Preconceito contra a Mulher

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Preconceito

Contra a Mulher

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Ao longo da história

A imagem de fragilidade e submissão sempre esteve ligado à mulher na história,

principalmente na Antiguidade, Idade Média e Moderna.

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É importante lembrar que na pré-história as mulheres eram sagradas; todos os deuses eram femininos. Os homens não

sabiam como as mulheres engravidavam e, por isso, acreditavam que elas recebiam, diretamente das divindades, a

mensagem de uma nova vida, através de seus corpos. Nessa época, os homens eram nômades, saiam para buscar alimento, e as mulheres em bandos, ficavam cuidando dos filhos, em seu

"lar pré-histórico".

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Na Antiguidade muitos pensadores, teólogos e filósofos contribuíram para aumentar sua posição de inferioridade,

mas o que não impediu que muitas mulheres se rebelassem contra tal atitude em todos os tempos.

“Os homens covardes que foram injustos durante sua vida, serão provavelmente transformados em mulheres quando

reencarnarem”. (Platão)

“A fêmea é fêmea em virtude de certas faltas de qualidade”. (Arostóteles)

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Na Idade Média as mulheres foram classificadas de três formas: como prostitutas, bruxas ou santas servindo como

modelo à virgem Maria. As prostitutas eram as que se entregavam aos vícios da carne e utilizavam seus corpos

para saciar os desejos ou para ganho. As mulheres bruxas eram as que de alguma forma iam contra os dogmas da

Igreja, muitas mulheres que tinham de alguma forma acesso as artes, as ciências ou a literatura padeceram nas

mãos da santa inquisição.

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Buscar alguma forma de conhecimento custou à vida de milhares de mulheres. As mulheres da Idade Média tinham

que ser moldes de virtudes da Virgem Maria, dóceis, puras e devotadas aos seus maridos.

“Ela era um ser acidental e falho e que seu destino é o de viver sob a tutela de um homem, por natureza é inferior em

força é dignidade”. (São Tomas de Aquino )

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Na Idade Moderna não foi muito diferente, renomados pensadores tiverem sua parcela de contribuição nas

justificativas de sexo frágil.

“A mulher é um ser destinado ao casamento e a maternidade” (Rosseau)

“A mulher é nossa propriedade e nos não somos propriedade dela”. (Napoleão)

“Cabelos longos inteligência curta”. (Schopenhauer)

“Pouco dotada intelectualmente, caprichosa indiscreta e moralmente fraca”. (Kant)

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No dia 8 de março de 1857, nos EUA, Nova York,129 operárias morrem queimadas pela força policial, numa fábrica têxtil

Cotton, em Nova York. Elas ousaram reivindicar redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias e o direito à

licença-maternidade. Em 1910, o Congresso Internacional das Mulheres Socialistas institui o 8 de março como Dia

Internacional da Mulher, em homenagem a essas mulheres.

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Olympe de Gouges, revolucionária francesa, lançou o manifesto “Declaração dos Direitos da Mulher”, denunciando

a Declaração dos Direitos do Homem como instrumento de cidadania restrita apenas a pessoas do sexo masculino.

Questiona o direito de as mulheres irem ao cadafalso se não podem subir à tribuna. É decapitada.

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Na política Brasileira, a mulher só teve direito ao voto, em 1932, mas a conquista não foi completa.

Apenas mulheres casadas, viúvas e solteiras com renda própria poderia votar.

Em 1934, todas as mulheres poderia votar, porém, o voto não era obrigatório, o que ocorreu apenas em 1946.

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Na década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma

diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no

mercado de trabalho.

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No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos feministas no Brasil. A desigualdade de

classe juntou os dois sexos na luta por melhores condições de vida. O movimento sindical começou a

assumir a luta pelos direitos da mulher. Na década de 1980, quando nasceu a CUT, a bandeira das mulheres

ganhou mais visibilidade dentro do movimento sindical. Surgiu na década de 1980 a Comissão

Nacional da Mulher Trabalhadora, na CUT.

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A luta pela democratização das relações de gênero persistiu e com a Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica. O homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada

um ser tão capaz quanto o homem.

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Exemplos são o que não faltam na história de preconceitos contra o gênero feminino, como alguns que continuam a resistir ao tempo e vem mascarado, a exemplo temos a

música, que cada vez mais traz em suas letras “piriguetes, safadonas, cachorronas, mulheres melâncias, maçãs, enfim mulheres frutas”, rótulos que acabam fazendo sucesso entre o público masculino, mas que limitam as mulheres ao culto

de seus corpos.

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Mesmo com a implacável perseguição ao longo dos séculos, que colocou as mulheres em uma posição de inferioridade,

houve uma mudança cultural dos papéis atribuídos às mulheres. Muitas mulheres tiveram um papel essencial para tais mudanças e acabaram colocando seus nomes na história

entre elas se destacam:

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Anita Garibaldi “a heroína de dois mundos”, Betty Friedam norte – americana uma das precursoras do

feminismo escreveu vários livros sobre o tema, Caroline Herschel astrônoma e matemática alemã,

Frida Kahlo pintora mexicana, Katharine Graham jornalista americana foi a primeira mulher

poderosa da mídia e presidente do The Washington Post, Cleópatra, Elizabeth I,

Evita Perón, Indira Gandhi,

Lady Di, Madre Teresa de Calcutá,

Marilyn Monroe, entre outras tiveram grande importância em diversas áreas.

