Práticas e modelos A.A. das BE - DREN - T8
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Práticas e modelos A.A. das BE - DREN - T8 Ana Maria Silva
Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da tarefa, conforme indicações do Guia da Sessão
Conhecimento na área
Biblioteca escolar
Domínio Aspectos críticos que a Literatura identifica
Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças Desafios. Acções
a implementar
Competências do professor bibliotecário
- A identificação das dificuldades específicas de aprendizagem da população escolar é essencial para escolher de que modo o plano de acção da biblioteca escolar pode contribuir para sua solução. - Partir do caos da tecnologia da informação e colocá-lo dentro do contexto da educação de uma forma controlada e significativa. - Trabalhar com os professores as planificações dos
- A identificação das dificuldades específicas de aprendizagem dos nossos alunos foi feita na Projecto Educativo e Projecto Curricular de Agrupamento, documentos em que o papel da biblioteca escolar está definido. -O combate ao uso duvidoso da internet está lançado: □ nos guiões de pesquisa e nas
Falta de conhecimento dos restantes professores e até dos elementos da direcção, sobre o papel da biblioteca no coração da escola, e portanto também do papel do professor bibliotecário, e de todo o trabalho por ele desenvolvido. Escasso trabalho colaborativo entre a equipa da BE e os coordenadores
A presença no Conselho Pedagógico e na equipa PTE Contactos com os coordenadores de departamento, de projectos, de ciclo, de estabelecimento e de ano Presença a título de convite nas reuniões de docentes do 1º ciclo e de educadores Contactos/
São muitas as frentes de luta, poucos guerreiros leais à causa e as armas são fracas… O excesso de trabalho dos docentes em geral não deixa muito campo de manobra para se intentarem acções de sensibilização e trabalhos colaborativos
Formação/ acções de sensibilização para os professores bibliotecários, membros da equipa, corpo docente e elementos da direcção
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Biblioteca escolar
currículos, encontrando a melhor informação, sob qualquer formato, aplicando as tecnologias de informação mais adequadas. - Promover melhores níveis de leitura, compreensão, vocabulário e desenvolvimento de competências linguísticas. - Incorporar os recursos TIC e promover a sua utilização na biblioteca, não descurando os recursos mais tradicionais, exercendo uma oposição saudável à atracção quase exclusiva dos alunos pela internet.
pastas de formação de utilizadores, colocadas no site da BE na internet; □ em dossiês com o mesmo material impresso, prontos a circular pelas salas se aula; □ na subpágina da BE, “Recursos vários”, onde estão adicionados os sites com variadíssimos temas para desenvolvimento em projectos e apoio aos currículos, classificados segundo a CDU simplificada; □ nas visitas à BE, para orientação do
de departamento/ /ciclo
/parcerias com as juntas de freguesia e cursos CEF
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utilizador,
pesquisa no catálogo informatizado e na internet, a todos os anos de escolaridade; □ na disciplina da BE no Moodle do Agrupamento; □ nas pastas de recursos ( sites úteis e orientação na investigação e elaboração de trabalhos) colocadas em todos os computadores da BE.
Organização e Gestão da BE
Um plano de acção da biblioteca escolar bem sucedido é aquele que vai de encontro às expectativas/ /dificuldades diagnosticadas, traça
Bom clima de trabalho entre os elementos da equipa, assistente operacional e direcção da escola.
Alguma falta de espírito de liderança Tendência para abarcar muitas
A falta de formação de alguns membros da equipa deverá ser reduzida no corrente ano (assim o
A falta de conhecimento mais profundo da realidade de todas as escolas e jardins-de-infância do
Reestruturação de algumas “zonas de leitura” nas escolas do 1º ciclo e pré-escolar e concepção de outras, com a
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objectivos claros e possíveis de gerir, estabelecendo cronogramas realistas, e recolhendo feedback significativo e sistemático de alunos e professores sobre os impactos do mesmo. Um plano de acção bem sucedido tem ênfase na educação e não apenas de gestão de bibliotecas. A obtenção de financiamento e recursos adequados à execução do plano será facilitada, se as necessidades de formação respeitantes à literacia da informação forem conhecidas e consensuais.
tarefas simultaneamente e delegar de modo insuficiente Muito improviso Insuficiente formação em bibliotecas escolares dos membros da equipa e assistente operacional, e de alguns deles em TIC A assistente operacional não está a tempo inteiro e é solicitada para outros serviços com muita frequência.
