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ESCREVENDO PRA VOCÊ LFC a Pensadora Laci F.Costenaro [Escolha a data]

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ESCREVENDO PRA VOCÊ

LFC a Pensadora

Laci F.Costenaro[Escolha a data]

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Escrevendo pra Você

Dedicarei esse meu terceiro livro, “Escrevendo pra Você”, aos meus pais Anilson Aldo e Isabel Thereza como também aos meus filhos: Júlia, Raphael e Raquel, porque os AMO demais!

Mas oferecerei esta dedicatória, especialmente a você, que faz parte do meu coração e que sempre foi o(a) amigo(a) de todas a horas!

Jamais me esquecerei da importância da sua vida na minha própria vida, porque já mora no meu coração e será para sempre!

Que Deus possa dar bênçãos infinitas em sua vida!

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Escrevendo pra Você

PREFÁCIO

Quando eu pensei em escrever este terceiro livro após ter feito o primeiro com o título “Reciclando Sentimentos” e também o segundo livro com o título “Buscando a sua Direção”, já fui logo escolhendo o título para esse terceiro livro, que também está contido no índice do primeiro livro, “Escrevendo”.

O complemento que coloquei, Escrevendo pra você, é porque tudo que faço quando escrevo algo, é direcionado a você que me é tão importante!

Nele terá um pouco de tudo, porque escrever pra mim é um prazer e espero que seja também para quem gostar de ler, VOCÊ!

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Escrevendo pra Você

ÍNDICE

02- DEDICATÓRIAS

03- PREFÁCIO

04- ÍNDICE

05- ESCREVENDO

09- O QUE ESCREVER

10- GANHEI O CONCURSO

12- ACRÓSTICOS

22- CONSIDERAÇÕES FINAIS

23- CONTATO

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Escrevendo pra Você

Texto retirado do livro anterior, “Reciclando Sentimentos”

ESCREVENDO

E u sei que é difícil para alguns colocar num papel o que sente

S ó que pra quem tem nas palavras o desabrochar dos sentimentos

C onsegue fazer de cada uma de suas letras, uma mensagem legal

R icas em emoção, carinho, esperança, paz e consolo

E spero que por aqui eu consiga trazer boas mensagens aos que leem

V idas que precisam de um pouco de luz ou motivo pra sorrir

E u também alimento-me das mensagens aqui de vários textos

N o pensamento de cada colega com um coração aberto e poético

D ando de si o melhor que também tem de bom dentro da alma

O meu abraço a cada um que se faz presente nesse recanto de letras!

LFC a Pensadora

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Escrevendo pra Você

POR QUE ESCREVO

Lembro-me que desde criança, entre os meus dez ou onze anos de idade, comecei a escrever.

Claro que com essa idade, você deve estar pensando: Muito criança ainda... Como que já gostava de escrever? Eu explico!

Quando estamos na escola e temos de fazer aquelas redações que o professor de português nos pede, assim do nada, com um tema específico ou mesmo com um tema livre, você é pego de surpresa e tem de fazê-lo.

Lembro-me bem, que muitos dos meus coleguinhas ficavam todos preocupados e nervosos, porque alguns deles nem tinham a ideia de como começar. Imagine então ter o conteúdo principal da redação e o final para ele?

Da minha parte, eu me sentia como que desafiada, e logo pensava: Irei fazer e quero que toque o coração de quem o ler!

Para minha surpresa, isso acontecia por uma, duas vezes, ou quase sempre! Devo ser modesta por aqui (risadas), mas é a pura verdade. Não o digo apenas para me gabar para você que está lendo esse livro.

Quando gostamos de fazer uma coisa, você concorda comigo que o fazemos bem e procuramos sempre fazer o melhor?

Toda aula tinha esse tipo de coisa!

Eu não me importava, porque sempre gostei de escrever. Pegar em um lápis, em uma caneta e um caderno para rabiscar eram prazerosos. Ficava escrevendo todo o abc com letras de fôrma ou de mão.

