulo. Conheça os sintomas mais comuns nos dias de calor excessivo e veja
como evitar essas mudanças:
Dores de cabeça
Segundo o fisioterapeuta Felipe, sentir dor de cabeça no verão ou dias de calor é um sinal de que o
corpo está exposto a altas temperaturas de forma exagerada. "A dor acontece porque o organismo
fica sobrecarregado na intenção de manter a temperatura do corpo estável", diz. A melhor forma de
evitar essa situação é resfriar o corpo, ingerindo bastante líquido (água ou suco de frutas) e
tomando um banho de morno para frio. "Se a dor persistir por longos períodos, o ideal é procurar
um serviço médico."
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Queda na pressão
"O aumento da temperatura leva a uma maior dilatação do sistema circulatório, e essa dilatação
diminui a pressão dos vasos sanguíneos", explica Felipe Carmona. Por conta disso, é comum
pessoas mais sensíveis ao calor se sentirem cansadas ou indispostas. O especialista afirma que a
melhor maneira de evitar isso é aumentar a ingestão de líquidos e alimentar-se corretamente, de
preferência com alimentos ricos em água, como fruta e legumes.
�
Transpiração em excesso
Atire a primeira pedra quem não sofre com o suor nos dias quentes. "Para que nosso corpo
mantenha sua temperatura normal mesmo no calor, ele aumenta a produção de líquidos
secretados pelas glândulas sudoríparas", diz o fisioterapeuta especializado em fisiologia Felipe
Gambetta Carmona, do Hospital Albert Einstein. Junto do suor, nossa pele também produz mais
oleosidade, graças às glândulas sebáceas. Segundo o especialista, o suor e o sebo por si não
trazem nenhum malefício, desde que a pele e roupas estejam sempre higienizadas - para não
acumular bactérias causadoras do mau cheiro. A higiene das axilas para afastar os micro-
organismos é essencial. Durante o banho, higienize as axilas e seque bem antes de passar o
desodorante. Repasse o produto durante o dia quantas vezes sentir necessidade. Nos dias de
muito calor, prefira vestir peças de algodão. Os tecidos sintéticos, como o elastano e a elanca,
retêm o suor, abafam a pele e favorecem a transpiração. Durante o dia, privilegie roupas de cores
claras e que não apertem as axilas. Outro ponto é manter o corpo hidratado para repor o líquido
que é perdido com o suor.
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Menos idas ao banheiro
Se você notou que no calor costuma ter menos vontade de fazer xixi, saiba que é normal. Isso
acontece porque a produção de urina diminui nas estações mais quentes, pois grande parte dos
líquidos é eliminada pelo suor. "O corpo precisa manter a temperatura no calor, e o suor tem essa
função, diferente da urina, que apenas elimina as toxinas do corpo", diz o fisiologista do esporte
Daniel Portella, da Secretaria de Esportes de São Caetano do Sul. Mesmo assim não deixe de
consumir bastante líquido ao logo do dia para evitar uma desidratação.
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Cãibras
Outro drama que pode ser mais recorrente no calor é a cãibra. O fisioterapeuta Felipe explica que a
relação direta entre calor e o aparecimento de cãibras não é bem determinada, mas uma das
explicações é a desidratação. "Como sabemos, no calor aumentamos a produção de suor e
perdemos mais líquidos e sais mineirais, o que pode aumentar o aparecimento das cãibras",
afirma. "Exercícios de alongamento e uma boa hidratação podem evitar o aparecimento das dores."
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Cansaço
No esforço para manter a temperatura corporal, o organismo aumenta a frequência cardíaca e a
circulação periférica (veias logo abaixo da epiderme), o que leva a um gasto maior de energia,
podendo causar a sensação de cansaço principalmente após o esforço físico. "Entretanto, o
cansaço pode ser um sintoma de insolação, que está relacionada à exposição prolongada ao sol e
pode causar sérios prejuízos ao corpo", alerta Felipe Carmona. O uso de roupas confortáveis e
leves, a ingestão de líquidos frequente e banhos frios podem reduzir esse sintoma.
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Inchaço
O edema ou inchaço pode acontecer em dias muito quentes como uma resposta ao aumento do
fluxo sanguíneo, principalmente nas extremidades do corpo - como mãos, pernas e pés - e pela
queda da pressão arterial. "Esses fatores aumentam a concentração de líquido nessas áreas do
corpo, devido a dificuldade do retorno venoso", diz o fisioterapeuta e fisiologista Felipe. Exercícios
metabólicos (de movimentação dos membros superiores e inferiores), e alongamento são uma
ótima opção para evitar o inchaço. "Em casos mais extremos, o uso de meias compressivas
também são uma opção, mas com a orientação de um médico."
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16075-dor-de-cabeca-e-ate-caibra-
podem-incomodar-nos-dias-de-calor-
intenso?utm_source=news_mv&utm_medium=hoje_no_mv&utm_campaign=7342267. Acesso
em: 28 nov. 2013.
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ALIMENTAÇÃO
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DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Iniciar o buffet com alimentos saudáveis evita o exagero, diz estudo
Pessoas que investiram nas frutas eram 85% menos propensas a sair da dieta
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 14/11/2013
Todos os dias, dezenas de frequentadores de restaurantes se servem em buffets e restaurantes
self-service. Entretanto, muitas não param para pensar na ordem em que os alimentos aparecem
nas bandejas e de que forma isso pode interferir em escolhas mais saudáveis. Pesquisadores da
Cornell University (EUA) descobriram colocar alimentos saudáveis na frente de um buffet, como
frutas e iogurte, pode incentivar as pessoas a escolhê-los, em vez de alimentos gordurosos e fritos.
Os resultados foram publicados em outubro da revista PLOS One.
Os autores recrutaram 124 participantes, que foram divididos em dois grupos. Foi organizado um
buffet de café da manhã com duas mesas separadas - uma incluía ovos, queijo, batatas e bacon, e
a outra com pães de canela, granola de baixa gordura, iogurte desnatado e frutas. Cada grupo
iniciou sua refeição em uma mesa diferente no buffet e os pesquisadores registraram os alimentos
que foram selecionados.
Analisando os resultados, eles descobriram que os primeiros alimentos vistos eram os mais
escolhidos - mais de 75% da amostragem pegou o primeiro ou os três primeiros alimentos que
viram no buffet, sendo que esses alimentos compunham cerca de 66% da refeição. Servir os
alimentos menos saudáveis levou primeiro grupo a comer 31% a mais do que o segundo, além de
terem escolhido alimentos menos saudáveis, como ovos com queijo e bacon ou ovos com queijo e
batatas fritas. Já o grupo que iniciou a refeição pelo buffet saudável era 85% menos propenso a
comer alimentos menos saudáveis, optando só pelas frutas com granola ou o pão de canela.
Segundo os pesquisadores, está muito claro que o que acaba em nosso prato em um restaurante
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buffet é dramaticamente determinado pela ordem de apresentação dos alimentos. Reorganizar a
mesa, começando pelo mais saudável e terminando no menos saudável, pode incentivar até o
mais resistente a fazer uma refeição saudável, afirmam os cientistas.
Oito passos para almoçar no restaurante a quilo sem sair da dieta
Quem trabalha fora de casa e não tem tempo ou disciplina para cozinhar e congelar refeições e
não tem como fugir dos clássicos restaurantes a quilo, os self-services, o que, para muitos, é a
grande razão do gradual ganho de peso. Mas, na verdade, esse tipo de restaurante pode oferecer
vantagens para quem sabe o que escolher e para quem está de dieta. "É difícil termos tantas
variedades de saladas e carnes em uma refeição caseira", aponta a nutricionista Karina Valentim,
da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo. Assim, basta saber o que pegar para não extrapolar
nas calorias e se manter firme na dieta. Confira, então, um guia de como comer bem em um
desses restaurantes do tipo buffet:
Analise as opções
Antes de entrar na fila do self-service, analise as opções e monte uma combinação dos alimentos
na sua cabeça. "Isso evita que você deixe passar algo que queria ou pegue algum alimento que
não faz um bom casamento com as demais opções", explica a nutricionista Ana Paula Souza, da
Clínica de Nutrição Santé e Consultoria, em Maringá.
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Obedeça a disposição dos alimentos
Os restaurantes a quilo costumam disponibilizar os alimentos começando pelas saladas e é
seguindo este fluxo que os visitantes devem montar o prato. "Por estarmos com bastante fome nas
refeições principais, já que poucos fazem lanches intermediários, o ideal é começar pelos
alimentos menos calóricos, que são as saladas", aponta a nutricionista Karina. Começando
pelos carboidratos ou proteínas, há maior risco de exagerar na seleção desses alimentos e, assim,
consumir mais calorias.
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Saiba dividir o prato
"Metade do prato deve ser reservado para legumes e verduras crus ou cozidos e com a maior
variedade de cor possível", explica a nutricionista Karina. A outra metade deve ser dividida em
duas partes: uma para alimentos fonte de carboidratos e outra para as opções com proteína. Entre
os carboidratos, é comum encontrar arroz, grão de bico, batata e macarrão. Já as proteínas incluem
carne, frango, peixe, ovo e soja.
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Não caia na tentação de experimentar tudo
Embora comer bem seja comer de forma variada, isso não significa que você precisa pegar um
pouquinho de tudo no por quilo para sair bem alimentado. "Fazendo isso há um risco maior de
extrapolar nas calorias do que respeitando as divisões e elegendo apenas alguns alimentos para
preencher cada divisão do prato", aponta a nutricionista Ana Paula. No caso dos legumes, escolha
pelo menos quatro opções. Carboidratos e proteínas devem se restringir a duas variedades
apenas.
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Fique atento ao preparo
Cuidado para não cair nas pegadinhas do buffet. Couve flor no vapor, por exemplo, não é o mesmo
que a couve flor à milanesa. Carne assada não é igual bife à parmegiana. Enquanto as opções
mais elaboradas ganham calorias pelo processo de fritura e graças à adição de farinha, ovo e
queijo no preparo, as mais simples são menos calóricas. Por isso, não basta preencher cada
pedaço do prato com os alimentos certos. É necessário escolher o melhor preparo dentro das
opções oferecidas. "Grelhados, assados e cozidos devem estar no topo da lista, enquanto
que frituras e alimentos à milanesa ou à parmegiana devem ser evitados", aponta a nutricionista
Ana Paula. Do contrário, seu prato será enriquecido com calorias e gorduras, o que irá favorecer
o ganho de peso.
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Identifique as calorias disfarçadas
Mesmo seguindo todas as regras anteriores para montar um prato saudável no self-service, você
ainda corre o risco de cair em mais uma armadilha: molhos e temperos. Eles parecem inofensivos,
já que são apenas um complemento, mas podem camuflar muitas calorias. Segundo a nutricionista
Ana Paula, os mais calóricos são os que contêm maionese, leite, creme de leite e queijo. "Alguns
também são ricos em sódio que, em excesso, pode favorecer a retenção de líquido e a hipertensão",
alerta. Por isso, prefira dar sabor à comida com alimentos naturais, como limão, alecrim e outras
frutas e ervas.
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Peça água ou suco
"Vários estudos mostram que consumir líquidos nas principais refeições pode atrapalhar a digestão
e a absorção dos nutrientes", afirma a nutricionista Karina. Isso acontece porque os líquidos
aumentam o volume do estômago, fazendo com que ele leve mais tempo para esvaziar, o que
pode causar mal estar. Pior ainda quando a bebida é gaseificada, pois o gás potencializa o efeito
dilatador. Se for muito difícil comer sem beber nada, a profissional recomenda limitar a ingestão até
200 ml e escolher sucos naturais ou água para acompanhar o prato.
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Resista às sobremesas
Bolo, pudim, brigadeiro e mais uma enorme lista de opções de sobremesa costumam estar
disponíveis nos restaurantes aquilo, mas é preciso ter disciplina e resistir a essas opções
extremamente calóricas. Gelatinas, comuns nesses estabelecimentos também não são uma boa
opção, pois, apesar de parecerem saudáveis e leves, contêm muito açúcar e corante. A melhor
alternativa é apostar em frutas que, em casos como o abacaxi, até facilitam o processo de
digestão. De acordo com a nutricionista Ana Paula, a sensação de que faltou algo doce após a
refeição é típica de quem nunca pula a sobremesa, mas sentir-se satisfeito somente com o almoço
também é algo que pode ser aprendido.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/17062-iniciar-o-buffet-com-
alimentos-saudaveis-evita-o-exagero-diz-
estudo?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=7385317. Acesso
em: 28 nov. 2013.
67
DATA
14/11/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Sete truques para você controlar o enjoo ao viajar
Acabe com o mal estar ao andar de carro, tomar ônibus ou pegar o metrô
POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 14/11/2013
Andar de carro, tomar um ônibus ou pegar o metrô são atividades que fazem parte do dia a dia da
maioria das pessoas. Mas, para algumas delas, colocar o pé em qualquer um desses meios de
transporte dá início a um turbilhão de sensações que causam, sobretudo, enjoo. "O fenômeno,
conhecido como cinetose, nada mais é do que a sensibilidade do organismo ao movimento
passivo, ou seja, quando o corpo está parado, mas, ao mesmo tempo, em movimento", afirma o
gastroenterologista Laércio Tenório Ribeiro, da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Segundo o especialista, pessoas que sofrem de cinetose não conseguem adaptar os órgãos
responsáveis pelo equilíbrio (como o labirinto, que fica na orelha interna) a esta situação, o que
causa mal estar. Alguns alimentos, no entanto, evitam ou aliviam as crises e contar com eles pode
ser a diferença entre uma viagem insuportável ou um trajeto como outro qualquer. Veja quais são
as sugestões dos especialistas.
Maçã
Alimentos ricos em fibras, como a maçã, ajudam a limpar o organismo de substâncias químicas que
favorecem a náusea. "Além disso, ela é um alimento que não é totalmente aproveitado pelo
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organismo, o que facilita sua digestão", afirma o nutrólogo Fernando Bahdur Chueire, da
Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). A melhor maneira de consumir a fruta é in natura.
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Biscoito água e sal
O amido, presente no biscoito água e sal, ajuda a absorver ácidos estomacais e acabar com a
sensação de enjoo. Ele também está presente em pães e torradas, mas, neste caso, prefira as
versões integrais, que ainda contêm fibras. Mas a nutricionista Camila Leonel Mender de Abreu,
professora da Faculdade Santa Marcelina, alerta para o consumo consciente desses alimentos.
"Todos têm alto valor calórico e, por isso, se consumidos sem moderação podem levar ao ganho
de peso", diz.
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Água
Dar pequenos goles de água ao longo do dia ajuda a manter o corpo hidratado, o que evita dores de
cabeça que costumam acompanhar o enjoo. Mas o nutrólogo Fernando recomenda evitar a
ingestão excessiva, especialmente durante refeições. "Beber demais enquanto se come atrapalha
a digestão, o que pode causar náuseas", explica.
