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EMEB Lauro Gomes
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PPeeddaaggóóggiiccoo
2017
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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2017
EMEB LAURO GOMES
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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
PPP 2017 EMEB LAURO GOMES
SUMÁRIO I- Calendário Anual da Unidade Escolar ............................................................... 5
II- Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida ............................................... 6
III- Identificação da Unidade Escolar ....................................................................... 9
1. Histórico da Unidade Escolar ........................................................................... 10
2. Estrutura física ..................................................................................................11
3. Quadro de identificação dos funcionários ........................................................ 13
4. Quadro de Organização das Modalidades .......................................................14
4.1 Regular .....................................................................................................14
IV- Concepções .........................................................................................................15
1. Concepção de Infância ....................................................................................15
2. Concepção Pedagógica ....................................................................................15
3. Concepção de Escola .......................................................................................17
4. Concepção de Criança .....................................................................................18
4.1 Protagonismo da criança ..........................................................................18
4. Concepção de Educador ..................................................................................19
5. Concepção de Educação Infantil ..................................................................... 22
V- Caracterização e Plano de Ação para os Segmentos de Atuação da Escola ......... 23
1. Caracterização da Comunidade ...................................................................... 23
2. Comunidade Escolar ........................................................................................ 25
2.1 Caracterização ...................................................................................... 25
2.2 Plano de Ação para Comunidade Escolar ............................................... 25
3
2.3 Avaliação ................................................................................................ 27
3 Equipe Escolar ................................................................................................. 27
3.1 Professores ............................................................................................. 27
3.1.1 Caracterização .............................................................................. 27
3.1.2 Plano de Formação para Professores .......................................... 27
3.1.3 Avaliação do Plano de Formação ................................................. 29
3.2 Auxiliar em Educação .............................................................................. 35
3.2.1 Caracterização .............................................................................. 35
3.2.2 Plano de Formação para os Auxiliares ......................................... 35
3.2.3 Avaliação do plano de formação .................................................. 36
3.3 Funcionários de Apoio/ Secretaria .......................................................... 36
3.3.1 Caracterização .............................................................................. 36
3.3.2 Plano de formação dos funcionários ............................................ 38
3.3.3 Avaliação do plano de formação .................................................. 40
3.4 Equipe da Merenda ................................................................................. 40
3.4.1 Caracterização .............................................................................. 40
3.4.2 Plano de formação para equipe de merenda ............................... 41
3.4.3 Avaliação do plano de formação .................................................. 41
4 Conselhos ........................................................................................................ 41
4.1 Conselho de Escola ................................................................................. 41
4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola ........................................ 42
4.1.2 Plano de ação do Conselho de Escola ......................................... 42
4.1.3 Avaliação ...................................................................................... 43
5 Associação de Pais e Mestres ........................................................................ 43
5.1 Caracterização ........................................................................................ 43
5.2 Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres ....................................44
5.2.1 Plano de aplicação de recursos financeiros ................................. 45
5.2.2 Avaliação ...................................................................................... 45
VI- Organização e desenvolvimento do Trabalho Pedagógico....................... 46
1 Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar ............................................. 46
2 Eixos e os Campos de Experiência ................................................................. 48
2.1 Eixo Brincar ............................................................................................. 48
2.2 Interações ................................................................................................ 49
4
2.3 Campos de Experiências ......................................................................... 49
3 Objetivos e conteúdos por Eixos de Experiência ............................................. 52
4 Rotina ............................................................................................................... 53
4.1 Organização da Rotina ............................................................................ 53
4.1.1 Orientações para organização da rotina ....................................... 53
4.2 Atividades Permanentes da Rotina ......................................................... 53
4.3 Orientações em casos de acidentes ....................................................... 67
4.4 Adaptação ............................................................................................... 69
4.4.1 Período de Adaptação .................................................................. 69
5 Organização dos Eventos ................................................................................ 72
5.1 Objetivos dos eventos ............................................................................. 73
5.2 Avaliação ................................................................................................. 73
6 Instrumentos Metodológicos para levantar as aprendizagens das crianças ... 74
6.1 Caderno de Planejamento Semanal ........................................................ 74
6.2 Registro ................................................................................................... 74
6.3 Relatórios de Classe ............................................................................... 75
6.4 Portfólio ................................................................................................... 77
7 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ....................................... 79
8 Ações Suplementares ...................................................................................... 79
8.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado ..................................... 79
8.2 Como o AEE acontece nesta Unidade Escolar ....................................... 81
8.3 Plano de Ação do AEE ............................................................................ 81
9 Avaliação das crianças e comunidade 2016 .................................................... 82
VII- Anexos..........................................................................................................88
VIII- Referências Bibliográficas ............................................................................ 140
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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
Projeto Político Pedagógico de 2017
EMEB LAURO GOMES
I. Calendário Anual
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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
II. Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida
Lauro Gomes de Almeida 1952 a 1954 e 1960 a 1963 Lauro Gomes de Almeida, natural de Rochedo, Estado de Minas Gerais, nasceu a 27
de fevereiro de 1895, filho de Sebastião Gomes de Almeida e Olímpia Gomes de
Almeida. Viveu em Três Corações – MG e fez seus estudos primários em sua terra
natal e, posteriormente, no Seminário de Mariana.
Transferindo-se para São Paulo, cursou os ginásios do Carmo e Macedo Soares.
Foi Diretor do Frigorífico Wilson do Brasil S. A, onde entrou como operário,
tendo posteriormente, a seu cargo, a chefia do Departamento Legal. Retirou-se da
firma em fins de 1951, para, a primeiro de janeiro de 1952, tomar posse do cargo de
Prefeito Municipal de São Bernardo do Campo, para o qual foi eleito após memorável
campanha cívica.
.
Casou-se com Lavínia Rudge Ramos, filha única de Orlandina Rudge Ramos
e Artur Rudge Ramos (o “inglês”, como era conhecido) o homem que, de 1913 a
1920, construiu a Caminho do Mar, preparando a primeira estrada pavimentada para
automóveis da América do Sul, desfiando a Serra do Mar e ligando São Paulo a
Santos e passando pela rua Marechal Deodoro. Reativou a atividade comercial de
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São Bernardo e deu indiretamente início ao crescimento do Bairro dos Meninos, que
nascera em 1886 e que, em homenagem a tradicional família, deu nome ao populoso
bairro de São Bernardo.
Candidatou-se a prefeito em 1951 através de procuração, quando passeava
pela Europa, tendo iniciado a campanha efetivamente com apoio do executivo, por
volta do dia 20 de outubro, vencendo o pleito Edmundo Delta que tinha o apoio de sua
irmã Deputada Tereza Delta. Filiou-se, na ocasião, ao Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB).
Tendo tomado posse em primeiro de janeiro de 1952 do cargo de Prefeito,
deixou-o porquê não podia protelar mais, para a posse da Câmara Federal no
segundo semestre de 1955, após garantir a vitória de seu sucessor, Aldino Pinotti. O
mandato federal terminou em 31 de dezembro de 1958.
Em 1954, por expressiva votação, foi eleito Deputado Federal por São Paulo,
pelo PTB, mandato que terminou em 31 de dezembro de 1958, mas não tomou posse
imediata para não deixar a Prefeitura. Foi combatido politicamente, principalmente
pelo presidente do Partido, Joaquim Firmino de Freitas (O Marechal da Vitória),
chegando a ser expulso do mesmo e depois reintegrado, em 1963.
Em 1959 foi novamente eleito prefeito de São Bernardo do Campo, tendo
tomado posse a primeiro de janeiro de 1960, para mandato que terminou em 31 de
dezembro de 1963. Seu vice-prefeito era Hygino Baptista de Lima. Durante esse
período colaborou decisivamente para que a Associação dos Funcionários Públicos
construísse seu Ginásio de Esportes coberto, que seria o primeiro da cidade, e foi o
inspirador da lei dos vencimentos variáveis para o funcionalismo que reajustava
automaticamente os seus salários, livrando-os de anualmente pedirem aos políticos,
de chapéu na mão, um reajuste. Essa providência permitiu a travessia do maior
período inflacionário nacional sem problemas.
Foi eleito Deputado Estadual a 07 de outubro de 1963, cargo do qual não
tomou posse, visto que a população de Santo André, mobilizada pela sua eficiência
em São Bernardo, elegeu-o prefeito daquela cidade, onde assumiu o mandato a
primeiro de janeiro de 1964 e permaneceu durante pouco tempo, mas o suficiente
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para que o povo andreense sentisse a presença dinâmica do grande realizador. Antes
mesmo de tomar posse já se vira envolvido com os grandes problemas daquele
município (este teria continuidade administrativa, porque havia sido eleito o seu
candidato Hygino de Lima), tais como: plebiscitos para emancipação de
Paranapiacaba, separação da Vila Prosperidade e mudança de divisa com Mauá, que
na época, foram defendidas satisfatoriamente para Santo André.
O ambiente de Santo André era estranho para Lauro Gomes. A sua amizade
com Juscelino Kubitschek, a visita de João Goulart em 1963 à Escola Técnica
Industrial, a política dos vereadores locais, a máquina administrativa da prefeitura
reacionária, a corrupção disfarçada, e por último, a Revolução de 31 de março de
1964, acabaram de minar a saúde já abalada de Lauro Gomes, que faleceu em 20 de
maio de 1964, estando seus restos sepultados no Cemitério de Vila Euclides, em São
Bernardo do Campo.
Em sua homenagem, denominam-se Lauro Gomes, em São Bernardo do
Campo, uma praça, uma Avenida que serve aos três municípios básicos do ABC, uma
Raia de regatas, um loteamento (Jardim), a Escola Técnica Industrial, um Colégio
Estadual e uma Escola de Educação Infantil no Bairro de Rudge Ramos e o Ginásio
de Esportes da Associação dos Funcionários Públicos Municipais, que erigiu um
busto em seu jardim de entrada.
(Fonte: Biblioteca do Acervo Histórico de São Bernardo do Campo)
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Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
III. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Nossa Escola Municipal de Educação Básica “LAURO GOMES” fica situada à
Rua Piagentini, nº 79, Bairro de Rudge Ramos em São Bernardo do Campo. O
número de telefone é 4368-1865, 4368-3535, o e-mail é
[email protected], nosso blog é
www.emeblaurogomes.blogspot.com.br e o número do CIE é 051073.
Lilian de Alcântara Silva é a Diretora da Escola e Solange Vasconcelos Muñoz
Coordenadora Pedagógica. Nossa Orientadora Pedagógica é a Carla Giovanna
Parucci que é responsável pelo acompanhamento da unidade escolar, juntamente
com a Equipe de Orientação Técnica composta por Carla Silvestre (fonoaudióloga),
Maria Luiza Martins (psicóloga), Claudia Silvestre (terapeuta ocupacional), Assistente
Social Fátima Aparecida Marangoni.
Nosso atendimento é das 08h às 17h direcionado à faixa etária de 3 a 5 anos
em período regular manhã e tarde. O horário de funcionamento da secretaria é das
08h às 17h de segunda a sexta-feira.
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1. Histórico da Unidade Escolar
Os irmãos Piagentini chegaram ao Brasil, instalando-se em São Bernardo do
Campo, empenhados em obras religiosas e sociais.
Em 1954, a Igreja São João Batista, torna-se a primeira Paróquia a desmembrar-
se da Matriz de São Bernardo do Campo em um terreno que foi desapropriado do Sr.
João José Menaglia, passando então, a pertencer a Cúria.
Transforma-se, então, na Matriz de Rudge Ramos com condições de abrigar
todos os fiéis. Em 1962, iniciam-se as obras de construção da atual igreja e que
somente em 1970 foram totalmente concluídas.
A partir de 1964, tem início a instalação de Parques Infantis, surgindo o primeiro
nas dependências da Igreja São João Batista, em Rudge Ramos, por iniciativa do
Padre Fiorente Elena, vigário da Paróquia.
A iniciativa de oferecer às crianças do local, um lugar onde pudessem brincar,
aprender e receber atenção e carinho, foi do Padre Fiorente Elena e teve todo apoio
do Prefeito Hygino Baptista de Lima.
O início da obra foi em 1964 e a data da inauguração foi 01 /09/1964, com a
denominação de Parque Escola “Lauro Gomes”. Em 18/03/1979 recebeu a
denominação de Escola Municipal de Educação Infantil “Lauro Gomes”.
O Parque foi denominado Lauro Gomes em homenagem ao prefeito Lauro
Gomes (o Prefeito das Crianças) que deu início a criação da rede pré-escolar
municipal.
Ele começou com três classes para o atendimento às 270 crianças dos 3 aos
11 anos de idade, em 2 períodos.
A escola encontra-se, até hoje, localizada ao lado da Igreja São João Batista,
em acomodações construídas pela administração Tito Costa.
Houve a necessidade , em 1964, de imprimir diretrizes para o processo iniciado
neste Parque. O prefeito Hygino Baptista de Lima convidou a Sra. Regina Dulce
Donadelli Pinto para orientar e descobrir métodos e técnicas de estimulação para o
desenvolvimento integral das crianças. Os êxitos obtidos foram ótimos e a partir deste
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Parque surgiram outros. Dona Dulce foi a primeira diretora do Parque Infantil Lauro
Gomes.
Os funcionários antigos da escola lembram-se das classes que funcionavam no
salão Paroquial da Igreja e nas salas de madeira. As festas eram grandes
acontecimentos no Largo da Matriz. Nestes dias a comunidade ajudava montar o
cenário e apoiava na realização das mesmas.
De acordo com o decreto nº13061 de 12/11/99 a Escola Municipal de
Educação Infantil passa a denominar-se oficialmente Escola Municipal de Educação
Básica (EMEB).
Hoje a comunidade através da Associação de Pais e Mestres, e do Conselho
de Escola, que são muito atuantes nesta unidade escolar, participam de forma mais
direta nas decisões, com identificação de necessidades, propostas para viabilizar
ações e supri-las, participação em encontros com a administração, reivindicações
para melhoria da qualidade do prédio e do atendimento às crianças.
2- Estrutura física
Nossa escola tem um espaço muito aconchegante, possui um amplo terreno de
3.600 m2, composto por árvores ornamentais: uma imensa seringueira que cobre todo
o "playground”, cibipirunas, tipuana, pau-brasil, e árvores frutíferas abacates, mangas,
goiabas, ameixas, pitangas, além de grãos vermelhos de café enfeitando os galhos.
Podemos sentir as estações com muita intensidade, pois no outono o chão fica
todo florido; no inverno coberto de folhas e na primavera/verão tudo muito claro e
ensolarado. Sem falar nas duas floreiras forradas de lantanas que enchem os olhos
de admiração.
O terreno é bastante plano e é composto por:
PARTE EXTERNA:
1 tanque de areia
1 área arborizada com "playground"
2 espaços abertos para recreação
3 escovódromos
Uma pequena área que funciona como estacionamento
1 quadra recreativa
1 casa de boneca
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1 corredor coberto por toldo para receber as crianças
PARTE INTERNA:
1 diretoria
5 salas de aula
1 sala de professor/secretaria
Ateliê de artes
Espaço multicultural (com brinquedoteca e biblioteca)
1 corredor coberto de circulação (ligação entre as salas de aula, refeitório e banheiro).
Banheiro infantil:- Feminino - 4 banheiros Masculino - 2 banheiros e 1 mictório
Espaço de banho infantil
Banheiro adulto: - feminino - 2 banheiros Chuveiro Vestiário - masculino / visitantes: 1 banheiro
1 cozinha
1 dispensa
1 almoxarifado
1 refeitório semiaberto
1 lavanderia adaptada
1 coxinho para a área operacional
Em 2007 foi realizada a mudança do portão da entrada (em frente à rua Dr.
Rudge Ramos com o Largo São João Batista). Era uma antiga reivindicação da
comunidade e da escola devido ao movimento de carros do restaurante vizinho, que
utilizava o mesmo espaço para transitar que as crianças e, no mesmo horário. Agora
há uma entrada, exclusivamente para as crianças, em cuja lateral foi feito um jardim,
deixando-a mais bonita e segura para recebê-los e à comunidade.
Houve também em 2007 a reforma da Cozinha que atendeu alguns itens
propostos pela gestão, mas que ainda é preciso ampliação da mesma, para atender
as necessidades atuais. Em 2010 ocorreu nova reforma focando pintura da Unidade,
também aproveitamos para aprovação da colocação do toldo na ala nova e novo piso
no pátio.
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3 - Quadro de Identificação dos Funcionários
Funcionários da Prefeitura de São Bernardo do Campo
NOME Matrícula Cargo Função Horário de trabalho
Período de férias
Alessandra Ribeiro Faria 42.985-3 Professora Volante 7h ás 12h Janeiro
Alexandra Olias Franco 60.793-0 Professora Substituta 7h às 12h Janeiro
Crislei Serzedello dos Santos 31.267-8 Professora Titular 13h às 18h Janeiro
Fernanda Suyama Ferreira 28.093-4 Oficial de Escola 8h às 17h Março
Gerda Engbruch Sobrinha 27.910-5 Professora Titular 13h às 18h Janeiro
Gisele Cristina de Souza da Cunha 22.388-7 Professora Titular 7h às 12h Janeiro
Gisele Moreira 33.374-3 Professora Titular 7h às 12h Janeiro
Juliana Aparecida Sanches Sellanes 37.545-4 Professora Titular 7h às 12h Janeiro
Kleber Peres Pardo 41.612-9 Auxiliar em Educação 8h às 17h Janeiro
Lilian de Alcantara Silva 28.476-8 Diretora 8h30 às 18h Janeiro
Maria Dolores Anhas 19106-2 Professora Substituta 13h às 18h Janeiro
Maria do Socorro Guerra Passos de Santana
31.146-0 Professor Titular 13h às 18h Janeiro
Maria Helena Ruis Cietto 35.843-0 Auxiliar em Educação 8h às 17h Janeiro
Neusa Aparecida Tomas Carvalho 60.896-0 Auxiliar de Limpeza 9h ás 18h Novembro
Patrícia de Souza Gottardo 36.670-8 Professora Titular 13h às 18h Janeiro
Roseli Teixeira de Souza 26.346-5 33.378-5
Professora Titular (duas matrículas)
7h às 12h e 13h às 18h
Janeiro
Solange Vasconcelos Muñoz 35.096-1 Coordenadora Pedagógica
7h00 às 18h Janeiro
Funcionários Terceirizados – Cozinha
Cleideneide Dias Batista CONVIDA Cozinheira Escolar 7h às 16h48 _______
Marli Aparecida do Nascimento CONVIDA Cozinheira Escolar 7h às 16h48 _______
Funcionários Terceirizados – Apoio à Limpeza
Ana Maria Leopoldina GUIMA Auxiliar de Limpeza 8h12 às 18h
Maria Luciene Gomes de Castro Medeia GUIMA Auxiliar de Limpeza 7h às 16h48
Lucimara Teixeira dos Santos GUIMA Auxiliar de Limpeza 8h12 às 18h
Rita de Cássia da Silva GUIMA Auxiliar de Limpeza 7h às 16h48
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4 Quadro de organização das Modalidades
4.1- Regular
A EMEB Lauro Gomes está planejada para atender no ano de 2016 275
crianças. Atendemos a faixa etária de 3 anos (a completar) à 5 anos em dois
períodos, manhã e tarde.
As crianças são matriculadas por faixa etária, em ordem cronológica, sendo
que a prioridade é: 5 anos, 4 anos, 3 anos e 3 anos à completar, segundo a
Resolução nº13/2012 da P.M.S.B.C.
Distribuição dos números máximos de crianças por classe.
Período Turma Agrupamento Professora Auxiliar
Total de crianças
por turma
Total de crianças
por período
Manhã
Infantil III Regular Juliana Aparecida Sanches Sellanes
Jocenete Vieira de B. Pascoal (estagiária) 28
93
Infantil IV Regular Roseli Teixeira de Souza
Maria Helena Ruis Cietto 27
Infantil V Regular Gisele Moreira - 19
Infantil V Regular Gisele Cristina de Souza da Cunha
Kleber Peres Pardo 19
Tarde
Infantil II Regular Gerda Engbruch Sobrinha
Kleber Peres Pardo 23
114
Infantil IV Regular Roseli Teixeira de Souza 23
Infantil IV Regular Crislei Serzedello dos Santos 26
Infantil V Regular Maria do Socorro Guerra Passos de Santana
Alice Paiva Martins (estagiária) 22
Infantil V Regular Patricia de Souza Gottardo
Maria Helena Ruis Cietto 20
TOTAL DE CRIANÇAS: 207
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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
IV. CONCEPÇÕES
1- Concepção de Infância
Afinal o que é a Infância?
Idade das interrogações? É a etapa do “conhecer” o mundo... É o momento de
curiosidades e descobertas... É a percepção do mundo com olhar puro, é a
transparência da vida, emoções e sentimentos, melhor fase da vida, fase onde se
aprende a ser solidário, a respeitar regras e limites, período em que o indivíduo está
“aberto” para aprender, período de acúmulo e construção das bases que servirão por
toda vida, fase do faz de conta, dos sorrisos, do choro sincero, é a melhor fase da
vida.
Criança tem sua própria cultura, que parte do brincar, criar e se expressar para
se desenvolver.
Esse é o nosso guia!
Simples?
Não, complexo! E desafiador!
2- Concepção Pedagógica
As formulações relativas à educação infantil de boa qualidade adotam como base o conceito de criança como sujeito situado social e historicamente, que vivencia e produz bens de cultura ao compartilhar contextos distintos de vida com seus pares e com os adultos.
(Dahlberg, Moss e Pence, 2003).
Vista em suas possibilidades, físicas, cognitivas, afetivas e sociais, a
criança é considerada um ser ativo, capaz de participar do processo educativo com
seus conhecimentos e experiências e de alcançar, progressivamente, a autonomia.
Deixa, portanto, de ser pensada como um projeto de homem do futuro para ser vista
como alguém hoje, ser ativo e sujeito de direitos, bem como de suas ações.
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Toda criança tem direito à educação. Essa educação é sistematizada pela
escola de educação básica, objetivando seu desenvolvimento integral envolvendo
seus aspectos: físico, emocional, afetivo, cognitivo e social, pelo qual, cada um se
relaciona com o ambiente, com o outro e com a sociedade, cresce e se constitui como
pessoa de modo progressivo. Neste sentido, a educação excede o espaço da escola
e incide na totalidade da vida da criança. Assim, sem desconsiderar seu fundamental
valor, a escola deve ser um lugar privilegiado para o desenvolvimento das
capacidades individuais e coletivas das crianças e para sua análise crítica da
sociedade.
Esta concepção de educação acima exposta respeita os fundamentos
norteadores trazidos pelo Artigo 3º Inciso I da Lei de diretrizes Curriculares Nacionais
(1999):
Princípios Éticos da Autonomia, da responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao bem Comum;
Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da
Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática;
Princípios estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da
Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
Baseada em estudos e pesquisas atuais da Pedagogia da Infância a escola
adota a concepção pedagógica resultante das teorias de Vygotsky e Wallon, entre
outros, por acreditar que as ações pautadas nesta concepção darão o suporte
necessário para o desenvolvimento pleno das crianças dentro dos princípios descritos
acima.
A sociedade está mais consciente da importância da Educação infantil
institucional. A partir de amplo debate nas diversas esferas da nação, traduziu-se em
leis o desejo desta sociedade em investir na formação das crianças pequenas
escolhendo a escola como o espaço adequado e de direito para esta formação.
A escola pensada como adequada para a criança pequena se constitui como
espaço privilegiado para a produção da cultura da infância, pois é na interação entre
as crianças e através das brincadeiras que essas culturas circulam. A escola, neste
sentido, através da diversidade constitui-se como um universo rico de possibilidade de
interações culturais, e, portanto, de promoção de desenvolvimento.
Uma escola para crianças pequenas deve ser organizada de modo a garantir os
direitos fundamentais das crianças, portanto o cuidar e o educar estão indissociáveis
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e toda a equipe escolar deve estar envolvida nesta tarefa. Deve ser acolhedora,
bonita, agradável, com espaços e materiais à disposição de sua curiosidade e
atividade. Deve promover através da brincadeira momentos ricos de interação e troca
onde a diversidade possibilite a circulação de culturas, a produção de conhecimentos
e a formação da identidade..
Entendemos como essencial para a qualidade da educação que oferecemos às
nossas crianças a parceria entre a equipe escolar e as famílias. Portanto é
fundamental que as famílias estejam seguras em relação ao nosso trabalho e
acompanhem o desenvolvimento das nossas ações.
3- Concepção de Escola
É um dos espaços de interação social com diferentes atores. Neste espaço cada
um deve ser respeitado como é e ter condições para que todos possam desenvolver-
se em seu processo.