Preciso mencionar aqui o quanto sempre gostei de fazer leituras em livros, gibis, revistas com aquelas fotonovelas? Lembro-me bem, que no chão, ao lado da cama havia muito deles. Eu devorava com os olhos. Eu lia com muita vontade e não via o momento de chegar ao fim e saber o que aconteceria.

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Escrevendo pra Você

A Bíblia, as Escrituras Sagradas sempre foi uma paixão para mim, como O Livro entre tantos outros livros. Sempre tive a minha própria Bíblia, desde o momento que comecei a fazer leitura dela. Meus pais me davam como um presente. Havia sempre a Bíblia que pertencia à casa. Meu pai tinha a dele, minha mãe a dela, e agora eu também tinha a minha, onde podia fazer as minhas marcações e as minhas anotações.

Com tudo isso quero que entenda que eu amava ler e escrever desde muito criança.

Com o passar dos anos, á medida em que ia me tornando adolescente, já escrevia muito. Penso que se hoje tivesse aproveitado todos os textos que escrevi desde então, já teria uma biblioteca da LFC a Pensadora (risadas, novamente).

Por que escrevo?

Sempre fui uma criança tímida em tudo! Mas quando era para escrever algo, me sentia livre, sem ter vergonha de nada. As palavras fluíam como água que desce de uma cachoeira, sem parar. Elas vinham assim do nada. O mais interessante nisso tudo, é que as pessoas que liam meus textos, sempre me elogiavam e diziam: - Foi você mesma quem o escreveu? Claro que era eu! Sentia-me envaidecida com isso e sempre queria fazer mais!

Minha mãe tem um enorme papel nisso tudo, e talvez nem saiba disso, a não ser por agora pois também deve estar lendo isso. Por que minha mãe? Porque tudo que sempre gostei de escrever, mostrava logo a ela, sendo a primeira a ler seu conteúdo. Dizia-me: - Que lindo, filha! Vou guardar comigo! Não acontecia assim com meu pai, porque com ele eu amava tratar assuntos referentes á Bíblia. Como eu sempre estava lendo, havia pontos em seus livros, que eu gostava de tratar com ele. Sem querer puxar sardinha para o lado dele, tenho de mencionar aqui, que meu pai sempre teve, dado por Deus, um entendimento aprofundado nas Escrituras Sagradas! E por isso, me explicava sempre com muita paciência tudo que eu questionava dela.

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Escrevendo pra Você

Quantas vezes, tarde da noite, já pela uma hora da manhã, estávamos discutindo assuntos dela, e ouvíamos a minha mãe lá do seu quarto, dizendo: - Amanhã vocês continuam, já é tarde e vocês levantarão cedo!

Como eu sinto falta desse tempo! Tudo é único em nossas vidas! Por isso o que passamos no dia a dia, devemos tirar o maior proveito. Eu o tento fazer aqui, resgatando das minhas lembranças um pouco de tudo.

Com tudo isso quero aqui passar pra você, o quanto amo escrever o que tenho no pensamento.

Escrever era tão gratificante que eu brincava com as palavras, fazendo acrósticos com o nome da pessoa ou até mesmo de uma palavra que fosse sugerida.

O mais interessante nisso tudo, é que eu escrevia o nome da pessoa e tentava colocar algo sobre ela que muita das vezes, coincidia com a sua personalidade. Ainda hoje, continuo fazendo isso. E continua dando certo (risadas).

Quando em sala de aula eu terminava minha redação e a entregava ao meu professor, ele separava das demais ou com mais alguma outra escrita por outro aluno, eram lidas lá da frente para toda a classe ouvir, como as mais criativas! Sentia-me honrada com tudo isso, embora sempre muito tímida.

Ficava com meu rosto todo vermelho, sentindo minha face enrubescer, pois esquentava tanto que parecia estar com uma toalha quente enrolada nele. Alguns colegas que estavam sentados próximos a mim, diziam: - Ela está com vergonha... olhem como está vermelha!

Pois assim acontecia comigo desde os meus primeiros anos, quando comecei a me dar conta que já gostava de escrever.

De lá pra cá, até os dias de hoje, não mais parei de escrever!

