Pre Catequese

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 MÊS SALVATORIANO - JUNHO DE 2009 ENCONTROS PARA CATEQUESE

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MS SALVATORIANO - JUNHO DE 2009

ENCONTROS PARA

CATEQUESE

PR- CATEQUESE ENCONTRO 01TEMA: o profeta ouve a voz de Deus LEMA: O rudo de uma brisa leve... OBJETIVO: perceber que Deus se manifesta nas coisas do cotidiano, natureza, pessoas... CONTEDO: 1Rs 19, 9-13 No vemos Deus, mas sabemos que ele criou o mundo e as pessoas e por isso podemos perceber sua presena na natureza, na bondade das pessoas... . H algumas pessoas escolhidas por ele para ajudar a entendermos o que Deus quer de ns que so chamadas de profetas. Um deles foi Elias, que teve que colocar-se escuta de Deus e profetizar ao povo que estava se desviando do caminho da vida. DINMICA: o catequista rene as crianas e conta, em linguagem adequada, a histria de Elias e decomo ele ouviu a voz de Deus na brisa leve. Depois entrega uma folha de papel com a figura de Elias (figura 01) para que elas pintem. Em torno da pintura o catequista pede para as crianas colarem figuras que manifestem a obra de Deus (trazer as figuras j recortadas). No alto da folha, escrever o nome da criana e colocar sua foto. Explicar que elas tambm so manifestao de Deus.

Figura 01 Elias, o Profeta

PR- CATEQUESE ENCONTRO 02TEMA: Jesus, o profeta que anuncia o Reino de Deus LEMA: Deixai as crianas virem a mim... OBJETIVO: ajudar as crianas a perceber que Jesus as ama e que elas fazem parte do Reino de Deus. CONTEDO: Mc 10, 13 -16 O Reino de Deus uma novidade que Jesus anuncia. E as crianas fazem parte desse Reino. Por isso Jesus amigo das crianas e as acolhe e abenoa. (Contar s crianas a passagem bblica citadaacima).

DINMICADistribuir para as crianas uma ou mais figuras da figura 02 em que aparecem atividades comuns ao mundo das crianas para colorir. Explicar que Jesus tambm foi criana e fez as mesmas coisas. Em seguida fazer o jogo da memria.

ORAO FINAL Jesus, eu gosto de Ti, muito obrigado pela vida que me deste! Muito obrigado pelo papai e pela mame e por todas as pessoas que colocaste bem perto de mim. Ajuda-me a ter um corao cheio de bondade. Jesus, eu gosto de Ti, de todo corao, e vou gostar de todo mundo, como Tu gostas de mim. Amm.

Figura 02

PR- CATEQUESE ENCONTRO 03TEMA: Padre Jordan, profeta amigo de Deus LEMA: Hei de manifestar o teu nome.. OBJETIVO: apresentar a vida de Jordan como um amigo de Deus e exemplo para as crianas. CONTEDO: CIS 42 pp. 9-10 Padre Jordan nasceu na Alemanha h muito tempo atrs. Era de uma famlia pobre. No entanto, sempre foi uma criana alegre que gostava de brincar como qualquer outra de seu tempo. Tinha que ajudar os pais nas tarefas de casa e a cuidar dos irmos. Gostava de rezar e ir catequese e rezava Deus para que ajudasse sua famlia. Quando ficou maior, foi para o seminrio estudar para ser padre, pois queria fazer a vontade de Deus e ajudar as pessoas a amar e conhecer Jesus. Lia sempre a bblia para descobrir o caminho que Deus tinha para ele, at que decidiu criar uma famlia que o ajudasse a anunciar o ensinamento de Jesus e a chamou de Famlia Salvatoriana. DINMICA:Contar a histria de Jordan (final do documento) de modo bem simples para as crianas. Entregar a cada criana o labirinto (figura 3) e pedir que ajudem o Padre Jordan a encontrar a Bblia. Ao final, reunir as crianas e cantar juntos a seguinte msica:

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar. Padre Jordan nosso amigo, com amor no corao, anunciando Jesus Cristo e trazendo a salvao. A famlia que fundou era grande e se espalhou, Jesus Cristo mais amado e conhecido se tornou. Por isso da Alemanha logo vieram pra fundar, famlia salvatoriana Jesus ensina a amar.

