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Está gerando os com- mentarios mais estranhos e desencontrados o acto in- tempestivo e espectaculoso do governo, mandando suspender, de surpresa, o inspector Souza Varges e abrir um inquérito, em- con- dições as mais escândalo- sas. Esta resolução inespera- da causou espanto não pela maneira intempesti- va e accintosa por que foi cumprida, como pelas me- didas concommittantemen* te ordenadas, tal como a devassa inciada ataba- lhoadamente e com estar- dalhaço alarmante. Mais estranha se nos tor- na a medida violenta, por saber-se que de ha muito se denunciavam graves irregularidades na Alfande- ga sem que qualquer pro- violência fosse ordenada pa- •a apurar a veracidade das denuncias. A ESQUERDA mesmo, desde o seu inicio, se tem feito vehiculo de aceusa- ções que não deviam ser despresadas pela alta ad- ministração. Mas, a despeito da grita geral, a nossa aduana con- tinuou até aqui invulnera- vel á critica, sendo um vi- veiro de proteccionismos e escjHl^alos^de toetoi o' jmx. Pái?ecia "£|Ue aquillb-èràHaha fortaleza inexpugnável, com carta branca do governo para perpetuar o regimen irregular em que se inte- grára, com satisfação de uma cafila de sabidões que tinham ali a sua mina ines- gotavel. . . Por que, pois, agora, lC=^oc=^o<=^o^=^oc::^ac=^o<==^oa=z,oci=^oc=>o<==>o<=^oc=^,o c=^0c___ooc=doc=íoc=_=>oc=3oc__=>oc=3o<==> Vae ser, emfim, creado o Theatro Nacional e de improviso, o governo assume esta attitude espa- lhafatosa, que bem revela a absoluta falta de compôs- tura de quem se encarregou da diligencia? Tem-se a impressão áe que o assalto, (que outro qualificativo não merece o caso) feito á Alfândega vi- sava dar ao publico a idéa de que gravíssimas oceur- rencias ali se verificava e que o seu inspector e ou- tros auxiliares estavam o peso esmagador de suspei- tas monstruosas. Não refle- ctiu, talvez, o governo nas conseqüências desastrosas que este seu acto determi- naria ao commercio,,+áopu- blico e a todos que têm negócios naquella reparti- ção, bruscamente oecupada por outros funecionarios para isso designados, á meia-noite, segundo se pro- pala! A impressão geral foi de estupefacção. Parecia até que se tratava de um caso inédito ou que aquelles fun- ccionarios destacados pa- ra oecupar inesperadamen- te a Alfândega tinham en- louquecido e ahi penetra- ram, fora da hora do espe- (Continu'a na 2* pag.) :______>0C____50C__=__>0C__-O0C=30C____30C____=>0C convenção srpye- nsta aotos do dia 31 ão correnie, eol!» o sn- UÈÉirMaie- prateia dn Ropnila ¦#s»s»#s»s#s»s^< BUENOS AIRES, 25 (A. A.) —An- nuncia-se que a Con- venção IrigojTeriistá escolherá o nome que vae ser indicado pa- ra substituto do fal- lecido sr. Francisco Beiro, como vice- presidente da Repu- blica, antes do dia 31 do corrente. Entre 4 e 7 de de agosto próximo, os collegios eleito- raes se reunirão para procederem á elei- ção do novo segundo magistrado da Na- ção. iCyrioso aspecto de Imm sya ,..,.rn.©.n.3-a..g.® 133,,, mmm Desde que se vulgarizou a doutrina simplista de que "go- vernar é fazer estradas", os ad- mlnistradores nacionaes não descuraram um minuto da so- lução desse problema dos pro- blemas. Entre todos os chefes de executivos estadoaes, o sr, Antonio Carlos, olhado de es- guelha pelos dádáistas da poli- tica econômica, em virtude de suas preferencias pelos methodos positivos em materia adminis- trativa o sr. An- tonio Carlos parecia fora da norma preferida. O presidente de Minas insistia em ampliar a questão, para outros tão sim- pies. E encarava os assumpto: em toda a sua complexidade alarmando os modernistas coir. SECRETARIA DA AGRICULTURA DE MINAS ""—'"" ""~,¦ ".>Q,¦ ."¦"a,.n,,ni,n..o.,n.,n.,_-,.,__=__. O <=_> O <=> O <=> O C=30C^=> O C_OQ(_=30C=ü: ^m refere a palpitante questão A- ¦ - íi&íf Acha-se actualmente em transito na Câmara dos De- putados, um projecto que es- tabelece, em bases definitivas, o Conselho Nacional de Thea- lEsse projecto, collimando um fim ha tanto tempo recla- mado e instantemente exigido pelas precárias condições da arte theatral entro nós, e de autoria do sr. Augusto de Li- ma, que apresentou hontem ao estudo dos seus pares o pare- cer da Academia Brasileira de Letras, favorável ao trabalho em apreço, e que foi hontem enviado á Commissão de Jus- tiça para receber parecer. Finda a sessão, tivemos en- sejo de fallar ao sr. Augustf. de Lima, que assim sc mar.: testou sobre a palpitante m.; teria da creação do theatr nacional: " Parece estar amadurceM: no consenso geral e culto dn classes para as quaes a vid não se cifra simplesmente n; materialidade, na expansã econômica, no desenvolvime:: to physico e material, pare. estar amadurecida e vencida idéa de que o paiz está o condições de possuir, auxilia do pelos poderes públicos, que se--pôde chamar o theati nacional. Essa necessidade faz-se tai to mais notar quanto o que .- encontra ahi, em geral, v. exhibição ao publico é tud quanto significa de menos go; to, de menos esthetico e ci menos conducente aos fins no bres da arte dramática, e d bom gosto, segundo os prin:., pios, não da esthetica, ma tambem da moral publica. E' preciso que, no Brasil, s encare o theatro não com uma escola de excitação, nf- como meio externo dc exaltf as paixões inferiores, mas cc. aquella concepção que, por si antiga, ainda náo tocou a sv decrepitude uma escola ü virtudes. Para que isso açor teça, não é necessário que theatro se dispa das qualltí, des fundamentaes do bom go: to e de bom senso. As emprezas vão tencio. a respeito das nossas piatéa;, uma opinião pejorativa, sup- pondo, erroneamente, que são melhores acceitas, pelo pala- dar do publico, as peças que, (Continua na 2" pag.) 0 DEPUTADO AUGUSTO DE LIMA u£w»± n n__d&>. J0&W m __#__&. __<Q*k ietu j»w Oil lv?B I soo -..-"¦¦¦ ':.¦.:".-. ¦-.¦¦:.". ¦¦¦.¦-:..-',.¦.;,¦.¦.'.¦¦ ::: ..'f... ff,. ;.;,¦¦¦. -.„¦.¦¦.. _¦:¦¦.. ¦¦ v_. ''.'.;,..:¦., ¦¦¦-¦¦-¦:¦¦¦¦':¦,'¦:':,\'¦'..'. ¦¦-¦-¦¦:*¦:¦::-¦¦ f^y^yyyy^yy^yy:.- ¦:..:...:¦.'¦¦;¦>.;¦.¦¦¦ >.',-. v-"-..^^. ...:¦¦¦¦¦ ¦-¦: /:.:¦¦ ¦ffr:f'yy',:rry:fryyyyyrr:^-• ryry. _f}:f..i?mmm'' svsf "\": ¦ ¦ ^Á:zmíW que apressiixou, mi^-í^m. mi, \jh.i.-.:l^, *j parecer da Academia de Letras, favorável ao projecto. hoje n&ú resta a menor duvida que o caso dos menores nos theatros e cinemas está de iovo aberto. Si a representação dirigida >elo sr. Mello Mattos ao Con- olho Supremo da Corte de ippellação, e que publicámos ia integra ante-hontem, ain- la podia parecer uma simples catroversia doutrinaria cm .orno da materia sobre qui ersou o debate de ha algun .nezes, a attitude que vem cl ver agora o juiz de menore 2in face de uma reclamação qui 'he íoi endereçada por um pae ¦*ue pedia providencias contra , ibuso de que estava sendo vi- .¦tima o seu filho menor, nãe .ieixa mais a menor duvda. "Este Juizo diz o magis irado na petição de Jovino Al- ,-es Ribas este Juizo dand'' execução ao Código de Meno- res, expediu opportunamente as ordens necessárias á do- arts. 128 e 129, entre" as quaes r.c achava a medida preventiva i requerida pelo supp. em favo- 'e seu filho menor Geraldo ' mas, o Conse.lho Supr"""' í Tíôi-te de Appellacão, por um provimento corrcclonai, iin,,. sssa ordem, pelos fundameni de que: o Código de Meu r::s é appllcavel a abando- rados e delinqüentes, o. dispositivos dos arts. 128 e 129 não têm força legal, por nãe constarem de qualquer dos ar : ^igos das leis consolidades nel | los: a applicação desse; i arts. constitue constranglmen to illegal da liberdade do loco- I moção." E' certo q'ie o Supremo Tri bunal Federal, em accordão ¦ proferido no recurso de "ha beas-corpus" n. 22.902, deci- diu que o Código dos Menores i constitucional, appllcavel a todos o." menores de 18 annos cm todo o território nacional, e que as ordens judiciaes *;*- gi^a^s de anolicação dos arts. (Continua na Ultima Hora). 0 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Mf ""v,. Hi '¦¦''^f^_^wZ^':% " *^S '''¦:¦.".'•'„'**•'-'-'-•"•':i : i^TV/Mt-' ¦:-^^^*^<^fe(ví_v""'s rltWlaimWsité^^^^iii ¦'*¦'-.':'--'- '*"¦¦"' -'¦';¦'¦*"¦*!, '¦¦ «"¦HÍSN^if if-a;,:I* ¦¦¦¦¦¦>.'.,¦¦"" M -, , i«^( ¦. j.. .^ < < ^ - (^^yy~£yy^ . !"' : -.*&?..:":-..,: ¦:...'_'¦ '¦". '"..v". y ^ f (_ . 'i'í0§$j$k ,.-¦:¦¦¦ ¦ jy.¦iy^.^.f^^^yj^^^^.' M'ymyy. oriue o íeiiiiua governar « aorír títíuraüas" foi bem comprehendido... o despreso pelo perigo de um estrabismo divergente, que pa- rece aos caolhos a molestia-cas- tigo dos que teimam em ver tudo... Fazer estradas! Para muita gente, ainda que se esfalfasse em outros ramos da administra- ção, não teria "governado" se não abrisse alguns caminhos lar- gos, para as corridas de auto- moveis. O sr. Antônio Carlos "gover- nou", ou não, o Estacio de Mi- nas? currentes, tendo sido escolhi- da a proposta mais vantajosa. Pelos estudos feitos não se dis- tanciará de 10.000:000$000 a despesa ainda a realizar-se com os reparos e a eonstrucçâo. Essa despesa, porém, será dis- tribuida por prazo longo, pelo menos seis annos, de modo que não gravará apenas um exer- cicio financeiro. Para a ligação de Bello Hori- zonte a São Paulo, o trecho a ser construído é, aproximada- mente, de 80 kilometros, em di- E' curioso ler na sua Ultima recção á cidade de Olivei nensagem o que ha em relação ', estradas: "Para o fim de attender a '.espesas de conservação e novas instrucções, foram abertos réditos, cm 1927, na importan- ia de 10.125:0005000, além do rçamentario, na somma de .721:0008000. Entre taes estradas merecem elevo, pelos serviços realizados, ? pelo seu alcance ,as que liga- .-ío Bello Horizonte ao Rio dc Janeiro e a São Paulo. Estas, ano linha principal, terão como ributarias tantas outras, '.instruídas umas e cm constru- "áo outras, destinadas todas to servi ;o ri:is imporfcp.htes re- iucs cie leste, cé;,te e sul do Es- ado. A estrada Bello Horizonte- lio terá, em território rnineir \-senvolvimento de 361 kilo- letros, dos quaes estão conclui-- os 243. faltando, pois, 11.8. Considerando a importância, ra, de onde, por estradas, existentes, será possivel tocar, em vários pontos, o limite pau- Ista, justo onde houver estra- da em trafego para a capital daquelle grande Estado. E' de 03 kilometros o trecho con- struido entre esta capital e Oli- veira. Por esse plano e consi- deradas outras estradas em trafego, Bello Horizonte se li- gará tambem ao sul, ao oeste e ao Triângulo Mineiro. Incluídos os trechos relati- vos r. essas duas estradas, a con- strucção pelo Estado, desde ju- nho de 1927, até esta data, abrange 253 kilometros." Para se avaliar a importan- cin dessas estradas, o sr. An- fonin Carlos junta á extensa lista e os respectivos preços das pontes que lhes servem: "Rio Tiu-vo, em Turvo, por 115:343$600; rio Mandú, Pouso Alegre, por 9G:925S000; rio Pom- ba, Bnrão de Camargos, por ... 243:1815100; rio Piau, Coronel Pacheco, por 78:885$900; rio oue dsu a uitinia pala'* ra sobre a questão dos menores. nbretudo no ponto de vista Pouso Alto. Pouso_ Alto, por iconomico, dessa estrada, de- liberei apressar sua constru- cção, para ultimar os serviços dentro de dois annos. Para este 20'Oci2'R0O: rio Eleuterio, Ja- cutir.ga, por 31:7E3SG00; rio Ita- bira. Itabirito, por 98:825S898; rio Limoeiro. Além Parahyba, nor 78:1743900; rio Pomba, Mer- fim fiz annunclar concorrência cês, por 30:866SOOO; rio Sanu- publica em 16 de abril ultimo, á ijual compareceram vários con- (Continua ua Vitima Hora)

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ANUO IIRIO, 25 — 7 — 1928

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Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — JOSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente — RAPHAEL DE HOLLANDA

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COM 0 AFASTAMENTO BRUSCO DO SR.SOUZA VARGES, PRETENDEU-SE FERIR

O SEU PADRINHO-GRANDE ?

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onde nu -vísraxcaram aa ^üaaÉ&iia súbitas defunecionarios. de alta cathegoria.

Está gerando os com-mentarios mais estranhos edesencontrados o acto in-tempestivo e espectaculosodo governo, mandandosuspender, de surpresa, oinspector Souza Varges eabrir um inquérito, em- con-dições as mais escândalo-sas.

Esta resolução inespera-da causou espanto não sópela maneira intempesti-va e accintosa por que foicumprida, como pelas me-didas concommittantemen*te ordenadas, tal como adevassa já inciada ataba-lhoadamente e com estar-dalhaço alarmante.

Mais estranha se nos tor-na a medida violenta, porsaber-se que de ha muitojá se denunciavam gravesirregularidades na Alfande-ga sem que qualquer pro-violência fosse ordenada pa-•a apurar a veracidade dasdenuncias.

A ESQUERDA mesmo,desde o seu inicio, se temfeito vehiculo de aceusa-ções que não deviam serdespresadas pela alta ad-ministração.

Mas, a despeito da gritageral, a nossa aduana con-tinuou até aqui invulnera-vel á critica, sendo um vi-veiro de proteccionismos eescjHl^alos^de toetoi o' jmx.Pái?ecia "£|Ue aquillb-èràHahafortaleza inexpugnável, comcarta branca do governopara perpetuar o regimenirregular em que se inte-grára, com satisfação deuma cafila de sabidões quetinham ali a sua mina ines-gotavel. . .

Por que, pois, só agora,

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Vae ser, emfim, creadoo Theatro Nacional

e de improviso, o governoassume esta attitude espa-lhafatosa, que bem revelaa absoluta falta de compôs-tura de quem se encarregouda diligencia?

Tem-se a impressão áeque o assalto, (que outroqualificativo não merece ocaso) feito á Alfândega vi-sava dar ao publico a idéade que gravíssimas oceur-rencias ali se verificava eque o seu inspector e ou-tros auxiliares estavam opeso esmagador de suspei-tas monstruosas. Não refle-ctiu, talvez, o governo nasconseqüências desastrosasque este seu acto determi-naria ao commercio,,+áopu-blico e a todos que têmnegócios naquella reparti-ção, bruscamente oecupadapor outros funecionariospara isso designados, ámeia-noite, segundo se pro-pala!

A impressão geral foi deestupefacção. Parecia atéque se tratava de um casoinédito ou que aquelles fun-ccionarios destacados pa-ra oecupar inesperadamen-te a Alfândega tinham en-louquecido e ahi penetra-ram, fora da hora do espe-

(Continu'a na 2* pag.)

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convenção srpye-nsta aotos do dia 31 ãocorrenie, eol!» o sn-UÈÉirMaie-prateia dn Ropnila

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BUENOS AIRES,25 (A. A.) —An-nuncia-se que a Con-venção IrigojTeriistáescolherá o nome quevae ser indicado pa-ra substituto do fal-lecido sr. FranciscoBeiro, como vice-presidente da Repu-blica, antes do dia31 do corrente.

Entre 4 e 7 dede agosto próximo,os collegios eleito-raes se reunirão paraprocederem á elei-ção do novo segundomagistrado da Na-

ção.

iCyrioso aspecto deImm sya ,..,.rn.©.n.3-a..g.® 133,,, mmm

Desde que se vulgarizou adoutrina simplista de que "go-vernar é fazer estradas", os ad-mlnistradores nacionaes nãodescuraram um minuto da so-lução desse problema dos pro-blemas. Entre todos os chefesde executivos estadoaes, o sr,Antonio Carlos, olhado de es-guelha pelos dádáistas da poli-tica econômica, em virtude desuas preferencias pelos methodospositivos em materia adminis-trativa — só o sr. An-tonio Carlos parecia fora danorma preferida. O presidentede Minas insistia em ampliara questão, para outros tão sim-pies. E encarava os assumpto:em toda a sua complexidadealarmando os modernistas coir.

SECRETARIA DA AGRICULTURADE MINAS

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Acha-se actualmente emtransito na Câmara dos De-putados, um projecto que es-tabelece, em bases definitivas,o Conselho Nacional de Thea-lEsse

projecto, collimandoum fim ha tanto tempo recla-mado e instantemente exigidopelas precárias condições daarte theatral entro nós, e deautoria do sr. Augusto de Li-ma, que apresentou hontem aoestudo dos seus pares o pare-cer da Academia Brasileira deLetras, favorável ao trabalhoem apreço, e que foi hontemenviado á Commissão de Jus-tiça para receber parecer.

Finda a sessão, tivemos en-sejo de fallar ao sr. Augustf.de Lima, que assim sc mar.:testou sobre a palpitante m.;teria da creação do theatrnacional:" Parece estar amadurceM:no consenso geral e culto dnclasses para as quaes a vidnão se cifra simplesmente n;materialidade, na expansãeconômica, no desenvolvime::to physico e material, pare.estar amadurecida e vencidaidéa de que o paiz já está ocondições de possuir, auxiliado pelos poderes públicos,que se--pôde chamar o theatinacional.

Essa necessidade faz-se taito mais notar quanto o que .-encontra ahi, em geral, v.exhibição ao publico é tudquanto significa de menos go;to, de menos esthetico e cimenos conducente aos fins nobres da arte dramática, e dbom gosto, segundo os prin:.,pios, não só da esthetica, matambem da moral publica.

E' preciso que, no Brasil, sencare o theatro não comuma escola de excitação, nf-como meio externo dc exaltfas paixões inferiores, mas cc.aquella concepção que, por siantiga, ainda náo tocou a svdecrepitude — uma escola üvirtudes. Para que isso açorteça, não é necessário quetheatro se dispa das qualltí,des fundamentaes do bom go:to e de bom senso.

As emprezas vão tencio. arespeito das nossas piatéa;,uma opinião pejorativa, sup-pondo, erroneamente, que sãomelhores acceitas, pelo pala-dar do publico, as peças que,

(Continua na 2" pag.)

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que apressiixou, mi^-í^m. mi, \jh.i.-.:l^, *j parecerda Academia de Letras, favorável ao projecto.

Já hoje n&ú resta a menorduvida que o caso dos menoresnos theatros e cinemas está deiovo aberto.

Si a representação dirigida>elo sr. Mello Mattos ao Con-olho Supremo da Corte deippellação, e que publicámosia integra ante-hontem, ain-la podia parecer uma simplescatroversia doutrinaria cm.orno da materia sobre quiersou o debate de ha algun

.nezes, a attitude que vem clver agora o juiz de menore2in face de uma reclamação qui'he íoi endereçada por um pae¦*ue pedia providencias contra ,ibuso de que estava sendo vi-.¦tima o seu filho menor, nãe.ieixa mais a menor duvda."Este Juizo — diz o magisirado na petição de Jovino Al-,-es Ribas — este Juizo dand''execução ao Código de Meno-res, expediu opportunamenteas ordens necessárias á do-arts. 128 e 129, entre" as quaesr.c achava a medida preventiva

i requerida pelo supp. em favo-'e seu filho menor Geraldo

' mas, o Conse.lho Supr"""'í Tíôi-te de Appellacão, por um

provimento corrcclonai, iin,,.sssa ordem, pelos fundamenide que: — o Código de Meur::s só é appllcavel a abando-rados e delinqüentes, — o.dispositivos dos arts. 128 e129 não têm força legal, por nãeconstarem de qualquer dos ar: ^igos das leis consolidades nel

| los: — a applicação desse;i arts. constitue constranglmen

to illegal da liberdade do loco-I moção."

E' certo q'ie o Supremo Tribunal Federal, em accordão

¦ proferido no recurso de "habeas-corpus" n. 22.902, deci-diu que o Código dos Menoresi constitucional, appllcavel atodos o." menores de 18 annoscm todo o território nacional,e que as ordens judiciaes *;*-gi^a^s de anolicação dos arts.

(Continua na Ultima Hora).

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o despreso pelo perigo de umestrabismo divergente, que pa-rece aos caolhos a molestia-cas-tigo dos que teimam em vertudo...

Fazer estradas! Para muitagente, ainda que se esfalfasseem outros ramos da administra-ção, não teria "governado" senão abrisse alguns caminhos lar-gos, para as corridas de auto-moveis.

O sr. Antônio Carlos "gover-nou", ou não, o Estacio de Mi-nas?

currentes, tendo sido já escolhi-da a proposta mais vantajosa.Pelos estudos feitos não se dis-tanciará de 10.000:000$000 adespesa ainda a realizar-se comos reparos e a eonstrucçâo.Essa despesa, porém, será dis-tribuida por prazo longo, pelomenos seis annos, de modo quenão gravará apenas um exer-cicio financeiro.