A diferença de ontem para os dias de hoje, é que não preciso mais ficar com as mãos e os dedos doendo de tanto segurar a caneta. Graças a Deus o computador chegou até as minhas mãos e já me ajuda e muito. Escrevo, salvo e pronto, está feito!

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Escrevendo pra Você

O QUE ESCREVER

Os assuntos que procuro separar para escrever, surgem assim de repente, num piscar de olhos. Tudo acontece de uma maneira simples e sem complicação de nada.

Lembro-me de certa ocasião, em que nos foi pedido em sala de aula uma redação para concorrer a uma premiação pela prefeitura de Itapecerica da Serra!

Teríamos alguns dias para verificarmos alguns textos relacionados com o assunto, para que assim nos ajudassem a fazer a tal redação.

O concurso era sobre “ O Contribuintes do Futuro”!

Ainda me lembro bem desse tema. Tudo era relacionado com o Imposto de Renda, a mordida do leão, etc.

Os detalhes aqui, não conseguiria passar, pois foram muitos anos atrás. Eu tinha mais ou menos uns 12 anos de idade.

Nesse dia, quando cheguei em minha casa, não via o momento do meu pai chegar do seu trabalho, para me auxiliar com quais livros eu poderia contar em minha pesquisa.’

Por que eu contava exatamente com o meu pai? Ele sempre teve uma estante repleta de bons livros. Desde a minha época de escola, pouquíssimas vezes me foi necessário ir a uma biblioteca para fazer um trabalho escolar.

Tudo que eu precisava, estava ali em alguma de suas prateleiras. Bastava dizer a ele qual era o tipo de trabalho a fazer, ele já ia direto no livro certo. Isso era muito cômodo de minha parte. Ele me orientava muito bem. Como já disse no início, meu pai sempre teve uma boa cabeça. Um dom maravilhoso que sempre me ajudou e muito. Pesquisei os assuntos principais para a minha redação, e numa folha de papel almaço, comecei a escrever o texto.

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GANHEI O CONCURSO

Depois de pronto, entreguei a minha redação, que também iria concorrer com tantos outros alunos sobre o mesmo assunto: IMPOSTO DE RENDA – CONTRIBUINTE DO FUTURO!

Passaram-se alguns dias, para que a nossa escola fosse informada de que um aluno ali, havia ganhado no concurso. Havia três premiados, e para surpresa minha, pois eu não esperava por isso (eu confesso), era eu uma dos 3 colocados.

Não cabia em mim de tanto contentamento! Queria chegar logo em casa e contar para os meus pais, porque eu sabia que ficariam muito felizes com a notícia.

E não poderia ser diferente! Minha mãe me abraçou e meu pai todo cheio de orgulho, o qual dos seus olhos, não negava essa tamanha satisfação, a qual eu lhe dava. Que gostosa sensação!

Não me lembro a data, mas foi marcado o dia da premiação e fomos todos para a Prefeitura de Itapecerica da Serra, era na época em que o eleito, do momento era o prefeito Elias Daher! Lembro-me, como hoje do seu nome e nunca me esqueci disso.

Sei que fiquei em segundo lugar nessa premiação, o qual era motivo de grande orgulho para todos os envolvidos: a minha escola, os meus pais e, claro, EU!

Recebi das mãos do prefeito, uma medalha, uma carta redigida pelo próprio prefeito e um troféu pela participação e mérito. O dizer no troféu, ali pertinho do meu nome, era: HONRA AO MÈRITO!

Meu Deus! Como eu me senti honrada nesse dia! É uma sensação única de euforia, de contentamento!

Meus pais por sua vez, não se cabiam de orgulho e satisfação!

Hoje, eu sendo mãe, até entendo o que sentiram naquele dia. Pois quando meus filhos fazem algo assim, digno de

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reconhecimento, me encho de orgulho. Mesmo que não haja premiação com um bem material, mas no meu lado emocional, não tenho como expressar esse sentimento de tamanha alegria! É como se estivessem sendo reconhecidos por um mérito com o seu prêmio.