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Oleaginosas
"Por serem alimentos de origem vegetal, oleaginosas também apresentam alto teor de fibras, que
auxiliam no combate ao enjoo", afirma o nutrólogo Fernando. Oleaginosas, como as nozes, ainda
são boa fonte de proteínas, cujo consumo é fundamental para evitar náuseas. Mas controle o
consumo, pois elas são extremamente calóricas. Cinco unidades de nozes, três unidades de
castanhas e uma unidade de avelã são as quantidades recomendadas por dia.
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Gengibre
"Durante séculos, a raiz de gengibre tem sido usada como remédio popular para diversos
problemas, entre eles, disfunções estomacais", afirma a nutricionista Camila. Ele pode ser
consumido em cápsulas, em chá ou mesmo em biscoitos. Mas limite o consumo, pois o exagero
pode resultar em um efeito contrário ao desejado.
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Isotônicos
Isotônicos ou bebidas esportivas não são indicadas apenas para atletas. Repor nutrientes como
potássio e sódio também pode ajudar quem sofre de enjoos. A nutricionista Camila recomenda
apenas que a ingestão seja feita gradativamente. "Grandes quantidades de líquido distendem o
estômago, que é um músculo, o que estimula náuseas", complementa.
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Banana
Quem sofre de enjoos ainda pode apresentar deficiência de potássio. "Ela é rara, mas pode
acontecer e, neste caso, a banana é um alimento recomendado para a reposição desse nutriente",
afirma a nutricionista Camila. Segundo ela, a deficiência de potássio pode causar fadiga, fraqueza,
cãibras e paralisia intestinal e essa baixa movimentação pode gerar desconforto abdominal.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/15589-sete-truques-para-
voce-controlar-o-enjoo-ao-
viajar?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=7385317. Acesso
em: 28 nov. 2013.
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DATA
18/11/2013
FONTE
94 FM
ANO
2013
SEÇÃO
MULHER
LOCAL
BAURU - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Mulher
Cinco mitos sobre os efeitos do sol na sua pele segunda-feira, 18 de novembro de 2013, às 10:24
Fonte: POP
Antigamente, não se sabia tanto sobre os efeitos do sol na pele. Hoje temos muitas informações sobre o efeito nocivo e
acumulativo do sol na pele. Portanto, vamos desvendar alguns mitos da crítica relação pele X sol.
1º MITO. O sol seca as espinhas inflamadas.
O sol pode gerar novas espinhas com o aumento da transpiração e da secreção sebácea e ainda, pode até piorar a inflamação de
uma espinha que já está no seu rosto ou nas suas costas.
2º MITO. O protetor solar impede o bronzeamento.
Não, o protetor solar não impede totalmente o bronzeamento. Inclusive o seu bronzeado fica mais bonito e duradouro se você
aplicar um protetor solar 20, por exemplo, no corpo todo.
3º MITO. O sol auxilia na cicatrização da pele.
Não vá para o sol se estiver algum corte ou até tatuagem em processo de cicatrização. A radiação ultravioleta libera radicais
livres, o que piora esse processo.
4º MITO. A maquiagem com proteção solar tem o mesmo efeito que o protetor.
O ideal é optar por protetor solar com base e não o contrário. Já existe produtos assim no mercado. Lembra do comercial: é base
ou protetor? Pois é, aposte nisso.
5º MITO. Usar muito protetor labial resseca os lábios.
Não resseca! Mas, ainda assim, é melhor que você encontre um produto com poder hidratante.
Disponível em: http://94fm.com.br/noticias/mulher/cinco-mitos-sobre-os-efeitos-do-sol-na-sua-
pele/. Acesso em: 27 nov. 2013.
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DATA
19/11/2013
FONTE
AURI-VERDE
ANO
2013
SEÇÃO
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
LOCAL
BAURU - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Conheça as bebidas vegetais e saiba se elas podem substituir o leite
Terça, 19 de Novembro de 2013
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Muitas dúvidas costumam cercar as bebidas vegetais, nome que alguns nutricionistas preferem utilizar para evitar a palavra "leite". Isso porque o que une os dois alimentos nas prateleiras dos supermercados é basicamente a semelhança física. O leite tradicional tem origem animal, enquanto as outras versões são extratos de grãos, cereais ou oleaginosas, esclarece Daniela Boulos, nutricionista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Há, portanto, muitas diferenças e uma das mais comentadas é ausência da lactose, um açúcar presente no leite que depende de uma enzima produzida no intestino delgado para ser digerida. Assim, quem sofre com intolerância à lactose pode consumir essas bebidas no café da manhã e em outras ocasiões em que o leite normalmente estaria presente. No entanto, em termos nutricionais, será preciso trazer outros alimentos à mesa e até recorrer ao uso de fórmulas ou suplementos vitamínicos, dependendo do caso, para chegar a uma equivalência. De acordo com a nutricionista Raquel Bráz Assunção Botelho, o leite de vaca é naturalmente rico em cálcio, elemento que, geralmente, precisa ser adicionado às bebidas vegetais. "Além disso, o tipo de cálcio acrescentado pode não ser de tão boa absorção quanto o do leite tradicional", esclarece a especialista, que também é professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UBN), no Distrito Federal. Sempre ressaltando que cada caso deve ser avaliado por um profissional, a nutricionista Silvia Andréa Guimarães, do Hospital Santa Isabel, que integra o complexo da Santa Casa de São Paulo, afirma que aqueles com restrição ao alimento devem incluir na dieta ingredientes como gergelim e folhas verdes escuras, como a couve, que são fontes do nutriente essencial para a saúde dos ossos.
Disponível em: http://www.auriverde.am.br/. Acesso em: 27 nov. 2013.
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DATA
20/11/2013
FONTE
AURI-VERDE
ANO
2013
SEÇÃO
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
LOCAL
BAURU - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
"Vilões" do momento, glúten e lactose podem causar intolerâncias se ingeridos em excesso
Quarta, 20 de Novembro de 2013
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Diarreia, abdômen dilatado, dor de barriga e enjoos, são sintomas das doenças celíaca, que atinge até 1% da população mundial e na qual o organismo é incapaz de digerir o glúten (proteína presente em alimentos que levam trigo, centeio, cevada e aveia). Considerado um corpo estranho e perigoso, o glúten passa a ser atacado pelo sistema de defesa, causando uma série de efeitos colaterais; e da intolerância à lactose, o mal, que acomete até 50% da população adulta, segundo estudos, é caracterizado pela falta da enzima lactase no organismo, responsável pela digestão da lactose, o açúcar presente no leite. Apesar de terem sintomas parecidos, os problemas são bem diferentes. Muitas pessoas confundem alergia alimentar com intolerância alimentar. Na alergia, o corpo reconhece certos alimentos como perigosos e ativa o sistema imunológico para atacá-los, como é o caso da doença celíaca e da alergia ao leite. Já a intolerância causa reações adversas em certos indivíduos, mas sem ativar o sistema imunológico. Pode ser temporária e causada pelo consumo excessivo de certos alimentos difíceis de digerir. "Os alimentos que mais gostamos são aqueles que mais ingerimos, por isso são esses que podem gerar um maior número de hipersensibilidades ou reações tardias", explica Natalia Dourado, nutricionista e organizadora do evento Gluten Free São Paulo. Glúten e leite estão hoje em boa parte dos alimentos que fazem parte da dieta do brasileiro, como pães, massas, bolos, queijos, sorvetes, entre outros. Nos casos de intolerância, a recomendação é a retirada destes itens da dieta, para dar um “descanso” ao organismo e reequilibrá-lo. Se o caso for mais grave, pode-se ter de deixar de ingeri-los em definitivo. O glúten, por exemplo, pode inflamar o intestino de algumas pessoas mais sensíveis. “O consumo excessivo dessas substâncias pode causar uma intolerância em certa fase da vida e, após a recuperação da saúde intestinal e com a rotatividade de certos alimentos, a intolerância pode desaparecer”, explica Dourado.
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No caso do leite, a intolerância pode ser causada ainda pela diminuição da produção de lactase pelo organismo com o passar dos anos, tornando o problema mais sério e definitivo. Tanto as alergias e a doença celíaca como as intolerâncias podem surgir em qualquer idade, ainda que os dois primeiros casos apareçam com mais frequência já na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida. E como determinar se o que eu tenho é alergia ou apenas intolerância? Existem exames que podem avaliar com precisão a verdadeira causa do mal estar. Nos testes de tolerância à lactose, o paciente ingere de 25g a 50g de lactose e se avalia a alteração na glicose no sangue. Para confirmar a doença celíaca são feitos exames de sangue referentes a certos anticorpos, acompanhados de uma biópsia do intestino, além de um levantamento do histórico familiar, já que a doença pode ser passada dos pais para os filhos. Para um diagnóstico mais preciso, o médico pode pedir um diário alimentar, com as quantidades ingeridas e sintomas causados, além dos exames já citados.
Disponível em: http://www.auriverde.am.br/. Acesso em: 27 nov. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Aprenda a fazer sete sucos de frutas com verduras e legumes
A combinação é nutritiva e ainda combate diversos males, como a celulite
POR LAURA TAVARES - ATUALIZADO EM 09/08/2013
O que você faria se alguém te oferecesse um suco de maçã com couve? E um de melancia com
salsão? Provavelmente a sua reação seria bem menos receptiva do que se dentro do copo
houvesse apenas a maçã ou a melancia. Entretanto, essas misturas têm diversos nutrientes que se
complementam, contribuindo para uma dieta balanceada e para a prevenção de diversas doenças,
como câncer. Por isso, reunimos sete opções de sucos de frutas com verduras e legumes que,
além de saudáveis, têm grandes chances de fazer você mudar de opinião sobre essa combinação:
Suco de maçã com couve e cenoura
Combinação rica em beta-caroteno, esse suco é uma ótima fonte de vitamina A, que não só age
como antioxidante como também auxilia na reação dos olhos à luminosidade, permitindo a visão.
Além disso, a casca da maçã é rica em pectina, que evita a deposição de gordura nas paredes
arteriais.
Segundo a nutricionista Daniela Jobst, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional e do
Instituto de Medicina Funcional dos EUA, essa composição oferece alto poder de desintoxicação,
pois acelera o funcionamento das enzimas do fígado, eliminando mais rapidamente as toxinas do
corpo.
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Faça você mesmo: bata no liquidificador 1/2 cenoura, 1 folha de couve, 2 galhinhos de
salsinha, 1 maçã e 200 ml de água. Coe e sirva.
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Suco de beterraba com maçã e gengibre
Rica nas vitaminas A, B6 e C, essa composição favorece o aumento da imunidade, tem ação
antiinflamatória e auxilia no funcionamento do sistema digestivo, explica a nutricionista Daniela
Cyrulin, de São Paulo. Além disso, o suco possui antioxidantes que combatem radicais livres,
prevenindo contra o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças, como o câncer.
E tem mais: "Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a eficiência do
gengibre contra enjoos e náuseas", conta Daniela.
Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 beterraba média, 1 maçã pequena sem casca e 3
raspas de gengibre. Coe e sirva.
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Suco de água de coco com pepino
Se você não se sente muito animado com a aparência ou mesmo a ideia de consumir sucos de
frutas com verduras e legumes, talvez seja melhor começar por esta opção, que é mais simples.
Mistura apenas o pepino, composto basicamente por água, com água de coco, formando um suco
rico em fibras e potássio - e o melhor: com pouquíssimas calorias.
De acordo com a nutricionista Daniela Jobst, "esse suco tem alto poder diurético, pois ambos os
ingredientes ativam as vias urinárias, eliminando mais facilmente as toxinas do corpo".
Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 pepino e 200 ml de água de coco. Coe e sirva.
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Suco de couve manteiga com abacaxi, laranja e maçã
Embora três dos quatro ingredientes desse suco sejam frutas, seu grande destaque é a couve
manteiga. "Ela é uma excelente fonte de ácido fólico,cálcio, ferro, potássio e beta-caroteno,
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precursor da vitamina A", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. Assim, seus principais benefícios
estão ligados à prevenção da osteoporose, ao controle da pressão arterial, à digestão e à
prevenção contra o envelhecimento precoce, problemas cardiovasculares e doenças
degenerativas.
A couve ainda tem a sua atuação ampliada quando unida ao abacaxi, já que ambos eliminam as
toxinas do corpo.
Faça você mesmo: bata no liquidificador 2 colheres de sopa de couve manteiga picada, 2 fatias
médias de abacaxi, suco de 1 laranja e 1 maçã sem casca e sem semente. Coe e sirva.
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Suco de melancia com gengibre e manjericão
Além do elevado poder diurético proporcionado pela melancia, esse suco ainda funciona como um
alimento termogênico, pois acelera o metabolismo. Isso acontece graças ao gengibre, raiz com
diversas utilidades medicinais que é capaz de aumentar o gasto calórico em mais de 10%.
Outra característica do composto é a promoção da desintoxicação orgânica, resultado da ingestão
do manjericão, como conta a nutricionista Daniela Jobst.
Faça você mesmo: bata no liquidificador 2 fatias de melancia, 1 lasca de gengibre e 1 folha de
manjericão fresco. Coe e sirva.
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Suco de melancia com salsão
Segundo a nutricionista Daniela Cyrulin, a melancia é um diurético natural e hidratante, uma vez
que cerca de 90% de sua composição é água. Além disso, ela é rica em licopeno, substância que
dá a cor avermelhada à fruta, que atua na prevenção do câncer, principalmente o de próstata.
Já o salsão auxilia na circulação sanguínea e, consequentemente, na desintoxicação do
organismo, conta a nutricionista.
Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 xícara de chá de melancia picada sem semente e 2
talos de salsão. Coe e sirva.
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Suco de couve com cenoura, gengibre, pepino e laranja lima
"Rico em vitamina C, beta-caroteno e fibras, esse suco tem tudo para virar o queridinho entre as
mulheres", brinca a nutricionista Daniela Jobst. Isso porque ele não só ajuda na prevenção do
câncer de colo e de mama como também combate a celulite. Além disso, ele funciona como um
importante eliminador de toxinas do organismo.
Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 cenoura, 2 dedos de raiz de gengibre, 1 pepino, 1
folha de couve manteiga e suco de 1 laranja lima. Coe e sirva.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/13530-aprenda-a-fazer-sete-
sucos-de-frutas-com-verduras-e-
legumes?utm_source=news_mv&utm_medium=repick_alimentacao&utm_campaign=7426087.
