Pré-candidatos a Prefeito de e da Abrataxi. Salvador de¡xi-Bahi… · Número 15 . Novembro 2011...

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Pré-candidatos a Prefeito de Salvador de frente com a categoria Com a palavra: Alice Portugal Alice Portugal, Deputada Es- tadual por dois mandatos, De- putada Federal por três vezes, a única representante baiana na Câmara Federal com direito a votações expressivas, agora quer ser a Prefeita de Salvador. A partir desta edição o Ei, Táxi trará pra você, amigo ta- xista, o que os pré-candidatos à Prefeitura pensam para Sal- vador. Confira o nosso bate papo com a Deputada Federal Alice Portugal. Págs. 06 e 07 Estreamos nessa edição a coluna de Edgar Ferreira, Presidente da Fencavir e da Abrataxi. Pág. 09 Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br ANO II, nº 15 Novembro 2011 Salvador-BA Valdeilson Miguel, presidente da AMT (Associação Metropolitana de Taxistas) “A experiência que havia ad- quirido na vida bancária e a necessidade me levaram a ser taxista. Eu acreditava que seria um rumo certo a seguir, pois reunia experiência das ruas e de lutas pelo sindicato. Os pri- meiros anos, como em qual- quer profissão, foram difíceis, mas eu superei as dificuldades da praça”. “Precisamos de um represen- tante no Legislativo. Quero ser o vereador dos taxistas de Sal- vador”. Conversamos com Val- deilson sobre seus planos para a categoria. Pág. 05 Indiana Veículos lança o New Fiesta Hatch 2012. Pág. 08 “A felicidade do Negro é uma felicidade guerreira”. Igor Lustosa e o seu Novembro Negro. Pág. 09 “Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi! ao passageiro, amigo ou familiar”. Foto: Ei, Táxi! Final do 5º Campeonato Master da AMT Dia 11 de dezembro, todos os caminhos levam ao Sest Senat (Serviço Social do Transpoorte e Serviço Nacional de Apren- dizagem do Transporte) em Simões Filho-BA. Vai rolar a grande decisão do 5º Cam- peonato Master dos Taxistas, promovido pela AMT (Assos- siação Metropolitana dos Ta- xistas), a partir das 9 horas. Antes, porém, no dia 27 pró- ximo, acontecerá as duas semi- finais entre Center Lapa contra Tele Zap e Chame Táxi contra Pernambués. Com as melhores campanhas nas fases ante- riores, Center Lapa e Chame Táxi, chegam para as semis com o moral lá em cima e pro- metendo show de bola pra cima dos adversários. Se conse- guirem almejar o título, Center Lapa e Tele Zap chegarão ao bi- campeonato. Além de muito futebol, a turma ainda cur- tirá muita música, tira-gosto e um dia especial com a família. Quem já foi garante que vale à pena, é diversão o dia todo. Foto: Roberto Viana

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Page 1: Pré-candidatos a Prefeito de e da Abrataxi. Salvador de¡xi-Bahi… · Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BA i áxi “Podemos Viver 100 Anos” Esse é o tí-tulo do livro, lançado

Pré-candidatos a Prefeito de Salvador de frente com a categoriaCom a palavra: Alice Portugal

Alice Portugal, Deputada Es-tadual por dois mandatos, De-putada Federal por três vezes, a única representante baiana na Câmara Federal com direito

a votações expressivas, agora quer ser a Prefeita de Salvador. A partir desta edição o Ei, Táxi trará pra você, amigo ta-xista, o que os pré-candidatos

à Prefeitura pensam para Sal-vador. Confira o nosso bate papo com a Deputada Federal Alice Portugal. Págs. 06 e 07

Estreamos nessa edição a coluna de Edgar Ferreira, Presidente da Fencavir e da Abrataxi. Pág. 09

Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplareswww.eitaxi.com.br

ANO II, nº 15

Novembro 2011Salvador-BA

Valdeilson Miguel, presidente da AMT (Associação Metropolitana de Taxistas)

“A experiência que havia ad-quirido na vida bancária e a necessidade me levaram a ser taxista. Eu acreditava que seria um rumo certo a seguir, pois reunia experiência das ruas e de lutas pelo sindicato. Os pri-meiros anos, como em qual-quer profissão, foram difíceis,

mas eu superei as dificuldades da praça”.“Precisamos de um represen-tante no Legislativo. Quero ser o vereador dos taxistas de Sal-vador”. Conversamos com Val-deilson sobre seus planos para a categoria. Pág. 05

Indiana Veículos lança o New Fiesta Hatch 2012. Pág. 08

“A felicidade do Negro é uma felicidade guerreira”. Igor Lustosa e o seu Novembro Negro. Pág. 09

“Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi! ao passageiro, amigo ou familiar”.

Foto: Ei, Táxi!

Final do 5º Campeonato Master da AMTDia 11 de dezembro, todos os caminhos levam ao Sest Senat (Serviço Social do Transpoorte e Serviço Nacional de Apren-dizagem do Transporte) em Simões Filho-BA. Vai rolar a grande decisão do 5º Cam-peonato Master dos Taxistas, promovido pela AMT (Assos-siação Metropolitana dos Ta-xistas), a partir das 9 horas. Antes, porém, no dia 27 pró-ximo, acontecerá as duas semi-finais entre Center Lapa contra Tele Zap e Chame Táxi contra

Pernambués. Com as melhores campanhas nas fases ante-riores, Center Lapa e Chame Táxi, chegam para as semis com o moral lá em cima e pro-metendo show de bola pra cima dos adversários. Se conse-guirem almejar o título, Center Lapa e Tele Zap chegarão ao bi-campeonato. Além de muito futebol, a turma ainda cur-tirá muita música, tira-gosto e um dia especial com a família. Quem já foi garante que vale à pena, é diversão o dia todo.