esperamos), e tal permitirá uma repartição das tarefas mais equitativa e a possibilidade de aprofundar aspectos das actividades a desenvolver. Contactos / /parcerias com as juntas de freguesia e cursos CEF
agrupamento, a grande distância entre elas, o seu elevado número, a falta de condições propícias à implementação dos princípios orientadores das bibliotecas escolares, até a falta, em algumas escolas que não estão integradas na rede, de um simples cantinho da leitura.
colaboração das juntas de freguesia e outras entidades
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Os professores
bibliotecários fazem constantemente o trabalho de atendimento, o que não deixa muita margem para outras actividades de planeamento concepção de materiais, visitas e trabalho relativo às onze escolas do Agrupamento, dentro do número de horas a cumprir no estabelecimento. Falta de estatísticas actualizadas em alguns tipos de serviços prestados e também de
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Manual de Procedimento. O “valor” atribuído à biblioteca não é totalmente consensual, em grande parte pelo desconhecimento de trabalho efectuado. O impacto do mesmo nas aprendizagens dos alunos não está quantificado e nem sabemos como o fazer. Falta de planeamento financeiro
Gestão da Colecção
A biblioteca escolar deve gerir informações num vasto conjunto de
Fundo documental considerável em
O catálogo informatizado é ainda pouco
Continuar a insistir nas reuniões de
Enriquecimento da colecção com verbas próprias e
Definir uma política de aquisições e lutar
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formatos, tendo sempre
em conta as necessidades da escola.
quantidade, qualidade e suportes variados, na escola sede e nas duas restantes da RBE. Todos os materiais têm registo informatizado e o catálogo está acessível em todos os computadores
utilizado e raramente por professores Não está ainda definida uma política de aquisições Os recursos informativos são muito insuficientes nas restantes escolas e jardins-de-infância do agrupamento, o que gera situações de desigualdade de oportunidades
Conselho Pedagógico e nos Departamentos, lembrando a existência do catálogo informatizado que tanto trabalho dá a actualizar, tanta hora “rouba” às restantes tarefas e que deveria ser um bem precioso a recorrer com frequência
resultantes de projectos e parcerias Campanha de recolha de literatura infantil usada
por um orçamento próprio que satisfaça as necessidades neste campo Fomentar o uso do catálogo informatizado
A BE como espaço de conhecimento e aprendizagem. Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e
A colaboração entre biblioteca e departamentos / /docentes só resulta em compromisso quando há uma filosofia de aprendizagem comum,
A colaboração é maior com o departamento de Língua, quanto ao planeamento e execução de actividades
Dificuldades na articulação com os Departamentos Curriculares. Pouca ou mal planificada
As visitas guiadas à biblioteca alargadas a todos os anos de escolaridade favoreceram o conhecimento das
A tendência para usar a biblioteca como sala de convívio A utilização inadequada do
Continuar a insistir na utilização da BE de forma adequada e enriquecedora, como espaço de
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docentes.
uma visão compartilhada apontada aos resultados da aprendizagem. As direcções das escolas tendem a colaborar mais favoravelmente quando vêem a biblioteca activa no processo de ensino/ /aprendizagem, e quando podem comprovar pelas evidências tais resultados específicos. Os professores devem ser incentivados a ver o professor bibliotecário como um recurso valioso, tanto nas suas salas de aula como na biblioteca (num papel mais colaborativo do que o simples fornecer à pressa tudo o que há
planificadas, mas a colaboração informal é mais frequente com professores de outros departamentos. A biblioteca está a realizar um trabalho de apoio curricular e planificação de actividades conjuntas com as turmas CEF de Carpintaria e Apoio a Crianças e Jovens.
utilização do espaço e dos recursos da BE (humanos e materiais) por parte das áreas de Estudo Acompanhado e Área de Projecto Resistência por parte de alguns professores em utilizarem a BE sem serem obrigados Desconhecimento muito generalizado dos recursos disponíveis na BE
potencialidades e fomentam o trabalho colaborativo. A determinação pelo Conselho Pedagógico de cada metade de turma ser encaminhada para a biblioteca, juntamente com um professor de substituição, trouxe mais vantagens do que inconvenientes, constituindo uma maneira de os professores começarem a descobrir o espaço e as suas potencialidades a todos os níveis, bem como
espaço e recurso por alguns professores
aprendizagem para todos
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sobre um determinado tema…)
estreitarem laços com a equipa da BE, abrindo caminho para um trabalho colaborativo em maior escala
Formação para a leitura e para as literacias
A biblioteca tem um papel fundamental na promoção da leitura e desenvolvimento de competências linguísticas. É fundamental para os alunos a cooperação efectiva entre a biblioteca escolar e as bibliotecas públicas, no sentido de serem leitores e utilizadores de bibliotecas para toda a vida.