Deve oferecer um ambiente desafiador e acolhedor que favoreça o lúdico como
estratégia para a construção de conceitos para compreensão do seu mundo e de seu
tempo, onde todos tenham a oportunidade de vivenciar experiências significativas que
serão importantes para toda a vida, onde se aprende a conviver com outras pessoas,
em sociedade, permitindo que as pessoas envolvidas prossigam com autonomia
nesse processo.
A escola deve estar atenta ao que a criança vive fora do ambiente escolar, já que
o desenvolvimento de sua aprendizagem depende das experiências que vive dentro e
fora da escola, pois isso é importante para a equipe de trabalho e para toda a
comunidade escolar. A gestão escolar faz a diferença se tiver uma prática mediadora
com a equipe escolar. Nesta perspectiva, é possível inferir que as aprendizagens
ocorrem por meio da troca com o ambiente e a criança, e esse processo não é
necessariamente linear. Daí a importância do olhar atento do professor e da equipe
escolar, que convive com a criança a fim de que constantes situações de desafios
possam ser inseridas em sua rotina escolar.
Cabe à escola oferecer às crianças a oportunidade de aprender a buscar as
informações, e selecioná-las oportunizando também elementos da cultura mais
elaborada. Este contexto comunitário, em sua grande maioria, tem acesso a uma
variedade de recursos. A aprendizagem da criança deve estar vinculada a este
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contexto, pois a mesma traz consigo uma bagagem muito rica de expectativas que
irão se confrontar com as expectativas de seus pares e da escola. Para nós, tudo o
que está inserido no meio social é objeto de aprendizagem da criança, e tudo isso
influencia a criança que recebemos na escola e que iremos formar para o meio social.
4- Concepção de criança
“Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,
brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta,
narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura.”
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres
que sentem e pensam o mundo de maneira muito própria. Assim entendemos que a
criança é um ser pensante que produz cultura, sente, atua, tem gostos e preferências,
elabora hipóteses e constrói conhecimentos na interação com o meio. Traz sua
experiência sociocultural para dentro da escola e, neste sentido vai transformá-la.
No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as diferentes
linguagens e exercem a capacidade de formular hipóteses sobre aquilo que estudam.
Elas vão, gradualmente, percebendo-se e percebendo os outros como diferentes, ao
acionar recursos próprios, vão desenvolvendo a autonomia.
Assim, é preciso planejar oportunidades em que as crianças dirijam suas
próprias ações, tendo em vista seus recursos individuais e os limites inerentes ao
ambiente.
4.1 - Protagonismo da criança
Os documentos nacionais que regulamentam a educação infantil apontam o
protagonismo da criança através do direito de participação que ressalta a escuta
apurada e dá voz a criança como sujeito ativo da processo. Se imaginarmos suas
vivências como um grande espetáculo, a criança é a protagonista da cena e a
professora uma coadjuvante, em que seu objetivo será auxiliá-la nas escolhas de sua
vida. A criança deve agir como protagonista na realização das atividades cotidianas,
19
participar nas escolhas que a afetará diretamente. A professora terá o papel de
traduzir suas necessidades, interpretando suas ideias e organizando os cenários que
serão palco o onde se dará o brincar e as interações entre elas e o conhecimento.
Para isso precisa observar as vivências e capacidades da criança.
A professora precisa ter a sensibilidade de equilibrar momentos que a criança
precisa fazer escolhas e saber que há momentos em que precisa intervir para
favorecer aprendizagens e cuidar da integridade dos pequenos.
5- Concepção de Educador
Nos últimos anos a educação tem sido tratada como ciência e,
consequentemente, crescem os estudos sobre o desenvolvimento e a educação das
crianças pequenas. A escola passou a ser então o centro destes estudos. A partir das
novas descobertas o papel do professor nesta etapa da educação básica passou a
ocupar um lugar central uma vez que é o responsável pela formação da inteligência e
da personalidade dos seres humanos. Passa a ter um trabalho fundamentalmente
intelectual, ou seja, investiga e produz conhecimento. Nesta perspectiva algumas
características são necessárias para o novo desafio da profissão docente: ter abertura
para repensar as concepções e princípios que norteiam seu trabalho, refletir sobre a
prática dialogando com uma base teórica que a sustente, observar e registrar suas
descobertas para o autodesenvolvimento e construção de uma nova pedagogia.
No campo das relações, acreditamos que ao trabalhar com crianças pequenas a
criação de vínculo com a turma é fundamental e para tanto são necessárias as
seguintes características: saber ouvir estando atentas as falas e ações dos
educandos nos vários momentos da rotina; ser compreensivo, carinhoso, paciente,
flexível, sensível e bem humorado.
Em relação à construção de conhecimentos, destacamos a importância das boas
mediações, do respeito às especificidades de cada um para agir de forma inclusiva e
também o papel de estimular a expressão das crianças nas diferentes linguagens,
despertar a curiosidade e a experimentação.
Em nossa escola, todos reconhecemos o papel do professor como mediador
entre a criança e o conhecimento. Conhecimento este que é construído na relação
com a cultura mais elaborada, considerando seus desejos e necessidades. Para isso
20
a professora tem o papel de mediar às atividades que devem ter sentido e significado
para as crianças, bem como organizar e disponibilizar espaços, materiais e tempo de
forma a favorecer as situações de aprendizagem e conhecimento de mundo.
Por se tratar de educação infantil, a ludicidade deve permear todo o trabalho e
para isso o educador precisa ter disposição para cantar, brincar, simbolizar, partilhar e
vivenciar as múltiplas experiências culturais com suas crianças.
Um educador aberto e disposto a interagir, brinca junto e intervém na construção
das relações que, como sabemos, é um grande desafio na escola da infância uma vez
que é neste espaço coletivo que aprenderão a lidar com a diversidade e os desejos
do outro.
Partimos do pressuposto de que para atender as crianças pequenas é
fundamental a parceria com a família e, portanto, estar aberto ao diálogo e passar
segurança e credibilidade é essencial para um bom relacionamento escola – família.
Para ser um bom educador de criança pequena é preciso muita criatividade e
disposição física para acompanhá-las!
6- Concepção de Educação Infantil
Na Educação Infantil seguimos os princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Infantil 2010, que são os seguintes:
“Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao
bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades”.
“Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à
ordem democrática.”
“Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.”
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)
“Os princípios éticos, políticos estéticos tornam - se concretos na vida das
crianças por meio da imersão em um ambiente educativo e da vivencia de
determinadas práticas sociais”. Tais práticas, segundo o artigo 9º das Diretrizes
21
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, devem garantir a todas as crianças
experiências que:
promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos
ritmos e desejos da criança;
favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o
progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e
interação com a linguagem oral escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; recriem, em contextos
significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e
orientações espaço temporais;
ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades
individuais e coletivas; possibilitem situações de aprendizagens
mediadas para elaboração da autonomia das crianças nas ações de
cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem estar;
possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidade no
diálogo e conhecimento da diversidade;
incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o
questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação
ao mundo físico e social, ao tempo e a natureza;
promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das
manifestações e tradições culturais brasileiras.
A Educação deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a processos de
apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de
diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à
confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com
22
outras crianças. Buscamos garantir que cumpram plenamente sua função
sociopolítica e pedagógica:
Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos
civis, humanos e sociais;
Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e
cuidado das crianças com as famílias;
Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças
quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;
Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de
diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às
possibilidades de vivência da infância;
Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas
com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o
rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial,
de gênero, regional, linguística e religiosa.
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)
As Novas Orientações Curriculares de 1991 foram traduzidas para o Brasil em
1995 e publicada no caderno CEDES, nº37: Grandes Políticas para os Pequenos
(Faria 1995). Elas têm oferecido orientações para o currículo da pedagogia italiana
que influenciou em grande parte a educação infantil no Brasil, e vem sendo
repensadas e reformuladas também ao longo destas últimas décadas, na busca por
uma pedagogia própria para crianças pequenas.
As Indicações Curriculares italianas de 2012 trazem contribuições sobre os
Campos de experiências educacionais, do ponto de vista das experiências das
crianças para uma escola da infância, para refletirmos e pensarmos a construção de
um currículo brasileiro próprio para infância, sem perder a especificidade da educação
infantil.
Um currículo para crianças pequenas exige estar inserido na cultura, na vida
das crianças, das famílias, das práticas sociais e culturais, ou seja, é um currículo que
encaminha para a experiência, não na perspectiva do seu resultado, mas naquela que
contenha referências para novas experiências, para a busca do sentido e do
significado, que considera a dinâmica da sensibilidade do corpo, a observação, a
constituição de relações de pertencimento, a imaginação, a ludicidade, a alegria, a
beleza, o raciocínio, o cuidado consigo e com o mundo.
23
Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
V. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
Em 2017, após o processo de remoção geral da rede, recebemos 1 professora
nova para o período da manhã e 1 professora para o período tarde. No mês de
fevereiro recebemos uma professora efetiva volante para o período da manhã que
além de substituir as faltas dos professores na nossa escola poderá fazer
substituições nas escolas da mesma região. Quanto aos Auxiliares em Educação e
Estagiárias, permanecemos com os mesmos de 2016, a Coordenadora Pedagógica,
Solange Vasconcelos Munõz, retorna da licença gestante e dará continuidade ao
trabalho formativo com a equipe pedagógica.
1- Caracterização da Comunidade
Podemos dizer que a EMEB Lauro Gomes está localizada em um nó urbano,
pois a sua construção é junto à Igreja São João Batista, no largo São João Batista,
que por sua vez é rodeado de ruas e avenidas de grande movimento.
A região tem um fluxo intenso de carros e pedestres. É considerada uma região
central e pela localização geográfica torna-se um ponto de ligação entre outros
municípios como Santo André, São Caetano do Sul, São Paulo e Diadema, e é
permeada por grandes avenidas como Avenida Lauro Gomes, Avenida Lions, Avenida
Senador Vergueiro, Avenida Doutor Rudge Ramos, Avenida Caminho do Mar e
acesso a Via Anchieta.
A EMEB Lauro Gomes está situada no centro do Bairro Rudge Ramos e, no
seu entorno conta com inúmeros recursos:
Alimentação: Lanchonetes, bares, restaurantes, pizzarias, confeitarias, feira livre
noturna as quintas-feiras e aos sábados, supermercado Extra, Pastelaria, Cacau
Show, Habib`s, Cooperativa da Rhodia e Rotisseries.
24
Lazer: O Tradicional Clube dos Meninos, a Praça dos Meninos com estilo
arquitetônico oriental que tem apresentações regulares da Banda Sinfônica
Municipal, o parque Engenheiro Salvador Arena com área de lazer, aquário
exposto ao ar livre, árvores frutíferas, pista de “Cooper” teatro de arena (que conta
com diversas apresentações culturais), o Teatro Lauro Gomes e o Mercado
Municipal que é tradicional no bairro.
Serviços: Sub-Prefeitura, lotérica, despachantes, Banco do Brasil, Santander,
Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, marmorarias, imobiliárias, lojas de tinta,
materiais de construção, móveis usados, salões de beleza, mecânicos, posto de
gasolina, duas agências de Correio, dois cartórios, bancas de Artesanato, óticas,
bancas de jornal, padarias, adega, marcenaria, loja de tecidos, loja de informática,
bazar, papelaria, laticínios, pet shop, loja de esquadrias e alumínio, açougues,
serviços automotivos (concessionárias de autos e motos, bicicletarias),
imobiliárias.
Lojas de Departamento: Lojas de sapato e roupas, brechós, Casas Bahia, Casas
Pernambucanas, Lojas Americanas, lojas populares, lojas de brinquedo, O
Boticário, Shopping Rudge Ramos, Outlets.
Educação e cultura: Biblioteca Municipal Malba Tahan, escolas estaduais de
Primeiro e Segundo Grau, municipais (Ensino Médio, Fundamental, Infantil e
Creche) e particulares (Fundamental, Infantil e Ensino Médio), creche conveniada
Menino Jesus, São Francisco e Faculdade Metodista.
Transporte: Acesso a muitas linhas de ônibus atendendo dentro e fora do
município e pontos de Táxi.
Segurança: Delegacia da Mulher, Delegacia de Polícia (2º DP), Base comunitária
da Polícia Militar, Inspetoria Regional do Rudge Ramos, Ronda Escolar (que
percorre diariamente, por todo dia e noite, o quarteirão da escola). A escola é
equipada com alarme e a Guarda Civil Municipal é responsável pelo seu
monitoramento.
25
Saúde: Clínicas de olhos, clínica de fisioterapia, consultórios odontológicos,
farmácias de alopatia e homeopatia, UBS (Unidade Básica de Saúde) Rudge
Ramos (onde são realizados os atendimentos às nossas crianças e comunidade),
a UPA do Rudge Ramos (onde levamos nossas crianças em casos de
emergência), o HMU (Hospital Municipal Universitário).
Instituições Religiosas: Católicas (São João Batista ao lado da escola),
Evangélicas, Espírita e Seicho-no-iê.
2- Comunidade Escolar
2.1- Caracterização
Em 2016 realizamos uma pesquisa com a comunidade escolar para traçarmos
características da população que atendemos. A próxima pesquisa será realizada em
2019, considerando que as crianças permanecem por três anos nesta Unidade
Escolar.
Convidamos todos os pais a participarem dessa pesquisa. Das 218 pesquisas
que enviamos, tivemos o retorno de 178, ou seja, 81% de retorno, o que nos dá
condições de obter uma amostragem significativa nas respostas, porém,
consideramos que os dados fornecidos algumas vezes ocorrem omissões ou são
incompletos.
2.2- Plano de ação para Comunidade Escolar
Considerando o perfil da comunidade levantado através de tabulação realizada
em 2016, constatamos dados importantes que revelaram perspectivas de trabalho na
qual investiremos neste ano letivo, a fim de sensibilizar os envolvidos do processo
ampliando a ação recíproca entre escola e comunidade.
1- 83% de nossas crianças não praticam esportes, o que nos leva a propor mais
práticas pedagógicas que envolvam o corpo e movimento;
2- 96% da comunidade acessa a internet e isso nos leva a pensar que é um
aliado importante no trabalho pedagógico. Por esta razão através do Blog da
escola divulgaremos as práticas e ações desenvolvidas com as crianças.
26
3- 83% dos pais trabalham fora o que nos leva a evitar convocações próximas às
reuniões de pais, bem como aproveitar ao máximo estes momentos para
esclarecimentos em relação proposta pedagógica, procurando equacionar o
fluxo de informes de forma objetiva e que façam valer a pena a saída dos
pais de seus trabalhos. Citamos as ações propostas no cotidiano da escola:
• Reunião de pais em focos de estruturações:
- 1ª Reunião (mês de fevereiro): conhecer a equipe escolar
- 2ª Reunião (mês de abril): tratar sobre a rotina escolar
- 3ª Reunião (mês de agosto) e 4ª Reunião (mês de dezembro): temas
específicos levantados através de necessidades observadas pela equipe e
pelos interesses levantados pela comunidade. Segue abaixo algumas
possibilidades:
• Eventos promovidos pela escola integrando a comunidade (sábados
letivos e mostra das atividades das crianças)
• Socialização das aprendizagens das crianças através de exposições;
• Atendimento individualizado aos pais, quando necessário.
• Colaboração dos pais nas atividades pedagógicas (dia de biblioteca
circulante, estudo de meio, sábado letivo, entre outras).
Reuniões mensais com a APM e Conselho.
Em 2016 a última reunião de pais foi realizada no período noturno, em dia de
HTPC das professoras. Foi realizada a avaliação com as famílias para saber se estes
encontros à noite proporcionariam a maior participação dos responsáveis, e nos
surpreendemos com a avaliação positiva da maioria, justificando que evitam
ausências no trabalho. Na primeira reunião de 2017, solicitamos novamente a opinião
dos pais, considerando que recebemos crianças novas, sobre qual o melhor horário
para estes encontros e novamente a maioria das famílias optaram pelo encontro a
noite, também justificando a possibilidade de não se ausentar em seus trabalhos.
4- 26% de nossas crianças vêm de transporte escolar. Considerando que esses
transportadores frequentemente chegam após o tempo de tolerância,
estamos buscamos qualificar propostas de acolhimento.
27
Partindo da análise dos dados, em 2016 aprofundaremos as ações acima e em
2019 com a nova caracterização da comunidade investiremos em novos dados e se
necessário dar continuidade aos já iniciados.
2.3- Avaliação Em 2016 continuaremos com o processo de avaliação que é realizado através
de conversas e registros, em especial, observando e levantando aspectos positivos a
melhorar, em reuniões de pais, APM e Conselho de Escola, considerando opiniões,
sugestões e críticas feitas de forma pontual pela comunidade sobre o trabalho
desenvolvido na Unidade e sobre os eventos promovidos pela equipe escolar. Para
avaliarmos todo o processo utilizamos mecanismos de registros que contemplem
cada momento, como exemplo, citamos os cartazes para registros espontâneos da
comunidade nos eventos e sábados letivos e nestes as avaliações propostas para as
atividades realizadas e ainda o registro coletivo das impressões da equipe escolar.
3- Equipe Escolar
3.1- Professores 3.1.1- Caracterização
Em 2016 nossa equipe de professores permaneceu praticamente estável com
quase todas na escola, exceto a professora Arlete que se aposentou em 2015 e uma
professora efetiva sem sala do período da tarde que foi designada para outra Unidade
Escolar. Em março recebemos uma professora substituta volante para o período da
tarde.
Com esse perfil, nosso quadro conta com duas professoras com acúmulo de
cargo em outra rede pública, duas na rede privada, uma na mesma rede, uma com
duas matrículas nesta Unidade e uma em outra Unidade Escolar da rede municipal de
São Bernardo do Campo, o que implica que as Reuniões Pedagógicas e Sábados
Letivos sempre ocorram em dois períodos. Todas possuem graduação, sendo que
uma é licenciada em Letras e seis com Pós-Graduação.
28
Quadro de professoras
PROFESSORES
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE TEMPO NA
PMSBC
TEMPO NA
ESCOLA
OBSERVAÇÃO
MAGISTÉRIO GRADUAÇÃO PÓS-
GRADUAÇÃO
Alessandra Ribeiro Faria
Professora Efetiva
(volante) Não
Pedagogia (Supervisão e Administração)
Alfabetização e Letramento
1 mês Desde 2017
Trabalha na PMSCS
Alexandra Olias Franco
Professora Substituta Volante
Sim
Pedagogia (Supervisão, Orientação e
Administração).
Psicopedagogia / Educação
Infantil
Desde 06/11/2006
Desde 2015
Crislei Serzedello dos
Santos
Professora Titular
Sim Pedagogia
(Administração) Não Desde
27/01/2005 Desde 2011
Gerda Engbruch Sobrinha
Professora Titular
Sim Pedagogia
(Administração)
Metodologia do ensino e
Educação Especial
Desde 28/08/2001
Desde 2009
Trabalha na PMSA
(período da manhã)
Gisele Cristina de Souza da
Cunha
Professora Titular
Sim Pedagogia
(Supervisão e Administração)
Educação Infantil
Desde 22/04/1992
Desde 2013
Trabalha em escola
particular (período da
manhã)
Gisele Moreira Professora
Titular Sim Letras
Educação Infantil
Desde 17/03/2008
Desde 2012
Trabalha em escola
particular (período da
tarde)
Juliana Ap. Sanches Sellanes
Professora Titular
Sim Pedagogia e
Ciências Biológicas
Afabelização Educação
Infantil Educação Ambiental
Desde 2017
Trabalha na EMEB José
Getulio (período da
tarde)
Maria do Socorro Guerra
Passos de Santana
Professora Titular
Sim Pedagogia
(Administração) Não Desde
30/06/2004 Desde 2013
Trabalha na EMEB
Vicente de Carvalho
(período da manhã)
Maria Dolores Anhas
Professora Substituta Volante
Sim Ed. Artística
História
Psicopedagogia Ed. Física
Escolar
Desde maio/2005
Desde março/16
Patrícia de Souza Gottardo
Professora Titular
Não Pedagogia
(Supervisão e Administração)
Educação Especial
Desde 22/02/2011
Desde 2017
Roseli Teixeira de Souza
Professora Titular
Sim Pedagogia
(Supervisão e Administração)
Educação Infantil
Desde 25/02/1999
Desde 2015
29
3.1.2- Plano de Formação para os Professores Neste ano todas as professoras realizam Horário de Trabalho Pedagógico
(HTP) acontecendo antes da aula no período da manhã, e no período da tarde após a
aula, sendo 01h diária. As professoras cumprem o Horário de Trabalho Pedagógico
(HTP) com planejamento específico para essas horas semanais e a Coordenadora
Pedagógica tem acompanhamento individual com cada professora uma vez por
semana. Já os encontros de Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) são
realizados às segundas-feiras das 18h40 às 21h40 com acompanhamento da equipe
gestora.
Segue quadro ilustrativo:
QUADRO – JORNADA DE TRABALHO DOS PROFESSORES
PROFESSOR Jornada de trabalho
semanal 30 horas
1. CRISLEI S. DOS SANTOS 2. GERDA E. SOBRINHA 3. GISELE MOREIRA
4. MARIA DO SOCORRO G. P. DE SANTANA
5. GISELE CRISTINA DE S. DA CUNHA
6. ALESSANDRA RIBEIRO FARIA
7. PATRÍCIA DE SOUZA GOTTARDO
8. ROSELI TEIXEIRA DE SOUZA
9. JULIANA APARECIDA SANCHES SELLANES
10. ALEXANDRA OLIAS FRANCO
20 horas em docência
03 horas de Trabalho Pedagógico Coletivo
(HTPC)
02 Horas de Trabalho Pedagógico Livre
(HTPL)
05 Horas de Trabalho Pedagógico
(HTP)
30
Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)
Sobre o planejamento específico de Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)
das professoras de 30h segue abaixo:
PLANEJAMENTO DE HTP
Prof.ª JULIANA – INF III MANHÃ/2017
2ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇASNTO.
3ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAME
4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDA.
5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
Prof.ª GISELE MOREIRA – INF V MANHÃ/2017
2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.
3ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.
4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDA.
5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
Prof.ª ROSELI – INF V MANHÃ/ TARDE 2017
2ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS. (realizado no período da tarde)
3ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.
5ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.
6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
Prof.ª GISELE CRISTINA - INF V MANHÃ/2017
2ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.
3ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.
4ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
5ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
6ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.
31
Prof.ª GERDA- INF II TARDE/2017
2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.
3ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.
5ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.
6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
Prof.ª CRISLEI - INF IV TARDE/2017
2ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.
3ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
4ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.
5ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.
6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
Prof.ª MARIA- INF V TARDE/2017
2ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.
4ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.
5ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.
6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
Prof.ª PATRICIA- INF V TARDE/2017
2ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.
3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.
4ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.
5ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.
6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.
Plano de Formação das Professoras
TEMA: CURRÍCULO
Justificativa:
32
As novas produções acadêmicas vêm nos mostrando a necessidade de
mudança da prática, vislumbrando novas concepções. Que criança é essa, como ela
se relaciona com o mundo, que currículo é esse de Educação Infantil e quais as
possibilidades de trabalho são algumas reflexões que se fazem necessárias. No
esforço de avaliar os melhores caminhos para promover o desenvolvimento das
crianças com as quais trabalhamos, as decisões pedagógicas de cada professor
precisam tomar como referência algumas diretrizes traçadas. Essas diretrizes
apresentam uma proposta de currículo que concebe a integração dos saberes,
consideram as crianças como sujeitos de direitos para que tenham a oportunidade de
reconstruir e sistematizar os conhecimentos historicamente acumulados.
Nossa escola vem refletindo sobre estes novos aspectos desde 2012 na busca
de aprimorar nossas ações e promover o desenvolvimento integral das crianças.
Tendo em vista que o assunto sobre currículo ainda não se esgotou e que foi um forte
indicativo de 2016 para 2017 acreditamos que essa continuidade se faz necessária
este ano a cerca de reflexões para reestruturar campos de experiências.
Objetivos Gerais:
- Promover a discussão e reflexão acerca do currículo para a educação infantil.
- Promover a reflexão acerca do currículo da própria escola e as suas necessidades
de aprimoramento.
- Aproximar as professoras de maneira intencional e sistemática da atual produção
acadêmica.
- Estabelecer relações das teorias e práticas.
- Reestruturar os eixos e campos de experiências do nosso PPP.
Responsáveis: Equipe Gestora
Conteúdos:
- Protagonismo da criança.
- Cultura escolar.
- Eixos.
- Campos de Experiências.
33
- Organização das rotinas e dos planejamentos.
- Espaços, tempos e materiais na educação infantil.
Ações Propostas:
- Pesquisa, estudo, reflexão e discussão de artigos científicos, vídeos e livros que
abordam as questões mais atuais sobre o currículo de Educação Infantil e sua
implementação na prática.
