Pragmática Nas Aulas de Língua Portuguesa

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1 Tendo por base o artigo apresentado “O uso da pragmática nas aulas de Língua Portuguesa” por Vera Lúcia de Paula Braga, fiz um apanhado de excelentes sugestões para uma boa aula no ensino médio. A aula será de leitura e interpretação de textos tendo o poema “E agora José”? como texto base para a nossa análise. Um poema bem conhecido e que tratará de um tema que pode colaborar na compreensão e desenvolvimento do aluno. Inicialmente apresentaremos ao aluno o tipo de texto, de uma forma diferenciada para o mesmo possa começar a montar a sua própria perspectiva do texto. Como por exemplo, a intenção do autor; a carga de informação que o texto traz, ou seja, as informações necessárias e pertinentes que o texto pode ter; a intertextualidade, etc. Dando continuidade, vamos procurar instigá-los sutilmente, a descobrir alguns fatores pragmáticos constantes no mesmo, e assim melhorar a capacidade interpretativa e produtiva dos nossos alunos. Logo após, a introdução, e uma primeira leitura silenciosa, faremos uma leitura mais aprofundada, e após termos escrito no quadro algumas características que existem no texto começamos a instigá-los a responder algumas perguntas. No início, não há uma boa colaboração, mas logo em seguida, depois de sentirem mais seguros devido às informações, e o debate os mesmos começam a se posicionar. Dentre as perguntas foi levantado o questionamento sobre a intencionalidade do autor, se o que pretendia era realmente informar ou se havia alguma outra intenção subentendida. E os alunos se apropriam de dúvidas de questionamentos, e surgem excelentes opiniões. Questionamos ainda o que o autor mencionava no texto poderia ser considerado como verdade ou se a informação era fictícia. O que se passava nesse momento? É normal a incompreensão de alguns, mas percebe-se que muitos conseguem atingir o foco que o autor quis passar. Na contextualização do que se tratava o texto, e fazendo referência a nossa realidade perguntamos se eles conseguiam visualizar alguma referência a algum outro texto dentro do que haviam acabado de ler, ou mesmo que tivessem lido em outro momento. Ao chegar próximo ao fim da aula pudemos inferir que as informações debatidas, e as reflexões foram relevantes, pois os alunos estavam aprendendo algo

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Pragmática nas aulas de Língua Portuguesa

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Tendo por base o artigo apresentado “O uso da pragmática nas aulas de Língua

Portuguesa” por Vera Lúcia de Paula Braga, fiz um apanhado de excelentes

sugestões para uma boa aula no ensino médio.

A aula será de leitura e interpretação de textos tendo o poema “E agora

José”? como texto base para a nossa análise. Um poema bem conhecido e que

tratará de um tema que pode colaborar na compreensão e desenvolvimento do

aluno. Inicialmente apresentaremos ao aluno o tipo de texto, de uma forma

diferenciada para o mesmo possa começar a montar a sua própria perspectiva do

texto. Como por exemplo, a intenção do autor; a carga de informação que o texto

traz, ou seja, as informações necessárias e pertinentes que o texto pode ter; a

intertextualidade, etc.

Dando continuidade, vamos procurar instigá-los sutilmente, a descobrir alguns

fatores pragmáticos constantes no mesmo, e assim melhorar a capacidade

interpretativa e produtiva dos nossos alunos.

Logo após, a introdução, e uma primeira leitura silenciosa, faremos uma

leitura mais aprofundada, e após termos escrito no quadro algumas características

que existem no texto começamos a instigá-los a responder algumas perguntas. No

início, não há uma boa colaboração, mas logo em seguida, depois de sentirem mais

seguros devido às informações, e o debate os mesmos começam a se posicionar.

Dentre as perguntas foi levantado o questionamento sobre a intencionalidade

do autor, se o que pretendia era realmente informar ou se havia alguma outra

intenção subentendida. E os alunos se apropriam de dúvidas de questionamentos, e

surgem excelentes opiniões.

Questionamos ainda o que o autor mencionava no texto poderia ser

considerado como verdade ou se a informação era fictícia. O que se passava nesse

momento? É normal a incompreensão de alguns, mas percebe-se que muitos

conseguem atingir o foco que o autor quis passar.

Na contextualização do que se tratava o texto, e fazendo referência a nossa

realidade perguntamos se eles conseguiam visualizar alguma referência a algum

outro texto dentro do que haviam acabado de ler, ou mesmo que tivessem lido em

outro momento.

Ao chegar próximo ao fim da aula pudemos inferir que as informações

debatidas, e as reflexões foram relevantes, pois os alunos estavam aprendendo algo

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mais não somente as características do texto, mas sobre a realidade que circunda a

nossa sociedade, e que por isso, houve aceitabilidade, devido a fatores, como

contextualização, conhecimento prévio do assunto e grau de informatividade do

texto.

Assim, trabalhando com a pragmática na aula a traremos maior capacidade de

interpretação ao aluno que se habituará a procurar o que se esconde por trás das

evidências, não mais agindo passivamente.