Foto: Roberto Viana

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Pág. 2 Ei Táxiwww.eitaxi.com.brANO II . Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BA

“Podemos Viver 100 Anos”Esse é o tí-tulo do livro, lançado em 2007, por Mi-sael Freire Cavalcanti, ex-taxista e

ex-empresário, que recente-mente completou 70 anos de idade. Misael, atualmente, é escritor, palestrante e dono de uma autoestima muito po-sitiva. “Consegui chegar aos 70 anos todo inteirinho fisi-

camente, mentalmente, es-piritualmente, feliz e reali-zado”, comemora Misael. “Po-demos Viver 100 Anos” trata da qualidade de vida: como evitar o estresse e viver praze-rosamente, como ser solidário e satisfazer-se das virtudes do ser humano. O livro, que já foi muito lido pela internet, pode ser solicitado gratuitamente pelo e-mail: [email protected]

EditorialPor: Adriano Rios

O mundo da política está co-meçando a esquentar em Sal-vador. São notícias aqui, boatos acolá e entre os disse me disse, somos nós, o Target (alvo). Isso mesmo, o eleitor será um alvo difícil, especialmente porque ainda estamos em pré-cam-panha, e no quadro se desenha um dos pleitos mais dispu-tados dos últimos anos. Qual-quer que seja a previsão, nesse momento, é pura especulação. De um lado o PT e seus compa-nheiros com a máquina pesada na mão. De outro uma salada de partidos daquelas com DEM, PMDB e PSDB desejando se arti-cular numa forte oposição. En-quanto isso, ao que parece, ne-nhum dos dois lados convidou o Prefeito João Henrique para a festa. JH deverá apoiar uma provável candidatura de João Leão, atual Chefe da Casa Civil de Salvador. Também, conver-samos com Valdeilson da AMT sobre seus planos para 2012. Então, a partir desta edição você ficará sabendo o que eles pensam para a Boa Terra. E pra começar, uma dama, a Depu-tada Alice Portugal, que nos recebeu em seu gabinete e falou pra você, amigo taxista. Confira o bate papo e vá ano-tando as propostas, em breve você irá precisar delas. Si-gamos em frente, circulando pela cidade!

Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios - CRA 2-00306, Projeto Gráfico e Diagramação: Fábio Cunha, Edição: mensal, Tiragem: 10.000 exemplares, Distribuição Gra-tuita em toda Salvador, região metropolitana, e Vitória da Conquista. Impressão A TARDE. O conteúdo dos anúncios e informes publicitários são de responsabilidade

do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Comercial (71) 9152-2172 + (71) 3498-9731 [email protected], Jornalismo jornalismo@eitaxi.

com.br.

Expediente

Sugestões

Caro leitor, caso tenha alguma sugestão de pauta ou uma nova informação entre em con-tato com a redação do Ei, Táxi através do e-mail:

[email protected] pelos telefones :

(71) 9152-2172,(71) 3498-9731.

Temporada de cruzeiros 2011 - 2012

Cruzeiro Chegada Hora Partida HoraSilver Whisper 23.11.11 14:00 23.11.11 19:00MSC Opera 25.11.11 12:30 25.11.11 17:30Grand Celebration 25.11.11 12:00 25.11.11 23:00Vision 29.11.11 07:00 29.11.11 15:00Empress 29.11.11 08:00 29.11.11 19:00MSC Armonia 01.12.11 11:00 01.12.11 22:00MSC Orchestra 02.12.11 09:00 02.12.11 18:00Costa Fortuna 03.12.11 08:00 03.12.11 23:00Sovereign 04.12.11 08:00 04.12.11 15:00Splendour 06.12.11 08:00 06.12.11 17:00Insignia 07.12.11 07:00 07.12.11 16:00Costa Mágica 08.12.11 07:00 08.12.11 14:00Costa Victória 11.12.11 08:00 12.12.11 00:00Costa Pacifica 12.12.11 08:00 12.12.11 23:00Deutschland 13.12.11 08:00 13.12.11 22:00MSC Orchestra 13.12.11 12:00 13.12.11 22:00MSC Música 15.12.11 08:00 15.12.11 20:00Azamara Journey 15.12.11 07:00 15.12.11 22:00

Venho tornar publico a minha indignação em relação ao programa do Governo do Estado destinado à qua-lificação de taxistas, visando à copa do mundo. Nada do que foi dito pelo Secretario de Turismo, Sr. Leo-neli, em entrevista ao Jornal Correio fora cumprido: carga horária, organização, comprometimento, res-peito ao participante, etc. Ou a coisa realmente não esta sendo levada a sério ou é pura incompetência. Vamos aguardar a conta deste conto!F. C.Taxista indgnado com a demora na implantação do programa de qualificação da categoria, anunciado pelo Governo do Estado

É, no minimo, interessante o arrombamento ocorrido na sede da GETAX, na madrugada de segunda-feira, 14 de novembro. Devemos acreditar tratar-se, apenas, de mais uma violencia urbana? Alvarás de Táxis estão sendo negociados a preços  exorbitantes, Ministros imunes a bala… Enquanto isso, aguardamos a opor-tunidade de conseguir alvarás para rodar com o TÁXI, legalmente.F. N.(Leitora achando, no mínimo, suspeito o arromba-mento à sede da Getax nos Barris)

Carta do leitor

Divulgação

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Salvador Bahia Táxi agora opera por GPS

Seguindo o rumo do mercado a Salvador Bahia Táxi, agora, também trabalha com o sis-tema de operação via internet. A empresa que conta com apro-ximadamente com 120 táxis e possui o Banco do Brasil como cliente máster em seus convê-nios se moderniza na prestação do serviço de rádio ao passa-geiro. Para aderir à SBT o ta-xista investirá R$ 1.200,00 que pode ser divido em 4 vezes, além da mensalidade no valor de R$ 277,50. O valor da men-

salidade já inclui o PDA, em português, Assistente Digital Pessoal. Com isso a Salvador Bahia Táxi pretende oferecer ao taxista rapidez, economia, atendimento com cartão de crédito e qualidade na pres-tação do serviço. Enquanto que os passageiros ganharam em comodidade, segurança, agili-dade na solicitação da corrida e opções de pagamento. Para se associar na SBT: (71) 3266-1366 ou pelo e-mail: [email protected]

Camaçari:Sindicato se movimenta em prol da categoriaHá mais de três anos sem reajuste de tarifa