Acesso em: 03 dez. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Oito lições da dieta do suco verde para perder peso
Bebida desintoxicante tem alta concentração de fibras e nutrientes
POR NATHALIE AYRES - PUBLICADO EM 14/05/2013
A dieta do suco verde é a nova sensação do momento, caiu tanto na boca do povo quanto no copo
das famosas. Mas o que não falta são manuais de como fazê-la. Tem gente que a troca por uma
refeição, outros a substituem por várias. "Tecnicamente não existe uma 'dieta do suco verde',
apenas a adoção dessa bebida para a alimentação", explica a nutricionista funcional e clínica
Roseli Rossi.
A promessa de emagrecimento é de até 5 kgs por mês, caso o suco sacrifique uma das grandes
refeições do dia (café da manhã, almoço ou jantar). Mas sair por aí trocando o almoço ou jantar
pelo suco e mexer como bem quiser no próprio cardápio pode trazer prejuízo à saúde. "Em longo
prazo, ao fazer a dieta sem acompanhamento, a tendência é caminhar para uma perda balanço
nutricional", pondera Roberto Navarro, nutrólogo e membro da Associação Brasileira de Nutrologia
(ABRAN).
O suco tem entre seus ingredientes básicos couve, aipo, pepino e espinafre, e é sempre
adicionado de uma fruta. Ele pode levar também algum grão funcional e o líquido usado para sua
diluição também é variado, como chás, sucos, água ou água de coco. Os maiores trunfos da
bebida para ajudar no emagrecimento são o seu efeito desintoxicante, a união entre consumo de
fibras e hidratação e o coquetel de nutrientes proporcionado pelo mix de frutas e vegetais das
receitas. De acordo com Roseli, a fórmula depende muito da intenção e das necessidades de cada
um.
"É possível perder peso de forma gradual e segura com o suco verde, aliando a bebida à uma dieta
equilibrada", aponta a nutricionista. Conversamos com os especialistas para entender melhor de
que forma adicionar essa o suco verde ao dia a dia pode ser saudável, e aprendemos que quando
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feita da forma certa, essa dieta pode trazer vários benefícios. Confira as maiores lições e também a
forma certa de inserir o suco verde no dia a dia sem desvantagens para a saúde:
Incluir mais vegetais na dieta
De acordo com a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico) feita em 2011 pelo Ministério da Saúde, cerca de 20% da
população brasileira consome a quantidade de frutas e vegetais recomendada pela Organização
Mundial de Saúde, que é de 400 gramas por dia. O resto todo consome menos do que isso.
Por isso mesmo, os especialistas consideram a adoção do suco verde uma boa pedida. "Para
quem não come nada de verduras, mas decide ingerir esse suco, a ideia da dieta acaba sendo
muito bem-vinda. Ele equivale a uma porção de fruta e uma porção de verdura, e o indicado é no
máximo cinco das primeiras e no mínimo quatro das últimas ao dia", ensina Roberto Navarro,
nutrólogo e membro da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Ele acaba sendo mais bem
aceito do que as saladas, justamente por camuflar o sabor de itens como a couve, mas não pode
ser a única hora em que você vai consumir vegetais durante o dia. "O uso da fruta mascara gostos
nem sempre tão bem aceitos, por isso tem gente que só consegue comer esses itens com essa
apresentação", explica a nutricionista clínica e funcional Roseli Rossi.
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Desintoxicar nosso organismo
Outra característica que todos os ingredientes desse suco têm em comum é a propriedade de
desintoxicar nosso organismo. Esse processo é feito no fígado, e alguns nutrientes ajudam a fazer
com que ele ocorra. "É o caso dos compostos cidrilicos, presentes na couve e no espinafre, mas
também em alimentos como alho e cebola", conta Navarro.
Porém, não podemos confundir a dieta do suco verde com a dieta desintoxicante, também
conhecida como a dieta detox. "Na última, há uma série de outros alimentos, como a preferência
por apenas proteínas magras, no caso as carnes brancas, por exemplo", assinala a nutricionista
Roseli Rossi. Porém, o suco poderia fazer parte dessa dieta e, muitas vezes, a bebida é incluída no
cardápio da detox.
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Aliar fibras e líquidos
Uma das maiores vantagens do suco é aumentar a quantidade de fibras da alimentação, já que
esses vegetais as têm em grandes quantidades. A presença dessas substâncias colabora para o
trânsito intestinal, ajuda a tornar mais lenta a digestão do colesterol e da glicose, evitando seus
picos no sangue, entre diversos outros benefícios. Mas todos esses efeitos só dão certo com o
consumo proporcional de água, outra vantagem do suco. Afinal, além de ter algum líquido para dar
a consistência de suco ao alimento, os próprios ingredientes tem um bom teor de água. Mas
atenção: "o suco não pode ser coado, pois o processo retém todas as fibras", alerta Navarro.
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Alimentar-se levando em conta os nutrientes
No caso do suco verde, seus alimentos base contêm diversos nutrientes muito importantes para o
organismo. "Eles são ricos em ácido fólico, em magnésio, ferro e vitamina C. O aipo tem potássio
e vitamina K. Já o gengibre tem efeito termogênico, que pode facilitar emagrecimento. E os vegetais
verdes escuros têm dois antioxidantes importantes, zeaxantina e luteína, que protegem a saúde
ocular" enumera o nutrólogo Navarro.
A clorofila, muito presente nos alimentos de origem vegetal, também faz bem ao nosso organismo.
"Ela faz com que haja desintoxicação e alcaliniza o sangue. Quando o corpo está muito ácido, ele
fica mais propenso ao aparecimento de doenças. Sua função antioxidante elimina os radicais livres
advindos do estresse e da má alimentação", ensina a nutricionista Roseli.
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Levar uma alimentação mais regrada
Agora, um ponto mais do que fundamental se a ideia é perder peso. Sozinho, o suco não faz
milagres. Levar uma alimentação desregrada, como o consumo de gordura saturada e açúcar em
excesso, aliada ao suco não trará os resultados esperados, principalmente se o objetivo principal
for emagrecer. "Pode haver uma melhora em qualidade de vida, pois a pessoa passa a ingerir pelo
menos um pouco mais de frutas e vegetais. Porém, não haverá tanto emagrecimento se os hábitos
alimentares como um todo não forem revistos", pondera Roseli. A importância de repor nas outras
refeições os nutrientes não ingeridos através do suco se dá devido ao perigo de uma perda no
balanço nutricional. "Se o suco substitui café da manhã, almoço ou jantar vai haver uma carência
de alguns nutrientes, que pode ocasionar diversos problemas de saúde", assinala Navarro.
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Ter acompanhamento especializado
A base da dieta é a substituição de uma refeição pela bebida. Enquanto alguns podem torcer o
nariz para esse tipo de prática, saiba que ela tem o aval de nossos especialistas. "De uns anos
para cá estudos vem demonstrando que isso pode ser feito, desde que apenas uma refeição seja
substituída e as outras sejam extremamente equilibradas em nutrientes e grupos alimentares",
expõe o nutrólogo Navarro. Por isso mesmo, é preciso e é importante ter um acompanhamento de
um nutricionista, que poderá montar um cardápio completo e equilibrado para as necessidades de
cada paciente.
Porém, nada de pensar em trocar o almoço por um copo da mistura, nas refeições principais o
ideal é que se tenha um equilíbrio entre os macronutrientes. "Por mais que você coloque sementes,
água de coco e alimentos diversos, essa bebida nunca vai ter a quantidade ideal de proteínas, por
exemplo, que justifiquem a troca pelo prato do almoço", ressalta a nutricionista Roseli. A indicação
da especialista é você substituir o item por um lanche da manhã ou da tarde, e se consumir a noite,
apenas o faça cerca de duas horas após o jantar, para que a refeição anterior não atrapalhe a
absorção dos nutrientes do suco.
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Tomar cuidado com os excessos
Quando a dieta é feita substituindo apenas um dos lanches, ela pode ser feita pelo tempo que o
paciente quiser ou, ao menos, não enjoar. "Alguns estudos citam um ou dois meses para dietas de
substituição, antes que fique monótono", ensina Navarro. Mas ela deve ser parada imediatamente
quando o paciente sentir sintomas como fermentação, náuseas e estufamento, normalmente
causados pelo excesso de fibras.
Outro ponto importante fica a cargo da quantidade de suco ingerida, não dá para tomá-lo
indiscriminadamente. O indicado é de 200 a 250 ml por dia, apenas na refeição escolhida para ser
substituída. Consumir as fibras em excesso pode causar os sintomas já citados, e o ácido fólico,
que também é encontrado em grande quantidade nesse suco, se estiver sobrando em nosso
organismo começa a causar prejuízos, eliminando alguns nutrientes, como avisa a nutricionista
Roseli.
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Mastigar também é importante
A mastigação acaba ficando um pouco em falta nessa dieta. "O alimento sólido dá mais saciedade,
pois demora mais tempo para ser digerido. Ao bater os ingredientes, o liquidificador faz o trabalho
dos nossos dentes e estômago", compara Roseli. Além disso, o ato de mastigar faz bem para a
saúde bucal e desenvolvimento dos dentes. Mas para ambos os especialistas, tornar apenas uma
refeição líquida não traz problemas, já que as outras terão como base os alimentos sólidos.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16342-oito-licoes-da-dieta-
do-suco-verde-para-perder-
peso?utm_source=news_mv&utm_medium=repick_alimentacao&utm_campaign=7426087.
Acesso em: 03 dez. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
As melhores espécies de peixes para a sua saúde Entre os benefícios dos alimentos estão combater o diabetes, proteger o coração e
prevenir depressão
POR BRUNA STUPPIELLO - PUBLICADO EM 31/10/2013
O peixe é um alimento muito nutritivo independentemente do tipo. "É rico em proteínas, iodo,
fósforo, cálcio - possui quatro vezes mais este nutriente que os outros tipos de carne - vitaminas A,
E, do complexo B e D", constata a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de
Nutrologia. "Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega 3".
É o ômega 3, uma gordura poli-insaturada, que proporciona boa parte dos benefícios do peixe.
Portanto, as espécies que tiverem maior quantidade deste lipídio serão as melhores para a sua
saúde. Conheça sete tipos que são ricos em ômega 3 e como eles podem ajudar em diversos
problemas, como evitar complicações cardíacas, combater o diabetes e até mesmo prevenir
adepressão.
Arenque
Este peixe é de água fria e isto já o ajuda a ser mais nutritivo. "Como ele vive em um ambiente frio,
tem tendência a acumular moléculas que são excelentes para a saúde, as gorduras
monoinsaturadas e poli-insaturadas", afirma a bióloga Lícia Maria Lundstedt da Embrapa Pesca e
Agricultura.
Então, as concentrações de ômega 3 no arenque são altíssimas. "100 gramas do alimento possui
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1,2 a 3,1 gramas do lipídio", diz a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de
Nutrologia. Para se ter uma ideia, a quantidade diária recomendada do nutriente é cerca de um
grama. Um dos principais benefícios do ômega 3 é o controle do colesterol, pois ele diminui os
níveis do LDL, colesterol ruim que em excesso pode causar problemas para a saúde.
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Sardinha
Esta espécie é riquíssima em vitamina D e também em ômega 3. "A sardinha possui de 1,5 a 2,5
gramas deste ácido graxo na porção de 100 gramas", conta Goulart. Não é apenas o peixe fresco
que é saudável, a versão em lata também possui muitos nutrientes.
O ômega 3 presente no animal é importante para o coração. Existem dois tipos deste ácido graxo
no peixe, o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA). "O primeiro diminui
as atividades das plaquetas sanguíneas, evitando os coágulos de sangue que podem levar a um
derrame ou infarto. Eles também reduzem os níveis dos triglicerídeos e o segundo ajuda a evitar
arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração", explica Goulart.
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos
Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixes
ricos em ômega 3 têm 35% menos chances de morrer por doenças cardiovasculares e 27% menos
de morrer por qualquer causa durante o período da pesquisa. Outro estudo realizado pelo Centro
para Programação Fetal no Statens Serum Institut de Copenhagen e publicado na revista da
Associação Americana do Coração demonstrou que mulheres que nunca ou raramente ingeriram
pescados demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que consumiam o
alimento com frequência e 90% a mais em relação às mulheres que comiam peixes ricos em
ômega 3 semanalmente.
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Salmão
Este é outro alimento é rico em ômega 3. "Uma porção de 100 gramas de salmão possui entre 1 e
1,4 gramas do lipídio", conta Goulart. É importante deixar claro que tanto o salmão selvagem
quanto o de cativeiro possuem o ômega 3. "A diferença é que o salmão da natureza come outros
peixes e camarões que proporcionam esse ácido graxo para ele, enquanto o de cativeiro tem o
nutriente incluído em sua ração. Assim, o salmão da natureza possui maior concentração de
ômega 3 em relação ao ômega 6, enquanto o de cativeiro ocorre o contrário", explica Lundstedt.
O fato desse peixe possuir boas quantidades de ômega 3 é benéfico para o cérebro. Isto porque
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uma das funções desta gordura poli-insaturada é contribuir para a formação da bainha de mielina,
um componente dos neurônios. "O cérebro é feito de cerca de 65% de gordura, sendo a maior
parte composta por DHA, um tipo de ômega 3, substância fundamental para a formação do córtex
cerebral, por isso devemos selecionar o tipo de gordura que ingerimos", explica Goulart.
O ômega 3 ainda tem um efeito vasodilatador aumentando o aporte de oxigênio e nutrientes no
cérebro, o que pode melhorar a cognição. Uma pesquisa da Northumbria University, no Reino
Unido, concluiu que consumir peixe semanalmente melhora a circulação cerebral e diminui o risco
de demência ao envelhecer.
Ingerir salmão também contribui para prevenir a depressão. "Isto porque ele é rico não só em
ômega 3 como também em vitamina D. Pessoas com depressão possuem baixos níveis do ácido
graxo, entre outros nutrientes que podem ocasionar diminuição do número e funções de
neurotransmissores e receptores, inflamações. A ingestão de ômega 3 melhora a fluidez das
membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de diversos
neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e
autoestima", explica Goulart. Além disso, a falta de vitamina D está relacionada a maior
probabilidade de depressão.
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Atum
O atum é outro peixe que agrega a lista dos ricos em ômega 3. "100 gramas dele possui entre 0,5 e
1,6 gramas do nutriente", diz Goulart. Um dos benefícios deste ácido graxo está no fato de ele
prevenir a degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção dos detalhes, que é
a principal causa de cegueira em idosos.
Um estudo publicado na revista Ophtalmology e feito pela Universidade Tufts de Boston, nos
Estados Unidos, atestou que o índice de degeneração macular é mais baixo entre pessoas que
consomem peixes e ainda demonstra que o ômega 3 pode afetar o desenvolvimento ou progressão
da degeneração macular. Os três mil voluntários da pesquisa que consumiram uma ou mais
porções de peixe por semana tiveram probabilidade 60% inferior de apresentar o problema em
estágio avançado.