- Em HTPC e Reunião Pedagógica realizar revisão da proposta pedagógica adotada
pela escola.
Cronograma 1º SEMESTRE:
ABRIL
- RETOMADA DAS ESCRITAS DE CONCEPÇÕES DO PPP.
- LEITURA E ESTUDO BNCC (TEXTO IMPRESSO E AUDIO-TRECHO).
- DIFERENÇA DE EIXO E CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – INDICATIVO
PARA REESCRITA NO PPP.
- ESTUDO DOS EIXOS: BRINCAR E INTERAÇÃO.
- ESTUDO/ PESQUISA PARA DEFINIÇÃO DOS CAMPOS E PRODUÇÃO
DO TEXTO DE UM CAMPO DE EXPERIÊNCIA .
MAIO
- PEDAGOGIA EM PARTICIPAÇÃO X PEDAGOGIA TRANSMISSIVA
- EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DA INFÂNCIA
- CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: POSSIBILIDADE PARA INTERROGAR O
CURRÍCULO
JUNHO - ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO POR CAMPOS
Cronograma trimestral de HTPC:
1º trimestre:
Para o primeiro trimestre, serão priorizados os seguintes assuntos:
34
Construção do PPP, com discussão das principais ações e organização
de eventos a serem realizadas dentro da unidade escolar no ano letivo
de 2017;
Plano de Formação;
Acompanhamento e orientação individual do planejamento e rotina
semanal, com ênfase à reorganização do plano de ação e orientação da
rotina;
Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;
Informes gerais (da Unidade e do Departamento).
2º trimestre:
Orientação e sistematização do acompanhamento ao planejamento e
rotina semanal, com ênfase à reorganização do plano de ação e
orientação da rotina;
Avaliação das ações propostas no PPP.
Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;
Plano de Formação
Informes gerais (da Unidade e do Departamento).
3º trimestre:
Plano de Formação
Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;
Informes gerais (da Unidade e do Departamento).
Avaliação das ações propostas no PPP.
3.1.3- Avaliação do Plano de Formação
Avaliação se dará de forma processual constante das incorporações nas
práticas e através dos retornos individuais dos profissionais, registros e observações
feitos, possibilitando refletir e replanejar. Também ao final de cada semestre faremos
uma avaliação, pelas professoras, das formações com consequente tabulação e
análise de dados, buscando aprimorar e implementar as novas formações enquanto
instrumento de aperfeiçoamento da prática docente.
35
3.2- Auxiliar em Educação e Estagiárias de Pedagogia
3.2.1- Caracterização
Nosso quadro de auxiliares permaneceu o mesmo, porém continuamos com a
necessidade de mais um auxiliar para acompanhar duas crianças, sendo uma no
período da manhã e outra no período da tarde, ambas do infantil IV. Atendendo as
necessidades previstas para o ano a atribuição de salas foi feita no início deste ano
letivo e acomodamos nos casos mais específicos, por ordem de prioridade.
Eles possuem jornada de trabalho de 40h semanais (período manhã e tarde).
AUXILIAR EM EDUCAÇÃO / ESTAGIÁRIAS DE PEDAGOGIA
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE TEMPO
NA PMSBC
TEMPO NA ESCOLA
OBSERVAÇÃO
MAGISTÉRIO GRADUAÇÃO PÓS-
GRADUAÇÃO
Kleber Peres Pardo
Auxiliar em Educação
Não
Cursando Matemática
Não Desde
01/07/15 Desde
01/02/16
Maria Helena Ruiz Cietto
Auxiliar em Educação
Não
Ciências Contábeis Cursando Pedagogia
Não Desde
21/06/10 Desde
04/02/16
Alice Estagiária de Pedagogia
Sim Cursando Pedagogia
Não Desde
Abr/2016 Desde
Abr/2016
Jocenete Estagiária de Pedagogia Sim
Cursando Pedagogia Não
Desde Jun/2016
Desde Jun/2016
3.2.2- Plano de Formação para as Auxiliares
Com o desafio de construir coletivamente seu papel enquanto colaboradora na
inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais, nossa principal
36
expectativa é que as auxiliares possam tomar para si a sistematização de orientações
importantes no que diz respeito ao cuidado e acompanhamento e assim
conscientizar-se do processo que envolve a aprendizagem das crianças.
Os auxiliares da Rede não dispõem de um horário específico de formação
como os professores em HTP e HTPC, participam apenas das Reuniões
Pedagógicas.
Em 2017 permanecemos com o agravante do número reduzido destes
profissionais, portanto, temos o intuito de disponibilizar um caderno como instrumento
de comunicação com a gestão, na qual registrem observações e dúvidas no
acompanhamento com as crianças. Mensalmente a gestão fará a leitura destes
registros e dará uma devolutiva por escrito viabilizando, quando necessário, textos
que subsidiem as suas práticas.
A formação presencial se dará em momentos específicos em reunião
pedagógica e quando a EOT estiver fazendo observação em sala, liberando o tempo
desses profissionais.
3.2.3- Avaliação do Plano de Formação
A avaliação se dará no decorrer do processo, nas devolutivas dos registros e
nos encontros presenciais ao longo do ano letivo.
3.3- Funcionários de apoio / limpeza / secretaria
3.3.1- Caracterização
No segundo semestre de 2014 passamos por mudanças no quadro de
apoio que alterou a característica do grupo. O serviço de limpeza foi terceirizado,
recebemos cinco funcionárias da empresa GUIMA, porém ainda não temos uma
equipe permanente devido a trocas constantes de funcionárias. Considerando que as
novas funcionárias vieram de Hospitais/UBS, Secretarias e que nunca trabalharam
em serviço de limpeza escolar nos encontramos em um processo formativo junto a
37
essa equipe para que se apropriem das características e necessidades para a
organização do trabalho em escola e de Educação Infantil. Com o movimento de
terceirização recebemos uma funcionária de apoio concursada e com restrições que
fica encarregada de atender os portões para a comunidade e entrega de materiais e
merenda, auxilio as crianças no banheiro e/ou troca de roupas. Essa funcionária de
apoio foi readaptada definitivamente em março deste anoe e continuará na escola
com as mesmas atribuições.
Temos um oficial de escola para as demandas de secretaria e
atendimento à comunidade.
FUNCIONÁRIOS
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL ESCOLARIDADE
TEMPO NA PMSBC
TEMPO NA ESCOLA
NEUSA APARECIDA TOMAS CARVALHO
Apoio a Educação / CLT
Ensino Médio Desde 05/01/2010
Desde 10/2014
FERNANDA SUYAMA Oficial de Escola Ensino Superior Desde 28/01/2002
Desde 28/03/2016
ANA MARIA LEOPOLDINA
Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental
Desde 08/2015 Desde 08/2015
LUCIMARA TEIXEIRA DOS SANTOS
Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental
Desde 08/2015 Desde 08/2015
MARIA DAS DORES ARAUJO GOMES
Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental
Desde 08/2015 Desde 08/2015
RITA DE CÁSSIA DA SILVA
Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental
Desde 08/2015 Desde 08/2015
38
3.3.2- Plano de formação dos Funcionários
Considerando que o ambiente escolar possui atribuições específicas para
atendimento, o plano de formação visa subsidiar a organização do trabalho e
atendimento das crianças na rotina educacional, buscando formas mais adequadas
para resoluções de problemas.
JUSTIFICATIVA OBJETIVOS GERAIS
E ESPECÍFICOS
AÇÕES PROPOSTAS
(METODOLOGIA) RESPONSÁVEIS
PRAZO/ PERIODICIDADE
Considerando que a escola é um espaço de aprimoramento constante onde a formação continuada deve ocorrer em todos os segmentos de funcionários de acordo com seus interesses e necessidades e para que possamos refletir sobre nossa prática diária, entendemos que uma formação onde cada um possa entender o papel de cada um como educador, possibilitará o melhor entendimento de propostas pedagógicas oferecidas pela escola, bem como a constante harmonia entre diversos atores que atuam no espaço escolar.
1º trimestre – Papel do educador dentro do espaço escolar:
Envolver todos os segmentos da equipe escolar buscando a parceria do trabalho em equipe;
Discutir sobre o papel que exerce na escola como educador;
Conscientizar sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola (parque, lanche, ateliê, biblioteca, circuito, conversas com crianças e famílias);
Estimular a relação interpessoal através de atividades desenvolvidas entre a equipe escolar.
Trabalhar com a construção de atitudes positivas
Levantamento sobre suas expectativas no intuito de favorecer o trabalho individual e coletivo;
Discussão sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola.
Participação em Reunião Pedagógica.
Equipe de gestão e articulações necessárias
Trimestral
39
privilegiando o comportamento adequado diante do respeito, buscando sempre compreender o outro;
Contribuir para o trabalho coletivo, valorizando o trabalho e empenho do outro.
2º trimestre – O papel do educador dentro do espaço escolar/autoestima:
Refletir sobre o papel do funcionário como agente educador dentro do espaço escolar;
Discutir sobre a importância de cada um no processo.
Participação em Reunião Pedagógica.
Equipe de gestão e articulações necessárias
Trimestral
3º trimestre A importância do trabalho em equipe:
Refletir sobre o papel de cada um numa equipe;
Discutir sobre maneiras de aproveitar as potencialidades no trabalho em equipe;
Refletir sobre ações dentro do espaço escolar, identificando quais são essenciais para o trabalho em equipe.
Discussão e reflexão utilizando um roteiro de observação como disparador um vídeo: “Trabalho em equipe”.
Participação em Reunião Pedagógica.
Equipe de gestão e articulações necessárias
Trimestral
40
3.3.3- Avaliação do Plano de Formação
Acontecerá através de observações diárias e reflexões coletivas.
3.4 – Equipe da Merenda
3.4.1 – Caracterização
Esta equipe é formada por duas cozinheiras escolares terceirizadas pela
empresa CONVIDA. Como características apresentam bom relacionamento e
entrosamento, iniciativa e discernimento para o desenvolvimento do trabalho. Além da
equipe, uma supervisora / nutricionista faz acompanhamento semanal mediando o
trabalho da equipe com a empresa prestadora de serviço. Dentre suas funções estão
o preparo dos alimentos, a higienização da cozinha e alimentos, o controle quanto ao
porcionamento das crianças e o recebimento dos alimentos, validade e
armazenamento dos produtos.
EQUIPE DA MERENDA
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL ESCOLARIDADE
TEMPO NA EMPRESA
TEMPO NA ESCOLA
OBSERVAÇÃO
MARLI APARECIDA DO NASCIMENTO
Terceirizada pela
empresa CONVIDA
Ensino médio
completo Março 2016
Desde março 2016
CLEIDENEIDE DIAS BATISTA
Terceirizada pela
empresa CONVIDA
Ensino médio
completo Março 2016 Desde 2014
41
3.4.2 Plano de formação para a equipe da merenda
Além das orientações e assessoria oferecida pela empresa CONVIDA,
temos oportunizado a participação nas Reuniões Pedagógicas, compartilhando
informações que norteiam nossa concepção de escola enquanto espaço de práticas
educativas. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido por este segmento é também
educativo e, portanto, deverá ser acompanhado pedagogicamente. Os apontamentos
individuais são mecanismos de formação e diálogo com esta equipe.
3.4.3 Avaliação do Plano de Formação
Realizada através do acompanhamento do trabalho, da observação
quanto à aceitação das crianças e outras observações que nos levem a reflexões
sobre o trabalho.
4 – Conselhos
4.1 - Conselho de Escola (CE )
Nome Função Segmento Mandato
LILIAN DE ALCÂNTARA SILVA PRESIDENTE DIRETOR ESCOLAR
De 1º de abril de
2017 a 31 de março de 2018
SOLANGE VASCONCELOS MUNOZ SECRETÁRIO COORDENADOR
PEDAGÓGICO
CATIA LEME MENDES MEMBRO REPRESENTANTES DOS
PAIS / PAI DE ALUNO
VANESSA DA SILVA DE OLIVEIRA MEMBRO REPRESENTANTES DOS
PAIS / PAI DE ALUNO
MARIA LUISA SANTOS L. POZA MEMBRO REPRESENTANTES DOS
PAIS / PAI DE ALUNO
ERIKA ZANON FRATELES CHAVES MEMBRO REPRESENTANTES DOS
PAIS / PAI DE ALUNO
ALESSANDRA RIBEIRO FARIA MEMBRO REPRESENTANTE DOS
PROFESSORES / PROFESSORA
MARIA HELENA RUIS CIETTO SUPLENTE REPRESENTANTE DOS
FUNCIONÁRIOS / AUXILIAR EM EDUCAÇÃO
SERGIO FRATELES CHAVES MEMBRO REPRESENTANTES DOS
PAIS / PAI DE ALUNO
42
4.1.1- Caracterização do Conselho de Escola
O Conselho é composto por representantes de segmentos da escola e pais
de crianças, sendo que para a maioria dos pais, é a primeira experiência de
participação em órgãos colegiados. As expectativas dos membros é que de fato
possam participar do cotidiano escolar e que as decisões sejam compartilhadas. Tem
a responsabilidade de garantir a gestão democrática, assessorar a direção em
tomadas de decisões, aquisição de compras de caráter deliberativo, participar da
construção do PPP e aprovação do calendário escolar.
4.1.2- Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivos Gerais e específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis Cronograma
- Promover maior envolvimento com
a comunidade.
- Promover a participação efetiva do
Conselho de Escola.
- Conhecer e discutir o PPP.
- Conhecer e discutir a proposta
pedagógica da escola.
- Discutir os problemas da escola e
da comunidade, deliberando sobre
os encaminhamentos necessários.
- Multiplicar as informações e
decisões tomadas através de
participação nas reuniões com pais.
- Construir um ambiente em que
todos possam participar sem
discriminação e em igualdade de
oportunidades.
- Estudar os princípios e diretrizes
da inclusão.
- Desenvolver ações que visam a
melhoria das condições estruturais
da escola.
-Promover momentos para
reflexão (palestras, encontros,
roda de estudo, etc.).
- Promover maior participação da
comunidade na escola com
propostas culturais, oficinas,
palestras.
- Participação dos membros da
APM e CE nas reuniões de Pais
para difusão do trabalho que vem
sendo realizado e
encaminhamentos efetivados,
convidando os demais a
participar;
- Promover a participação dos
pais por representação na
organização dos sábados letivos.
- Equipe de
gestão,
- Professores,
- Conselho de
Escola.
- Durante o
ano nas
reuniões
Trimestrais
com o
Conselho e
em reuniões
pedagógicas.
-Eventos aos
sábados:
- 13/5
- 21/6
- Avaliação
dos eventos
realizados
43
4.1.3- Avaliação
Avaliaremos esta formação durante o processo, através de registros,
instrumentos como questionários e documentos produzidos pelo Conselho. Com
relação à busca de melhoria nas condições estruturais, acontecerá no decorrer das
ações, avaliando as necessidades e planejando novas estratégias que favoreçam o
alcance dos objetivos elencados.
5- Associações de Pais e Mestres (APM)
5.1- Caracterização A Associação de Pais e Mestres sempre foi presente nesta EMEB. São pais
que além de acompanhar a rotina lutam por uma escola melhor, ajudam a tomar
decisões e eleger prioridades de despesas diversas para execução pela APM que
representa a Unidade Escolar frente às instituições financeiras. Também participam
da rotina escolar apoiando em atividades, projetos e organização de eventos
escolares.
Membros da APM
Nome Função Segmento Mandato
CONSELHO DELIBERATIVO
LILIAN DE ALCANTARA SILVA PRESIDENTE DIRETORA DA UNIDADE
ESCOLAR
De 1º de Abril de 2017
a 31 de
Março de 2018
ERIKA ZANON FRATELES CHAVES 1ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO
BARBARA P. DO NASCIMENTO TRINDADE 2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO
JOSILMA MARIA DA SILVA BENEDITO MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO
MARIA LUISA SANTOS LOPES POZA MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO
VANESSA DA SILVA DE OLIVEIRA MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO
SOLANGE VASCONCELOS MUNOZ MEMBRO PROFESSORA
CRISLEI SERZEDELLO DOS SANTOS MEMBRO PROFESSORA
JULIANA AP. SANCHES SELLANES MEMBRO PROFESSORA
DIRETORIA EXECUTIVA
SERGIO FRATELES CHAVES DIRETOR EXECUTIVO PAI OU MÃE DE ALUNO
CAROLYNA CARVALHO VIANA VICE-DIRETOR PAI OU MÃE DE ALUNO
ANGELA CRISTINA G. SIQUEIRA 1ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE ALUNO
AMANDA GOMES DO AMARAL OLIVEIRA 2ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE ALUNO
MARCIA APARECIDA PELAGARDE 1ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO
GABRIELA COSTA MADUREIRA 2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO
CONSELHO FISCAL
ADRIANA CREPALDI DE LIMA PRESIDENTE PAI OU MÃE DE ALUNO
GERDA ENGBRUCH SOBRINHA MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO
CLAUDIA DELIBERAI ANDRIOLI MEMBRO PROFESSORA
44
5.2- Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres
Objetivos
Gerais e específicos
Ações Propostas
(Metodologia) Responsáveis Cronograma
Analisar e deliberar,
juntamente com os
diferentes segmentos que
compõe a APM a
importância do
planejamento e da gestão
financeira, democrática e
transparente dos recursos
que chegam à Unidade
Escolar.
Promover discussões sobre
possibilidades de
levantamento de recursos
respeitando os princípios de
escola pública
Estabelecer prioridades
entre as necessidades da
escola para gerir os
recursos disponíveis:
Equipamentos
Manutenção
Materiais de suprimento
Propor atividades culturais
para as crianças como:
brinquedos para o dia das
crianças (infláveis), festas,
apresentações teatrais,
musicais, estudos do meio.
Organização de documento
com as necessidades da
escola, bem como o
histórico de suas
reivindicações.
Participação dos membros
com outros pais para
divulgação das ações
encaminhadas e/ou
realizadas, bem como o
convite para o envolvimento
de maior número de pais.
Discutir junto ao Conselho
possíveis demandas que
necessitem de ações junto
aos órgãos públicos e a
comunidade.
APM
Reuniões
mensais no
decorrer do
ano
(01/04/2017
à
31/03/2018)
45
5.2.1 - Plano de aplicação de recursos financeiros
SEGMENTO: PERCENTUAL: VALOR:
Despesas gerais de Custeio 40% R$ 5.794,80
Estudos do Meio 21% R$ 3.042,27
Manutenção do Prédio 35% R$ 5.070,45
Biblioteca Interativa 4% R$ 579,48
Laboratório de Informática R$ -
Material Permanente R$ -
TOTAL: 100% R$ 14.487,00
5.2.3 - Avaliação
Acontecerá no decorrer das ações, avaliando as necessidades e planejando
novas estratégias que favoreçam o alcance dos objetivos elencados.
46
Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
VI. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
1- Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar
“A escola dos pequeninos tem de ser um ambiente livre, onde o
princípio pedagógico deve ser o respeito à liberdade e à criatividade
das crianças. Nela, os pequeninos devem poder se locomover, ter
atividades criativas que permitam sua autossuficiência e a
desobediência e a agressividade não devem ser coibidas e, sim,
orientadas, por serem condições necessárias ao sucesso das
pessoas.” (LISBOA, 1998, p. 15)
Entendemos que a organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil
deve ser orientada pelo princípio básico de procurar proporcionar, à criança, o
desenvolvimento da autonomia, isto é, a capacidade de construir as suas próprias
regras e meios de ação, que sejam flexíveis e possam ser negociadas com outras
pessoas, sejam eles adultos ou crianças. Obviamente, esta construção não se esgota
no período de 3 a 5 anos de idade, devido às próprias características do
desenvolvimento infantil. Mas tal construção necessita ser iniciada na Educação
Infantil.
Temos como objetivos as práticas pedagógicas descritas nas “Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, documento do MEC 2010 que
compõem a proposta curricular da Educação Infantil que tem como eixos norteadores
as interações e a brincadeira e a garantia de experiências. Cabe ao educador
pesquisar e conhecer o desenvolvimento infantil a fim de poder organizar atividades
onde a criança possa experimentar situações, as mais diversas, que possam lhe
proporcionar:
Sentir-se segura e acolhida no ambiente escolar, utilizando este novo espaço
para ampliar suas relações sociais e afetivas, estabelecendo vínculos com as
47
crianças e adultos ali presentes, a fim de construir uma imagem positiva sobre
si mesma e sobre os outros, respeitando a diversidade e valorizando sua
riqueza.
Tornar-se, cada vez mais, capaz de desenvolver as atividades nas quais se
engaja de maneira autônoma, e em cooperação com outras pessoas, crianças
e adultos. Desta forma, desenvolver a capacidade de começar a coordenar
pontos de vista e necessidades diferentes dos seus, socializando-se.
Interagir com o seu meio ambiente (social, cultural, natural, histórico e
geográfico) de maneira independente, alerta e curiosa. Isto é, estabelecendo
relações e questionamentos sobre o meio ambiente, os conhecimentos prévios
de que dispõem, suas ideias originais e as novas informações que recebe.
Apropriar-se dos mais diferentes tipos de linguagem construídos pela
humanidade (oral, escrita, matemática, corporal, plástica, musical, dramática e
artística), de acordo com as suas capacidades e necessidades, utilizando-as
para expressar o seu pensamento e as suas emoções, a fim de compreender e
comunicar-se com as outras crianças e os adultos.
Assim sendo, o educador precisa ter objetivos norteadores, a fim de avaliar as
atividades que ele planeja e as suas próprias atitudes, observando se elas
proporcionam às crianças meios de alcançar estes objetivos. Deve também, atuar de
maneira extremamente próxima às crianças, sendo um mediador para que elas
alcancem os objetivos propostos. E, também, deve avaliar o desenvolvimento do
grupo onde atua e de cada criança, em particular, sem, porém, jamais compará-las
umas às outras, compreendendo que cada uma delas carrega histórias de vida e
ritmos de desenvolvimento próprios.
48
2- EIXOS E OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
Estamos passando por um processo de mudança no currículo desde 2012, na
qual o grupo vem suscitando algumas discussões com relação à organização do
trabalho pedagógico refletindo sobre o conceito de qualidade na Educação Infantil.
No início do ano de 2017 avançamos nas discussões sobre a organização
curricular visibilizando os eixos estruturantes da prática pedagógica e estabelecendo
os campos de experiências desses eixos. Ganhou a seguinte configuração:
2.1-EIXO BRINCAR
É a atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser
uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar
decisões expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, as outras
pessoas e o mundo em que vive. É repetir e recriar ações prazerosas,
expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com
outras pessoas, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se e participar da
cultura lúdica para compreender seu universo. (pág. 7, Brincadeira e
Interações nas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil.
MEC, 2012).
Além disso, o brincar favorece a construção e reconstrução do
conhecimento.
49
Objetivos gerais
Experimentar diversas possibilidades de movimento ampliando repertório de
brincadeiras, explorando diferentes espaços e materiais.
Utilizar- se da brincadeira como ferramenta para se expressar, aprender e se
desenvolver, por meio das interações com outras crianças e com os adultos.
Participar de situações lúdicas, e como sujeito de aprendizagem construir o
conhecimento.
Vivenciar experiências por meio da brincadeira simbólica.
Utilizar- se das brincadeiras como suporte para ampliação da linguagem verbal
e expressão de sua individualidade.
Reproduzir ou recriar novas brincadeiras, garantindo a circulação e a
preservação da cultura lúdica.
2.2-INTERAÇÕES
A interação entre as crianças é considerada como fundamental na construção
de aprendizagens significativas na escola. É na relação com o outro que as crianças
se constituem e apropriam de formas sociais, envolvendo aprendizagens para o
desenvolvimento integral. Ao interagirem as crianças atribuem significados para o
mundo e compreendem o que está ao seu redor. A brincadeira é o modo singular da
criança agir, sentir e pensar como sujeitos produtores de culturas infantis.
Por meio da interação trocam conhecimentos, são desafiadas nas suas ações,
aprendem sobre as relações, constroem valores de cooperação, solidariedade,
respeito ao próximo.
2.3-CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
Estamos discutindo e refletindo espaços e materiais na escola desde 2012, e
ao longo das formações disponibilizada pelo município de São Bernardo do Campo
com a formadora Mônica Appezzato Pinazza e Suely Amaral Melo nos impulsionando
a refletir sobre a organização do currículo da escola a partir da perspectiva da criança.
50
Tais discussões nos colocam as seguintes questões: Que criança é essa? Que
currículo é esse? Que experiências são essas? Que relações e concepções estão
envolvidas? Entre outras perguntas.