O Sintac (Sindicato dos Ta-xistas de Camaçari) está se mo-bilizando em busca do reajuste da tarifa. O último ocorreu no fim de 2007, quando a Ban-deirada passou para R$ 3,40 - Bandeira 1= R$ 1,70 / Bandeira 2= R$ 2,19. O reajuste desejado é de 8%, ficando a Bandeirada em R$ 3,67 - Bandeira 1= R$ 1,83 / Bandeira 2= R$ 2,36. Camaçari possui, hoje, aproxi-madamente 180 táxis rodando

na praça. Embora os taxistas lutem por esse reajuste, a po-pulação da cidade não costuma aceitar que o taxista ligue o taxímetro. Um fato que acar-reta em prejuízos mensais para este profissional. Segundo os próprios taxistas seria neces-sária uma campanha educativa para conscientizar a população da necessidade de se aplicar a cobrança pelo taxímetro, con-forme manda a lei que regula-

mentou a profissão de taxista, sancionada pela Presidente Dilma, recentemente.Lei 12.468/11 - Art. 8º - Em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes é obrigatório o uso de taxí-metro, anualmente auferido pelo órgão metrológico compe-tente, conforme legislação em vigor. O município de Camaçari possui cerca de 243 mil ha-bitantes, segundo o último Censo de 2010 do IBGE (Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os taxistas que rodam dentro da cidade cobram cerca de R$ 10,00 por corrida de um bairro a outro, fazendo em média 5 corridas por dia trabalhado. O pedido foi encaminhado para a STT (Superintendência de Trânsito e Transporte) que até o momento de fechamento desta edição não havia se ma-nifestado.

Isenção de pedágio para o taxista de CamaçariNa busca por melhorias no dia a dia do taxista camaçariense o Sintac (Sindicato dos Taxistas de Camaçari) juntamente com os vereadores Jorge Curvelo e Elinaldo Araújo, ambos do De-mocratas, encaminharam ao Prefeito Luiz Caetano uma so-licitação para que a prefeitura consiga, junto às concessioná-rias Litoral Norte e Bahia Norte, insenção na cobrança de pedá-gios para os taxistas da cidade. A justificativa está baseada na redução de custos deste profis-sional que já contribui com im-postos para o munícipio, além de trabalhar com um fatura-

mento apertado. Outro argu-mento é a isenção já dada às moto-táxis pelas concessio-nárias que administram tanto a Estrada do Coco, Concessio-nária Litoral Norte que cobra R$ 4,60 durante a semana e R$ 6,90 nos fins de semana por carro de passeio, quanto a BA-093, onde a Concessionária Bahia Norte opera e cobra R$ 2,60 por carro de passeio. A redação do Ei, Táxi entrou em contato com a STT (Su-perintendência de Trânsito e Transporte), mas não recebeu qualquer posição sobre o as-sunto.

Assaltante invade a GetaxO prédio da Getax (Gerência de Táxis e Transportes Especiais) foi invadido na madrugada de domingo (13/11) para se-gunda-feira (14/11). O invasor teve acesso ao prédio pela sala de cópias, provavelmente via o páteo da Transalvador que fica atrás da Getax. Na perícia feita por policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Salvador, locali-zada no complexo policial dos Barris, foi constatado que o bandido, após entrar no prédio da Getax, teve acesso à sala de vistoria através do espaço do ar-condicionado. Segundo Marcelino Silva, Chefe do Setor de Vistoria, foram le-

vados, apenas, aparelhos de pequeno valor, logo a preo-cupação inicial sobre o roubo dos selos não se concretizou. O cuidado em proteger os selos se dá porque são eles que iden-tificam os táxis vistoriados pelo órgão. Em mãos inapro-priadas, esses selos seriam um “prato cheio” para os táxis clo-nados, uma vez que facilitaria a sua atuação ilegal.Embora o assalto tenha sido fracassado, ficam algumas evi-dências e dúvidas sobre o fato: o prédio é vulnerável e não possui vigilância, o que nos remete a concluir que tanto os selos quanto outros docu-

mentos podem ser furtados com muita facilidade; Será que o ladrão foi atrás, somente, de coisas sem valor algum ou o mesmo estava, de fato, em busca dos selos? Se esse era o objetivo dele, com certeza já conhecia a área, uma vez que caiu no lugar certo. Portanto, a prefeitura deve providen-ciar uma vigilância patrimo-nial para o prédio, pois é me-lhor fechar a porta antes que o ladrão entre novamente. O caso, agora, está sob a in-vestigação da Polícia Civil. O Ei, Táxi acompanhará essa his-tória de perto.

Soteropolitano, 47 anos, há 19 anos trabalhando como taxista. Foi bancário, diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, onde conheceu e se filiou ao PC do B (Partido Comunista do Brasil).

“Eu comecei a rodar de táxi em Salvador em 1982, através de um tio que era taxista. Mas, só em 92 foi que me desliguei do banco, comprei um táxi e entrei, de fato, para essa vida”, relata. Hoje, Valdeilson, como é conhecido, atua como presidente da AMT (Associação Metropolitana de Taxistas).

Por Adriano RiosE.T.: Quando e por que nasce a AMT?V.M.: Sentíamos falta de uma liderança, então em 2003 re-solvemos fundar a AMT. Na-quele momento já tínhamos o jornal, O Taxista - hoje, O Ponto. Precisávamos de mais uma força, por isso o caminho foi a associação. A nossa in-tenção era representar e unir a categoria.E.T.: Para você, quais são os problemas que o ta-xista de Salvador en-frenta?V.M.: A cidade cresceu, a frota de veículos também, mas a prefeitura não se preparou para isso. Transporte clandes-tino, trânsito inchado, falta de estacionamento, pontos de táxis sem identificação, con-flito entre o táxi e o carro par-ticular por estacionamento, multas aplicadas constante-mente pela Transalador, apenas 45 fiscais na Getax (Gerência de Táxi) para fiscalizarem cerca de 400 pontos, dentre ou-tros problemas. Apesar disso, não podemos deixar de reco-nhecer o trabalho do pessoal da Getax, em especial do seu gerente Marcelo Tavares. Com a chegada de Marcelo, passamos a discutir todos os assuntos de interesse da categoria, de-

mocraticamente, embora sai-bamos que ele não tem força pra resolver tudo.E.T.: Diante disso, o que a AMT tem feito para me-lhorar a vida do taxista?V.M.: A principal conquista foi, sem dúvida, a mudança de po-sição da Getax, que hoje, dife-rente de outros tempos, senta pra conversar conosco. A con-quista da bandeira 2 em de-zembro, que serve como o 13º salário para o taxista, a utili-zação da faixa esclusiva nas vias da cidade, a qual no co-meço estava liberada apenas para os ônibus, os eventos so-ciais como os campeonatos de futebol que promovemos du-rante o ano e os seminários e dicussões que realizamos em prol da categoria, sendo o 1º Encontro dos Taxistas rumo a Copa 2014, ocorrido dia 08/10, foram outras vitórias nossas.E.T.: Como você tem en-xergado a atuação dos Governos Municipal e Es-tadual e dos represen-tantes do Poder Legisla-tivo?V.M.: No governo de Jaques Vágner conseguimos vitórias importantes como a ampliação da linha de crédito do Pro-táxi e o apoio que recebemos tanto da Desenbahia quanto da Bahiagás. Nas gestões de