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Bacalhau
O bacalhau também faz parte do grupo de peixes ricos em ômega 3. "100 gramas deste alimento
possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido graxo", observa Goulart. Uma pesquisa da Universidade de
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Valencia, na Espanha, avaliou o consumo de carne e peixe em pessoas com idades entre 55 e 80
anos com alto risco cardiovascular e concluiu que ingerir peixe está ligado a diminuição da
incidência de diabetes e concentração de glicose. A razão para isto é porque o ômega 3 melhora a
sensibilidade do organismo à insulina.
Porém, é importante ficar atento para a presença de mercúrio nos peixes. "Trata-se de uma
substância poluente muito tóxica que geralmente pode estar em peixes contaminados e o excesso
ocasiona diminuição da imunidade, e até inflamação do pâncreas, o órgão que produz a insulina.
Desta maneira poderia ocasionar diabetes", explica Goulart. Então, fique atento para a procedência
do peixe que você ingere, mas saiba que os animais que acumulam mais mercúrio são o peixe-
espada e os tubarões e os que menos possuem são o salmão e o bacalhau.
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Linguado
O linguado é rico em ômega 3. "100 gramas do alimento possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido
graxo", constata Goulart. Outro benefício do ômega 3 é ter efeito anti-inflamatório e relaxar as vias
áreas, reduzindo ocorrências de asma.
Uma pesquisa feita pelo Erasmus Medical Center e o Department of Human Nutrition,
ambos da Holanda, concluiu que o consumo de peixe durante o primeiro ano de vida pode diminuir
o risco de asma.
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Pescadinha
Este peixe possui entre 0,2 a 0,3 gramas de ômega 3 na porção de 100 gramas, de acordo com o
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Por ter uma ação anti-
inflamatória, o ômega 3 pode ajudar a aliviar os sintomas da artrite reumatoide.
Um estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Annals of the
Rheumatic Diseases comprovou que consumir peixe frequentemente pode diminuir em até 52% o
risco de artrite reumatoide.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16995-as-melhores-
especies-de-peixes-para-a-sua-
saude?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=6950229. Acesso
em: 14 nov. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Chá verde: bebida que ajuda a diminuir a gordura corporal
Os princípios ativos da bebida aceleram o metabolismo e também contribuem para quebra da gordura
POR NATHALIE AYRES
O que é o chá verde
O chá verde veio direto da China, trazendo propriedades para saúde e emagrecimento
Oriundo da planta Camellia sinensis, a mesma que origina os chás preto e branco, o chá verde
tem suas folhas colocadas sob vapor e depois, secas, por isso contém propriedades diferentes.
Desta forma previne-se oxidação dos ingredientes e preservam-se os nutrientes. Entre os
derivados da erva, esse é o chá mais popular no Brasil e foi alvo de mais estudos do que seus
"irmãos". Estima-se que a bebida corresponde entre 80 e 90% da produção de chá chinês, terra
natal dessa planta, que hoje é cultivada em todo o mundo.
Há uma lenda na mitologia chinesa para o chá verde. No ano de 2737 a.C, o imperador Shen Nung
costumava tomar água fervida para ter longevidade e uma vida mais saudável. Em uma tarde,
enquanto ele fervia sua água de sempre, algumas folhas voaram e caíram em seu pote. Ele
experimentou e adorou o sabor, batizando esse chá de "bebida dos céus". Para o paladar de hoje,
porém, o gosto do chá é considerado amargo.
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Não existe uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois a variação de nutrientes na folha
depende muito da forma como essa erva foi plantada, adubada e tratada. Até a região em que
aCamellia sinensis é plantada interfere em sua composição nutricional. Por isso que ao
comparar tabelas nutricionais de diferentes marcas de chá verde, você pode encontrar diferenças,
já que elas correspondem a todos esses fatores.
Porém, sabe-se que ele é rico em flavonoides chamados catequinas, fitoquímicos responsáveis
pela maior parte de suas propriedades para a saúde. O chá também é rico em cafeína, a
quantidade pode variar de 10 a 86 mg por folha. A quantidade máxima de chá verde indicada é de
4 xícaras ao dia, ou 600 ml. Mais do que isso é passível de efeitos colaterais.
Benefícios do chá verde
Atua na composição de gorduras do corpo Alguns estudos preliminares apontam que umas das
catequinas mais presentes no chá verde, a epigalocatequina galato (EGCG), estimula diversas
enzimas que controlam o metabolismo das gorduras, inclusive incentivando a quebra delas. Isso
faz com que elas sejam mais bem usadas pelo nosso organismo, não ficando apenas paradas no
tecido adiposo. Além de promover o emagrecimento, as pessoas que tomam o chá verde obtém
uma melhor composição adiposa no organismo, o que reduz as chances de diversas doenças
aparecem, como diabetes e hipertensão. Porém, são necessários mais estudos que comprovem
mesmo essa ação.
Traz saciedade Outras pesquisas indicam que as catequinas interagem com os receptores da
leptina, hormônio relacionado à sensação de saciedade do nosso organismo. Ou seja, o consumo
do chá nas quantidades recomendadas evita que você coma mais do que o necessário para seu
organismo.
Acelera o metabolismo O chá verde também é conhecido por seu efeito termogênico. Mas ele
pode ir além, um artigo publicado em 2011 no jornal científico Obesity Reviews sugere que os
polifenois do chá inibem a ação de uma enzima, dessa forma agindo junto com a cafeína,
aumentando sua ação de termogênese e a oxidação das gorduras. O primeiro mecanismo faz com
que o metabolismo funcione mais rapidamente, o que queima mais energia do nosso corpo,
evitando que ela se torne gordura e se acumule. Já o último faz com que a gordura seja utilizada e
reduz seu acúmulo também.
É um potente antioxidante As catequinas do chá verde tem o poder de combater os radicais livres
em nosso organismo. Por isso mesmo a bebida atua na prevenção e/ou tratamento de doenças
crônicas como câncer, doenças cardiovasculares e diabetes, além de ajudarem no
antienvelhecimento da pele. Alguns especialistas chegam a mensurar que o poder antioxidante
desses nutrientes é maior do que a vitamina C ou E. Um estudo feito na China em 2003, por
89
exemplo, revelou que mulheres que consomem chá verde tem menor risco de adquirirem um
câncer de mama.
Combate o colesterol Mais uma vez, o prêmio vai para as catequinas EGCG. Uma pequena
fração do colesterol que temos é produzido no corpo, mas a maior parte vem da alimentação. As
EGCG reduzem a absorção desse nutriente no nosso intestino, reduzindo assim sua quantidade
em nosso corpo. Porém os estudos mostram mais sua ação na redução do LDL, considerado o
colesterol ruim, e não no aumento do HDL, o mocinho da história. Além disso, outros polifenois
chamados de taninos também estão relacionados a essa redução do LDL, de acordo com alguns
estudos.
Melhora o humor Existe um aminoácido no Chá Verde chamado L-teanina que é exclusivo dessa
planta e deve consistir em cerca de 2% do seu peso. Quando ele é liberado em nosso corpo, vai
para o cérebro e lá aumenta a produção de dopamina e serotonina, neurotransmissores que estão
ligados à sensação de bem-estar. Ele também aumenta a produção de ondas alfa no cérebro, o
que eleva a sensação de relaxamento, de acordo com um estudo feito no Japão em 2005. Como
se tudo isso não bastasse, os flavonoides modulam a noradrenalina, hormônio que também está
relacionado com a ansiedade. Por fim, a vitamina C, presente no chá mesmo que em baixas
quantidades, atua no hormônio cortisol, que sempre é produzido no corpo em situações de
estresse e está envolvida na produção da serotonina. Vale a pena consumir o chá, portanto, com
sucos de frutas cítricas.
Otimiza a digestão Mas a ação do chá verde é diferente dos outros chás digestivos, que
trabalham aumentando os sucos gástricos! Sua atução nesse processo ocorre, possivelmente,
devido a alguns compostos bioativos que ele traz em sua composição, e que estimulam a
microbiota do intestino, também conhecida como flora intestinal. Essas bactérias são responsáveis
por ajudar no trabalho de digestão, principalmente de algumas vitaminas. Como um benefício extra,
estimular as bactérias do organismo também melhora a imunidade.
Protege nossa cognição Ainda não é 100% certo, mas alguns estudos têm demonstrado que o
consumo de chá verde pode afastar doenças relacionadas ao declínio da mente, como Alzheimer.
Um estudo realizado na Austrália revelou que a bebida pode proteger o cérebro de certos tipos de
demência, pois os compostos polifenóis presentes no chá podem apresentar propriedades
neuroprotetoras, principalmente contra duas substâncias danosas nessa doença: o peróxido de
hidrogênio e uma proteína chamada beta-amiloide. Porém, mais estudos precisam ser feitos antes
de darem o veredito final sobre esse benefício.
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Compare o chá verde com outros alimentos
Chá verde é rico em catequinas, substâncias antioxidantes
Como não há uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois sua composição depende de
diversas condições de plantio e terra, é mais difícil comparar os valores nutricionais do chá verde
com outros alimentos. Porém, é possível confrontarmos alguns valores e propriedades já
conhecidos, confira:
As propriedades digestivas do chá verde são diferentes de qualquer outro chá, como hortelã,
menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada, zedoária e fucus. Isso porque, enquanto esses atuam
estimulando os sucos gástricos, o chá verde parece melhorar a atividade das bactérias boas do
intestino, conhecidas como microbiota intestinal, apesar de não haverem comprovações científicas
ainda.
A quantidade de cafeína no chá verde é semelhante ao café. Enquanto o último têm 73 mg de
cafeína em 60 ml, bem menos do que uma xícara, o chá verde pode conter até 80 mg do nutriente
a cada 150 ml, ou seja, uma xícara de chá. Uma quantidade bem maior, e ainda com a vantagem
de trazer outras propriedades benéficas para saúde e um efeito calmante que se equilibra com a
cafeína. Porém, lembre-se que consumir o chá verde logo após as refeições, como fazemos com o
cafezinho, pode prejudicar a absorção do ferro, pois ele contém uma quantidade baixa de taninos,
como todo já, que se prende ao mineral dificultando sua absorção.
Quantidade recomendada de chá verde
Os estudiosos se dividem quanto à quantidade ideal de chá verde ao dia. Alguns comentam para
se consumir entre três a quatro xícaras, outros para consumir até seis. Como a partir de 600 ml de
ingestão diária começam alguns efeitos colaterais, o melhor é não ultrapassar essa quantidade,
que equivale a quatro xícaras de chá por dia. A vantagem de seguir essa quantidade é reduzir um
pouco a diurese excessiva provocada pela ingestão dessa bebida.
Riscos
Quando consumido em altas doses, o chá verde pode sim fazer mal. A grande quantidade de
cafeína pode causar insônia, apesar dos efeitos calmantes do chá, e também levar à gastrite, por
aumentar a secreção gástrica.
Ultrapassar a ingestão recomendada de 600 ml também pode reduzir a absorção de diversos
nutrientes, como o ferro e cálcio, sendo que a ausência do último é perigosa para mulheres na
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menopausa. Por isso, mesmo consumindo apenas essa quantidade, é muito importante não tomar
o chá verde durante as refeições.
Contraindicações
Gestantes devem evitar tomar o chá verde, pois ele pode reduzir o fluxo da sangue para a placeta,
dificultando o desenvolvimento do feto.
Pessoas com hipertireoidismo também devem evitar o chá, já que elas estão mais propensas à
aceleração do metabolismo, devido a maior produção de hormônios da tireoide. Também é
contraindicado a hipertensos, pessoas com glaucoma e irritações gástricas.
O chá verde também pode ter interações medicamentosas com remédios que estimulam o sistema
nervoso simpático, portanto ele não é indicado para quem os ingere. Vale consultar seu médico
antes de começar a tomar.
Como consumir o chá verde
O chá verde pode ser encontrado em pó, saquinhos e até mesmo cápsulas. Mas nenhuma dessas
versões preserva os nutrientes originais e mais importantes do chá como as folhas da erva, que
deve ser preparada em forma de infusão.
Mas é preciso tomar alguns cuidados ao preparar seu chá verde em casa. Ao fazer a infusão é
muito importante não deixar a água ferver. Coloque a água no fogo e espere formar as primeiras
bolhas. Então, acrescente duas colheres de sopa na água, desligue o fogo e deixe por cinco a dez
minutos, abafando. Para reduzir o efeito estimulante, experimente descartar essa primeira água e
então repetir o processo.
Depois de pronto, ele deve ser conservado em um recipiente de vidro na geladeira ou em garrafa
térmica, e suas propriedades permanecem intactas por apenas 24 horas.
Onde encontrar
O chá verde pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, supermercados e ervanários. Mas
é preciso tomar muito cuidado com a procedência, principalmente se você for comprar a erva
natural.
Receitas com chá verde
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Suco verde energizante feito com o chá verde é uma forma de amenizar o gosto amargo
Quer começar a aproveitar o chá verde desde já? Se você não está com coragem de tomá-lo puro,
devido ao sabor amargo e adstringente, experimente algumas receitas que melhoram o gosto e
acrescentam ingredientes também muito nutritivos.
Chá verde com maçã e hortelã
Uma delícia refrescante que auxilia na sua dieta
POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 14/06/2010
300 ml de água fervente - 1 saquinho de chá verde - 4 raminhos de hortelã fresca - 100 ml de suco
de maçã sem açúcar - 1 colher de sopa de suco de limão
Modo de preparo
Derrame a água fervente sobre o saquinho de chá e coloque 2 raminhos de hortelã. Deixe esfriar
antes de acrescentar os sucos de maçã e limão. Leve a geladeira e depois sirva com os 2
raminhos de hortelã.
Suco verde energizante
Feito com hortelã, gengibre e maçã para dar mais pique no dia a dia
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 14/05/2013
2 fatias finas de beterraba crua sem casca
1 pires de chá de espinafre (cru)
1 unidade pequena de maçã com casca
1 colher de café de gengibre (fresco) ralado
½ colher de sopa de óleo de coco
1 colher de sopa de hortelã
1 xícara de chá verde sem açúcar (infusão)
Fontes consultadas
Nutricionista Juliet Marzalek, de Curitiba
Nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional, em São Paulo
Nutrólogo Roberto Navarro (CRM SP 78.392), membro da Sociedade Brasileira de Nutrologia
(Abran)
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/16714-cha-verde-bebida-
que-ajuda-a-diminuir-a-gordura-
corporal?utm_source=news_mv&utm_medium=repick_alimentacao&utm_campaign=7426087.