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HatshepsutPrimeira faraó da história.No começo de seu reinado não exigiu as regalias reservadas aos faraós. Aos poucos foi testando até onde iam os limites impostos pela sociedade egípcia às mulheres. Hatshepsut promoveu a inovação administrativa e a expansão comercial. Enviou várias expedições para a costa africana, no Mar Vermelho, em busca de ouro, marfim, pele de animais, entre outros.

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Camille Claudel Camille era aprendiz do

escultor Auguste Rodin. Esculpiu obras belíssimas e dotadas de perfeição, mas o preconceito existia também aí, pois eram constantes os questionamentos sobre suas obras. Especulava-se que era Rodin o verdadeiro escultor de tais obras.

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Cleópatra Um dos nomes femininos mais conhecidos de todos os tempos, governou o Egito e

levou os romanos Julio César e Marco Antônio à

loucura e a uma rivalidade sem tamanho.

Cleópatra é um exemplo perfeito do poder das

mulheres, e do que ela pode fazer, apesar da aparência

frágil.

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Coco Chanel Coco Chanel foi uma importante

estilista francesa, que estava a frente de seu tempo.Revolucionou os guarda-roupas dos anos 20, libertando as mulheres de trajes desconfortáveis, criando as primeiras calças femininas e saias mais curtas. Chanel ainda lutou para que a mulher não fosse um simples manequim, incentivando a independência.

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Joana D’ArcSanta padroeira da França,

inspirada, segundo a lenda, por forças espirituais, foi a grande

heroína da Guerra dos 100 anos. Ela cortou seus cabelos e se vestiu de homem para lutar por seu país na guerra. Chegou a ser admitida no exército, mas

quando descobriram que era uma mulher, a queimaram viva

aos 19 anos de idade.

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Maria Bonita Era mulher de Lampião e foi a

primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Teve coragem e resistência para enfrentar todos os tipos de dificuldades da vida no cangaço, durante oito anos, e foi ferida apenas uma vez. A vida difícil de Maria Bonita no cangaço pode ser considerada uma representação da força e coragem da mulher brasileira.

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Marie Curie Foi a primeira pessoa a ser laureada

duas vezes com um Prêmio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenômeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. Foi uma diretora de laboratório reconhecida pela sua competência.

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Joanne Kathleen RowlingEscritora de Harry Potter, mais

conhecida como J.K. Rowling, foi obrigada a abreviar o nome pela editora, que admitiu que “garotos não iriam ler a obra se deduzissem que era escrita por uma mulher”Hoje, ela é a segunda mulher mais rica da Inglaterra (perdendo para a rainha), apenas com os livros dessa saga, em cerca de 14 anos de história.

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DandaraDandara era esposa de Zumbi dos

Palmares e mãe de seus 3 filhos. Sempre participou ativamente na

luta dos negros contra a escravidão.Ao falar da história do Quilombo dos

Palmares, é difícil Dandara ser mencionada. É uma contradição, pois

sempre esteve ao lado de Zumbi, e suicidou-se para não voltar a

condição de escrava.Dandara, sempre participativa, nos

lembra as mulheres que sempre estão em luta pelos direitos de suas

comunidades.

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Rosie, a Rebitadeira

Rosie surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando as mulheres foram obrigadas a ocupar papéis mais ativos na sociedade e na família, trabalhando em indústrias para ajudar a família e nos esforços da guerra, ou como enfermeiras ou operadoras de rádio a favor das tropas.Apesar de ser uma personagem fictícia, Rosie é um perfeito exemplo do envolvimento feminino na guerra, e que a mulher pode ser forte e corajosa sem perder sua feminilidade.

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Maria da Penha Vítima de atentados praticados

por seu ex-marido, sua luta e história inspiraram a lei de proteção das mulheres em casos de violência doméstica. Devido as agressões sofridas, ficou paraplégica. Hoje é coordenadora da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência.

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Madonna Madonna sempre foi muito polêmica e grande revolucionária da atitude feminina. Através de suas músicas e atitudes, defendia que todos devem se expressar e não devem se reprimir,encorajando assim muitas mulheres que tinham muito a dizer, mas não o faziam por medo e não conseguiam o que queriam.

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“Como Se Sente Uma Garota”

“Garotas podem usar jeansE cortar os cabelos curtosUsar camisas e botasPorque é legal ser um garotoMas para um garoto se parecer comUma garota é degradantePois acha que ser uma garota é degradanteMas secretamente você adoraria saber como éNão adoraria?...”

Madonna

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Exemplos não faltam. Mulheres importantes, mas menosprezadas, na maioria das vezes, vítimas do

preconceito através de toda a história.Não faça parte disso, também.

Diga não ao preconceito.