João Henrique, ainda com todas as mudanças na gerência da Getax, que atrapalhavam muito a categoria, após a che-gada de Marcelo o quadro me-lhorou. Com relação às duas casas do legislativo, são duas lástimas. O Poder Legislativo não está nem aí pra gente, não há um projeto sequer tra-mitando nas casas em prol da categoria. Por exemplo, em todas as construções de sho-ppings center em Salvador, nunca houve preocupação da câmara municipal em discutir previamente a nossa situação diante daquele novo equipa-mento. Ou me diga se existe algum shopping sem ponto de táxi? Esse assunto sempre é tratado depois, o que prova que não existe planejamento adequado e nem vontade polí-tica com a categoria. E.T.: Você já tentou tanto o Legislativo municipal quanto o estadual e não foi eleito. Você acha que a categoria não aprovou a sua candidatura?V.M.: Não. Acho que foram duas grandes experiências, nas quais obtive cerca de 1.900 votos na primeira e 2.500 na segunda. Para uma campanha sem receita financeira me sinto aprovado. É importante que a categoria entenda que precisamos ter um represen-tante municipal para lutar por a gente, e mais, um represen-tante que conheça os nossos problemas. Não dá pra continu-armos recebendo “esses caras”

de quatro em quatro anos com promessas vazias e falsas.E.T.: Você será candidato a vereador em Salvador nas próximas eleições? Caso você seja eleito o que fará pela categoria?V.M.: Sim. Além de dar con-tinuidade aos projetos já criados, pretendo tra-balhar para que

a prefeitura estruture a Getax. É necessário que a Getax se in-tegre com outros setores da prefeitura como a Gesin (Ge-rência de Sinalização). Todas as vezes que necessitamos si-nalizar algum ponto de táxi é uma dor de cabeça, porque os órgãos trabalhando em se-parado dificultam o atendi-mento à categoria. Para se ter uma ideia, nunca fomos aten-didos para uma reunião com a Transalvador. Um absurdo! Outra queixa antiga nossa, é a respeito do carnaval. Nunca houve um projeto que orga-nizasse o trânsito para que o taxista pudesse atender à po-pulação e o turista. Todos os foliões que passam o car-naval aqui sabem que é uma total bagunça quando o as-sunto é o trânsito nas vias de acesso ao circuito. Os pro-blemas que acontecem com ta-xistas e turistas normalmente são causados por maus profis-sionais, que furam as filas ou se recusam a levar o passa-geiro (e na maioria das vezes nem são os permissionários). Sem contar os táxis clonados e o transporte clandestino que aproveitam esse período para atuar indiscrimandamente, ex-torquindo e roubando os pas-sageiros. Falta organização e fiscalização.E.T.: Sabemos o quanto a categoria tem sofrido com o problema dos clandes-tinos. En-tretanto, existe outro pro-blema sério que

não é resolvido, os carros particulares dentro de supermercados fazendo o serviço de táxi. O que você tem a falar disso?V.M.: Falta de fiscalização. Isso acontece realmente em alguns supermercados e a prefeitura fecha os olhos. Eles não pagam nenhum imposto como nós e fazem o nosso serviço como se fossem cooperativas. Tem até pontos desses clandestinos que são oficializados por essas redes. Isso é uma vergonha!E.T.: Você acha que o ser-viço de táxi em Salvador está à altura de uma ci-dade sede de copa do mundo? V.M.: Na verdade nenhum ser-viço da nossa cidade está à al-tura de um evento como esse. Serviços em hotéis, em res-taurantes e também na ca-tegoria precisam passar por uma requalificação. Não so-mente cursos de línguas es-tranjeiras, mas também aten-dimento ao cliente, história da nossa cidade, etc. Já estamos batalhando por isso, junta-mente com a turma da Secopa (Secretaria Estadual para As-suntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014). Primeiro, é fundamental que o taxista se conscientize da necessi-dade de investir uma pequena parte do seu tempo nessa re-qualificação. O país está cres-cendo, por isso temos que aproveitar essa oportunidade. Quando o turista pensa numa viagem, ele analisa vários as-pectos, principalmente a sua mobilidade urbana naquela ci-dade. Salvador é uma das ci-

dades mais bonitas do mundo, então o ser-

viço de táxi deve, também, estar entre os me-lhores.

EntrevistaValdeilson Miguel dos Santos

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Parece que em Camaçari só Deus salvará os taxistas

Foto: Ei, Táxi!

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Pág. 6 Ei Táxi Pág. 7Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO II . Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BAANO II . Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BA

Alice Portugal, Deputada Estadual por duas vezes e Deputada Federal por três mandatos, com direito às votações expressivas, agora quer ser a Prefeita de Salvador.Conversamos com ela em seu gabinete, confira.Por Adriano Rios

Ei, Táxi: As escolas muni-cipais estão deterioradas e sendo obrigadas a passar por reformas du-rante o ano letivo. O que fazer para mudar essa re-alidade? Alice Portugal: Eu sou Vice--Presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Depu-tados e tenho um histórico de luta pela educação. Para as es-colas municipais a nossa idéia é implantar um processo de restabelecimento da rede mu-nicipal de ensino. Precisamos reimplantar estudos como a História da África, nas escolas, estimular a qualificação da for-mação do professorado através de um plano de carreira, im-plantar uma política de res-peito ao servidor não docente (funcionário da escola), além de estabelecer um planeja-mento que faça os reparos ne-cessários nos prédios em pe-ríodo de recesso e não durante o período letivo. A educação será um dos nossos focos.