Um novo olhar para as vivências das crianças da nossa faixa etária nos
remete a pensar numa nova organização de currículo. Após estudos e formações,
baseados em documentos legais como a Diretrizes Nacionais Curriculares para
Educação Infantil (2009), produção literária nos aponta para um novo caminho de
articulação entre as experiências e saberes das crianças e os conhecimentos
acumulados culturalmente. Trabalhar com campos de experiências colocam as
interações e brincadeiras no centro do processo educativo, das quais emergem
observações, investigações, significações, questionamentos e outras ações das
crianças. São através dos Campos de experiências que ampliamos as possibilidades
das crianças viverem a Infância e aprenderem a conviver, brincar, desenvolver
projetos em grupos, participar, explorar, expressar-se, comunicar-se, criar, conhece-
se.
No Parecer CNE nº 20/2009, menciona que a Educação Infantil poderá se estruturar
em “eixos, centros campos ou módulos de experiências que devem se articular em
torno dos princípios”. Já na BNCC traz a organização curricular por eixos e campos
de experiências.
Os campos de experiências constituem uma forma de organizar o currículo
adequando as experiências das crianças para uma apropriação de conhecimentos
relevantes que fazem parte do nosso patrimônio cultural. Eles colocam, no centro do
processo educativo, as interações e as brincadeiras das quais emergem as
significações, as observações, os questionamentos, as investigações, os
posicionamentos e outras ações das crianças”. (p. 61, BNCC 2ª versão)
Em discussão coletiva levantamos os seguintes campos de experiências:
O eu, o outro e o nós.
Corpo, percepção e Movimento.
Escuta, fala, linguagem e pensamento.
Conhecimento de mundo.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Desenvolvimento criativo (Expressões e manifestações artísticas).
51
O eu, o outro e o nós
As crianças estão em pleno processo de construção de suas estruturas
mentais superiores. Estão vivendo experiências diferentes do âmbito familiar e
ampliando os laços sociais e afetivos, constituindo sua identidade pessoal, sua
subjetividade, auto estima, capacidade de atuar cooperativamente. Elas formulam
questionamentos concretos sobre os eventos quotidianos, sobre os valores culturais,
sobre as transformações da vida, vão aprendendo diferentes relações entre as
pessoas e vão dando sentido sobre o mundo e percebendo que ela é diferente dos
outros e que existem outros pontos de vista.
Neste campo confluem todas as experiências e atividades explicitamente
destinadas a estimular as crianças a compreender a necessidade de dar-se e de
referir-se a normas de comportamento e de relação indispensáveis para uma
convivência social. Representa o âmbito eletivo em que os temas dos direitos e
deveres são afrontados concretamente. Tais experiências partem do fato de que a
criança já começou a maturar sua própria capacidade de reflexão e de interiorização,
e começa progressivamente a viver em uma sempre mais extensa e articulada
comunidade de relações.
Durante o ano de 2017, faremos a elaboração da escrita dos outros campos
elencados acima, tendo em vista um estudo mais apurado e revisado para ampliação
e qualificação da proposta.
52
3- OBJETIVOS E DESENVOLVIMENTOS POR CAMPOS DE
EXPERIÊNCIA
Nos embasaremos e orientaremos nossos objetivos pela 3ª versão da Base
Nacional Curricular Comum. O trabalho pedagógico será organizado por campos de
experiência sendo que cada campo terão seus objetivos. Esses serão avaliados e
revisados coletivamente durante o ano.
O eu, o outro e o nós
- Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
- Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
adultos.
- Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
cooperação.
-Comunicar suas ideias e sentimentos com desenvoltura a pessoas e grupos
diversos.
- Adotar hábitos de autocuidado, valorizando atitudes relacionadas a higiene,
alimentação, conforto e cuidados com a aparência.
- Compreender a necessidade das regras no convívio social, nas brincadeiras e nos
jogos com outras crianças.
- Valorizar a diversidade ao participar de situações de convívio com diferenças.
- Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.
53
4 - Rotina
A rotina da EMEB Lauro Gomes visa sempre o melhor aproveitamento do
tempo e espaço para as crianças, criando oportunidades especificamente planejadas
para que elas desenvolvam práticas mais participativas.
4.1 Organização da Rotina
4.1.1- Orientações para organização da rotina
ROTINA X SEGURANÇA
A faixa etária dos dois a cinco anos pressupõe supervisão constante. Portanto
para manter uma rotina com segurança é necessário que na sala que tem auxiliar de
educação os adultos se posicionem de modo que as duas pessoas estejam em
pontos estratégicos garantindo assim melhor intervenção. Em caso de breves
ausências (ex.: ir ao banheiro) solicitar auxilio de algum outro adulto para apoio e
comunicar as crianças quem ficará e por quê. É importante considerar também na
rotina do dia o clima (chuva, sol, garoa, frio, etc.) no planejamento do professor com o
desafio de adequar o espaço flexibilizando a proposta, por exemplo, caso a classe
não possa ir ao parque/ areia que é uma atividade livre, deve-se substituir por outra
atividade livre na classe ou no pátio coberto.
4.2- ATIVIDADES PERMANENTES DA ROTINA
- MOMENTO DA ENTRADA: A criança entrará sozinha até a sala, na qual a
professora estará na porta posicionada de modo que a mesma visualize com
facilidade para ser recebida e acolhida.
54
- MALETA LITERÁRIA: Considerando a rotina diária das famílias e o tempo
disponível para partilhar de momentos de leitura, acreditamos que a Maleta Literária
propiciará mais um momento de interação familiar e integração das famílias com a
escola. Desenvolvendo a comunicação e ampliação do repertório imaginário e das
expressões gráficas.
Objetivos:
Vivenciar a comunicação escrita;
Partilhar uma experiência familiar com as outras crianças;
Participar de um projeto coletivo;
Utilizar o desenho como forma de comunicação;
Propiciar um momento de leitura em família.
Estratégia: O professor escolhe um livro, monta uma pasta com o livro, um caderno de desenho e
um caderno para registro dos pais. A família fica com a pasta em casa por até 3 dias,
através de rodízio, e a criança pode desenhar tanto a história como o momento em
que foi feita a leitura do livro para ela. Os pais devem registrar suas impressões sobre
a atividade.
Papel do professor:
Cumprir o papel de interlocutor, interpretando, traduzindo, organizando e
incentivando as falas das crianças, explicitando seus sentimentos, desejos e
ideias;
Possibilitar a fala de todos e favorecer a compreensão;
Criar e potencializar situações em que as crianças possam construir narrativas
(contando suas vivências, casos, recontando as histórias);
Fazer a intermediação, organização e sistematização da fala do grupo, suas
conversas, discussões, questionamentos, levantamento de hipóteses, tanto no
que se refere à postura (respeitar a fala do outro, esperar sua vez), quanto ao
conteúdo.
Experiências proporcionadas:
55
Contar e ouvir casos e relatos;
Ouvir, contar e recontar histórias;
Pedir e atender pedidos, dar e ouvir recados, avisos, orientações.
Saberes e conhecimentos adquiridos:
Escrita da família;
Linguagem oral – relato de vivência
Atitude de escuta e respeito à fala do outro;
O livro como um objeto coletivo, cuidados e prazos para devolução;
Representação gráfica da história ou momento vivido;
Situação de leitura com outro adulto;
Vivência afetiva.
Avaliação:
A avaliação é contínua, mediante a participação e envolvimento das famílias e
desenvolvimento das crianças nas atividades propostas.
- CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: Valorização da leitura como fonte de prazer e
entretenimento.
Objetivo:
Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão,
interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de
diversas situações de intercâmbio social, nos quais possa contar suas vivências, ouvir
as experiências de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;
Estratégia:
Selecionando autores previamente escolhidos pelo grupo, separando o acervo relativo
ao autor, e apresentando em forma de leitura diária e contação de histórias, de modo
que suas obras e características, possam ser amplamente exploradas.
Experiências proporcionadas:
Apropriar-se das características dos gêneros.
Acesso à cultura oral e escrita.
Acesso aos diferentes portadores de texto.
56
Saberes e conhecimentos adquiridos:
Relato de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal.
- AUTOR DO MÊS: Diante do vasto leque de opções de autores e histórias a serem
descobertos e conhecidos pelas crianças, sentimos a necessidade de elencar e
selecionar autores, a fim de ampliar o conhecimento dos aspectos peculiares de cada
um.
Objetivos:
Entender que os livros são escritos por pessoas;
Conhecer a vida de um autor
Conhecer a obra de um autor
Apreciar os conhecimentos adquiridos por uma turma
Experiências proporcionadas:
Conhecimento de autores de vários países, gêneros, idades, vivos e mortos;
Biografias de diversos autores
Comparação de autores e suas características
- VIVÊNCIAS MUSICAIS E CORPORAIS: A linguagem musical e corporal é
excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e
autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.
Objetivos:
Estimular a musicalização;
Proporcionar aquisição de repertório musical e expressão corporal;
Desenvolver progressivamente suas possibilidades corporais e a capacidade
de controle do corpo, no sentido de realizar deslocamentos mais ágeis e
seguros e ações mais precisas;
Construir autonomia dos movimentos necessários ao autocuidado;
Desenvolver a capacidade de criar imaginar e se expressar por meio de gestos
e movimentos;
57
Estimular as possibilidades de as crianças conhecerem seu próprio corpo e o
dos colegas, bem como expressarem corporalmente os sentimentos, as
sensações, pensamentos, suas formas de perceberem.
Experiências Proporcionadas
Brincar com as crianças utilizando músicas nos momentos de pátio e quadra;
Explorar letra das músicas, e CD s de cantigas;
Socializar gestualmente cantigas de rodas e danças culturais;
Vivenciar manifestações artísticas;
Saberes e conhecimentos adquiridos:
As experiências vividas com a interação entre as crianças proporcionam
Brincar com elementos musicais;
Dançar e expressar se corporalmente
Manifestar sua afetividade corporalmente
Reconhecer e respeitar as diferenças corporais relativas a gênero, etnia
e faixa etária.
Avaliação A Avaliação é continua com a observação da participação das crianças e no
desenvolvimento das atitudes adquiridas.
- DESAFIOS MOTORES: As atividades propostas, selecionadas e previamente
organizadas , propiciarão maior desempenho no desenvolvimento físico e na
interação social. Usaremos propostas envolvendo o lúdico nas vivências como:
desafios temático , exploratório e livre.
Objetivo:
Explorar com liberdade, descobrir, vivenciar diversas possibilidades de
movimento, proporcionando desafios com diferentes formas de ultrapassar obstáculos
e resoluções de problemas.
Experiências Proporcionadas:
58
Circuito temático buscando envolver as crianças em um ambiente de
brincadeiras simbólicas.
Circuito exploratório disponibilizando diferentes materiais para que as crianças
explorem, criem e recriem formas de brincadeiras, utilizando com criatividade
liberdade de ação.
Circuito livre proporcionando a escolha das alternativas de brincadeiras nas
quais se sentiram mais envolvidas.
Saberes e Conhecimentos adquiridos
As experiências vividas com a interação entre as crianças proporcionam:
Percepção sensorial, favorecendo a criatividade.
Descoberta de diferentes estratégias para transpor obstáculos.
Expansão da lateralidade, noção de direção e orientação espacial.
Manuseio de diferentes materiais, ampliação de movimentos,
coordenação motora grossa (envolvendo grandes grupos musculares) e
fina (pequenos grupos musculares).
Avaliação
Contínua, observando o envolvimento a participação e interação das crianças nos
desafios propostos com intuito de qualificá-los cada vez mais.
- ENTRADA COLETIVA E HINO NACIONAL: As atividades coletivas são excelentes
meios de socialização, confraternização com os colegas, professores, funcionários e
pais, desenvolvendo a possibilidade de encontros, trocas, vínculos e ampliação das
relações.
Objetivos:
Proporcionar momentos de encontros entre crianças e professores;
Socializar e vivenciar as múltiplas linguagens (dramatização, musicalidade,
dança;)
Conhecer e cantar o Hino Nacional (Educação cívica);
Vivenciar o respeito a Pátria.
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Exercitar autonomia
Experiências Proporcionadas:
Apresentações de histórias, dramatizadas pelos crianças ou professores;
Socialização e vivências musicais e expressões corporais
Vivências com apresentações de teatro de fantoches e bonecos.
Participação em momentos cívicos, adquirindo a noção de respeito ao Hino
Nacional
Vivenciar comportamentos em atividades cívicas.
Saberes e Conhecimentos adquiridos:
Desenvolvimento de capacidades de expressão em público,
Desenvolvimento de suas competências organizacionais e criativas,
Conhecimento de condutas e posturas diante de atividades cívicas e eventos
sociais.
Respeito patriótico.
- DIVERSIFICADA: São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que
ocorrem simultaneamente e das quais as crianças já devem ter certo domínio para
que possam trabalhar de forma individualizada ou em parceria.
A atividade acontece diariamente e tem como objetivo: autonomia (escolha de
atividade, de mesa, de colegas e responsabilidade sobre esta escolha). Também é
um momento no qual a professora pode a cada dia, escolher um grupo de crianças
para acompanhar e intervir individualmente ou rodiziar pelas propostas.
Essa proposta será objeto de estudo com o grupo deste ano, devido às
formações com Mônica Pinazza (em 2016) em que traz muitos apontamentos o fruto
das reflexões resultará em um novo texto em 2017.
- LANCHE: Foi instituído desde 1997 o sistema “self-service” na qual todos podem se
servir do cardápio do dia, escolhendo entre as opções oferecidas e a quantidade. Esta
atividade é acompanhada pelas professoras e as crianças são informadas sobre o
60
cardápio do dia, incentivadas, e estimuladas a comer ou experimentar os alimentos.
Faz parte do cardápio alimentos como bolachas, pão com diferentes recheios, sucos,
leite e frutas.
- ANIVERSARIANTES DA SALA: Os aniversários são comemorados devido à
importância para formação da identidade da criança. Nesta perspectiva a data será
lembrada na sala cantando parabéns no próprio dia. Caso coincida no final de
semana ou em feriado será relembrado no primeiro dia letivo. Não sendo permitido as
famílias enviarem bolos ou lembrancinhas.
- HIGIENE E ESCOVAÇÃO: Dentro da rotina diária realizamos a higiene após as
atividades externas, uso do banheiro e antes do lanche, que em seguida é feito a
escovação com supervisão e orientação da professora / auxiliar.
A professora deve estar no escovódromo acompanhando a classe para orientar
as crianças a fim de preservar a saúde bucal.
- SALA DE AULA: As crianças escolhem seus parceiros para realizar as atividades e
existem dias em que a escolha é da professora, em virtude de otimizar as parcerias,
organizar duplas produtivas, aproximar ou compartilhar conhecimentos.
Os espaços da sala de aula pertencem aos dois períodos, por esse motivo são
organizados de forma que se evite o excesso de materiais e respeitando o espaço de
cada turma.
- RODA DA CONVERSA: “A linguagem tem um importante papel no processo de
ensino, pois permeia todos os conteúdos trabalhados na escola, mas o contrário
também vale: as atividades relacionadas aos diferentes conteúdos são, por sua vez,
fundamentais para as aprendizagens de natureza linguística”.
Pensar no trabalho com oralidade na Educação Infantil é olhar para toda a
rotina planejada e reconhecer os ricos momentos onde a oralidade é desenvolvida.
Conversar com as crianças e propiciar conversas entre si é a tônica deste trabalho.
Todos os momentos podem ser aproveitados para que as crianças falem,
expressem seus desejos, sentimentos, contem suas experiências, argumentem suas
razões, interagindo com outros (colegas e adultos). É preciso que o professor
61
incentive esses momentos, mediando a troca de informações, qualificando a
comunicação. (Proposta Curricular II Educação Infantil).
A Roda de Conversa é um dos momentos para o desenvolvimento da
linguagem e acontece conforme planejamento semanal de cada professora.
- PARQUE: Este espaço também é um momento de aprendizagem das crianças em
que reconhecerão seu próprio corpo, seus limites e favorece diferentes possibilidades
de interações.
- CASINHA (BRINCADEIRA SIMBÓLICA): A brincadeira simbólica é um meio
privilegiado na qual a criança exercita e compreende a realidade em que vive.
Através desta atividade a criança reflete, ordena, organiza, desorganiza, destrói e
reconstrói o mundo à sua maneira.
- BIBLIOTECA CIRCULANTE: Acontece todas as quartas-feiras: as crianças retiram
os livros com a bibliotecária (apoio de membros da APM), levam para casa e podem
devolver até a próxima terça-feira. Neste dia da devolução, a professora recolhe as
pastas logo na entrada das crianças acomodando-as em uma caixa, não se
esquecendo de fazer verificação depois das crianças atrasadas. A professora
combina com as crianças quais farão o reconto de seu livro e separa as pastas das
mesmas.
- BIBLIOTECA DA CLASSE (CANTO DOS LIVROS):
USO:
Na diversificada, que seja um canto ativo;
Preferencialmente usar o local do canto para a hora da história (com
livros desta biblioteca ou não).
- ATELIÊ DE ARTES: É um espaço destinado para realização de atividades artísticas
com variedade de materiais que fazem parte ou não da sequencia de um projeto. As
atividades propostas poderão ter inicio neste espaço ou em sala de aula, fazendo
parte do desenvolvimento a apreciação, pesquisa, roda de conversa, estudo sobre
pintores, técnicas, etc.
62
- QUADRA: É um espaço destinado ao desenvolvimento de atividades livres ou
dirigidas com o objetivo de ampliar as potencialidades do corpo e da mente.
- HORA DA LEITURA: Acontece diariamente para que as crianças tenham contato
sistemático com vários portadores de texto, sejam eles: histórias, texto científico,
notícia, propaganda, etc. e para gostar de ler simplesmente, ter o prazer de descobrir
a mágica da leitura.
Como afirma Délia Lerner (2002): ”Ler é adentrar outros mundos possíveis, é
questionar a realidade para compreendê-la melhor, é distanciar-se do texto e assumir
postura crítica frente ao que de fato se diz, ao que se quer dizer, é assumir a
cidadania no mundo da cultura escrita” (Proposta Curricular volume II- Educação
Infantil).
Portanto, ler é construir sentidos, e dessa forma, desde o nascimento a
criança vivencia momentos de leitura pela sua família lendo o mundo, pessoas,
reações, imagens, símbolos, textos e desenhos, interpretando o que ouvem,
pensando e refletindo a partir do que já conhecem, ou seja, não há uma única
interpretação, pois o significado não está no texto, mas sim no leitor (Proposta
Curricular II- Educação Infantil). É importante que o professor trabalhe com uma
diversidade de portadores textuais.
- SALA MULTICULTURAL: Temos a Sala Multicultural onde interagem as linguagens
de literatura, simbólica, mídia audiovisual, jogos e informática.
Neste espaço encontramos diversos materiais pedagógicos como:
brinquedos, jogos, televisão, aparelho de DVD, vídeo, fitas de vídeo, DVD’s e CD’s,
aparelho de som, biblioteca (livros, gibis, revistas recreio, livros para o professor),
fantasias, espelhos e computador para serem utilizados de acordo com os eixos de
experiências.
As diferentes linguagens são adequadas de acordo com o planejamento
de cada professor.
- AMPLIAÇÃO DO TEMPO DO BRINCAR
63
PROJETO MAIS BRINCAR
“Não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos
porque paramos de brincar”. Oliver Wendell Holmes
Justificativa:
Diante dos poucos espaços e oportunidades vivenciadas pelas crianças em
seu cotidiano familiar a equipe da EMEB Lauro Gomes percebe a necessidade de
proporcionar a ampliação dos momentos de brincadeiras.
Entende-se por brincar a ação intencional, motivada, que surge, quando a
criança, por influência do ambiente físico, social e cultural expressa suas
necessidades buscando concretizar intenções. Um ambiente rico de interações
favorece o desenvolvimento infantil. Ao permitir a ação independente com parceiros, o
sistema misto de organização das turmas propicia múltiplos contatos, com os pares e
com diferentes idades. O brincar fundamenta o desenvolvimento das relações
humanas.
Objetivos:
Interagir com outras crianças para promover e desenvolver o respeito mútuo
entre as diferentes culturas, a colaboração e o prazer na brincadeira;
Ampliar o tempo das brincadeiras;
Vivenciar situações lúdicas que propiciem novas aprendizagens;
Despertar a criatividade por meio de materiais estruturados e não
estruturados;
Interagir com crianças de diferentes faixas etárias.
Reconhecer a si mesmo e ao outro como sujeito de direitos e como seres
sociais.
Estratégias:
Organização das crianças em quatro grupos mistos com todas as faixas
etárias, sendo dois em cada horário de 45 minutos de parque e outros 45 minutos no
pátio previamente planejado.
Manhã Tarde
64
Grupo 1: 08h15 às 09h /09h às 9h45
Grupo 2: 10h às10h 45/10h45 às
11h30.
Grupo1: 13h15 às 14h /14hàs 14h45
Grupo2: 15h às 15h45 / 15h45 às
16h30
Lanche: G2 – 09h /- G1 -10h Lanche: G1- 15h /G2- 14h
Anteriormente do início das atividades, com datas pré-estabelecidas para Maio,
Julho e Outubro, socializar com as crianças, propostas de temas a serem efetuadas
no espaço do pátio e estabelecer combinados.
De acordo com os temas escolhidos providenciar os materiais a serem
utilizados, estes serão confeccionados ou poderão ser solicitado por meio de
arrecadação com a comunidade escolar e auxilio da APM na confecção dos mesmos.
Papel do Professor:
Organizar o espaço físico, social e cultural, de modo a permitir à criança recriar
situações imaginárias que contribuam para seu desenvolvimento;
Proporcionar uma vivência com ambiente temático disponibilizando diferentes
materiais estruturados e não estruturados.
Garantir espaços para que as crianças explorem, indaguem argumentem,
decidam coletivamente.
Experiências Proporcionadas
Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis criando cenários e tramas
diversas que permitam significar e ressignificar o mundo social;
Interagir com crianças da mesma idade e de diferentes idades em situações
coletivas e em pequenos grupos;
Construir e respeitar normas e combinados de convívio social de organização e
de utilização dos espaços da instituição;
Conhecer e explorar aspectos do meio social no qual estão inseridas;
Estabelecer relações entre os vários conhecimentos compartilhados e possa,
assim, construir uma relação prazerosa com o conhecimento através da
brincadeira.
Saberes e conhecimentos adquiridos
As experiências vividas pelas crianças com a mediação do professor em relação ao
mundo social contribuem para que elas construam saberes e conhecimentos sobre:
65
Atitudes de cooperação, solidariedade e tolerância;
Combinados e normas de convivência social;
Estratégias de negociação pelo uso do diálogo como forma de resolver
conflitos;
Direitos e deveres
Atitudes de conservação e organização dos materiais
Avaliação
Observação da participação das crianças na aquisição de saberes,
conhecimentos e suas interações.
Avaliar juntamente com as crianças a atividade desenvolvida
- ESTUDO DO MEIO: O Estudo do Meio é uma atividade realizada fora do espaço
escolar relacionado a projetos didáticos que proporcionam também grandes
aprendizagens como a interação das crianças e a autonomia.
- SAÍDA: Momento que compreende dois agrupamentos:
CRIANÇAS QUE VÃO DE TRANSPORTE: (SAEM 11h40 e 16h40)
CRIANÇAS QUE VÃO COM OS PAIS: (SAEM 11h45 e 16h45)
Nestes momentos finais as professoras fazem a organização geral da
sala e das crianças podendo ou não estar em alguma atividade livre. Este
momento é bastante cuidado pela escola onde a professora deve estar atenta
na retirada das crianças tanto pelos transportadores quanto pelos pais. Para os
pais e/ou responsáveis são adotados procedimentos específicos orientados e
descritos no regimento interno da escola.
ATRASO DE CRIANÇAS NO HORÁRIO DE SAÍDA:
PROCEDIMENTO E ANOTAÇÕES
1- As ligações serão realizadas para os responsáveis pela professora na
secretaria.
66
2- Será anotado o horário no caderno de atrasos na saída que ficará na
secretaria.
3- Todos os atrasos serão assinados pelos responsáveis. Após três atrasos
a equipe de gestão conversará com a família e persistindo mais duas
vezes a gestão encaminhará providencias junto ao Conselho Tutelar.
67
4.3- ORIENTAÇÕES EM CASO DE ACIDENTE
É muito grande a chance de prevenir todos os tipos de acidentes.
A principal forma de alcançar este objetivo é estar ciente que as crianças desta
faixa etária necessitam de supervisão constante.
Considerando isso orientamos os seguintes procedimentos caso estes
ocorram:
Acidentes graves devem ser socorridos com urgência. Em caso de
quedas não locomover a criança e solicitar que liguem para 192
(SAMU).