Acesso em: 03 dez. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Chá-mate: a bebida que reduz o colesterol O alimento também combate o diabetes e ajuda a emagrecer
POR BRUNA STUPPIELLO
O chá-mate ajuda a diminuir o colesterol
O chá-mate é uma bebida produzida a partir da erva-mate (Ilex paraguariensis) tostada. Esta erva
tem sido preparada como bebida desde a época pré-colombiana no Paraguai, Argentina e Brasil.
No século XVI, os espanhóis provaram a adoraram o alimento.
Outras espécies de ervas também são comercializadas como se fossem a erva mate, são elas: Ilex
argentina, Ilex dumosa, Ilex brevicuspis, Ilex taubertiana, Ilex theezans, Ilex pseudobuxus entre
outras.
Além da versão em chá, a erva mate também pode ser consumida de outras formas.
Chimarrão: elaborado por meio da infusão de folhas e ramos, possui um gosto amargo e costuma
ser consumido no sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai
Tererê: feito com água fria na cuia e consumido principalmente na região centro-oeste do Brasil e
no Paraguai
Mate cozido: preparado com folhas secas e moídas da erva-mate em saquinhos ou saches e
costuma ser consumido na Argentina ou no Paraguai.
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Entre os nutrientes da erva-mate, e consequentemente de seu chá, destacam-se as metilxantinas
(cafeína e teobromina), compostos fenólicos, flavonoides e as saponinas.
As metilxatinas aumentam o desempenho atlético e cognitivo após períodos de estresse ou
privação de sono e estimulam a queima de gordura. Já os compostos fenólicos tem uma ação
antioxidante e ajudam a combater o diabetes. Enquanto as saponinas são substâncias com efeito
anti-inflamatório que auxiliam na redução do colesterol.
Principais nutrientes do chá-mate
Chá-mate - 1 litro (recomendação diária)
Calorias 30 kcal
Proteínas 0 g
Lipídeos 1 g
Carboidratos 6 g
Cálcio 10 mg
Magnésio 20 mg
Manganês 2,7 mg
Potássio 50 mg
Vitamina B1 (Tiamina) 8,9 mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos / Taco - versão 2, UNICAMP
(convertida para a porção de 1 litro).
Confira qual é a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que o chá-mate carrega em um
litro da bebida:
741% de vitamina B1 (tiamina)
117% do manganês
7,6% de magnésio
1% de cálcio.
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu
valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
O chá-mate possui vitamina B1. Todas as vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso
corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e
da glicose, as principais fontes de combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação
principalmente nos neurônios, células que formam nosso cérebro.
A bebida ainda é fonte de manganês, magnésio, potássio, ferro, crômio, cobre, zinco e níquel que
são interessantes para a saúde humana devido à sua importância no metabolismo e
desenvolvimento do organismo.
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O chá-mate ainda é rico em cafeína. Este nutriente é um estimulante com capacidade de aumentar
o desempenho atlético e cognitivo após períodos de estresse ou privação de sono. Por ter efeito
termogênico, ela ainda estimula a queima de gordura, ajudando no emagrecimento.
Os principais componentes químicos da erva-mate são: metilxantinas (cafeína e teobromina), que
auxiliam no emagrecimento e tem ação diurética, os compostos fenólicos, que possuem forte ação
antioxidante e saponinas, que tem um efeito anti-inflamatório e colerético (promove a produção de
bile).
Benefícios da erva-mate
Erva mate é boa para os diabéticos
Diminui o colesterol: A erva-mate é rica em saponinas, que tem um efeito anti-inflamatório, e
compostos fenólicos, que possuem forte ação antioxidante. Estes nutrientes contribuem para a
diminuição do colesterol total e do colesterol ruim, o LDL. Isto porque ajudam a bloquear a
absorção de colesterol no intestino delgado e ainda inibem a síntese do lipídeo no fígado.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) constatou os
benefícios da erva-mate para a diminuição do colesterol. Após 40 dias de consumo de cerca de um
litro de chá-mate diariamente pessoas com dislipidemia, doença que provoca alteração nos níveis
de gordura no sangue, apresentaram diminuição de cerca de 4,6% do colesterol total e 8,6% do
LDL. Este grupo não ingeriu nenhum medicamento para a doença.
Bom para os diabéticos: O chá-mate é interessante para diabéticos tipo 2 porque ajuda a diminuir
a glicose no sangue. Os responsáveis por isso são os compostos fenólicos e eles podem agir de
duas maneiras possíveis.
Na primeira, os compostos fenólicos podem inibir uma enzima responsável pela síntese de glicose
no fígado e no segundo eles diminuiriam a capacidade do receptor de glicose no intestino
provocando a menor absorção de açúcar.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina com pessoas portadoras de
diabetes tipo 2 constatou que após 60 dias de consumo de um litro diário de chá-mate o nível de
glicose no sangue destes indivíduos diminuiu em média 25 mg/dl em jejum.
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O estudo também notou que após 20 dias de ingestão de um litro de chá-mate diariamente houve
uma diminuição de 0,85% da hemoglobina glicada (HbA1c). HbA1c é a fração da hemoglobina
(proteína dentro do glóbulo vermelho) que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia,
90 dias em média, a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste
açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrerem
aumentos ocasionais, haverá necessariamente um crescimento nos níveis de hemoglobina
glicada.
Protege o coração: Ao diminuir a concentração de hemoglobina glicada (HbA1c) em 0,85%,
conforme constatou o estudo da UFSC, a erva-mate também beneficia o coração. De acordo com o
United Kingdom Prospective Diabetes Study, do Reino Unido, para cada redução de 1% na HbA1c,
os riscos de infarto agudo do miocárdio caem cerca de 14% e as chances de complicações
microvasculares são reduzidas cerca de 37%. É importante ressaltar que para indivíduos que
tenham pressão alta ou alguma doença cardíaca o uso de chá-mate assim como outro alimento
rico em cafeína é contraindicado.
Ajuda a emagrecer: O chá-mate possui as metilxantinas (cafeína e teobromina) em sua
composição. Essas substâncias conferem ao chá o efeito termogênico, pois ele acelera o
metabolismo e aumenta o gasto calórico em repouso. Esse mecanismo aumenta a queima de
gordura, por isso a bebida pode contribuir para o emagrecimento.
Ação diurética: As metilxantinas (cafeína e teobromina) presentes no chá-mate também possuem
propriedades diuréticas. Assim, a ação diurética da bebida ajuda na eliminação de toxinas que
fazem mal para o organismo e dificultam o emagrecimento.
Melhora a digestão: As saponinas presentes no chá-mate auxiliam na liberação de sucos
digestivos, principalmente a bile, por isso, podem facilitar a digestão de alimentos.
Efeito antioxidante: Os compostos fenólicos presentes no chá-mate são os nutrientes que mais
possuem ação antioxidante, especialmente o ácido clorogênico. Os antioxidantes tem efeitos
positivos sobre os problemas mencionados anteriormente, como diabetes, colesterol alto e
complicações cardíacas. Os antioxidantes ainda são essenciais para praticantes de atividade física
uma vez que estes produzem mais radicais livres. Além disso, ao combater os radicais livres no
organismo, os compostos fenólicos podem diminuir o envelhecimento celular e os riscos para
alguns tipos de cânceres. Porém, ainda não há pesquisas que comprovem a capacidade
anticancerígena da erva-mate.
Bom para o cérebro: O chá-mate possui grandes quantidade de vitamina B1. Todas as vitaminas
pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células,
principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de
combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação principalmente nos neurônios, células
que formam nosso cérebro.
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Além disso, as metilxantinas (cafeína e teobromina) presentes no chá-mate aumentam o
desempenho cognitivo após períodos de estresse e privação de sono.
Quantidade recomendada de chá-mate
A quantidade recomendada de chá-mate é de cerca de um litro por dia no qual é utilizado 20
gramas das folhas de erva-mate ou entre 15 e 20 saquinhos de chá. É interessante dividir a bebida
em porções de 330 ml e tomá-las durante ou antes das principais refeições, café da manhã,
almoço e jantar.
Como consumir o chá-mate
O chá-mate é preparado deixando as folhas em infusão com a água quente a cerca de 80 graus. É
utilizado um litro de água filtrada e 20 gramas de folhas de erva-mate tostada. Assim que a chaleira
começar a chiar, deixe as folhas em infusão por cinco minutos. É interessante dividir a bebida em
porções de 330 ml e tomá-las durante ou antes das principais refeições, café da manhã, almoço e
jantar.
O melhor é ingerir o chá-mate um pouco antes das principais refeições. Desta forma, as
propriedades que diminuem a absorção de colesterol já estarão a postos no momento em que os
alimentos chegarem e assim evitarão a absorção de colesterol no intestino delgado.
O processo para preparar as folhas utilizadas no chá-mate envolve expor elas por alguns segundos
a uma alta temperatura. O resultado deste processo será utilizado no chimarrão e no tererê. Para o
chá há uma etapa adicional que é a torrefação, esta tostagem faz com que o sabor da bebida fique
mais suave. O chá-mate industrializado não é tão interessante para a saúde por conter mais açúcar
do que a versão preparada em casa.
Compare o chá-mate com outros alimentos
Nutrientes Chá-mate (1 litro)
Café (200 ml) Chá-preto (450 ml)
Calorias 30 kcal 18 kcal 9 kcal
Proteínas 0 g 1,4 g 0 g
Lipídeos 1 g 0,2 g 0 g
Carboidratos 6 g 3 g 2,7 g
Cálcio 10 mg 6 mg 0 mg
Magnésio 20 mg 20 mg 4,5 mg
Manganês 2,7 mg 0,08 mg 0,405 mg
Potássio 50 mg 312 mg 58 mg
Vitamina B1 (Tiamina) 8,9 mg 0 mg 14 mg
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Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos / Taco - versão 2, UNICAMP
Um copo de infusão de erva-mate possui aproximadamente 80 mg de cafeína, quantidade
semelhante a encontrada em um xícara de café que tem 85 mg. Porém, o consumo de chá-mate
em um dia pode ser maior do que a do café, de modo que pessoas que optam pelo chá ingerem
mais cafeína.
Além disso, o chá-mate possui uma grande quantidade de saponinas, compostos fenólicos,
minerais, entre outros nutrientes a mais do que o café, o que faz o chá ser nutricionalmente mais
completo do que a outra bebida.
Em relação aos nutrientes, a bebida semelhante ao chá-mate é o chá-verde que também é rico em
cafeína e em flavonoides. Com relação aos antioxidantes, o chá-mate possui uma quantidade
maior do que o do vinho tinto, que é rico em polifenois.
Combinando o chá mate
O chá-mate também pode ser consumido gelado
Chá-mate + fontes de cálcio: A cafeína presente no chá-mate pode prejudicar a absorção de cálcio
no organismo quando a bebida é consumida junto com um alimento fonte do mineral (leite e seus
derivados, brócolis, espinafre, grão de bico, sardinha, entre outros). Quem é fã da famosa dupla
chá mate com leite ou gosta de consumir a bebida durante as refeições, precisa ficar atento à essa
combinação e buscar outras fontes de cálcio na alimentação.
O ideal é que em refeições como café da manhã e lanches em que tenham leite ou derivados não
se faça a ingestão do chá. Afinal, apesar de todos os benefícios o índice de pessoas com
osteopenia e osteoporose cresce a cada dia.
Chá-mate + canela ou gengibre: Para potencializar o efeito termogênico do chá acrescente
gengibre ou canela a bebida. Isto porque estes alimentos também são considerados termogênicos,
ou seja, aceleram o metabolismo fazendo o organismo queimar mais calorias para digeri-los.
Contraindicações
Pessoas que apresentam maior sensibilidade a cafeína, desenvolvendo algum tipo de queimação
gástrica como a azia, devem evitar o consumo do chá-mate. Também devido à cafeína, o chá não
99
é recomendado para pessoas com insônia e de forma geral não é interessante consumi-los um
pouco antes de dormir.
Riscos do consumo excessivo
O consumo de chá-mate além do um litro recomendado diariamente pode fazer mal. Isto porque
ele é rico em cafeína que em grandes quantidades pode causar insônia, taquicardia e gastrite, pois
aumenta a secreção gástrica.
Onde encontrar
A erva-mate, essencial para a elaboração do chá, pode ser encontrada em lojas de produtos
naturais e também em supermercados.
Fontes consultadas:
Farmacêutico bioquímico Edson Luiz da Silva, professor doutor de bioquímica clínica da
Universidade Federal de Santa Catarina e autor de estudos sobre os benefícios da erva-mate.
Farmacêutica Valquiria Linck Bassani, professora da Faculdade de Farmácia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
Nutricionista Karina Valentim, da PB Consultoria em Nutrição.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17007-chamate-a-bebida-
que-reduz-o-
colesterol?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=6950229.
Acesso em: 14 nov. 2013.
100
DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
DIETA E SAÚDE
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Conheça sete benefícios da vitamina C para a sua saúde
Redução dos sintomas da gripe e combate ao estresse são algumas das vantagens
POR ROBERTA LEMGRUBER - ATUALIZADO EM 25/10/2013
Se você não inclui uma alimentação rica em vitamina C no seu dia a dia, é melhor repensar seus
hábitos. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse
nutriente é essencial. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são
inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam.
Além de fazer parte do grupo de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do organismo, a
vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até
envelhecimento da pele. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, ela também ajuda a fortalecer os
vasos sanguíneos e a regular os níveis de colesterol.
Boas fontes dessa vitamina são frutas cítricas - como laranja, limão e abacaxi -, verduras em geral,
salsa, maracujá, frutas silvestres, morango, tomate, entre outras. A seguir, você confere bons
motivos para inserir esses alimentos no seu cardápio, além de dicas de cuidados e combinações
necessárias para aproveitar melhor a vitamina C:
101
Reduz os sintomas de gripes e resfriados
Quando se trata de um resfriado comum, a vitamina C não funciona como uma cura. Entretanto,
alguns estudos mostram que tomá-la para gripes e resfriados pode reduzir o risco de desenvolver
pneumonia e infecções pulmonares. De acordo com Daniela, a vitamina C está relacionada com a
redução da gravidade dos sintomas e dos dias de duração da doença.
"O poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling, duas vezes ganhador do
Prêmio Nobel, em 1954 e 1962", conta a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Ele pregava
que altas doses da vitamina agia contra gripes e resfriados. Desde então, o assunto é controverso,
mas Roberta lembra que a vitamina C é um nutriente que, em conjunto com diversos outros, faz
parte do sistema imunológico, sendo essencial para o nosso sistema de defesa.
�
É eficiente contra o estresse
Uma pesquisa alemã mostrou que a vitamina C é benéfica para os indivíduos cujo sistema
imunológico foi enfraquecido devido ao estresse - complicação muito comum em nossa sociedade.