E.T.: A saúde municipal está passando mal, como recuperá-la? A.P.: A saúde lidera os pe-didos de socorro da população de Salvador. Não se pode ter a impáfia de querer resolver esse problema sozinho. Embora seja municipalizada, a saúde é

uma política pública que deve ser trabalhada em conjunto: União, Estado e Município. É necessário prestar atenção no passivo, pois o que acontece em Salvador é um desmonte. 1º - Traduzir esse desmonte em números. Quanto não foi repas-sado para a alta complexidade como as Obras Sociais Irmã Dulce; 2º - Por que os postos de saúde não funcionam? O atendimento preliminar em bom funcionamento irá deso-bistruir os hospitais. Temos lido na imprensa que, infeliz-mente, para suprir as defici-ências da assistência básica, o município deixou de repassar para os hospitais aquilo que o Conselho Estadual de Saúde re-passa através dessa adminis-tração do SUS (Sistema Único de Saúde). É fundamental uma auditoria na saúde municipal. Salvador precisa passar por um “raio-X” de seus serviços pú-blicos.E.T.: O que a sra irá fazer pelo turismo, caso se

torne prefeita de Sal-vador? A.P.: Temos que sentar com o setor, com especialistas, com a universidade, principal-mente porque estamos num período de pré-jogos mundiais e porque estamos tratando de uma cidade histórica e de atra-

tivos indiscutíveis. Precisamos transformar Salvador numa ci-dade atraente, segura e lucra-tiva para a indústria do tu-rismo. O turismo é uma área de divisas significativas para a cidade. É necessário trabalhar em consonância com a SETRE (Secretaria do Trabalho, Em-prego, Renda e Esporte), a fim de qualificar a mão de obra dos taxistas, das baianas de aca-rajé, etc. As barracas de praia foram retiradas, por força judi-cial, mas não se pensou previa-mente como remanejar aquelas famílias para que pudessem se manter e não fossem largadas à própria sorte, como aconteceu. Ao mesmo tempo em que a po-pulação estava acostumada a uma praia com serviços; outro aspecto sem solução prévia. Infelizmente Salvador possui uma administração do susto!

E.T.: Aproveitando o tema, é correto querer privatizar o Elevador La-cerda? A.P.: Não. A administração mu-nicipal não pode ser apenas uma gerenciadora de con-tratos, ela precisar ter respon-sabilidades nas mãos. É evi-dente que, numa questão como transportes, há de existir um mix entre contratualizações e administração direta, mas não é possível que uma prefeitura municipal não possa ter sob a sua batuta a administração de símbolos da cidade. O Ele-vador Lacerda é um símbolo da cidade e propor uma ter-ceirização de um equipamento tão simples não se justifica.

Tenho no meu programa ainda em formação, por exemplo, a ideia de que Salvador precisa de outros Planos Inclinados. Estamos numa cidade de vales, precisamos, portanto, migrar a nossa população para os corre-dores rodoviários e metroviá-rios. Além do mais, é um meio de transporte de tecnologia barata e nós já possuímos inte-ligência baiana para o assunto, como na Escola Politécnica da UFBA, que tem um grupo espe-cializado em Plano Inclinado. E.T.: O trânsito na cidade está caótico e a Tran-salvador não consegue achar uma solução para minimizar os problemas. O que a senhora irá

Fotos: Ei, Táxi!

Pré-candidatos Alice Portugalpropor para que o sotero-politano deixe de passar por mais esse sufoco? A.P.: O que ouvimos dos po-pulares é que quando a Tran-salvador está em greve, a situ-ação melhora, infelizmente! O primeiro passo é estabelecer o diálogo como mecanismo pe-dagógico, pois só através dele encontraremos soluções para a cidade, inclusive para o trân-sito. Eu, prefeita de Salvador, o segmento de táxi será ou-vido imediatamente, porque é quem tem a ferramenta na mão, assim como os rodoviá-rios. Vamos sentar e conversar. Não dá pra trabalhar sem pre-visibilidade, no improviso. O caus está estabelecido muito em função da falta desse pla-nejamento. Também é preciso rediscutir se essa estrutura está adequada para a nossa ci-dade. Temos que ouvir espe-cialistas, importar bons exem-plos de cidades similares à nossa, cidades históricas de ruas estreitas, com frotas simi-lares. Eu estou muito disposta a sentar, já em pré-campanha, para discutir esse tema com todos os envolvidos, especial-mente os taxistas. E.T.: Deputada, a cate-goria quer saber o que a senhora pensa para a Getax (Gerência de Táxi e Transportes Especiais)? A.P.: Quando construimos uma casa, definimos os cômodos

de acordo com o tamanho da nossa família. Da mesma forma deve ser a Getax. A categoria sabe que a casa está pequena para o seu tamanho. É neces-sário remontar e potencializar a estrutura da Getax em con-sonância com a estrutura da Transalvador. E.T.: E o asfalto de Sal-vador, porque não su-porta a temporada de chuvas? Por que em ou-tras capitais o asfalto aguenta? É a quali-dade do asfalto que não presta, a mão de obra aplicada que deixa a de-sejar, ou os dois? A.P.: Fiz contato com a Petro-brás, que me garantiu que Sal-vador tem sido uma das ci-dades que mais recebe apoio da empresa, embora também seja uma das mais devedoras. Então, por que isso acontece? Ao que parece, o problema está diretamente ligado à má gestão das finanças da cidade sempre deficitária, e que, por conseguinte, acaba comprando um produto inadequado à nossa realidade climática e de chuva. Entretanto, não se pode negar que a complexidade do relevo da cidade, tem influ-ência nesse assunto.E.T.: A senhora tem co-nhecimento dos pro-blemas que têm aconte-cido em relação ao trans-porte clandestino? De