Isso aconteceu quando eu ainda era uma criança, mas ficou marcado para sempre em minha vida, como uma entre tantos outros episódios passados nela.

No meu íntimo, sempre pensava assim: - Quero escrever mais, sobre outros assuntos e assim ser reconhecida com bons pensamentos desenvolvidos num texto.

De lá pra cá, não participei mais de nenhum concurso, porém nunca mais parei de escrever. E isso tornou-se um passatempo preferido para mim.

Tudo que escrevo hoje, seja o assunto que for, é feito com o mesmo carinho de sempre.

Não espero ser premiada com nenhum troféu ou medalha, mas ter o reconhecimento pelo seu coração, como que aceito por ter tocado nele, de alguma forma, com os meus sentimentos!

Acredito que não tenha nada mais prazeroso para quem escreve, que não seja o de conseguir atingir o coração e as emoções dos seus leitores.

Esse sim, é o nosso maior e o nosso melhor Mérito!

Trazer em cada linha escrita, um pouco dos sentimentos que estão dentro de nós, muitas vezes adormecidos!

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ACRÓSTICOS

Pra quem não sabe o que é um acróstico, tentarei explicar de uma forma bem simples:

É quando você escreve um poema, ou um pensamento, tendo as letras iniciais desse texto, vindo de uma palavra, tal como eu a fiz no início desse livro com a palavra “ESCREVENDO”.

Veja novamente aqui, mas de uma outra forma que farei aqui, especialmente para você que está lendo esse livro.

E spero que você entenda

S empre a minha boa intenção

C ompartilhada nesse livro

R ica de uma sensibilidade

E sperando tocar o seu coração

V alendo assim cada linha

E scrita com muito carinho

N a proporção que você precisar

D ando o melhor de mim

O nde a sua satisfação será a minha também

Notou como funciona? Com a palavra ESCREVENDO na vertical, no início de cada linha, peguei as primeiras letras da palavra e fiz o texto pra você, aqui e agora!

Sempre amei fazer isso! Você não tem ideia como isso fazia um grande sucesso entre os meus colegas de sala de aula.

Eram nomes deles (as) ou dos (as) namorados (as), ou mesmo de palavras que desejavam, tais como: Amor, Saudade, Ciúmes, Te amo, e por aí vai!

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Se você leu o meu primeiro livro, “Reciclando Sentimentos”, deve ter notado que uso de alguns acrósticos como sendo para textos de algumas das páginas dele.

Além dos escritos e dos acrósticos, arrisco-me em algumas poucas vezes, escrever também poesias, dessas com rimas e tudo; mas confesso não ser esse o meu forte.

O que gosto mesmo de escrever, e sempre o faço, vem do meu próprio pensamento, em forma de crítica, de desabafo, de protesto, indiferente se alguém vai gostar ou não.

Através desses pensamentos, eu sei que abro o meu coração, e demonstro o que sinto em cada um desses momentos. Não escondo com palavras ou com rodeios, pois sou sempre muito direta, muito objetiva!

Não tenho outra intenção no pensamento que não seja a de atingir diretamente aquele que ler os meus textos.

Se eu tiver vontade de desabafar algo, o farei em forma de escrita. Posso usar de minha crença, da minha religiosidade ou não. Como já mencionei em outra parte dos meus livros, que tenho um alto grau de religiosidade sem ter o fanatismo. Nem tenho intenção alguma de sair pregando em livros o que escutamos todos os dias em filas de ônibus, em estações de metrô, nas praças, enfim, sempre haverá alguém para isso!

Aqui em meus livros, tenho toda a liberdade de me expressar da forma que acredito e sinto no meu coração. Se de repente você concordar comigo, será por pura coincidência.

Minhas obras aqui editadas, não têm nada de ficção; nada é inventado. Ou me aconteceu ou então me acontece ainda nos dias de hoje.

Espero que escrevendo, como sempre gostei de fazê-lo, você possa ser de alguma forma alcançado, e junto comigo, desfrutar desses meus pensamentos e desabafos.