Para a ligação de Bello Hori-zonte a São Paulo, o trecho aser construído é, aproximada-mente, de 80 kilometros, em di-

E' curioso ler na sua Ultima recção á cidade de Oliveinensagem o que ha em relação', estradas:"Para o fim de attender a'.espesas de conservação e novasinstrucções, foram abertosréditos, cm 1927, na importan-ia de 10.125:0005000, além dorçamentario, na somma de.721:0008000.Entre taes estradas merecem

elevo, pelos serviços realizados,? pelo seu alcance ,as que liga-.-ío Bello Horizonte ao Rio dcJaneiro e a São Paulo. Estas,ano linha principal, terão comoributarias tantas outras, já'.instruídas umas e cm constru-"áo outras, destinadas todas

to servi ;o ri:is imporfcp.htes re-iucs cie leste, cé;,te e sul do Es-ado.

A estrada Bello Horizonte-lio terá, em território rnineir\-senvolvimento de 361 kilo-letros, dos quaes estão conclui--os 243. faltando, pois, 11.8.Considerando a importância,

ra, de onde, por estradas, jáexistentes, será possivel tocar,em vários pontos, o limite pau-Ista, justo onde houver estra-da em trafego para a capitaldaquelle grande Estado. E' de03 kilometros o trecho já con-struido entre esta capital e Oli-veira. Por esse plano e consi-deradas outras estradas emtrafego, Bello Horizonte se li-gará tambem ao sul, ao oeste eao Triângulo Mineiro.

Incluídos os trechos relati-vos r. essas duas estradas, a con-strucção pelo Estado, desde ju-nho de 1927, até esta data,abrange 253 kilometros."

Para se avaliar a importan-cin dessas estradas, o sr. An-fonin Carlos junta á extensalista e os respectivos preços daspontes que lhes servem:"Rio Tiu-vo, em Turvo, por115:343$600; rio Mandú, PousoAlegre, por 9G:925S000; rio Pom-ba, Bnrão de Camargos, por ...243:1815100; rio Piau, CoronelPacheco, por 78:885$900; rio

oue dsu a uitinia pala'* ra sobre a questão dosmenores.

nbretudo no ponto de vista Pouso Alto. Pouso_ Alto, poriconomico, dessa estrada, de-

liberei apressar sua constru-cção, para ultimar os serviçosdentro de dois annos. Para este

20'Oci2'R0O: rio Eleuterio, Ja-cutir.ga, por 31:7E3SG00; rio Ita-bira. Itabirito, por 98:825S898;rio Limoeiro. Além Parahyba,nor 78:1743900; rio Pomba, Mer-fim fiz annunclar concorrência cês, por 30:866SOOO; rio Sanu-

publica em 16 de abril ultimo, áijual compareceram vários con- (Continua ua Vitima Hora)

Page 2: prateia dn RopnilaiCyrioso aspecto de Imm sya ,..,.rn.©.n.3-a ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00331.pdfnão se cifra simplesmente n; materialidade, na expansã econômica,

A ESQUERDA55 . ' _.'J"""..!._..'.~'..'LM1I".„ jjijmiiiiiiiíiiiwiiiiiiii in ¦gggwgggjBgggigjg^^ '- "^'"""'^fry^TT^^y.?:!:?1

Kcdaccáo c administraçãoOuvidor, 187 — 189.

Endereço telegraphicoQUEHDA.

Telepliones:Direcção — N. 5340Secretario — N. 5341Redacção — N. 5342Director-thesoureiro eGerencia — N. 37G8Publicidade — N. 3709

ASSIGNATURASPARA O BRASIL '

Anno 365000Semestre 20$000PARA O ESTRANGEIROAnno tiOSOOOSemestre 35SO0O

Numero avulso: Capital, Ni-ctheroy, interior, 100 rs.

Toda a correspondência com-mercial deve ser endereçada áGerencia.

AO COMMERCIOA ESQUERDA tem eomo unico

cobrador nesla praça o sr. Car-los Bastos, que possue, além dascredencias desta folha, carteiradc identidade

O chefe de. publicidade da AESQUERDA, sr Oswaldo Lou-reiro, está sempre á disposiçãodos annunciantcs desta folha,para quaesquer informações.Tel. N. 3709.

E" nosso representante com-mercial nos Estados da Bahia eEspirito Santo o sr. Durval deOliveira Santos.

. »

ações ite>

- 6,00.— 18,30 —

8,30 — 11,3322,00.

HORÁRIOS DE PARTIDAS ECHEGADAS DO RAMAL

DE S. PAULOManh — 5,00 — 6,30 —• 7,30Tarde — 19,00 — 20,000 —

21,00 — 22,00.Manh — 7,00 — 8,00 — 9,00

10,00.Tardo — 18,30 — 220,40 —

21,00.HORÁRIO DE PARTIDAS E

CHEGADAS DO RAMAL DEMINAS

Manhã — 5,00Tarde — 16,16

19,30.Chegadas:Manhã — 9,10Tarde — 21,00BARCAS PARA AS ILHAS

Parn. a Ilha de PaquetáPartidas do Rio: dias uteis,

feriados e santificadòs: 7,5 —10,00 — 13,30 — 16,30 — 19,35 —(aos sabbados haverá uma par-tida ás 9,30 lioras).

Partida da Ilha: 5,45 — 8,3011,30 — 15,00 — 18,00 — 21,00.

Aos domingos — partida doRio: 5,5 -- 9.30 — 12,00 — 14,00

17,30 — 20,20.Partida da Ilha: 7,00 — 9,15

__ ii.oo — 14,00 — 1G.00 —19,00.

ILHA DO GOVERNADORUo cães Pharoux — 0,00 (x)

8,00 — 10.00 — 14,00 —- (XX)16,00 c 18,00.

Da Freguezia: 7,00 (x) — 9,0011,00 — 15,00 (XX) — 17.00 e

19,00.Observação: x — Não trafe-

ga aos domingos. XX — Só tra-fega aos sabbados e domingos.HORÁRIOS DS PARTIDAS

DOS TKENS DA LEOrOL-DINA RAILWAY

Dc Nictheroy expresso paraCampos, Miraccma, Hapemirim,Purciuncula e ramaes corres-pendentes, ás 6,30 diariamente:para Friburgo, Cantaiiallo, Ma-cacú e Portella, expresso diário,ás 7,00; para Friburgo ha umtrem de passeio, aos sabbsidospartindo de Nictheroy ás 7,45.

O nocturno para Campos,Itapciiurim e Victoria parte ás21,00, ás segundas, quartas csextas-feiras, indo o de quarta-feira somente até Campos.

P.\G<\MENTOSNo Thescifuro

Serão pagas, ho.fc, 25, as se-guintes folhas, Montepio Civilda Viação, de N a Z.

O TEMPOPrevisões para o periodo de 18

horas de hoje até 18 horasde aiiiatnhã:

Districto Fedcíral e Nicthe-VOy — Tempo: instável, sujeitoainda a chuvas llrncas, passan-do a bom.

Temperaturas — Manter-se-ã baixa á noite, soffrendo li-geira ascensão de dia.

Ventos — Noratalisar-se-hão.Estado do Rio — Tempo: in-

stavel com chuvris, passando abom.

TÍTULOS PROTESTADOSPrimeiro Cartório

Port. Banco Germânico daAmerica do Sul, mand.; dev.Dias da Motta & Cia. —l:683$390.

Port.. B. Damsvso & Cia.;dev., João Basile. — 2.120$000.

Port., Banco do CreditoMercantil, mand.; emit.. Mi-guel Gonçalves de Mattos. —2 :OO0SO0OO.

Port.. Barbosa. Carvalho &Cia.; dev., Constante Trigo.--• 677S0O0.

Pot., J. Paula ft Ci.; dev.,Felix & Cia. — (saldoi 1:5865000.

Port.. Elias Abdalla: emit.J. A. Gonçalves. — 6995000.

Port., O O. Kastrup & Cia.;dev., Mario da Costa Carva-lho & Cia. — 510S500.

Port.. Soares, Bastos & Cia.dev., A. A. Ferreira —- 4:2828230.

Port., Nicotau Mendes Gui-marães; emit., Josó Couto. —3305000.

Port.. Azevedo Andrade &Cia.: dev., M. Lopes & Fer-nandes. — 759ROOO0.

Port... Orlando Ribeiro &Cia.: dev., A. G. Silva. —550SOOO.

Port., Banco Germânico daAmerica do Sul. mandatário;dev.. Simão Laboreiro. —15OS000.

Port., Banco Germânico daAmerica do Sul, mandatário;emit., Carlos Tavares da Cos-ta. — 200S000.

Port., Banco Francês c Ita-liano para A. do Sul, manda-tario; dev., Figueiredo Peralta&• Cia. — 2:90OS000.

Port.. Banco Francez e Tta-

UM PARTOLABORIOSO...O tripudio do governo sobre

a desgraça do funccionalismopublico c.vactc.riza a displi-cencia do sr. Washington Luísque, bem comido, bem bebi-do, reluzente e nedio, não pó-de sentir a sua digestão per-turbada com a quadro tristedas aperturas financeiras dasvictimas da estabilização damiséria.

Accomodada no argumentoque se propoz immcdiatamen-te, para prevenir-se cias sur-prezas do reajustamento, am-parados os comparsas, o.s maioraes da tribu, que importa as. excia., o drama pungentede cada dia nos lares hurnil-des.

Martyres, — lá dirá comsi-go — sempre o.s houve e paragloria da humanidade...

Emquanto isso, prometternâo custa.

Que esiierem. A paciência éuma grande vrltude...

O augmento virá a sou tem-po. O periodo gestatorlo se di-lata mas o frueto é optimo.As tabellas complicadas, pas-sa a phase de estudo, cahemde novo na phase das modlfi-cações. Estão, para isso, actu-almente, na Estatística Com-mercial...

O parto laborioso vae, comuma grande virtude...montanha...

A CANTAREIRA VOL-TARA' A' CARGA?

Insiste-se em affirmar que aCantareira vai voltar á cargaem suas pretensões de au-gmentar o preço das passagensem suas barcas, desta vez piei-teando o accrescimo apenas decem réis.

Confirma-se desse modo adenuncia da A ESQUERDAsobre as sinistras Intençõesdessa companhia dc transpor-tes.

Nictheroy. sobresaltada. ve-hlcula boatos o mais boatos emtorno desse acontecimento. Onome do famoso "leader" Mi-randa Rosa já está envolvidonessa questão, como um dosprincipaes responsáveis pelasoceurrencias, segundo se pro-pala, ao ver repellida a sua in-tervencão "amistosa" para ga-rantia do augmento a 600réis...

A pouco c pouco se vai fazen-do luz no complicado "caso" eninguém se surprehenderá, en-tão, do grande o magnânimogesto do sr. Manoel Duarte.

A PREDEJANDO PELASCOSTAS

Na sessão de hontem do Con-selho o Sr. Vieira de Moiira, quemorre de amores pelos mono-polisadores da gazolina, estevepor "conta do cão"! Tem elleuma "differença" com o Sr.Nelson Cardoso; tudo que estefaz, aquelle contraria.

Discutindo-se o famoso casodet gazolina, estava na tribunao dito Sr. Nelson Cardoso, com-batendo o escandaloso proje-cto e, á certa altura, declarouque depois do Sr. Mauricio deLacerda ter-se ausentado haviao mais vivo interesse em appro-var a proposição em debate.

Foi o sufficientet para que ointendente Vieira de Moura, di-guo representante da Saudo eadjacências, saltasse furioso eesbravejando declarasse que era,per emquanto, o homem maisvalente do mundo! O desgra-çado que se lhe atravessasse na.frente elle estripava, depois demandar-lhe um "rabo de ar-raia".

Quanto ao Sr. Mauricio deLacerda, disse o intendente daSaude que não o tome nem pe-la intelligencia coragem, por-quet elle tambem é o maiormaior orador-berrante daactualidade.

Não contente, ainda, o valen-te edil dirigiu uma saraivada dcdesaforos para o Sr. Mauriciode Lacerda, que aquella horaestava muito longe daqui, emalto mar!

O Vieirinha é bom rapaz, masquando está na "gazolina" íi-ca assim... Vira "bamba"dentro do Conselho e desafia...o.s ausentes!

liano para a America do Sul,mandatário; dev., FigueiredoPeralta et Cia. — 2:0005000.

Port., Bank of London &South America Ltd., «lev., J.M. Moraes & Cia.; endos.,Carlos Grahe. — 10:528SOOO.

Port., Banco MetropolitanoBrasileiro, mandatário; emit.,Fernando Pimenta. — 900S000.

Port., Banco Hypothecario eAgricola do Estado de MinasGeraes, mandatário; dev., Os-enr R. Bastos. — 100S800.

Port.. Banco Hypothecario eAgricola do Estado do MinasGeraes, mandatário: acceitan-tc. Joaquim M. Camargo. —l:10ãS0Ú0.

Port., Banco Pelotensc, man-da tario; dev.. Figueiredo Pe-ralta & C. — 3:0005000.

Port. Banco Pelotense, man-datario; dev.. Figueiredo Peral-ta & C. — 8:8458000.

Port., Banco Nacional Ultra-marlno; emit., J. Esteves Go-mes. — 4OOS000.

Port.. Banco Industrial cAgricola, mandatário; emit., F.A. dc Silviano Brandão. —1:1005000.

Port., The British Bank ofSouth America Ltd.; emit.,Companhia Finçio c Tecelagemde Lã; aval., Joaquim de La-mure. — £ 252.4.7.

SEGUNDO CARTÓRIOPort., Antonio Moci Daniel;

emit.. Ibrahim José Haddad;aval., Elias José Kfuri. 5:OOOS000.

Port., Fábio Leonel de Rc-zende; emit., J. Tibemat deCarvalho; aval., Leopoldo deVasconcellos. — 50OSO0O.

Port., Banco Ultramarino;dev., Marcos Piatgorsky. —4335000, saldo dc 315S000.

Port., Ban^D Ultramarino;emit., Carlos Ferreira; end.,Antonio Monteiro cie Almeida.— 4:000S0OO.

Port., Banco Ultramarino;dev.. Isaac Skipka. — 232SO0O.

Port.. G. Laport ó: C; deve.,Rodrigues A; Irmão (Sacramen-io» — 63-5500 e 1:9795500.

Port., G. Laport & O: dev..Nagib Saib & Irmão i Manini-mirim) — 2:0455000, saldo dc1:5155000.

Port., A. Fernandes & San-tas; dav., Dias & Rodrigues. —4225600. 2:6355650 e 2:5993100,sa!do dc 5PSS100.Port., José G. d'Almeida; dev..

J. Pereira & C. — 764S000.Port.. Leroux ft Reis: dev.,

R. G. Reidy. — 4963300.Port.. José G. dAlmeida:

rim'. Arnuin. Correia A: C :

A noticia, ainda não confirmada, embora,repercutiu fortemente nos meios politicos:Minas abriu para seus representantes naCâmara a questão da dictadura policial.Votará a favor do código absurdo quem pes-soalmente quizer vincular seu nome á legis-lação scelerada. Ha bancada mineira, e des-de que se confirme a noticia alviçareira,ninguém poderá allegar as injuneções poli-ticas, panacéa com que os homens públicosem nossos dias procuram attenuar os máoseffeitos das suas repetidas provas de fra-quesa de caracter.

Esse projecto monstruoso, logo ao en-trar de novo na Câmara, de volta do Sena-do, onde o galvanizou a subserviência do sr.Aristides Rocha, recebeu golpes taes queem um parlamento de verdade eqüivale-riam á rejeição. Começou pelo sr. JoroMangabeira. Relatando-o anteriormente odeputado bahiano, ante a repulsa manifos-tada pelo elementos menos reaccionarios daprópria facção governamental, fez conces-soes, recuou um pouco, empenhando a suapalavra em como seriam supprimidos õs~dispositivos mais aberrantes. Na outra ca-sa do Congresso, entretanto, a mão íacino-rosa do senador amazonense vibrou a frioo mesmo punhal, contra as liberdades, diaa dia, mais precárias dos cidadãos brasilei-ros. E o governo, que se servira do sr. JoãoMangabeira, não lhe acatou, siquer a pala-vra, deixando-o muito mal perante os seuspares e a opinião publica.

Sem contar mais com o sr. Mangabeirapara a empreitada, o situacionismo andouás tontas, escolhendo um substituto. Bateuá porta de.representantes de quasi todosos Estados. E para se ter uma idéa de comofoi invariavelmente recebido, basta assigna-lar que ao próprio sr. Annibal Toledo, com-promettido na lei miserável que rebaixa osoperários do Erasil á condição do peor pa-riato, ao próprio sr. Toledo repugnou a in-cumbencia. Já irritados com os incompre-hensiveis assomos de rebeldia, os proceresgovernamentaes acabaram resolvendo en-tregar os papeis ao sr. Marcondes Filho.Pessoa sem autoridade para propor ao Gon-gresso reformas daquella importância, po-litico desmoralizado pelas suas attitudeítgrosseiras, inimigo declarado da "dictadu-ra judiciaria", conforme se descobriu no te-legramma de applausos ás insolencias dogeneral Nepomuceno Costa, esse "valornovo" da "jeunesse clorée" de S. Paulo era,sem duvida, o menos indicado para o mis-tér. Escolheram-no porque quem não temcão, e olhe que não faltam cães por ahi —caça com gato...

Nós não temos illusões a respeito daGamara, quando o sr. Washington Luis ba-te com os pés e bufa, que os seus bufos his-toricos resolvem sempre as difficuldades...Mas não deixa de ser symptomatica a relu-tancia — audacioso movimento de rebeldiase levarmos ern conta a passividade nor-mal. Essa relutância dis melhor do que tu-do o que é o projecto contra 3, magistratu-ra, subordinada ahi em condições humi-lhantes á dictadura policial.

DEPOIS DE DOISANNOS DE ESPERAÉ QUE O SE. SENA-TO BITTEN C O URTPEDE Á PROCURA-DORIA CRIMINALQUE LHE DIGA ASPROVIDENCI ASQUE DEVE TOMAR!

Será possivel que mes-mo depois disso, aindase tenha illusões sobre

a sua moralidade ?Nós fomos os primeiros a no-

ticiar que o sr. Renato Flora-vanti Pires de Barros Bitten-court, presentindo o seu proxi-mo afastamento da Polioia, sóagora, depois que já dois annossão passados, sobre o facto, éque se lembrara dc remetter áProcuradoria Criminal da Repu-blica os autos do inquérito da-Revista do Supremo".

Já esse facto, só por si, pro-porclonava elementos segurospara se aquilatar do zelo e damoralidade profissionaes do ago-nizante 2" delegado auxiliar,tanto mais que hoje se sabe queos diversos volumes do alentadoprocesso só foram vistos emcartório no dia da remessa, poiso sr. Fioravanti os conservavaem casa, em Iogar onde, por cer-to, além de s. s., só teriam

da b-if.ota a apurar.Mas o caso ainda tinha de

consignar mais uma nota es-candalosa. E essa deu-a o fa-moso delegado, mandando per-gunlar ao Procurador Criminal,depois da "cera" biennal quaeseram as "providencias" quedevia de tomar, para a ultima-ção da incumbência que lhe íóracommettida.

A monstruosidade de nm talprocedimento aberra tanto dasnossas praxes, poi- mais des-moralizadas que já estejam, quenão se torna necessário com-mcutal-o.

Quem ainda guardo illusõesacerca do sr. Renato, e creiana balida que o apresenta como"o principe da moralidade",veja agora sc, em um paiz re-gularmente policiado, a coinci-dencia dessa desidia com o no-torio vulto das interesses emjogo, não justificaria, pelo me-nos, uma demissão a bem doserviço publico.

—— »-5>-* -~mmmmm.

A POLÍTICACEARENSE

0 deputado Paula Ro-drigues na ausência dosenador João Thoméchefiará o Partido

DemocrataFORTALEZA, 25 — (A. B.)

Os chefes do Partido Demo-crata rcuniram-sc na residen-cia do senador João Thomé eescolheram o deputado PaulaRodrigues para a chefia da fac-cão, na ausência daquelle se-nador.

ALUGA-SEEsplendida sala pnrn oscrlptorlo

Elevador, limpeza — Rua cioOuvidor n. 187, 2." andar — Tra-tri-se na administração deste jor-nal.

———-——»-&-*¦

UMA ESCOLHAJUSTA

Foi nomeado agente daPrefeitura em Inhaú-

ma o dr. Odin G-óesO prefeito, entro tantas in-

justiças que vem commetten-do em sua administração, aca-ba de ter um gesto a que nãopodemos negar applauso. coma nomeação, hontem assignada,

entraàrr^os indigitacTõS^aiitoTcs-rdo-ch-Odin Fabregas Góes pa-ra agente municipal em Inhauma.

O acerto desse acto hão pre-cisa ser realçado, pois o dou-tor Odin Góes é bastante co-nhecido nesta capital, princi-pahnf-nte no 2" districto, ondedesfrueta dc grande prestigiopessoal, mercê de suas excel-lentes qualidades moraes e in-tellectuaes.

Honesto, de uma integridadede caracter acima de qualquerelogio, o dr. Odin Góes íoi. in-contestavelmeiite, uma optimaacquisição para a Prefeitura,que nelle vae ter um funecio-nario modelar.

Por tudo isso, só merece ap-plausos a nomeação hontem la-vrada pelo prefeito, que, assim,pode contar um gesto justo,entre tantos outros injustos eridículos que vem praticandoteimosamente.

A EMBAIXADACHILENA NAPOSSE DO DR,

JOSÉ GUGGIARI

QUARTA-FEIRA, 25 - 7 - 1928

0 MAIS IMPORTANTEPROBLEMA POLÍTICO,

DO NORDESTE

A SITUAÇÃO DOS."SEM EMPREGO"

NA INGLATERRA

Baldwin é contrario aimmigração dos desem-pregados para os Do-

miniesLONDRES, 25 de Julho —

(A. .A) — Na sessão de hontemda Câmara dos Communs, oPrimeiro Ministro Sir StanleyBaldvin pronunciou um longodiscurso no qual se oecupa de-moradamente da situação dos"sem emprego", mostrando-sccontrario á idéa da immigra-ção dos desempregados para osdomínios da Grã-Bretanha.

Accrescentou. quo simples-mente pelo facto da estar o ope-rario sem occupação, não sedeveria envial-o para alémmar.

Terminou dizendo que apezardo seu modo de ver, Lorcí Lo-vat, Sub-Secretario dos Domi-nios, que se acha de viagem pa-ra o Canada. Austrália o NovaZeelandia, iria tratar cuidado-samenfce com as autoridadesdos domínios acima menciona-dos, sobre os assumptos relati-

de Castro & C.ends.. O Gome:— 3:814$100.