Figura 03

EUCARISTIA ENCONTRO 01TEMA: Os profetas denunciam a justia LEMA: A paz fruto da justia OBJETIVO: Apresentar a denncia da injustia como uma das misses dos profetas. CONTEDO: Is. 5, 1 - 23 Os profetas so pessoas que ajudam o povo a lembrar que para sermos fiis a Deus necessrio praticar o bem e a justia. Quando as pessoas esquecem de Deus e de seus mandamentos, eles mostram onde est o erro e convocam o povo para a converso. A bblia conta a vida e a atividade de vrios profetas que foram a voz de Deus no meio do povo, eles ajudavam a defender os fracos e denunciavam os malvados. Um deles era Isaas, que foi chamado por Deus para denunciar os reis que exploravam o povo simples e anunciar que Deus iria realizar a justia. Anunciou ainda que um novo cu e nova terra iriam surgir daqueles que ficassem fiis a Deus e que Deus mandaria um Messias para guiar o povo. Na bblia, os livros dos profetas so divididos entre profetas maiores e menores. Pesquise e escreva o nome deles nas placas.

Profetas Maiores:

Profetas menores:

DINMICA: Painel da realidadeMaterial: cartolina grande, jornais, revistas...., tesoura, cola. misso nossa, assim como a dos profetas, denunciar os males e injustias de nossa realidade. Procurar nos jornais, revistas... manchetes, figuras, reportagens que revelam situaes de injustia em nosso mundo. Recortar e colar na cartolina, que deve ter inscrito no alto o lema do encontro, que tambm o lema da Campanha da Fraternidade deste ano. Caso haja pouco tempo para a atividade, pode-se pedir para as

crianas que procurem em casa as reportagens, junto com os pais e tragam para o prximo encontro.

ORAO FINAL

Campanha da Fraternidade 2009

Bom louvar-vos, Senhor, nosso Deus, que nos abrigais sombra de vossas asas, defendeis e protegeis a todos ns, vossa famlia, como uma me, que cuida e guarda seus filhos. Nesse tempo em que nos chamais converso, esmola, ao jejum, orao e penitncia, pedimos perdo pela violncia e pelo dio que geram medo e insegurana. Senhor, que a vossa graa venha at ns e transforme nosso corao. Abenoai a vossa Igreja e o vosso povo, para que a Campanha da Fraternidade seja um forte instrumento de converso. Sejam criadas as condies necessrias para que todos vivamos em segurana, na paz e na justia que desejais. Amm.

EUCARISTIA ENCONTRO 02TEMA: Jesus o Messias anunciado pelos profetas LEMA: Felizes sois vs... OBJETIVO: apresentar Jesus como a realizao da esperana de justia dos profetas e mostrar as Bem-Aventuranas como o programa de Jesus aos seus discpulos. CONTEDO: Mt. 5, 1-12 Os profetas anunciaram que viria um Messias (ungido de Deus) para realizar a promessa da justia no mundo. A encarnao de Jesus a realizao dessa promessa. Jesus traz um novo ensinamento e prtica de vida, diferente daquilo que o mundo nos ensina. No esprito dos profetas, Ele nos lembra nas Bem-Aventuranas que os pobres tambm participam das bnos de Deus. Jesus declara que as pessoas que geralmente declaramos como infelizes, so felizes pois participam do Reino de Deus. Bem aventurado que dizer feliz. Jesus declara felizes aqueles que o mundo despreza.

DINMICA Completar as Bem-Aventuranas e procur-las no diagrama:

...Felizes os _________________ porque deles o Reino do Cu. Felizes os ___________________, porque sero consolados. Felizes os ___________________, porque possuiro a terra. Felizes os que tm ___________________ de justia, porque sero saciados. Felizes os que so ___________________, porque encontraro misericrdia. Felizes os _________________, porque vero a Deus. Felizes os que ____________________, porque sero chamados filhos de Deus. Felizes os que so _____________ por causa da justia, porque deles o Reino do Cu.Felizes vocs, se forem ___________ e perseguidos, e se disserem todo tipo de calnia contra...

DIAGRAMA

Q E O S A P E R S E G U I D O S

A F L I T O S E C A E B E B E R

C A E B E B B R D I A W P R S M

D I A W P R O M O V E M A P A Z

W N X S P E E I L X M I U D I

H S C D R S N S F B A E R W N

R U T M E E F E E R F I A O H S

G L N B T M E R U Y O V E S R U

M T M G F E R I J U M L X D G L

M A N S O S M C E D E F B E M T

D L P U O M S E R F C O M

I O F F I L R S A S Y O O C A

S D E R R O D I T E R I R D I

O H E U Y I L I B E D A V A O V

V S I J U T O O W P E L L

B Z V E D O N S S P W F F

F F B M S S V O D R Y O R O E R

N J A A V P T S M E N P Y Y U Y

ORAO FINAL Felizes somos, Senhor, por sermos vossas crianas. Com as Bem-Aventuranas, ensinaste-nos o caminho para o teu Reino. Ajuda-nos a seguir esse caminho. Amm.