Ver ANEXO:
- FLUXO DE ATENDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES
BASEADO NAS INFORMAÇÕES DO “CADERNO DE VALIDAÇÃO” (A Escola e a Proteção Integral:
Significando o ECA no Cotidiano Escolar), MARÇO DE 2008.
68
Registrar em livro ATA estabelecido a partir de 23 de agosto de 2012
(objetivamente: nome da criança, nome da professora e turma, data, ocorrência
e providência (s));
Fazer o contato com a família por telefone, e independente de conseguir ou
não esse contato, registrar na agenda da criança, também de forma objetiva
(fica facultada a assinatura do responsável, porém é indispensável que sejam
comunicados e que a forma do contato que registrada no livro ATA e na
agenda da criança);
ACIDENTES LEVES
Socorrer a criança e preencher livro ATA solicitando a assinatura dos
pais
(no caso de perua ligar para a família e solicitar assinatura do
perueiro);
BATIDA NA CABEÇA: entrar em contato com a família
BATIDA: colocar gelo no local (exceção se for perto dos rins)
SANGRAMENTO NASAL: não levantar a cabeça, deixar em posição
normal para o sangue escoar e estancar com leve pressão.
FEBRE: localizar a família, em caso de não conseguir contato levar
ao P.A. conforme já orientado os procedimentos.
*Casos de febre: Avisar a oficial na secretaria sobre a temperatura
da criança para que ela realize a ligação para família.
CORTES, ARRANHÕES E RALADOS: lavar o local com água e
sabão.
**Casos de acidentes: A professora deverá realizar a ligação para a
família, passando maiores informações.
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Os acidentes devem ser registrados livro ATA de ocorrências que se
localiza na secretaria, sendo preenchido pela professora e assinado pelo
responsável.
OBSERVAÇÕES: Os acidentes não registrados pelos professores serão
notificados pela gestão, responsabilizando-os por eventuais complicações que
vierem ocorrer.
MEDICAÇÃO
A escola só está autorizada a ministrar a medicação mediante receita,
excepcionalmente. Entretanto esta deve ser preferencialmente ministrada pelos
responsáveis.
4.4- Adaptação
4.4.1- Período de Adaptação
Em todo o período de adaptação, os funcionários de apoio e auxiliares em
educação ficarão no portão na hora da entrada e quando necessário acompanharão a
professora na sala pelo tempo que for preciso, bem como as estagiárias. Esta prática
continua durante o ano todo no portão e com as classes que possuem crianças com
necessidades especiais.
Junto com o período de adaptação houve também um período de entrevistas,
que se caracteriza como um momento importante, em que o professor,
pais/responsáveis estão bem próximos: a família vem trazer sua história para a escola
e ao mesmo tempo conhecer mais o professor.
Mais uma vez reafirmamos que a dinâmica de adaptação favorece uma
situação de segurança aos pais/responsáveis que podem conhecer e vivenciar toda a
rotina da escola; presenciar o envolvimento de todos os funcionários na relação com
as crianças; de como o espaço e as situações são especialmente preparadas para
elas; por consequência os pais acabam transferindo este sentimento para seus filhos,
e a criança fica muito mais calma no decorrer da adaptação.
70
Algumas estratégias de adaptação são utilizadas no portão (quando
necessárias) como:
Convidar os pais/responsáveis a levar a criança todos os dias até sala.
Solicitar aos pais a permanecer por um tempo junto com a criança.
Este período de adaptação não se encerra nesta semana, pois sabemos que
durante o ano, em vários momentos e situações a criança estará se adaptando,
portanto o olhar da escola para a criança tem que ser cuidadoso o tempo todo
promovendo crescimento emocional. Estes procedimentos se mantêm para as
crianças que forem matriculadas no decorrer do ano letivo; estas permanecerão em
horário diferenciado pelo tempo que a professora e a equipe gestora avaliarem
conveniente e sempre em consonância com os pais/responsáveis.
No ano de 2017 organizamos o período de forma a comtemplar um tempo para
este processo de adaptação, principalmente para as crianças do Infantil II. Segue
abaixo a organização.
QUADRO DE PROGRAMAÇÃO DE ADAPTAÇÃO 2017:
Infantil II e Infantil III
Grupo A DIA 10/02 (4ªFEIRA) DIA 11 (5ª FEIRA) DIA 12e 15 DIA 16, 17,18 DIA 22,23
08h ÀS 9h 08h às 09h 08h às 09h40 08h às 09h45 08h às 10h40
CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS
Grupo B
10h às 11h 10h às 11h 10h às 11h40 08h às 09h40 08h ÀS 10h40
CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS
A PARTIR DO DIA 24/02 HORÁRIO NORMAL (08h ÀS 11h45). Grupo A
DIA 10 (4ª FEIRA) DIA 11 (5ª FEIRA) DIA 12e 15 DIA 16, 17,18 DIA 22,23
13h ÀS 14h 13h às 14h 13h às 14h40 13h às 14h40 13h às 15h40
CRIANÇAS COM PAIS
CRIANÇAS SEM PAIS
TODOS
Grupo B
15h às 16h 15h às 16h 15h às 16h40 08h às 09h40 08h ÀS 10h40
CRIANÇAS COM PAIS
CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS
A PARTIR DO DIA 24/02 HORÁRIO NORMAL (13h ÀS 16h45).
71
Infantil IV e Infantil V
Dias 10, 11, 12, 15, 16,17/02
MANHA TARDE
08h ÀS 10h Dias 18 e 19/02
13h ÀS 15h
MANHA TARDE
Todos 8h00 às 11h
A PARTIR DO DIA 22/02 HORÁRIO NORMAL
TODOS 13h ÀS 16h
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5. Organização dos Eventos
“Festas, celebrações e rituais estruturam a percepção e o
comportamento, formam, moldam, atribuem um significado aos eventos,
controlam a memória coletiva. Além disso, o calendário escolar, ao
eleger e selecionar datas a serem festejadas, homens a serem
considerados heróis, indica o que deve ser lembrado e,
consequentemente produz esquecimentos.” .
Gallego e Cândido
Há uma expectativa da comunidade em ver seu filho (a) dançando em festas
tradicionais, como festa junina, dia das mães, dia dos pais, dia do índio, porém a
concepção da escola a que se refere à comemoração de datas comemorativas, em
conformidade com o documento “Suleando” Parâmetros norteadores da Rede
Municipal de Ensino de São Bernardo do Campo, em seu capítulo sobre festas e
eventos, aponta que: “conforme a Proposta Curricular da nossa Rede de Ensino,
referindo-se aos conteúdos das Ciências Sociais, as festas e eventos estiveram
atrelados a comemorações cívicas, religiosas e/ou ligadas ao meio ambiente. Comum
também constatar que essas questões ocupavam a área de Artes, minimizando as
comemorações à pintura de desenhos, reprodução de estereótipos de heróis,
símbolos de civilidade e apresentação de danças sem contexto significativo.
Com as constantes discussões ocorridas em torno da temática e da
necessidade de significar o trabalho das áreas de conhecimento e as práticas das
escolas em torno da produção de aprendizagens, as ações vem gradativamente, se
modificando.
“Hoje, a seleção e organização das festas e comemorações sofreram mudanças,
muitas foram abolidas dos projetos pedagógicos, outras foram contextualizadas e os
acontecimentos do dia-a-dia foram incluídos, povoando os vários projetos didáticos.”
(São Bernardo do Campo, Proposta Curricular, Vol. II, Caderno 2, Ed. Infantil, p.103-104,
2007).
No entanto, da mesma forma que observamos os avanços relativos a essas
propostas, podemos ver também as ações que precisam superar o que é apontado no
73
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), no que se refere a
comemorações,
“Apesar de certas ocasiões comemorativas propiciarem aberturas
para propostas criativas de trabalho, muitas vezes os temas não
ganham profundidade e nem o cuidado necessário, acabando por
difundir estereótipos culturais, geográficas e históricas.”
(Brasil, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Conhecimento de Mundo,
p.165,1998).
Diante disso a escola contempla as danças atreladas aos projetos coletivos
pedagógicos, considerando o que é proposto na LDB/9394/96, o RCNEI e a Proposta
Curricular de São Bernardo do Campo, fazendo com que esses eventos se tornem
espaços de socialização dos saberes construídos pelas crianças ao longo de um
período de estudo. São espaços em que os projetos didáticos desenvolvidos ao longo
de um bimestre, trimestre, semestre ou anual são apresentados para a comunidade
em que a escola se localiza. São festas e eventos cuidados desde a concepção dos
projetos junto à equipe de professores, valorizando o processo, cuidando para que a
comunidade tenha acesso a um espaço esteticamente bonito, a um projeto bem
acabado, revelando o envolvimento da equipe escolar, das crianças, demonstrando
as aprendizagens construídas ao longo do período em que foi desenvolvido. Em 2017
daremos continuidade a essas propostas de eventos discutidos e realizados nos anos
anteriores.
5.1- OBJETIVO DOS EVENTOS
Confraternizar com os colegas, professores, funcionários, pais e comunidade,
desenvolvendo a possibilidade de encontro, troca, vínculo e ampliação das relações.
Exercitar a autonomia.
Desenvolver suas capacidades de expressão em público, suas competências
imaginativas, organizacionais e criativas.
Conviver em grupo respeitando o espaço coletivo.
Experimentar momentos de prazer e aprendizagem, sem que tenha medo de
errar.
Vivenciar os eventos sociais com os quais convive fora da escola.
74
Estão previstos ações contemplando nossos objetivos com as seguintes datas, de
acordo com o calendário anual:
I - SÁBADOS LETIVOS
DIA 13 de Maio
DIA 21 de Outubro
II - ANIVERSÁRIO DA ESCOLA - DIA 1 DE SETEMBRO
III - DIA DA CRIANÇA - 09 a 11 DE OUTUBRO
IV - FESTA DE ENCERRAMENTO – DIA 11 DE DEZEMBRO
O desenvolvimento das ações dos eventos será pensado com a equipe escolar
efetivado mediante planejamento prévio. Intencionalizaremos atividades que
contemplem as culturas mais elaboradas partilhando com a comunidade.
6- Instrumentos metodológicos para levantar as aprendizagens das
crianças
6.1- Caderno de Planejamento Semanal
O planejamento semanal é feito em caderno pautado escolhido pelo professor
ou fornecido pela Unidade. Este instrumento é solicitado pela Coordenadora
Pedagógica (CP), Diretora e Orientadora Pedagógica (OP) que acompanham
através de leituras e intervenções escritas, periodicamente.
Este caderno é composto pelo planejamento semanal e o registro do
professor. Todas acabam utilizando o mesmo caderno com um espaço separado
para registro das reuniões de HTPC e Reuniões Pedagógicas.
6.2- Registro
As professoras registram diariamente ou semanalmente. Este registro permite
reflexão sobre o trabalho realizado, sobre as dúvidas, sobre os encaminhamentos e
75
sobre as situações que acreditam ser importantes e que necessitam serem retomadas
posteriormente nos relatórios. Os professores farão registros frequentes focando
aspectos conforme sua necessidade.
6.3- Relatórios de classe
Durante o ano deverão ser entregues três relatórios:
O 1º será COLETIVO relativo à: adaptação, perfil da sala, nível de
conhecimento do grupo em cada área de conhecimento, estratégia para
desenvolvimento do trabalho.
O 2º e o 3º serão INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS e devem conter:
reflexões sobre o desenvolvimento global da criança e principalmente sobre
as intervenções do professor.
Para a elaboração do relatório o professor conta com instrumentos
metodológicos ao qual se reporta como o planejamento, o seu registro, com
observações da criança, entre outros.
1º
ABRIL
Relatório coletivo
Diagnóstico da classe e trabalhos encaminhados: processo de adaptação criança-
escola- professor; características do grupo de crianças e trabalhos encaminhados a
partir dessa avaliação diagnóstica. Perfil da classe.
Algumas perguntas que podem orientar:
- Como foi a adaptação deles ao espaço da escola?
- O que você planejou para este momento?
- Quais foram às estratégias pedagógicas?
- Houve auxilio por parte equipe da escola?
- O horário reduzido contribuiu no processo de adaptação?
- Quais dificuldades você sentiu?
- E a sua adaptação à classe?
- Que características do grupo lhe chamaram a atenção?
- Qual a proposta a partir disso?
- Você tem auxiliar ou estagiária?
- Quais proposta de projetos e sequenciadas para o grupo?
- Outras observações gerais que você queira fazer.
2º
Relatório individual – relatar a trajetória e o desenvolvimento de cada criança
em relação a si mesma.
- O que ela já sabia?
76
AGOSTO
Relatório
individual de
aprendizagem
- O que aprendeu?
- Quais intervenções foram feitas para essa aprendizagem ocorrer?
- Como é sua interação com o grupo? Com a escola? Com a professora?
- Como se comunica em todas as situações?
- Como respondeu aos projetos trabalhados?
- Já se apropriou da rotina? Realiza todas as atividades?
- Superou alguma dificuldade? De que forma? Qual sua intervenção?
- Quais propostas e estratégias você utiliza para auxiliá-la?
- Como é sua frequência? Por quê?
- Tem algum encaminhamento profissional? (fonoaudiologia oftalmologia,
fisioterapia, psicologia) Faz acompanhamento? Por quê? Há quanto
tempo? Qual a frequência? Já tem algum diagnóstico? Qual?
- Especificidades significativas desta criança que você deseja relatar.
- Indicações para o próximo semestre.
3º
DEZEMBRO
Relatório
final individual de
aprendizagem
- Avaliação dos avanços da criança.
- Avaliação reflexiva das suas propostas durante o ano.
- Avaliação do trajeto e desenvolvimento da criança durante o percurso anual.
É necessário fazer uma introdução elencando o planejamento vivenciado, as
atividades que foram desenvolvidas dentro de cada Área para que o professor do
ano seguinte conheça o trabalho realizado.
Turma do Infantil V: um dos relatórios vai para o fundamental com o portfólio.
O QUE CONSIDERAR NO RELATÓRIO INDIVIDUAL
A princípio se faz necessário saber quais são seus objetivos primordiais em cada
área de conhecimento e se estes objetivos foram de fato atingidos.
Fazer relação entre a proposta de trabalho e os diversos avanços da criança
ressaltando suas intervenções educativas.
O importante é relatar as aprendizagens de suas crianças, para isso você
poderá utilizar as propostas dos projetos e sequenciadas, dos campos de
experiências.
Quando necessário descrever características de faixa etária, cuidado para que
sua escrita não induza ao leitor a uma visão negativa e afirmativa. Exemplo: o
Pedrinho (3 anos) não divide seus brinquedos com os colegas.
77
6.4- Portfólio
A partir das discussões realizadas com o grupo de professoras apuramos o
seguinte levantamento coletivo sobre sugestões do que deve ser selecionado para o
portfólio e também sobre a organização do documento pedagógico.
SELEÇÃO:
- Desenho livre, desenho dirigido – com tema, interferência;
- Registro de etapas dos projetos;
- Fotos / filmes de situações que não são possíveis registrar em papel produzido pela
criança;
- Atividades artísticas;
- Registros de jogos e atividades corporais;
- Registro da evolução da escrita do nome com e sem apoio;
- Registro de falas das crianças;
- Escrita dos numerais e registro de quantidades (forma do registro);
- Registro de situação vivida;
- Resolução de problemas;
- Pintura escolhida pela criança;
- Estrutura da figura humana (esquema corporal);
- Observações do professor através do registro;
- Sugestão: Relatório com imagens escaneadas ao descrever o trabalho realizado;
- Anexar relatórios do ano (um coletivo e dois individuais assinados pelo
responsável).
ORGANIZAÇÃO
Na parte de fora da pasta ter identificação: nome da escola, nome da criança
completo e data de nascimento;
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Na identificação do portfólio colocar a foto da criança;
Folha de rosto padronizada: nome dos projetos e sequenciadas trabalhadas;
Focar no avanço do processo, por isso a seleção ser pautada em atividades
que demonstre esse percurso;
Eleger as produções (no mínimo) no início do ano, no meio e próximo ao final
do ano ou quando se fizer necessário para demonstrar os avanços
significativos da criança;
Conter seleção de atividades como: trabalhos individuais, em grupo, registro
sobre estudo do meio, pesquisas, filmagens, fotografias com explicações,
observações da professora;
Data em todas as atividades;
Comandas em todas as atividades;
Para cada Infantil separar por saquinho em ordem crescente;
Não colocar atividades em que a criança faltou;
Colocar as atividades no mesmo saquinho com os três relatórios assinados
pelo responsável;
No saquinho ter etiqueta com ano vigente;
Instrumento em que as famílias tenham acesso.
ESTAR ATENTO PARA:
Comunicar a família sobre a importância deste material, esclarecendo seu
objetivo, demonstrando assim, que os educadores desta unidade escolar estão
interessados na maneira como a criança, em particular cresce e aprende!
Participação das crianças na escolha (eleger) das atividades.
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7 - Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
Os instrumentos que utilizaremos para realizar um olhar reflexivo sobre as
ações e que nos indicará organizar os próximos passos são:
- Leitura dos registros do caderno de planejamento;
- Devolutiva por escrito;
- Devolutivas oral (conversa em HTP);
- Observações em sala;
- HTPCs;
- Registro de ocorrências;
- Registro de encontros e reuniões individuais com professores;
- Leitura de relatórios;
- Leitura de planejamento mensal, acompanhado pela O.P;
- Caderno de relatórios com registro individual da criança.
8- Ações Suplementares
8.1- AEE - Atendimento Educacional Especializado
“Um serviço da Educação Especial desenvolvido na rede regular de ensino que
tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da
disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as
barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem. Recursos de acessibilidade na educação são aqueles que asseguram
condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,
promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos
mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos
transportes e dos demais serviços” (Resolução CNE/CEB nº 04/2009).
O Atendimento Educacional Especializado foi regulamentado pelo Decreto nº
6571 de 17/09/2008. O referido decreto reestrutura a educação especial, consolida
diretriz e ações já existentes, voltadas à educação inclusiva, e destina recursos do
Fundo da Educação Básica (FUNDEB) ao atendimento de necessidades específicas
do segmento.
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O Atendimento Educacional Especializado - AEE- destinado as crianças
público alvo da educação especial, é um serviço que: Identifica, elabora e organiza
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
participação das crianças, considerando as suas necessidades específicas. O AEE
complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela. Este atendimento privilegia o desenvolvimento
das crianças e a superação dos limites intelectuais, motores ou sensoriais. Visa
especialmente, o acesso ao conhecimento, permitindo ao sujeito sair de uma posição
passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do
próprio saber. O Atendimento Educacional Especializado tem como objetivo dar apoio
complementar à formação das crianças que apresentam deficiência física, mental,
sensorial (visual e pessoas com surdez parcial e total). Alunos com transtornos gerais
de desenvolvimento e com altas habilidades. Quando necessário esses alunos devem
ser atendidos nas suas especificidades, para que possam participar ativamente do
ensino comum.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendimento complementar a
escolarização, destina-se as crianças público alvo da educação especial, ou seja:
física, intelectual, visual, auditiva e sensorial.
os por esse
serviço.
Algumas crianças de nossa unidade são acompanhadas pela professora da
educação especial que realiza o ensino itinerante. A referida professora terá sua
atuação articulada de forma colaborativa com a professora da turma na qual a criança
está inserida.
Além disso, podemos pensar no planejamento de atividades de ensino de ação
colaborativa, ampliando a parceria entre as professoras, tendo como meta a
construção de um ensino de qualidade. A ação colaborativa está vinculada a parceria
entre os professores do regular e do AEE, onde devem trabalhar juntos e dividir a
81
responsabilidade de planejar, instruir e avaliar o grupo, assim compartilhando
objetivos, expectativas e frustrações.
8.2- Como o AEE acontece nesta Unidade Escolar
A criança é atendida em horário e periodicidade acordados com equipe de
gestão em trabalho colaborativo no período regular que ela frequência.
O trabalho colaborativo comporta intervenções pontuais, adaptação de
materiais e atividades, observações, trocas de informações com a professora do
regular e auxiliar em educação, atendimento aos pais, reuniões com a diretora e
coordenadora pedagógica, equipe técnica e pedagógica.
8.3 - Plano de ação do AEE
É individual, pautado nas informações colhidas junto ao professor da sala e
observações feitas, que subsidiará as ações específicas para cada criança. A
professora do Atendimento Educacional Especializado faz adaptações necessárias
para que a criança consiga um desempenho melhor em sua aprendizagem. As
atividades são voltadas a valorização das potencialidades, habilidades e
conhecimentos prévios da mesma. O planejamento é flexível de acordo com as
especificidades, em que estão agregados a concentração e o interesse. A maior
intencionalidade das atividades desenvolvidas no AEE é criar mecanismos ou
caminhos que ajudem a criança a desenvolver habilidades proeminentes ao seu
cotidiano.
O plano de ação em anexo, leva em consideração as necessidades
particulares de cada criança. As ações propostas incluem observações destas
crianças, reunião com as famílias, orientações e indicações para colaboração junto ao
trabalho da professora do regular, acompanhadas pela coordenadora pedagógica e
mediadas pela equipe técnica e orientadora pedagógica.
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9 - Avaliação das crianças e comunidade 2016
Como em todos os anos foi realizado a avalição com a comunidade escolar.
Das 219 crianças matriculadas tivemos o retorno de 70% das avaliações. Com
relação a aprendizagem das crianças 5 famílias avaliam a escola com regular no que
se refere ao compartilhar, resolver conflitos, autonomia e cuidados com o corpo e
seus pertences. Já no que se refere as aprendizagens escolares, apenas 2 famílias
consideram regular, as demais se equilibram entre ótimo e bom.
Considerando a maneira como a escola desenvolve o trabalho com as
crianças, o jeito de ensinar, apenas 4 famílias avaliaram como regular. Segue abaixo
algumas falas de outras famílias:
“Independência do Alejandro foi ótima” – infantil II
“ Minha filha aprendeu muito, principalmente por conta das musiquinhas, escovar os
dentes, Hino Nacional” – infantil II
“Deveria focar mais em tarefas” - infantil III
“A escola interage bem com as crianças” - Infantil III
“Depois que meu filho entrou nesta escola percebi a diferença, agora ele faz tudo
sozinho” - infantil IV
“ Trabalhar mais a alfabetização” – infantil IV
“ Deviam ser estimulados mais com jogos e atividades extracurricular, como jogos
após o período de aula” – infantil IV
“ Bom, minha filha tem se desenvolvido muito bem. Em questão do ensino, ótimo” –
infantil V
“ Alfabetizar” – infantil V
“ Aprendem brincando” – infantil V
Quando perguntamos sobre os projetos desenvolvidos e as atividades de
estudo do meio, três famílias avaliam como regular. As demais estão entre ótimo e
bom, porém ainda sugerem que é necessário mais passeios, o que independe da
escola pois a verba destinada a esta atividade é bastante restrita.
“ Foi ótimo esses passeios para o desenvolvimento das crianças, poderia ter tido mais
passeios” – infantil V
“ A professora é muito dedicada e atenciosa” – infantil III
“ Tiveram relação com o projeto, muito criativo, mais passeios” – infantil V
83
Os horários em que acontecem as reuniões de pais também foram avaliados,
observamos que em 2016 tivemos uma frequência mais baixa, portanto a última
reunião foi realizada a noite para observamos se haveria uma frequência maior. De
acordo com a opinião dos pais 16 famílias consideram o horário regular ou ruim.
“ Acho que poderia ter mais reuniões” – infantil IV
“Poderia ter outro horário” – infantil V
“ A professora fala e apresenta as coisas muito bem” – infantil V
“ E tem muita paciência cm pais e alunos” – infantil III
A forma de comunicação com os pais foram muito bem avaliadas,
consideraram ótimo ou bom o acesso aos bilhetes e demais informações. O blog foi a
melhor comunicação avaliada, pois assim conseguem acompanhar as atividades
realizadas.
“ Sempre muito atenciosos” – infantil III
“ O blog moderniza e ajuda os pais a acompanharem as atividades” – infantil III
“ Temos várias opções para ficar por dentro dos acontecimentos da escola” – infantil
V
“ Acho excelente o caderno todos os dias na mochila para recados” – infantil IV
A merenda escolar é avaliada por 32 famílias como regular e falam
principalmente da bolacha, que deveria ser substituída por algo que sustente mais as
crianças. No início do mês de dezembro ao falar o cardápio para uma criança do
infantil IV, este disse que não aguenta comer tanta bolacha.
“ Deveria ter uma merenda “sustentável”” – infantil V
“ Poderia ocorrer melhorias, pois algumas fornecidas não agradam” – infantil III
“ Poderia ser refeição” – infantil V
“ Meu filho gosta dos alimentos da merenda” – infantil III
“ Mais lanche no lugar de bolacha” – infantil IV
A limpeza da escola é avaliada como ótima e bom.