Os pesquisadores submeteram 120 pessoas a momentos estressantes: falar em público e resolver
problemas de matemática. Metade delas receberam 1.000 mg de vitamina C. Como resultado, os
principais sinais de estresse, como os níveis elevados de do hormônio cortisol e da pressão
arterial, foram significativamente maiores naqueles que não receberam o suplemento vitamínico.
Já os participantes que receberam a vitamina C relataram que se sentiram menos estressados.
Isso acontece porque a vitamina cessa a secreção de cortisol, que é o hormônio liberado pela
glândula adrenal - em resposta ao estresse - e responsável por transmitir essa "notícia" do estresse
para todas as partes do corpo.
Além disso, a nutróloga Daniela Hueb explica que a vitamina melhora o humor, uma vez que
estimula a produção de triptofano, precursor da serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar e
pela disposição.
102
�
Combate o envelhecimento da pele
A Vitamina C também traz benéficos às células no interior e no exterior do corpo. Um estudo
publicado no American Journal of Clinical Nutrition examinou as relações entre a ingestão de
nutrientes e o envelhecimento da pele em 4.025 mulheres, com idade entre 40 e 74 anos. Foi
constatado que a ingestão de vitamina C mais elevada estava associada a uma menor
probabilidade de ter uma aparência enrugada e a pele ressecada.
Segundo a especialista Daniela Hueb, o ácido ascórbico - substância contida na vitamina C - é um
excelente antioxidante, que combate os radicais livres e previne o envelhecimento das células,
além de ter um efeito clareador sobre a pele.
A vitamina C pode vir em formas manipuladas como hidratantes para o rosto, com filtro solar que
ajuda a prevenir eventuais manchas na pele. Ela também pode ser ingerida em forma de cápsula,
gelatinas ou shakes. "É importante, antes de escolher como incluir a vitamina C em sua rotina, não
esquecer que ela está presente em alimentos ricos nessa fonte e que devem ser consumidos
diariamente e, claro, sempre com acompanhamento médico", adverte a nutróloga.
�
Aumenta a absorção de ferro
Esse nutriente é capaz de aumentar a absorção de ferro, obtido pelos alimentos de origem vegetal
- como verduras e feijões -, prevenindo a anemia. De acordo com a nutricionista Roberta Stella,
devido à sua característica antioxidante, a vitamina C consegue modificar a estrutura química do
mineral para uma forma mais fácil de ser absorvida pelo organismo.
Roberta afirma que a recomendação diária de vitamina C é de 90 mg para os homens e 75 mg
para as mulheres. Ela é facilmente obtida quando a alimentação é adequada. Confira a quantidade
do nutriente em alguns alimentos:
Uma fatia grande de abacaxi = 115,9 mg
Uma acerola = 164,3 mg
Uma unidade grande de chuchu = 74,4 mg
Uma unidade média de mamão papaya = 142,6 mg
Uma laranja grande = 135,8 mg
103
�
Diminui crescimento de tumores
Um estudo publicado pela revista americana Proceedings of the National Academy of
Sciences analisou os efeitos da Vitamina C em tumores cancerosos, e concluiu que ela pode
desempenhar um papel fundamental na redução do crescimento desses tumores.
A pesquisa mostrou que, quando ingerida em altas doses, a vitamina pode apresentar um efeito de
pró-oxidação, diferente do seu efeito mais conhecido que é a atividade antioxidante. Essa
constatação levantou a hipótese de que o efeito pró-oxidante pode gerar radicais livres e peróxido
de hidrogênio, o que provocaria a eliminação das células do tumor.
�
Evita doenças oftalmológicas
Um estudo americano, feito pelo National Institutes of Health, descobriu que certas vitaminas e sais
minerais, quando consumidos em conjunto diariamente, podem ajudar a evitar a perda
de visão relacionada à idade. Este coquetel é composto por vitamina C (500 mg), vitamina E (400
UI), betacaroteno (15 mg), zinco (80 mg) e cobre (2 mg).
�
Reduz o risco de derrames
Pessoas com maiores concentrações de vitamina C no sangue podem ter um risco menor
de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo publicado no American Journal of
Clinical Nutrition. Os participantes que tinham esse nutriente em grandes quantidades tiveram um
risco 42% menor do que aqueles com baixas concentrações no organismo.
Segundo os autores, as razões para isso não estão completamente esclarecidas, mas eles afirmam
que pessoas que comem muitas frutas e verduras têm níveis sanguíneos elevados de vitamina C, o
que pode aumentar a prevenção contra derrames.
104
�
Suplementos de vitamina C
Como todo medicamento, é preciso consultar um especialista antes de tomar a iniciativa de ingerir
suplementos da vitamina. A nutricionista Kelly Balieiro, do Laboratório da Mulher Femme, diz que a
deficiência é comum na gestação - devido ao surgimento da doença hipertensiva e pré-eclampsia -
e em fumantes, que necessitam de mais vitamina antioxidante para combater os radicais livres
ocasionados pelo fumo.
No entanto, mesmo nesses casos, nem sempre é preciso recorrer a suplementos. "Pelas fontes
alimentares, conseguimos obter boa parte das necessidades diárias ou até em excesso. A ANVISA
se limita a 1000mg/dia como consumo máximo seguro da vitamina C. Abusar desse nutriente pode
provocar diarréia osmótica, distúrbios gastrointestinais, aumento da excreção de oxalato -
responsável pela formação de cálculo renal - e aumento da excreção de ácido úrico", conta Kelly.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/13247-conheca-sete-
beneficios-da-vitamina-c-para-a-sua-
saude?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=imunidade. Acesso em: 28
nov. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Emagreça com saúde, controle e sem se privar de nada com o Dieta e Saúde
O programa está de cara nova e traz diversas ferramentas para quem quer emagrecer
POR INFORME PUBLICITÁRIO - PUBLICADO EM 30/10/2013
Como tudo na vida, expectativa e realidade nem sempre batem. Enquanto os modelos
(principalmente as mulheres) são cada vez mais magros, a última pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância
de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostrou que 51%
dos brasileiros está acima do peso ideal, ou seja, do valor 25 de Índice de Massa Corporal (IMC).
Essa diferença leva a cada vez mais pessoas a querer emagrecer e de forma rápida, optando
então por dietas restritivas ou jejuns e prejudicando mais a saúde delas.
Uma das formas de dieta mais eficazes e saudáveis é a dieta dos pontos, pois ela permite que o
indivíduo faça escolhas mais saudáveis, mas sem se privar do que ele gosta. O Dieta e Saúde é um
programa de emagrecimento baseado nesse método, e cuja pontuação traduz não só as calorias,
como também o valor nutricional de cada alimento.
Dessa maneira, cabe ao assinante apenas atingir a meta de pontos ao dia, e aos poucos ele vai
entende quais são as melhores escolhas alimentares para seu dia a dia, sem sacrificar alguns
pequenos prazeres, desde que consumindo-os em menor quantidade. Quer saber mais? Confira
quais os principais diferenciais do programa:
106
Tipo de gordura muda a conta
A fórmula do novo Dieta e Saúde não leva em conta apenas as calorias, mas também os tipos
de gordura. Isso porque toda gordura é calórica, mas algumas são essenciais para o funcionamento
do nosso organismo, como as gorduras insaturadas presentes nos alimentos de origem vegetal e
nos peixes, pois ajudam a reduzir o mau colesterol (LDL) e tem efeito anti-inflamatório no
organismo. "Por isso, consideramos no cálculo dos pontos somente as gorduras saturadas e trans,
que são as que devem ser evitadas", afirma Roberta Stella, nutricionista chefe do Dieta e Saúde.
As primeiras são encontradas em quantidades variadas nos alimentos de origem animal, como, por
exemplo, o leite integral e carnes vermelhas. Já as gorduras trans estão em alimentos
industrializados: como bolachas recheadas, congelados, sorvetes e doces em geral. Por outro lado,
alimentos ricos em fibras tem sua pontuação reduzida. "Os pontos dos alimentos do Dieta e Saúde
expressam a qualidade deles. Assim, aqueles mais ricos em nutrientes menos saudáveis como as
gorduras trans e saturadas são mais pontuados. Por outro lado, alimentos ricos em fibras e que
tem melhor qualidade nutricional são menos pontuados. Essa equação expressa nos pontos torna
simples as escolhas mais saudáveis", lembra a especialista.
�
Equilíbrio no prato
Muitas vezes, quando computamos as calorias (que o programa chama de pontos) dos alimentos,
levamos mais em conta a quantidade do que a qualidade, afinal quanto menor a porção, menos
pontos ela terá. Além da pontuação do programa levar a escolhas mais saudáveis, o Dieta e Saúde
também indica a quantidade que você precisa ingerir de alguns grupos alimentares como, por
exemplo, cereais integrais, frutas, leites e derivados, legumes e folhas. Dessa maneira, o programa
mostra como fazer boas escolhas e incentiva a variedade de alimentos.
�
Diferencial das bebidas
As bebidas costumam ser enganosas, raramente pensamos nas calorias que elas representam.
"Por não promoverem significativamente a saciedade, as bebidas não impactam na quantidade de
alimento consumido na próxima refeição", afirma Roberta Stella. "Isto é, se você consome um suco
no lanche da manhã, provavelmente não vai comer menos no almoço por isso, efeito que seria
percebido se você optasse por um lanche pequeno com a mesma quantidade de pontos",
completa. Além disso, as pessoas não costumam pensar no açúcar que elas contêm. Os nectares
de frutas, ou famosos sucos de caixinha, por exemplo, tem bem mais açúcar, e consequentemente
rendem mais pontos, do que o suco natural. Mas o último também não pode ser tomado a vontade,
por ter as calorias da fruta.
107
�
Sua alimentação em um diário
Mais do que simplesmente contar seus pontos, a ideia é transformar a experiência em uma forma
de se autoanalisar e também se planejar. Para isso serve o Diário de Pontos, em que você
enumera tudo que comeu. Ele é dividido por refeições e já indica, dentro da sua quantidade de
pontos diária, quantos devem ser dedicados a cada refeição, com o número ficando vermelho se
você consumir mais ou menos do que o indicado. Além disso, a cada alimento que você registra, o
sistema lhe indica a "Dica da Nutri", com uma opção similar, porém mais saudável para você trocar
da próxima vez. Por fim, toda a semana você tem um Saldo de Pontos, que lhe permite acumular
até dois pontos ao dia para usar em ocasiões especiais na semana. Ele também lhe permite
corrigir os dias em que você extrapolou os pontos, poupando sempre dois ao dia. "Essas
ferramentas tornam mais fácil ao usuário a visualização dos excessos, bem como a correção deles
ao longo da semana, mudando a quantidade dos alimentos ou mesmo escolhendo opções mais
saudáveis", explica Roberta Stella.
�
Exercícios contam pontos
Exercícios são essenciais para o emagrecimento saudável: além de fazer você gastar mais energia
durante a execução, nosso metabolismo continua ativo depois, aumentando a queima de calorias
ao longo do dia. Ao praticar atividades físicas, nosso corpo precisa de energia extra. Portanto, nada
mais justo do que um programa de emagrecimento que não só leve em conta a atividade física,
como a faça render pontos extras. No Dieta e Saúde você também tem o Diário de Exercícios, em
que você marca o tipo de atividade e por quanto tempo ela foi feita, e a partir desse cálculo seus
pontos do dia aumentam.
�
Poder de decisão
Ao seguir um programa de emagrecimento online, as decisões ficam sempre ao seu encargo: onde
você vai comer, quantas porções vai colocar no prato, se aquela fritura vai ficar só na vontade...
Porém, essas escolhas às vezes são feitas de forma inconsciente. "Para que uma pessoa consiga
tomar uma decisão ela precisa estar consciente das consequências dessa escolha e para mantê-la,
ela precisa estar ciente desses padrões que funcionam como impulsos e que tendem a atrapalhar a
vontade consciente", explica a psicóloga Flávia Scavone, membro do comitê científico novo Dieta e
Saúde. E a ideia do programa é justamente nos tornar cientes do que estamos escolhendo, por
108
meio de algumas ferramentas. E a principal delas é a aba de "Evolução". Nela, você pode verificar
seu gráfico de eliminação de peso semana a semana, e em cada uma delas ele lhe retorna como
foi seu desempenho no Diário de Alimentação, Diário de Exercícios, Pontos (por dia) e
Recomendação Saudável (porções de frutas, legumes e folhas, cereais integrais, leite e derivados
e feijões e similares).
�
Acompanhamento de perto
Estar próximo de pessoas que querem emagrecer aumenta ainda mais sua motivação. "Comer é
um ato social, assim como a maioria das atividades de lazer que realizamos. Por este motivo, você
está muito propenso a se alimentar e se exercitar na mesma medida daqueles que estão mais
próximos a você", explica Roberta Stella, nutricionista chefe do Dieta e Saúde. Por isso, a
comunidade do Dieta e Saúde costuma fazer tanto sucesso entre os assinantes, lá eles tem um
diário em que compartilham suas experiências, acertos e erros e recebem dicas e apoio dos outros
membros. E para aumentar ainda mais essa interação, existe o sistema de Reuniões Online: fazer
uma videoconferência entre todos os participantes, para que possam trocar ideias e experiências.
As reuniões online são semanais e são realizadas em grupos sempre compostos pelas mesmas
pessoas. Para garantir isso, elas são marcadas sempre no mesmo dia da semana e horário. Todas
são supervisionadas por um dos nutricionistas da equipe, que também serão sempre os mesmos
para cada grupo. A cada semana, um tema diferente será debatido, e um desafio é proposto a
todos os participantes, o que os motiva a se ajudarem para alcançar um mesmo objetivo,
aumentando o engajamento.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16996-emagreca-com-
saude-controle-e-sem-se-privar-de-nada-com-o-dieta-e-
saude?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=6950229. Acesso
em: 14 nov. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Pimenta: o tipo certo ajuda a emagrecer e até previne câncer
Frutos do gênero Capsicum também protegem o sistema cardiovascular e os dentes
POR BRUNA STUPPIELLO
Pimentas ajudam no emagrecimento
As pimentas são benéficas para o organismo porque possuem atividades antimicrobiana, anti-
inflamatória, anticancerígena, melhoram a digestão, diminuem os níveis de colesterol e, por ter
efeito termogênico, ou seja, acelerar o metabolismo, ajudam a emagrecer. Mas nem todas as
pimentas trazem esta lista de vantagens. Para colher tais benefícios é preciso que a pimenta seja
do gênero Capsicum.
Esse grupo de pimentas já eram consumidas pelos índios brasileiros e em toda a América Latina
antes mesmo da chegada dos europeus no Novo Mundo. Essas pimentas são os tipos mais
interessantes para a saúde porque têm como princípio ativo os capsaicinoides.