EUCARISTIA ENCONTRO 03TEMA: Jordan, solidrio com o pequenos LEMA: Tem misericrdia com os pobres OBJETIVO: Apresentar Jordan como um profeta que v o sofrimento dos pequenos e solidrio a eles. CONTEDO: Biografia de Jordan (final do documento). A vida de nosso Fundador se caracteriza pela ateno que d aos sinais dos tempos. Experimentando vivencialmente como Jesus, o Salvador, mistura-se com os pobres e pecadores, o seu jeito de estar com eles e como os chama: os de corao estraalhado, os encurvados com o peso de suas culpas, os tristes, os desanimados, os ltimos, os simples, os enfermos os desgarrados. Chama todos os malvistos, inclinando-se at eles. Jordan faz-se solidrio com os pequeninos. Ele soube romper as barreiras de seu tempo e encarnou o Evangelho. Alguns valores e caractersticas marcaram a vida do Padre Jordan: esprito missionrio, abertura e acolhimento, fidelidade a Deus; atitude proftica, atitude crtica, homem de orao, cheio de f e esperana, solidariedade com os pequenos, simplicidade e alegria, devoo a Maria, amor universal.

DINMICA: PainelMaterial: cartolina grande; tesoura, imagem grande do Padre Jordan, pincel, tesoura e folhas de papel branco, cola. Aps contar a histria do Padre Jordan, tomar a imagem dele e colar no centro da cartolina. No alto escrever o lema: Jordan, um profeta para nosso tempo. Em seguida, refletir sobre cada valor e caracterstica que marcaram a vida do Padre Jordan e escrever em uma tira de papel. Colar em torno da figura de Jordan em forma de raios, at fazer a volta completa em torno da figura. Em seguida, pode-se expr o painel na comunidade para que todos conheam o Padre Jordan.

ORAO FINAL Padre Jordan, tu que agilizaste teus passos, teu olhar, teu corao, tua inteligncia, teus dons e tua ternura, para que o anncio do Salvador chegasse a todas as partes do mundo. Ajuda-nos a sermos pessoas de corao sensvel, de deixar nossos gostos pessoais, em vista de um projeto novo para todos. Ajuda-nos a sermos pessoas capazes de somar foras com os pobres e com os que lutam por justia e igualdade, pessoas que trazem como primeira e ltima tarefa de suas vidas, fazer a vontade de Deus. Amm!

CONFIRMAO ENCONTRO 01TEMA: Profetas, anunciadores do Reino LEMA: Buscais o Senhor e vivereis (Ams) CONTEDO: Os profetas denunciam as injustias e anunciam o amor de Deus por seu povo. No meio do povo de Israel existiam os profetas que tinham as revelaes dadas por Deus e eles transmitiam para as pessoas o que tinha sido revelado, para alertar as pessoas sobre o modo como estavam vivendo. O apelo converso e mudana feito pelos profetas passa por trs caminhos, ligados entre si: O caminho da justia, mudar estruturas injustas, transformar a sociedade; o caminho da solidariedade, mudar o relacionamento, renovar a comunidade; o caminho da espiritualidade, mudar o modo de pensar, recriar o modo de relacionar-se com Deus. Em duas palavras, os profetas anunciam a fidelidade aliana que Deus fez com o povo. DINMICA: Entrevista com Ams Para entender melhor a misso dos profetas, faa uma entrevista com o profeta Ams. Responda as perguntas pesquisando no livro de Ams o que ele tem a dizer.

1. Ams, conte-nos um pouco de sua vida! ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________Am 7,14-15

2. O que est acontecendo com o povo de Israel que voc deve denunciar? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________Am 5, 21-23; 8, 4-6

3. O que Deus quer do seu povo? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ Am 4,14; 5, 4.7.24

4. O que Deus promete ao povo que for fiel a Ele? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________Am 9, 11. 14-15

5. Se voc fosse Ams, o que falaria para as pessoas hoje? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONFIRMAO ENCONTRO 02TEMA: Somos uma comunidade proftica LEMA: Punham tudo em comum OBJETIVO: mostrar que a vida proftica continua na ao da Igreja.