“ Estão fazendo o máximo” – infantil V
“ Tudo sempre limpinho e organizado” – infantil V
“ Sempre encontrei tudo limpo” – infantil III
Com relação ao atendimento da equipe escolar, 4 famílias avaliam o
atendimento da direção e coordenação como regular, demais equilibra-se como ótimo
e bom. Com relação aos professores e auxiliar mantem-se entre ótimo e bom. Demais
funcionários, apenas 3 regular, equilibrando-se entre ótimo e bom. Já sobre o trabalho
84
realizado pela APM e Conselho de Escola, as famílias trazem que poucos conhecem
as ações que são realizadas.
Neste ano procuramos saber o motivo pela qual essa escola foi escolhida pelos
pais para matricularem seus filhos/as, ficamos muito surpresos com as respostas,
pois todos consideram a escola muito atenciosa, além da proximidade com a
residência de cada um.
“ Ótima prestação de serviços”,
“Cuidados com as crianças especiais”,
“ Localização, estrutura em geral, limpeza”,
“ Comprometimento dos profissionais”,
“Ambiente acolhedor, agradável e de qualidade”,
“Boas recomendações”,
“Minha irmão já estudou nesta escola e sempre foi uma referência para minha
família”,
“ Proximidade da residência e ser ex-aluna”,
“Porque o ensino é muito bom, pois todos os meus filhos estudaram aí e vimos
grandes resultados de avanços na aprendizagem”,
“ Ótima equipe pedagógica”,
“Equipe atenciosa”.
Para 2017 as famílias insistem na organização de estacionamento para quem
vem com carro, que o parque seja gramado, pois a terra suja muito a roupa das
crianças, além de as raízes das árvores oferecerem riscos às crianças, fazer
atividades com datas comemorativas, melhorar o atendimento odontológico,
atividades para casa, merenda digna.
De modo geral observamos que as famílias estão contentes com a escola, as
questões apontados como regular ou ruim são pontuais, mas que merecem atenção
para que possamos realizar sempre o melhor atendimento. No próximo ano
continuaremos a investir no atendimento de direito para as nossas crianças.
Em 2016 enviamos o PPP para as famílias conhecerem o trabalho da escola e
conhecerem a realidade deste tempo histórico, pedimos que as famílias lessem o
documento e registrassem suas impressões e dessem sugestões para a escrita do
PPP 2017. Este documento foi enviado com um caderno dentro de uma maleta para
cada sala de aula, os pais que pediram também enviamos por e-mail. Por e-mail
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avaliamos não ser produtivo, pois não obtivemos nenhum retorno. Com relação ao
caderno todas as famílias que receberam enviaram seus comentários.
“Achamos muito interessante essa iniciativa de vocês com esse projeto, essa apostila
para deixar os pais cientes de tudo o que acontece na escola, sobre os professores,
funcionários, atividades, organização e rotina na escola.”
“Essa apostila serviu para tirar todas as nossas dúvidas. Sobre a escola só tenho
elogios, fiquei super tranquila desde o primeiro dia que deixei a Eduarda na escola,
vocês nos passaram confiança. Os professores e funcionários nos mostram o quanto
são carinhosos e cuidadosos com nossos filhos.
A Eduarda adora ir para a escola, todos os dias ela pergunta – mamãe hoje é o dia do
que? – Por que ela sabe que todos os dias é dia de alguma coisa diferente, dia de
entregar o livro, dia de pegar o livro, dia do circuito e o dia do brinquedo.”
Nesses 6 meses ela se desenvolveu muito, aprendeu a escrever o nome e sempre
mostra interesse em querer aprender mais...
“Parabéns pelo projeto!”
Mamãe e papai da Eduarda Nascimento Guarnieri.
“Foi bom ter acesso ao PPP da escola.
Eu já sabia do que se tratava, porém nunca tive a oportunidade de lê-lo.
Achei um documento importantíssimo e detalhado, que traz informações sobre a
escola, a comunidade e a vivência da criança dentro da U. E..
Gostei muito de conhecer as atividades sequenciadas e os projetos da escola. Legal
saber que privilegiam a “leitura” e o brincar, já que a educação infantil forma pessoas
e não conteúdo.
Parabéns pelo trabalho!”
Thaís – mãe do Heitor.
“ Acredito ser muito importante conhecer o PPP da escola, conhecendo a proposta e
seus objetivos.
Visando sempre o melhor aproveitamento do tempo com nossas crianças.
Parabéns a toda equipe gestora pela atenção e dedicação.
E que possa cada vez mais evoluir sempre objetivando o melhor para as crianças
Obrigado, Márcio (pai da Mariana)”
“ Muito importante a iniciativa da escola, faz com que nós pais e cuidadores
possamos ter mais segurança e participação neste processo de caráter das crianças
86
que é fundamental para deixar seres humanos pensantes e autônomos sempre
pensando no melhor para sociedade.
Ficamos felizes em saber que a escola se preocupa com a autonomia das crianças,
permitindo que as mesmas façam atividades do cotidiano como escovar dente, comer
sozinha, etc. Sem perder o sendo de educação cívica, a Joana chega diversas vezes
em casa cantando Hino de São Bernardo do Campo e Nacional.
A iniciativa de comemorar aniversário que é um momento de socialização é muito
significativo para as crianças e vocês tem feito de forma muito criativa com a coroa
para o aniversariante.
Importante saber também que cada pesquisa que nós pais respondemos gera plano
de ação no processo de desenvolvimento das crianças.
Com relação as sugestões, sabemos que muitas sugestões que fazemos geram custo
que nem sempre o Município disponibiliza, porém acreditamos ser importante reforma
no parque tirando areia, pois mesmo com tratamento pode trazer doenças já que os
muros/cercado não impede a entrada de animais. Outra sugestão é com relação aos
auxiliares de sala, pois os professores com mais de 10 crianças de até 6 anos
necessariamente precisa de ajudante de sala para que consiga focar no aprendizado.
Agradeço muito a escola e a professora pelo trabalho desenvolvido. A Joana a cada
dia apresenta evolução na fala, comportamento e grafismo.
Beijão, Juliana e Joaquim.”
Ao ler as devolutivas das famílias, concluímos que foi de suma importância apresentar
a eles o Projeto Político Pedagógico da nossa Unidade Escolar, pois as famílias agora
sabem que a escola tem um planejamento, que as ações aqui realizadas não surgem
inesperadamente e que a cada ano envolvemos mais a comunidade escolar.
Assim como nos dois últimos anos, no decorrer de 2016 realizamos com as crianças a
avaliação das atividades que tivemos na escola, segue abaixo algumas falas:
“ Meu pai e minha mãe “entrou” na escola. A gente brincou de jogar a bolinha no alto
para cair no copinho.”
Maria Eduarda
ATIVIDADE PERMANENTE MAIS BRINCAR Foi montado uma espaço de brincadeira simbólica de hospital e no parque foi
colocado brinquedos não estruturados.
Infantil II
“Gostei muito do médico, dei injeção no Klebão, enrolei a cabeça dele”
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“Tinha remédião para dor de barriga bem grande”
Aí tinha cama de médico, roupa e tudo pra cuidar dos amigos”
Infantil III
“ Eu parecia uma noiva com pano de noiva na cabeça”
“ Tinha uma cama vermelhar que dava para balançar”
“ A gente poderia usar a toalha para fazer um piquenique”
Infantil IV
“Gostei daquele parque com panos”
“Adorei o hospital”
“Gostei quando eu estava dando vacina na prô”
“Gostei das camas de médico”
Infantil V
“Achei legal, gostei mais do parque e do hospital
“Gostei muito, foi o melhor dia da minha vida!”
“Tinha brinquedos no parque e tinha corda pra gente pendurar” ANIVERSÁRIO DA ESCOLA “ Tinha carros e um homem na rua” – (volta no entorno da escola)
“ A escola não faz aniversário... Ela não tem vida. Só canta “parabéns” para pessoas
porque elas tem vida”
“ Minha mãe não viu a agenda. Eu fiquei aqui... triste um pouquinho” – ( não tinha
autorização para sair da escola)
“ Estava mais bonito”
“Achei muito legal, dei um parabéns muito grande para a escola”
“Achei legal que demos a volta no quarteirão e eu conheci a igreja”
Infantil IV SEMANA DA CRIANÇA “Preferia outro filme”
“Gostei mais do brinquedo inflável, podia ter de novo”
Várias foram as atividades realizadas na escola e as crianças sempre foram
envolvidas na escolha e avaliação das próximas atividades a serem realizadas.
Sendo assim, temos a avaliação de todos os espectadores da escola e a cada ano
vamos aperfeiçoando nossos trabalhos.
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VII. Anexos – Projetos e sequenciadas por faixa etária
PROJETO ”MINHA VIDA”
INFANTIL II
PROFESSORA GERDA
DURAÇÃO 6 MESES
JUSTIFICATIVA
Sendo a escola um dos primeiros lugares onde a criança exercita o contato
com o mundo social, além da família, acreditamos ser de fundamental importância
que ela se perceba enquanto sujeito, conhecendo seu corpo, ampliando conceitos de
higiene e saúde em relação a si e aos outros e que sinta-se capaz de superar
obstáculos que vão surgido no dia a dia. Desta forma, pensamos em desenvolver este
projeto e possibilitar que as crianças, através das atividades vivenciadas, identifiquem
suas características físicas, semelhanças e diferenças descobrindo-se como
indivíduos participantes das diversas comunidades e assim, se desenvolvam. Tal
projeto terá como produto final um “Livro da Vida”, que será confeccionado em
etapas.
OBJETIVOS
Apropriar-se de sua identidade
Expressar seus gostos e preferências individuais
Diferenciar as fases de desenvolvimento pelas quais já passaram
Diferenciar-se dos demais colegas, levando em conta suas características
físicas (cor dos olhos, pele, cabelo etc.”
Perceber sua família como parte de uma coletividade social
Estabelecer novas formas de relações
Adquirir noções básicas de higiene no dia a dia e entendê-las como
necessárias à saúde
CONTEÚDOS
Esquema corporal
Origem do nome
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Gostos e preferências de cada um
Valorização de cada um, das suas características, qualidades e diferenças
Etapas da vida
Identificação de si mesmo e do outro no ambiente escolar e nos demais
ambientes onde vive
Apreciação de fotografias
Hábitos saudáveis de higiene e saúde
Composição familiar
Relatos de experiências vividas
Identificação do nome
ETAPAS / ESTRATÉGIAS
Roda de conversa – contar sobre o projeto e o produto final: confecção do
Livro da Vida.
Solicitar aos pais as fotos , através de bilhetes ( da criança bebê, atual e da
família)
Montagem e exploração de um painel de fotografias das crianças e sozinhas
(bebê e atual) e de seus familiares.
Utilizar as fotos para conversar com as crianças: observar as semelhanças e
diferenças; a composição familiar; as diferentes etapas da vida
Apresentar os membros da sua família ( através das fotos)
Conversar sobre os procedimentos de higiene e os cuidados com o corpo
Realizar atividades diárias de higiene estabelecidas na rotina
Confecção de cartazes com informações sobre o tema
Auto retrato, observando as semelhanças e diferenças
Atividades com o nome
Leituras de histórias sobre os temas e dramatizações
Exploração do esquema corporal utilizando músicas
Desenhar o corpo no chão, fazendo o contorno
Relatos diversos das crianças sobre a família
Expressar os gostos e preferências, fazendo escolhas
Confecção do “Livro da Vida”
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ETAPAS DO LIVRO DA VIDA
Capa: Foto atual da criança e o nome
Quando eu era bebê, eu era assim ( foto)
Agora eu já cresci e sou assim ( auto-retrato)
Tenho _____ anos ( bolo para eles colarem as velas)
Meu peso é _______ ( pesar as crianças na sala)
Minha altura é _________ ( medir as crianças com fita métrica ou trena; medir
com barbante e comparar os tamanhos, depois colar na folha)
Minhas mãos ( carimbar com tinta)
Meus pés ( carimbar os pés com tinta)
Montagem de um painel com as fotos da famílias ( deixar exposto para
exploração)
Minha família (Colar a foto )
Gosto de comer ___________________ ( desenhar)
A cor que mais gosto ( escolher e fazer pintura à dedo)
Meu brinquedo preferido ( recortar de encartes)
Animal que mais gosto _____________________ ( desenhar)
AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado constantemente, durante o seu desenvolvimento,
através de observações realizadas pela professora e de conversas informais com o
grupo que servirão para orientar e encaminhar as próximas ações propostas. Serão
ainda, realizadas observações para constatar mudanças no comportamento das
crianças em relação a autonomia, conhecimento do seu corpo e de suas
possibilidades.
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PROJETO ”MÚSICAS INFANTIS”
INFANTIL II
PROFESSORA GERDA
DURAÇÃO 6 MESES
JUSTIFICATIVA
Nos dias atuais, as crianças têm um acesso bastante restrito as brincadeiras e
músicas infantis, sendo a escola, o espaço ideal para aproximar as crianças desse
nosso rico acervo histórico e cultural. Além disso, podemos considerar as músicas
infantis como atividades completas, através das quais a criança exercita seu corpo,
desenvolve o raciocínio, a memória, aprimora sua oralidade e musicalidade, unindo
elementos como: música, poesia e dança de forma global. E também promove a
interação com o outro, tendo em vista que as musicas infantis são brincadeiras
coletivas. Tudo isso sem contar a ludicidade envolvida nessa atividade, que constitui o
aspecto mais autentico do comportamento infantil.
As atividades propostas possibilitarão o desenvolvimento das diversas
habilidades ligadas tanto às áreas de movimento, música e linguagem. Além disso, o
trabalho com as músicas infantis privilegiam também a prática de leitura e escrita,
sendo esse um gênero textual riquíssimo, que pode ser explorado amplamente
através de atividades, que proporcionam a reflexão a respeito do sistema de escrita.
Em suma, através desse projeto, estarei trabalhando de forma bastante ampla,
explorando as diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, quanto nas
cognitivas, afetivas, artísticas e sociais, aproximando as aprendizagens realizadas na
escola do contexto cultural brasileiro.
OBJETIVO GERAL
Promover a partir da música o contato com o acervo cultural infantil, a
integração das crianças, dando-lhes oportunidades de expressar sensações e
sentimentos, ampliando seu conhecimento de mundo.
Vivenciar momentos de leitura e escrita desse gênero.
92
OBJETIVOS
Possibilitar o contato e exploração de músicas infantis
Ampliar o vocabulário oral através da música e palavras contextualizadas
Desenvolver a percepção auditiva e memória musical
Perceber a relação entre a escrita e fala através dos textos de forma
contextualizada para elas.
Observar e sentir pelo corpo os ritmos.
Explorar os movimentos que constituem e caracterizam as músicas,
aprimorando habilidades motoras de forma individual e coletiva
CONTEÚDOS
Músicas infantis selecionadas com as crianças.
PRODUTO FINAL
Realizar um momento no qual as crianças irão compartilhar com as outras
turmas da Unidade algumas cantigas, ensinando e brincando com elas.
Confecção de um livrinho contendo as letras das músicas, e desenho com
interferência.
ETAPAS PREVISTAS
Brincar com as crianças utilizando as músicas, nos momentos de quadra e
pátio
Em roda, conversar com as crianças a respeito do assunto, a fim de perceber
seus conhecimentos prévios
Compartilhar com as crianças o projeto e seu produto final
Selecionar as músicas que serão trabalhadas
Ensinar as crianças cada música, brincando com elas
Escrever a letra de cada música trabalhada em cartaz coletivo
Explorar a letra de forma individual através de texto a ser arquivado no livrinho
Propor que as crianças ilustrem as letras das músicas através de desenhos
com interferência
Ouvir CDs de músicas infantis, fazendo a coreografia correspondente
Explorar DVDs que abordem música infantis
93
Confeccionar os livrinhos com as músicas infantis
Organizar com as crianças como e quando será realizado o produto final
AVALIAÇÃO
Será realizada no decorrer das etapas do projeto, através da observação do
nível de participação e envolvimento das crianças nas atividades propostas.
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“PROJETO EXPERIMENTAR PARA DESCOBRIR”
INFANTIL III
PROFESSORA JULIANA
DURAÇÃO: ANUAL
JUSTIFICATIVA
“Qual a melhor estratégia para o professor despertar nos alunos o
interesse pelos mistérios da natureza? Mostrar que a ciência é uma
das atividades mais humanas e lúdicas que existem. Pode-se brincar
com ciência o tempo todo. É fantástico revelar como uma lagarta se
transforma em borboleta. O aluno fica encantado ao descobrir como as
coisas acontecem. O mesmo ocorre quando explicamos que o Sol é
apenas uma estrela entre centenas de bilhões de outras estrelas
rodeadas por planetas. A criança olha para o céu e pensa se existem
outros “eus” em outros lugares. Ainda falta esse mistério no ensino da
disciplina. Marcelo Gleiser (GIRARDI, 2005, p. 23)
O texto acima é parte da entrevista que o físico Marcelo Gleiser concedeu à
Revista Nova Escola, nesse texto é citado o encantamento que as crianças possuem
à cerca dos experimentos científicos. Sabemos também que as crianças são
naturalmente curiosas e investigadoras do mundo e dos eventos que a cercam, Quem
ainda não viu uma criança pequena engatinhar em busca de uma bola ou de um
brinquedo que está mais distante? Ou quando fica olhando um móbile e se alegra ao
vê-lo mexer, ainda sem saber que foi sua mão que bateu nele? E aquela que
descobre que é capaz de subir numa cadeira? A criança vê, ouve, cheira, pega, toca,
experimenta, morde, suga, cospe, amassa, joga, derruba, brinca, desenha, canta,
levanta, senta, anda, corre, sobe… E gosta ou não gosta das coisas. E chora. E ri… A
criança possui muitas formas de ação e essas são algumas das que passa a fazer
quando interage com o ambiente, outras crianças e adultos.
Sendo assim, esse projeto busca proporcionar vivencias dentro dos diferentes
campos de experiências utilizando-se de elementos da natureza (água, fogo, terra e
ar) em seus estados naturais e/ou modificados, buscando instigar a curiosidade nata
das crianças associada ao encantamento científico promovendo o seu
desenvolvimento pleno, critico, autônomo e cidadão.
95
OBJETIVO GERAL
Garantir que as crianças vivenciem através de diversas experimentações e
explorações de diferentes materiais e espaços os CAMPOS DE EXPERIÊNCIA, para
contribuir com a cultura infantil e o desenvolvimento de corpo, emoção e inteligência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar situações diversas de experimentação onde as crianças possam,
através da interação, análise, investigação, observação, troca de aprendizados,
questionamento e levantamento de hipóteses, desenvolver as seguintes habilidades:
O conhecimento e cuidado de si, do outro, do ambiente.
O Brincar e imaginar.
Exploração da linguagem corporal
Exploração da linguagem verbal.
Exploração da natureza e da cultura.
Apropriação do pensamento matemático
Expressividade das linguagens artísticas
O pensamento critico e autônomo.
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:
A criança EXPERIMENTA brincando e se expressando, é por meio da brincadeira e
da expressão que os diversos campos serão desenvolvidos articuladamente. Esses
serão os pilares do trabalho desse projeto:
Habilidades do Corpo
Explorar o mundo pelo movimento
Explorar o próprio corpo pelo movimento
Expressar e interagir com os outros pelo movimento
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Habilidades Sociais, Autonomia e Identidade
Se reconhecer e reconhecer o outro
Conviver, brincar e desenvolver projetos em grupo.
Cuidar de si, do outro e do ambiente
Ter iniciativa e buscar soluções para conflitos
Campo da Oralidade e Letramento
Comunicar-se no cotidiano
Conversar em grupo
Brincar com as palavras (cantigas,
parlendas, quadrinhas)
Ouvir narrativas literárias
Desenvolver comportamento leitor
Desenvolver hipóteses para a escrita
Expressão em Artes Visuais
Praticar o desenho, espacialidade e experiência com a
cor
Despertar para a curiosidade e criatividade visual
Experimentar variedade de materiais, riscadores e
suportes
97
Campo do Jogo Simbólico e Faz de
Conta
Brincar no dia a dia com
autonomia de criação de enredos,
cenários e papeis
Dispor de espaços e materiais que
ampliam o faz de conta
Ter oportunidade de brincar
espontaneamente e também participar
de brincadeiras mediadas pelo professor
Brincar sozinha, em grupo, com crianças da mesma faixa etária e crianças de
idades diferentes.
Conhecimento de Mundo
Elaborar ideias a
respeito do mundo que
a cerca: natureza e
cultura
Vivenciar a cultura da
escola, do entorno e do
país
Aprender a ler o mundo
desenvolvendo a capacidade de observar regularidades e permanências,
formular noções de espaço e tempo, perceber transformações, causas e
consequências.
Conhecimento Espacial e Matemático
Lidar com situações que estabeleçam conceitos de quantidade, tamanho,
intensidade e posição
Vivenciar a ocupação de espaços, deslocamentos e construções
tridimensionais
98
ETAPAS:
As etapas desse projeto serão desenvolvidas por meio de atividades que
proporcionarão vivências nos diferentes campos de experiências, sendo cada fase do
projeto focada em um elemento da natureza.
Essas atividades estão organizadas nos seguinte cronograma anual:
99
JANEIRO FEVEREIRO
Brincadeiras em diversos
espaços e com
diferentes materiais que
proporcionam a
experimentação, o
desenvolvimento da
motricidade, agucem a
curiosidade investigativa
e sejam disparadoras
das rodas de conversas
para socialização de
descobertas.
Simbólica com cabanas.
Desenhos em papel craft
com canetões colados
em carrinhos.
Exploração de blocos de
montar presos por
barbantes formando uma
teia de aranha.
Exploração de diferentes
materiais suspensos pela
sala (bambolês, fitas de
cetim, livros, tecidos,
canetões, baldes, bolas
etc..).
Caminhar sobre fitas,
barbantes, cordas,
bancos e em trajetos
com obstáculos.
MARÇO
Pinturas com Elementos
da natureza (folhas,
flores, galhos, troncos)
Experiências com a água
em seus três estados
(gasoso, solido e liquido).
Rodas de conversas e
trocas de saberes (tema
central ciclo da água e
formação das nuvens e
chuva). Exploração de
diferentes materiais não
estruturados.
Início das simbólicas que
representarão diferentes
lugares do planeta
(floresta e fundo do mar).
Atividades envolvendo
diluição de tintas e
mistura de cores.
100
ABRIL
Continuidade das
simbólicas de lugares do
planeta (geleiras, praia,
jardins).
Experiências envolvendo
o ar.
Diferentes pinturas com
assopro.
Inicio do trabalho com
diário cientifico.
Construção da caixa de
experiências.
Exploração de
brincadeiras que
envolvam o ar (pipa,
cata-vento).
Inicio do trabalho com a
horta (exploração do
espaços, levantamento
dos conhecimentos
prévios, exploração da
terra)
Trabalho com os
desenhos Show da Luna
e Sid Cientista focando
no papel do cientista e
na curiosidade
investigativa
MAIO
Experiências envolvendo
a terra e a germinação
de sementes
Continuidade do trabalho
com a horta focado no
manejo da terra.
Continuidade do trabalho
com o diário científico.
Simbólica dos estados do
dia – chuva – frio – calor
– noite – dia
Exploração de pinturas
com hortaliças e
vegetais.
Ampliação do trabalho
com a caixa de
experiências.
Produção de tintas à
base de terra
Modelagem com
diferentes tipos de terra
(barro, lama, argila, terra
arenosa)
Exploração dos
diferentes tipos de
sementes.
Montagem de uma
coleção de sementes.
JUNHO
Continuidade das
experiências de cultivo e
germinação.
Acompanhamento do
crescimento das
hortaliças plantadas.
Intensificação do trabalho
com a horta.
Continuidade das fases –
caixa de experiências –
diário científico e roda
dos cientistas.
Ampliação da coleção de
sementes.
Início da exploração de
materiais não
estruturados para com
finalidade na construção
de uma estação do
brincar e explorar no
parque da escola.
Levantamento das ideias
das crianças sobre a
construção da estação
do brincar e explorar.
Simbólicas de espaços
apreciados pelas
crianças (circo – teatro –
show de talentos)
101
JULHO
- Continuação das etapas do mês
anterior.
-Experiências sobre o elemento
fogo.
AGOSTO
- Continuação das etapas
anteriores com foco na construção
da estação do explorar e brincar.
SETEMBRO
Continuação das etapas
anteriores com foco na construção
da estação do explorar e brincar.
OUTUBRO
Continuação das etapas
anteriores com foco na construção
da estação do explorar e brincar.