Port. E. F. Barreira; emit,,Augusto dos Santos; avais..iugusto dos Santos d'Almeida

e Antônio Maria d'Almeida. —6:0005000.

Port., Assis Ribeiro & O.',emit.. Guilhermina de MattosRodrigues; aval., Joaquim Pia-cido Rodrigues. — 300SOOO.

Port.. Almeida, Pereira & O;dev.. José F. da Silva & C. —4:2203340.

Port., Banco ítalo - Belga,mand.: dev., Figueiredo Peral-ta & C. — 1:0005000.

Port.. Banco do Brasil: emit.,Sisinio Moraes de Oliveira. --3:0008000.

TERCEIRO CARTÓRIOPort., Pedro dc Magalhães

Couto; emit., Mendonça Ma-chado & O - 10:0005000.

Port., Álvaro Barroso & C:dev.. J. Alves & O — 3:010aü80.

Port.. Banco Português doBrasil; clev.. Figueiredo Peral-ta & C. — 6:500:3000.

Port., Banco Ultramarino,mane!.; dev., L, A. Faria. --089S250.

Port.. Banco Ultramarino,mand.; deve.. Alberto M. Cor-rêa. __ 6505050.

Port., Souza Mattos & O;dev.. T. Almeida Nunes. 1:1645500.

Port,. Antonio Carlos & O,dev.. João Raymundo. 1;458<5000.

Port., Banco Israelita Brasi-leiro. mand.; emit., MoyscsAmar. — 41P5000.

Port,, Malheiro Vargas & C.Lida; emit,, Jorge de QueirozNogueira. — 3105000.

Port., Banco do Brasil; dev..José F. da Silva & O.—&12SS00.

¦ Port.. Banco do Brasil; dev.,José F. da Silva & C. --3105100.

Port.. Banco do Brasil; dev.,João Silva. — 2:1865100.

Port., Banco do Brasil; dev.,João Silva. - 1:167S800.

Port.. Banco Comm. e Indus-tria de S. Paulo; dev.. C. Go-mes de Castro & O; end.,

| Araujo Corrêa & O !3:3355300.1 SUMMARIOS E JULGAMEN-

TOS-SummariosNas varas criminaes serão

summariados e julgados, hoje,os seguintes aceusados:

PJITMF.IRA VARAi nr. Abilic Carlos de Carva-

i

ves a eminigraçao.-<-o->—

Foi mantida uma deci-são da Inspectoria de

BancosFoi mantida pelo ministro da

Fazenda, por seus fundamen-tos, a. decisão da Inspectoria deBancos, pela qual foi mandadoarchivar o processo relativo ádenuncia apresentada, polo fis-cal de bancos no Pará, contra afirma Frederico Fetrich, deCurityba, por infracção do re-gulamento anncxo ao decreton. 14.723, de 16 de março dc1921.

<-o->-—— —

A nova designação doduas ruas

O Prefeito do Districto Fede-ral assignou hontem um decre-to dando a denominação da rua ["Amaral Costa" á. actual nia. iA, cm Campo Grande e "Alva-

[ro Alberto" á actua! rua "Pas- :sagem do gado", no Curato deSanta Crua:.

A preparatória da As-sembléa Legislativa do

E. do EioReaüsar-se-á amanhã, a pri-

meira sessão preparatória daAssemblêa Legislativa do Es-tado do Rio úc. Janeiro.

SANTIAGO, 25(A. A.) — A ern-beiixada que vae re-

presentar o Chile na

posse do novo presi-dente do Paraguay,sr. José Guggiari,zerá presidida peloembaixador Bulnes edelia farão partetambem o contra-almirante C astelioBranco, o generalOlea Rivas, o capitãode corveta Hansen e,como secretários, ossrs. Jorge Errazurize Luis Goldemberg.

EMBAIXADORÜETIZ RUBIO

lho c Benedicto Mo!lo dos San-tos.

Julgamentos — Oswaldo cieCarvalho Lemgruber, NormaDuarte c Indey Fraga.

SKGUNDA VARAJosé Ferreira de Almeida,

Guido de Borgonha, DomingosRodrigues. Gruttenberg Ayresde Miranda, Carlos Menezes eAulio Marques da Silva.

TET5CKIRA VARAAlberto L. Arduini. Wal-

domar Lasnor, Manoel Pereirada Motta, Pedro Labre daCruz, e Elysio Ferreira.

QUARTA VARAJulgamentos — Antonio

Silva e Antenor FranciscoSilva.

QUINTA VARAJúlio Monteiro Gomes, Cie-

mente Raposo do Couto, Ma-noel Joaquim Pinheiro, Joãoda Silva Corrêa, Manoel Tn-vares da Fonseca, Antonio Alves Ferreira, Oswaldo Costa cSalvador da Silva Pinto.

SET3.MA VARAMario José, Bellarmino Ade-

laide dos Santos e WencesláoVanathe.

o:tava VARAMendo! Friedman. Pedro

Billis da Cunha c FernandoLucas Cardoso.

y-wy<.í.f:yy.yr ¦ ¦¦¦:/¦ yy.\Y'ryyryry,:i-'A" yyy-¦¦¦..¦¦ ¦¦¦.-•.. t-y. .yy ?..?*<•.$,>

IKÈÊtá»

wtiÊÊÉ&tm

Um novo agente muni-cipal

Por acto cie hontem. o Pre-feito do Districto Federal no-meou para o cargo de agentemunicipal o Sr. Odin Fabregasdo Góes.

A FALTA*DE OOM-POSTUEA DO GO-VERNO, PROVOCAO MAIOR ESCAN-DALO ADMINIS-TRATIVO DESTESÚLTIMOS TEMPOS!

(Continuação da 1" pag.)diente, an-onibando gave-tae, forçando moveis e vi-rando mesas!!

Estornos certos, mesmodeants do exaggero das me-didas ordenadas pelo go-verno, que alfro de incalcn-lavei gravidads oceorreu naAlfândega .

O espectaculoso assalto?eii:o á rc partição por or-dem superior, a afasiarnen-to summario do sr. SouzaVarges, o homem que se di-líia invencive? porque tempadrinho grande, tudo istomostra que a gravidade docaso é enorme.

Mas o faclo, bastantesignificativo, de haver sidoo sr. Souia Varges substi-

VAE SER, EMFIM,CREADO O THEA-

TRO NACIONAL(Continuação da Ia P»g-)

em outras cidades civilizadas,constituem, apenas, matéria

para os -cabarets" e os thea-tros de baixa escola.

O poder publico não podescr indifferonte a isso, nãosó debaixo do ponto de vistada moral social, como, ainda,sob o aspecto do bom gosto,da cultura, não da cultura de-teriorada por uma arte lalsa cenganosa, mas da verdadeiracultura, na qual se concebe ogosto como auxiliar cio desen-volvimento, do progresso e daperfectibilidade humana. '

Quer na comedia, quer nodrama, ou, em syntlicse, naalta comedia, tomada estanão no sentido cie peça hilari-ante, que provoque o riso. mascomo trabalho que estuda apsychologia das paixões numa-nas; trabalho que seja, notheatro, o que foi na obra im-mortal de Balzac. e o quo loina epopéa de Dante; quer en-carada a comedia sob osseprisma, no seu sentido maiselevado o eminente, o certo eque, no Brasil, a não ser osensaiaos de Martins Penna ede João Caetano, apezar dosesforços de França Junior, naprópria comedia de costumes,e os de Arthur Azevedo, naíarça, nada se tem conseguidoaté lioje.

Falta ao que me parece, na ^elaboração d'essa grande obra,— o theatro nacional — umpoder mais hierarchicamentecollocado, de modo que possafazer-se ouvir, não em nomedo municipio, mas em nome dctoda a Nação, para lançar asbases de uma instituição daqual tem estado privado, atéhoje, o Rio de Janeiro, c, emgeral, o palz, e, deste mocio, élicito ensaiar um meio de tor-nar mais interessada a Uniãodo que, propriamente, o muni-cipio, na creação e no desen-volvimento do drama om todasas suas manifestações, lyricaou propriamente dramática.

Emquanto não sc compro-hende a necessidade, "sine quanon", de se favorecer, por su-bvenções annuaes, as compa-nhias que se proponham re-presentar, no Brasil, o dramaou a opera lyrica; emquantonão fôr possivel realizar aquil-lo que nos paizes civilizados,cultos, constitue norma funda-mental, essencial, do Estado —a de proteger as artes, .favo-recer a prosperidade do thea-tro, ao menos tentemos, entronós, pela aceno conjuneta dumunioipio e do governo, bus-car elementos capazes de en-volver o gênio naciona! na eo-media e no drama, e, uo mes-mo tempo, encaminhar, dccerta maneira, as companhiaslyricas que. sem maiores pre-juízos, possam visitar as capi-taes e oiíerecer ás plateasaquillo que, no estrangeiro, jáé considerado alimento normaldo espirito.

O assumpto de que trata oprojecto que vou offerecer áconsideração da Câmara, —ensaio apenas — é digno dcexame è inclue intuito pátrio-tico, encerra idéa que deve serexecutada, porque a verdade éque, em matéria de especta-culos, estamos em plena disso-ltição da arte a começar pelodesaccordo no critério que elevepresidir á censura nas peças aserem representadas ou canta-das. E' certo que a maioria daspeças, das obras de arte que-.-ão por ahi exhibidas, passampelo cadinho da critica policial.Mas, depois de atravessarem ofiltro da critica da moral dosespectadores, ainda se desonro-Iam nos nossos palcos scenasque podem fazer corar um fra-cie de pedra! Não obstante, fo-ram censuradas!

Até onde, pois, se estende araia das coisas permittidas,para serem ouvidas pelos espe -ctudores. principalmente, pelomenos, á cuja sorte acaba demostrar-se. talvez um poucotardiamente, tão sensível o in-tegerriino Juiz de Menores, sr.Meilo Mattos?

Não existe, portanto, entrenós nem esse veto que a opi-nião publica impõe ás obras dearte, polo lado da mora lidado;

I infellamente, nem o outro veto,| o do bom gosto, com que a cri-

tica competente devia. lazer; desterrar dos palcos as mate-| rias que não fossem dignas dei ouvidos intélligentes. E' o gos-I to literário dramático.

A emoção eslhetica preoisaj de ser tratada com mais res-i peito pelos " escrivinhadores"j ds obras de. arte, cie revista dej scenas de bordel, que vão apo-; nhar na "nas fontl da sociedade

as coisas menos engraçadas oque só sc tornam appc tecidaspelos guizados com que sãoapimentadas o condimentadas.

Devo-se, pelo menos, proce-der a uma classificação dascensuras, com quo a autoridadecontrola a exhibição dessas pe-ças. e determinar a fronteira

e não nego osse direito ii au-toridade e aos amadores de tc-das as especialidades dc tn-teate onde uma peça possaser exposta ao publico sem a

í legenda que a annoto — "parahomens".

Declarações do sr. Mat-tos Peixoto, sobre apraga de cangaceirosFORTALEZA, W — (A. B.)

_ o "Correio do Ceará" fazcommentarios em torno dasdeclarações do Sr. Mattos Pei-xoto, qúe affirmou não pactuarcom cxs prolectores dos bancü-dos, promettendo envidar lo-dos os esforços afim de realizarum dos maiores objectivo:; cíuseu governo, qual seja o de aca-bar com a praga do cangaoei-rismo no Ceará. Pensa, o Sr.Mattos Peixoto, que nomean-do ofmficiaes do exercito paradirigir a policia, terá delles ;íoalmlaboração assegurada nasolução do mais importanteproblema politico do nordeste.

,—, -«-o->

^cuidado..Faz muito bem. A fumaça

delicia mosmo! Continue, pois,fumando,, mas não se esqueçacie combatpr os malefícios ilofumo. Na Europa o ua Ame-rica do Norte, milhões de fu-mantos, observando a recom-mendacão dos hygienistas, c:,-tão usando diariamente a pas-ta. "Chlorodont", porque estedenliificio tem a virtude ducombater a nicotina uliminan-do o sarro, além de preveniras caries c alvejar com rapidezos (lentes sem ferir-lhes o cs-malle. "Chlorodont" ê consi-derado hoje eni todo o mun- .clu, como a "PASTA DOS FU- .MANTES."

UM MOTORISTA VI-CTIMA DE QUEI-

MADURAS

Soecorrido pela Assis-tencia, retirou-se

No Posto Central de Assisten-cia foi receber soecorros, namanhã de hoje, o motoristaAntonio Silveira Rodrigues, de21 annos de edade, solteiro, bra-;sileiro e morador á rua JoséBonifácio n. 6, casa 2, quoapresentava queimaduras de 1"e 2" grãos no peito e nas costas.

Rodrigues fora victima detuna explosão dc álcool na casada rua Juiio do Carmo n. 170 e,depois dos cuidados médicos nc-'•oisarios, voltou liara a sua re-sidencia.

*-<ü~t,

Assumiu a regência dacadeira de contabilida-

de na E. I. Or.O ministro da Guerra desi-

gnou o 2" official da Directòriade Contabilidade da GuerraIsolino Alonso, para exercerprovisoriamente o cargo de re-gente de aula da Escola de In-tendenca da Guerra, de conta-bilidade administrativa 'theo-rica e pratica) c de escriptura-ção pratica dos estabelecimen-tos cia Intendencia da Guerra,nos cursos c!<_: intendencia. aci-ministração e contadores, du-rante o impedimento do guarda-livros Francisco Pinto Seidl, semprejuízo de seu serviço naquel-la Direotoria.

lIU-,

lid !¦.->luwiO pcelo s

r. . v u, üüüüem, aredacção d' "A Sequer-

da"A "A Escjviorda" teve hontem o

gratíssimo praí**?r rio receber n. vl-. I sita do illustre on^lialx.iclor da, no-'-•' ! bre republica Mexlcanh. Sr. Ortizda Rubio. quo veio. num Resto dc ro-

quintada cortesia, agradecer a at-tttudi' desr.o jornal cm íace cio ca™do assasslnlo do general Obregon.em nome do governa de sen palz eno seu próprio.

O gesto do diplomata mexicanotem. pnra todos nõs. uma slgnifi-cuçiio nxcr-pcional, tíndns o.s rehi -ções rio intima cordialidade quonutrimos pela gloriosa, nnção ln-kaloa o a grande e justa nclml-ração com que sempre envolvemosa personalidade Inconfundível docmbnixaclor Ortiz Rubio.

Reeír.frando o flicto, sobremodoUsongeiro para a "A Esquerda",exaltamos não só a honrosa o capii-vante prova de gentilesa como tam-bem os próprios sentimentos deafíectivldade que o México o seusliomen:, nes impõem.

Gamara, sei: inimigo pes-soai, mostra que ha em tu-do isto uma pontinha devingança politioa.

Será que se pretende des-gostar c "padrinho" do

| inspector afastado?Seja, porém, como fôr, o

escandaloso e ruidoso .icon-tecimento deve ser esclare-cido pelo governo. Pormais graves e feias que se-jam ns oceurrencias, que fa-zem pesar sobre cs funecio-nario-, afastados suspeitasalarmantes, o facto que de-terminou esla acto violentodo governo não pode ficarfechado no sigillo adminis-trativo.

O publico, o commercioe todas as classes abaladaspela resolução dictatcrialdo governo, esperam o es-cíarecirnento official do ca-so.

.".té qtie ponto a censura po-de permittir phrases de calão,a intromissão em nosso voca-

. bulo.no tíe expressões quejLtndolpho ; outr'ora nem nos cabarets se' admittiam?E' verdade que. si comparar-

mos bem as -peças cio thoatrocom as outras manifestaçõesda arte appetecida, talvez sojustifique a frou-dcião da con-sura, porque esta não vae re-cahir sobre outras coisas simi-lares — as danças, as cxhiui-ções cinematographicas, o. comprotecção do bom gosto corren-te, na própria moda.

Em todo o ca:.o, em relaçãoa grande arte, em ralação aodrama, em relação ás grandes

j obras-primas, vamos tentar| erigir um monumento que por-l mltta, aos que tiverem bom' gosto, dessedente-.- o espiritonas fontes puras das produ-cções de valor.

O tlioatro nacional, destemodo, será o inicio da reformocie costumes, de educação devirllização dos sentimentos equundo puder o Estado favo-recer o accesso das grandespia,cas aos gozos puros dasobras-primas, tomar-se-ão ri-aicu!?s taes espeetaculos. qUGficarão divertindo somente ásturbas de gosto depravado, aosconsumidores de cocaína o dèálcool c outros tóxicos que en-venonam grande massa da so-ciedade moderna."

(Li a

Quando o Voronoff estava iloRio d Manoel Fuljrencio, contouae deputada I)omin;ri>s> Barbosacm minha presença,Açora ó qne cn sei o que éo Voronoff e o;:tou Utrantlo umacov-sa que ci ouvi na minhaterra.

O que foi? perguntou-lhe oBarbosa.

—- Na minha ferra existe um¦ boticário c quo pnr signal eraj meu cabo eleitoral quo devia ter! or. seus setenta annos quandos:o casou com uma menina dc| doToito.

O seu maior desejo era pos-.inn- um lillio. Para obto!-o nãoj so importava de ciar toda a for-| tuna. Por mais que fizesse, ale; quatro annos após o casamento,! não loirrou vèr realisado o que. mais almejava e como lhe dis-| sesse qne tah-ea; fosse influen-

cr,:: do clima resolveu olie em-; prchender uma viagem e cm-1 bn rcou para Faris. Dois annos

depois voitava á nossa terravoltava radiante — era pae.Foi um barulho no local. O me-

i dico que dava consultas napharmacia d'esse boticário,

I iam meu oleilor, ó um malan-; drão, é qnem faz an actas dasminhas reeileições, 6 "incamarada que

' de vc/. cm

I quando está aqui pelo Kio,| que .lê .tudo. quanto é jor-I nal que systemathicamcntc ala-I ca a tudo e a todos, uni dia, rc-

solvou inquei-il-o para esclarc-; cer melhor esse caso de pater-

nidade duvidosa.• — Como explica você o nasci-mentr- cTesse teu filho?-.— Eu juiso que c o resultado

; do. mudança de aresEntão acha que os ares jw-

; dem influir na solução de unital problema?Se não foram os ares loi

' então o resultado cie uma Pro"' mer.se, que eu fiz — o nie:i fnuo'represento, o milagre...

E o medico — continuou o'. Fulgencio — puxou um cigarro: batc-u-o na caixa de pliosphoros

e depois de accemlel-o vagaro-anientc o tirar-lhe algumasfumaças, perguntou:— O operador foi o Vero-

L no ff?

Sii'.' '«" >sai

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QUARTA-FEIRA, 25 — 7 — 1923 A .ESQ1; Ti. FÜJi

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AMUNDSEN

mmftmãO notável explorador sueco que indo em soccor-ro da expedição d8 Nobile foi considerado des-apparecido, apesar dos esforços realizados para

o seu encontroas/a

11 IMuti

Este immenso e alluci-nante drama do "Itaüa",

perdido nas regiões polares,assignala episódios de umag r a n d e za descommunal,pondo em contraste attitu-des de super-homens e at-titudes de pigmeus.

Resurge agora, commaior evidencia, em facedas ultimas noticias, quetrouxeram ao mundo o des-abafo infinito que foi o sal-vamento de grande numerodos tripulantes do dirigivelfascista e com as informa-ções photographicas deta-lhadas que só agora omundo conhece e podemostransmittir aos nossos leito-res.

O que refulge, principal-mente, nesse histórico epi-sódio gigantesco da histo-ria do século é a acção des-envolvida por dezenas dehomens para salvar os ex-plcradores perdidos nasinhospitas terras cobertas

/as*

;'C<ICI acguã

Uma sua entrevista aosjornaes de S.Paulo

SÉRGIO VORONOFF

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CARRANZA

lairos italianos JUJ Bi

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DOMINANDO OS GEL OS POLARES

¦ r>$<íU:.<r • r '¦¦¦¦<'-'¦,-.

'.'¦ri-X--- >', ¦

A poderosa proa do "Krassin", o navio suvieüico, salvador da tripu-lação do "Itália", e cuja acção humanitária mereceu a admiração de

todo o mundo civilisado.

acção humana e nobilissi-ma, o quebra-gelos

"Kras-

sin", desfraldando a ban-deira vermelha do Soviel,deu um soberano exemploá humanidade. Elle estabe-/leceu o ponto de contactoentre a civilisação e o des-conhecido, foi a taboa desalvamento aos que des-criam já de todo soccorro,de todo auxilio na sua po-sição critica e desesperada .

O mundo inteiro recebeu,emocionado, este gesto quedefine a humana solidarie-dade. E todo o muncio,agora, soffre intensamentea angustia insopitavel dean-te da falta de noticias sobrea sorte que teria tido o maissympathico, o mais nobre,o mais generoso dos expio-radores polares: Amund-sen.

Faz poucos dias recebeu-3e uma noticia tranquillisa-dora, que dizia ter o bravodevassador do Polo encon-trado o grupo dirigido porAlessandrini.

O "Krassin", quando se

dirigiu em busca destes,soffreu avarias que o fize-ram retroceder. Emquantosoffrerá reparos em qual-quer ponto que isso facul-te, o grande Chuchnowskylançará nova tentativa paraa gloria maior.

Procurará descobrir oparadeiro dos restantes ex-pedicionarios do "Itália" ede Amundsen e Guilbaud,com o que encerrará bravae felizmente, o dolorosodrama do Polo.

0 famoso aviador me-xicano que pereceu vi-ctima de um desastreem Nova Jersey, nos

Estados Unidos.*^#^s__p^_r #s#^

que concedeu uma entrevista, em 8. Paulo, re-batendo os conceitos do professor Fernando

Magalhães.

listas, a respeito da attitude doprofessor Fernando Magalhães,disse o seguinte: .

"—A attitude do professorMagalhães foi incorrecta, por-quanto eu me encontro no Bra-sil, convidado pela CommissãoOrganizadora das Jornadas Me-dicas, da qual é esse professoro vice-presidente; fiz sentir aessa Commissão, que não pode-ria estar aqui a 1" de julho, datalixada para a inauguração dasJornadas, e ella me assegurouque fazia tanto empenho da mi-nha presença, que resolveraadiar de 15 dias a realizaçãodas Jornadas.

A' vista de uma tal insisten-cia, eu deliberei vir. Ora, o pro-fessor Magalhães, como membrodaquella Commissão, sabia que

i eu vinha c tinha insistido para! a minha vinda. Foi, pois, incor-¦ recto, o não se conduziu comoI um "gentleman".