Essa é a minha maior intenção nos livros editados. O propósito é de lhe ajudar com as mensagens otimistas, mensagens de esperança,

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ou mesmo de um compartilhar dessas minhas ideias ou mesmo dessas minhas emoções.

Lembro-me bem de quando eu tinha ainda os meus 12 anos de idade e que comecei a me interessar por um garotinho que frequentava a mesma escola que eu. Contarei pra você uma pequena parte dessa história de amor que me fez escrever muito mais do que já fazia.

Como eu já disse anteriormente, sempre fui uma pessoa muito tímida e isso desde quando ainda eu era uma menininha. Eu não tenho vergonha de assumir pra todos vocês que lerem os meus livros e tomar ciência disso. Eu sei que existem muitas pessoas por esse mundo afora, que sofrem muitas vezes por conta de uma timidez que ela sinta.

Não tem coisa mais desagradável que estar junto de outras pessoas e de repente por qualquer situação que esteja acontecendo, você por sua timidez, logo ser notada por ficar corada, com aquela carinha de sem jeito, de envergonhada, com o rosto todo vermelho.

Quantas vezes eu passei por isso! Em sala de aula então, nem se fala! Quando eu era chamada para ler algo no livro ou no caderno, ou mesmo para ir ao quadro escrever algo... Meu Deus! Eram as pernas que já ficavam bambas, e eu começava logo a transpirar e tremer muito.

Mas mesmo com tudo isso, eu sempre continuei a escrever pensamentos e fazia questão de que as pessoas á minha volta, lessem os meus textos. Na maioria das vezes, elas me elogiavam porque gostavam do que liam. Aprovavam o seu conteúdo, e claro, ao me elogiarem, eu me sentia envaidecida, porém meu rosto enrubescia e assim minha timidez era notada novamente.

Engraçado, como os pensamentos sempre fluíam de dentro de mim, de uma forma simples, assim de repente!

Se eu estivesse parada em algum lugar que tivesse uma paisagem bonita da qual eu me agradasse muito, logo me vinham os pensamentos sobre um assunto qualquer, e pronto,

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já procurava logo por uma folha de papel e uma caneta, começando a escrever a respeito. Nunca tive exatamente um determinado tipo ou preferência por esses assuntos. Simplesmente vinham em meu pensamento e pronto.

Quando escolhi assinar meus escritos com “a Pensadora”, foi bem por isso! Penso e logo quero escrever! Amo isso!

Alguns falam, ou desenham aquilo que tem dentro do coração, eu escrevo!

Sempre gostei de me sentar em um gramado, com muito verde por perto e com o cheirinho de natureza por perto. As inspirações sempre brotaram nesses momentos, e desses lugares.

Escrevendo pra você que lê os meus escritos, sempre espero que lhe toque de alguma forma, assim como quando eu mesma sou tocada ao ter tais pensamentos! Chego a viajar com a minha mente. Isso me faz muito bem.

Vejo algumas pessoas próximas a mim, passando por situações de desespero, ou mesmo de muitas satisfações, logo tenho a vontade de escrever sobre isso. Não procuro escolher um tema, exatamente. Pode ser sobre qualquer coisa. O momento é que me inspira nesse desejo.

Brinco comigo mesma, dizendo que quando eu nasci, já vim trazendo de dentro do ventre de minha mãe, uma caneta e um papel para relatar o meu próprio momento do nascimento (risadas).

Quando me sinto sozinha de certa forma, eu encontro em minhas escritas, uma forma de companhia, que embora seja bem solitária, muito me agrada. Não sou daquele tipo de pessoa que quando está só, parece que o mundo a abandonou ao esquecimento total! Pelo contrário, consigo me encontrar comigo mesmo, no meu interior, nas minhas reflexões do que é o viver! Procuro tirar proveito de cada situação que passo, pois sei que para outros será como um consolo ao ver que não são os únicos a passarem por isso.

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Assim vou escrevendo e sem pressa de acabar! Pois faz parte de mim, da minha vida! Não me preocupo com o quanto devo escrever nesse livro, se deve conter muitas páginas ou poucas páginas. Espero sempre chegar em uma conclusão do momento ao qual escrevo.