NOVEMBRO
Repetição das vivencias mais
significativas para as crianças e
finalização do projeto.
DEZEMBRO
Detalhando algumas etapas:
CAIXA DE EXPERIÊNCIAS: nessa caixa as crianças guardarão os materiais
produzidos nas experiências que realizarão.
Exemplo: Experiência da Chuva – será guardada a folha utilizada para
representar a nuvem.
DIÁRIO CIENTÍFICO: Nesse diário as crianças registrarão as descobertas
realizadas nas experiências utilizando-se de desenhos. Também constarão
textos coletivos construídos pela turma tendo a professora por escriba.
RODA DO PEQUENO CIENTISTA:
A partir das experiências, imagens
disparadoras, músicas, episódios do
102
show da Luna e/ou Sid cientistas, histórias, reportagens e textos curiosos, as
crianças socializarão suas ideias prévias, hipóteses e descobertas sobre os
assuntos abordados.
HORTA: Será um local de experimentação e cultivo que irá permear todo o
nosso projeto funcionando como um laboratório vivo.
SIMBÓLICAS: Serão brincadeiras planejadas a fim de proporcionar às crianças
a experimentação de vivencias de diversos locais do mundo.
BRINCAR PARA DESCOBRIR: serão momentos que acontecerão em nossa
sala, dispondo materiais não estruturados de formas suspensas e/ou
espalhadas por toda a sala a fim de proporcionar a exploração dos mesmos e
experimentação das possibilidade de interagir com o mesmo.
ESTAÇÃO DO EXPLORAR E BRINCAR: Será uma estação elaborada e
construída pelas crianças no espaço do parque como produto final do nosso
projeto.
103
CONSIDERAÇÔES FINAIS:
A principal intenção desse projeto é valorizar o direito de aprender
experimentando e brincando essenciais à infância, para isso também será
respeitado sempre o interesse e a curiosidade das crianças, assim as etapas
podem ser modificadas, flexibilizadas ou até mesmo extendidas ou repetidas. É
valido lembrar que esse é um esboço inicial pois as crianças são as principais
autoras desse trabalho que sempre se modificará para atender as suas
propostas e necessidades.
Todo o processo será registrado por fotos e vídeos, esse material irá compor
um portfólio visual que será de suma importância para a avaliação do
desenvolvimento e registros das descobertas e aprendizados de cada criança.
“Eu desejo um mundo que respeite cada fase da criança,
que respeite seu ritmo e seu direito de ser criança.”
104
Eixos: CONHECIMENTO MATEMÁTICO / BRINCAR
Duração: todo o ano letivo
MODALIDADE ORGANIZATIVA: Atividade permanente: Sistema numérico
PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei
JUSTIFICATIVA
Nesta fase, as crianças necessitam de uma forma de sistematizar os
conhecimentos que já trazem sobre o sistema numérico. Para tanto devemos partir do
uso social do número e o conhecimento dos seus símbolos e paralelamente trabalhar
a recitação da sequência numérica associada , sempre que possível, à contagem
(material concreto).
A contagem é realizada de forma diversificada pelas crianças, com um
significado que se modifica conforme o contexto e a compreensão que desenvolve
sobre o número. Pela via de transmissão social as crianças desde muito pequenas,
aprendem a recitar a sequência numérica, muitas vezes sem se referir aos objetos
externos, nem relacionar aos símbolos corretos. Embora essa recitação oral da
sucessão de números seja uma importante forma de aproximação com o sistema
numérico, para evitar mecanização é necessário que compreendam o sentido do
que está fazendo.
Esse trabalho busca dentro da rotina diária propor situações que envolvam a
recitação e a contagem (com material), de forma a fazer com que as crianças não
contem duas vezes o mesmo objeto, percebam que a mudança da ordem não
modifica a quantidade já contada, até resolver situações problema relativas à
contagem propriamente dita de diversas formas.
OBJETIVOS
Que a criança possa:
Reconhecer o uso social dos números.
Reconhecer, de forma sequencial e salteada, os dez símbolos que formam a
base do sistema numérico ( 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9); cada um progredindo no
reconhecimento da sequência numérica de acordo com seu próprio ritmo.
Perceber e valorizar a contagem oral como ferramenta necessária no seu
cotidiano.
105
Recitar a sequência numérica, até 30, ou mais, de acordo com seu ritmo e
compreensão; em situações da rotina escolar.
Relacionar quantidades contadas à recitação– correspondência biunívoca e
registrar usando símbolos ou numerais.
Relacionar quantidades compará-las (mais, menos, muito, pouco).
Resolver problemas imediatos da rotina escolar: quantos meninos, quantas
meninas, quantos faltaram, quantos jogos usados hoje, quantos dias para
chegar o passeio, etc.
Comunicar ideias matemáticas, hipóteses e resultados encontrados referentes
às situações problema apresentadas ou decorrentes da vivência diária.
Confiar em suas ideias e conhecimentos prévios para utilizá-los na busca de
solução de problemas.
CONTEÚDOS
Sequência numérica
Recitação numérica
Contagem com material concreto
Noções de quantidade
Contexto numérico
Relação e comparação de quantidades
Registro (convencional ou não ) de quantidades.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Propor situações dentro da rotina escolar onde a contagem se faça necessário
(lúdicas ou sistematizadas ).
Valorizar a contagem como ferramenta para resolver problemas,
Valorizar e respeitar as hipóteses e conhecimentos prévios dos alunos.
ETAPAS
As atividades que seguem constarão do trabalho anual sendo a sequência
ordenada de acordo com as necessidades de cada turma. Durante o trabalho outras
possibilidades poderão surgir.
106
Utilizar como primeira atividade uma roda de conversa onde se discuta com as
crianças o uso social do número, anotando num cartaz tudo o que eles sugerirem,
enriquecendo com as sugestões da professora (ex.: TV, telefone, placa de carro,
geladeira, micro-ondas, ônibus, documentos, dinheiro, relógio, etc...).
O cartaz servirá para retorno ao assunto em outros momentos.
Aproveitar as situações da rotina diária para propor aos alunos a contagem:
- Quantos alunos vieram à aula hoje? Quantos meninos? Quantas meninas?
- Quantos alunos faltaram?
- Quantas salas de aula tem na escola ?
- Quantos professores?
- Quantos aniversariantes nesse mês?
- Quantas mesas? Cadeiras? Armários? Quadros? Janelas? Etc.
- Até que número o relógio marca?
- Quantos são os dias da semana?
- Quantos dedos têm em uma mão? E nas duas?
- Quantos pontos um dado pode marcar ?
- Quantas pessoas moram na minha casa?
- Quantos irmãos eu tenho?
- Quantos meses têm o ano?
- Estamos no mês... Quantos dias têm esse mês?
- Quantos dias faltam para o passeio? Festa?Etc.
- Quantidade de alimentos para um piquenique, passeio, por exemplo. /
Quantidade de frutas para os alunos presentes hoje?
- Jogos que relacionem quantidades (dado, percurso, etc.)
- Parlendas com números “A galinha do vizinho, 1,2 feijão com arroz, O rei da
macarronada, e outras.”.
- Sequenciada “Camilão, Comilão”
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser processual e formativa e estará ligada à observação
constante da criança durante as atividades e as suas respostas frente às situações
propostas.
Dados a serem observados:
107
Utilizam seus conhecimentos para contar objetos oralmente?
Utilizam a contagem oral para resolver as situações problema do seu
cotidiano?
Organizam a contagem?
Deixam de contar algum objeto?
Sincronizam seus gestos com a sequência recitada?
Contam um objeto duas vezes?
Como registram as quantidades contadas?
Usam o registro de numerais? Um para cada objeto? Um numeral para toda
quantidade?
Desenvolvem estratégias para resolver os desafios propostos?
Utilizam seus conhecimentos prévios, ou, até então construídos como
ferramentas na resolução de problemas?
Comunicam quantidades oralmente usando linguagem matemática?
108
EIXO: Múltiplas Linguagens -Linguagem oral e escrita
DURAÇÃO: todo o ano letivo
MODALIDADE ORGANIZATIVA: Atividade permanente: Nomes próprios
PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei
JUSTIFICATIVA
O nome próprio tem grande significado para o aluno e uma vez aprendido,
mesmo a criança com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu
nome segundo suas suposições, mas sim respeitando a grafia do modelo
apresentado. Sendo assim, o trabalho intencional com os nomes próprios dos alunos
da turma permite a eles diferentes aprendizagens tornando-se fonte de consulta por
se tornarem palavras estáveis.
OBJETIVOS
Conhecer a função da utilização dos nomes como instrumento para nomear,
identificar e diferenciar pessoas e objetos.
Identificar pertences e atividades a partir do nome registrado.
Identificar o traçado gráfico de seu nome.
Participar de situações de leitura e escrita do próprio nome e dos colegas no
cotidiano escolar.
Escrever seu nome nas diferentes situações em que se faça necessário.
Ampliar o repertório de conhecimento das letras.
Nomear as letras do alfabeto.
Orientar a escrita do seu nome da esquerda para direita.
Diferenciar letras de números.
Diferenciar letras de desenhos.
Diferenciar uma letra das outras.
Quantificar as letras do seu nome.
Usar a escrita de seu nome e dos seus amigos como fonte de pesquisa para
outras produções escritas.
Perceber e comparar semelhanças e diferenças entre os nomes referentes à
sua escrita e sonoridade.
109
CONTEÚDOS
Alfabeto
Nomes próprios
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Utilizar os diferentes momentos da rotina para apresentar e reconhecer o
próprio nome, e dos colegas.
Propor brincadeiras variadas onde os alunos tenham que reconhecer o seu
nome de forma lúdica.
Preparar listas e placas do nome para consulta dos alunos.
Estimular a escrita do nome para identificar atividades e pertences.
Promover conversas a partir dos nomes sobre semelhanças e diferenças entre
eles (na sonoridade e escrita).
Oferecer materiais diversos para que o aluno possa trabalhar com a escrita de
seu nome (letras móveis, placa dos nomes, massinha, etc.).
Propiciar, através do trabalho com os nomes, contato com o traçado gráfico
das letras, nomes, reconhecimento delas e valor sonoro das mesmas.
ETAPAS
Conforme as orientações didáticas seguem sugestões de atividades que
podem ser desenvolvidas na ordem adequada à cada turma :-Situações
variadas da rotina em que se faz necessário reconhecer e escrever o nome
próprio. (Ex.: pegar seu crachá em meio aos demais, encontrar sua colmeia,
identificação de atividades e pertences, confecção de lista dos alunos, lista de
aniversariantes, ajudantes, meninos e meninas quadro de pregas com as
placas para consulta, etc.).
Atividades diversas para reconhecer o traçado gráfico do nome (lúdicas ou
sistematizadas).
Situações de aprendizagem nas quais possam falar e ouvir o próprio nome e
dos outros e perceber semelhanças e diferenças quanto à sonoridade (Ex.:
Cantiga “A canoa virou”, “ Se eu fosse um peixinho”).
Escrita do nome com e sem modelo ( com letras móveis, massinha ou escrita
convencional)
110
Bingo de nomes.( Inicialmente na lousa, depois com cartelas).
Jogos de palavras: caça-nomes com fotos dos alunos, complete as letras do
nome, colorir as letras do nome, ainda que seja com apoio da professora.
Jogo da memória na lousa (a professora escreve alguns nomes, o grupo lê ,
são apagados alguns deles e as crianças tentam descobrir quais são os que
sobraram). Posteriormente usar as placas.
Forca do nome na lousa (final do ano).
Jogo da adivinhação (a partir de pistas descobrirem o nome certo).
Organizar o quadro de placas dos nomes em ordem alfabética.
Paralelamente ao reconhecimento dos nomes, possibilitar também o domínio
do alfabeto por meio de cantigas, jogos e competições.
AVALIAÇÃO
É importante observar e registrar os avanços dos alunos na aquisição da escrita
do próprio nome e no reconhecimento dos outros. Da mesma forma observar-se-á se
fazem uso dessa informação para escrever outras palavras.
Tendo em vista que alguns alunos já entram na escola com esse
conhecimento, o trabalho buscará ampliar seus referenciais e para todos sugere as
seguintes observações:
Escrevem sem modelo?
Usam grafias convencionais?
Utilizam a ordem das letras?
Conhecem os nomes da letra?
Reconhece outros nomes da classe?
A partir de tais observações será possível ter uma visão das necessidades de
investimento com cada criança e também das necessidades coletivas de trabalho com
a classe.
111
EIXOS: CONHECIMENTO MATEMÁTICO/ MÚLTIPLAS LINGUAGENS –
ARTÍSTICA( PLÁSTICA) , ORAL E ESCRITA
TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: Abril a Agosto
ATIVIDADE ORGANIZATIVA: ATIVIDADE SEQUENCIADA DE RECORTE E
COLAGEM – “Clact, clact”
PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei
JUSTIFICATIVA
Escolhemos esta sequenciada baseada no Livro “Clact, Clact” de Liliana &
Michele Iacocca, por possibilitar vários aprendizados (nome das figuras geométricas,
cores, uso da tesoura e cola, uso do espaço – dentro e fora, lateralidade, etc...) e, ao
mesmo tempo, atrair a criança pela história desenvolvida.
OBJETIVOS
Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de aula;
Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;
Aprimorar o manuseio da tesoura e da cola;
Conhecer as figuras geométricas simples – triângulo, quadrado, círculo;
Reconhecer as diferentes cores;
Obter noções de direita, esquerda e centro;
Valorizar um trabalho bem desenvolvido.
CONTEÚDOS
Cuidado com os materiais usados, bem como, trabalhos individuais e coletivos;
Manuseio de tesoura e cola;
Figuras geométricas simples;
Cores;
Localização no espaço
112
ETAPAS E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Iniciar com um primeiro trabalho de recorte e colagem para verificar a
possibilidade de executar o trabalho, e apresentar a ideia de desenvolver uma
sequenciada com recortes, analisando a receptividade das crianças.
Ler o livro para as crianças ( com o próprio livro ou no telão);
Certificar-se da presença de uma auxiliar sempre que usarmos tesoura com as
crianças, devido ao grande número de alunos na sala e sua tenra idade; ou
trabalhar uma mesa por vez;
Semanalmente trabalhar uma das páginas do livro, enfatizando o que ela
trouxer, além de recorte e colagem (figura geométrica / localização no espaço
(direita, esquerda, centro, dentro ou fora );
Fazer agrupamentos produtivos para que as crianças com maiores facilidades
possam auxiliar, também, os seus colegas com dificuldades;
Depois de trabalhadas todas as páginas do livro, montar os livretos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa, analisando cada criança em seu:
Empenho em superar as dificuldades surgidas ao longo do trabalho ( com a
tesoura e uso da cola);
Organização no desempenho da tarefa sugerida;
Capricho na finalização das tarefas;
Progresso obtido ao longo do processo.
113
EIXOS: Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e cultural) /
Conhecimento Matemático/ Múltiplas Linguagens – Artística (Plástica)/ Brincar
TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: Março a Novembro
ATIVIDADE ORGANIZATIVA: ATIVIDADE SEQUENCIADA – “Eu e meus amigos”
PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei
JUSTIFICATIVA
As crianças estão numa fase onde o “eu” e o “grupo” onde estão inseridos têm
importância significativa, portanto, decidimos usar atividades que envolvam tanto as
especificidades de cada um, como a amizade entre os colegas do grupo para
desenvolver, de maneira lúdica conteúdos necessários.
OBJETIVOS
Utilizar a leitura de livros para exaltar a importância da amizade (Pedro e Tina –
uma amizade especial, Ana e Ana, Amigos)
Desenvolver a noção de respeito às diferenças existentes entre os
componentes do grupo, tanto em relação à estatura, peso, etc...;
Compor gráficos com os dados pessoais dos alunos (estatura, peso);
Desenvolver a interpretação dos gráficos compostos;
Desenvolver o registro do esquema corporal por meio de desenhos com
interferência;
Fazer o autorretrato;
Utilizar dados pessoais, como número da roupa ou do sapato para desenvolver
as notações numéricas;
Utilizar a simetria do próprio rosto para desenvolver atenção, observação e o
registro pictórico;
Desenhar os melhores amigos;
Utilizar obras do artista Romero Brito para enaltecer a amizade e o carinho
entre os colegas da turma, além de conhecer o estilo do artista;
114
CONTEÚDOS
Leitura
Respeito às diferenças;
Esquema corporal;
Notações numéricas;
Gráficos- composição e interpretação;
Obras de Romero Brito.
ETAPAS E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Apresentação da sequenciada em roda, explicando aos alunos a importância
do respeito por si mesmo e pelos colegas;
Ler o livro Pedro e Tina uma amizade especial, discutindo, em roda a
mensagem trazida nesta leitura, depois solicitar um desenho da história;
Oferecer semanalmente desenhos com interferência para desenvolvimento do
esquema corporal;
Solicitar o autorretrato no início, meio e final do ano, para analisar o progresso
dos alunos;
Fazer atividade de simetria do rosto com as fotos dos alunos;
Ler o livro “Amigos” e solicitar às crianças que desenhem os melhores amigos;
Apresentar, em roda, o artista Romero Brito, lendo sua biografia e mostrando
(computador) algumas de suas obras, discutindo os traços marcantes de seu
estilo artístico;
Apreciar a obra de Romero Brito ”O abraço” e em roda elaborar cartaz “Em
quem você daria um abraço”, tendo a professora como escriba, e depois os
alunos farão a pintura de uma cópia da obra com giz de cera e/ou lápis de cor;
Apreciar a obra de Romero Brito, “Amizade”, depois fornecer uma cópia da
obra a cada dupla de crianças e solicitar a pintura da mesma com lápis
aquarela;
Ler o livro Ana e Ana, e solicitar às crianças o desenho da história;
Em roda, fazer uma votação para elencar com a turma o local da escola
preferido, fotografar o local sem crianças, imprimir a imagem do local em preto
e branco e solicitar às crianças que desenhem com caneta hidrocor a turma no
espaço preferido.
115
AVALIAÇÃO:
A avaliação será processual e formativa, analisando cada criança em seu:
Empenho em desenvolver as atividades solicitadas;
Organização no desempenho da tarefa sugerida;
Capricho na finalização das tarefas;
Progresso obtido ao longo do processo.
116
EIXOS: Conhecimento de mundo/ Múltiplas Linguagens – artística ( plástica),
oral, escrita /Conhecimento Matemático/ Brincar
TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: Março a Novembro
ATIVIDADE ORGANIZATIVA: PROJETO– “Mascote – peixe beta”
PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei
JUSTIFICATIVA
Os animais têm forte presença no dia a dia das crianças, sejam de forma física
ou através de músicas, desenhos animados, jogos, historias e brinquedos. Portanto,
decidimos elaborar um projeto que visasse despertar o interesse natural das crianças
para esses seres que fazem tão bem às nossas vidas.
De acordo com o RCNEI- Vol.3,1998: A construção deste conhecimento
também é uma das condições necessárias para que as crianças possam aos poucos,
desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente, bem como
atitudes relacionadas à saúde.
DESAFIO
Nosso desafio é sensibilizar crianças e familiares para as questões referentes
aos cuidados que devemos ter com os animais, despertando a curiosidade de todos a
respeito do mascote, ampliando depois para outros animais aquáticos, o que gerará
pesquisas na escola e em casa.
OBJETIVO GERAL
Conhecer mais sobre o peixe beta, aprendendo e praticando os cuidados
necessários para sua sobrevivência em cativeiro; buscando ampliar a curiosidade das
crianças sobre outros animais aquáticos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer, valorizar e respeitar nosso mascote;
Reconhecer que os animais são seres vivos;
Aprender como cuidar do mascote para preservá-lo o máximo possível;
Pesquisar sobre o peixe beta;
117
Refletir sobre o habitat natural dos animais aquáticos, e as intervenções do
homem sobre este habitat e suas consequências;
Escolher dois ou três animais aquáticos para pesquisar;
Socializar as pesquisas, discutindo em roda sobre elas;
Identificar diferenças e semelhanças entre os animais;
Favorecer a construção de um espírito social cuja cidadania exercida
demonstre preocupação com o risco de extinção de algumas espécies de
animais.
CONTEÚDOS
Seres aquáticos e as intervenções do homem em seu habitat;
Linguagem oral e escrita
DESENVOLVIMENTO
Por meio de roda de conversa participar as crianças sobre o projeto que
desenvolveremos, buscando saber se alguém do grupo já vivenciou alguma
experiência com mascote (animal vivo);
Estabelecer regras para a observação e cuidados diários com o animal;
Os ajudantes do dia ficarão encarregados de alimentar o mascote, sob a
supervisão da professora; (fotografar)
Estabelecer que a cada final de semana um aluno sorteado levará o peixe para
cuidar em casa, e a família deverá fazer um registro sobre a visita, podendo
conter além da escrita, fotos e/ou desenhos; ( fotografar o aluno que leva o
peixe)
Fazer outras rodas de conversa para levantamento de hipóteses com os
alunos, como: Onde o peixe vive? O que ele come? Quais cuidados devemos
ter com ele? Ele dorme? Como ele nada? Ele enxerga debaixo da água? Ele
consegue viver fora da água? Podemos comer peixinho do aquário?
Solicitar uma pesquisa para família sobre o peixe beta;
Ler as pesquisas em roda, com a participação da criança que trouxe a referida
pesquisa;
Fazer desenho de observação do animal;
118
Criar situações problema envolvendo o mascote e/ou outros animais aquáticos
para resolução em roda ( apenas na oralidade) ou nas mesas por meio de
notações numéricas e/ou representações pictóricas;
Ler livros que contenham ambientes aquáticos (Escolinha do mar, Peixe Pixote,
entre outros);
Aproveitar as leituras para levantar com as crianças, em roda, quais outros
animais aquáticos gostariam de pesquisar, enviando as pesquisas para as
famílias, socializando-as com todos;
Assistir “Procurando Nemo”, “Procurando Dori”, “Espanta tubarões”, “Pequena
Sereia”
Outras atividades podem ser acrescentadas ao projeto ( exemplos – painel com
peixes ( obra de Romero Brito/ Jackson Pollock; dramatização de textos lidos
ou filmes vistos).
Serão realizadas atividades por meio de aulas expositivas, observações,
apresentação dos temas pelos alunos, construção de animais com massinha,
desenho e pintura de animais e outras situações didáticas.
Essas atividades tem a função de contemplar os objetivos propostos, primando
pelo conhecimento e a conscientização de forma natural e prazerosa.
AVALIAÇÃO
Processual e formativa, observando o envolvimento e as atitudes das crianças .
FINALIZAÇÃO DO PROJETO
Visita ao Aquário de Santos
119
EIXOS: Múltiplas Linguagens – artística, oral, escrita / Brincar
TEMPO DE DURAÇÃO PREVISTO: 2º semestre
ATIVIDADE ORGANIZATIVA: PROJETO– “Brincando com músicas”
PÚBLICO ALVO: Turmas de Infantil IV - A, B e C - Professoras Roseli e Crislei
JUSTIFICATIVA
A linguagem musical está presente no cotidiano da Educação Infantil e as
crianças demonstram muito gosto tanto em cantar, como em dançar ou acompanhar
as cantigas com gestos, brincando e interagindo entre si.
No indivíduo, a dança e a música estimulam áreas do cérebro que aguçam a
percepção, desenvolvendo a sensibilidade, o raciocínio, a concentração, memória e
coordenação motora.
Também ajudam na expressão das emoções, facilitam as relações sociais, o
enriquecimento cultural, e auxilia na construção da cidadania.
A música representa uma energia que eleva e amplia a percepção infantil. Uma
boa música multiplica suas ações e auxilia no desenvolvimento da flexibilidade,
energia, fluência verbal, além de desenvolvimento mental, emocional e espiritual.
Além de motivadora, a música é um referencial para o ajuste dos movimentos
e, portanto, é estimulante tornando-se este um dos objetivos da utilização da mesma
(CRAIDY; KAERCHER, 2001).
Cientes disto, resolvemos optar por este gênero literário, o qual contempla o
nosso Projeto Coletivo “Artes e suas múltiplas linguagens” e colabora para o
desenvolvimento global das crianças.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a estrutura e características deste gênero;
Perceber a rima dentro das letras das cantigas;
Desenvolver a atenção para participar de momentos de diversão e prazer;
Ampliar o vocabulário e a oralidade;
Ampliar o repertório de cantigas;
Compreender que a escrita representa a fala, por meio das letras das cantigas;
Perceber a função social da escrita;
120
CONTEÚDOS
Características do gênero cantiga;
Rimas;
Dança e gestual para acompanhar as cantigas;
Linguagem oral e escrita;
Representação pictórica das cantigas
DESENVOLVIMENTO
Roda de conversa para socializar o projeto;
Explorar as cantigas já conhecidas e oferecer outras para ampliar o repertório
das crianças;
Deixar as letras das cantigas prediletas das crianças expostas na sala para que
possam explorá-las;
Ler as cantigas, possibilitando que as crianças façam o ajuste de leitura;
Solicitar que ilustrem as cantigas, oferecendo folha margeada contendo a letra
da cantiga e local próprio para ilustração ( após o término do projeto, estas
folhas deverão se juntar para formar um livreto de cantigas).