Allega-se que eu não repre-1 sento aqui a sciencia franceza;mas, nem eu me apresentei emtal caracter. Represento anui,somente Serge Voronoff, a obrade Serge Voronoff, e nada maispretendo representar, senão a:nim mesmo. E esse senhor, sa-bla perfeitamente disto.

Mas não se pôde impedir que..urja a verdade. A minha obraahi está. E sinto-me satisfei-r-o com o expressivo facto de,.-inda ultimamente, ter sido re-cebido offllcalmente pela Uni-versidade de Cambriclge (e fuir.té agora o único quo mereceuesta honra), para realizar umcurso sobre a minha obra, parairofessores e alumnos daquellaUniversidade. E todos sabemque a Universidade de Cam-brldge é a mais rigorosa da Eu-ropa nessas questões.

E sinto-me tambem feliz emver que os meus adversários sãoapenas alguns poucos intransi-gentes e que a grande maioriada classe médica e acadêmica doBrasil me sensibiliza com osseus appláusos e a sua preciosaadmiração."

por um lençol vasto e trahi- tentando soecorrer os na

Eslá vivo na memória do pu-blico, de toda a classe medicainteressada nas theoria.'; e mo-thodos do sábio Sérgio Voro-noff, acerca do rejuvenescimen-to, o incidente aqui oceorrido apropósito de sua recepção naSociedado dc Medicina e Cirur-gia.

Como Ioda gente se recorda,o professor Fernando de Maga-iliães teve, naqueile incidente,parte essencial, vehiculando sus-peitas acerca da probidade pro-fissional ou do mérito scienli-fico do sábio russo.

Secundando o professor Ma-galhães, outros médicos tambem

vieram a campo, sobre o as-sumpto.

O professor Voronoff, porqualquer razão, não se explicou.Ou perque não foi ouvido, por-quo não foi 'procurado

por jor-nalistas, ou por delicadeza. Cer-to ê que não piou no caso.

Chegado, porém, a S. Paulo,ahi foi interrogado por jornalis-tas. -

Um representante de "A Ga-zeta", daquella capita!, teve,com o celebre professor, umaentrevista que a seguir trans-cre vemos, com a devida venia:FALA O PROFESSOR EUSSO

O professor, falando a jorna-

çoeiro de gelo.Já agora todo mundo

sabe que foi em obediênciaá ordens terminantes deMussolini que o comman-dante do "Itália" fez bai-xar excessivamente o diri-givel, com o fim de deixarcair sobre o gelo, o feixelittorio, para assignalar,em um propósito de vaida-de doentia, o predomíniodo Fascio sobre o muncio!

E, baixando de mais, o"Itália" soffreu o choquefatidico na sua barquinha,com uma montanha de ge-lo.

Os restantes suecessossão já conhecidos .

Todavia, cumpre resal-tar esses feitos sobrehuma-nos dos aviadores suecosLundborg e Thornberg,pairando sobre as regiõesgeladas, no propósito ciesalvar os expedicionáriosperdidos. Lundborg, numgolpe audacioso, salva ochefe da expedição e quan-do regressa para livrar daprisão gelada os seus com-panheiros, elle próprio c:.eno mesmo cárcere alvo,mysterioso , apavorante .Novo gesto de abnegaçãovae tiral-o clali.

Surge agora, num arran-co homerico, Roald Amun-dsen, o velho lobo cias zo-nas do mysterioso, o gio-rioso explorador sueco,primeiro investigador ciasregiões que jamais o ho-mem palmilhara e — ini-migo pessoal de Nobile —agitado pelos nobres ideaesde solidariedade humana,atira-se ao desconhecido,

vegantes extraviados.Tambem a elle o gelo co-lheu nas suas malhas indes-truetiveis.

A epopéa gigantesca do"Krassin", navio quebra-

GHUCHNOVSKY

„...,,....... ..,,. ... .,¦¦..- ; —7-rr-:'-•:_-..— r..

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*mm mmâÊÊÊíÈÊÊÊf

0 heróico aviador rus-so que localizou os gru--pos Malmgreen e Vi-

giieri.gelo russo, mandado pelogoverno soviético em so-ccorro dos expedicionários,assignala o episódio titani-co do grande drama, datragédia aílucinante .

Chuchnowsky, um no-me desconhecido para omundo, anda agora de bo-cea em bocca, entre admi-rações e apolheoses.

Rasgando as brumas doextremo final do mundo, oaviador russo, temerário eheróico vae descobrir aMarianno e Zappi, doisexpedicionários , abrindo -lhes o caminho do mundo,retornando-os á civilisaçãoe á vida . O seu tributo aosacrificio, tinha de rendel-otambem o aviador sovieti-co.

Durante horas a humani-dade esperou, em affli-cções e angustias, noticiasdo ousado piloto. Tinhaelle, porém, que cumprir oseu signo glorioso . E porisso devia voltar á sua tra-jectoria luminosa, em bus-ca do grupo Viglieri, quetambem o "Krassin" reco-lhe a seu bordo, come an-tes recolhera Marianno eZappi.

Destaca-se ainda maisnesse gesto nobre, a diame-trai opposiçâo ideologiesde seus protagonistas . Nãoé possivel imaginar-se atti-tude mais relevante em suagenerosidade, que a assu-mida pelos emissários doSoviet, emissários do libe-ralismo, salvando os que,para satisfazer a ambiçãopessoal de Mussolini, — oreaccionario extremado —se aventuraram a perigoscujas conseqüências se an-tecipavam com cores ne-gras .

Pondo de parte egois-mos sentimentaes, em uma

CHUCHNOWSKY IRA'AOS ESTADOS UNIDOSQUANDO TERMINAREMAS PESQUIZAS PARA OENCONTRO DOS SOBREVIVENTES DA EXPEDI-

ÇÃO NOBILEROMA, 25 (A. A.)

— De Moscou telegraphasnque o aviador sovietistaChuchnowsky, o arrojadosalvador de Mariano eZappi, foi autorisado a ac-ceiiar o convite que lhe ha-via sido dirigido para visi-tar os Estados Unidos.

A data da partida do va-lente piloto russo aindanão estava marcada, por-quanto os serviços de Chuc-hnowsky ainda se tornavamprecisos á continuação daspesquizas para o encontrodos sobreviventes do "Ita-lia", que ficaram com o en-voliicro do dirigivel.

\

X

Dr. Sylvio e SilvaDa Pollclinlca Geral do Rio

dc Janeiro, du. Instituto deProtecção e Assistência á In-íancla do Elo cie Janeiro.

Residência:Rabeira Silva, 34 - Ramos

Consultor:..:Uruguayana, 203 - 14 horas . jl

FERIDA A NAVA--LHA NA AVENIDA

PEDRO IVOA domestica Maria cie Lour-

des, com 37 annos, viuva, de re-sidencia ignorada, foi victimade uma aggressão a navalha,hoje, na avenida Pedro Ivo, pro-ximo de um quartel e soffreuferimentos no frontal e na ore-lha esquerda.

Depois de medicar-se na As-sistencia, a victima retirou-se-,sem prestar eclarecimentos so-bre a íorma pelo que se deu ofacto.

Ouahautcmoc novo!Nomo tutellar da raça,

flor da nacionalidademexicana, exemplo vivoda humanidade, dynami-sando as forças brutaes edominando as forças ce-gas de naturesa! £

Carranza, aviador de 20 Iannos, glorioso e im- £mortal, era o idolo de >sua pátria. Era. o W.ne- ílegenda! dos heróes' de >sua gente e de sua raça. *Quando appareceu no 2miindo um aviador cha- zmado o "Solitário" ou *Lindberg, o primeiro que íatravessou o Atlântico, o ínovo mexicano chamou £Emilio Carranza de íLindbergh do México. 5

Porque elle era o avia- jdor que detinha o segun- *do logar, no mundo, em lvôo sosinho. J

Mas não é este bem o ícognome que lhe cahe. <

No tempo dos homens \valentes, quando o paia •era um vasto dominio de jbravos, um houve que — Jpela sua nobresa, pelas _suas attitudes. pela sua <intelligencia, por todan <essas qualidades que fa- .sem os conduetores dfe jpovos — appareceu !como o maior dentre to- ',dos. E a todos guiava. ;As mulheres o amavam e ;os homens o admiravam. .Era Cuahautemoc, o in- !dio, condor da naciona.- ;lidade que ia nascer.

Agora, dentre os ho-nit-ns bravos fortes doMéxico, appareceu outro,-, um moço arrojado, no-

\ bre, audacioso, que tinhai eomo ideal supremo a4 grandesa de sua pátria:t era Kmilio Carranza.í A. morte o surprehen-

cleu da forma mais estu-penda, dando a umaviador a morte que têmos condo res.

Um raio cortou o vôodc< seu pássaro mecânico.E o homem tomba noseu destino glorioso.

Emilio Carranza era omais novo e o mais bello

e o mais amado dosaviadores de sua pátria.

Pasla um vôo aos Es-tados Unidos para retri-buir a visita de Lind-bergh, quando a morte oarrebatou.

A s u a photographiaque hoje publicamos é amais interessante d equantas se tem visto noRio.

Foi dispensado dacommissão

Peio Prefeito do Districto Pe-dera1. íoi dispensado do car-go de tercciro-official, interino,da Directoria de Estatística eda mesma repartição Sr. JosóRoberto Augusto.

Esplendida sala paraéscriptorio — Elevador,limpeza—Rua do Ou-vidor n. 187, 2" andar.

Trata-se na adminis-tração deste jornal.

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It. ¦

IRDAQUARTA-FEIRA, 25 — 7 — 192$

Lares © Salões_ Q The&tPO | ^rs010p©í3lÍ0S © L3Vr3u0r6S¦—: ¦—¦ '

ANNIVERSARIOS

Fazem annos hoje:As senhoritas:Leontina Julia de Oliveira.Ruth de Castro Lcomll;Conceição Moreira;Jenny de Mattos;Cordelia de Sá Earp, profcs-

5ora municipal.Helena Machado.Ondina Cruz Carvalho.Abigail Machado, filha riu

viuva d. Francelina Pires Ma-chaao.

As senhoras:D. Gaby Coelho Netto, espo-

sa do escriptor sr. Coelho Net-to.

D. Laura dos Santos, esposado sr. José de Castro Nunes.D. Octavia Leonor Corrêa, es-

posa do sr. ítalo Corrêa.D. Elisabeth Laubrinelli do

Espirito Santo.D. Maria Amélia Lie Bloni

Myrack.Os senhores:Dr. Edgard de Britto Chaves,

chefe da Delegação do Tribu-nal de Contas do Estado doAmazonas.

Dr. Herbert Moses, ãirector-thesoureiro do "O Globo".

Dr. Ruy Pereira Gomes.Dr. Luiz Raam.Joaquim Parente, chefe da

firma J. Parente &, C, desta

praça.Dr. Aguinaldo de Carvalho P.

Rego.Dr. Raul Gouvea.Dr José Vieira dc Rezende.Dr. J. A. Cordovil Maurity

Pilho, promotor publico cm

Vassouras. '"": 7Dr. Álvaro Miguel de Mello.

Coronel Joaquim Antonio dos

Santos. . . ,Major Alfredo Carneiro de

Azevedo.1» tenente Luiz Baptista.Antonio César Pereira Cou-

tinho.Henrique Palhares.Eduardo Augusto de May-

rink Abreu.Julio Monso.Carlos de Araújo Portella.Djaima Moscena.Adolpho Gemenez Santos.Antonio José de Oliveira,

funecionario do Ministério da

Justiça. .,Severo Dantas, do commercio

destn praça.As meninas:Judith, filha da viuva com-

mandante Alcebiades Machado.Emilia o Eunice, íiihas do 1"

tenente do Exercito üdoncoVi-ctor do Espirito Santo.

Maria de Lourdes, filha do

sr Octavio Enrico Alves.Paz annos hoje o sr. Ma-

noel Lavrador, nosso collega

de imprensa e filho do saudosocapitalista Manoel Lavrador.

Paz annos hojo o dr. Ed-

gard do Brito Chaves, chefe ciaDelegação do Tribunal de Con-

tas do Estado do Amazonas.Faz annos hoje a exma.

sra d. Henriqueta Basobs Pei-

xoto, esposa do sr. Manoel Go-

mes Dias Peixoto, negociantenesta praça.

A aniversariante que tem umlargo circulo de amizades, re-

ceberá hoje innumeros cumpri-mentos pela faustosa data.

Faz annos hoje, o sr, An-tonio Fiad, conhecido prepostode leiloeiro. .

O, -Mstincto anniversanante

que é muito estimado nos meios

commercíaes da praça do Rio,e gosa de geral consideração,dados os seus dons de bondadee cavalheirismo, pelo que rece-berã por certo, nesta data in-numeras provas de amisade eadmiração que lhe são devidas. :

NOIVADOS

Contrataram casamento em

S Paulo, a pianista brasileiraMaria do Carmo Monteiro fla

Silva, e o bacharelando Cançli-

do de Arruda Botelho. A noiv .

é filha do dr. Francisco P. Mon-

teiro da Silva c de d. Leonor ;Campos Monteiro da Silva (ja jfallecida), e neta da sra. Maria

do Carmo Campos. 1O noivo é filho do sr. Cario.;

Amadeu de Arruda Botelho c

de cl. Brazilina L. clc Arruda

Botelho, fazendeiro no E. de b.

Paulo o pessoas do destaque na

sociedade paulista.O casamento deve reanzai-st

em princípios do próximo anno.

seguindo os nubentes para a üu-

ropa em viagem de nupeias. contrataram casamento

o sr. André do Oliveira .Baroo-sa, filho do sr. Mario de plivei-ra Barbosa e de d. Emilia Ro-

esch cie Oliveira Barbosa o a

sonhorinha Nancy Jami Rohe,

filha do sr. John Rohe o oe cl.

Laura Jami Rohe.

O TheaiGente de theatro

CASAMENTOSRealiza-se, hoje, o casamen-

to do sr. Humberto Peixoto Du-

arte, corretor de navios nesta

Capital, filho do sr. Joaquim

Carlos Duarte e D. Alice Peixo-

to Duarte, com a senhorlnhaMercedes Brandão de Moraes

Sarmento, filha do Descmbar-

gaclor Luiz Guedes do Moraes

Sarmento e D. Maria MercedesBrandão de Morei es Sarmento.

Serão testemunhas do noivo,

no acto civil, o sr. Harold Ms.

Cardell e sua sonhora. d. Leo-

nor Duarte Mc. Cardell, e da

noiva o dr. Joaquim Guedes cie

Moraes Sarmento o a viuva Nc-

ves cia Rocha. Na cerimonia re-

ligiosa serão padrinhos, do noi-

vo o dr. Paulo Ingiez cie Souza

e a viuva cl. Alicr Peixoto Duar-

te e da noiva o DesembargadorLuiz Guedes dc Moraes Sar-

mento e cl. Angela MargaridaAlves de Souza de Moraes Sar-

mento. Realiza-se, hoje, o casa-

mento do sr. Arnaldo da Costa

Wolfler. funecionario cio Patri-

monio Nacional, com a senho-

rinha Maria Carmella Cociliano,filha do sr. Vicente Cecüiano,antigo empregado cia Light and

Power e de sua senhora. D. Al-

bertina da Cunha Cecüiano.Serão testemunhas cio noivo,

ern ambas as cerimonias, o des-

embargador Vicente Piragibe, e

sua senhora; e por pirte cia noi-

va. no civil, o sr. João da Cunha

Motta, funecionario do Caes do

Porto, e sua senhora, na reli-

giosa, o sr. Theodoro da Rocha

Camargo, funecionario da Cai-

xa Econômica, e sua senhora.A cerimonia religiosa será

realizada ás 17 horas, na resi-

dencia dos paes da noiva, a rua

Dr. Barbosa da Silva, 50.« B .

NAO SE ESQUEÇA DO"7

bftrt TAMOtOANTES DE IR. PEGAR O TREM

topaáia lasi Mo ISob a direcção de EDMOND ROZE

HOJE — Em Recita Extraordinária — Grandioso Suecesso -MILTON na sua creação

"UN BON GARÇON"*-. „™ •_ aHn. de André Barde — Musica dc Maurice Yvain

R°e. ?Le&tedamaa.B°do%£#«¦ consecutivas no Theatro des Nou-vcautes de rans

CHRISTIAN DOR ^-

UBBAN ^^f

°, HUGUETTE

Director cia orchestra Mr. PIERRE CHAGNON

^tt.ttf.tES - No Palacc Hotel, durante o dia e á noite no Theatro

'VOZES"Temos cm mâo um numero da

linda musica do compositor TtuersCardoso, sobre um lindo motivotle esthesla que ca cançüo'brasi-leira Intitulada

"Vozes do Hvrode poemas

"Rito Pagão da íeste-jada poetisa Sra. Rosallna CoelhoSôa Miller, a Rainha dos Estu-ClíAteeScllçfio

musicada desta lindacanção c um primor clc arte Ern-

phca da Empresa Graphloa Stella,da cidade de Campos, no Es.aclodo Rio.

' DR. MURILLO DE MELLO

Moléstias clc nariz, garganta e

ouvidos. Medico da Policlinica do

Rio de Janeiro. Pratica nos hos-

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PASSAGENS E

INFORMAÇÕES

MAISCOM:

ILIIILHM

COMPANHIAPAVLOVA

A companhia Anna Pavlovarealizou, hontem, mais um deseus espectaculos com o mosmosuecesso dos precedentes.

Uma farça em 1 acto, musicade vários autores e não deTscherepni como foi annun-ciado, fez rir a valer a platéapelo seu caracter inteiramentehumorístico onde Pavlova,

"Wla-

ciiminofí e Markowski sobresa-hiram-se dos demais.

A "Noite do Walpungis" olindo e difficultoso bailado do"Fausto" de Gounod teve a en-scenação precisa ao seu grandeapparato o onde tivemos ense-

jo de constatarmos mesmo noInferno o uso dos "maillots"

pelas bailarinas de Anna Pavlo-va assim como se viu ainda ha,

poucos dias a lâmpada electri-ca e cs "maillots" tambem, nostempos de Dyonisio na Grécia...

Se Anna Pavlova soubessequanto perde de belleza e deeffeito scenico o uzo daquelles

maillots" enrugados de variascores, por certo, não teimariaem fazel-os uzar pelas suas

j j commancladas especialmente as

própria. Ademais attenta con-i ! tra a razão o a historia como

| ', " ensemblistas

" c nem por ella!• aconteceu em "Dyonisio" c na

| "Noite de Walpurgis".

I ! Os "divertimentos" hontem'¦ ! foram fracos, pois. todos .iá co-:

] nheciamos a exeepção de "O

! Natal" um viveiro de encanto aoij | qual. a illustre bailarina empres-

tou muito de sua graça.Não fosse esse trecho rio

Tchak.ouski, a "Dansa Bobe-mia" por Helena Bekeffi a pri-meira característica da compa-nhia o "Dansa de Anitra" porMlle. Darcy justamente as duasmelhores bailarinas daquelleelenco teria sido uma parte mo-notona a ultima do programma.Registre-se com applausos aactuacão de Bekeffi e Darcyapresentando-se livres daquel-les obsoletos tecidos de malha.Amador Cysneiros.—*-»-»

THEATRO GLORIAHOJE—âs S c 10 horas—HOJE

ULTIMAS REPRESENTAÇÕESda linda comedia argentina

dc D. Josó Leon Pagano

PAVÃO REALInteressantíssima creação ile

LEOPOLDO FRÓES

COKA COSTA

Actriz brasileira, das melhores,

rte nosso theatro de declama-

cão. Presentemente, no elenco

cia Companhia Jayme Cosia,

que está no Phenix

TROCA DE TELEGRAM-

MAS

Logo que foi saneciona-

da a recente lei regulando

n vida da gente de theatro,

o redactor desta secçãu, que

íoi, ao tempo da sua pre-

sidencia na S . B . A . í .,

o convocador e organisa-

dor do Congresso Theatral

que, nesta cidade, se reu-

niu em 1924, do qual se

pode dizer saiu a idéa da

regulamentação do assum-

pto, transmitüu ao illustre

sr. dr. Getulio Vargas, ac-

tual presidente do Estado

do Rio Grande do Sul, e

cjue, quando deputado fede-

ral, fora o autor do proje-

cto ora transformado em

lei, o seguinte telegramma:"Ao eminente amigo,

sinceras homenagens san-

cção lei theatros" .

O illustre presidente do

Rio Grande dc Sul respon-

deu nestes termos:"Dr. Alvarenga Fonse-

ca — Grato vosso tele-

gramma hontem retribuo

congratulações sancção

theatro. Saudações cor-

diaes — (Assignado) Ge-

túlio Vargas" .

PALÁCIO THEATRO

À Companhia do Moulin Rou-

ge dá hoje a ultima representa-

ção da revista "Paris á la dia-

Me". Para amanhã, annuncia-so no cartaz "Paris au geu",

que dizem exceder em graça c

montagem ás duas primeiras járepresentadas.

LEOPOLDO FKD'ES, NOGLORIA

Hoje, ultimas representações

ia fina comedia "Pavão Real",•"•ara amanhã,

"A ultima aven-

ura", em que Leopoldo Fróes

em uma das suas melhores

reações.NO S. JOSE'

Está alcançando, aliás, como

ara de esperar, o mais completo

;-xito a burleta fantasia "Ratos

n Ratões", da parceria Bitten-

30urt-Menezes. Palmyra Silva

3 Pinto Pilho têm magnificos

papeis.PltOCOPIO FERREIRA

A comedia allemã "Chuva do

Paes" é uma verdadeira fabri-

;a cie gargalhadas. Procopio

em nella excellente typo. Quemais é preciso para assegurar

írande suecesso?

LUCILIA FERES

A distineta actriz brasileira

Lucilia Peres vao emprehender

uma "tournée" originalíssima.Vae só. Vae dar recitaes de

poesias, a começar pela adean-

tada cidade de Campos, no vi-

sinho Estndo do Rio.

NO PHENIX

Jayme Costa annuncia parahoje'"O maluco da Avenida

Atlântica", comedia interessan-

te, original argentino cie Carlos

Muniche.

COMPANHIA DE THEATRO

CÔMICO

Annuncia-se sob os mais ri-

dentes auspícios a nova tempo-

rada rio Theatro Carlos Gomes.