CONTEDO: At. 2, 42- 47 Jesus iniciou sua misso convidando pessoas a seguirem-no. Jesus conseguia discpulos convidando-os pessoalmente e em suas pregaes. Dentre os discpulos, Jesus escolheu 12 apstolos. Jesus enviava os discpulos em misso ensinando o que deveriam fazer. Jesus anunciou que morreria, mas que no os deixaria sozinhos. Jesus deixou o Esprito Santo para orientar e auxiliar os discpulos. Aps a morte e ressurreio de Jesus, os apstolos seguiram as instrues de Jesus e assim a Igreja se formou. Surge um novo estilo de viver a f: a multido de fiis era um s corao e uma s alma. Tinha tudo em comum e ningum passava necessidade. Certamente havia tambm egosmo e competio, mas a partilha fraterna era o ideal anunciado para os seguidores de Jesus. No basta ir ao templo de pedra e de barro, nem basta elevar a mos para o cu: necessrio tocar o corao humano com misericrdia. importante lembrar que os primeiros cristos foram judeus e se consideravam judeus, mas com um modo diferente de viver a lei e os profetas. A partir do momento em que surge a Igreja, todo batizado chamado a ser um novo apstolo que continua o ensinamento e a prtica proftica de Jesus.

DINMICA: O 13 discpulo Material: Cartolina, espelhos (ou papel alumnio ou folha metalizada que reflita imagem), cola. Fazer um carto para cada jovem, dobrando um pedao de cartolina e colando dentro o espelho. Do lado de fora escrever: Quem o 13 discpulo? Mostre os cartes, sem abrir. Dizer aos jovens que tero a semana toda para tentar responder pergunta e que no prximo encontro recebero o carto com a resposta. Preparar e distribuir uma lista de tarefas a fazer que podero ajud-los a encontrar a resposta: - procurar na Bblia; - memorizar o nome dos 12 discpulos de Jesus; - conversar e entrevistar adultos, pastores, etc.. No encontro seguinte, ouvir os relatos e entregar os cartes. Depois que os crismandos abrirem, conversar sobre as reaes ao ver sua imagem refletida, como e porque cada um o 13 discpulo, etc.. Escrever o texto de Joo 15.14 nos cartes.

Cada crismando elabora uma orao pedindo pela Igreja: ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________

CONFIRMAO ENCONTRO 03TEMA: Padre Jordan quer um novo jeito de ser Igreja LEMA: Jordan, um profeta para o nosso tempo OBJETIVO: Mostrar como Jordan foi proftico em querer um novo jeito de ser Igreja e como ele ainda permanece atual.

CONTEDO: Biografia de Padre Jordan (final do documento) Jordan buscava fortalecer a f do leigo em seu meio ambiente social e cultural dando-lhe um forte impulso apostlico missionrio. Uma segunda aspirao era contribuir para o aprofundamento do esprito comunitrio da Igreja. Ele queria unir novamente f e vida contempornea. Impulsionado pela coragem e o vigor de sua f, Pe. Jordan quer um instituto de carter universal. Para tanto, organiza uma sociedade em trs graus: O Primeiro Grau constitudo por sacerdotes, religiosos(as) e leigos(as) que, a exemplo dos Apstolos deixam tudo, comprometendo-se, por voto, a se dedicar inteiramente e por toda a vida misso da Sociedade na Igreja, animando e coordenando suas atividades. O Segundo Grau constitudo por sacerdotes, religiosos (as) e leigos(as) intelectuais, os quais, sem abandonar sua profisso, aderem misso da Sociedade no campo cientfico-literrio. O Terceiro Grau constitudo por pessoas, homens e mulheres, de qualquer condio social, os quais, sem abandonar sua profisso, se unem Sociedade, comprometendo-se a realizar a misso da mesma em seu respectivo campo de atividade ou meio-ambiente. Pe. Jordan agia sempre disposto a responder ao chamado de Deus com aquela sabedoria apostlica, capaz de assumir tambm tarefas inusitadas e difceis. A conscincia da misso e a confiana em Deus tm suas razes na constncia da sua f e sua pronta submisso a Deus.