Sugestão de Cantigas a serem trabalhadas: “Tom e Jerry”,” Sopa do Nenê”, “Yp Op”,
“Casa do Zé”, Tomatinho Vermelho, “Suco Gelado”, “O Pato”, entre outras.
AVALIAÇÃO
Será processual, por meio da observação dos resultados das atividades propostas e
do envolvimento das crianças.
121
PROJETO: “ERA UMA VEZ... APRENDENDO, RECONTANDO E IMAGINANDO
COM OS CONTOS DE FADAS”
TURMA: Infantil V D – Tarde
PROFESSORA: Patricia de Souza Gottardo
AUXILIAR: Helena
DURAÇÃO: Março a Novembro/2017
JUSTIFICATIVA
As crianças adoram criar, imaginar e fantasiar com diversas histórias. E por meio
dessa fantasia, muitas habilidades podem ser desenvolvidas, dentre elas o desenho,
a escrita, a leitura, a coordenação motora, entre outras. E pensando nessa turma,
onde temos uma mistura muito grande de saberes, trabalharemos através desse
projeto os contos de fadas, explorando a literatura infantil, reconto das histórias e
dramatizações. Por meio da linguagem simbólica dos contos, a criança vem a
construir uma ponte de significação do mundo exterior para o seu mundo interior,
aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo o seu senso crítico,
sua criatividade, sua expressão e linguagem.
OBJETIVO GERAL
Despertar nas crianças o interesse e gosto pela leitura, possibilitando o aprendizado
da leitura visual, através das imagens, desenvolvendo a leitura, a escrita e a arte, em
suas múltiplas linguagens.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar personagens de contos de fadas, como: magos, fadas, duendes,
anões, gigantes, etc.;
Reconhecer letras e palavras presentes nos títulos das histórias e nome dos
personagens;
Expressar-se por meio de desenhos, pinturas, colagens;
Utilizar a linguagem oral e escrita, explorando a riqueza dos contos de fadas;
Realizar leituras visuais através das gravuras;
Dramatizar histórias, por meio de expressões orais e danças;
122
Descrever cenários e personagens;
Identificar soluções de conflitos presentes nos contos;
Identificar títulos de histórias conhecidas;
Continuar histórias a partir de um determinado ponto;
Produzir textos, tendo o professor como escriba;
Incentivar as crianças a contarem histórias para os colegas;
Resgatar a importância do “contar histórias”, no contexto familiar;
Aprender valores;
Desenvolver o senso crítico e a criatividade.
EIXOS TEMÁTICOS
Linguagem oral e escrita
Leitura de diversos portadores, inclusive receitas culinárias;
Histórias orais, escritas e via internet;
Fatos vividos e imaginados;
Histórias assistidas e encenadas (TV e computador)
Reprodução de histórias;
Pesquisas de novos contos (Livros e Internet)
Matemática
Coordenação motora;
Tempo, dia/noite;
Noção espacial;
Cores e quantidades;
Culinária;
Jogo da memória (papel e virtual)
Artes Visuais e Música
Tetro e dramatizações;
Modelagens com massinha;
Desenho dirigido;
Dobraduras;
123
Pinturas;
Percepção auditiva;
Brincadeiras de roda;
Sons produzidos por fontes naturais e sonoras;
Imitação de sons (personagens das histórias);
Músicas e histórias ao som de CD, DVD e internet;
Músicas dos contos a serem trabalhados.
Movimento
Movimentos naturais imitativos e rítmicos;
Expressão corporal e facial;
Uso do corpo na dança;
Exercícios de ordem e locomoção;
Rodas e brinquedos cantados.
Natureza e Sociedade
Tipos de moradias;
Rodas de conversa;
Pesquisas sobre a vida de cada personagem do conto em questão;
Diferentes tipos de vestimenta, inclusive as do mundo real.
Identidade e autonomia
Expressão e manifestação de seus desejos e sentimentos;
Escolha dos contos preferidos;
Mostrar cada valor humano através dos personagens;
Mostrar o valor do mundo real e imaginário
METODOLOGIA
Histórias que serão trabalhadas: Branca de Neve, A Bela e a Fera,
Chapeuzinho Vermelho e Cinderela;
Leitura diária de contos de fadas criando situações de fantasia e
encantamento;
Exploração oral e escrita dos contos;
124
Listagem oral das histórias preferidas;
Reconhecimento de títulos das histórias e nomes de alguns personagens;
Elaboração de um livro de cada história contada, através do reconto da história
pelas crianças, tendo o professor como escriba;
Análise das características dos personagens na história
Reprodução de histórias ouvidas com fantoches, levando em consideração as
sequências temporais;
Dramatização de histórias conhecidas, onde as crianças sejam as
personagens;
Identificação de valores encontrados nas personagens das histórias.
Apresentação das histórias no cineminha;
Reconto oral pelos alunos das histórias apresentadas;
Atividades sistematizadas envolvendo as disciplinas;
Realização de jogos e brincadeiras;
Caça palavras;
Pintura, colagem, dobradura e desenho sobre as histórias;
Montagem de um espaço na sala de aula com diversos livros para manuseio
dos alunos (cantinhos da leitura);
Produção de textos coletivos a partir de gravuras sequenciadas, tendo o
professor como escriba.
Culinária que serão trabalhadas:
o Bolo de maçã da Branca de Neve;
o Chá com ervas medicinais da Bela e a Fera (ervas que serão plantadas
na horta da escola);
o Cesta de frutas da época da Chapeuzinho Vermelho;
o Doce de abóbora da Cinderela.
RECURSOS
Livros infantis;
Cineminha;
Aparelho de DVD e CD;
Papeis variados (Craft, cartolina, color set, sulfite, crepon, dobradura, espelho,
laminado, entre outros);
125
Cola;
Tesoura;
Revistas e livros
Lápis de cor, canetinhas e giz de cera;
Tinta guache e pinceis;
Massinha;
Cadernos (desenho e brochura);
Fantoches, dedoches, palitoches de diversos tipos;
Aventais de história;
Ingredientes e utensílios das receitas culinárias;
Passeio
(estudo do meio)
Entre outros.
CULINÁRIA
A etapa da culinária nesse projeto consiste em desenvolver habilidades, tais
como, “leitura” (portador de texto receita e rótulo das embalagens) aprimorando o
vocabulário, quantidades e conceitos matemáticos, concentração, disciplina, trabalho
em equipe, coordenação motora (misturar, picar (com as mãos), abrir embalagens,
entre outras. E também por ser uma atividade muito prazerosa, que une
conhecimento e os contos de fadas, levará a criança ao mundo imaginário, remetendo
à imaginação os itens trabalhados nos contos de fadas (maçã da branca de neve, chá
da Bela e a Fera, frutas da chapeuzinho vermelho e abóbora da cinderela.
Receitas a serem trabalhadas:
Bolo de Maçã da Branca de Neve
Ingredientes:
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 2 xícaras de açúcar
- 1 colher de sopa de fermento em pó
- 1 colher de sopa de canela em pó
- 1 pitada de sal
126
- 3 ovos
- 3 maçãs grandes
- 1 xícara de óleo vegetal
- Margarina para untar a assadeira
Modo de preparo:
Untar uma assadeira com margarina e farinha;
Em uma tigela grande, peneirar a farinha e o açúcar;
Juntar os demais ingredientes secos (fermento, canela e sal) e reservar;
Descascar as maçãs, reservando as cascas e picá-las em cubinhos;
Bater no liquidificador os ovos, o óleo e as cascas da maçã;
Junte essa mistura na tigela com os ingredientes secos e misturar delicadamente;
Junte as maçãs picadas, misture e despeja na assadeira;
Asse por cerca de 40 a 50 minutos em forno médio;
Depois de pronto, polvilhar açúcar e canela
Obs. Uma receita dessa rende aproximadamente 25 porções
Cestas de frutas da Chapeuzinho Vermelho
Será montada uma cesta com frutas diversas (frutas da estação na época que o conto
for trabalhado), sendo com as seguintes sugestões: maçã, banana, pêra, uva, laranja,
mamão, abacaxi, melancia...
Doce de abóbora da Cinderela (1ª sugestão)
Ingredientes:
-2 kg de abóbora moranga, descascada e cortada em cubos
-1 kg de açúcar
-Pauzinhos de canela
-Cravos-da-índia
-100 gramas de côco ralado
Modo de preparo:
- Em uma panela grande, coloque a abóbora, o açúcar, a canela e os cravos;
-Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até a abóbora começar a soltar água e
umedecer o açúcar;
-A partir daí, abaixe o fogo e mexa de vez em quando;
127
-Quando a abóbora tiver desmanchado e a calda tiver engrossado um pouco (leva
uns 35 a 45 minutos), junte o coco e deixe mais uns 10 minutos em fogo baixo;
-Deixe esfriar e guarde em pote com tampa na geladeira
Obs. Uma receita dessa rende aproximadamente 25 porções
Cupcake de abóbora da Cinderela (2ª sugestão)
Ingredientes:
- 4 ovos
- 130 gramas de manteiga sem sal
- 2 xícaras de açúcar
- 2 xícaras de abóbora moranga cozida e amassada
- 100 gramas de coco ralado
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher de sopa de fermento em pó
Modo de preparo:
-Pré-aqueça o forno em 180 graus;
-Bata a manteiga e o açúcar;
-Adicione a abóbora amassada e o côco ralado;
-Adicione os ovos um a um e continue batendo;
-Misture levemente o trigo peneirado com o fermento;
-Despeje nas forminhas e leve ao forno por aproximadamente 20 minutos
Obs. Uma receita dessa rende aproximadamente 25 porções
PRODUTO FINAL
Um caderno que reunirá as principais atividades trabalhadas no projeto.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através da observação das crianças nas atividades propostas,
suas apropriações, participação, desempenho e dificuldades, curiosidade e iniciativa.
128
PROJETO SEQUÊNCIA DE BRINCADEIRAS
TURMA: Infantil V A e B – Manhã
PROFESSORA: Gisele Moreira e Gisele Cristina
AUXILIAR: Kleber
DURAÇÃO: Março a Novembro/2017
Justificativa:
Nos dias atuais, as crianças têm um acesso bastante restrito as brincadeiras
coletivas, sendo a escola, o espaço ideal para proporcionar às crianças, a
oportunidade de vivenciar essas propostas que fazem parte do nosso acervo cultural
e histórico. Além disso, através das brincadeiras coletivas, a criança exercita seu
corpo, desenvolve o raciocínio, a memória, aprimora sua oralidade e sua socialização.
Sem contar a ludicidade envolvida nessas atividades, que constitui o aspecto mais
autêntico do comportamento infantil.
As atividades proposta possibilitarão o desenvolvimento das diversas
habilidades ligadas tanto às áreas de movimento, música e linguagem. Além disso, o
trabalho com as brincadeiras privilegiam também a prática de leitura, escruta e artes,
pois podem ser exploradas em propostas de registros e produção de textos.
Em suma, através dessa sequência, trabalharemos de forma ampla,
explorando diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, quanto nas
cognitivas, afetivas, artísticas e sociais, aproximando as aprendizagens realizadas na
escola do contexto cultural brasileiro.
Objetivo Geral:
Possibilitar ao educando o acesso à brincadeiras que fazem parte da cultura da
infância, ressaltando seu caráter coletivo e lúdico, pois é na infância que se aprende a
valorizar a riqueza de nossas tradições, dando espaço para que as crianças brinquem
de forma coletiva, ampliando seu acervo de brincadeiras de forma prazerosa e
significativa.
Objetivos:
Estimular a musicalização
129
Explorar os movimentos que constituem e caracterizam as brincadeiras,
principalmente as de roda, aprimorando habilidades motoras de forma individual e
coletiva
Resgatar brincadeiras antigas
Proporcionar a aquisição de repertório musical, de parlendas e de brincadeiras
Apropriar-se das regras das brincadeiras
Possibilitar que as crianças vivenciem atividades que envolvam o registro das
brincadeiras
Conteúdos:
Brincadeiras coletivas selecionadas pela professora e sugeridas pelas próprias
crianças
Etapas previstas:
Brincar com as crianças na quadra ou no pátio
Em roda, conversar com as crianças a respeito das regras das brincadeiras
propostas
Fazer uma lista coletiva das brincadeiras vivenciadas pela turma
Propor atividades de registro das brincadeiras através de desenhos
Propor atividades de leitura e escrita dos nomes das brincadeiras
Brincadeiras selecionadas:
Corre cutia
Patinho feio
Mãe da Rua
Vampiro, vampirão
Cantigas de roda
Passa anel
Gosta desse
Pular corda com parlendas
Barra manteiga
Sentinela cego
130
Dança das cadeiras
Estátua
Arranca rabo
Adoletá
Gato mia
Pé de chulé
Lá em cima do piano
E outras brincadeiras que possam ser sugeridas no decorrer do processo, tanto
pelo professor como pelas próprias crianças.
Avaliação:
Será realizada no decorrer das etapas do projeto, através da observação do
nível de participação e envolvimento das crianças nas atividades propostas.
131
PROJETO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – JOGANDO E APRENDENDO
TURMA: Infantil V A, B, C e D – Manhã e Tarde
PROFESSORA: Gisele Moreira, Gisele Cristina, Maria e Patrícia
DURAÇÃO: Março a Novembro/2017
Justificativa:
O jogo é um importante recurso didático para se trabalhar conteúdos
matemáticos de forma desafiadora, prazerosa e divertida. Promove a possibilidade
das crianças se apropriarem da sequência numérica e da interiorização da relação
número/ quantidade, buscando estratégias próprias para avançar no mesmo e nos
registros de suas conquistas. Além disso, os alunos são colocados numa situação
onde aprenderão a respeitar regras, discutir, comparar, socializar informações,
estabelecendo comparações e consequentemente, avançando em suas hipóteses e
estratégias.
Por outro lado, o jogo oferece ao professor, a oportunidade de observar os
alunos numa situação onde o mesmo expõe seus conhecimentos, suas dificuldades e
suas hipóteses a respeito dos conteúdos matemáticos trabalhados no jogo. Dessa
forma, se constitui como uma ferramenta extremamente rica para o professor planejar
e variar suas ações, contemplando os níveis, as características e necessidades do
grupo.
Objetivos:
Reconhecer a utilidade da contagem em diferentes situações
Relacionar o numeral a quantidade
Registrar suas hipóteses para representar quantidades
Aprimorar gradativamente sua capacidade de registro de resultados
Ampliar o domínio da sequência numérica
Desenvolver o raciocínio lógico
Desenvolver a capacidade de antecipação, previsão e elaboração de
estratégias
Ampliar o repertório de jogos
132
Desenvolver gradativamente a capacidade de iniciar, organizar e jogar sem a
ajuda do adulto
Ter confiança em suas próprias estratégias para lidar com novas situações
matemáticas, utilizando seus conhecimentos prévios
Conteúdos:
Leitura de numerais
Contagem
Interpretação das comandas dos jogos
Cálculo mental
Raciocínio lógico
Relação número/quantidade
Registro de quantidades/resultados
Seqüência numérica
Postura de jogador
Etapas previstas:
Apresentar o jogo na roda, compartilhando com os alunos as regras e
combinados do mesmo
Jogar em grupos menores durantes as atividades diversificadas
Socializar impressões, opiniões e desempenho sobre o jogo na roda de
conversa
Aumentar o grau de dificuldade gradativamente
Propor o registro escrito dos resultados, oferecendo lápis, papel e tabela
numérica
Socializar os registros em roda
Após a apropriação, apresentar um novo jogo e reiniciar o processo
Orientações Didáticas:
Se lecionar e providenciar os jogos
Socializar em roda os temas relevantes e pertinentes ao jogo como: respeito às
regras, resultados, estratégias utilizadas e registros
Jogar com as crianças
133
Acompanhar as partidas, apenas como orientador
Propiciar situações onde as crianças jogarão sozinhas
Disponibilizar para as crianças os recursos necessários para o registro
Orientar as crianças durante os registros na medida em que for solicitado, e
sempre que for necessário
Apresentar um novo jogo quando as crianças se apropriarem do primeiro e
assim por diante
Jogos selecionados
Jogo do pratinho
Boliche
Pegue ou pague
Bingo
Só vale cinco
Cubra
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PROJETO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
TURMA: Infantil V A, B, C e D – Manhã e Tarde
PROFESSORA: Gisele Moreira, Gisele Cristina, Maria e Patrícia
DURAÇÃO: Março a Novembro/2017
Justificativa:
Quando as crianças entram na escola, trazem consigo conhecimentos
lingüísticos que devem ser considerados e trabalhados, no sentido de contribuir na
sua formação enquanto usuários da língua falada e escrita. A partir desses
conhecimentos, se faz necessário elaborar, propor e explorar atividades e vivências
variadas que desenvolvam práticas sociais que envolvam a leitura e a escrita, fazendo
com que as crianças se sintam protagonistas da própria aprendizagem. Significa
expor as crianças às práticas de leitura e escrita, oportunizando a participação em
situações nas quais a escrita e a leitura tenham uma função real de expressão e
comunicação.
Objetivos:
Ampliar o vocabulário
Identificar e reconhecer diferentes gêneros textuais como: parlendas, contos,
bilhetes, cantigas, receitas, listas
Reconhecer a função social dos diferentes gêneros
Produzir oralmente diferentes textos
Reconhecer as diferenças entre a linguagem oral e a linguagem escrita
Familiarizar-se com nosso sistema de escrita
Formar repertório de palavras estáveis
Familiarizar-se com práticas de leitura e escrita
Conteúdos:
Listas
Parlendas
135
Contos de fadas
Cantigas
Músicas
Bilhetes
Receitas
Reconto
Produção de textos
Reescrita
Etapas previstas:
Apresentação e leitura de contos de fada
Produção de listas de personagens
Atividades de leitura coletiva e individual a partir destes contos
Atividades de escrita coletiva e individual a partir destes contos
Apresentar diferentes versões de um mesmo conto
Produzir recontos a partir dos textos trabalhados
Ilustrar os contos trabalhados
Apresentar e brincar com parlendas
Fazer a leitura coletiva e individual destas parlendas
Atividades de leitura e escrita a partir dessas parlendas
Ilustrar as parlendas trabalhadas
Produzir listas coletivas
Propor atividades de leitura e escrita a partir destas listas
Apresentar letras de músicas trabalhadas
Propor atividades de leitura e escrita a partir destas músicas
Apresentar o gênero receitas de forma contextualizada
Realizar uma culinária e/ou outras produções utilizando receitas
Apresentar outros gêneros textuais, de forma contextualizada
Propor atividades de leitura e escrita coletiva e individual a partir desses textos
Orientações Didáticas:
Selecionar os textos trabalhados
Ser escriba nas atividades de produção de texto
136
Produzir e oferecer para as crianças, atividades de registro de acordo com a
temática trabalhada
Providenciar local para expor os textos produzidos coletivamente, de fácil
acesso para as crianças
Elaborar atividades de leitura e escrita coletivas e individuais, que desafiem as
crianças a refletirem sobre o sistema de escrita, de forma contextualizada e
funcional
Ler diariamente para as crianças, garantindo a variedade de gêneros
Ser modelo de leitor e escritor para as crianças
Avaliação:
Será realizada no decorrer do processo através de:
Observação do nível de participação e envolvimento durante as atividades
Observação e análise dos registros feitos pelas crianças
Observação das falas das crianças nos momentos de socialização e produção
coletiva
Observação da postura de leitor e produtor de texto
137
PROJETO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – NOME PRÓPRIO
TURMA: Infantil V A, B, C e D – Manhã e Tarde
PROFESSORA: Gisele Moreira, Gisele Cristina, Maria e Patrícia
DURAÇÃO: Março a Novembro/2017
Justificativa:
O trabalho com nomes próprios representa uma oportunidade de reflexão sobre
o sistema de escrita porque se trata de uma escrita convencional, socialmente muito
usada, que tem um forte significado afetivo, um valor de verdade para as crianças
porque se reporta a uma existência real e é um modelo estável que oferece diversas
informações sobre a quantidade e a variedade de letras e seus valores sonoros. As
crianças apresentam familiaridade com os nomes dos colegas e já percebem essas
relações o que torna possível pensar sobre a escrita de outras diversas palavras,
servindo como referência para checar suas próprias hipóteses.
Objetivos:
*Participar de situações de leitura e escrita do próprio nome e o nome dos colegas, no
cotidiano, nas situações em que isso se faz necessário;
*Promover oportunidades de reflexão sobre o funcionamento do sistema alfabético;
*Ter familiaridade com a escrita dos nomes dos colegas, construindo um repertório
de palavras estáveis;
*Identificar o próprio nome entre outros;
*Escrever o próprio nome;
*Realizar a leitura do próprio nome e dos colegas;
*Perceber a quantidade de letras necessárias para escrever os nomes;
*Observar a variedade, a posição e a ordem das letras em uma escrita convencional;
*Reconhecer a função da escrita como instrumento para nomear, identificar seus
materiais, atividades, etc.
Conteúdos:
*Nome próprio;
*Nome dos colegas .
138
Etapas previstas:
*Confeccionar cartazes com a lista em ordem alfabética dos nomes da turma, dos
aniversariantes, dos ajudantes, e outros que se façam necessários, sempre deixando
afixado na sala para que os alunos possam ler ou consultar quando precisarem.
*Confeccionar crachás e placas com o primeiro nome e o nome completo de cada
aluno para servir de modelo.
*Chamada diária com crachás;
*Organizar o próprio nome ou do grupo com escrita e/ou letras móveis, selecionando
as letras necessárias (ocultar ou não a lista da sala);
*Identificar atividades, inicialmente com o primeiro nome, ampliando para o nome
completo;
* Organizar uma lista de nomes para a formação de equipes para um jogo de boliche
ou qualquer outra situação significativa;
*Forca do nome (em equipes ou coletiva);
*Propor a leitura de cantigas como: “A canoa virou”, a fim de se
apropriarem/aproximarem dos nomes dos colegas;
*Atividades com nomes da lista (o maior, o menor, o que tem menos/mais letras, só
dos meninos ou das meninas, etc.);
*Jogo da memória com fotos e nomes da turma;
*Criação de rimas para os nomes de alguns alunos;
Orientações Didáticas:
*Organizar material gráfico para realizar consultas em diferentes situações (modelo de
escrita convencional);
*Promover com frequência discussões a partir de nomes de crianças para que
possam refletir sobre o código (letras iniciais / finais / quantidade de letras...);
*Propor situações significativas em que leiam e ou escrevam o próprio nome e dos
colegas (entrega de material, aniversariantes, ajudantes);
*Oferecer letras móveis em pequenos grupos, promovendo pesquisas e discussões
sobre a escrita dos nomes dos colegas.
Avaliação:
Será realizada no decorrer do processo através de:
Observação do nível de participação e envolvimento durante as atividades
139
Observação e análise dos registros feitos pelas crianças
Observação da postura das crianças diante do uso do nome enquanto
instrumento de identificação
Observação do nível de apropriação dos nomes dos colegas, bem como
da percepção de características, semelhanças e diferenças entre os
mesmos.
140
VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. –
Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1997.
FINCO, DANIELA (Org.). Campos de Experiências: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Edições Leitura Crítica, 2015.
GOBBI, MARCIA; PINAZZA, MONICA P.(ORGS). Infâncias e suas linguagens. São Paulo: Cortez Editora, 2014.
LARANJEIRA, Carlos. Lauro Gomes, Poder e Riqueza. 2. Ed. São Paulo. Biografia,
Políticos – Brasil.
SALLES, F.; FARIA, V. Currículo na Educação Infantil: Diálogos com os demais elementos da proposta pedagógica. 2. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2012.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Artes Visuais
na Educação Infantil. SBC, 2007.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Período
Integral para Crianças de 0 a 6 ano. SBC, 2007.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Adaptação na
Educação Infantil. SBC, 2003.
141
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. A
Educação Infantil em São Bernardo do Campo - Uma Proposta Integrada Para o
Trabalho em Creches e EMEI’s. São Bernardo do Campo,1992.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular. Secretaria de Educação e
Cultura. Departamento de Ações Educacionais: SEC, 2007.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto
Pedagógico Educacional EMEB Olavo Bilac:O Brincar e a Rotina do Integral.
SBC, 2007.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto
Pedagógico Educacional EMEB Lauro Gomes. SBC, 2008.