Vae fazer sua apresentação ao

publico a Companhia Brasileira

de Theatro Cômico, emprehen-

dimento cm condições plenaspara triumphar, sob o patroci-nio ria empreza Paschoal Se-

greto.A Companhia Brasileira dc

Theatro Cômico tem por finali-

Idade proporcionar ao publicoespectaculos ligeiros, por ses-

ües, a preços accessiveis a to-

Jas as classes. Servida por umlenço primoroso, intelligente-lente seleccionado ontre os nos-

ios melhores artistas, dará re-

.iresentações de todas as peças,! nacionaes cu estrangeiras, es-tas traduzidas o adaptadas aos

j nossos costumes, que so enqua-

| I rirem rigorosamente á feição do' einprehendimento: — theatrocômico. Sninetcs, burlctas, vau-Icvilles e "rcvuettes", sáo as

leças que teremos, em tres ses-icíes, altornadamente, no Thea-ro Carlos Gomes.

Por estes próximos dias ini-ciam-se os trabalhos rie ensaioria nova companhia, sob a di-recção do professor EduardoVieira, seu director-ensaiador.

Vao ser essa uma temporadade espectaculos espirituosos, li-

geiros, baratos, como os pos-suem dc ha muito a Hespanhae a Argentina, o que. entre nós,elevem ter a mesma enthusias-lica acceitação. O elenco riaCompanhia Brasileira clc Thoa-tro Cômico, quanto ás suas

principaes figuras, está assimorgánisado: Lia Binati, Dulcede Almeida. Guy Martlnelll, Au-

gusta ' Guimarães, Manoelino

Teixeira, João Martins, Affon-so Stuart e Arlhur Castro.

PELLES! PELLES!PELLES!

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COMITf, ELEITORAL DAS MULHERESTRABALHADORAS

Na sedo dos Metallurgicos, rcalr/cm-sc,domingo p. p., a. fundação do Comitê ttlcito-ral das Mulheres Trabalhadoras, perante re-

guiar numero de assistentes, sendo escolhidaa respectiva direcção, composta de quatrocompanheiras: a 1." secretaria, a 2.:i secreta-ria, a thesoureira e a delegada.

Os fins do Comitê são: auxiliar a propa-ganda do Bloco Operário e Camponez.; con-

quistar o maior numero possivel de adheren-tes entre as operárias, as domesticas, as mu-lheres que vivem do próprio trabalho; distri-buir manifestos; pregar cartazes; conseguiroradores trabalhadores nos comícios, festi-vaes, reuniões dos syndlcatos, etc; formarpropagandistas que convençam as compa-nlieiras dos eleitores proletários e as levema conseguir dos companheiros a adhesão aoBloco Operário e Camponez,-; organizar com-panheiras que, no dia das eleições, realizemum trabalho intenso de distribuição dc cha-pás á frente das secções;,conquistar o direilode voto para as mulheres trabalhadoras; col»locar no Conselho Municipal na Câmara e noSenado, mulheres pobres que saibam clefeu-der os interesses das mulheres trabalhadorasde todo o Brasil.

O Comitê vae pedir licença á directoriados Metallurgicos para realizar domingo pro-ximo, 29 de julho, ás HT horas, uma reunião árua da America n. 56 A.

Todas as interessadas estejam de sobre-aviso.

OPERÁRIOS ELAVRADORES

Aos eleitores doB. O. C.

Parece que as elei iedes se realizarão]mesmo em outubro, iAssim sendo, o alis-

I a mento terminaráem meiados de agos-Io.

É necessário que,até 16 de agosto, to-dos os documentosestejam promptospa ra serem entre-gues na Vara pelopróprio candidato a

I eleitor.Nao ha, pois, tem-

[ po a perder!Esses documentos

:^TS—SVt, 111 ii-

UNIAO OOS OPERAMOS ME-TALtURGICOS I><"> BRASIL

De accordo com os estatutos,são convidados todos os compa-nheiros associados a compare-oerem á assembléa geral ordi-naria a realizar-se hoje, 25 docorrente, ãs 20 horas. Ordem dodia: Leitura da acta da assem-bléa anterior: leitura do expe-cliente; eleição de um membro

para a commissâo íiscat; as-sumptos geraes. — O secreta-rio geral.

Commissâo Fiscal — São con-viciados todos os companheiroseme constituem a commissâofiscal, a comparecerem á reu-nião a rea)isar-se no dia 2G riocorrente, ás 20 horas — O re-lator.

— Escola dos MetallurgicosPrevenimos a todos os com-

panheiros, que se acham emfunecionamento. as aulas dePortuguez, Arithmetica, Geo-metria, Cálculos de abrir roscafrançeza e ingleza em tornomechanlco, e motor a explosão.

A Commissâo.Pelo ministro da Fazenda foi —Aviso da Thesouraria —

concedida autorização ao Ban- communicamos a todos os com-co rie São Paulo para installar panheiros associados, que estan-agencias nas cidades de Araça- | áo 0 nosso cobrador enfermo,tuba, Araquaia, Marilio, Santa todo associado que desejar pa-

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Quanto arrecadou aEecebedoria Federal

A Recebedoria do DistrictoFedoral arrecadou hontem 689:272S001, e desde o dia 2 docorrente 13.225:0903787, mais370:252S893 do que em igualperiodo rio anno anterior, cujarencia foi de 12.854:837$394.

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Carlos Sussckincl clc MendonçaRua do Ouvidor n. 71 - 3." and.Salas 5 c 6 (elevador.-Dc 3 ás 5

A matricula na Escolade Sargentos

Pelo Ministro da Guerra, foimandado matricular na Escolade Sargentos dc Infantaria os1 candidatos escolhidos do ac-cerdo com as notas obtidas nosexames de admissão.

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gar a sua mensalidade e não tenha cobrador local de trabalho,pode dirigir-se á thesourariadesta União, das 19 ás 21 detodos os dias uteis. — O the-soureiro.

ASSOCIAÇÃO DOS TRABA-LHADORES DA INDUS-

TRIA MOBILIÁRIA

A' corporação

De accordo com a resoluçãoda Assembléa Geral Ordináriaeffectuada a 11 p. p., ficou

autorizada a Commissâo Exe-cutiva a convocar para hoje,

quarta-feira, 25 do cor-rente, ás 17 horas (5 horas ria

tarde), uma Assembléa Geral

Extraordinária, afim de ser

discutido o projecto cio regula-mento da Caixa do Auxílios

por Desemprego, prestes a fun-

ccionar.O projecto em questão já

teve a approvação rio Conse-

lho Gerai cie Representantes,

que o estudou em tres re-

uniões consecutivas. E' por-tanto um trabalho do C. G.

R. que vae receber a sancção

da Assembléa.

AC. E. chama a attenção

dos camaradas associados da

A. T. I. M., para a grandeimportância dessa discussão,

porquanto, pelo regulamentoapprovado pela Assembléa

Geral Extraordinária convoca-

da é que se vae cingir a Com-

missão da Caixa de Auxílios,na concessão dessa medida.

Todos têm a obrigação de

participar dessa discussão.

Queremos que todos os asso-

ciados tenham conhecimento

desta convocação, afim do col-

laborarem com seus conheci-

mentos no regulamento da C.

A., para evitar resentimentos

necessários ao progresso min-

terrupto ria A. T. I. M,, poisrio suecesso da C. A. c quo clc-

pende sua vitalidade.Portanto torios, sem excop-

ção de ninguém, deve faltar.Commetterão uma imper-

doavel acção, porque não con-

tribuirão com seus conheci-mentos uteis, os quo sem mo-

tivo justificado, só por com-modismo so furtarem a cen-

parecer. A C. E. está crente

que todos accorrerão á As-

semhléa.Ordem do dia:

— Leitura da acta ria A.G. O. anterior;

II — Leitura e discussão cio

expediente;III — Projecto rio regula-

mento da Caixa rie Auxílios.Pede-se aos camaradas que

estejam na sede ás 17 hora:

precisas, para não atrazaremos trabalhos ria Assembléa.

A Commissâo Executiva

ASSOCIAÇÃO DE MARINHEI-ROS E REMADORES

Esta associação reune-se emassembléa geral extraordinária,quarta-feira, 25 do corrente, ás19 horas.

E' indispensável a presençade todos os camaradas associa-dos, pois, trata-se de assum-

pto urgente e de summa im-

portancia. — O 1" secretario.

sao (tes: requerimento (inicial, retrato doGabinete dc Identi-'dcação, certidão deidade (ou de casa-mento on de nm íi-lho ou outro qual-

\\ (uer documento que jj!J irove a idade, a fi- jliação e a naturalida-'

í de), prova de venda,j 'ontia-prova de ren-II da e prova de resi-

dencia. Alem disto.ti e preciso que as va-!| vias firmas estejam

r e c o nliecidas poiumn tabelliáo.

\7m lia tempo a jjperder !

Quo todus os can- ||j lidatos a eleitores ]nos procurem imme-diatamente para que jpossam assignar na IjVara até 16 de agos- iiIo.

Companheiros !Apressae-vos! Ide

hoje mesmo á Praçada Republica, 40, 1."andar, das 2 ás 5 datarde.

UlilJilMlO CINEMA DO

CARIOCALYRICO — "Ventas viu.

cit". com Mia May.Na Traça Floriano:

ODEON — "Gavião ci-iMar", com Milton Sills,, c"Italia-Brasil".

CAPITÓLIO — "Azas", eoniClara Bow e Charles Rogers.

IMPÉRIO — "O meu únicoamor", com Mary Plckford eCharles Rogers.

PATHE PALACE — "Mo .'.oChristo", com Rcnóe Adorcc eStelo Taylor.

Na Avenida:RIALTO — "Vampiros du

meia-noite", com Lon Chaney,e "Italia-Brasil".

PARISIENSE -- "O fanta -

rna da Torro Eiffol", com LonChaney. e "Italia-Brasil".

PATHE — "Brincando comfogo", com Marigc Bellamy.

CENTRAL — "Homo-ma-

nia", com Jack Mulhall o Do»rot-hy Mac Kail.

Nu Praça Tiradentes:S. JOSÉ — "O Gavião éo

mar", com Milton Sills.Nos bairros

ATLÂNTICO — "A senten-ça ('¦ casar", com Jack Luden.

AMERICANO — "A sereianegra", eom Josephina Baker.

GUANABARA —- "Espinhos

do amor", com Vally O' Neil eMolly O' Day.

AA-F1.BTÍ.A — "Comei I..1-mem algum, jamais amou"

BRASIL — "A Hora secre-ta", com Pola Negri.

HADDOCK LOBO — "Espi-

nhos cio amor", com Saciy O'Neil e Molly O' Day.

TIJUCA — "Professor úo.dansa", com Reginald Denny.

VELO — "Dois parceiros : t

malandragem", com WallaceBoery o Raymonri Hatton.

MEM DE SA' — "Titanic",

com George O' Brien o Vir-ginia Valli.

LAPA — "O maestro do cir-co", com Lon Chaney e "u

Terrível Bandoleiro" (serie).UNIVERSAL — "Irmãos nu

luta. irmãos no amor", comMary Brian.

MODELO — "A cubana ciePao Thomaz".

BOULEVARD — "Flori: l;iclc Paris", com Sandra Mila-nova o "Mysterio rio Continen-te Negro".

SM ART — "Fome de amor",com Lois Moran.

HSLI03 — "Em mãos ler-

j çóes". cem Coleen I.íoorc c|

"Dois araras ria cidade", comI Wallace Beery c Raymonii! Halton.

GRAJAHU' — "A força",com I-i. B. Warner.

APOLLO — "D. Juan", comJohn Barrymore.

REAL — "A cabana cio PaeThomas:".

FLUMINENSE -- "A sedu-cçao cio peccado", com Glo •Swanson.

CiNF PARQUE BRASIL ¦"A ultima ordem", com EmJannmgs.

MEYER — "A hora secreto."com Pola Ne"ri.

Í-0-»

THEATRO S. J0SE? IHOJE — A's 4,20 c 8,30 no

—:_ -; rAI.CO

Ratos c ratões . .

futuros.Ninguém desconhece as van-

tagens que advirão da C. A.,

com o npoio imprescindível da

Bolsa clc Trabalho, para p,ue

accorram a tomarem partoactiva nor. debates a se feri-

rem em torno rio assumptoúnico da Assembléa rio 25

p. f., aíim de se dotar o re-

gulamento dc todos os pontos

SACCO E VANZETTI

E' convidado o proletariadodesta capital a comparecer à

grande reunião preparatória riacommemoração do assassinio rioSacco e Vanzetti, a realizar-sedomingo, 29 do corrente, ás 18horas, á Praça da Republica n.56, 2 andar.

E' um dever de toda a pos-sôa consciente, assistir c propa-gar esta reunião de tao altovalor para o proletariado.

Todos á reunião!Viva o proletariado conscien-

te! Viva o ideal do Sacco oVanzetti! —- O secretario do Co-mité.

UNIAO DOS QPE51A51IOS EM.. CONSTRUCÇÃO CIVIL ..

Estão convidados todos ostrabalhadores desta industria acomparecer á assembléa gerala realizar-se hoje, quarta-feira,25 do corrente, ás 19 horas,a realizar-se hoje. quarta-feira,ás 19 12 horas. na qualcontinua em discussão a

proposta de uma Commissâo so-bre os salários mínimos paratodos os operários desta grandeclasse.

No inicio da assembléa, umnosso companheiro fará uma

palestra sob o thema "Inveja

com razão". — O 1" secretario.

UNIÃO GRAPHICA BENEFT-FICENTE

A U. G. B.. departamentobeneficente ria União dos Tra-balhadores Graphic.os endere-

çou a seguinte circular aosseus associados:

"De accordo com a resolu-

ção approvada em assembléageral realizada a 13 clc Maiorio corrente anno, a UniãoGraphica Beneficente (depar-tamento beneficente ria U. T.G.l iniciou durante o mez rio

CORRESPONDÊNCIA até .-isvésperas da partida, ás 22 HO-RAS na '-léile cia Companhia:

Av. Rio Branco, 50TELE. NORTE 7100

iÉ&«» <&£_!£&

Junho o pagamento rias bene-

ficencias aos associados enfer-mos.

Precisamente a 23 do citadomoz deu entrada na secretariario primeiro pedido de benefi-cencia, o qual, promptamentoattendido pela directoria, deuinicio á nova phase de ine-

gavel progresso por que atra-vessa este departamento ciaUnião dos TrabalhadoresGrophicos do Rio de Janeiro.

Contando desde já com umcorpo medico composto riosvlrs Álvaro Gomes, OdilonMachado c Arnaldo Ballestrê,está apto a prestar aos sousassociados todos os benefícioscie quo carecerem quando im-

possibilitado rie trabalhar.

A Commissâo Executiva chama a attenção dos associadosquo as boneíiccncias serão ria-rias rie accordo com o art. 8"§ 1" do cap. V-, que paramaior clareza transcrevemosabaixo:"CAPITULO V — DO SOC-

CORRO"Art. E" — A União garan-

te aos sócios quites, com seismezes rio effectividade, quan-do enfermos e impossibilitadosdo trabalhar, o soccorro rie quetrata estn capitulo.

S 1" — Os associados perco-bçráo a diária de 5S000 clu-rante GO dias consecutivos ouIntercalados, durante o anno".

Como o inicio cio auxilio, aC. E. chama a attenção ciossócios cm atrazo pura a neces-siriade quo ha cie manteremem dia as suas contribuições,afim cie que estejam sempreem condições rie perceber osbenefícios a que tém diroito.

Ao endereçar-vos esta circu-lar, a directoria da U. G. B.o faz na certeza de que conta-rá com a vossa melhor bôavontade na obra dc engrande-cimento desta organização decaracter nitidamente proleta-rio".

vOlIldMlItÉi Ili

A Rainha dasLoterias

AMANHA

SO CONTOSBILHETE INTEIRO.DÉCIMO

15SD0O1S500

Foram naturalizadosbrasileiros

Por portarias cie hentem, doministro da Justiça, foram na-turalizados brasileiros GitolGóes. natural da Polônia, re-sidente nesta capital, o José Go-mes Fernandes, natural de Portugul, residente no Estado doS. Paulo.

II. GUIMARÃESClrursião-Deiitlsta

Consultas: Rua Abolição 63,-O-fc

A posse do novo dire-ctor do Hospital da

MarinhaAssumiu hontem o oar£o cie

Director do Hospital Centrnl clcMarinha, o capitão de mar cguerra medico, Dr. Arthur Pi-ros de Amorim.

Ao acto assistiram os Srs. Con-tra-almirante medico Dr. Fer-nando cie Freitas Filho, Directords Saude Naval c crescido nu-moro cie officiaes do Corpo Me-dico. de Phármaceuticos e doDentistas da Armada.

/.pós a cerimonia o novo Di-rector, apresentou-sc ás autoricla-des superiores da Armada.

4-e-o

A renda arrecadadapela Secebedoria

MunicipalA renda geral arrecadada hon-

tom pela P.er-ebedoria Municipalattingiu a importância de 390:9085000.

iS&s ?£5.S_S vm iS^awi 25?

(4 Volts)A melhor válvula para

alto-fallanteâ VENDA. NAS CASAS DE RADiO

5S* ? -aUtí* Esperado tln Pio da Prata noSí-íw'^ mesmo dia para: LISBOA,

AVELOWApróximo dia 7 dn Agonio, sahirá no

PLYMOUTH, BOULOGNE c LONDRES.

E.nerado da Europa no próximo dia 2 dc Agosto, sahirá no dia 3 para:SANTOS, MONTEVIDE-O e BUENOS AIRESPara a Euronn:

AVI3LONA...ÁVILAARANDORA.ALMEDA....

st ^ri.W> *~ t .'Jtfl&mmjm

<*Xu ¦ ¦¦¦»

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21 clc Agosto4 tle Setrmhro

in dc Setembroj dc Outubro

ÁVILAARANDORA . .ALMEDAANDALUCIA..

K&af —-

ktEPara n Rio dn Prata

-.. 17 de Arosíode Setembro

15 de Setembro24 dc Sctembr-

¦ «™T^=: gÃO PAUIjOi BU.IE'ÍTAR LIN C (1320VLT0. RUA PA'$un"AN OA/iO ¦^~^S7"

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Page 5: prateia dn RopnilaiCyrioso aspecto de Imm sya ,..,.rn.©.n.3-a ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00331.pdfnão se cifra simplesmente n; materialidade, na expansã econômica,

W-JSígSS»*- „¦—**«**»•*»*••»»

A ESQTEEDA

II

pkfl;:l iãítaíW - Ils «ar- _ * M*^*

iii li entidade iiii --1 a* earioca -1

5.«•-.-"t-i j^w^f-iPry-ffy -*•

rOOKBY CLUBiroxsua cometa

*-.

1

NO PLACARDAinda sc commenla nas ro-

das sportivas da cidade o re-

sultado do match interosta-

doai de domingo, cujo rosulla-

do redundou numa victoria

para o quadro portuguez.Todos sabemos que a "equi-

pc" vascaina é uma das mais

homogêneas que, possuímos, o

que bem demonstram a sua bei-

cidade c os triumphos ultima-

la actuação no campeonato da

mente conseguidos em Santos,

contra adversários dc valor in-

conteste.Não encontramos, portanto,

explicação para o resultado do-

segundo "match" da actual

temporada internacional.A verdade é que o team do

Sporting 6 deficiente, náo tem

elementos dc destaque, nuo se

explicando, portanto, satisfato-

riamente, o empate verificado.

Só uma circumstancia, anor-

mal poderia determinar o in-

suecesso da "equipe" vascaina,

„ tempo, mas, mesmo assun,

influiria na actuação das esqua-

dras combatentes.E' preciso, pois, que o pro-

prio Vasco, secundando o gesto

do Sporting, para com o Flumi-

nense, o desafie para um match

revanche cm que evidencie o

seu valor real, a sua supcnori-

dade indiscutivcl.Certos estamos quasi, de que

tal idéa tem o Vasco, que deve

aos "sportsmen" cariocas e aos

seus associados provar que é

realmente merecedor do justo

conceito cm que é tido, como

possuidor de um quadro que so

se deixa abater, deante dc um

adversário de valor maior.

Mesmo melhorada, a "equi-

pe" portugueza não está em

condições technicas dc se igua-

lar com a esquadra vascaina.

OS RECURSOS DO AMERICA

O presidente do Conselho de

Julgamentos da AMEA dis-

tribuiu aos conselheiros Ary

Franco e Jayme Maia os rc-

cursos dos "players" Oswaldo

Mello e Hildegardo de Almei-

da Magalhães contra os actos

do presidente, que os suspen-

deu por infracções não com-

mettidas.Innegavelmente muito se tem

a esperar dos pareceres dos re-

latores, nomes conhecidos no

meio sportivo e conceituados nas

rodas forenses.Certo estamos de que, como

se espera, tenham provimentobem fundamentados.

ASSIM E' QUE E' MK.HUNTER!

Falar sempre a verdadeEis como mr. Hunter, en-

traineur do Motherwell se re-fere ao foot-ball Sul-Amen-cano: .

Não seria demais que to-

no sentido de ser endereçadauma moção de congratulaçõescom o desporto paraense, logoque fosse recebida directa-mente pela C. B. D., a com-municaçfto do auspicioso acon-teclmento;

h) approvar uma moção c.cdos*iiós õúe praticamos O foot- j congratulação com o Sr. Presi-bali neste paiz (Inglaterra), dente da Republica, pelo felizesciuecesscmos nosso orgulho, • restabelecimento de S. ea.reconhecendo aquelles- jovens 1 v, receber, para ser votada nasaberem jogar foot-ball c que | primeira oceasião uma propostasão technicos consumados, do concessão de titulos honori-como todo o mundo viu cm j fleos a vários desportistas.

Pao de Janeiro, 19 de Julho

O PRESIDENTE DO CORIN-THI AN S

O presidente do Corinthiansde São Paulo é um sportmanmuito sympathico e amável.

Todos os que fizeram parteda embaixada americana vie-ram encantados com o fidalgoacolhimento que lhes dispensouaquelle sportman.

A ESQUERDA lhe é grato pe-las gentilezas que dispensou aoseu redactor-sportivo.