DINMICA: O barco virou.Matria: tapetes ou sacos de lixo de 100 litros. Distribuir os crismandos sobre os tapetes, explicar que os tapetes so barcos virados. A tarefa consiste em desvirar os barcos sem sair de cima deles, pois se o fizerem todos afundaro. Deixar que faam todas as tentativas possveis e ao final discutir sobre a colaborao entre os grupos ou a falta da mesma. A soluo os de um grupo pularem para os de outro grupo, portanto, a entre-ajuda.

ATIVIDADE: Pesquisa. Elaborar um formulrio de questes do tipo:- O que a pastoral faz? - Quais trabalhos a pastoral realiza? - A quem atende? Como ajuda as pessoas? - Como se pode participar, ajudar ou visitar uma pastoral? - Quem participa atualmente? - Por que a pastoral importante? Cada crismando sorteia uma pastoral para entrevistar. D-se um prazo de 14 dias e cada um apresenta a sua pesquisa.

DADOS BIOGRFICOS E HISTRICOS DE PE. FRANCISCO MARIA DA CRUZ JORDAN Joo Batista Jordan nasceu aos 16 de junho de 1848 em Gurtweil, uma pequena vila de Baden, perto de Friburgo, Sul da Alemanha, na fronteira com a Sua. Foi batizado aos 17 de junho de l848. Seus pais, Loureno e Notburga Peter Jordan, tinham 3 filhos: Martinho, Joo Batista e Eduardo. Como bons catlicos, Loreno e Notburga fazem questo de batizar o pequeno Joo Batista em sua comunidade paroquial de Gurtweil. E conforme o costume da poca, fazem-no logo no dia seguinte ao seu nascimento. Sua famlia era pobre e simples. Seu pai no tendo formao profissional, se empregou num restaurante para cuidar dos cavalos dos hspedes. Sua me se empregou no mesmo restaurante, como faxineira. Quando Joo Batista tinha 7 anos, seu pai sofreu um acidente no trabalho (coice de cavalo) que o deixou invlido. Oito anos aps, o pai falece, quando Joo Batista completava 15 anos. Como a famlia Jordan pobre, ele tem que suspender os estudos logo ao terminar o curso primrio, aos 14 anos. Joo Batista, de temperamento sangneo, era muito travesso, lder das traquinagens e o favorito de seus companheiros de escola. J na poca de sua adolescncia, por ocasio da Primeira Eucaristia, uma profunda experincia interior veio mudar o rumo da vida de Jordan. Aps a celebrao da Primeira Eucaristia, o proco chamou ateno de Jordan por causa de seu comportamento estranho na hora da comunho. Jordan respondeu tranquilamente: No tive culpa, pois, sobre minha cabea pairava uma pomba branca que, ento voou para o cu. Mais tarde ele mesmo interpretou este acontecimento como momento de sua converso. Ele mesmo confessa: Aps a primeira eucaristia e a morte do pai, senti-me como que transformado. At aos 12 anos eu era leviano. A partir de ento fiquei bem diferente. Com a morte do pai, que estava invlido, sua famlia que j vinha em condies bastante precrias, ficou reduzida misria extrema e Joo Batista teve de enfrentar a sorte do assalariado, empregando-se em construo de estradas de ferro e drenagem de rios (l862-1864) para poder ajudar a sustentar a famlia. Assim ele foi se familiarizando com a luta pela vida, a cruz e o sofrimento, desenvolvendo o esprito de responsabilidade e perseverana nas dificuldades. Dois anos mais tarde, Joo Batista inicia sua formao profissional. Surge-lhe a oportunidade de fazer um curso de pintor decorador, que responde aos seus dons artsticos. Aps dois anos de estudo, obteve o certificado de profissionalizao e consegue um trabalho como autnomo (18641869) com o qual ele passa a viver. Entretanto, Joo Batista sente-se fortemente atrado ao sacerdcio. Como pintor viandante, comea a se dar conta de sua grande capacidade para as lnguas, volta a estudar, mas no aceito no curso regular por j ter atingido 21 anos de idade. Ento, recebendo aulas particulares dos padres da parquia, Pe. Caetano Gesller e Frederico Weber em um ano e meio, consegue o segundo grau preparando-se para a Universidade. Jordan era estudante que curtia a fome, boas famlias partilham com ele a mesa, um dia numa casa outro dia noutra. Com 26 anos de idade, iniciou seus estudos universitrios em Friburgo e, em 21 de junho de 1878, realizou seu grande sonho sendo ordenado sacerdote pelo bispo Dom Lotrio Von Kubel, e no dia 25 de junho em Dottingem na Sua celebrou sua primeira missa, j que no pode faz-lo em sua terra natal por causa da Revoluo Cultural (Kulturcampf). No podendo exercer o sacerdcio na Alemanha por causa da j citada revoluo, Pe. Jordan se dedicou aos estudos das lnguas orientais, em Roma.