Detesto ler os livros que fazem muitas voltas em seu conteúdo, procurando apenas causar impressão a quem ler, pelas palavras difíceis aplicadas nele. Penso que a pessoa que assim o lê, precisa urgente, de um dicionário (o pai dos burros, como alguns dizem por aí), para interpretarem bem o pensamento do escritor.

Procuro dizer o que sinto, exatamente com as palavras que me vem direta do coração. Sem rodeio e sem florear demais. O que estiver passando dentro da minha cabeça naquele momento, é exatamente o que você vai ler.

Aqui nesse livro, o meu interesse é de informar a você, o porquê vivo escrevendo. Eu sinto essa necessidade dentro de mim! Eu tenho que fazer, ou então me parece que ficou faltando alguma coisa, e me sinto incompleta!

Quero que você me imagine agora em certas situações e tente me entender. Quando estou chateada com alguma coisa, ou mesmo decepcionada, fico aflita pra escrever sobre isso. Tão logo começo o meu desabafo, as lágrimas contidas nos meus olhos, começam a descer enquanto vou formando com palavra e mais palavras a minha sentença, a minha frase. E assim o texto vai surgindo! Entendeu?

Não consigo dizer tão bem com as minhas palavras que saem dos lábios, o que tão bem consigo expressar com as palavras que escrevo em um texto! Até mesmo, cansei de me perguntar se isso era normal. Cada pessoa tem a sua própria forma de expressão. Eu sei que essa é a minha, e que também acredito ser de muitos outros escritores que também sentem essa mesma necessidade de escrever.

Quando eu tenho qualquer tipo de sentimento e que preciso expressar sobre ele, é escrevendo que o consigo fazer, e muito bem, concluindo assim tal intento.

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Amigos meus mais queridos, mais próximos, sempre chegaram para mim e pediram que eu escrevesse algo para eles ou deles, ou até mesmo para darem a seus (suas) namorados (as). Tranquilamente sempre o fiz. O resultado sempre foi favorável!

É um prazer poder fazer tão bem aquilo que para eles se tornava tão difícil. Minha satisfação sempre foi grande em poder assim os ajudar!

Eu ouvi muito essa frase;

- De onde você tira tantas coisas para escrever assim?

- De onde vem tanta inspiração?

Eu sei dizer:

Da vida!

Das minhas próprias experiências!

Das minhas grandes decepções!

Dos meus sonhos que ficaram ainda sem se realizar!

Dos tantos traumas que um dia passei e nunca me esqueci!

Das tantas noites que só eu e Deus sabemos, o que chorei!

Das mágoas e tristezas que me abateram sem ter um por que!

Das dores que a alma sente e no silêncio chora sem cessar!

Do querer ajudar as pessoas e se sentir sem condições para isso!

Até mesmo ouvindo certas melodias em outros idiomas, sem entender seu conteúdo, mas as notas tocadas dessa canção, lhe trazem o que ela tem em seu expressar!

Como você pode ver, são tantas as inspirações que eu tenho e delas posso tirar muitas coisas para aqui escrever e você ler!

É uma fonte que jorra de dentro de mim, sem se esgotar!

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Com isso, você tem o que ler, assim como eu tenho o que ficar Escrevendo para Você! Todos nos saímos bem com essa vantagem! Uno aqui o útil com o agradável!

Eu acredito que você, assim como eu, deve ficar bem curioso quando está lendo algo e quer saber mais sobre esse algo! Com isso, faço questão de escrever um pouco sobre mim mesma nesse livro, e o porquê de estar sempre escrevendo.

Sinto-me sempre mais leve depois que escrevo tudo o que eu tenho vontade! Enquanto isso não acontece, sinto-me como que faltando algo e não fico bem. Essa é a minha forma de desabafo em todos os sentidos!

Só espero que de tudo que você for lendo aqui, seja interessante e tenha valido a pena o tempo dispensado com sua leitura. Que cada minuto lhe tenha sido proveitoso.

Um amigo meu, o Fran, como o chamo, o qual dedico e agradeço logo no meu primeiro livro ”Reciclando Sentimentos”, sempre me incentivou a escrever.