BRAVOS, MUITO BEM!CONFEDERAÇÃO BRASILEI-

RA DE DESPORTOS

Nota official n. 32128

O sr. presidente da Confede-ração Brasileira de Desportosrecebeu de Belém do Pará, dosr. Deocforo Mendonça, o se-

guinte telegramma:"Tenho a honra de communi-

¦car vosseneia fusão Liga Pa-raense Sports Terrestres e Fe-deração Paraense Sports Nau-lica uma unica entidade Fede-ração Paraense Desportos queassumiu inteira responsabilida-de activo passivo material mo-ral entidades extinetas. Nãohouve voto divergente seguindopossivel brevidade actos demais

papeis. Na eleita directoria pro-visoria minha presidência auto-risada elaboração novos estatu-tos vigorando por emquanto re-

culamento entidades fundidostudo de accordo leis CBD. Pe-

co desde já approvação nossos

actos todos levados effeito obter'como obtivemos inteira auspi-

c.io-=a harmonia paraenses li-

cando nova entidade subordi-rada cm tudo direcção supremaAa Confederação. Cordiaessaudações - Deodoro Mendon-

ÇaRi'o de Janeiro. 19 de julho de

1023. — a) Sylvio W. NettoMachado, secretario.

Amstcrdam.O povo britannico cre que

unicamente os inglezes sa-bem jogar seu sport favorito, oque é um erro muito grande.

Seria preferível para nossosamadores c para o própriofootball que nos inteirássemosda excellencia do football sul-americano, trazendo aos nos-sos campos equipes do Uru-guay, da Argentina e do Bra-sil.""Na minha opinião algo po-deriamos aprender delles, es-pecialmente sua maravilhosaligeireza, ainda quando se re-conheça que seus campos sec-cos e seus sapatos leves saofactores para a celeridade ciojogo. Sinceramente os felicnopor lograr dominar o footballde forma táo decisiva.

O Martherwell tomou suaexcursão a peito, empregando-se quanto pôde; mas em mui-tos casos não teve o dominiobastante para resistir ao ata-que inimigo. Por isso, repito,os inglezes fariam bem em porde lado o seu orgulho e ad-mittir que ha paizes capazesde fazer tão bom football comoo nosso.""Alimento a esperança quepoderemos voltar a põr-mosem contacto com o foot-ballsul-americano e julgo que osnossos competidores da Ameri-ca do Sul abrigam os mesmosdesejos."

EM OBSERVAÇÃOAinda vem cousa!...

O conselho de Fundadoresda Amea. tendo em vista asoceorrencias verificadas no ul-timo match de bascket-balldisputado no Gymnasio, resol-veu o seguinte:

Acerescentar as seguintes dis-posições ao capitulo XX dosEstatutos:

1 — Reconhecida pelo Conse-lho de Fundadores, por maioriade votos, insufficiencia de ga-wmtias para a realização de jo-gos numa praça de sports, seráesta declarada sob observação,por prazo entre 6 e 18 mezes.

Paragrapho 1" — Nesse caso,será licito a qualquer club, du-rante o alludido prazo, recuzartomar parte em jogos na praçade sports sob a observação,competindo ao club a que estaultima pertencer •*" apresentarcampo neutro para taes jogos.

A recusa deverá ser dada aAmea. com antecedência nãomenor dc 8 dias.

2 _ Depois de ter sido postaem observação uma praça desports, si os clubs aos quaes seapplicar essa medida, por si,seus amadores e associados, con-tinuarem a praticar a indisci-plina e a desordem nas parti-das por elle praticadas, dentroou fora de suas praças de spor-ts, implantando a discórdia en-tre esse club c os demais clubse compromettondo os créditossportivos da Amea, sor-lhes-ãoapplicadas , quer por propostado Departamento Technico,quer por iniciativa do Conselhode Fundadores, as seguintes pc-nalidades:

a) — interdicção de suas pra-ças de sport por seis mezes adois annos;

do 1028. — Dr. Renato Pacheco,Presidente.A FESTA DE ATHLETISMO

DO ANDARAHY

Devido ao máo tempo, o An-darahy A. Club, transferiu dedomingo para hoje a sua íestacie athletismo.

Com o programma orcamsa-do, constante do corridas de100, 200, 400, 800, 1.500 e 3.000metros, e, lançamentos de dir-codardo et peso; saltos em dis-tanoia, de vara e altura, os pa-rcos, com a presença do repre-tante do A. M. E. A.,terão inicioás 3 horas.

A direcção do querido Ciuoverde e branoo por nosso inter-médio pede o çomparecimentocie todos os amadores inscriptos.

VAE REUNIR-SE O CONSE-LHO DELIBERATIVO DO AN-

DARAHY

Está convocada para a ama-nhã, ás 8 1|2 horas, uma reuni-ão do Conselho Deliberativo doAndarahy A. Club, com a se-guinte ordem do dia:

a) eleição do Vice-presiden-te'

b) de membros do Conselho;c) interesses geraes.

COMO QUEREM O SCRATCHCARIOCA

O leitor Benedicto Guima-rães escreve-nos, dando suaopinião sobre o scratch cario-ca, que organizaria, assim:

Amado — Penna —- Helcio —Nascimento — Floriano — Be-nevonuto — Arlza — Oswaldo— Nilo — Moderato.

AO CORINTHIANS E AMERI-CA "A ESQUERDA"

AGRADECE"A Esquerda" agradece aos

srs. directores do America c doCorinthians as attenções dis-pensadas ao seu redactor spor-tivo em S. Paulo.

O RELATÓRIO DA CONFE-DERAÇÃO

Recebemos c agradecemos aosr. presidente da Confederaçãoo exemplar do relatório refe-rente a 1927, que teve a genti-leza de nos enviar.CM APPELLO AOS SÓCIOS

DO MAVILISMmo. Sr. Redactor Spor-

tivo de "A Esquerda".Muito grato ficaria a v. s.

se dignasse permittir a inser-ção nas columnas da vossaapreciada secção da carta aber-ta, que abaixo segue, dirigidaaos meus consocios do Mavi-lis F. Club:

REAJEMOS CONTRA OS"COVEIROS" DO CLUB

Uin appello aos sócios do Ma-vilis F. Club

Chegou a hora prosadoscompanheiros do Mavilis F.Club, do Reagirmos contraaquelles que vêm arrastando onosso club ao descrédito e áruina.

Reunamos as nossas cner-! gias o expurguemos o nosso

b) -em caso de reincidência, gmto^J^g^g^suspensão por dois annos; Seita e sem finalidade, entra-

0) - na segunda reinciden- fena e s^

^«—^ do

%aTnK°Sôaistomeaainda ha | «§., ^acelam^seu quadro

Para a reunião do proxirwdomingo, no Hippodromo Bresileiro. licou organizado o seguinte programma:

Premio "Paulo César" — (-3prova) *— 1.400 metros — ....8:000S -- Julian, Fascinante.Frivolo, Mon Talisman, ex-Te-neriffc. Tapuya, Finório, Pau-na Tiára, Tinguá, Tabu. Par*dai, Jocelyn, Ortigá e Dorina.

Premio '-Criação Estrangel-m" — 11» prova) — 1.000 me-tms —*'5:0Õ()S -- Congo. Vui-eain, Patuscada, Port d'Arain,rtomanetti, Marouf, Cerbero 1.Destemido.

Premio "Bruxa" — 1.500 me-tl-os ._ 4:0OOS — Trigo Roxo,Tira Teima, Sem Rival, Sonsa,Secretario, Estimo. Parnamel-rim, Rebelde. Valete, Ba-ta-clan, Bruxa, Lageado c Foras-teiro. , ...

Premio "Strategy" — l.noiimetros — 4:000S — Fido, Pec-cador, Bagatelle, Pelintra, Ita-maiaty. Plrollto, Tiny Porque,Tea Service, Pretinha e Nilo.

Premio "Rio Claro" — 1.000metros — 4:0005 — Prosa, Gi-mon'*, Souaklm, Desejado, LaPrincesa, Baüa, Malicioso. Pa-tife, Jubileo, Lugo e Patusco.

Premio "Digitalis" — l-í-00metros — 4:0008 — Dolly, Su-racoteador — Batteur d'Or, Ca-rolino, Ciléa, Ballabô e Alga--*a*°*-i* -i .mn

Premio "Sucury — 1 800metros — 4:000$ —- Estylo, SemRumo, Rafles, Saeeadura e SingSins.Premio "Verona" — l.GOOme-

tros — 4:0005 — Guaynuna.Riachuelo. Ravissant, Danu-bio, Sem Fim, lbo c Rhodesia.

Premio "Cecy" — 1.600 me-tros — 4:0008 -- Calepino. Tat-tersal, Riga, Irapuru*. Bilac,Sansovino e Lombardo.

5i,-.ii,ii.m. n mngmmgmmmssg.^BB2S2fiS2S£BBfiSS^^S2S :-

Carece ft interesse o coteje entre Tunney e HeneyMidny Walker pasi fei K. D. - í religiãi ei box --1 oartã serão realizados es rateiesentre amadores -1 ceiineuMer Reynaldo Cen-tini» já mania raiífir ís lelalias pe vaeofferecer « wceiores im raifeates Luza xBrasileiro—Outras

Carece áe interesseo e©tef© enfr-e Tua-

ney e HeeneyPor Te d

GRANDE PREMIO "DIS-TRICTO FEDERAL"

De accordo com as declara-ções do 1" forfait, feitas sab-bado passado, o Grande Premio"Districto Federal", a realizar-se no dia 12 de agosto, ficouassim constituído:

Rolante, Crysanthemo, Ma-ranguape, Gahypiô, Itapuhy,Electrico, Santarém, Sapho.Reide Espadas, Sing Sing, Rival,Cônsul, Ultimatum, Riga, Sé-vres, Ivanhoó e Guante.

DIVERSASNa reunião turflsta de 5 do de Frontin.

-,roximo mez, caberá ao Der-jy Club realisar a colossal fes-a do Grande Premio "Doutorfrontin", em 3.300 metros, anais importante do anno, noseu hitroodromo, oom 50:000s>10 vencedor, 10:00? ao 2" e....1:500 ao 3" collocado.

Todos os principaes parelhei-ros do nosso turf, excepto Ta-:iturno e os do Stud Dr. Lin-nao de P. Machado, concorre-ram á inscripção para essa lm-portante e sympathica provaclássica do "aprazível". Vinte.1 um loram inscriptos. mas, in-felizmente, esse numero soífre-rá reducção não pequena, dosmancos e "drogas"...Estão inscriptos Delegado, que

düiieilmente agüentara os tresmil metros; Gloria Victis, emcur ade accidente grave; Sa-• noun. radicado na Moóca; De-sejado, incapaz para semelhan-te violência...; Printer, apo-sentado do officio de cavallode corridas...; Blinkirn eWelsh Guardsman, dois quenão insistirão; Dark Eyes, Mid-die West e Tea Service, "trio"oue provavelmente ficará redu-¦zido ao Middle; Trayle Muerto,embora bem "concertado", queserá dos melhores concorreu-tes; Negresco, mais apuradoem fôrmas, para fazer sua avictoria; Cliantilly, preparadocom cautela para a distanciaque aprecia; Bènjamin, já isen-to de "emoção" o em distan-cia de accordo com os seusmeies; Pons, que debutará uoDerby e que vem de Palermo,precedido de colossal recom-mendação; Tanguary, Maran-guape e Gahypiô", "trinca" na-cional de respeito, embora jáem declinio; Ramuntcho, crackde Palermo, que ainda não cor-respondeu á fama e ao preçodo custo...; Lunático, outroque foi bom na Argentina eque ainda não disse coisa quese ouvisse nesta capital e Ar-gon, o coronel nas inseripções.

A boa vontade o grande au-xilio dispensado pela illustredirectoria do Derby Club aosproprietários, merecem i(om-pensações no programma a or-ganizar-se, para a grande fes-ta anual do Derby, em que se-rá disputado o Grande Premio,em homenagem ao seu funda-dor e presidente perpetuo, odistinetos turfman dr. Paulodistineto turfman dr. Paulo

iiiiii. k

HlB 1 B

As bombas na via publica evitam perda de tempo c trabalho.A Empreza chama a attenção cios srs. motoristas para as novasbombas insinuadas, que são as ultimas cinco da lista seguinte:

Horários das bombas da

EMPREZA NACIONAL DE PETRÓLEO

Já se annuncia social e menos, prezam as suas

1—Fraca Mauá2—Praça da Republica . .

3—Praça da Dandelra . .•1—Lai-RO da Lapafl—Pruia da Botafogo . . .6—Uua Salvador Corrêa .7—Praça Saens Pena . . ¦B—Praça Tiradentes . . .fl—Av. Salvador cie Sá . .

10—Largo do Machado . ¦11—Largo de Maracanã . .12—Av. Oswaldo Cruz . . .13—Largo da Gloria ....14—Rua Mftrik-, o Barros . .15—Larga dos Leões ....ÍC—Rua Barroso17—Country Club18—Avenida Cáes do Porto19—Counwy Club . . . .20—Av. Bainha Ellsabeth .

(d)(ai(blHU(nl(n.llb)(.1)(dl(al(d)

(ri(cl(d)lc)

(c)

21—Cancolla do S. Francis-co Xavier (dí

22—Jardim Zoológico . . (ci23—Praça Barão clc Drum-

mond (e)24—Bua 24 de Maio .... (d)25—Largo de Bemlica ... (e)20—Campo Grande .... (cl27—Santa Crus*. (c)28—Rua Elias da Silva . ic)SO—Alto da Bôa Vista ... (c)30—Largo do Campinho . (cl31—Praça do Encantado (ci32—Caminho dos Pilares (cl)33—Bua Tenente Possolo —

(Inhaumn) . . . (cl)34—Praça Arthur Bernardns (e)35—Largo do Bio Comprido (e)36—Rua Dok — (Cáes do

Porto) (e)

MIOKEY WALKER SALVOU-SE DE ÜM K. O. — A

RELIGIÃO E O BOXOs íntimos do pugilista Mi-

ckey Walker contam que elleé excesalvamnte religioso, ra-ramente se afastando da me-dalha de ouro, com a imagemde uma santa, que o acompa-nha sempre.

E a essa imagem — dizemesses seus amigos — elle juradever náo ter ficado "knock-out" numa das suas ultimaslutas.

Havia chegado ao sétimo"round" sem dar nem perdernenhuma vantagem, emborareconhecesse a superioridadedo seu antagonista. Mas logoao inicio do 8" "round" umgolpe imprevisto jogou-o porterra, atordoado.

Seu primeiro pensamentofugiu para a imagem que tra-zia ao pescoço e nella o fixoutão detidamente que ao ouviro juiz contar o 8- segundo,num pulo ergue-se, senhor detodos os seus sentidos, invés-tindo furiosamente contra ooutro e derrubou-o.

Venceu a luta e na manhaseguinte ouviu uma missa emagradecimento...A RELIGIÃO ESTIMULA OS"BOXEURS" A NAO FUGIR

DO BOM CAMINHOMiller, o "manager" de Ti-

ger Flowers, de Bob Lavson eWilliams, incita todos o.s seus"boxeurs" a não se envergo-nharem de ser religiosos.

A religião é um grande be-neficio para qualquer pugilista,declara Miller convencido.

E nessa ordem de idéas, es-timula-os, assim:

— E' assim que todos osmeus "boxeurs" pertencem auma ou outra egreja, o que osobriga a levar uma vida intei-ramente honesta.

Parece-me que o "boxeur"religioso luta com mais enthu-siasmo e com mais disposiçãoe heroismo.

O PUGILISMO DIACONORespondendo ao artigo de

um desaffecto, o famoso box-eur Theodore Flowers, ou TigerFlowers tão prematuramentedesapparecido do mundo, disse,orgulhosamente:

— Sim senhor, fui diaconoquando pertencia á Egreja Me-thodista. E, agora, sou admi-nistrador de uma congregaçãobudhista. Não me envergonhode declarar que sou assíduoleitor da Bíblia. E isso ó tãoverdade que já a li e reli deprincipio ao fim rtes vezes.Os meus "trainings" são en-tremeados de leituras sacras onão piso no "ring"' sem rezarprimeiro um Padre-Nosso...

Como lhe perguntássemos sepedia a Deus para ganhar, ex-plicou-se claramente:

— Pedir victoria, não! Nãoquero envolver o nome sagra-do de Deus numa cousa tãoterrena! E rezo em casa mes-mo...

E religioso como sempre fo-ra, religioso morreu...O SEGUNDO FESTIVAL DE

AMANHÃSe não chover, será realizada

a interessante competição

Dc todos o:inundie.es, em disputa do titu-lo máximo rntre os hc-avy-wei-ghts, o de amanhã, é, parece-me u que menos interesse sus-citou.

Tunney, o actual detentor dotitulo, não possue iibsolutamen-te a aureola de enthusiasmo eCrisson que sempre ostentou,rlesde que propinou tamanhocastigo a Jcss Willard, em To-lede, o ex-campeão Jack Dem-psey.

1 As multidões de afficiona-

campeonatos pontos possíveis, e dispõe para1 isso de um "jab" de esquerdabastante veloz.

Tex Rickard, o promotor docombate de hoje, não mediudespezas, para que a propagan-da em torno de Heeney, façasurtir effeitos, onde monetária-mente elle, Tex, será o melhorcontemplado.

Si Gene Tunney, ao boxear oneo-zeelandcz, conseguir aíórada intenção de só marcar pon-tos, procurar dar ao combateproporções electrisantos, per-

dos de box, que apreciam vendo I dendo a preoecupação de nãode qualquer prisma uma verda-! receber golpes perigosos comodeira batalha no quadrangulo, | evidenciou nos seus combatesnão se conformam em ver a Tun- com Dempsey, é possivel queney, de posse do titulo máximo. 1 posteriormente comsiga ser umE Isso porque evidentemente campeão popular, si não o co-falta a Tuniiey algo que façaelectrizar e fremir de enthusi-asmo, num combate feroz e vio-lento, as grandes assistênciasde 120000 pessoas, o que indis-cutivelmcnte não alcançará ocotejo de hoje, no Yankee Sta-dium.

Tunney, não é um "colt", detiro rápido e devastador comofoi Dempsey. Ao actual cam-peão, homem culto que faz dis-sertações sobre Shakespeare, ocritica os livros de BernardShaw, quando sobe a um ring ofaz com o propósito deliberadodc boxear o adversário em vezcie combatel-o.

Sua agilidade e intelligenciado ring é surprehendente pare-cer.do mais um bailarino do queum fighter.

O seu punch não contem bas-tante dynamite para poder es-tender um adversário na lona doring para a contagem fatal, oseu unico intuito é apenas ac-cumular o maior numero de

tejo de hoje será de uma mo-notonia enervante.

Da parte dc Heeney, muitopouco se deve esperar, não étambem um pugilista especta-cular, e a elle mesmo, deve tersido uma surpresa ser conside-rado challenger official dc Tun-ney.

Retirado Dempsey, os únicoshomens que poderiam seguircomo animadores das grandesbatalhas emocionaes são Uz-cudun e Sharkey, qualquer umdos dois, possue o "it" que con-segue emocionar os afficiona-dos, e a um destes devia cabero direito de enfrentar a Tun-ney. » -_

Heei":'.,'. menos rápido e me-nos si.ienl.ifico que Tunney, onão sendo tambem, como Tun-nc tambem não o é um "colt"será uma presa fácil para omartellar continuo dos "jabs"cio actual campeão, para serabatido por pontos.

DOC=30[=^0*T=OC=>OC=30C=>OC=JO,*-=)0-=)OC=;OCDOCZ-10C3-)C=>J

(aí Funçcionam 2*1 horas: (b) das 0 30 ás 24 horas; (c) rias 6,3023 horas; (cl) das 6,30 ás 22 horas; (e) das 6,30 as 19 horas.

Bomba 12 funcclona das G ás 2 da madrugada.Bomba 18 funcclona das G ás 13 horas.Bomba 19 funeciona das 10 as 22 horas.

*p&i a n 0 «j -*-*"

maiS UUUSH.I . . . oa, a,: üiuiuuwi. , , tl*lriir-npsque o.Conselho de Fundadores ^«S, 0 Mavilis

i tinha a frente do sua adminis-tração homens de criprichotaes como Nicoláu Ramos, cSebastião Nunes e Pedro Oha-

PEÇAM INFORMAÇÕES ACERCA DOS NOSSOS COUPONS

voltará a se reunir depois doamanhã, para resolver mais al-guma cousa, sobre o assumpto.

Que será? Já se trata de ap-plicar a nova lei?

Não ha de ser assim que seconseguirá endireitar as cousas.E' preciso calma e prudência.Taes additamentos são preju-diciaes e desvalorizam a legis-lação ameana, que, afinal, nãose sabe qual seja.

Para cada caso uma lei,..onde vamos para?...

CONFEDERAÇÃO BRASI-LEIRA DE DESPORTOS

Nota oficiai N. 33|28Communico que a Assembléa

Geral de 10 do corrente to-mon as seguintes resoluções:

a) approvar a acta da As-sembléa de 2|5j28;

b) aprovar o Relatórioapresentado pelo Presidente;"o)

eleger para os cargos dePresidente c Vice-Prepidenteno triennio 198-1931. respecti-vãmente, os Srs. Renato Pa-checo e Álvaro Werneck:

d) eleger liara membro doConselho de Julgamentos oSr. Dr. Romeu Feita!;

o) approvar uma indicaçãodo Sr. delegado da F. B. S. R.,dos Srs. Drs. Rodrigo Octaviodo L. Menezes, Carlos da SilvaCosta e Alaor Prata, para, emcommissão, integrada. commais dois nomes, trabalharempela fusão das entidades diri-gentes do fcotball, ern SaoPaulo; . ,.

fi approvar a indicação oosnomes dos Srs. Edegard LeiteRibeiro, delegado da Fed

filjliiSíigas e outros e apezar de todosos contratempos, o Mavilis,apezar de novato na disputa ; ||

'" **de campeonato da legendária Liga Metropolitana, conseguiuser o vice-campeão dc 1927, !perdendo o campeonato, ape-nas, por 1 ponto.

Hoje, graças a acção do sr.Parada Lopes, que transfor-mou o club numa senzala sua,tudo está mudado, os associa-dos perderam o animo e o en-thusiasmo, a disciplina desap-pareceu dos • quadro'; dc uma-dores, está tudo anarohisado.

Ha mais de 20 dias que a di-rectoria não sc reúne, pois.

AVENIDA RIO BRANCO, 9 — TELEPHONE NORTE 6.676

Radio SoeiciladcProgramma de hojo, quarta-

feira, 25 do julho de 1928.12 horas — Hora certa — Jor-

nal do meio dia — Supplemen-to musical até ás 13 horas.

17 heras — Hora certa —Jornal da tarde — Supplemen-to musical.

17 horas e 45 minutos —Quarto de hora infantil pelasenhorita Stella Velloso.

18 horas — Informações com-merciaes especialmente para ointerior do paiz.