Jordan era um homem de f profunda marcada visivelmente pela experincia de Deus: Contempla tudo luz da f. Todo o teu pensar e agir seja motivo neste sentido. O justo vive da f. DE l36,5. a partir dessa dupla experincia de Deus e da realidade humana, que Jordan intuiu a necessidade e a oportunidade de uma misso especial na Igreja. Deste modo, nos ltimos anos de estudo em preparao para o sacerdcio, surgiu nele a idia de fundar uma Sociedade Apostlica. Jordan queria fortalecer a f do leigo em seu meio ambiente social e cultural, dando-lhe um forte impulso apostlico missionrio. Uma segunda aspirao era contribuir para o aprofundamento do esprito comunitrio da Igreja. Ele queria unir novamente f e vida contempornea. Impulsionado pela coragem e o vigor de sua f, Pe. Jordan quer um instituto de carter universal. Para tanto, organiza uma sociedade em trs graus: O Primeiro Grau constitudo por sacerdotes, religiosos (as) e leigos(as) que, a exemplo dos Apstolos deixam tudo, comprometendo-se, por voto, a se dedicar inteiramente e por toda a vida misso da Sociedade na Igreja, animando e coordenando suas atividades. O Segundo Grau constitudo por sacerdotes, religiosos(as) e leigos(as) intelectuais, os quais, sem abandonar sua profisso, aderem misso da Sociedade no campo cientfico-literrio. O Terceiro Grau constitudo por pessoas, homens e mulheres, de qualquer condio social, os quais, sem abandonar sua profisso, se unem Sociedade, comprometendo-se a realizar a misso da mesma em seu respectivo campo de atividade e/ou meio-ambiente. Pe. Jordan agia sempre disposto a responder ao chamado de Deus com aquela sabedoria apostlica, capaz de assumir tambm tarefas inusitadas e difceis. A conscincia da misso e a confiana em Deus tm suas razes na constncia da sua f e sua pronta submisso a Deus. Por natureza, Pe. Jordan era um homem impetuoso e persistente nas prprias idias. Era um mstico, rezava sem cessar, carismtico pela graa que nele operava, no era um organizador, nem um administrador. No tinha orgulho nem presuno, mas conscincia de suas limitaes. Pe. Jordan comunicou a idia e conquistou companheiros para a obra. E, tendo se reunido com seus dois primeiros companheiros, Pe. Boaventura Lthen e Pe. Frederico Leonardi, fundaram oficialmente a Sociedade Apostlica Instrutiva, no dia 08 de dezembro de 1881, na pequena Capela de Santa Brgida, em Roma. Trata-se do Primeiro Grau da Sociedade. Entretanto, j em julho do mesmo ano, em Ottobeuren, Alemanha, havia fundado o Terceiro Grau, do qual fazem parte padres e leigos. Nela tambm Teresa Von Wullenweber faz seus votos. Em l882, a pedido da Santa S, muda o nome de Sociedade Apostlica Instrutiva para Sociedade Catlica Instrutiva. E, mais tarde em 1893, pela mesma razo , muda mais uma vez o nome da Sociedade, agora para Sociedade do Divino Salvador, nome que permanece. Depois de muitas lutas, Pe. Jordan fundou a Congregao das Irms do Divino Salvador em Tvoli, cidade vizinha de Roma, aos 08 de dezembro, tendo como primeira religiosa e coordenadora do grupo das novias Teresa Von Wullenweber, recebendo, neste dia, o nome de Maria dos Apstolos. Pe. Jordan lhe d a mesma regra da Sociedade Catlica Instrutiva, porm adaptada s Irms. Nosso Fundador sentiu grande alegria de ver sua Sociedade espalhada em muitos pases nos vrios continentes do mundo. Faleceu em Taffers, na Sua, no dia 08 de setembro de 1918, com fama de santidade. No dia 12 de setembro de 1956 seus restos mortais foram transladados para Roma, onde se encontram ainda hoje na Casa Geral dos Salvatorianos. Est em andamento o processo de beatificao do Servo de Deus, Pe. Francisco Maria da Cruz Jordan, fato que comprova a sua santidade de vida, bem como a importncia de sua obra para a Igreja. Ir. Ema Melnia Zago