que forma a senhora pre-tenderia combater esse problema? A.P.: Quando a estrutura de Estado não se afirma, o Es-tado Paralelo surge. A prefei-tura municipal não se afirma como o elemento de comando da cidade e isso é grave. É pre-ciso um regramento legal, hu-manizado, mas um regramento legal. Ao se tratar de geração de emprego e renda, e for iden-tificado de que há oferta, pode-remos estudar a regularização junto ao poder público muni-cipal. Mas, fazer vistas grossas ao ilícito, isso não farei. Essa situação do transporte clan-destino é muito séria, vidas são postas em risco e nós não podemos permitir que quem honra com seus compromissos seja aviltado por quem não honra. E.T.: Como uma defen-sora histórica da mulher, num provável governo da senhora, o que a so-teropolitana poderia es-perar de especial? A.P.: Salvador é uma cidade de maioria feminina, a cidade de maior índice de famílias che-fiadas por mulheres, cerca de 50%, acima da média nacional em torno de 41%. Esses nú-meros evidenciam a necessi-dade de políticas públicas para fortalecer o trabalho da mu-lher, porque a mulher ainda é a maior parte dos subempre-

gados, dos desempregados e dos analfabetos, índices que se agravam quando a mulher é negra, infelizmente. Não obstante, hoje, a maioria dos aprovados em concursos pú-blicos são mulheres, a maior parte dos professores universi-tários e do ensino básico são mulheres. Não queremos um viés romântico e poético em busca de mostrar que Salvador é uma cidade mulher, mas sim um viés em busca de facilita-dores para a vida da mulher, em busca de geração de em-prego e renda, melhorias para o gerenciamento da sua fa-mília, para facilitação da sua participação política, do seu acesso à escola, dentre outras políticas.E.T.: Diante de seguidas denúncias de corrup-ções contra o seu partido (PC do B), imagina-se que esse assunto seja le-vantado durante a cam-panha de 2012. Como a senhora pretende con-vencer a população de Salvador que em seu mandato não haverá qualquer tipo de escân-dalos? A.P.: Para as denúncias, devem existir as provas. Infelizmente, vivemos num Brasil em que a oposição não se conforma com os êxitos de governos po-pulares, governos de frente e parte para denúncias como

elemento definidor do ca-ráter das legendas partidárias e das pessoas. Tanto a popu-lação quanto os taxistas pre-cisam acordar para isso. Não se basta denunciar alguém e exe-cutá-la, como foi o caso. O PC do B fará 90 anos carregados por mãos limpas. Então nós es-peramos para os próximos dias a comprovação da inocência total do ex-Ministro Orlando Silva, que foi imolado, julgado previamente por uma mídia que não engole Lula e Dilma - Presidentes, e Vagner - Gover-nador. Nós não podemos mais aceitar isso.E.T.: O deputado Nelson Pelegrino é pré-candi-dato, assim como a se-nhora. Com o deputado lançando oficialmente a sua candidatura, a se-nhora manterá a sua? Aceitaria ser vice numa chapa do PT? Ou retiraria a candidatura? A.P.: A eleição tem dois turnos, nós somos da base dos go-vernos federal e estadual, con-tinuaremos honrados com essa aliança, porém como partido político temos o direito de lan-çarmos uma candidatura, le-varmos essa candidatura até o final e quem tocar o coração do povo será apoiado pelo outro no segundo turno. Nossa can-didatura é pra valer!

A educação será um dos nossos focos.Salvador precisa passar por um “raio-X” de seus serviços

públicos.

Infelizmente, Salvador possui uma administração do susto!Nossa candidatura é pra valer!

Foto: Américo Barros

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Pág. 8 Ei Táxi Pág. 9Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO II . Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BAANO II . Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BA

www.vw.com.br. Imagem meramente referencial, não condizente necessariamente com o modelo. Alguns itens mostrados são opcionais ou referem-se a versões específicas. Ouvidoria: 0800 701 28340. SAC: 0800 770 1936. Acesso às pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 770 1935.

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Lei do TaxistaEntenda como o Projeto de Lei foi sancionado pela Presidente Dilma “a toque de caixa” e sem benefícios para a categoria de taxistas.

Na última oportunidade que estive presente em Salvador, a convite de Valdeilson Miguel da AMT (Associação Metropoli-tana de Taxistas), pude fazer um breve comentário sobre a nova Lei do Taxista durante o 1º Encontro de Taxistas Rumo à Copa 2014. Agora, volto a Salvador para me dirigir aos amigos taxistas. Desta vez através do Jornal Ei, Táxi, ao qual desde já agradeço por esse espaço importante de co-municação com os taxistas da Bahia. Por aqui, espero contri-buir com informações do Con-gresso Nacional e o que seja de interesse dos taxistas.Não daria para iniciar esse nosso espaço sem começar fa-lando de um assunto que mexeu muito com todos nós nos últimos tempos, a apro-vação da Lei que regula-mentou a profissão de taxistas. Assim, temos que louvar a ini-ciativa do ex-Deputado Con-

fúcio Moura (PMDB-RO), mas também não podemos deixar de criticar a miscelânea que fi-zeram do projeto com tantas emendas e tantas interven-ções, prejudicando a ideia ini-cial.Com tantos substitutivos o pro-jeto inicial se descaracterizou totalmente. O Deputado Edgar Moury (PMDB-PE) assumiu a relatoria e fez um substitutivo que melhorou um pouco o pro-jeto. Em seguida veio o Depu-tado Índio da Costa (DEM-RJ) que aceitou debater o projeto conosco, mas logo saiu para se candidatar a vice na chapa de Serra e o projeto foi rela-tado pelo Dep. Marcelo Itagiba (PMDB-RJ). Daí em diante o projeto se perdeu novamente aprovado “a toque de caixa” na Câmara, seguiu para o Se-nado onde tínhamos esperança de modificá-lo. Ledo engano! No Senado o projeto tramitou tão rápido que não deu tempo

nem mesmo de articular com as assessorias dos Senadores. O Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente da Co-missão de Constituição e Jus-tiça, fez o Projeto tramitar em uma velocidade surpreendente. Apesar do empenho de sua as-sessoria, não conseguimos mo-dificar o Projeto que foi apro-vado como veio da Câmara, se-guindo para a sanção presi-dencial. Ao chegar nessa fase, esperávamos que fosse, pelo menos, sancionado sem vetos, pois assim algumas coisas se aproveitariam de todo aquele esforço. Porém, infelizmente, por orientação de sua equipe a Presidente Dilma VETOU o que mais nos interessava no projeto, o direto de sucessão e transferência. Com o veto, restou apenas a condição de serviço publico que nos impõe o regime de LICITAÇÃO para exercer a nossa, agora, pro-fissão de taxista.Já que o transporte indivi-dual de passageiros foi ele-vado à condição de serviço pu-blico, este passa a ser, obri-gatoriamente, LICITADO como está previsto no Artigo 175 da Constituição Federal. En-