19 lioras — Hora certa —Jor-nal da noite — Supplemento

Pc o tempo permittir, como I musical — Discos.é possivel, teremos a satisfa- ! 20 horas — Programma es-cão de apreciarmos a interes- I pecial de discos Polydor. _sante reunião de amadores \ 20 horas e 45 minutos - Liçãopromovida pela Commissáo dc de francos pela senhorita Ma-&nv na Velloso.

b' programma não foi mo- 21 horas o 5 minutos —difica-lo, e como contenha lu- Transmissão da Opera Trova-tas do belliss mo transcorrer, : dor e Prólogo de Mephistofeles,ia., Ut. Dcl.issi.no uanscurici,

^ ^.^ ^^ q (,oncurso da" " gra. Carmen Eiras, senhora

quando os outros directores secongregam para deliberarem, o ateParada Lopes, cae íôra e im-pede a reunião do;, directores.

A commissão de sports queorganiza os teams, tem comoprincipal figura o Herminioparente do Parada, que semnenhuma comprehensâo te-chnica de jogo e desconhece-dor do sport, e ainda satisfa-zendo aos caprichos cio "co-veiro" não põe em campo asturmas representativas do clubdevidamente organizadas, semtreino e sujeitando o club afracassos lastimáveis comoaconteceu ainda no domingoultimo.

O sr. Parada Lopes, impin-giu aos sócios numa e.s.sem-bica illegal, o sr. Julinho, parapresidente do club. quandoesse illustre desconhecido úo

-.., das Sociedades cio Remo I Mavilis. nunca pertenceu ao

für. Paulo Azereda delegado I ^ quadro socin. , rua csmol-cCimentos.

A., paia compie | ^O -Jiumn

^ _^ ^ ^ n]Me ,uía.. para salvar 0 Ma_verdade a. dirigil-o j vilis. — aj Joao Constantino.

] vive a matroca aos caprichosI dos desatinos do Parada Lopes,! que para agradar r.o Julinho,I leva a catar eleitores para o; mesmo, garantindo que quando! elle for'intendente (o dia dc

S. Nunca está próximo) o Ma-'¦ vi'is irá para o mundo da lua.O Parada levou a tapear

lios associados de bôa fé di-¦/endo que o campo iria sof-frer reparos completos que mui(o o melhorariam e, entretanto

agora nada se viu, ateos apartamentos da sede es-táo em peiores condições.

E não se diga que não temquem o ajude, pois AlbertoKeíer. João Landowsky eEllydio Rebello. são magnifi-cos elementos que prestariaminestimáveis serviços á admi-nistração se o Parada nao es-tivesse empenhado em "ma-tar"' o club.

O Armando, o Francisco Gorrio, e outros elementos dc va-lor do club, desgostosos, estaoresolvidos a abandonar o club.

Portanto, presados compa-nheiro.-. c associados do Mavi-lis, vamos reagir!, não deixe-mos que as tradições gloriosascio uclb sejam "enterradas"pelo Farada Lopes e o Juli-nho, vamos pa ra a assembléa eauontemos a estes a porta da

São convidados a comparecer á 1.' circums-

cripção !São convidados a comparecer

cem urgência, á 1.» Ciicurnscrlpçãocio Recrutamento, a bom cio seusir.tcros.ses, munidos cie suas ca-dernetas. os seguintes reservistasnavaes: Açihemar Lopes Netto/Anior.io cia Silva. Aclhemar Au-gusto cia Silva Borges. José ciaRosa, Bernardo Alves Oliveira J\i-nlor, Francisco Optlo, Jayme daLourolro Filho. Mario Baptista,Madeira, Manoel Jaointbo Medei-rOB Júnior, Oscar Martins Ribeiro,Oawaldo da Silva Pinheiro. OlicioNogueira Marins o Paschoal Ca-ruso.

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Copes*- *-^-CHÃKJES^g

I?. I. BRI DOR CTÍr-"DE COFRES Hi]J

' fijfífitijee -coNCEírni-se- «gjBunl.UiZDeCAM0ES.7l *Ç*i

TELN0P"-I65i *N»

ÁUREA

prognosticamos umegual ao alcançado no primeirofestival, realizado no dia 12deste mez.

O TROGRA31MAElle está assim organisado:1" combate — Peso mosca —

Pancho Sylla x Eduardo Firpo.2" combate — Poso gallo —

Syd Barreto, vencedor knock-oút de Rubem Nogueira x Joa-(juim Luiz.

3" combate — Peso gallo —Nathaniel Paulo de Araujo,vencedor por deci.-fio de Man-sinho Pereira x Francisco Bra-

4° combate — Peso penna —José Ferreira Lima, do "MinasGeraes" x Augusto Telies.

5" combate — Peso penna —Amaral Luiz, portuguez x Bal-thazar Manuel Cardoso, portu-guez. alumno dc Annibal Fer-nandes e vencedor de AlcidesFreitas.

6" combate — Peso leve —Xrack das Neves (da EscolaBrasileira) x Luiz de AlmeidaBastos.

7" combate — Peso leve —João Baptista da Silva (da Es-cola Brasileira! x Arnô Mar-tim clc Souza.

8" combate — Peso meio mo-dio — Guilherme Costa —•ialuir.no cie Di Lorenzoi x Ilo-berto Borges dos Santos.

9" comabte — Peso médio —Armando Soares Esperança(amador portuguez) \ MoysésCorrêa de Mello (da EscolaBrasileira).

10" combate — Luciano Ca-nuzzi x Fernando Pinto.

COMBATES RESERVASAlém dos combates acima

estão escalados mais os se-guinteo qua serão elfectuadosno caso da não realisação deum dos effectivos:

Peso médio — IHarcolino dosSantos x José Gabriel

Reis c Silva, Tino Bruno e JoãoAthos. figuras principaes daCompanhia Lyrica Brasileira,coro composto de amigos da

II — Concertando final —Leonora, Mauricio, Conde deLuna c Ferrano — Carmen Ei-ras, Reis e Silva, Tino Bru-no, João Athos e Coro.

3" acto:— Ah si bem mio — ária

de Mauricio — Reis e Silva.II — Di quella pira — ária

de Mauricio — Reis c Silva.4" acto:

— D'amor sull'ali rosso —ária dc Leonora — CarmenEiras.

II — Misserere — LeonoraMauricio, Carmen Eiras c Reis

o Silva coro.III — Duetto — Qual você!

come tu, donna? — Leonora eConde de Luna — CarmenEiras c Tino Bruno.

Das 13 ás 13.10 horas — Bo-letim commercial e noticioso.

Das 13,10 ás 14 horas —Programma de discos Bruns-wick.

Das ÍC ás 17 horas — Pro-gramma de discos Brunswl :k.

Das 17 ás 17,10 horas — Bo-letim commercial e noticioso.

Das 19 ás 20,40 horas —Concerto da orchestra do Ko-

Radio Sociedado e Orchestra da 1 tel Avenida sob a direcção doRadio Sociedade do Rio de Janeiro.

ProgrammaBoito — Fantasia e prólogo

da Opera Mephistofeles pelaOrchestra da Radio Sociedade co baixo João Athos.

G. Verdi — II Trovatore, coma seguinte destribuição:

Leonora — Carmen Eiras —soprano.

Maurico — Reis e Silva — te-nor.

Conde de Luna — Tino Bru-no — barytono.

Ferrano — João Athos —baixo.

— Fantasia da opera Tro-vador pela orchestra.

1" acto: ,II — Racconto de Fernando

— ária: Abbiota zingara — JoãoAthos.

III — Tacea la noite placi-clfi— ária de Leonora. — Car-men Eiras.

IV — Deserto sullo terra —ária de Mauricio •— Reis eSilva.

— Terceto final — Leono-ra, Mauricio e Conde de Luna-- Carmen Eiras, Reis e Sil-va e Tino Bruno.

2" acto:I — II balen dei sue som-

so — aira; Conde dc Luna —— Tino Bruno.

DUARTINAMIA

TÔNICOPARA AXE-

DYSPEPS1A

tar a dita commissáog) approvar uma indicação j dente de

COMPANHIA BANCARIABRASILEIRA

• (Av. Passos, 11) ——Perdeu-se a cautela n. 57666 dn |

serio B. ria Sccçüo dc penhoresdesta Comp.

CÃSÂVMRANÜMES I ^\^SOVlo?rAMABORESTodos os amadores escalados

deverão estar no stadlum da I

de serem submettidos a exa-me medico e a pesagem.

MARINHEIROS CONTRACIVIS

Sabbado próximo será reali-

A PREFERIDA DOS SPORTMEN— Av. Kio Branco, Ul —

Peso meio-medio — Braulio sado pela Commissão cie Box,I Rodrigues x Júlio de Andrade. I um interessantíssimo festival

Peso leve — Waldemar Chi- pugilistico, em que dez valentesmarinheiros combaterão con-tra dez civis.

Serão dez encontros renhi-dissimos que empolgarão a as-

I Commissão, ás 8 lioras, afim sistencia

prof. Alcides BonominsNotas de interesse geral e dis-cos Brunswick nos intervallos.

Das 20.40 ás 20,55 — Boletimcommercial e noticioso.

Das 20.55 ás 21,05 horas —Intervallo para recepção aossignaes horários.

Das 21,05 em diante — Au-dição de musicas populares doStudio do Radio Club do Bra-sil, offerecida aos nossos ouvin-tes pela Companhia IndustriasResnidas Alba, com o concur-so da soprano senhorita Ma-rianna Aires de Souza, do can-tor Patricio Teixeira e da or-chestra typica argentina An-dreoni com o cantor CarlosDix.

O programma desta audiçãofica a cargo dos ouvintes.

«-«-»Uma substituição no

Serviço de Ma.terialBellico da 3." Região.,

MilitarO ministro da guerra desig-

nc u o 2" tenente reformadoUlysses Bandeira Lopes paraencarregado da secção de mu-nições do Serviço de MaterialBellico da 3" Região Militar,Rio Grande do Sul, em substi-tuiçào ao major reformado Jo-sé Francisco Pereira Campos.

..-_«...>-.Provimento ao recursointerposto pela firma

Medeiros Lima & Cia.,de Recife

O ministro da Fazenda deuprovimento ao recurso interpôs-to pela firma Medeiros Lima &C„ de Recife, do acto da Ins-pectoria de Bancos, que lhe im-poz a muita clc 30:000S000, porínfracção do Regulamento ap-provado pelo Decreto 14.728. rio

. 1G de março cie 1921.

Page 6: prateia dn RopnilaiCyrioso aspecto de Imm sya ,..,.rn.©.n.3-a ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00331.pdfnão se cifra simplesmente n; materialidade, na expansã econômica,

Uma praxesingular dapolitica do

ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES

v*^#sr-r»*'

LIMA, 25 (A.)Seguindo a praxe,que visa facilitar aacção do presidenteda Republica, antesde se inauguraremos novos trabalhosdo Congresso, re-nunciarão collectiva-mente os membrosdo Ministério.

r•^^J^*s#»^vl*^^^*^Jr^*^Jr^^#^

Homenagem ao dr.Ruy Gomes Pereira,na Fundação G a f -

fré - GuinleSendo hoje a data natalicia,

do dr. Ruy Gomes Pereira, di-rector do Posto Central da Fun-dação Gaffrée-Guinlo, entremuitas outras manifestações deapreço, o illustre clinico rece-berá, as homenagens, de seuscollegas, acadêmicos, e enfer-meiros, auxiliares no Posto.

Falará em nome dos manifes-tantes, o acadêmico Hermes Sa-raiva, que dirá dos sentimentosem que é lido o dr. Ruy, comochefe, presenteando-lhe um ricomimo em omnix bronzeado.

mam

O novo inspector daEscola de Pharmacia e

Odontologia de S.Paulo

Por portarln dc hontem do mi-nistro da Justiça, íoi nomoado oDr. Francisco Pedroso de Camar-go. para o logar de Inspector Fe-deral da Escola do Pharmacia eOdontologia de São Paulo.

4-O-(a

Foi nomeado novo ava-liador privativo para aCuradoria da l.tt Vara

O ministro da Justiça, poracto de hontem, nomeou Luizde Mello Sampaio para servirinterinamente no officio deavaliador .privativo da Cura-doria de Orphãos e Ausentesda 1" Vara durante o impedi-mento do respectivo serventua-rio, Francisco Augusto de Mel-lo Sampaio, a quem foi conce-dido um anno de licença, paratratamento de saude, em pro-rogação.

RIO, 25 —7 — 1928

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. . ¦., a- ¦ -a fr-t'71 •¦**, 1

LITICA NA YUGO*SLAVIA f

As demarches para áconstituição do novo

Gabinete

m mtlil

A justiça de Posadas condem-nou os cúmplices argentinos docrime que tanto emocionou oHio Grande e a provincia de

CrrientesNr^»«r»^r.*^#<

PORTO ALEGRE, 25(.4. B.) — Noticias re-centemente chegadas dacidade argentina de Po-sadas, sobre o rio Para-ná, informam qae n jus-tiça local acaba de jul-gar o processo em queestavam implicados ospoliciaes argentinos en-volvidos no assassinatodo ex-cheje revoluciona-rio rio-grandense do sulPedro Aarão, que saachava, na época do cri-me, emigrado cm SãoFrancisco Xavier.

A sentença condemnouos accusados AurelianoLopes, Juan Joselino Bas-terra e Carlos Sengers aseis annos dc prisão cel-lular e Ângelo Rabufcttia dois aniios.

A condemnaçao doscúmplices argentinos re-aviva esse doloroso epi-sódio, que emocionou oRio Grande e a provin-cia argentina de Cor-rientes.

A imprensa recapitulaos Jactos passados a 12de fevereiro de 1927 e fazvotos para que a justiçabrasileira não retarde pormais tempo o vereditumque a maioria da popula-ção espera.

Ferrarín e De! Prete farão,e5 as primeiras experien-

vôo com o «Savoia-archetti», marcando depois

a partida para o RioHffl., 25 Je J

Ss maiores Ferrariaulho (A. 11.)

e Be!Prete farão, taaje, cêtlo, as pri-leiras experiens de vôo com oapparelho «Savoia-MarcSiei». Só-noto depois dessas expeneac

entes pilotos pode

ssa noje omorte

osario da

râQ

anmver-de Con-

NiemeyerPoi dos episódios mais cru-

ciantes do bernardismo nefan-do, quo tanto nos aviltou, amorte de Conrado Borlido Nie-meyer.

E' de hontem o regimen doterror. Bernardes, acuado, sonha-ttdo—eom—espestroBj-eB-M-rrlegadí)—Mario—Lamberti,-<»-onstalhia-se nos aposentos do Catte-te, que vivia carregado de me-tralhadoras, em todas as ja-nellas, com armadilhas electri-cas no parque e no jardim.

Quando sahia, era escondido,fugindo de phantasmas.

Seus protectores, Santa Cruz,Fontoura, Setembrino, enchiamo paiz de horror. As prisõesviviam repletas de desgraçados,uns por culpa das suas idéascontrarias á politica do subor-no, da infâmia, da delação; ou-tros por culpa de coisa nenhu-ma.

Quando a gente de Fontoura,o velho sargentão, tropego ecaviloso, queria apresentar ser-viço inventava uma conspira-ção.

Os jornaes não podiam falar.A censura era um facto. AttilaNeves era o chefe da matilhade cães que guardavam o som-no do reprobo.

Foi neste ambiente que- cer-ta manhã a cidade encheu-se'-fi uma noticia dolorosa. Con-

rado Niemeyer, antigo e con-ceituado commerciante, cahirade uma das janellas da Poli-cia Central á calçada. A poli-cia informou que elle so suici-dára. Um inquérito feito na2a delegacia auxiliar, pelo de-

tou isso. Mas todo mundo sa-bia que não era. Toda gentesabia que Niemeyer fora assas-sinado.

Ello era rico, era querido, eraum espirito forte e sereno, nãopodia suicidar-se.

Mas não se podia dizer nada.Os beleguins de Fontoura nãodeixavam.

Saiu Fontoura da policia.Kouve attrictos, por questões dejogo, entre elle, ArthursinhoBernardes e outros parceiros.

Veio o sr. Carlos Costa. Masnada apurou.

Até que, findo o quatrienniosinistro de Bernardes, o povodesafogou-se e falou. Soube-ram-se os crimes. Os espanca-dores de Ramalheda, do menorAlberto e outros puzeram ámostra a perversidade dos be-leguins que eram da confiança

va acompanhou o sr. Attila Ne-ves o antigo chefe da censurano

'inquérito policial. O promo-

tor Gomes de Paiva denunciouos autores do espancamento deNiemeyer e da sua morte, atira-do que foi elle da janella da4' delegacia. Faz isso hoje tresannos. Mas o processo conti-núa em juizo.

Nada se resolveu até agora,sobre a punição dos culpados.

Nem se sabe quando serãoelles punidos...

BELGRADO, 25

(A. ) — O chefe

clerical Korochetziniciou as negocia-

ções para a consti-tuição do novo Ga-

binete.O convite ao sr.

Korochetz foi feitohontem á noite, de-

pois de declaraçãoformal do

"leader"

agrário Raditch, de

r*ue não se sentia ca-

pacitado para for-

mar ministério, em

Face da crise politi-ca persistente desde

o assassinio dos

ieputados agrários,crime oceorrido re-centemente e queabalou sobremodo

-o'!tica nacional.

¦A renda da Central doBrasil na ultima se-mana

A renda da Estrada de FerroCentral do Brasil, durante a ul-tima semana, attingiu a impor-tancia de 4.094:030$456.

lipíw ios menores istlteatros e Giiií

Mandovani, "26" e outrosFez-se então um inquérito es

pectaculoso, na 1" delegacia au-xiliar. O sr. Max Gomes de Pai-

DOC=50C^=>OC-==30C=>OC=n>OC=30C==>OC=30<Z=>.

Gowernar é abestradas ?

(Continuação da 1" pag.)cahy-Mirim, Cachoeira, por229:76GS300; rio Passa Quatro,Itanhadú, por 64:634$800; noMuri&hé, ,Muriahó. por 73:0103800; rio Jagc.ry, Cara-col, por 85:1635400; rio Para-hybuna, Bicas, por 96:005$000;rio Pomba, Sinimbú, por 243:593S29(); rio Sitio, Espraia

Alberto Dias, no logar denomi-nado "Reis", cm Barbacena,por 55:737S800.

Estão annunciadas em hastapublica mais as seguintes: Ri-beirão Tabãozinho, estrada deCaxambu, 19:809S400; Córregodo Engenho, estrada de MonteS.anto e Guaranesia, municipiode Monte Santo 30:150S600;

do e Compasso, na estrada de Córrego dos Pintos, estrada dePedro Leopoldo, por 90:349S780; Sacramento a Passos, mumci-rios Marembá, São José, Serra pio de Sacramento, 22:894S300.Negra c Abóboras, na estradade Viannopolis, por 217:4G2S700;rio Pampulha, estrada da Ser-ra do Cipó, por 95:1688200; rioCipó, estrada de Conceição, por239:8483300; rio Peixe, LimaDuarte, por 84:4673200; rioParaopeba. porto de SantaCruz. por 719:862S100; rio Bo-rá, Sacramento, por 74:8573000;rio Formiga, por 230:000S00O;rio Grão Mogol, Lima Duarte,por 29:9003000, rio Betim, Ca-polia Nova, por 52:5663500; rioVelhas. Uberabinha, por I no Glorão297:481S800; rto Manhuassú, rio PirangaManhuassú. por 214:7183000; rio [Uberaba, Porlo dos Antunes,por 154-856S130; rio Capivary,Lavras, por 86:3673500; rio dasVelhas, entre Araxá e Sacra-mento, por 125:093S400; rio Fio-resta, estrada Juiz cie Fora-Bicas, por 26:300S440; rio Reti-ro, estrada Juiz de Fóra-Bicas,por 40:Õ00$700; rio Santa Lu-zia, estrada Juiz de Fora Bicas,por 6:3053900; rio Sarzedo, es-trada Leprosario, por 55:747$500; rio Vau-Assú, Pon-te Nova, por 38:7073000; rioZ.amba, estrada União e Indus-tria, por 63:095S0O0; rio Picolli,estrada União e Industria, por17:7243000; rio Espraiado, Bar-bacena, por 42:7483000; rio Con-quista, Barbacena, por 69:0003000; rio Piau, CoronelPacheco, por 15:0873800; rio Pa-rahybuna, denominada Tapera,em Juiz de Fora, por 52:1803700;rios Praia o Bacão, Itabirito,por 30:140SOOO.

Estão em construcção mais as35 seguintes, contratadas todaspor 3:748:8933500: rio das Ve-lhas, Araguary, por 436:669S800;rio Lambary, Cambuquira, por147:3323700; rio das Velhas, RioAcima, por 333:6813600; rioSanfAnna, S. Sebastião do Pa-raiso, por 50:2883000; rio Sapu-cahy, Ita juba, por 319:140SOOO,ou sejam 5 pontes por 1.287:112S100; Rio Santo Anto-nio, em Areado, por 22:00O$000;rio S. Francisco, Pompéo, porG37:146$000; rio Kagado, deno-minada "Providencia", por ...18:1333300; rio das Mortes, Pra-dos, por 101:1533300; rio FeijãoCrú, Leopoldina, por 29:9503000;rio Turvo, Careassú, por 158:O00SOO0; rio Mogy-Guassú,Jacutinga, por 111:1883300; rioCarmo, denominada "Quindi-nha", por 124:8663000; rio For-moso, Sarandy, por 7:342S700;rio das Mortes, denominada"Pombal", por 54:000S000; rioCambiacho, Sete Lagoas, por ..45:OO0SOO0; rio Muzambo. deno-minada "Manoel Pedro", por .105:036S000; córregos dos Men-des, Rio Branco, por 50:064S100;rio Moggy-Guassú, Ouro Fino,por 79:2493000; rio São João,entre Passos e Cássia, por137:9538500; rio Parahybuna.denominada "Carlos Otto", por160:7373600: pontilhão na esta-ca 71 da estrada dc Juiz cie Fó-ra-Bemfica, por 23:4193400; rioParahybuna. denominada "Pre-ta", por 25:8793000; rio Parahy-Duna, na estrada União c In-dustria, por 68:134S500; corre-go Jannix, Juiz de Fora, por29:663S900: córrego do Sapo.Carmo do Rio Claro, por26:800$000; rio Verde, S. Lou-renço. por 191:0003000; ribeirãoJequitibá, córrego Metiz, corre-go Aguada, córrego Patronato ecórrego Pedro Martins, por 112:0003000; ribeirão Cocai, Sa-cramento, por 42:0005000; rioCarmo, denominada "Jurumi-rim", por 45:3073000: ribeirão

No anno passado, íoramabertas ao transito mais 24pontes de madeira, que custa-ram 635:0523000 e são as se-guintes: do rio Paciência, Pas-sa Tempo, por 30:336S700; dorio Gualaxo, em Miguel Ro-drigues, por 29:268S900; do rioDourado, em Monte Carmello,por 33:700S00O; do rio Cangi-ca, em Corintho. por . . . .35:1953900; do rio Perdizes, emMonte Carmello, por33:O6OS000; do rio Maynard,

e pe os vai^1 ._„*;j«»

A censura era um" facto. Attila mostra a perversidade dos be- Iera de sua parMaP\ rn* Poi

neste ambiente que- cer- Fez-se então um inquérito es«8*58 í| rogíl ta manhã a cidade encheu-se pectaculoso, na 1" delegacia au-rfiU W IUU» ""e uma noticia dolorosa. Con- xiliar. O sr. Max Gomes de Pai-

i OC=)OC30C=*OC=>OC=>OI=30I=30C30C=.OC=50C=»OC=0. 'O. >u<

Fqfii liciâdos com intensidade k Halos-ta cnrisifesHa inib "disse ie tlisse" em terno li escândalo

"BEZER- —" —TSAIA |

SR

(Continuação da 1" pag.)128 e 129 não constituem con-strangimento illegal da, liber-dade de locomoção. "

"Incontestavelmente o pro-I vimento corrcccional do Con-

I dos responsáveis legaes pelos! menores.