Ele sempre acreditou em mim, quando eu mesma era tão incrédula. Me fazia ver as coisas por um outro lado que eu nem imaginava existir, e com isso fui me moldando e me soltando mais.

Todos os textos que eu escrevia e que aliás, até hoje ainda escrevo, faço questão de lhe mostrar. Conto muito com a opinião dele, que sempre foi e continua sendo sincera! Essa opinião é uma das mais importantes pra mim, porque foi através dela que comecei a escrever os meus livros.

Ele é uma das poucas pessoas que conheço nesse mundo, que sabe o momento certo de criticar e elogiar, bater e dar carinho! Não é de ficar apenas elogiando para ganhar um ponto com a pessoa, Ele sabe separar muito bem a emoção da razão! Por isso que comecei a escrever meus livros. Acreditei e dou muito ouvido ao que me diz! Talvez nem ele saiba dessa sua importância pra mim. Ao ler esse trecho do livro, lhe será revelado o meu parecer. Obrigada pela sua amizade e seu carinho, Fran! Você sempre estará comigo em meu coração!

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É tão gratificante pra gente, quando encontramos pessoas que só nos tem a acrescentar nessa vida! Pois de pessoas que só tem o desejo de fazer mal, o mundo está cheio. Quando encontramos essas pessoas boas, elas nos são como uma joia rara, ao qual se guarda num local seguro pra que ninguém a roube. Preservo muito bem essas minhas boas e verdadeiras amizades! Estão guardadas a sete chaves, como dizem por aí, em meu coração! NADA as poderá tirar de lá!

Quando escrevo, logo penso nesses amigos que estimo, e que sei que também lerão o conteúdo das minhas escritas. Claro que merecem o melhor de mim, assim como você que o está lendo agora!

De tudo que passo escrito por aqui, eu espero que sempre toque diretamente o seu coração. Não quero que sejam meras palavras a mais usada em um texto e que se perderão com o tempo. Que possa ter sempre algo que será lembrado depois e na certeza de que foi feito com carinho pra você!

Durante o sono da noite, temos sonhos que ás vezes não nos tem importância alguma! Porém, não sei se com você já aconteceu ou mesmo se acontece, mas comigo, alguns desses ocorridos me fizeram acordar e me sentar na cama por alguns instantes e pensar um pouco!

Como se isso não bastasse, volto a dormir, mas logo ao despertar, me vem na lembrança tal sonho, e começo a escrever sobre ele. E nunca foram poucas coisas que escrevia sobre ele. O mais triste nisso tudo, é que de tantas coisas que já escrevi em vários desses momentos, nada ficou aqui comigo! Sempre joguei tudo fora com o passar do tempo. Pensava que seria bobagem da minha parte os guardar. Acredita nisso? Por isso hoje, nada mais se perderá! Tudo que sentir vontade de escrever, mesmo se for sobre algum tipo de sonho que me fizer meditar um pouco, você estará lendo em algum dos meus livros. Por isso usei o nome do meu primeiro livro, “Reciclando Sentimentos”, como uma forma de dizer a mim mesma, que nada mais se perderá da minha vida. De tudo tirarei um proveito para que te sirva também, de alguma forma. Nada se perderá, porque de tudo poderei tirar um aprendizado.

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Escrevendo pra Você

Hoje moro de frente a alguns prédios, que não faziam parte da paisagem que estava acostumada a ter há alguns anos atrás.

Era tudo feito de um gramado bem verdinho, do qual algumas vaquinhas vinham para pastar, todos os dias pelas manhãs e pelas tardes. Pois perto de casa, havia uma chácara que criavam essas vaquinhas, das quais posso dizer que serviram bem para alimentar os meus filhos desde pequenos.

Leite que eu mesma fazia questão de ir buscar para que tomassem bem fresquinhos, tirados naquele momento (eram ordenhados ali mesmo).