tretanto, o táxi não se carac-teriza como um serviço essen-cial e obrigatório, serviço pú-blico, mas sim como um ser-viço privado de interesse pú-blico como uma padaria, uma banca de jornal, um mercado, etc. Serviços importantes para a comunidade, mas se não es-tiver ali perto pode ser substi-tuído ou encontrado em outro lugar. O serviço de taxi é sele-tivo e individual, portanto di-ferente do coletivo que tem ca-ráter essencial como previsto no artigo 30 da Constituição Federal. Resta-nos o direito de chorar, lamentar e tentar mo-dificar a, agora, Lei do Taxista. Existe outro Projeto de Lei no Senado Federal, PLS 253, do Senador Expedito Junior (PSDB-RO) que na Câmara ga-nhou o número 6359 e foi rela-tado pelo Deputado Devanir Ri-beiro (PT-SP). O Projeto apre-senta substitutivo, já foi apro-vado na CVT (Comissão de Viação e Transportes) e segue à CCJC (Comissão de Consti-tuição Justiça e Cidadania). Se aprovado, seguirá para a sanção presidencial. Se sancio-nado, como aprovado, metade dos problemas estarão resol-

vidos. Mas, esse é um assunto para a próxima edição. Até lá!

Edgar Ferreira de SousaPresidente da Fencavir- Fede-ração Nacional dos Taxistas e Condutores Autônomos de Pas-sageiros.Presidente da ABRATAXI- Asso-ciação Brasileira de Taxistas Vice-Presidente e Presidente eleito da Seção de Autônomos da Confederação Nacional do Transporte-CNT

Indiana Veículos lança o New Fiesta Hatch 2012Numa noite agradável o Grupo Indiana Veículos (Iguatemi e Paralela) recebeu amigos e clientes para o lançamento do New Fiesta Hatch 2012. O co-quetel aconteceu na Indiana Paralela. Já no dia 03 de de-zembro, na Indiana Iguatemi (em frente ao Detran) acon-tecerá um café da manhã

para os taxistas. O evento terá início às 7:30 h. O Jornal Ei, Táxi marcou presença no pri-meiro evento, fez alguns regis-tros dessa noite e estará no se-gundo encontro clicando mais um momento de confraterni-zação entre o Grupo Indiana e a categoria. Para maiores in-formações: (71) 3340-3400.

“A felicidade do negro é uma felicidade guerreira”Por: Igor Lustosa

Diversos elementos compõem o Brasil e ajudam, portanto, a defini-lo. Principalmente as-pectos culturais, associados à diversidade, seja ela religiosa, artística, musical, culinária, científica, tecnológica, assim como linguística. Conhecer o Brasil é conhecer a história do povo brasileiro e a sua variada cultura, e neste particular, a cultura afrobrasi-leira.Ausente de qualquer partida-rismo ou militância de quem

vos fala, o negro hoje no Brasil está inserido em uma reali-dade de preconceitos, discrimi-nação e pobreza, que começou com a escravidão e vem se per-petuando com a pós-abolição da escravatura (13 de maio de 1888). Aproximadamente, em meados do século XVI, a partir da im-plantação do cultivo de cana de açúcar, a mão de obra negra africana foi inserida no Brasil, sendo vendida principalmente aos senhores de engenho. Re-

sidindo nas senzalas, esses ne-gros africanos passaram a re-construir e dar novos signifi-cados as suas vidas. Estabele-ceram novos laços familiares e de amizade, reconstruíram e criaram novos elementos cul-turais rompidos na diáspora africana. Lutas foram travadas, insurrei-ções, rebeliões em engenhos, revoltas como a dos Malês, fugas para os quilombos, cartas de alforrias foram compradas, refletindo com isso, uma dinâ-mica de resistência às agruras da escravidão. Nomes importantes foram sig-nificativos neste processo e marcaram a história do país, tais como Luiza Mahin (parti-cipante da Revolta dos Malês), João de Deus, Manuel Faus-tino, Luís das Virgens e Lucas Dantas (participantes da Re-volta dos Alfaiates); Castro

Alves (poeta abolicionista); e o próprio Zumbi, orgulho negro no Brasil (dia 20 de novembro, dia da sua morte, se comemora o dia Nacional da Consciência Negra), dentre tantos outros.Hoje, apesar da luta contínua, o preconceito ainda se faz pre-sente. Ainda a cor da pele, o cabelo “duro”, a alegria deste povo trabalhador incomodam bastante. A história do Brasil é inseparável da história do negro no país, e Salvador, têm em suas ruas, becos e vielas uma maioria de descendência africana, que sofrem constan-temente com a discriminação racial e a exclusão social. Contudo, seja através da cor da pele, do legado cultural e reli-gioso, percebemos de maneira bem clara a presença negra na Bahia. Seja a culinária, a capo-eira, o candomblé, ou simples-mente a maneira especial de

ser do baiano, nos faz afirmar, meu caro leitor, que a África se encontra também no Brasil. Portanto, finalizo aqui com palavras simples, porém pro-fundas do eterno poeta baiano Waly Salomão: “A felicidade do negro é uma felicidade guer-reira”!

Igor LustosaProfessor de História, especialista em História Social e Cultura Afrobrasileira

Cel.: (71) 9143-9943 | 8770-4000 - [email protected]

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Pág. 10 Ei Táxi Pág. 11Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO II . Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BAANO II . Número 15 . Novembro 2011 . Salvador-BA