A Liga das Nações, apezari dos múltiplos e graves proble-í mas que a empolgam, não acs-

denhou de cogitar desse. Foido chefe- Moreira Machado I vimento corrcccional ao* oon- b,ecto de deliberação em umaMandovani. «26» e oute

'°' ^P,;?^61?0.,,^, °^tJS. cie'suas reuniões uni pro jectoAppellação é illegal, no fundo de festatutos do Instituto In

ternacional CinematographicoEducativo, submettido ao exa-me do respectivo "Comitê"

pelo Conselho Executivo. Esseprojecto de fundação visavafavorecer a producção. a diffu-são e a permuta, entre os dif-ferentes paizes, de polliculaseducativas, sobre instruçção,educação social, arte, hygiene,industria, commercio e agri-cultura, por todos os modoscapazes de produzir efficien-tes resultados.

í Nessa importante reunião o

e na íorma, como já tive oecasião do demonstrar ampla-mente. Mas, os juizes e tribu-naes decidem em espécie, sen-do suas sentenças appltcaveissomente aos casos por ellesjulgados. Por isso, embora oaccordao do Supremo TribunalFederal importe em revogaçãovirtual do provimento correc-cional referido, este subsistiráemquanto não for expressa-mente revogado pelo próprioConselho Supremo da Córte deAppellação, ou, em gráo de recurso, pelo Supremo Tribunal \ probleina cinematographico foiFederal. I mais ou menos, examinado no

Por esses fundamentos, mde- | seu conjuneto, porém maisfiro a petição de fls. 2." particularmente sob o* ponto

Ora em face desses "consi- j de de vista moral-educativo doderanda" ninguém se sentirá! cinema, tendo sido censuradocom forças de dizer que o sr -*-•---- -¦•- —•¦> »"'¦"•'""

por 17:419S800;em S. Lourenço,

por 12:4003000; do rio Concei-ção, na estação de S. Bento,por 20:9923000; do rio Extremaem Gráo Mogol, por22:885S000; do rio S. João, cmItau'na, por 15:111S000, do rioArcas, em Muzambinho, por27:6123700; do rio José Pedro,em Passagem, por 112:426S900;do rio Cachoeira, cm Cachoei-ra do Campo, por 15:029S300;do rio Itacambirassu', em GrãoMogol, por 34:0423700; do rioSanto Antônio, em Santo An-tonio do Cruzeiro, por ....20:4993300; do rio Canna Bra-va, em Januaria, por17:293S500; do rio S. Domin-gos, em Januaria, por15:0993000; do rio do Peixe, emSanta Rita, por 82:8403400; dorio Passos, em Conceição, por12:5505000; do rio Viamão, emConceição, por 10:3795700; dorio Agua Limpa, em CoelhoBastos, por 5:8703000; do rioCorrentes, em Virginopolis, por18:1533000; do rio Mosquito,em Serro, por lO:0O0SO0O; e dorio Saia. em Serro, por . . .2:8865200.

Estão em construcção as de:do rio Ventam, por C9:183S800;do rio Embaiacará, por ....33:5448000; do rio Tijuco, por96:2123000; do rio S. Francis-co, no municipio de Fortaleza,por 29:0005000; do rio Suassu-hy Grande, por 15:9495500; dorio Verde Grande, em Angicos,por 95:893S300; do rio do Pei-xe, em Serro, por 8:9815700; dorio Piauhy, em Arassuahy, por51:6335000; do rio Cipó, emFechados, por 90:5055300; dorio Prata, em Patos, por . . .74:8045400; do rio Muzambo,Capellinha, por 15:3945300; dorio S. Antônio, no municipiodc Conceição, por 100:0145000;do rio S. Felix do Cipó, por .12:0903000; do rio Baídim, por38:8315700; do rio Clementepor 17:3005000; do rio Correu-tinho, por 11:8003000; do rioGavião, em Coelho Bastos, por14:O00S00O; do rio Mucanibopor 10:5805000; do rio Gua-nhães, por 31:000S00O; do rioMendes, por 50:3645100; do rioPinheirinhos, por 18:O0OS00O;do rio Agua Bôa. por18:9405000; do rio S. Barbara,por 36:9485900; do rio Chopo-tó, por 10:5975800; do rio Ma-cahubas. por 27:0005, ou sejammais 27. no custo total de1.058:338S200.

Acham-se em hasta publicaas seguintes pontes* sobre orio Muriahé, denominada "DosLeites", por 13:7673000: na es-trada de Serraria e Ericeira,municipio de Mathias Barbosa,por 36:984S900: do rio Chopo-Socego. municipio de MathiasBarbosa, por 5:7815000; sobreo rio Itinguinha, no município

A Alfândega amanheceu,

hoje, depois dos acontecimen-

tos que com tanto escândalo

reboaram hontem, com o as-

pecto de um campo onde tive-ra sido travada uma grandebatalha e com ares pronuncia-dores de outros acontecimen-tos de vulto. Grupos aqui e ali,não só no interior do grandeedificio, tudo aos cochichos,como cá íóra, pelas immedia-ções. A's mezas e nos demaislogares que lhe cabiam, osfunecionarios firmes, com ca-ra de pessoas que tiniram des-pertado muito antes da horahabitual.

Ninguém se decidiu a falaralto, muito embora se depre-hendesse, desde logo, que oassumpto de todas as pales-trás era um unico, o da devas-sa mandada proceder nas se-cções varias daquella granderepartição arrecadadora. Ape-sar, porém, de todo este sigil-lo, que a premencia de tempo,sobretudo, não nos deixouvarar, apprehendia-se, logono primeiro insranie, uniconstrangimento geral, princi-palmente quanto á medidade terem sido impedidas, hon-tem, as saidas de mercadoriasdespachadas, o que deixou mui-ta gente, como se diz vulgar-mente, "a pão e laranja"...

NAO PASSAVA ORINHO", MAS"BOI"Se hontem os boatos toma-

ram o dia todo ás dependênciasdaquelle estabelecimento,, hojeapesar da hora matinal em queestivemos farejando sobre osacontecimentos, aquelles erammaiores, colhendo-se de algunsdelles — em íórma de consta,é claro — que o caso talvez nãoseja propriamente de desfalque,mas, sim, de avultadas "moam-bas" que vinham sendo feitasem saidas de mercadorias, parao que se ajustariam em per-feito accordo alguns interessa-dos de íóra e funecionarios darepartição, manobras essas degrande vulto. Despachos de pe-queno volume, a que chamam"bezerrinho", soffriam entra-ves, desde que deixassem lucrosem importância; porém, o"boi", isto é, os grandes, des-de que pertencessem a determi-nado grupo, encontrava semprea "porteira" aberta...

Consta, por outro lado, que(e o divulgamos ainda sob esseaspecto) que era grande, actual-mente, o descontentamentoentre as despachantes, iquese viam prejudicados quasi to-dos, que o são em numero apro-ximadamente, de 240, por umgrupo de 6 ou 8, que teriamas preferencias do sr. Souza

SOUZA VAR-GES

"'^"'falilm-' .-•.-.•." ..'¦¦.¦¦¦"•¦'¦.¦*•.• - ¦yy.'-'-:--?m.----''¦'.¦?$

m4>. - M

ao<=o*==o*=oc=c*=o«=o<*=o*=oc=;l-=<i-=<.-_aUl_.^iq*Tm500- sobre o ribeirão i por 5255300; rio Jacaré, emCoronel, na estrada de Mirahy Oliveira, por 1:9725500; rioa Bôa Familia, no municipio Cachoeira, em Mananna, poide Mirahv por 11:4945800; | 2:0535700; no Ponte Alta, porsobre o córrego Santo Antônio,em Barra Mansa, municipio deRio Casca, por 20:2305600; so-bre o rio Chopotó, em Braz Pi-ros, municipio de Piranga, por40:4705000; sobre o rio Casca-vel, em Contria, municipio deCorintho, por 26:8025900; sobreo ribeirão José Pedro, entre jPatrocinio e Coromandel, mu-nicipio de Coromandel, por27:5778500; e sobre o rio Turvo, 7.4n(1c00()em Santo Antônio, municipio | ^„1,^;*„„de Sabinopolis, orçada em2:6258000; rio Ubá, em Ubá,por 2:2265800; rio Santo Anto-nio, cm Conceição, por 7445200;rio Doce, em Ponta Nova, por156S700; rio Bom Jardim, emCaeté, por 2:8165100; SantoAntônio, em Ferros, por 36:375S300; rio Muzambo, emAreado, por 4:9305000; rio Pas-sa Vinte, em Ayuruoca, por8:4133000; rio Lavapés, em Sa-binopolis, por 6:7055800; rioBebedouro, em Guaranesia,por 8:2585000; rio Extrema, emGrão Mogol, por 3:6225200; riodas Velhas, em Santa Luzia,por 47:171S300; rio das Piteiras,

7:8005000; rio Lourenço Vellmem Pedra Branca, por 1:2465200; rio Piracicaba, em

Inspetor aa Alfan-dega.

Vargos, accentuando-se esta detal modo que, nestes últimostempos, estes detentores do in-justificável privilegio, apregoa-vam, sem qualquer constrangi-

i ,„u» .a., a.a.^.a...... mento, o seu prestigio, indo emItabira, por 13:1375000; rio Ita-j procura do antigos chentes^demarandy, cm Minas Novas, por1 ~2:527S200; rio Tanque, em Ita-bira, por 5:2545200; rio Pinhão,em Prados, por 1:0255700; rio

| Gualaxo, em Ouro Preto, por3:9005000; rio Guanhãos, emSabinopolis, por 6:4005; rioChopotó, em Ubá por

rio Parau'na, emCurvello, por 25:0008000; riosdiversos, em Paracatu', por20:0005000; rio Verde, no Por-to dos Buenos, por 18:6365000;rio Jacu', em Serro, por

Uberaba, em Uberaba, por .6675000; rio Muzambo,Muzambinho, por 2:0315000; rioPrados, em Prados, por 3:011S300; rio Caeté, em Serro,por 1:527S100, no total de

em Itabira. por 3:3005000; rio | 312:943S000.! Bambuhy, em Bambuy. por Estão sendo pintadas e repa1 10:2005000; rio Jacaré, em Oli- ..__.-

seus collegas, que, "ipso facto",retiravam os encargos a estesconfiados, para doal-os aquellesque já andavam pela repartição,corn a "sympathia" que vinha"de cima", como se o fizessempor feudo seu.AQUI CABE UM CAPITULO

ESPECIALVae tudo nestas columnàs, por

emquanto, por conta do que ou-vimos — A César o que é de

3:2708000; rio *EsperaTÍio

mu-i César! E, assim sendo, abrindonicipio do mesmo nome, por ! este capitulo especial, deixamos3:2055100; rio Espera, idem, j aqlli dito que entre os despa-idem, por 2:2725400; rio Maria chantes preferidos estão os ir-Rosa idem, idem, por 3:9805: '

ã Medina, Cyro, Oldemarno das Pedras, em Serro, por1:4125800; rio Pará, em PassaTempo, por 13:5663300; rio

missões nomeadas deram inicioaos seus trabalhos, sendo jáavultado o numero de despachosque estavam em poder de con-ferentes e que deante da porta-ria baixada pelo novo inspe-ctor, dr. Lindolpho Camara, jáíoram restituidos ao Gabinete.

Com esse acto, o serviço desaida, em todos os armazéns daderal fmoi dispetnsado do car-volte a ser regularizado.FALA-NOS O SR. AMARILIODE NORONHA — O GUAR-DA-MÓR AINDA NAO FOI

SUBSTITUÍDOO escândalo verificado na

oom a demissão summaria dosr. Souza Varges, envolveuambem o nome do sr. Amari-'lo de Noronha, guarda-mor,'.ífastado do seu cargo ao mes-no tempo que o Inspectorduaneiro,Pela manhã de hoje tivemos

nsejo cie falar brevemente aor. Amarilio.

O sr. Amarilio de Noronhaisso-nos, quando o interro-amos:

— Não deixou de ser surpre-.1 para mim a medida gover-amcntal. Entretanto, nada

.¦osso dizer — porque nada sei- do que a determinou. Boa-os, há muitos, mas são boa-.os.

Hontem, logo que tive scien-cia do meu aífastamento docargo, procurei o novo inspe-ctor da Alfândega, sr. Lindol-pho Camara.

Disse-lhe ia deixar a repar-tição, entregando-a o meu aju-dante de serviço.

Mas s. s. respondeu-me"que não; — que eu deveriaaguardar o meu substituto."

Até agora, entretanto, o sr.Hildcbrando Barcellos, novoguarda-mor, não veio substi-tuir-me. Por isso, continuo noexercicio do cargo.

Mello Mattos se mostre confor-mado com a situação anômalaque o seu despacho tão fia-grantemente evidencia.

Nem licito é negar que oConselho da Corte de Appella-ção se encontre, agora, numasituação profundamente deli-eada, porquanto tendo sido re

a opinião de certos esthetas,que entendem admissível sa-criticar a moral á belleza, etendo prevalecido o conceitode quo a moralização do cine-ma não impede, antes facilita,que elle se torne mais estheti-co.

Esse movimento de prote-cção á infância e adolescência

cusados pêlo Supremo Tribunal contra os effeitos perniciososFederal todos os fund.amentos do cinema tem se intensifica-da sua decisão, perseverar nella do. e attingiu a grande valor

""' LOTERIA

'

Gomes, etc.Murmura-se que eram estes K

cavalheiros os que, ultimamente,em 1 enfeixavam em mãos o maior

veira, por 5325000; rio Preto,em Unahy. Paracatu'. por 2:8915100; rio Mamonal, emItabira, por 4:112S700; rio May-nard. em Marianna, por 3:8005000; rio das Velhas, em

radas as: do rio Verde, emPouso Alto, por 50:000S000; dorio Muriahé. em Patrocinio,por 23:8005000; do rio Preto,em Rio Preto, por 15:500S000;do rio Parahyba, em Sapucaia,por 29:8005000; e a do rio São

numero de despachos.AS COMMISSÕES EM

TRABALHODesde hontem. logo que fo-

ram empossadas, as varias com-

spinio MO bilhete n. 4.500 premindo

com 3O:OOOS0OO nti extraçãodo dia 13 do corrente, vendi-do em Bicas. Estndo de Ml-nns, foi pago íi Exma. Sra.

D. FIRMINA EERLOTTI MA-CHADO, esposa do Sr. JoséCândido Machado, guarda-ll-vroü, residente cm GUARÁRA, Estado de Minas.

PRÓXIMA EXTRÁCÇÃO— Dia 1." de Agosto —

OITO PRÊMIOS MAIORESDE 25 CONTOS NUM SO'

SORTEIO Inteiro 30S000Décimo 3SO00

HABILITAE-VOS^jBJzraiarsfai-ifafSiHJHJiatarEi.

Jequitibá, por 5:681S300: rio j Francisco, em Luz, por 8:000S,Rancho Novo, em Itabira. por.com a despesa total de2:4935000; rio do Peixe, em! 127:1005000."Itabira, por 4:2015000; rio An- I Se governar é mesmo abrir

dei'Arassuahj"^or'"267'838SÕ0Õ'; I gahy. em Baependy, por I estradas, ninguém negará quesobre o rio S. João, na estrada ; 2:9995900; rio da Malta, em o sr. Antônio Carlos, tantode São Sebastião a Passos no Pedro Lropold*.. por 2:9338700; quanto o mais estradistas dosmunicipio de'Passos doi- .'.... I rio Camapuan, era Entre Rios,' administradores, governou...

O EMPOLGANTE FINAL DO

PHANTASMA DA TORRE EIFFELHOJE E TODAS AS NOITES

Nas sessões especiaes âs 10 1|2 horas da noite

O BEIJO QUE AATABILHETES A' VENDA NA BILHETERIA A PARTIU DE 1 HORA

constitue acto de tanta indisciplina quanto a que attribuiuao sr. Mello Mattos, quandoperseverou no seu ponto devista em desrespeito á autori-dade hierEirchicamente supe-rior do Conselho.

Mas, não é só.Completando as razões exa-

radas no seu despacho, que hapouco referimos, o juiz de me-nores, fundamentou, hontem, doseguinte modo, perante a so-gunda instância, a sua decisão:"Mantenho o meu despachopelos seguintes fundamentos:

O aggravante tem razão detemer a corrupção de seu filhopela freqüência de certos espe-ctaculos theatraes e cinemato-graphicos: mas, com grande pe-sar, não posso deferir o seu re-quorimento.

A experiência quotidiana vemrevelando a.s influencias íunc-s-tissimas do máo theatro e domáo cinema, principalmentesobre a infância o adolescência,que são mais facilmente im-pressionaveis; com especialida-de do cinematogTapho.

Dotado dc recursos artísticosmais amplos, mais variados,mais rico-i, mais suggestivos doque o theatro; com desempe-nho mais rápido, sessões maiscurtas o as horas mais ccmmo-das, com entradas' mais bara-tas, — o cinernatographo é pre-ferido ao theatro. Por isso tam-bem as suas influencias malefi-cas são maiores e mais numero-sas. D'ahi a necessidade, uni-versalmente reconhecida, deuma fiscalização severa do Es-tado no íunecionamento .dos ci-nemas; pelo que os paizes maiscivilizados tôm promulgado leisespeciaes a respeito delles.

O Brasil possue sobre esse as-sumpto um conjuneto de dis-posições legaes completas eperfeitas, inspiradas nas legis-lações mais adiantadas, consi-gnadas no Código dos Menores,as quaes protegem os infantese adolescentes como espectado-res, como actores, como empre-gados de cinematographos etambem dos theatros. Mas, in-felizmente o Conselho Supremotía Córte de Appellação, medi-ante um provimento correecio-nal, expedido em Io de marçodo corrente anno, declarou in-constitucional nessa parte o Co-digo de Menores, que dessa ma-neira ficou suspenso e inappli-cavei no Districto Federal. Eainda subsiste essa desastrosadecisão (data venia), apezar dereprovada em accordao recentedo Supremo Tribunal Federal.

O problema cinematographi-co offerece vários aspectos,cujos principaes são: — o moral,o mental, o educativo, o hygienico, o esthetico,O Congresso Internacional doCinernatographo, reunido emParis, pela primeira vez, fazen-do o exame desses aspectos doproblema, prcoecupou-se muitocom o cinema como instrumen-to de educação c ensino, tendovotado conclusões no sentido detomarem os governos medidasacauteladoras da saude, menta-lidade e moralidade da infan-cia e adolescência, protegendo-as dos abusos do industrialismocinematographico e da desidia

no Congresso Internacional doCinernatographo ha 'poucosmezes reunido em Haya. Sãoprofundamente consternadoresos resultados das estatisticasnelle apresentadas sobre o de-senvolvimento do vicio, da im-moralidade e da criminalidadeem vários paizes, em conse-quencia das sugestões e dacontaminação moral causadaspelos espectaculos cinemato-graphicos perniciosos.

O Brasil está habilitadopelo Código dos Menores aacompanhar os paizes maiscultos nesse movimento mora-lizador; lastimavelmente, po-rém, o Districto Federal acha-so excluído dessa tão patrioti-ca e humanitária campanha,em virtude do questionado"provimento coiTeccional" doConselho Supremo da Cortede Appellação, inspirado emidéas antiquadas embora ani-mado de boas intenções. E omais lamentável é que, in-qucstionavelmente contra osintuitos de seus signatários,elle permitte franca explora-ção cia infância e adolescênciapelo desabusado industrialismocinematographico e theatral.

Eu bem quizera ter a satis-facão de por cobro a esse des-calabro; mais a disciplina ju-diciaria não m'o consente.

Forçado por esta mentenho,pois, o despacho aggravado

Subam os autos á superiorinstância, de accordo com oart. 12 do Dec. n. 5.053, de6 de Novembro de 1926."

Pode o Conselho Supremoperseverar nas suas idéas an-tiquadas, embora animado deboas intenções?"

Não é de crer.Qualquer que seja a attitude

que venham a assumir os seuselementos extremados — e se-ria ingênuo acreditar que ellesresignassem promptamente auma lueta que levaram tâolonge — o sentimento das suasresponsabilidade-"*;, em face dadisciplina judiciaria, f aliarámais forte do que as convi-cções que porventura tenham,e façam por manter, este . ouaquelle de seus membros.

No pé em que se acha col-locada a questão, não ha mar-gem para que se discuta maiso merecimento das profissõesem causa.

O que está em jogo não éaconveniência ou a inconveni-eneia dos menores, filhos defamilia, freqüentarem theatrosou cinemas, antes dos 18 an-nos.

E' simplesmente o de sabersi um tribunal local qualquerque seja a sua natureza, po-cle-se insurgir contra uma de-'n"ínriiiRt?i*oi"

I c-s*io da mais alta corporaçãoo incuiotiidl. judiciaria d0 paizSerá, talvez, uma preliminar

injusta, iniqua, impertinente.Mas si compete a alguém re-

clamar contra injustiça, a im-pertinência ou a inniquidadeque nella se contenha, certonão ha de ser ao Conselho Su-premo.

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Impresso em papelda Soe. Finlandesa Ltd

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