As principais pimentas do gênero Capsicum produzidas no Brasil são: jalapeño, pimenta de cheiro,
pimenta de bode, cumari-do-Pará, malagueta, dedo-de-moça, murupi, biquinho e cambuci ou
110
chapéu de frade. A quantidade de capsaicinoides de cada uma destas pimentas varia de acordo
com a ardência dos frutos, quanto mais picante, maior a quantidade do princípio ativo.
Principais nutrientes da pimenta
Nutrientes -10 gramas
Dedo-de-moça
Biquinho De-cheiro
Murupi De-bode
Cumari-do-pará
Malagueta Jalapeño
Calorias 4,52
kcal 3,85 kcal
6,31
kcal
2,17
kcal
4,66
kcal
4,52
kcal 10,5 kcal 5,5 kcal
Fósforo 4 mg 2,46 mg 6,2 mg 2,9 mg 4,3
mg 5,7 mg 10,8 mg 4,4 mg
Potássio 39,7
mg 35,1 mg
49,6
mg
22,2
mg
37,9
mg 34 mg 63 mg 39 mg
Cálcio 2,5
mg 1,6 mg 2,4 mg 1,3 mg
1,2
mg 3,2 mg 5,9 mg 2,1 mg
Vitamina C 5,2
mg 9,9 mg 8 mg
13,4
mg
9,2
mg 7,4 mg -- 5,2 mg
Fibra 0,9 g 0,5 g 0,86 g 0,63 g 0,47
g 0,92 g 1,59 g 0,36 g
Fonte: Lutz e Freitas (2008)
Confira qual a porcentagem do valor diário* de alguns nutrientes para 10 gramas de pimenta.
30% da vitamina C na pimenta Murupi
0,59% de cálcio na pimenta Malagueta
1,5% de fósforo na pimenta Malagueta
6,36% das fibras na pimenta Malagueta.
* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou
8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas
necessidades energéticas.
As pimentas do gênero Capsicum são ricas em vitamina C que aumenta as defesas do organismo,
ajudando na prevenção e no combate de infecções como a gripe. Ela também age como um
antioxidante, neutralizando os radicais livres instáveis que podem causar danos ao organismo e o
envelhecimento. Além disso, esta vitamina fornece resistência aos ossos e dentes e facilita a
absorção de ferro no organismo.
Outra vitamina muito presente nestas pimentas é a E. Ela é importante porque também é
antioxidante e por isso age retardando o envelhecimento e ainda protege o organismo contra
doenças crônicas não transmissíveis como Parkinson, Alzheimer, câncer e doenças
cardiovasculares.
111
Os carotenoides, o mesmo pigmento vegetal da cenoura, também estão presentes nas pimentas.
Eles são bons para o organismo porque se transformam em vitamina A. Assim, o nutriente será
interessante para a visão, na integridade dos epitélios (células que revestem o corpo e formam
uma barreira contra infecções) e no crescimento e desenvolvimento do esqueleto. O nutriente
ainda possui função antioxidante, que combate envelhecimento e câncer, e previne doenças
crônicas como catarata, artrite e doenças cardiovasculares.
Apesar de todos estes nutrientes, o principal carro-chefe nutricional das pimentas é terem como
princípio ativo os capsaicinoides. Eles são importantes para a saúde porque possuem atividades
antimicrobiana, anti-inflamatória, anticancerígena, melhoram a digestão, diminuem os níveis de
colesterol e ajudam a emagrecer.
Quanto mais picante a pimenta maior o teor de capsaicinoides. A ardência do fruto é expressa por
uma escala sensorial denominada Scoville Heat Units (SHU) ou Unidades de Calor Scoville. Os
seus valores variam de zero para pimentas "doces" até um milhão de SHU para pimentas
extremamente picantes.
Ardência de pimentas consumidas no Brasil
Tipo de Pimenta Pungência (SHU*)
Pimenta de Bico ou Biquinho 0
Cambuci ou Chapéu-de-frade 0
Jalapeno 37.000
Dedo-de-moça 46.000
Pimenta de Bode 53.000
Pimenta de Cheiro 94.000
Malagueta 164.000
Cumari-do-pará 210.000
Murupi 223.000
Fonte: Lutz e Freitas (2008)
SHU*- Scoville Heat Units (Unidades de Calor Scoville)
112
Os benefícios da pimenta
Pimenta pode ajudar a prevenir o câncer
Ajudam a emagrecer: A pimenta é um alimento termogênico, capaz de aumentar o gasto calórico
do organismo durante a digestão e o processo metabólico. A substância responsável por isto é a
capsaicina que aumenta a taxa metabólica em até 20%. Assim, o consumo de 6 gramas de
pimenta queima cerca de 45 calorias.
Além disso, alguns estudos experimentais apontam que o fruto diminui o desejo de ingerir
proteínas, carboidratos e gorduras. Isto provavelmente ocorre porque a pimenta aumenta a
atividade do sistema nervoso simpático que afeta o comportamento de ingestão alimentar.
Combate o câncer: Um estudo publicado no The Journal of Cancer Research dos Estados Unidos,
em 2006, descobriu que a capsaicina induz a apoptose, morte celular programada, em células do
câncer de próstata. Assim, ela contribui para evitar a proliferação da doença.
Alguns estudos, entre eles um publicado na National Academy of Sciences of the United States of
America, sugerem que a capsaicina também ajudaria a reduzir o crescimento de tumores nas
mamas e ovários. O benefício também ocorreria devido à capacidade da substância de induzir a
apoptose das células cancerígenas.
Boa para o coração: Um estudo realizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul concluiu que a capsaicina presente na pimenta também ajuda a diminuir os níveis do colesterol
ruim, LDL. O fruto ainda pode reduzir coágulos no sangue por ter ação vasodilatadora. O resultado
é a redução do risco de problemas como hipertensão, infarto e outras doenças cardiovasculares.
Boa para os dentes: A pimenta estimula a salivação e desta forma neutraliza os ácidos da saliva e
protege os dentes e gengivas. Além disso, ela é rica em vitamina C que fornece resistência aos
ossos e dentes.
Protege o estômago: Alguns estudos defendem que a capsaicina presente nas pimentas tem um
efeito gastroprotetor, pois aumenta a produção do muco gástrico. Ela também pode combater a
bactéria que provoca gastrites e úlceras estomacais.
113
Quantidade recomendada de pimenta
Não existe uma quantidade determinada para o consumo da pimenta. A única orientação é não
exagerar, como comer o fruto cerca de 3 a 4 vezes ao dia. É interessante que pessoas que não
têm problemas de saúde, como a gastrite ou a hemorroidas, ingiram a pimenta entre uma ou duas
vezes ao dia.
Como consumir a pimenta
A melhor maneira de comer a pimenta é fresca. Assim, todos os nutrientes do fruto são mantidos.
As versões na forma de molho, de conservas, de geleia, páprica, desidratada e dessecada também
são opções, porém parte dos nutrientes, especialmente as vitaminas, podem ser perdidas no
processo.
Contraindicações
Não existem dados científicos que comprovem que a pimenta causa úlceras ou outros distúrbios
digestivos. Porém, por precaução o recomendado é que pessoas que já têm úlcera ou gastrite,
evitem o consumo em excesso do fruto. Quem tem hemorroidas também deve tomar cuidado com a
pimenta, isto porque em grandes quantidades ela pode levar a irritação do endotélio, que constitui
a camada celular interna dos vasos sanguíneo, lembrando que o problema resulta de veias
inchadas e que ficam doloridas.
Riscos do consumo excessivo
Apesar de benéfica para a saúde, a pimenta não pode ser consumida de maneira exagerada.
Tome cuidado especialmente com os molhos de pimenta que não usam o fruto in natura, mas o
extrato ou óleo concentrado feito a partir de pimentas secas e picantes. Estes molhos em grandes
quantidades podem causar queimaduras ou bolhas na boca ou na língua, náusea, alteração
respiratória e vômito.
Já foi comprovado que consumo de doses extremamente altas de capsaicinoides pode levar a
morte em ratos. Porém, em seres humanos seria preciso consumir em uma única vez cerca de 1,8
litro de molho de pimenta picante para que o indivíduo fique inconsciente.
Onde encontrar
Os tipos de pimenta e seus produtos, como geleias e molhos, são vendidos na maior parte dos
hipermercados, hortifrutis e lojas de produtos naturais.
114
Receitas com a pimenta
Torta de chocolate com pimenta é uma delícia
Confira saborosas receitas elaboradas com as pimentas do gênero Capsicum.
Molho de pimenta caseiro
Perfeito para dar aquele toque especial em seus pratos
Molho de pimenta - Imagem meramente ilustrativa
2 folhas de louro
10 pimentas vermelhas sem sementes
1 copo (americano) de vinagre tinto
1 cebola grande
½ xícara de salsa
2 dentes de alho
1 colher (sopa) de massa de tomate
1 colher (chá) de sal
Uma pitada de açúcar
115
Modo de Preparo:
Reserve as folhas de louro e bata todos os demais ingredientes no liquidificador. Despeje em uma
tigela refratária, junte o louro e cubra com papel-manteiga. Aqueça em potência média durante 4
minutos, mexendo na metade do tempo. Deixe esfriar e passe para um vidro esterielizado bem
fechado. Se mantido na geladeira, o molho se conserva bem por até um ano.
Receita retirada do livro Receitas e Dicas para Microondas
Torta de chocolate com calda de pimenta A sobremesa perfeita para o fim de semana
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 04/06/2009
s:
Torta de chocolate com pimenta - Imagem meramente ilustrativa
Torta
250g chocolate meio amargo picado
500g chocolate branco picado
2 latas de creme de leite
2 embalagens de biscoito (300g)
Calda
200g chocolate meio amargo picado
½ xícara (chá) leite
4 colheres (sopa) geleia de pimenta
116
Modo de Preparo:
Torta
Derreta o chocolate meio amargo, conforme instruções da embalagem, junte ½ lata de creme de
leite e misture bem. Reserve. Derreta o chocolate branco e misture o creme de leite restante (1 e ½
lata). Reserve. Forre o fundo de uma forma desmontável média (24cm de diâmetro) untada com os
biscoitos fechados. Separe em 2 metades o biscoito restante. Arrume um ao lado do outro na
lateral da forma, com a parte do recheio para dentro. Coloque metade da mistura de chocolate
branco e leve para gelar por 10 minutos. Retire da geladeira, acrescente a mistura de chocolate
meio amargo e leve novamente à geladeira por mais 10 minutos. Cubra com a mistura restante de
chocolate branco e leve à geladeira por aproximadamente 3 horas.
Calda
Derreta o chocolate, junte o leite e misture bem. Acrescente a geléia de pimenta, misture e sirva
com a torta.
Receita cedida pela Cozinha Experimental Adria
Fontes consultadas:
Regina Célia Rodrigues de Miranda Milagres, mestre em Ciências da Nutrição pela Universidade
Federal de Viçosa.
Nutricionista Heloisa Vidigal Guarita Padilha
Nutrólogo Roberto Navarro
Disponível emhttp://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17024-pimenta-o-tipo-
certo-ajuda-a-emagrecer-e-ate-previne-
cancer?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=6950229. Acesso
em: 14 nov. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
RECEITA
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Prepare sete receitas de pães com poucas calorias
Eles não precisam ficar de fora do café da manhã nem do chá da tarde
POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 28/05/2013
Seja acompanhado de sucos ou de um café com leite, comer um pão com manteiga é um hábito
presente na casa de todo o brasileiro. E quer coisa melhor do que sentir o cheiro do pão saindo
quentinho do forno? Pensando nisso e para comemorar o Dia Mundial do Pão (16 de Outubro) o
Minha Vida separou para você diversas receitas desse alimento que não falta em nenhum mesa:
Pão de batata light
Segredo da receita é trocar manteiga por creme vegetal, que ajuda no controle do colesterol.
1 tablete de fermento biológico (15g)
¼ xíc. (chá) de água morna
3 batatas médias cozidas e passadas no espremedor
2 ½ colheres de (sopa) de creme vegetal light
50 g de açucar refinado
1 colher (chá) de sal
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1 xíc. (chá) de leite quente
1 ovo ligeiramente batido
4 a 4 ½ xíc. (chá) de farinha de trigo aproximadamente
1 colher (sopa) de creme vegetal light para untar
Farinha de trigo para polvilhar a assadeira
1 colher (chá) de óleo de canola para untar o recipiente em que a massa irá dobrar de volume
Farinha de trigo para polvilhar a superfície
Modo de preparo
Dissolva o fermento na água morna e reserve. Em um recipiente misture a batata, o creme vegetal,
o açucar, o sal e o leite quente. Deixe amornar, adicione o fermento e o ovo. Junte 2 xíc. (chá) de
farinha de trigo e bata com uma colher de pau. Acrescente a farinha restante aos poucos até obter
uma massa homogênea. Leve a massa a uma superfície polvilhada com farinha de trigo e amasse
bem até que a massa fique macia.Unte um recipiente com óleo, coloque a massa, cubra e deixe
crescer até dobrar de volume. Faça bolinhas do tamanho de 1 limão e disponha-as na assadeira
com 2 cm de distância entre elas. Cubra e deixe-as crescer novamente até dobrar de volume. Leve
ao forno pré-aquecido (200° C) até que os pãezinhos dourem. Retire do forno e pincele o creme
vegetal.
Rendimento: 25 pãezinhos
Calorias: 95 por unidade
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia
Pão de grãos
Com cereal e sementes de gergelim e linhaça, este pão é ideal para ser consumido ainda quente
no lanche da tarde.
Pão de grãos
1 xícara de chá de Farinha de trigo integral
2 xícaras de chá de Farinha de trigo
5 colheres de sopa de Cereal
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1 unidade pequena de Iogurte natural desnatado
1 Ovo de galinha (cru)
3 colheres de sobremesa de Semente de gergelim
7 colheres de sobremesa de Semente de Linhaça
10 Amêndoas torradas (s/sal)
4 colheres rasas de Uva Passa
3 colheres de sopa de Óleo de canola
1 colher de chá de Sal Refinado
1 colher de sopa de Adoçante em pó p/ culinária
3 unidades pequenas de Fermento biológico
½ copo médio de água
Modo de Preparo
Em uma tigela grande, coloque o fermento, o adoçante, a água morna e mexa até dissolver.
Acrescente o iogurte, o óleo, o sal e misturando com uma colher, junte as castanhas picadas, o
gergelim, a linhaça, as amêndoas, o cereal e as uvas passas. Mexa bem. Junte as farinhas aos
poucos, amassando bem, até que a massa desgrude das mãos. Divida a massa em 20 bolinhas e
faça os pãezinhos no formato que desejar. Pincele-os com gema e deixe descansar por 1 hora.
Asse em forno médio preaquecido, por cerca de 30 minutos ou até dourar.