□ Apoio na pesquisa e tratamento da informação □ Produção de materiais, sua divulgação e disponibilidade na página da BE na internet e no Moodle do Agrupamento □ Guiões de pesquisa e pasta com endereços úteis da internet disponíveis em todos os computadores, no ambiente de
□ Forte desconhecimento como utilizadores por parte de professores (apesar das informações serem postas a circular, através do Conselho Pedagógico pelos departamentos) □ Fraca utilização dos recursos disponíveis por parte dos mesmos e quase inexistente promoção de tais recursos nas salas
A falta de hábitos e competências de leitura e a desvalorização da mesma face às atracções irresistíveis que os nossos alunos sentem pelos formatos digitais O abandono da leitura pelos alunos quando chegam ao 3º ciclo
Continuar a utilizar formas atractivas de motivação para a leitura, usando também as TIC Aumentar o fundo das EB 1 e JI para formar leitores desde tenra idade e valorizar a leitura, nomeadamente pelo envolvimento dos encarregados de educação nas actividades
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Biblioteca escolar
trabalho □A promoção da leitura é em grande parte feita na BE e até o PNL é fortemente orientado pela equipa responsável pela biblioteca □ Disponibilidade para acompanhamento de turmas em salas de aula ou BE
de aula □A cooperação com o SABE é quase inexistente ou muito esporádica e mais dirigida ao 1º ciclo e jardins-de-infância □ Grande distância entre as escolas do Agrupamento e a BM e dificuldades em arranjar verbas para transportes
BE e os novos ambientes digitais.
A incorporação de recursos TIC para o acervo da biblioteca é fundamental mas é preciso não descurar os recursos mais tradicionais, fintando a enorme atracção dos
Site da BE na internet e disciplina no Moodle do Catálogo totalmente informatizado
Reduzida colaboração dos restantes professores até na indicação de endereços interessantes
A dotação das escolas com computadores e quadros interactivos novos
Continuação da manutenção do Site da BE na internet e disciplina no Moodle do Actualização
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Biblioteca escolar
alunos para o multimédia, sob pena de não se desenvolverem outras competências essenciais ao seu desenvolvimento (convencer os alunos que a Internet não é o único lugar para onde de faz investigação…)
Apoio na pesquisa e trabalhos dos alunos recorrendo a várias ferramentas TIC
constante do catálogo e a sua disponibilização on-line Formação e apoio aos alunos no uso da TIC
Gestão de evidências/ avaliação.
É fundamental no papel do professor bibliotecário a tarefa de aplicar instrumentos de recolha de evidências (na forma de estatísticas, estudos de caso documentados, ou análises de entrevistas aos alunos, programa informático de requisições…), de modo a que o plano de acção da biblioteca escolar seja elaborado e concretizado de modo a contribuir para o
Estatísticas de leitura em requisição domiciliária, utilização dos computadores em quantidade e por turma, de utilização da BE quer em aulas de substituição, quer mediante prévia requisição
Falta de conhecimento para a aplicação de instrumentos de recolha de todas as outras evidências e análise do impacto das actividades promovidas.
Esta acção de formação, leituras troca de ideias e materiais com os colegas bibliotecários
A falta de formação nesta área e a agilização dessas tarefas de modo a não ser roubado tempo a todo o restante trabalho e de modo a não servir de elemento dissuasor aos utilizadores
Conceber e aplicar instrumentos de recolha de evidências ao maior número possível de iniciativas
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Biblioteca escolar
sucesso dos alunos e que essa contribuição seja sentida por todos.
Gestão da mudança SÍNTESE
Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias
A nova biblioteca escolar concebida como espaço de lazer e de transformação de informação em conhecimento, permitindo a utilização de materiais em diversos suportes incluindo os digitais, numa perspectiva de acompanhamento das exigências da sociedade actual e da preparação do sucesso dos alunos, envolvendo toda a comunidade educativa.
A modernização, a formação, o espírito de colaboração, a apreensão do valor da biblioteca em todo o processo de ensino/aprendizagem
Fazer entender a comunidade escolar que a biblioteca tem um papel novo, com novas metodologias, com mais exigências, mas também com maiores benefícios para todos
Tentar dar alguma dignidade aos espaços de leitura em todas as escolas do agrupamento. Apelar à utilização de todos os recursos disponíveis de uma maneira sistemática e educativa, contribuindo para o sucesso de alunos e professores Tentar aferir resultados para mudar ou manter as práticas