Movimento Nossa SalvadorLançado, oficilamente, há 8 meses, o Movimento Nossa Sal-vador, tem o objetivo de pro-mover a cidadania participa-tiva para tornar Salvador uma cidade mais humana, social-mente justa, ambientalmente preservada e economicamente viável.O Movimento apresenta em seu portal (www.nossasalvador.org.br) uma pesquisa com 61 indicadores sociais em áreas como educação, saúde, segu-rança e meio ambiente, vi-sando revelar um panorama sobre a situação da capital baiana.Com a apresentação desses in-dicadores, o Movimento quer abrir um espaço para o de-bate entre a sociedade e os quatro setores que completam a cadeia de discussão: governo,

empresas, ONGs e imprensa. Es-timular o interesse do cidadão para participar dessa mesa re-donda em prol de encontrar so-luções para os problemas da ci-dade.O Nossa Salvador atua fomen-tando uma atidude cidadã com três frentes de trabalho: pro-grama de indicadores sociais, acompanhamento da gestão pública e educação para a cida-dania. A partir destas frentes,

os membros do grupo ele-geram, incialmente, uma série de eixos temáticos prioritários: educação, saúde, segurança

pública, sane-amento, meio ambiente, planejamento e mobilidade urbana, equi-dade de gê-nero e raça, juventude, trabalho e renda. O Mo-vimento

segue modelos já existentes em outras cidades como Rede Nossa São Paulo (www.nossa-saopaulo.org.br) e Rio Como Vamos (www.riocomovamos.org.br).Agora, amigo taxista, é a sua vez de se engajar. Acesse o portal (www.nossasalvador.org.br) e colabore para cons-truirmos uma Salvador melhor para se viver.Fonte: Agência Comunicativa

Dese

nho:

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Nota de esclarecimento

O deputado estadual Leur Lo-manto Jr. (PMDB) e o seu chefe de gabinete Hilton Bastos Leal vem, através de nota, escla-recer que ao indicar o senhor Leonardo Alison Nascimento, em carta dirigida à Cooperativa Comtas, em nenhum momento teve o intuito de desrespeitar os regulamentos da categoria de taxistas em Salvador. O seu assessor, imbuído de solidarie-dade atendeu à solicitação do trabalhador que desejava atuar na cooperativa, porém não tinha conhecimento de uma possível atuação clandestina sua como motorista. Vale res-saltar que o mandato do depu-tado Leur Lomanto Jr. sempre primou pelo respeito aos tra-balhadores de todas as cate-

gorias, inclusive daqueles que atuam nos serviços de trans-porte público e privado no Es-tado. A acusação referida na reportagem se diverge com a história de atuação do depu-tado na Assembleia Legisla-tiva da Bahia, sendo ele um dos parlamentares que mais lu-taram pela aprovação do pro-jeto que implementa a regula-mentação do Transporte Rodo-viário Intermunicipal de Passa-geiros do Estado, ocorrida em 2009. O deputado foi o relator do projeto aprovado com o ob-jetivo de regulamentar o trans-porte, garantir a manutenção do emprego e contribuir para a melhoria dos serviços pres-tados à população em todo o Estado.

AMT propõe reunião para discutir um plano de ação para o Carnaval 2012Preocupado com os costu-meiros desmandes ocorridas nas vias de acesso à folia du-rante os dias de carnaval, o presidente da AMT (Assos-siação Metropolitana de Ta-xista), Valdeilson Miguel, propôs à Getax (Gerência de Táxi e Transportes Especiais) uma reunião para tratar do as-sunto. O encontro deverá acon-tecer em janeiro de 2012, ainda sem data definida, mas com tempo hábil para encontrar so-luções, em conjunto, a fim de organizar o trânsito e evitar os problemas já conhecidos. Para a AMT, alguns problemas acon-tecem também por culpa de al-guns taxistas, principalmente os auxiliares, que furam filas e se recusam a transportar os

passageiros em viagens curtas. A assossiação deverá sugerir também que o taxista passe pelo teste do bafômetro e que todos os táxis exibam o ade-

sivo do SIAC (Serviço de Infor-mação e Atendimento a Comu-nidade), órgão ligado à Tran-salvador, que atende pelos nú-meros (71) 2109-3641 / 3679.

“Eu não sou cachorro

não!”

Você já parou para pensar que quem faz “xixi” na rua é ca-chorro? Pois é, parece que al-guns taxistas insistem em serem encarados como tal. Andam fazendo suas necessi-dades fisiológicas pelas ruas, não respeitando os transeuntes nem os moradores de diversos bairros da cidade. É fato que a prefeitura não disponibiliza sanitários públicos, como de-veria. Mas, é fato também que há inúmeros postos de gaso-lina e estabelecimentos com banheiro espalhados por Sal-vador. Não é por falta da parte do poder público que deva--se esquecer dos deveres so-ciais. Até porque, as mulheres não andam por aí dando mau exemplo.

Essa pauta foi muito bem su-gerida pelo taxista Renê Vieira (A-5707) que se sente enver-gonhado quando percebe um colega tentando “derrubar pa-rede”, como a mania é conhe-cida na Boa Terra. Esse pés-simo hábito do soteropoli-tano, além de deixar as ruas com um cheiro insuportável, projeta uma imagem negativa da população. Um contracenso diante de tontos elogios pela forma de receber o turista. Por isso, amigo taxista, quando a vontade bater, lembre-se: “Eu não sou cachorro não”. Pare o carro num posto de gaso-lina e peça para utilizar o ba-nheiro, com certeza poderá. Dê exemplo para que a categoria seja respeitada.

Taxista Nota 10Um convênio firmado entre Sebrae, Escola de Transporte, CNT (Confederação Nacional do Transporte) e Sest Senat (Ser-viço Social do Transpoorte e Serviço Nacional de Apren-dizagem do Transporte) pre-tende qualificar os taxistas do país. Batizado de “Taxista Nota 10”, o convênio visa a Copa de 2014. O objetivo do projeto é aprimorar os conhecimentos de gestão de negócios e aumentar a qualidade dos serviços pres-tados pelos taxistas, sejam eles empreendedores individuais, autônomos ou membros de co-operativas.A meta é qualificar cerca de 80 mil taxistas em três anos que atuem, principalmente nas 12 cidades sedes dos jogos, entre elas Salvador. O programa será

dividido em duas etapas que incluem cursos à distância, de idiomas e aprendizado na área de gestão por meio de con-teúdo dsitribuído em formato de jornal impresso. As inscri-ções para o curso de Gestão de Negócios podem ser feitas através do telefone 0800 570 0800 ou na Central de Rela-cionamentos de Sebrae, de se-gunda a sext-feira, de 8 às 20 horas. Para o curso de idiomas, os taxistas deve se procurar o Sest Senat, que fica Av. Ma-noel Dias, 1.502, Pituba, de se-gunda a sexta-feira, nos horá-rios de 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas.

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Manu Dias/AGECOM

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