Receita extraída do Livro Saúde & Sabor com Equilíbrio - Volume II, da Nutricionista Roseli Rossi.
Site: www.equilibrionutricional.com.br
.Pão Doce Light
Receita leva frutas cristalizadas, uvas passas e castanhas de caju na medida certa.
Ingredientes
Pão doce light
25g de fermento fresco
1 xíc (chá) de água
2 e 1/2 xíc (chá) de farinha de trigo
2 col. (sopa) de margarina light de preferência
1 ovo inteiro
1 gema
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1 pitada de sal
Raspas de meia laranja
1 xíc (chá) de frutas cristalizadas, lavadas
3 col. (sopa) de uvas passas, lavadas
12 envelopes de adoçante
25g de castanha de caju
Modo de preparo
Misture o fermento com 1/2 xíc (chá) de água e a metade da farinha. Junte a margarina, o ovo, o
sal e as raspas de laranja. Mexa bem. Vá acrescentando mais farinha e amassando suavemente,
até que a massa se desgrude das mãos. Deixe-a descansar por meia hora e junte as frtas
cristalizadas e as uvas passas. Polvilhe-a com a castanha de cajú picada. Deixe-a crescer por mais
15 minutos. Coloque-a numa fôrma untada e polvilhada e leve-a ao forno pré-aquecido por
aproximadamente 30 minutos. etire o pão do forno e regue-o, ainda quente, com o restante da
água adoçada com o adoçante em pó.
Rendimento: 20 porções
Valor calórico por porção: 94,62 kcal
Pão integral
Açúcar mascavo, óleo de soja e trigo integral fazem desta receita de pão uma das menos calóricas.
Ingredientes
Pão integral
1 ovo caipira
2 colheres (sopa) de óleo de soja
3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (sobremesa) de sal
3 colheres (sopa) de extrato de soja (leite de soja em pó)
1 xícara (chá) de água morna
2 xícaras (chá) farinha de trigo integral
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1 xícara (chá) farinha de trigo branca
1 pacote de fermento biológico
Modo de preparo
Misture as farinhas e o fermento. Reserve. Em um recipiente, coloque os ingredientes na ordem
acima relacionada, misturando a cada adição de ingrediente. Por último, acrescente a mistura de
farinhas. Coloque a massa em uma forma untada com óleo. Leve ao forno para assar de 20 a 30
minutos em temperatura média.
Rendimento: 20 fatias
Tempo de preparo: 5 minutos
Tempo de cozimento: 20 a 30 minutos
Análise calórica e nutricional
Calorias: 89,1 kcal
Carboidratos: 14 g
Proteínas: 3,2 g
Gorduras: 2,5 g
Enviada por: Lindinoia
Pão light para qualquer recheio
Levemente salgado, este pão atende a todos os gostos e pode ser servido com frios, patês e
requeijão.
Ingredientes
Pão light para qualquer recheio
1 colher de sopa de fermento biológico seco
½ xícara de água
1 xícara de água
2 xícaras de farinha de trigo branca
2 xícaras de farinha de trigo integral fina
1 colher de sobremesa de sal
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2 fôrmas de 18x8x5 cm ou 1 tabuleiro grande
2 colheres de sopa de pó de rosca ou fubá
1 clara
1 colher de sopa de água
Modo de preparo
Aqueça a ½ xícara de água (a 40ºC) e coloque o fermento de molho por 10 minutos, até ficar
cremoso e espumante. Enquanto aguarda o ponto do fermento, misture as farinhas com o sal e a
erva (se for utilizar). Reserve. Aqueça o restante da água (1 xícara) a 40ºC e junte o fermento,
misturando bem. Acrescente lentamente a mistura das farinhas ao fermento, uma xícara de cada
vez, mexendo bem com uma colher de pau, até que a massa fique homogênea.
Quando a massa ficar pesada para bater na mão, vire-a sobre uma superfície polvilhada com
farinha e amasse bem, polvilhando com mais farinha, até que a mesma solte das mãos e fique bem
lisa e elástica. Forme uma bola com a massa e coloque-a em um recipiente untado com óleo
vegetal, cobrindo-a com um plástico, para que não forme crosta nem resseque. Deixe-a crescer até
dobrar de tamanho ou até que, ao fazer uma pressão sobre a mesma, esta permaneça. Vire-a
sobre uma superfície polvilhada e amasse-a mais algumas vezes. Desta forma, as bolhas de ar
maiores serão expelidas e o pão terá uma textura mais uniforme. Acenda o forno e mantenha-o
aquecido à 200ºC. Coloque a massa nas fôrmas ou no tabuleiro polvilhado com pó de rosca ou
fubá.
Pincele com a clara ligeiramente batida com a água e polvilhe ervas se desejar. Asse-os por cerca
de 40 minutos no forno pré- aquecido. Quando retirá-los do forno deixe-os esfriar antes de cortá-
los.
Pão Integral com Aveia
Receita rende 15 porções e inclui aveia, trigo, açúcar mascavo, fermento biológico, sal e margarina
light.
Ingredientes
Pão integral com aveia
1 tablete de fermento biológico fresco
1 colher (chá) de sal
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4 colheres (sopa)de açúcar mascavo
4 colheres (sopa) de margarina light
1/2 xícara (chá) de água morna
1 xícara (chá) de leite desnatado em ponto de fervura
1 xícara (chá) de aveia
1 xícara (chá) de farinha de trigo integral (grossa ou fina)
2 a 3 xícaras de farinha de trigo branca
Modo de preparo
Dissolva o fermento em água morna juntamente com 1 colher (sopa) do açúcar. Reserve por 10
minutos. Em uma bacia, coloque a aveia, o sal,a margarina, o leite quente e o açúcar restante.
Mexa até dissolver a margarina e o leite amornar. Junte o fermento dissolvido, a farinha integral e
vá acrescentando farinha de trigo até dar ponto de sovar (não deixe a massa muito seca). Cubra e
deixe descansar por 1 hora. Abaixe a massa e sove acrescentando mais um pouco de farinha, se
necessário. Unte uma fôrma de bolo inglês média ou grande, cubra novamente. Deixe crescer por
mais meia hora. Pré-aqueça o forno por 10 minutos e leve para assar em forno médio por 30 ou 40
minutos, ou até que esteja corado, e ao bater no pão com os nós dos dedos, ele soe ôco por dentro
Quantidade de porções: 15
Tempo de preparo: 2 horas e meia
Tempo de cozimento: 30 minutos
Análise calórica e nutricional por porção
Calorias: 135,7 calorias
Carboidratos: 21,9 g
Proteínas: 3,6 g
Gorduras: 1,7 g
Enviada por: Vera Lúcia Patrão Carrille
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Rolinhos de pão com salmão light
Pestisco leve e fácil de preparar leva salmão defumado, requeijão e cebolinha verde picada.
Ingredientes
Rolinhos de pão com salmão light
1 pão de forma sem casca cortado na horizontal
1 xícara (chá) de requeijão
½ xícara (chá) de cebolinha verde picada
½ colher (chá) de sal
100g de salmão defumado cortado em tiras
Modo de preparo
Passe o rolo de massa sobre as fatias de pão até ficarem bem finas. Reserve. Em uma tigela,
misture o requeijão, a cebolinha e o sal. Sobre cada fatia de pão, passe uma camada da mistura e
distribua as tiras de salmão. Enrole-as como rocambole e envolva com filme plástico. Leve à
geladeira até a hora de servir. Retire o papel e corte em fatias. Coloque em uma travessa e decore
a gosto.
Dica: Substitua o salmão por atum, presunto magro ou peito de peru defumado.
Receita cedida por Tirolez (www.tirolez.com.br)
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/receitas/galerias/14626-prepare-sete-receitas-de-
paes-com-poucas-
calorias?utm_source=news_mv&utm_medium=hoje_no_mv&utm_campaign=7402972. Acesso
em: 04 dez. 2013.
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DATA
NOV/2013
FONTE
MINHA VIDA
ANO
2013
SEÇÃO
ALIMENTAÇÃO
LOCAL
SÃO PAULO - SP
DICAS, IDEIAS E ATITUDES
Sete bebidas para fazer a dieta funcionar melhor Água, sucos de frutas e chás hidratam o corpo e são ricos em nutrientes
POR LAURA TAVARES - ATUALIZADO EM 11/03/2013
E para beber?
A pergunta sempre aparece quando você come fora de casa e, se for respondida com cuidado, dá
uma mãozinha para a sua dieta funcionar. "Dispensar o refrigerante já é um bom começo,
hidratação e nutrientes é possível conseguir com várias outras opções", afirma o nutrólogo José
Alver Lara Neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Confira a seguir
os benefícios dessas bebidas e entenda como elas podem ser tão importantes quanto o que você
coloca no prato.
Água
"Beber água mineral é a melhor maneira de hidratar o corpo", afirma a nutricionista Amanda
Epifanio Pereira, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a
profissional, a água é essencial para a manutenção de todas as funções metabólicas e celulares do
nosso organismo. Após a prática de atividades físicas, entretanto, a água de coco é mais
recomendada por conter eletrólitos, como sódio e potássio, que são perdidos no suor.
A desidratação não se manifesta apenas por meio da sensação de sede. Até mesmo a pele fica
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mais seca e, assim, suscetível ao envelhecimento precoce. Resta, então, apenas uma dúvida: quanto
beber? Embora a recomendação geral seja de dois litros por dia, um estudo publicado no British
Medical Journal aponta que não é possível estabelecer uma medida igual para todas as pessoas.
O ideal, portanto, é sempre carregar uma garrafinha na bolsa ou mochila e dar pequenos goles ao
longo do dia.
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Sucos de frutas
Sucos de frutas naturais são excelentes fontes de vitaminas, antioxidantes, minerais e, é claro, água,
segundo a nutricionista Tatiana Branco Barroso, da Nutri Action Assessoria Nutricional, em São
Paulo. Certifique-se, apenas, de que eles são feitos na hora, pois a maior parte das vitaminas é
solúvel em água, o que faz com que a bebida perca esses nutrientes em cerca de 30 minutos. Vale
lembrar ainda que o suco não oferece o mesmo conteúdo de fibras que a fruta já que o bagaço
costuma ser desprezado no preparo.
Por outro lado, os sucos têm a vantagem de permitir misturas. Com um pouco de criatividade, é
possível criar combinações gostosas e com os mais variados nutrientes. O antioxidante
hesperidina, presente no suco de laranja, por exemplo, melhora a função dos vasos sanguíneos,
reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. A descoberta foi apresentada na conferência anual
da American Heart Association Basic Cardiovascular Sciences. O suco de beterraba, por sua vez, é
rico em nitratos, que protegem o cérebro, prevenindo contra problemas de demência, aponta um
estudo publicado no Oxide: Biology and Chemistry.
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Leite
"O leite é nossa principal fonte de cálcio, elemento fundamental para a saúde dos ossos", afirma o
nutrólogo José. O nutriente também é fundamental para o crescimento e desenvolvimento infantil,
além dos movimentos de contração muscular e cardíaco. A carência de cálcio faz com que o
organismo utilize o cálcio estocado nos ossos para suas funções vitais, favorecendo o
desenvolvimento de doenças como a osteoporose.
E se você já considerou cortar laticínios da dieta para perder peso, saiba que o leite pode ajudar a
controlar a balança e, se misturado com chocolate, até melhorar o desempenho durante a prática
de exercícios físicos. Isso é o que atestam estudos publicados no Medicine and Science in Sport
and Exercise e no Journal of Strength and Conditioning Research, respectivamente. Evite apenas
consumi-lo junto com o café, recomenda o nutrólogo. "A cafeína impede a formação de substâncias
essenciais para a absorção do cálcio", alerta.
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Chá verde
O chá verde é rico em antioxidantes que combatem radicais livres, responsáveis pelo
envelhecimento celular, e que previnem algumas doenças, como o câncer. O chá verde ainda é
conhecido por ser uma bebida termogênica, ou seja, que acelera o metabolismo, aumentando o
gasto calórico do corpo. Para obter esse benefício, entretanto, é necessário beber de cinco a 20
xícaras do chá por dia, sendo que a nutricionista Amanda Epifanio recomenda limitar seu consumo
diário a, no máximo, 400 ml.
O chá verde ainda é rico em cafeína que, em excesso, pode causar enjoo ou dor de cabeça. Por
isso, saiba como seu corpo reage à ingestão e aumente o consumo aos poucos. Um dos maiores
benefícios da bebida, entretanto, é o poder de ajudar a reduzir o colesterol. Um estudo publicado
no Journal of the American Dietetic Association descobriu que tanto o chá quanto as cápsulas da
erva poderiam funcionar como aliados de quem se previne desse problema.
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Chá mate
De acordo com a nutricionista Tatiana, o chá mate é rico em vitamina E, vitaminas do complexo B,
cálcio, magnésio, sódio e ferro. Só não exagere, pois ele contém cafeína que, em excesso, pode
gerar irritabilidade e dificuldade de concentração. Limite seu consumo a, no máximo, três xícaras
por dia.
O consumo do chá mate ou do chimarrão, entretanto, deve estar sempre presente no cardápio de
quem precisa controlar o colesterol. Um estudo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC) mostrou que sua ingestão pode ajudar não só a diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL),
como ainda ajudam a aumentar as taxas de colesterol bom (HDL).
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Café
O café é uma bebida com zero caloria e conhecida por nos manter despertos e, por isso, é
consumido sem qualquer moderação por muitas pessoas. "O problema é que o excesso da bebida
promove efeitos contrários ao esperado, podendo atrapalhar a concentração e ainda elevar a
pressão arterial e afetar os batimentos cardíacos", afirma o nutrólogo José.
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Beber, no máximo, seis xícaras por dia, porém, pode trazer alguns benefícios. Isso porque a
cafeína exerce um papel antioxidante no organismo, auxiliando na prevenção do envelhecimento e
de doenças, como o câncer. Em um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, o
café ainda é ligado a um menor risco de morte. "O ideal é investir em grãos pouco torrados que
preservam a maior parte dos seus nutrientes", afirma o especialista.
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Vinho
O consumo de vinho é frequentemente associado a menor risco cardíaco, graças aos polifenois,
fitoquímicos presentes na uva. A ingestão da bebida para prevenção ou tratamento, entretanto, não
é recomendada por sociedades médicas brasileiras e nem mesmo pela American Heart
Association. De acordo com a nutricionista Amanda, o mais indicado, portanto, é investir em frutas
que tenham propriedades antioxidantes, que é o caso das frutas vermelhas.
Disponível em: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/15604-sete-bebidas-para-
fazer-a-dieta-funcionar-
melhor?utm_source=news_mv&utm_medium=repick_alimentacao&utm_campaign=7426087.
Acesso em: 03 dez. 2013.