Quantas vezes, eu chegava lá, e a dona Irene, (proprietária da chácara) ainda estava tirando esse leite! Ficávamos conversando por algum tempo até que seu trabalho terminasse, e assim eu pudesse voltar para casa com o leitinho bem fresco, que vinha ainda quentinho, e dar a meus filhos!

Por que estou me lembrando disso? Porque mencionei aqui sobre o gramado verde onde as vaquinhas vinham pastar, lembra? Havia nesse gramado, um pé de coqueiro, o qual eu fazia questão de ficar por muito tempo, encostado nele, e meditando, pensando, e escrevendo!

Como era de costume, eu sempre tirava um tempinho, pegava uma caneta, um caderno e uma prancheta (daquelas feita de madeira), para servir de apoio para quando começasse a escrever. Confesso aqui, que era um dos lugares preferidos o qual tive por muitas vezes, as minhas mais belas inspirações!

Quanta coisa eu tinha anotado nesse caderno! Era praticamente um livro. Página após página, sempre repletas de pensamentos, em forma de desabafos, de amor, de contentamento, ou mesmo de tristezas! Era como que o meu diário. A cada dia que se passava, eu sempre tinha algo para registrar nele. Minhas irmãs, ás vezes ficavam curiosas querendo abrir e ler as minhas anotações.

Desse lugar, me lembro bem, que ao me encostar nesse pé de coco, tinha uma linda visão quando o dia estava ensolarado. Ficava na sombra desse coqueiro, e via todo o gramado verdinho, e ás vezes essas vaquinhas pastando nele.

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Escrevendo pra Você

O mais lindo era quando entardecia, perto do pôr do sol! Que cena mais linda! O melhor pintor desses quadros cheio de lindas paisagens, não deixaria de pintar um quadro desses momentos! O sol se pondo, ficava entre as árvores (pinheiros e eucaliptos), tornando aquele momento único! E claro, eu ali, vendo tudo isso, logo me sentia motivada a escrever!

Não tinha de ser exatamente sobre aquilo que via, mas sobre tudo aquilo que sentia!

Dentro de mim, um sentimento todo repleto de paz, me inspirava com diversos temas. E eu começava a escrever.

Pessoas que passavam pela rua e me viam sentadas ali, mal sabiam das coisas que sentia dentro de mim. Mal podiam imaginar, o que eu escrevia ali! Isso me seguiu por muitos anos. Moro nesse lugar até os dias de hoje, desde os meus 12 anos de idade.

Quanta coisa já mudou desde então! No lugar desse gramado, hoje temos estes prédios, que só me deixaram na saudade dos velhos tempos: Um lindo gramado verde, um pé de coco, e o meu por de sol!

O que me deixa satisfeita, é saber que dentro das minhas tantas recordações, em minha mente, esse cenário ficará para sempre registrado, e nem o tempo e nem as influências de um mundo modernizado, o poderá tirar de lá.

Mesmo que eu olhe para esse mundo feito de pedras á minha frente (os prédios), eu sei que por detrás dele, sempre existirá o meu cantinho preferido! Em nossas lembranças podemos manter vivas todas as coisas que nos dão prazer! E essa para mim, é uma delas.

Se você está conseguindo entender as minhas motivações de amar escrever, é isso! De tudo eu consigo tirar um pouco! Minha mente é repleta de lembranças! Claro que nem tudo que eu tenho nela me causam prazer. Há coisas e coisas que me trouxeram muita dor, muita tristeza e que ao longo dos meus livros, irei comentando para você os conhecer e compartilhar comigo! Espero escrever por muito tempo ainda! Porque hoje estou “ESCREVENDO PARA VOCÊ”!

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Escrevendo pra Você

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentro do coração, temos uma fonte imensa de saber.

Enquanto eu puder ajudar, estarei aqui Escrevendo pra Você, Esperando alcançar o seu coração em vários aspectos da vida!

Teremos sempre uma saída, e Deus nos mostrará,enquanto estivermos Buscando a sua Direção!

Já estou ansiosa para escrever o próximo livro, e conto com você aqui comigo, para juntos estarmos Reciclando Sentimentos!

Um forte abraço!

LFC a Pensadora

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Escrevendo pra Você

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